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Ações LocatíciasAções Locatícias FERNANDO QUEIROZ RAINEY HENRIQUE COELHO JÉSSICA MACEDO -Procedimento Especial: Regulado pela lei 8.245/1991 -Disposições gerais: instituiu regras procedimentais específicas para quatro ações de utilização mais frequente nas relações de utilização mais frequente nas relações entre locador e locatário, ou seja, a ação de despejo, a de consignação em pagamento de aluguel, a revisional de aluguel e a renovatória de locação Art.58.Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art.1º,nas ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação,observar- se-áo seguinte: -Exceção à suspensão: I- os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela forenses e não se suspendem pela superveniência delas; -Competência: II- é competente para conhecer e julgar tais ações o foro do lugar da situação do imóvel, salvo se outro houver sido eleito no contrato; -Valor da causa: III- o valor da causa corresponderá a doze meses de aluguel, ou, na hipótese do inciso II do art.47, a três salários vigentes por ocasião do ajuizamento; -Comunicação dos atos processuais: IV- desde que autorizado no contrato, a citação, intimação ou notificação far-se-á citação, intimação ou notificação far-se-á mediante correspondência com aviso de recebimento ,ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, também mediante telex ou fac-símile , ou, ainda, sendo necessário, pelas demais formas previstas no Código de Processo Civil; -Efeitos da apelação: V - os recursos interpostos contra as sentenças terão efeito somente devolutivo. Art. 5 “Seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para reaver o imóvel é a de despejo.” Art. 59 - regras Principal objetivo: fim do contrato Duas formas distintas:Denúncia vazia > não há Duas formas distintas:Denúncia vazia > não há uma justificativa para a quebra do contrato (Art.6 da Lei) Denúncia cheia > ocorre quando há alguma justificativa para a quebra do contrato (inadimplemento, necessidade de utilização do imóvel...) Valor da causa - correspondente a 12 meses de aluguel salvo se fundamentada em uso próprio ou de descendente/ascendente, em locação residencial Competência - Foro do lugar do imóvel Competência - Foro do lugar do imóvel (salvo cláusula de eleição) Permitida a citação por correio se previsto no contrato Art. 9 Art 47 (locações residenciais) 1) o descumprimento do mútuo acordo (Art. 9, I), celebrado por escrito e assinado pelas partes e por duas testemunhas, no qual tenha sido ajustado o prazo mínimo de seis meses para desocupação, contando da assinatura do instrumento.instrumento. 2) Em decorrência de extinção do contrato de trabalho, se a ocupação do imóvel pelo locatário relacionada com o seu emprego. 3) o término do prazo da locação p/ temporada, tendo sido proposta a ação de despejo em até 30 dias após o vencimento do contrato 4) a morte do locatário sem deixar sucessor legítimo na locação. 5) a permanência do sublocatário no imóvel, extinta a locação, celebrada com o locatário. 6) havendo a necessidade de se produzir reparações urgentes no imóvel, determinadas pelo poder público que não possam ser pelo poder público que não possam ser normalmente executaras com a permanência do locatário. 7) o término do prazo notificatório previsto em lei, sem apresentação de nova garantia. 8) o término do prazo da locação não residencial, tendo sido proposta a ação em até 30 dias termo ou do cumprimento de notificação comunicando o intento de retomada. 9) a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no vencimento, está do acessórios da locação no vencimento, está do o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas. Art. 67 Acontece quando: - o locador se recusa a receber o pagamento - não se sabe p/ quem pagar (“confusão”) - não se sabe p/ quem pagar (“confusão”) - local incerto e não sabido. Obs.: a consignação também serve para o locador 1. INTRODUÇÃO. A finalidade desta demanda é obter a revisão do preço defasado do aluguel, a fim de ajustá-lo ao preço de mercado, cuja legitimidade é tanto do locatário quanto do locador, decorrido o prazo de 3 (três) anos da vigência do contrato ou do acordo anteriormente realizado (art. 19, Lei no 8.245/1991). Em noções gerais, o aluguel deve ser fixado em moeda nacional, sendo livre a convenção sobre seu quantitativo, muito embora vedada sua vinculação à variação cambial ou ao salário mínimo (art. 17, Lei no 8.245/1991). É livre a fixação das cláusulas de reajuste (art. 18, Lei no vinculação à variação cambial ou ao salário mínimo (art. 17, Lei no 8.245/1991). É livre a fixação das cláusulas de reajuste (art. 18, Lei no 8.245/1991). O locador não poderá exigir o pagamento antecipado do aluguel, exceto na locação por temporada, ou se a locação não estiver garantida por qualquer das modalidades (arts. 20 e 42, Lei no 8.245/1991). Sobre o procedimento aplicável, há previsão explícita na lei especial de aplicação subsidiária do Código de Processo Civil às ações locatícias (art. 79, Lei no 8.245/1991); bem como de que a ação revisional de aluguel seguirá o “rito sumário” (art. 68, caput, Lei no 8.245/1991), o que deve ser lido como “rito comum”, “com as modificações previstas na lei especial, se houver” (art. 1.049, par. único, CPC). Descaberá ação revisional na pendência de prazo para desocupação do imóvel; ou quando tenha sido este estipulado amigável ou judicialmente (arts. 68, par. 1o; 46, par. 2°; e 57, Lei no 8.245/1991). Qualquer tipo de acordo firmado entre as partes sobre aluguel, durante o triênio legal (3 anos), independentemente de que atinjam o chamado “valor de mercado”, impede a propositura desta ação (art. 19, Lei no 8.245/1991). As benfeitorias e/ou acessões realizadas pelo locatário (obras novas ou o aumento da área edificada) não devem compor o cálculo do novo aluguel objeto da ação revisional, ou seja, não devem ser consideradas em ação revisional quanto ao mesmo contrato, permanecendo hígidas suas cláusulas.suas cláusulas. As relações jurídicas continuativas, de trato sucessivo ou prestação continuada, são aquelas que se protraem no tempo. A sentença que as julgar repercutirá em situações futuramente vivenciadas, projetando-se no tempo. Por isso, ocorrida posteriormente a modificação do estado de fato ou de direito, poderá a parte pedir a revisão daquilo que transitou em julgado, tendo o juiz a função de adaptar o julgado anterior ao novo estado fático ou de direito (art. 505, I, CPC). 1. INTRODUÇÃO. Obter a renovação da locação de imóvel destinado ao comércio, mesmo contra a vontade do locador, em garantia ao inquilino de um prazo mínimo de locação, servindo à proteção do “ponto comercial” (fundo empresarial) e, assim, em preservação da função social da empresa. A legitimidade ativa é do locatário ou sublocatário e passiva do locador. Se a sublocação é total, a legitimidade ativa é só do sublocatário. Em específico, se o locador não quiser a renovação em virtude de Em específico, se o locador não quiser a renovação em virtude de proposta mais vantajosa de terceiro, terá aquele que comprovar que este (próximo locatário) não irá explorar o mesmo ramo de atividades do atual locatário (art. 72, III, par. 2o, Lei no 8.245/1991). Importante garantia do locatário para que o contrato em curso seja cumprido pelo terceiro adquirente, no caso de o proprietário intentar realizar a venda do imóvel objeto da locação, exige que conste registro do respectivo ato contratual na matrícula do imóvel locado da cláusula de vigência em caso de alienação. Se improcedente o pleito (caso não seja renovada a locação), o juiz determinará a expedição de mandado de despejo do locatário autor, que conteráo prazo de “30 dias” para a desocupação voluntária, se houver pedido na contestação (art. 74, Lei no 8.245/1991). Nesse caso, será viável a execução provisória, na lógica geral da lei de regência (art. 58, V, Lei no 8.245/1991), não sendo necessário aguardar o trânsito em julgado da sentença (STJ – AgInt no AgRg no AREsp 796.307/RS, 4a Turma, DJ 17/08/2017). 2. IMPORTANTE Súmula no 214, STJ: “O fiador no contrato de locação não responde por obrigações resultantes de aditamento ao qual não anuiu”; Súmula no 134, TJ-RJ: “Nos contratos de locação responde o fiador pelas obrigações futuras após a prorrogação do contrato por prazo indeterminado se assim o anuiu expressamente e não se exonerou na forma da lei”.
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