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PAPER- Vivências educaticas

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Prévia do material em texto

1 Aline Manarim, Ariana Lêoncio Florencia, Fernanda da Silva Mendes, Josiane Guedin Manarin. 
2 Simone Minotto Zanette. 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (PED 2345) – Prática do Módulo V – 21/03/20 
A IMPORTÂNCIA DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 
NO AMBIENTE ESCOLAR. 
 
 
Aline Manarim¹ 
Ariana Lêoncio Florencia 
Fernanda da Silva Mendes 
Josiane Guedin Manarin 
Simone Minotto Zanette² 
 
RESUMO 
 
O presente artigo reúne parte dos resultados de pesquisa realizada com o objetivo de investigar 
mediações de professores e alunos que desenvolvem juntos com sucesso suas vivências educativas. 
Evidenciar que o processo de aprendizagem diferenciado pode contribuir para um melhor 
desempenho no espaço escolar. A importância da postura tomada pelo professor para a 
aprendizagem do indivíduo com práticas pedagógicas onde estimulam e incentivam o crescimento 
do educando. Abordar o planejamento de profissionais da educação incluindo aulas inovadoras e 
criativas, o que proporciona a magia de alfabetizar e ensinar de maneiras diferenciadas. Com base 
em alguns teóricos, compreendemos que práticas educativas bem sucedidas, além de gerar 
aprendizagem e desenvolvimento, possibilitam a expansão de afetos alegres e potencializam 
mentes. Esses resultados apontam que, quando são alegres as vivências educativas convergem para 
o aumento de alunos satisfeitos e com grandes potencialidades. 
 
Palavras-chave: Prática educativa. Mediação. Professor. Aluno. 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho visa mostrar resultados de uma pesquisa com ideias que foram 
sustentadas por vários teóricos e com o objetivo de investigar as vivências educativas entre 
professores e alunos. 
Através da análise no contexto escolar, o professor será capaz de coordenar a ação educativa 
onde seu aluno é o sujeito participante e terá a escola trazendo um currículo com práticas educativas 
adequadas e sua sala de aula para o espaço de diálogo, onde juntos encontrarão formas para a 
construção de uma educação, pois cada ser possui um modo diferente de desenvolvimento, cada um 
carrega consigo experiências e culturas diversas, entre outros fatores que interferem diretamente no 
modo em que começará a ver o mundo e a interagir com ele. 
A educação é um direito de todas as crianças, adolescentes e adultos, independente de 
qualquer dificuldade e é por isso que as vivências educativas esta sendo um assunto tão comentado 
entre pais e educadores, pois é através do mesmo que os alunos vão formando sua visão global em 
relação ao mundo em que vivemos. 
Sendo assim, mostraremos que a educação é um dos fatores que contribuem para o nível e 
bem estar das pessoas ao longo de suas vidas, e também o impacto e importância que ela tem sobre 
cada indivíduo. 
 
2 
 
 
 
Estas experiências estão cada vez mais se integrando ao cotidiano escolar, para capacitar e 
melhorar a vida do educando. 
Tendo em vista que, não há como negar que as crianças são marcadas pelo meio social em 
que vivem e é inevitável que elas se desenvolvam e construam seus conhecimentos a partir de 
interações que estabelecem com as outras pessoas em seu ambiente escolar. 
Sabemos que quando família, escola e sociedade são corentes e praticam o que ensinam aos 
seus filhos e alunos, certamente se espelharão neles onde se tornarão cidadãos para viver em 
sociedade, pois, o ensino desenvolvido por meio das práticas educativas é aquele que gera 
aprendizagem e colabora para o seu desenvolvimento. 
Desse modo, também será citada nesta pesquisa a postura do professor em seu ambiente de 
trabalho e como se deve posicionar diante de seu aluno, investigar a importância de um 
planejamento bem elaborado e abordar vários exemplos de práticas pedagógicas inovadoras e de 
sucesso. 
 
 
2. O PROFESSOR NA PRÁTICA ESCOLAR. 
 
Educar é criar laços, participar de novas ordens sociais, mais humanas e sustentáveis e por 
isso, cada vez mais no mundo em que vivemos, professores estão dispostos a abrir trilhas, percorrer 
caminhos e disseminar conhecimentos advindos das práticas educacionais. Com ações para 
melhorar a aprendizagem dos alunos, esses agentes da educação conseguem se adaptar a uma 
realidade onde existem cada vez mais práticas inovadoras. 
 Quando falamos em professor logo pensamos em uma figura como detentor do saber, mas 
precisamos lembrar que o aluno também é um elemento principal, onde juntos são determinantes 
para que o processo ensino aprendizagem dentro de uma estrutura escolar ocorra. 
Sabemos que educar é um esforço contínuo e o espaço escolar é o local privilegiado da 
apropriação do conhecimento onde uma educação estruturada é indispensável para o indivíduo. 
Nos dias atuais não cabe mais as instituições de ensino seguirem um modelo tradicional 
onde o professor é o detentor do saber, onde trabalhavam com métodos antiquados que faziam com 
que seus alunos se sentissem desvalorizados e sem motivação para participarem de maneira ativa 
nas aulas. 
 "O educador, que aliena a ignorância, se mantém sempre em posições fixas, invariáveis. Será 
sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas 
posições nega a educação e o conhecimento como processo de busca.” (FREIRE, 1979, p. 03). 
 
O autoritarismo perdeu espaço nas salas de aula, dando espaço para o diálogo, deixando 
claro, a importância de criar um vínculo entre professor e aluno e destacando a importância para 
práticas docentes voltadas à educação integral do sujeito fazendo com que o aluno tenha uma visão 
global da realidade. 
Diferente de antigamente onde o professor trabalhava apenas com uma disciplina de cada 
vez sem gerar comunicação entre os conteúdos, esse método era uma característica da educação 
tradicional que valorizava mais a quantidade de conteúdos do que com a formação do pensamento 
reflexivo do aluno. 
 
3 
 
 
 
Vale lembrar também que esse método tradicional muitas vezes cria confrontos entre 
educador e estudante. O educador quer impor aos seus alunos aquilo que acha correto e de maneira 
que ele achar melhor, essa postura poderá acarretar desvios de aprendizagens e fazer com que a 
relação entre professor e aluno fique abalada gerando professores insatisfeitos e alunos com 
precários conhecimentos. 
Segundo Santos e Silvia (2002, p. 12) nos afirmam: 
 
Alguns professores sentem que seu relacionamento com os alunos determina o clima 
emocional da sala de aula. Esse clima poderá ser positivo, de apoio ao aluno, quando o 
relacionamento é afetuoso, cordial. Neste caso, o aluno sente segurança, não teme a crítica 
e a censura do professor. Seu nível de ansiedade mantem-se baixo e ele pode trabalhar 
descontraído, criar, render mais intelectualmente. Porém, se o aluno teme constantemente a 
crítica e a censura do professor, se o relacionamento entre eles é permeado de hostilidade e 
contraste, a atmosfera da sala de aula é negativa. Neste caso, há o aumento da ansiedade do 
aluno, com repercussões físicas, diminuindo sua capacidade de percepção, raciocínio e 
criatividade. 
A situação não só pode como deve ser revertida e o professor com sua sabedoria, 
importância e mudança de hábitos pode ser o grande provedor da solução. O professor que se 
disponibiliza a ser um aliado do aluno conseguirá o respeito adequado em sala de aula. 
A carreira de um professor engloba uma gama de deveres a serem cumpridos e assim se 
percebe a importância de se preocupar com a qualidade de sua docência. Devendo se autoavaliar em 
todos os dias de seu trabalho, tendo em vista o controle e o conhecimento sobre sua missão, suas 
características e sua didática. Devendo estar em constante aprimoramento em seu trabalho e ter uma 
formação continuada de suas respectivas qualificações, assim, poderá colocar em prática suas ações 
e estratégias para manter a disciplina e respeito em sala de aula e fazer com que o aluno se interesse 
peloconteúdo a ser ministrado. O docente deve conduzir sua aula, despertando a curiosidade de 
seus alunos para ouvir e aprender. Assim, diz Paulo Freire (2006, p.96): 
 
 [...] o bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do 
movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma 'cantiga de ninar'. 
Seus alunos cansam não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu 
pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas. 
 
 
De acordo com Liberaldi (1999) a autorreflexão que o professor deve adotar sobre seu 
trabalho, consiste em refletir em quatro ações: descrever; informar; confrontar e reconstruir. 
Cortez (2003), apoiado em Liberaldi (1999) nos demonstra que o descrever consiste no ato 
do professor relatar por escrito suas ações em aula, assim conseguirá de maneira eficaz fazer uma 
autoanálise de suas estratégias e objetivos traçados para cada conteúdo. 
O informar, o professor vai em busca de teorias para embasamento e fundamentação da aula 
planejada. “A maneira como ensino demonstra qual a reação de poder existente na sala de aula” 
(CORTEZ, 2003, p. 225). 
O confrontar é uma análise sobre a postura e atividades nos momentos do ato de ensinar, 
podendo assim chegar à conclusão se está de maneira correta, proporcionando ou não, o 
conhecimento e crescimento do aluno. 
 
 
4 
 
 
 
 Finalmente, há o reconstruir, que é o momento de encarar com maturidade e humildade 
que não estamos prontos/acabados, que estamos sempre em crescimento/mudança. É a fase 
de enxergar – sozinha e também com a ajuda dos participantes – que há lacunas em nossa 
prática que podem ser melhoradas/preenchidas, à medida que entendemos e aprendemos 
novas formas de agir. (CORTEZ, 2003, p. 225). 
 
De acordo com Cortez (2003) reconstruir, é a consciência de que o professor nunca está 
totalmente preparado em todos os aspectos que se encaixa em sua missão. 
Sabe-se da existência de diferentes perfis de educadores e em todas as principais decisões de 
ensino assumidas pelo professor, a afetividade estará presente, na escolha dos objetivos de ensino, 
no ponto de partida de processo de aprendizagem, na organização dos conteúdos e nos métodos de 
avaliação. 
Será pelo conjunto das diversas formas de atuação do professor que se estabelece a relação 
entre o aluno e os vários objetivos de conhecimento. 
Assim podemos dizer que para estabelecer uma relação afetiva é preciso que professores e 
estudantes estejam dispostos a esse mesmo objetivo. 
Uma boa conduta em sala de aula também é aquele profissional que observa, que investiga, 
que procura criar um clima de respeito entre ele e seu aluno, que demonstra interesse com sua 
aprendizagem, que busca ouvi-lo de modo a valorizar os conhecimentos e vivências trazidas por 
eles, mostrando sempre se preocupar em saber se seus alunos compreenderam o conteúdo, 
procurando planejar a disciplina de modo a atender as necessidades e favorecer o avanço dos 
mesmos. 
Como Montessori nos diz: “No lugar da palavra [ele deve] aprender o silêncio; no lugar de 
ensinar, ele deve observar; no lugar de se revestir de uma dignidade orgulhosa que quer parecer infalível, se 
revestir de humildade”. (MONTESSORI, 1976, p. 123 apud ROHRS, 2010, p. 24). 
Procurar ter uma postura de diálogo, criar vínculo com seu aluno, estabelecer parcerias, sem 
deixar de ser exigente, estabelecendo regras, organizando cronogramas e ter humildade pedagógica, 
nunca se sentir completo um profissional perfeito, são atitudes favoráveis no ramo educacional. 
 
Neste caso, a postura de diálogo do professor com os alunos corresponde a um aspecto 
essencial nessa relação, pois Wallon (1986 citado em Nascimento 2004) nos diz que é pelo diálogo 
que o sujeito constrói sua inteligência, ao ser ouvido e refletir sobre a fala do outro, tem a 
possibilidade de desenvolvimento, em um processo de permanente construção, em que modifica e é 
modificado pelo outro. 
Um professor carismático, aberto a novas mudanças que busca de maneira bem humorada 
expor o conteúdo onde aplica sua dinâmica e usa metodologias em sala de aula de maneira bem 
“moderna”, bem variada, que deixa sua aula mais interessante facilitando e despertando a atenção e 
interesse de seus alunos. Para Paulo Freire, “o papel do professor e da professora é ajudar o aluno e 
a aluna a descobrirem que dentro das dificuldades há um momento de prazer e alegria” (2003, p. 
52). 
O aluno precisa se sentir importante, se sentir valorizado e para isso o professor precisa 
estimular a participação nas aulas, incentivá-los em suas respostas e em seus questionamentos. E 
através da variabilidade de recursos existentes nos dias atuais contribuirá para o interesse de toda a 
turma. 
 
5 
 
 
 
Existe uma grande preocupação em proporcionar atividades atrativas. O uso da tecnologia 
em sala de aula ainda é citado como principal ferramenta nesse esforço. Atividades aliadas ao 
conteúdo pedagógico de cada disciplina auxiliam efetivamente no aprendizado. A forma como os 
estudantes se comportam hoje, nos mostra isso. 
Eles aprendem com muita facilidade e rapidez, mas também se cansam nas mesmas práticas 
repetitivas do ensino cotidiano. 
Os educadores sabem que precisam dispor sempre de novos recursos que os auxiliam a 
explorar as atividades em grupos, fazendo com que os alunos participem e interajam também. 
Além disso, o próprio professor pode criar um primeiro exercício, que posteriormente 
poderá ser alterado e adaptado de acordo com os próximos conteúdos. As metodologias ativas que 
colocam o aluno no centro do aprendizado, transformando-o em protagonista de sua evolução, 
encontram na tecnologia suporte para que o educando absorva o conteúdo proposto. 
Sendo assim, a concepção de educação para escola nova esta associada à educação ativa que 
tem por finalidade, desenvolver no educando a capacidade de manifestar as dúvidas, pesquisar, criar 
relações e reconstruir seus conhecimentos. 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
A investigação do nosso trabalho tem aspecto qualitativo que assume uma grande 
importância. São muitos os espaços sociais de educação que encontramos hoje em dia, que podem 
ser na escola ou até mesmo fora dela. 
Conforme nos diz Candau (2010, p. 259), existem diversos locais em que ocorrem a 
produção da informação e do conhecimento, a criação e o reconhecimento de identidade e de 
práticas culturais e sociais. Esses locais representam outros espaços-tempos de produção de 
conhecimentos necessários para a formação cidadãos ativos na sociedade. Ela afirma também que 
quanto mais às experiências educativas parecerem com as futuras situações em que os alunos 
poderão aplicar seus conhecimentos, mais fácil se tornará transferência do aprendizado. 
Neste caso é evidente que o professor deve ter uma postura adequada e é preciso inovar e 
criar caminhos diferentes, dispor de metodologias inovadoras no processo de formação de cada 
estudante. 
Para a construção do trabalho foi usado métodos em artigos teóricos e científicos por meio 
de pesquisas bibliográficas em livros e internet. A seção de materiais utilizados ajudou a 
compreender melhor as teorias e resultados a serem encontrados de se aderir atitudes conforme o 
tema abordado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
FIGURA 1: FIGURA 2: 
 
 
FONTE: http://zip.net/bktLdX. FONTE: Freepik. 
 
 
 A Figura 1 tem a finalidade de ilustrar formas e possibilidades que o professor desenvolve 
atuando em sala de aula, com práticas educativas onde observa, investiga e demonstra o desejo de 
atender seus alunos, fazendo com que o educando tenha interesse pelo conteúdo a ser ministrado e 
despertando o prazer pelo conhecimento e aprendizado.A figura 2 nos mostra a importância da elaboração de um currículo com práticas pedagógicas 
desenvolvidas para atender todos os alunos de acordo com suas necessidades. A dedicação total do 
professor em realizar atividades criativas e inovadoras, o buscar incansável por materiais e formas 
adequadas com conteúdos interessantes. E é o momento também de se autoavaliar e de se preocupar 
com a qualidade de sua docência e estar em constante aprimoramento. 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Neste sentido, estas temáticas nos ajudam a compreender que é muito importante que os 
educadores internalizem a convicção de que um trabalho mantenedor de bons resultados acontece 
quando sua dedicação é total, limitado não somente em sala de aula junto aos seus alunos, mas na 
procura constante em inovar suas práticas. 
O fazer pedagógico só tem eficiência quando a prática educativa busca atender as 
necessidades reias e urgentes de cada aluno, fazendo com que o educando consiga confiar em suas 
potencialidades elevando também sua autoestima. 
Todavia, o professor não pode esquecer que a escola pelo uso de estratégias apresenta 
objetivos e necessidades específicas de aplicação que devem ser levadas em conta, já que existem 
situações ou contextos diferentes referidos a cada educando, buscando entender que talvez um só 
método de ensino não poderá ser utilizado para ensinar tudo e todos. 
7 
 
 
 
Podemos buscar em Silva (2012, p.1), o papel que o professor deve ter no momento de sua 
formação inicial e em todo seu caminho profissional, que é de “repensar, refletir, imaginar e inferir 
sobre a sua postura quanto à prática de ensino”. 
Com isso na escola, professores devem buscar em suas práticas pedagógicas, produzir 
transformações positivas em seus alunos, refletindo sobre condições que precisam ser criadas e 
inovadas de modo que favoreçam essas transformações, fazê-los aprender, motivá-los a quererem 
alcançar o máximo de suas potências. 
Diante do exposto, o valor atribuído pelo professor ao que faz na sala de aula e o esforço em 
levar os alunos a também constituírem um valor para a aprendizagem, são mediações necessárias 
para o desenvolvimento de um bom encontro entre professores e alunos, condição essencial para o 
surgimento de vivências educativas de sucesso. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Com o estudo proposto neste trabalho, nos fez repensar sobre a postura do professor em sala 
de aula e a importância de saber se posicionar diante de seus problemas cotidianos em seu ambiente 
de trabalho, mantendo um equilíbrio entre autoridade e flexibilidade em seu dia a dia. 
È preciso que o professor entenda sua missão como profissional, e que valorize sua luta 
diária e constante, pois será a partir desta jornada que enfrentam, que poderão proporcionar um 
futuro melhor as crianças, aos jovens e adultos. 
Nossa pesquisa confirma a questão de que, o professor que afeta positivamente seus alunos é 
afetado por satisfação, significando que ele mesmo é afetado positivamente. Neste sentido quanto 
mais envolvimento houver entre os dois seres no processo aprendizagem, mais eficaz será a 
conclusão de ensino. 
Concluímos que educar com o sentido de afetar de desejo o aluno, é uma condição que 
precisa ser produzida pelos professores que buscam realizar uma prática educativa de bom sucesso. 
E assim, aliando seu talento como professor e utilizando bons métodos de trabalho, poderá 
mudar a situação de muitas crianças, jovens e adultos. Atualmente trazendo esperança de melhoras 
para a formação educacional de cada indivíduo. 
 
 
REFERÊNCIAS 
BARBOSA, Ana Clarisse Alencar; BUBLITZ, Kathia Regina; BARUFFI, Mônica Maria. Didática 
e a formação do professor. Indaial: Uniasselvi, 2016. 
BASÍLIO, Ana Luiza.Centro de referências em Educação Integral. Paulo Freire em seu devido 
lugar. 2015. Disponível em: <https://educacaointegral.org.br/reportagens/paulo-freire-em-seu-
devidolugar/?gclid=Cj0KCQjwyPbzBRDsARIsAFh15JZkBADzdd6mKj6mG99yAn3VbknfiNh5n7
5Hj7Oh3C9HDN-zohYXyzcaAtNAEALw_wcB>. Acesso em: 23 mar. 2020. 
 
 
https://educacaointegral.org.br/reportagens/paulo-freire-em-seu-devidolugar/?gclid=Cj0KCQjwyPbzBRDsARIsAFh15JZkBADzdd6mKj6mG99yAn3VbknfiNh5n75Hj7Oh3C9HDN-zohYXyzcaAtNAEALw_wcB
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8 
 
 
 
 
CANDAU, Vera Maria. Cotidiano escolar e cultura(s): encontros e desencontros. In: CANDAU, 
Vera Maria (Org.). Reinventar a escola. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. 
 
CANDAU, Vera Maria (Org.). Reinventar a escola. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 
 
DESMARAIS, Margareth Neves. O método Paulo Freire e as contribuições político pedagógicas 
para a educação brasileira. 2011. Disponível em 
<http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/bitstream/7891/3441/3/FPF_PTPF_21_008.pdf>. 
Acesso em: 17 mar 2020. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33 ed. São 
Paulo: Paz e Terra, 2006. 
 
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 9 ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1979. 
 
RÖHRS, Hermann. Maria Montessori. Recife: Fundação Joaquin Nabuco; Massangana, 2010. 
(Coleção Educadores). 
 
 
SANTOS, Roseane; SILVA, Andréa. Relação professor aluno: uma reflexão dos problemas 
educacionais. Trabalho de conclusão de curso. UNAMA. 2002. 
 
STEUCK, Cristina Danna; PIANEZZER, Lúcia Cristiane Moratelli. Pedagogia da educação 
infantil. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
 
 
http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/bitstream/7891/3441/3/FPF_PTPF_21_008.pdf

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