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Ancylostoma, necator e strongyloides parasitologia

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Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
Ancylostoma Duodenale 
(ancilostomíase) / Necator 
americanus (necatorose) 
Doenças Tropicais 
Negligenciadas (WHO) 
 Helmintos transmitidos 
pelo solo – Geo-helmintos 
 Distribuição mundial: 440 
milhões de casos 
 Brasil – áreas rurais e 
periferias de centros 
urbanos 
 2-36 % dos municípios com 
baixo IDH 
 56,6% dos municípios (N, 
NE) 
 70% em crianças em idade 
escolar 
 
Filo: nemathelmintes 
Classe: nematoda 
Família:ancylostomatidae 
Gênero: ancylostoma e necator 
obs: Vermes redondos e 
cilíndricos. 
Penetração ativa é quando o 
parasito faz gasto energético 
para entrar na pele do homem. 
 
Ancylostoma - Parasitos do homem, 
possui ganchos para se fixar na mucosa 
intestinal. 
 
Necator - O gênero necator possui placas 
e nÃo ganchos. 
o necator é mais prevalente em 
temperaturas mais elevados 
 
vermes adultos 
possuem ganchos para se fixar 
na parede intestinal 
 
Nos vermes a fêmea é sempre maior que 
o macho 
regiÃo anterior macho e fêmea igual, 
chamada de cápsula bucal, possuem 
estruturas cortantes de fixaçÃo. 
Já na regiÃo posterior a fêmea é reta e 
o macho tem a bolsa copuladora. 
 
O esôfago tem o papel fundamental na 
fixaçÃo. 
 
PÁG. 1 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
Capsula bucal 
Ancylostoma duodenale 
Possuem 2 pares de dentes 
grandes 
 
 
Necator Americanus 
Possui 1 par de placas 
cortantes 
 
 
 
 
Ovos 
nematoda nÃo possui tegumento e sim a 
cutÍcula 
ovo alongado ovoide 
 
L2 – larva rabditoide 
L3 – larva filarioide 
 
 obs: A larva faz a migraçÃo para 
curtas distÂncias. 
 
Bolsa do necator 
é mais 
desenvolvida que 
a do ancilóstoma 
PÁG. 2 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
Penetração Ativa 
l3 - Pulmão 
ficam localizados no duodeno e jejuno 
tem sua penetraçÃo pela pele em 
contato com o solo 
a larva é capaz de penetrar na pele. 
faz o ciclo de looss 
 
Fase cutânea 
Dermatite urticartiforme – 
“coceira da terra”. 
Carga, hipersensibilidade, 
reinfecções. 
Fase pulmonar 
Alveolos – pontos 
hemorragicos, alveolites da 
um prejuizo da hematose, 
sindrome de loeffler qu seria 
um processo inflamatorio 
pulmonar. 
Fase Intestinal 
1. Ação mecanica 
Lesçoes da mucosa intestinal, 
pode causar a enterite 
catarral, alteração da 
absorção, alteração do transito 
intetsinal, enterorragia 
residual. 
Sintomas: dor epigastrica, 
perda de apetite, nauseas, 
vomiyos, cloca, 
diarreia/sangue etc. 
 
2. Ação espoliativa 
Leva a anemia, pode levar a uma 
hipocromia, microcitose por 
causa da alta carga parasitaria 
ou dieta pobre (deficiencia de 
Fe). 
Enterorragias. 
Hipoproteinemia – dieta 
carencial (PTN), perda de 
hapetite, edema da mucosa, 
diminui as vilosidades e 
conseguentemente diminui a 
absorçaõ, sintese hepatica 
(hipoxia tecidual), espoliação 
e enterorragias – albumina. 
 
PÁG. 3 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
Os sintomas sÃo perda de apetite, por 
causa da inflamaçÃo 
o edema da mucosa dificulta a 
absorçÃo de nutrientes 
 
Consequências das lesões da 
mucosa 
 emagrecimento, edemas 
 Síndrome de Pica – 
alotriofagia (barro, 
tijolo, argila etc.) 
 palidez - conjuntivas e 
mucosas descoradas 
 cansaço fácil, fraqueza, 
desânimo, tonturas, 
vertigens, amenorreia, 
impotência 
 palpitações, hipertensão, 
falta de ar aos esforços, 
insuficiência cardíaca 
 jejuno-ileíte → úlceras, 
hemorragias, necroses 
etc. 
 
crianças - prejuízos no 
crescimento e desenvolvimento 
cognitivo, perda nutricional 
devido à redução da absorção 
de nutrientes (lesões e 
diarreia crônica e anemia) 
gestantes - efeitos adversos 
para a mãe e criança 
(baixo peso e mortalidade 
infantil) 
adultos - perda da capacidade 
de trabalho, desanimo. 
 
Diagnostico laboratorial 
Ancilostomídeos 
Ovos leves, com apenas uma 
membranas o metodo de 
diagnostico é o de metodo de 
willis que consiste na 
flutuação dos ovos em solução 
saturada de NaCl. 
 
Exame complementar – hemograma 
(hematocito, VCM, ferritina 
etc.) 
obs: no hemograma mostra o grau 
de anemia. 
 
Já a pesquisa de larvas é o 
método de Baermann-Moraes, que 
consiste em depositar uma 
amostra de fezes em um cálice 
contendo água morna e depois 
com o aparelho já montado com 
as fezes sobre a gaze, em 
contato com a água morna, após 
uma hora as larvas vão descer 
para o tubo com a ajuda da 
gravidade e serem analisadas. 
PÁG. 4 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
Strongyloides stercoralis 
(estrongiloidiase) 
 
Filo: nemathelmintes 
Classe: nematoda 
Família: strongyloididae 
Gênero: strongyloides 
 
Doença negligenciada 
 regiões tropicais e 
subtropicais; temperadas 
 áreas rurais; falta de 
saneamento básico e uso 
de calçados 
 regiões Austrália, Japão, 
Espanha, Itália, EUA 
(sudeste). 
agricultores, imigrantes, 
viajantes das áreas endêmicas 
 3 à 100 milhões de 
infectados. 
 Estimativa 30 milhões de 
indivíduos 
 
O corticoide favorece o 
amadurecimento do helminto, pois seus 
produtos sÃo semelhantes aos 
hormônios de amadurecimento das 
larvas. 
Strongyloides nÃo possuem o ovo nas 
fezes e sim a presença das larvas nas 
fezes. 
 
 
 
 
Ele tem um duplo ciclo de vida. 
Pouca produção de larvas, em 
média 30 a 40 por dia. 
Morfologia 
Possui boca com 3 lábios. 
 
Ovos 
ovos com casca única 
ovos são liberados larvados. 
os ovos que são produzidos pela 
fêmea partenogenética não saem 
nas fezes. 
PÁG. 5 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
 
Larva de femea 
partenogenética possui um 
esôfago filarioide tem 
esôfago alongado. 
Já as Larva de vida livre têm 
o esôfago rabditoide. 
Larva Rabditoide (L1 -L2)
 
Larva Rabditoide Larva Filarioide 
Ciclo 
 
obs: Femea está toda dentro da 
mucosa intestinal 
a larva rabditoide no solo vira 
filarioide que é a larva 
infectante 
l1 e l2 – rabditoide 
l3 – filarioide (infectante) 
O ovo foi produzido na mucosa, foi 
rompido e a larva L1 que foi produzida. 
A larva pode sair nas fezes, que a 
continuaçÃo da evoluçÃo acontece no 
solo. 
Nas fezes pode ter L1 ou L2 
No solo se transforma em larva L3 que 
tem poder de infecçÃo. 
 
 
 
Estruturas: 
corpo estimo 
e bulbo. 
 
PÁG. 6 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
Mecanismo de transmissão 
1. Heteroinfecção 
Penetração ativa de larvas 
filarioides infectantes (l3) 
Larvas – mucosa oral, 
esofágica. 
 
2. Autoinfecção 
Externa: Região anal / 
perianal(L1-L2-L3) 
Interna: lúmen intestinal 
(L1-L2-L3) 
 
a) Cronificação – quantidade 
de larvas, poucas. 
frequentemente 
assintomática. 
 
b) Hiper infecção e 
disseminação – 
peristaltismo, corticoide 
terapia 
(hidroxiecdisona), HTLV-
1, alcoolismo, 
imunodepressão 
(neoplasias, doenças 
autoimunes etc.), 
desnutrição. É Aumento da 
carga parasitaria. 
 
obs: infecção crônica associada 
à imunossupressão - síndrome de 
hiper infecção - fatal 
 
Ciclo evolutivo 
 
 
 
PÁG. 7 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
Patogenia 
Fase cutânea 
 dermatite urticariforme 
carga 
hipersensibilidade 
reinfecções 
prurido; eritema 
 hiper infecção (fêmeas, 
ovos, LR) 
pápulas, edemas. 
 
Fase Pulmonar 
 Alvéolos - pontos 
hemorrágicos, alveolites, 
gera um prejuízo da 
hematose e Síndrome de 
Loeffler. 
Fase Pulmonar 
 Enterite catarral/ 
edematosa, enterite 
ulcerativa, síndrome de 
má absorção 
(esteatorreia). 
 
 ulcerações que levam a 
fibrose que neste caso é a 
rigidez da mucosa. 
dor epigástrica, desconforto / 
dor abdominal, náusea vômito, 
diarreia (muco, este atorreia, 
mucos sanguinolentos) 
perda de peso, anemia, 
desidratação etc. 
60% dos indivíduos 
imunocompetentes infectados 
assintomáticos – Aumento do EOS 
sangue. 
Síndrome de Hiper infecção e 
Estrongiloidíase Disseminada 
 Alta carga parasitária – 
fêmeas / larvas – mucosa 
intestinal (HTLV+, 
corticoterapia,alcoolismo, 
imunossupressão). 
 enterite edematosa / 
ulcerativa → infecções 
bacterianas, fúngicas → 
sepse 
Intestino, pulmão, rins, 
fígado, coração, SNC, pâncreas 
etc. 
 Alta letalidade. 
 
PÁG. 8 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
Diagnostico laboratorial 
A pesquisa de larvas é o 
método de Baermann-Moraes, 
que consiste em depositar uma 
amostra de fezes em um cálice 
contendo água morna e depois 
com o aparelho já montado com 
as fezes sobre a gaze, em 
contato com a água morna, 
após uma hora as larvas vão 
descer para o tubo com a 
ajuda da gravidade e serem 
analisadas. 
 
O Método de RUGAI consiste em 
estender sobre um recipiente 
contendo fezes uma gaze 
dobrada, encher com água 
corrente aquecida, depois 
transfere as fezes para o 
interior do copo cônico de 
sedimentação, de modo que o 
líquido alcance a extensão da 
abertura, deixar de repoiso 
por 1h, colher o sedimento no 
fundo do copo cônico e 
examinar a lâmina corada por 
uma solução de lugol. 
 
 
 
Método de Harada-Mori, em um 
tubo de hemólise irá conter 
amostra de fezes em um papel de 
filtro coloca o em um tubo de 
ensaio contendo 7ml de água 
destilada ou fervida, de 
maneira que a água não toque 
nas fezes, as larvas vão 
eclodir e ir em direção a agua. 
Em seguida, obtura-se o tubo de 
papel celofane, preso com um 
anel de borracha e conservado 
por 24/48 h em posição vertical 
a temperatura ambiente para 
examinar a água no fundo do 
tubo e com a lupa observa as 
larvas existentes. 
 
Outros exames 
pesquisa de larvas - secreções 
e outros líquidos orgânicos 
▪ endoscopia digestiva, biopsia 
intestinal etc. 
▪ sorologia - alta 
especificidade (97%) e alta 
sensibilidade (83%) 
 
PÁG. 9 
Nematódeos transmissão ativa 
 
Parasitologia M3 – PR1 
▪ rastreamento de infecção 
para todos os pacientes 
assintomáticos que 
farão uso de corticoides 
sistêmicos 
▪ PCR como método mais 
promissor; com alta 
sensibilidade mas 
alto custo para uso na 
rotina; necessita 
padronização 
diagnóstico laboratorial (EPF) – baixa 
sensibilidade; sorologia - melhor opçÃo 
(imunossupressÃo) 
 
Fatores que facilitam o 
aparecimento, manutenção e 
propagação dos nematódeos de 
transmissão ativa: presença 
de larvas infectantes no 
solo; solo arenoso, úmido, 
com ausência de luz solar 
direta; temperatura entre 
25oc e 30oc; condições 
sanitárias inadequadas; 
hábitos higiênicos 
inadequados. 
PROFILAXIA 
Diagnóstico e tratamento 
precoce dos casos – evitar 
quadros graves 
Redução da fonte de infecção 
com tratamento sanitário 
adequado das 
fezes e uso de calçados 
Não adubação do solo com fezes 
humanas 
Quimioterapia em massa em 
comunidades com alta 
endemicidade 
Dieta rica e saudável. 
obs: Pacientes com constipação 
intestinal devem receber, além 
da terapêutica 
específica, um laxativo para 
restabelecer o funcionamento 
intestinal com a finalidade de 
diminuir o risco de 
autoinfecção interna. 
PÁG. 10

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