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Parasitas Ancylostoma e Necator

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Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
2 gêneros de grande importância médica: 
• Ancylostoma (Ancylostoma duodenale) 
• Necator (Necator americanus) (regiões tropicais, mais comum no Brasil). 
Epidemiologia: 
 
Estima-se que cerca de 900 milhões de pessoas são parasitadas. 
População: 60 mil morrem anualmente. 
Popularmente conhecida como amarelão/doença do Jeca Tatu. 
Brasil: 
 
 
Fatores que influenciam prevalência: crianças, adolescentes e idosos: podem permanecer por até 18 anos; 
Raios UV são letais para embrionia; 
Temperatura: importante para desenvolvimento de ovos e larvas; 
Ovos se desenvolvem em umidade a 90%. 
 
Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
Parasito: 
Machos e fêmeas → larvas → ovos 
A. duodenale: 
Morfologia: cilindriformes, 2 pares de dentes ventrais na boca, 1 par de 
dentes no fundo da cápsula bucal 
Cor: róseo-avermelhado (fresco); esbranquiçada (mortos por solução 
fixadora) 
Possuem longevidade de 5 anos. 
Macho: 8 a 11 mm 
Fêmea: 10 a 18 mm 
 
 
N. americanus: 
Morfologia: cilindriformes; 2 lâminas semilunares na margem interna da 
boca; 2 lâminas na margem interna 
Macho: 5 a 9 mm comp. 
Fêmea: 9 a 11 mm comp. 
 
Vermes adultos na mucosa duoedenal: 
 
Ancylostoma duodenale Necator americanus 
 
Ovos: idênticos nos dois gêneros 
O nº varia com o gênero e a carga parasitária. 
Ancylostoma: de 20 a 30 mil/dia; 
 Necator: em torno de 9 mil/dia; 
 Provido de casca fina com 4 a 8 blastômeros 
 
Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
 
 
Ovos com blastômeros dentro. 
1) Larva rabditoide 
2) Larva filarioide 
 
Difícil diferenciação. 
 
 
 
• Tempo de vida: Ancylostoma: 6 a 8 anos e Necator: menos de 4 anos 
Habitat: 
Larva F. infectante: meio ambiente. 
Vermes adultos: intestino delgado. 
Transmissão: 
Pela penetração da larva infectante (filarioide L3) através da via cutânea (Necator) e via oral (Ancylostoma). 
▪Via cutânea: realização do ciclo pulmonar; 
▪Via oral: as larvas ingeridas com os alimentos ou água, completam o ciclo sem a fase pulmonar. 
Ciclo de vida: 
Monoxêmico. Fase de vida livre e no hospedeiro. 
No meio externo – vida livre: larvas L1, L2 e L3 (filarioide infectante). 
No hospedeiro definitivo – vida parasitária a L3, L4, L5 e adulto. 
→Via oral: Ancylostoma 
▪Ingestão de alimentos contaminados; 
▪Larva L3 (infectante), penetra pela via oral; 
Estômago → intestino delgado → mucosa (se transformam em L4) → luz (L5) 
▪Perdem a cutícula no estômago; 
▪Transformam-se em adultos machos e fêmeas. 
→Via cutânea: Necatus 
▪Larva L3 (infectante), penetra pela pele. Da pele, as larvas caem na circulação sanguínea ou linfática. 
Coração → artérias pulmonares → pulmão (L4) → alvéolos → faringe/traqueia. 
▪Ingeridas: chegando ao intestino delgado – L5 
▪Passam a adultos: 30 dias; 
▪Em 60 dias alcança a maturidade sexual e são encontrados ovos nas fezes do hospedeiro. 
Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
;
 
Patogenia: 
Pele: lesões traumáticas; fenômenos vasculares; sensação de picada; prurido; edema. 
Pulmões: passagem da larva: tosse 
Intestino: dor epigástrica; diminuição do apetite; cólica; náuseas; as vezes diarreias sanguinolentas. 
A intensidade das lesões está ligada ao número de larvas invasoras e da sensibilidade do hospedeiro. 
• Fase aguda: migração das larvas no tecido cutâneo e pulmonar e pela instalação dos vermes adultos no 
intestino delgado. 
• Fase crônica: presença de vermes adultos, associados a espoliação sanguínea e a deficiência nutricional, que 
irão caracterizar a fase de anemia. 
Anemia persistente, leucocitose, eosinofilia: agravam o estado do hospedeiro. 
Pamela Barbieri – T23 
FMBM 
 
Processo de espoliação: verme destruindo mucosa intestinal. 
Imunidade: 
Humoral: IgE, IgG, IgM e IgA 
Celular: eosinofilia. 
Padrão Th2. 
Diagnóstico: 
Clínico: anamnese, sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, seguidos ou não de anemia. 
Laboratorial: Hoffmann. Imunológico: ELISA, IF (não são muito eficientes). 
• Hemograma - pode observar alterações como: anemia; leucocitose; eosinofilia; 
Tratamento: 
MebendazoL, albendazol. 
 Suplemento alimentar: rico em proteínas e ferro 
Anemia: sulfato ferroso. 
Profilaxia: 
Saneamento básico 
Evitar contato da pele com solos contaminados 
Usar calçados

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