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1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI NEUROCIÊNCIA NA REABILITAÇÃO ESPÍRITO SANTO 2 NEUROCIÊNCIA http://www.ufjf.br/secom/2014/11/05/pesquisadores-em-neurociencia-investigam-envelhecimento-e-saude-mental/ A Neurociência é a parte da ciência que descreve o estudo do sistema nervoso central tais como suas estruturas, funções, mecanismos moleculares, aspectos fisiológicos e compreender doenças do sistema nervoso. Essa, normalmente é confundida com a Neurologia que, por sua vez, é uma área especializada da medicina que se refere ao estudos das desordens e a doenças do sistema nervoso, esta envolve o diagnóstico e tratamento dessas condições patológicas dos sistemas nervoso central, periférico e autonômico. A neurociência, normalmente é estudada por diversos profissionais de diversas áreas e não somente por médicos neurologistas. Dentre os profissionais que se interessam pela neurociência temos, farmacêuticos, fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, nutricionistas, biólogos, biomédicos e até mesmo engenheiros, pois a capacitação nesta área pode elucidar as novas técnicas te arquitetura robótica baseadas na neurociência. http://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/ http://www.infoescola.com/medicina/neurologia/ http://www.infoescola.com/profissoes/farmaceutico/ http://www.infoescola.com/profissoes/fisioterapeuta-fisioterapia/ http://www.infoescola.com/medicina/enfermagem/ http://www.infoescola.com/profissoes/nutricionista/ http://www.infoescola.com/noticias/o-que-faz-um-biomedico/ 3 Essa ciência pode ser dividida em cinco grandes grupos: a neurociência molecular, celular, sistêmica, comportamental e cognitiva. http://espacodamente.com.br/tag/neurociência Neurociência molecular, neuroquímica ou neurobiologia molecular - ramo da neurociência responsável pelo estudo de moléculas que têm importância funcional e suas possíveis interações no sistema nervoso; Neurociência celular, neurocitologia ou neurobiologia celular- esta área estuda as células que compõem o sistema nervoso, suas estruturas e funções; Neurociência sistêmica, neurofisiologia, neuro-histologia ou neuroanatomia- Estuda as possíveis ligações entre os nervos do cérebro (chamadas de vias) e diferentes regiões periféricas. São também considerados os grupos celulares situados nestas vias; Neurociência comportamental, psicobiologia ou psicofisiologia - estuda as estruturas que estão relacionadas ao comportamento ou a fenômenos como ansiedade, depressão, sono entre outros comportamentos; http://www.infoescola.com/neurologia/neuroanatomia/ http://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/ http://www.infoescola.com/psicologia/ansiedade/ http://www.infoescola.com/psicologia/depressao/ 4 Neurociência cognitiva ou neuropsicologia - trata de todas as capacidades mentais relacionadas a inteligência como a linguagem, memória, autoconsciência, percepção, atenção, aprendizado entre outras. Como todas as grandes áreas a neurociência teve grandes cientistas que mudaram o rumo da humanidade e da medicina com suas descobertas dentre eles os que receberam premiação Nobel em fisiologia ou medicina; 1906 - Golgi recebeu premiação por estudos sobre a estrutura do sistema nervoso, esse foi dividido com Ramón y Cajal que também propôs a maneira pela qual os axônios crescem e que as células neurais poderiam estar envolvidas na detecção de sinais químicos. http://www.tivisolucoesinterativas.com.br/%EF%BB%BF-neurociencia-e-publicidade-a-uniao-da-ciencia-e-o-desejo-do- consumidor Outro ganhador do Nobel foi Charles Scott Sherrington que explicou sobre o arco reflexo e flexão-extensão dos músculos ao provar que a excitação de um grupo muscular era inversamente proporcional a do grupo muscular oposto. Em 1952 Alan Hodkin publicou sua teoria e de Andrew Huxley baseada no potencial de ação dos nervos, onde os impulsos elétricos enviados pelas células nervosas eram capazes de controlar a atividade do organismo e em 1963 http://www.infoescola.com/biologia/nervos/ 5 recebeu o Nobel com Huxley e John Eccles por sua descrição sobre as sinapses, e ainda sugeriram a hipótese de canais iônicos que foi confirmada anos depois. Dentre os neurocientistas atuais ganhadores do Nobel estão; Kandel, Greengard e Carlsson ganhadores do prêmio de 2000 revelando os aspectos essenciais no processo de formação de memória. http://www.jrmcoaching.com.br/blog/licoes-da-neurociencia-para-melhorar-a-comunicacao Dentre os brasileiros que trabalham com neurociências temos Miguel Nicolelis nomeado em 2009 um dos mais influentes brasileiros, foi também o primeiro cientista brasileiro a receber a premiação dos Institutos Nacionais de Saúdes Estadunidenses. Nicolelis foi um dos idealizadores do projeto exoesqueleto que fez com que um portador de necessidades especiais pudesse dar o chute inicial na Copa de 2014 no Brasil. http://www.infoescola.com/sistema-nervoso/sinapse-quimica/ 6 REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA INTENSIVA: A SUA IMPORTÂNCIA NOS DANOS CEREBRAIS ADQUIRIDOS1 http://mbenedicto-rn.blogspot.com.br/2013/08/neuropsicologia-processo-de-regeneracao.html O conceito Dano Cerebral Adquirido remete para toda a lesão cerebral permanente, respeitante a uma ou mais das estruturas encefálicas – hemisférios cerebrais, cerebelo, tronco cerebral, gânglios da base, entre outras – que surge após lesão ou trauma. A manifestação das suas complicações é muito variável, 1 Texto original extraído do link: http://barlavento.pt/saude/reabilitacao-neurologica-intensiva-a-sua-importancia-nos- danos-cerebrais-adquiridos 7 dada a grande especificidade que estas estruturas apresentam em termos funcionais. A recuperação também depende de múltiplos fatores contextuais – ambientais e pessoais – cuja interferência se vai manifestar no resultado final. A intervenção de equipas interdisciplinares e a intensidade dos programas ou dos tratamentos de reabilitação são um dos fatores que de forma transversal agem no potencial e no processo de recuperação destes doentes. O Dano Cerebral Adquirido (DCA) engloba todas as sequelas que surgem após lesão cerebral, sendo que a maioria destas lesões e consequentemente as suas sequelas, correspondem aos acidentes vasculares cerebrais (habitualmente designados por AVC’s, tromboses ou hemorragias cerebrais) e aos traumatismos cranio-encefálicos (TCE), excluindo por isso as doenças hereditárias, congénitas, degenerativas ou traumas de parto. http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=hormonio-sexual-sera-usado-combater-dano-cerebral&id=5028 Os DCAs causam deficiências nas funções fisiológicas, incluindo as funções do movimento, comunicação, deglutição, visuais, intestinais, urinárias e mentais, limitações nas atividades e restrições na participação social, cuja manifestação vai depender de vários fatores como o tipo, a localização e a extensão da lesão. 8 Devido à complicações serem muito variáveis, mas igualmente extensas e profundas, as equipas interdisciplinares e a comunidade científica discutem permanentemente as técnicas, os programas e parâmetros que poderão ser mais eficazes na reabilitação neurológica. A intensidade das sessões é um dos fatores que mais tem merecido investigação. Não é avaliada quanto à «carga» ou à «força», como o termo poderia sugerir, mas sim relativamente ao tempo por sessão e/ou em termos de repetição/treino das tarefas. Sessões mais longas têm provado oferecer melhores resultados, existindo já o consenso que o tempo mínimo de cada sessão deve ser 45 minutos por dia, mas devendo prolongar-se durante o tempo que o indivíduo conseguir tolerar.No caso do AVC, por exemplo, a Direção Geral de Saúde já definiu que a reabilitação intensiva corresponde a um período diário de terapia, superior a três horas. http://www.ahoragranada.com/noticia/el-dano-cerebral-adquirido-la-discapacidad-oculta/ A repetição de tarefas ou de exercício é outro princípio importante, cuja fundamentação fisiológica se baseia na teoria de aprendizagem de Hebbian; as conexões entre os neurónios são reforçadas promovendo deste modo o aumento da plasticidade sináptica (a forma como estas células melhor comunicam entre si). 9 A evidência disponível conclui ainda que a intensidade do exercício produz resultados benéficos ao nível da função motora dos membros, do equilíbrio, bem como da força dos membros inferiores, implicando assim melhores resultados no desempenho das atividades básicas da vida diária, com destaque para a marcha. É sugerido que este fator tem também uma implicação positiva na comunicação, deglutição, no controlo dos esfíncteres, funções cognitivas e humorais, incluindo a depressão e a ansiedade. O Grupo HPA Saúde possui um corpo multiprofissional a operar na área da reabilitação neurológica com a adoção de programas intensivos e interdisciplinares. Na primeira consulta e após uma avaliação intensiva das deficiências, das limitações e restrições do indivíduo, é proposto um plano de terapia intensiva que pode atingir até seis horas por dia, cinco dias por semana, durante oito semanas. http://scoresfinally.blogspot.com.br/2015_09_01_archive.html Os resultados e a satisfação global dos utentes e das suas famílias têm sido muito positivos, da mesma forma que a motivação e a dedicação da equipa, que diariamente investiga e analisa inovações tecnológicas e terapêuticas capazes de oferecer mais qualidade de vida, autonomia e independência aos doentes com DCA. 10 O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM http://seillacarvalho.blogspot.com.br/2012/09/a-arte-e-o-cerebro-no-processo-da.html Em decorrência dos avanços das pesquisas neurológicas e estudos realizados por neurocientistas; é curioso conhecer o funcionamento do cérebro e sua plasticidade; que mesmo sofrendo traumatismos, tem condições de reconstituir-se na busca da construção do conhecimento humano. Afirmam os pesquisadores, que o cérebro é uma entidade material localizada dentro do crânio, que pode ser visualizado, tocado e manipulado. E ainda que, é composto de substâncias químicas, enzimas e hormônios, que podem ser medidos e analisados. Que seu funcionamento depende de neurônios, os quais consumem oxigênio, trocando substâncias químicas através de suas membranas. Pesquisas recentes mostram que o crescimento de novos neurônios, ou seja, “os neurogenese”, também acontece no hipocampo que é uma região do cérebro fortemente ligada à memória e a aprendizagem humana. Segundo a Dra. Henriette Van Praag, do Instituto Salk (San Diego, Califórnia, 11 Estados Unidos), os ambientes enriquecidos e estimulados com recursos materiais, prática de exercícios físicos e uma boa nutrição influenciaram no desenvolvimento da memória e na aprendizagem. Pesquisas médicas atestam que o desenvolvimento do cérebro ocorre mais rápido nos primeiros anos de vida da criança. O desenvolvimento sadio do cérebro atua diretamente sobre a capacidade cognitiva. Quando ativado para funções como a linguagem, a matemática, a arte, música ou atividade física que facilitam para que as crianças desenvolvam seu potencial e sejam futuros adultos inteligentes, confiantes e articulados. http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/09/contribuicoes-da-neurociencia-para.html Experiências realizadas com ratos pela Dra. Marian Diamond, neuroanotomista americana, demonstram que os animais criados em gaiolas cheias de brinquedos tais como bolas, rodas, escadas, rampas entre outros, desenvolveram um córtex cerebral em um maior número de células nervosas. Embora ainda não existem evidencias diretas, como os experimentos realizados com ratos, presume-se que o mesmo acontece com os seres humanos. Segundo as pesquisas realizadas afirma-se que o cérebro divide-se em dois hemisférios e que o temperamento de cada pessoa tem relação direta com a utilização desses hemisférios. As pessoas que apresentam o lado esquerdo 12 mais desenvolvido são tendentes a usarem de forma adequada a lógica, a matemática possuindo habilidades para planejar e organizar suas ações. Já que é o lado mais intuitivo do homem. Por isso são introspectivas, amorosas, delicadas e mais racionais. O lado direito do cérebro é responsável pela imaginação criativa, a serenidade, a capacidade de síntese, a facilidade de memorizar. As pessoas que utilizam mais esse lado do cérebro possuem habilidades para analisar esquemas e técnicas em oratórias. Fonte: http://tutores.com.br/blog/como-e-o-processo-de-aprendizagem-do-cerebro/ Para que a memória funcione adequadamente no processo de informação; faz-se necessário a busca da integração entre os dois hemisférios, equilibrando o uso de nossas potencialidades. Como se processam muitas informações diárias o cérebro acaba seletivo, guardando apenas informações que o impressione desenvolvendo a capacidade para fixação dos fatos. Manter ativada a atenção é de suma importância, visto que, normalmente o ser humano distrai-se com facilidade. 13 Alguns pesquisadores sugerem que se recorra à música, pois o uso de uma música apropriada diminui o ritmo cerebral, contribuído para haver uma equilibração no uso dos hemisférios cerebrais. Enfatizam ainda que a música barroca, especialmente o movimento “largo” propiciam um bom aprendizado. Diante dos estudos realizados pelos pesquisadores conclui-se que torna-se necessário estimular as áreas do cérebro objetivando auxiliar os neurônios a desenvolverem novas conexões; educar as crianças desde a mais tenra idade em um ambiente enriquecedor, estimulando a linguagem falada, cantada, escrita criando um clima estruturado com afetividade diversificando positivamente as sensações, com a presença de cor, de música, de interações sociais, e de jogos visando o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e memórias futuras; favorecendo assim o seu processo de aprendizagem. http://www.conversaemacao.com.br/ensino-aprendizagem-como-o-seu-aluno-aprende Nesse sentido observa-se que devido às inúmeras pesquisas desenvolvidas sobre o cérebro no processo de aprendizagem, verifica-se que cada indivíduo possui diferentes potenciais de inteligência. E que ela não é fixa, já que todo ser humano possui habilidade para expandir e aumentar sua própria aprendizagem. Segundo Rogers, o aluno deve ter desejo de aprender e o professor como o facilitador do aprendiz deverá ser o motivador da 14 aprendizagem. Apreciando, escutando e respeitando o estudante, criando um estabelecimento de vínculo positivo confiando na capacidade de crescer e aprender do aluno. ALTERAÇÕES NA TRANSMISSÃO NEURONAL E SÍNTESE DE NEUROTROFINAS http://sinapsiscuanticaspolarizadas-war.blogspot.com.br Evidências mostram que o exercício promove alterações cerebrais em consequência do aumento no metabolismo, oxigenação e fluxo sanguíneo no cérebro. No entanto, a maioria das evidências disponíveis provém de pesquisas em animais. Estes estudos mostram que o exercício modula a maioria dos neurotransmissores no sistema nervoso central associados ao estado de alerta (norepinefrina), sistema de recompensa e prazer (dopamina) e ansiedade. A atividade física ativa as monoaminas e aumenta as chances de recuperação de transtornos como a depressão. Nesse contexto, é interessante 15 o fato de que agonistas de serotonina, incluindo alguns antidepressivos como a fluoxetina, podem aumentar a gênese celular, enquanto a administraçãode antagonistas de receptores de serotonina reduzem a proliferação celular no giro denteado, uma região do hipocampo têm se mostrado tão potentes quanto o de medicações serotonérgicas, aumentando a possibilidade de o incremento na neurogênese ser o mecanismo comum terapêutico por trás das melhoras nos sintomas. http://pt-br.aia1317.wikia.com/wiki/Neurotransmissores_-_Dopamina,_Serotonina_e_Glutamato O processo da biossíntese de serotonina pode ocorrer pelo aumento de seu precursor triptofano no cérebro, influenciado pelo exercício. A serotonina pode atenuar a formação de memórias relacionadas ao medo e diminuir as respostas à eventos ameaçadores através de projeções serotoninérgicas que partem dos núcleos da rafe para o hipocampo. O exercício também pode influenciar a síntese de dopamina em consequência do aumento nos níveis de cálcio no cérebro, através do aumento da atividade enzimática do sistema cálcio-calmodulina. Análises de varredura mostraram também que tanto o exercício agudo quanto o crônico afetam a expressão de genes hipocampais associados à plasticidade sináptica de uma forma geral. Mais especificamente, genes relacionados ao sistema glutamatérgico são regulados para cima e aqueles associados ao sistema GABA érgico, para baixo. As alterações na função glutamatérgica induzidas pelo exercício podem desse modo influenciar a produção e função de novos 16 neurônios no cérebro adulto. No entanto, é improvável que esse aumento de ativação resulte em excitotoxidade associada ao glutamato, já que o exercício também eleva os níveis de proteínas neuroprotetoras como o BDNF. Outros fatores neuroquímicos liberados durante o exercício agudo incluem opióides e endocanabinóides, responsáveis pela sensação de euforia, bem-estar, sedação e redução à sensibilidade da dor O exercício aumenta a atividade nos sistemas opióides. Além disso, agonistas externos exógenos, como a morfina e a heroína, suprimem a neurogênese in vivo enquanto, endorfinas e encefalinas estimulam a gênese celular in vitro. Os complexos efeitos dos opióides na produção de novos neurônios, no entanto, ainda permanecem incertos. https://blogbodysports.wordpress.com/tag/endorfinas As endorfinas não atravessam a barreira hematoencefálica, mas a molécula liposolúvel da anandamida, um endocanabinóide, pode entrar no cérebro e desencadear as conhecidas sensações. Os autores fornecem uma visão completa de como esse importante sistema de recompensa está envolvido na melhora do estado psicológico, sensibilidade à dor, e consequentemente na função cognitiva, em consequência do exercício. Fatores neurotróficos, proteínas essenciais para sobrevivência, proliferação e maturação neuronal, também são ativados e sintetizados durante 17 o exercício agudo e crônico. Estudos em animais mostraram aumento nos níveis de expressão de diversas neurotrofinas como o fator neurotrófico derivado do cérebro, Fatores neurotróficos, proteínas essenciais para sobrevivência, proliferação e maturação neuronal, também são ativados e sintetizados durante o exercício agudo e crônico. Estudos em animais mostraram aumento nos níveis de expressão de diversas neurotrofinas como o fator neurotrófico derivado do cérebro, fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1), fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), neurotrofina-3 (NT3), fator de crescimento de fibroblasto (FGF-2), fator neurotrófico derivado da glia (GDNF), fator de crescimento epidérmico (EGF) e fator de crescimento nervoso (NGF). http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/estimulando_a_neurogenese.html Nas últimas décadas, vem crescendo o interesse na relação entre fatores angiogênicos e neurogênese. No giro denteado, no hipocampo, os novos neurônios se aglomeram próximos aos vasos sanguíneos e se proliferam em resposta aos fatores vasculares, como VEGF e IGF-1. Isto levou à hipótese de que células neurais progenitoras estão associadas a um nicho vascular e que a neurogênese e a angiogênese estão intimamente relacionadas. Em particular, estudos mostraram que a expressão do gene hipocampal de VEGF em animais adultos resulta em aproximadamente o dobro do número 18 de neurônios no giro dentado e melhoras na cognição. Além disso, a infusão periférica de IGF-1 também aumenta a neurogênese no cérebro de animais adultos, além de reverter a redução neuronal relacionada ao envelhecimento. Deste modo, muitos autores concluem que as alterações vasculares no cérebro em consequência do exercício podem ser mediadas por fatores como o IGF e VEGF. https://www.youtube.com/watch?v=PK2jClxska4 Recentemente, em um estudo de neuroimagem em animais e humanos foi observada uma correlação entre fluxo sanguíneo no giro denteado e neurogênese, sugerindo que mudanças no fluxo sanguíneo do cérebro de humanos podem ser uma medida de mensuração da neurogênese. No entanto, outros estudos mostraram que o exercício aumentou a taxa de sobrevivência de novos neurônios, mas não a vascularização associada, o que indica que esta associação ainda é incerta. 19 http://cerebroecoluna.com.br Os efeitos de longo prazo do exercício parecem resultar de diferentes respostas e adaptações, comparados com os efeitos do exercício agudo. Uma série de alterações neuroquímicas em consequência do exercício, como o aumento na expressão de fatores neurotróficos e a indução de processos anti- inflamatórios que promovem angiogênese, neurogênese e sinaptogênese, advém do aumento no fluxo sanguíneo cerebral. Apesar da maioria dos estudos serem realizados em animais, alguns destes resultados já foram extrapolados para humanos, já que os mecanismos adjacentes apresentam respostas muito similares em animais e humanos. 20 REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA http://saudesemfronteiras.zip.net A reabilitação é um processo complexo e individualizado e que requer paciência, motivação, trabalho constante e tempo, necessitando envolvimento total do paciente e de seus familiares. A reabilitação possui resultados mais efetivos quando realizada por equipe multiprofissional. Fazem parte dessa equipe, além do neurologista em casos de reabilitação neurológica: médico fisiatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo, enfermeiro de reabilitação e nutricionista de reabilitação. O trabalho em equipe é fundamental para que os objetivos do plano de reabilitação sejam alcançados. O Programa de Reabilitação tem por finalidade reduzir os efeitos das incapacidades físicas, psicológicas e intelectuais, por meio de terapias que visam buscar a restauração das habilidades comprometidas. Também faz parte do processo a indicação de adaptações ambientais e instrumentais. Em um primeiro momento, faz-se a estimulação para a melhora do movimento e da sensibilidade, para que o indivíduo possa voltar a executar funções básicas. Ao mesmo tempo, as terapias são direcionadas para aproveitar aquilo que o http://saudesemfronteiras.zip.net/ 21 paciente consegue executar para que readquira, mesmo que parcialmente, a capacidade de realizar algumas funções. O principal objetivo ao longo do tratamento é tornar o indivíduo o mais independente possível em casa, na comunidade e no trabalho. O paciente e sua família devem estar envolvidos no plano de cuidados e no plano de reabilitação com seus objetivos adaptados às suas necessidades e possibilidades. Equipe. REABILITAÇÕES MOTORAS NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL http://www.mundodastribos.com/mini-avc-sintomas.html Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido por Acidente Vascular Encefálico (AVE), é um entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, resultando em lesões celulares e danos às funções neurológicas. A alteração da circulação cerebral pode ocasionar um déficittransitório ou definitivo no funcionamento das partes do cérebro, podendo ser por meio 22 isquêmico, que atinge maior parte da população devido uma lesão arterial, ou hemorrágico, devido uma lesão venosa. Atualmente o AVC resulta em cerca de quinze milhões de casos no mundo todo, onde um total de cinco milhões desses casos leva ao óbito. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 32% dos óbitos e, ao se ajustar os dados de mortalidade com a idade, o acidente vascular encefálico aparece como líder de causas de morte no nosso país. A reabilitação motora dos pacientes pós-AVC requer extremo cuidado, atenção e conhecimento do profissional fisioterapêutico, considerando que os danos vão desde os físicos, como paralisias de membros do corpo, até danos psicoativos, como a depressão. Desta forma, o presentes estudo buscou como objetivo abordar os tipos de reabilitações motoras e a atuação do fisioterapeuta na reabilitação dos pacientes sequelados de AVC. Tratamento Da Lesão Cerebral https://ericasitta.wordpress.com/2016/03/23/voce-sabe-o-que-e-afasia/ A comunidade médica iniciou a compreensão dos mecanismos através dos quais o cérebro se recupera das suas lesões. Um exemplo disso se dá na http://doutissima.com.br/2014/07/13/como-acontece-um-derrame-desvende-os-impactos-cerebro-humano-14636442/ 23 capacidade do tecido cerebral que não foi lesionado de aprender a desempenhar funções que eram desempenhadas pelas células que morreram. Isso faz com que os tratamentos atuais se baseiem fundamentalmente na compreensão crescente desses mecanismos de regeneração cerebral a fim de proporcionar uma recuperação cada vez mais efetiva. A finalidade da reabilitação de pacientes com lesão cerebral está fundamentada em ajudar a pessoa a atingir novamente um nível de cognição e bem-estar, reduzindo o impacto dos problemas causados pela lesão que possam interferir na vida e no cotidiano. Um programa médico especializado na reabilitação da lesão cerebral em geral inclui alguns pontos como a psicoterapia, a terapia ocupacional, a fisioterapia, a hidroterapia, a terapia da fala, bem como grupos de suporte ou autoajuda e/ou orientação vocacional. Este método apoia a recuperação do sujeito com lesão cerebral e a sua família. http://doutissima.com.br/2014/09/15/lesao-cerebral-entenda-como-se-da-o-processo-de-reabilitacao-paciente- 14655993/ A principal função da reabilitação desses casos é ajudar o indivíduo a conseguir o máximo das suas capacidades por meio do uso de estratégias de compensação. A compensação dos déficits cognitivos é um dos principais objetivos que a reabilitação de quadros de lesão almeja. Além disso, é importante entender que a recuperação de um quadro de lesão cerebral também depende muito do http://doutissima.com.br/2014/07/17/dor-nas-costas-confira-como-o-tratamento-da-fisioterapia-pode-ajudar-14636457/ 24 ambiente e da motivação do paciente que, acima de tudo, deverá acreditar que pode e vai melhorar, e que deve lutar por si. O papel dos médicos é importante, mas nesse momento a família se faz fundamental para essa transmissão de carinho, apoio, esperança e positividade. Esse contato é assimilado de forma positiva pelas partes do cérebro não afetadas e, ainda que pareçam simples, são extremamente eficientes na ajuda do processo de reabilitação do paciente. Por isso, se você é familiar e não se sentir capacitado a dar força positiva e apoio ao seu familiar, é interessante que você procure auxilio terapêutico a fim de encontrar força e dicas para esse delicado momento. REABILITAÇÃO POR HIDROTERAPIA http://fisioteraloucos.com.br/hidroginastica-ou-hidroterapia-veja-as-diferencas-e-quando-usa-las A reabilitação por hidroterapia transmite benefícios motores para os pacientes devido a sua turbulência e viscosidade que geram estímulos repetitivos no ajuste postural e nas reações de equilíbrio. Usando as técnicas fisioterapêuticas é possível tratar as sequelas da doença com o objetivo de http://doutissima.com.br/2014/07/31/motivacao-e-um-dos-segredos-para-cumprir-metas-defina-sua-estrategia-14637207/ http://www.crpg.pt/estudosProjectos/temasreferencia/def_incap/lesao/Paginas/Cuidardeumapessoalesaocerebral.aspx 25 maximizar a independência funcional e minimizar respostas anormais do corpo, amplificando os movimentos apropriados do paciente. De acordo com estudos realizados, pacientes sequelados de AVC obtiveram como resultados uma melhora significativa em sua mobilidade funcional devido aos efeitos benéficos derivados do uso da água junto aos exercícios fisioterapêuticos. https://ganbaresatie.wordpress.com/category/fisioterapia/hidroterapia/ A Hidroterapia e Hidroginástica são duas atividades claramente distintas, ainda que os objetivos de ambas sejam processados através da exercitação física no meio aquático. No caso da Hidroterapia, os objetivos predominantes dizem respeito à reabilitação de capacidades funcionais, em meio a sessões individualizadas e orientadas por fisioterapeutas. Pode-se então acrescentar que não existe aula de Hidroterapia. Quanto à Hidroginástica, através dessa expressão de cunho genérico, referimo-nos a uma prática pedagógica destinada à realização de valores sociais, baseada em diversos programas de exercitação aquática, realizados predominantemente em posição vertical, durante aulas ministradas por profissionais de Educação Física que visam o desenvolvimento 26 da aptidão física, a elevação da auto- estima e a integração social de seus praticantes. Mesmo assim, é comum a confusão. O problema é quando um profissional excede os limites da sua área de atuação e invade a atividade que é da competência de quem está habilitado para praticá-la. Precisamos um do outro para contribuir para o bem-estar das pessoas, quer seja para aliviar as dores, reabilitar, manter e/ou melhorar a condição de saúde delas. http://www.facafisioterapia.net/2012/12/hidroterapia-auxilia-pacientes-que-se.html As Diferenças Principais São: a) Temperatura da água; b) Qualificação profissional; c) Atendimento individualizado ou em grupos patológicos recém avaliados; d) Presença na água de profissional devidamente habilitado e com conhecimento inclusive de primeiros socorros; e) Local de fácil acesso para a entrada e saída do paciente da agua, sem haver barreiras arquitetônicas de qualquer espécie; 27 f) Esclarecimentos ao paciente sobre o que está sendo feito bem como os objetivos a serem atingidos; REABILITAÇÃO COM A DANÇA http://requilibrius.blogspot.com.br/2009/01/leses-na-dana.html Conhecida como Dança- terapia é uma técnica usada para transmitir estímulos nas áreas antes inativas do nosso organismo resultando num autoconhecimento físico que motiva os pacientes a se esforçarem mais a cada seção, vencendo os limites impostos pelas sequelas da doença. Também ajuda na redução da rigidez muscular e uma melhor interação consigo e com outras pessoas, resultando na evolução da inclusão social e da qualidade vida. Pesquisadores, desenvolveram um estudo com o objetivo de analisar os efeitos da Dança - terapia nos pacientes pós-AVC. Os resultados do trabalho tiveram efeitos negativos como casos de depressão devidos os limites impostos pela doença, entretanto, os efeitos benéficos conseguiram se sobrepuser aos negativos, trazendo uma melhora no aspecto emocional, social e na capacidade motora dos pacientes ao término da pesquisa. Acredita-se que o cavalo possui movimento único e repetitivo, similar 28 a marcha humana, proporcionando ao praticante um desenvolvimento no estimulo sensório-motor e em seu equilíbrio. De acordo com os autores Pedebos et.al (2014), após pesquisa, os resultados da equoterapia alteraram suas respostas de acordo com o hemisfério afetadopela lesão, sendo que o paciente com a lesão no hemisfério esquerdo apresentou simetria na postura dinâmica. Encontraram, também, a melhora significativa do equilíbrio e aspecto social de cada indivíduo estudado. A música vem sendo muito usada em casos neurofuncionais, devido aos grandes benefícios trazidos por ela. Seu uso pode ser feito independente da idade do paciente. Lesões no encéfalo causam diversos distúrbios motores, associados ou não com transtornos psíquicos, sensoriais ou de linguagem. http://fisioterapialove.blogspot.com.br/ A fisioterapia aliada a outras profissões ajuda a melhorar a dependência pessoal, a imobilidade, a locomoção, comunicação e a cognição. Todo tratamento deve começar o mais precoce possível, de acordo com as características pessoais de cada um, assim como a frequência e intensidade do mesmo. 29 O objetivo da dança como recurso de tratamento é dar mais qualidade de vida, melhorando movimento e, função e controle postural. A dança além do aspecto motor, auxilia no sensorial e emocional, pois essas também são áreas afetadas. Por isso é sempre muito importante que aconteça a estimulação. A terapia com dança baseia-se em princípios de que o uso do movimento expressivo, altera comportamentos, atitudes e estados físicos, por isso ela é usada para expressar emoções e futuras aquisições motoras. É aplicada em diversas patologias, a fim de exteriorizar habilidades funcionais e emocionais, possibilitando o autoconhecimento do corpo e construção de consciência para ultrapassar os próprios limites. A dança ajuda no equilíbrio postural, direção, fortalecimento, alongamento e no movimento propriamente dito. Acompanhado de um profissional não há contra indicações para o uso da música! REABILITAÇÃO COM REALIDADE VIRTUAL http://istoe.com.br/19224_terapia+virtual+contra+a+tontura A Realidade Virtual (RV) é uma nova tecnologia que proporciona a simulação da vida real e transmite uma maior intensidade durante o treinamento, resultando em um estímulo sensorial mais avançado. A Realidade Virtual reorganiza funcionalmente os sistemas motores e pré- motores que foram afetados pelo AVC e ainda garante uma recuperação dessas funções. Estudo http://istoe.com.br/19224_TERAPIA+VIRTUAL+CONTRA+A+TONTURA 30 desenvolvido, avaliou os efeitos da RV em pacientes com a doença. Os resultados encontrados foram excelentes na estabilidade motora, na força muscular e, principalmente, na qualidade de vida desses pacientes. Ela gira em torno da interação entre o terapeuta e o paciente. No ambiente virtual é possível interagir até mesmo estando os dois a longas distâncias. Caracteriza-se por um ambiente multissensorial e multidimensional, gerado por computador, e em tempo real. É multissensorial porque estimula os diversos sentidos como visão e audição por exemplo. Em tempo real porque toda ação efetuada no ambiente virtual tem uma resposta que é percebida como instantânea, além dos cenários e ambientes serem apresentados no momento da interação. Imerso nesse contexto virtual, os usuários chegam a esquecer de que se trata de algo artificial em certos momentos. Os estímulos são importantes, pois os sistemas sensoriais básicos são mais primitivos. Eles nos dão as informações sobre o corpo e seus limites. Ainda, nos dão a segurança e liberdade de nos movermos nos espaços tridimensionais. Nos processos de reabilitação, seus estímulos são importantes para a recuperação com sucesso. Os sistemas de realidade virtual são compostos principalmente por: Hardware: computadores potentes, luvas de interação, capacetes com visão estereoscópicas entre outros equipamentos não convencionais. Software: ambiente de simulação, sistema operacional, drivers, etc. Percepção Sensorial: os cinco sentidos do corpo devem estar presente no ambiente virtual sempre que possível. Utilizar a realidade virtual no processo de reabilitação apresenta benefícios que vem sendo descobertos à medida que estas tecnologias se tornam mais acessíveis. Dentre eles podemos destacar: 31 Tratamento pode ser adaptado ao paciente, Permite ser executado várias vezes, Possibilita a padronização dos tratamentos e dos protocolos de recuperação aumentam. O exército americano, por exemplo, usa ferramentas com jogos de realidade virtual para distrair pacientes com queimaduras enquanto passam por tratamentos dolorosos. Nesse contexto, as ferramentas envolvendo realidade virtual tem um papel que vai muito além da simples motivação, trazendo contribuições em diferentes aspectos. REABILITAÇÃO COM CRANIOPUNTURA https://www.inspirar.com.br/cursos/extensao/craniopuntura Craniopuntura é uma técnica modificada da acupuntura que possui a finalidade de diminuir a deficiência de movimentação e chegar a uma melhora das funções motoras perdidas pelo AVC. É um procedimento realizado através de cinco pontos básicos do crânio localizados na linha de inserção do couro cabeludo. Pesquisadores, avaliaram os efeitos da craniopuntura em um único paciente com AVC, demonstrando, ao final do tratamento, um desenvolvimento 32 positivo da função motora funcional, velocidade de coordenação e nas suas atividades diárias. Evidencia-se que pacientes sequelados de AVC evoluem com incapacidades e prejuízos sensórios- motores com impacto significante em seu nível de independência funcional. Contudo, os serviços de reabilitação, a cada dia, trazem novos estudos e técnicas para melhora da qualidade de vida destes pacientes, contemplando a análise das atividades de vida diária que se encontram afetadas após o AVC, adequando assim, a intervenção terapêutica às reais condições do paciente. Com isso, profissionais fisioterapêuticos são essenciais para reabilitação motora, trazendo consigo novos métodos de reabilitações e benefícios fisiológicos no sentido da prevenção de nova recidiva de acidente vascular cerebral. Também, influenciam, de forma benéfica, no aspecto emocional dos pacientes, proporcionando-lhes maior autoconfiança, autonomia e independência. http://rsaude.com.br/campo-grande/materia/craniopuntura/6895 33 REABILITAÇÃO COM EQUOTERAPIA http://leiaogazeta.com.br/equoterapia-auxilia-na-reabilitacao-fisica-e-psicologica-de-pacientes A equoterapia é um método terapêutico alternativo que visa uma melhora física e psicológica de pacientes com deficiências cognitivas, utilizando o cavalo como cinesioterapêutico. Acredita-se que o cavalo possui movimento único e repetitivo, similar a marcha humana, proporcionando ao praticante um desenvolvimento no estimulo sensório-motor e em seu equilíbrio. Os resultados da equoterapia alteraram suas respostas de acordo com o hemisfério afetado pela lesão, sendo que o paciente com a lesão no hemisfério esquerdo apresentou simetria na postura dinâmica. Encontraram, também, a melhora significativa do equilíbrio e aspecto social de cada indivíduo estudado. http://blogbr.diabetv.com/voce-esta-em-risco-de-ter-um-avc 34 Evidencia-se que pacientes sequelados de AVC evoluem com incapacidades e prejuízos sensórios-motores com impacto significante em seu nível de independência funcional. Contudo, os serviços de reabilitação, a cada dia, trazem novos estudos e técnicas para melhora da qualidade de vida destes pacientes, contemplando a análise das atividades de vida diária que se encontram afetadas após o AVC, adequando assim, a intervenção terapêutica às reais condições do paciente. Com isso, profissionais fisioterapêuticos são essenciais para reabilitação motora, trazendo consigo novos métodos de reabilitações e benefícios fisiológicos no sentido da prevenção de nova recidiva de acidente vascular cerebral. Também, influenciam, de forma benéfica, no aspecto emocional dos pacientes, proporcionando-lhesmaior autoconfiança, autonomia e independência. REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA http://blogpilates.com.br/pilates-reabilitacao-neurologica/ A reabilitação do cérebro lesado pode promover reconexão de circuitos neuronais lesados. Quando há pequenas perdas de conectividade a tendência é que ocorra uma recuperação autônoma, enquanto que, grandes perdas poderão 35 acarretar em perda permanente da função. Algumas lesões são potencialmente recuperáveis, mas para tanto, necessitam de tratamentos precisos, mantendo níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores. As mudanças organizacionais dependem das áreas lesadas e íntegras pré-existentes e da localização da lesão e são encontradas em ambos os hemisférios cerebrais. Até os anos 50, aproximadamente, acreditava-se na impossibilidade de se fazer algo quando conexões e neurônios eram perdidos, em consequência de lesão cerebral, devido a incapacidade dos neurônios se dividirem. Com o avanço das pesquisas e dos métodos de imagem foi possível adquirir uma nova visão do sistema nervoso, não como uma estrutura rígida e imutável, mas sim flexível, que modifica sua estrutura funcional sob diferentes circunstâncias, expressando assim uma capacidade plástica durante o processo de adaptação. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=descobertos-computadores-sub-neurais- cerebro#.WL8NHVUrIdU O SNC possui uma rede neural complexa, com células altamente especializadas, que fazem milhares de conexões a todo momento e determinam a sensibilidade e as ações motoras, traduzindo-as em comportamento. Na presença de lesões, há um desarranjo nesta rede neural e o SNC inicia seus processos de reorganização e regeneração. 36 A análise dos aspectos plásticos do SNC permite-nos relacioná-los a vários fatores, como influência do ambiente (ambiente terapêutico deve fornecer condições adequadas para o aprendizado ou reaprendizado motor do paciente), o estado emocional (motivação e depressão), o nível cognitivo (indivíduos com menor déficit cognitivo, respondem de maneira mais adequada à terapia), entre outros, que interferem direta ou indiretamente na plasticidade do SNC e, consequentemente, na reabilitação do paciente neurológico. SINAPSES https://pt.dreamstime.com/imagem-de-stock-rede-neuronal-image34622391 Sabemos que os impulsos nervosos devem passar de uma célula à outra para que ocorra uma resposta a um determinado sinal. Para que isso ocorra, é necessária a presença de uma região especializada, que recebe o nome de sinapse. Ela pode ser definida como a região de proximidade entre a 37 extremidade de um neurônio e uma célula vizinha, onde os impulsos nervosos são transformados em impulsos químicos em decorrência da presença de mediadores químicos. Um neurônio faz sinapses com diversos outros neurônios. Estima-se que uma única célula nervosa possa fazer mais de mil sinapses. Geralmente elas ocorrem entre o axônio de um neurônio e o dendrito de outro. Entretanto, podem ocorrer algumas sinapses menos comuns, tais como axônio com axônio, dendrito com dendrito e dendrito com corpo celular. Os axônios apresentam diversas ramificações e, no final delas, são encontradas expansões chamadas de botões pré-sinápticos. Esse botão está separado da membrana do outro neurônio ou célula muscular através de um espaço que recebe o nome de fenda sináptica. http://etudocienciacdb.blogspot.com.br/2010_08_01_archive.html No botão pré-sináptico existem diversas mitocôndrias, além de vesículas que são repletas de uma substância química que recebe o nome de neurotransmissores, que são capazes de alterar a permeabilidade da membrana do neurônio pós-sináptico. Como exemplos de neurotransmissores, podemos citar a acetilcolina e a noradrenalina. 38 Quando um impulso nervoso chega ao botão pré-sináptico, os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica. Eles passam por difusão através da sinapse e atingem o neurônio pós-sináptico, ligando-se a receptores de membrana. Alguns neurotransmissores exercem a função excitatória em uma sinapse, enquanto outros podem ter a função de inibir o impulso. A inibição sináptica também pode ocorrer pela diminuição da liberação de neurotransmissores excitatórios. Os neurotransmissores são produzidos continuamente pelos botões sinápticos ou, ainda, pelo corpo celular. Entretanto, uma estimulação frequente e excessiva pode ocasionar o esgotamento dessa substância e, consequentemente, parar o impulso, funcionando, assim, como um meio de proteção. http://www.raizdavida.com.br/site/portugues/neurotransmissores-maravilhas-bioquimicas-da-comunicacao- celular-cerebral/ 39 Os estudos de Adams demonstraram que as perdas de sinapses durante o envelhecimento humano são específicas por região e que as alterações poderiam variar nos diferentes tipos de sinapses. Esse autor sugere a existência de um fenômeno compensatório para manter a função sináptica cortical normal, pois a perda de sinapses e as mudanças nas estruturas pré- sinápticas parecem ser acompanhadas por um aumento na extensão média da zona pós-sináptica ativa. Observando-se que muitas sinapses contendo neurotransmissores excitatórios (glutamato, por exemplo) estabelecem contatos sobre as espinhas dendríticas, a perda significativa de estruturas dendríticas pode limitar a disponibilidade de substrato pós-sináptico para conexões sinápticas nos cérebros velhos. Considerando-se, no entanto, que o número de neurônios permanece praticamente estável no córtex cerebral velho, a redução significativa de conexões interneuronais no cérebro seria resultante da perda de estruturas pré e pós-sinápticas. http://www.cerebroturbinado.com/2016/12/8-drogas-que-aumentam-memoria.html 40 A REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA SOB A ÓTICA DA PSICOLOGIA http://paulamartim.com.br/reabilitacao-neuropsicologica/ A neuropsicologia é uma área relativamente nova. Os avanços na área de reabilitação neuropsicológica come- çaram a ocorrer após a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, período no qual os cientistas passaram a empregar esforços para compreender como os diferentes tipos de lesões influenciavam o comportamento humano e como se poderia remediá-los. Mais recentemente, as mudanças socioculturais e os avanços tecnológicos levaram a um aumento no número de vítimas de lesões cerebrais ocasionado por acidentes automobilísticos (Abrisqueta-Gomez, 2006), acidentes decorrentes de esportes radicais, vítimas da violência, entre outros. Além disso, o aumento na expectativa de vida trouxe consigo a necessidade de estudos sobre o envelhecimento normal e também sobre as doenças decorrentes do processo de envelhecer (acidentes vasculares cerebrais, doença de Alzheimer e demais tipos de demências, hipertensão arterial etc.). Desse modo, ficam claras as implicações sociais que o estudo da reabilitação neuropsicológica traz para a população. McMillan e Greenwood 41 (1993) afirmaram que “a reabilitação neuropsicológica deve navegar pelos campos da neuropsicologia clínica, análise comportamental, retreinamento cognitivo e psicoterapia individual e grupal”. Aqui começa a ser ressaltado o intercâmbio entre a reabilitação neuropsicológica e a análise do comportamento. Wilson et al. (1994; 2003) afirmam que é por meio da observação comportamental que se obtêm dados sobre o nível de comprometimento do paciente de maneira individual e também se adquirem informações sobre a maneira mais adequada de se aplicar determinado procedimento. Assim, a reabilitação neuropsicológica exige uma ampla base teórica, já que não existe um único modelo ou teoria que abarque os mais variados problemas encontrados por vítimas de distúrbios neurológicos e neuropsiquiátricos (Abrisqueta-Gomez, 2006). http://www.ismasaude.com.br/A análise do comportamento pode contribuir sobremaneira para a neuropsicologia, tanto para o processo de avaliação como para o de reabilitação. No processo de avaliação, apenas mensurar quantitativamente as funções cognitivas e considerá-las representativas do funcionamento cognitivo traz implicações sérias, pois déficits cognitivos diferentes podem gerar escores gerais idênticos ou globalmente deficientes. A análise do comportamento pode contribuir nesse processo por dar subsídios para que o profissional faça uma análise aprofundada a respeito das contingências ambientais que podem interferir no desempenho cognitivo do 42 paciente. Por exemplo, é possível que um paciente com dificuldades de interação social decorrentes de algum distúrbio ou lesão neurológica viva em um ambiente familiar pobre de interações sociais, o que contribui para o agravamento desse aspecto. https://pt.slideshare.net/institutoconscienciago/neuropsicologia-4404803 Já na reabilitação neuropsicológica, a análise do comportamento contribui com seus inúmeros procedimentos para a promoção da aprendizagem e mudanças comportamentais, oferecendo ao neuropsicólogo ferramentas valiosas, sobretudo a análise de contingências. Apesar de haver alguns estudos sobre o emprego de procedimentos comportamentais na reabilitação neuropsicológica, a literatura disponível é ainda bastante restrita. Uma pesquisa realizada nas bases de dados Medline e PsycINFO com o termo “behavioral neuropsychology” e o cruzamento de termos como: “neuropsychological rehabilitation”, “neuropsychological training”, “cognitive rehabilitation”, “cognitive training” e “behavior therapy”, “behavioral therapy”, “behavior analysis” e “behaviorism”, visando abarcar a produção científica dos últimos 16 anos, resultou em somente um artigo de revisão. Essa restrição parece se dever não tanto à escassez de estudos sobre reabilitação neuropsicológica que empregam procedimentos comportamentais, mas talvez à falta de percepção por parte dos 43 profissionais de reabilitação, de que muitos dos procedimentos que eles empregam são comportamentais. Wilson et al. (2003) enfatizam que a abordagem comportamental para a reabilitação é um processo de raciocínio clínico e não um conjunto fixo de técnicas que devem ser seguidas rigidamente. Apesar de a psicologia comportamental oferecer vantagens em relações a outras abordagens psicológicas, o emprego de procedimentos comportamentais não deve ser feito à custa de outras áreas do conhecimento. É necessária uma integração de campos como psicoterapia, psicologia cognitiva, neuroplasticidade, linguística, psiquiatria, geriatria e outros campos. A abordagem comportamental, aplicada corretamente, é benevolente e humana e merece ser considerada como tal, assim como qualquer outra abordagem. Qualquer metodologia pode ser empregada humanamente e isso não depende da abordagem escolhida e sim da atitude do profissional. http://cerebro.org.pt/cursos/reabilitacao-cognitiva-no-traumatismo-cranio-encefalico-tce/ O cuidado com o paciente é um componente importante do behaviorismo assim como de qualquer outra abordagem e nenhum profissional tem o direito de afirmar que esse cuidado é intrínseco à sua filosofia pessoal ou uma parte natural de determinada teoria ou prática. Durante algum tempo houve uma negação do uso de procedimentos comportamentais quando, na realidade, essa abordagem foi central no trabalho de muitos dos profissionais que a negam. Neuropsicólogos que trabalham com reabilitação e que têm formação em abordagens psicodinâmicas tendem a rejeitar ou negar o fato de que empregam procedimentos comportamentais, alegando que estes objetivam “treinar” o 44 cliente a se comportar de certo modo, desconsiderando seus desejos, emoções, pensamentos e personalidade (nomeados eventos privados pelo behaviorismo). Há um equívoco nesta afirmação, em relação ao objetivo da psicologia comportamental. Segundo o próprio Skinner (1974/2006), os eventos privados são importantes e exercem influência sobre o comportamento tanto quanto os eventos ambientais. Assim, o behaviorismo de Skinner considera que os eventos privados não são superiores ou mais importantes que os eventos públicos, ambos são igualmente importantes para a análise do comportamento. O sentir é tão importante quanto o fazer, diz Skinner (1974/2006; 1953/1998). O que é reabilitação neuropsicológica? https://psicoalentejo.wordpress.com/consulta-psicologica-senior/avaliacao-psicologica-e-reabilitacao-cognitiva/ A reabilitação objetiva melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares, otimizando o aproveitamento das funções total ou parcialmente preservadas por meio do ensino de “estratégias compensatórias, aquisição de novas habilidades e a adaptação às perdas permanentes”. O processo de reabilitação proporciona uma conscientização do paciente a respeito de suas capacidades remanescentes, o que leva a uma mudança na auto-observação e, possivelmente, uma aceitação de sua nova realidade (D’Almeida et al., 2004). Wilson (1996) diferencia a reabilitação cognitiva da reabilitação neuropsicológica. A reabilitação 45 cognitiva visa “capacitar pacientes e familiares a conviver, lidar, contornar, reduzir ou superar as deficiências cognitivas resultantes de lesão neurológica”, mas foca-se principalmente na melhora das funções cognitivas por meio dos treinos cognitivos. Já a reabilitação neuropsicológica é mais ampla, pois, além de almejar tratar os déficits cognitivos, objetiva também tratar as alterações de comportamento e emocionais, melhorando a qualidade de vida do paciente. http://www.ctviva.com.br/blog/estudos-sugerem-a-reabilitacao-cognitiva-para-auxiliar-o-tratamento-da-dependencia-quimica/ Prigatano (1999) afirma que a reabilitação cognitiva é apenas um componente da reabilitação neuropsicológica, e esta abarca ainda a psicoterapia, o estabelecimento de um ambiente terapêutico, o trabalho com familiares e o trabalho de ensino protegido com os pacientes. Existe mais de uma maneira de se planejar um programa de reabilitação eficiente. É importante salientar para o cliente que nem sempre é possível restaurar a função cognitiva prejudicada, mas é possível compensá-la, encontrando maneiras de minimizar os problemas cotidianos. O primeiro passo é realizar uma avaliação neuropsicológica para que se mensurem os prejuízos cognitivos e as funções intactas. A avaliação comportamental é um complemento da avaliação neuropsicológica. Uma das diferenças em relação aos testes padronizados é que geralmente a avaliação comportamental é parte do tratamento em si. Ela identifica problemas a serem trabalhados e também pode avaliar a eficácia de tal tratamento. O terapeuta 46 ou psicólogo continua a avaliar o cliente enquanto o tratamento está em andamento. Assim, o tratamento pode ser modificado ou alterado em resposta a uma informação observada. A avaliação comportamental deriva do behaviorismo, filosofia que embasa a análise do comportamento (Skinner, 1974/2006) e que foi fundada por John B. Watson e aprimorada por B. F. Skinner (Baum, 1999). De Vreese et al. (2001) esclarecem que os hábitos, o afeto e a motivação do cliente podem interferir significativamente no nível de funcionamento diário e por isso precisam ser levados em conta no processo de avaliação, devendo ser analisados como parte das contingências e produtos destas. Planejamento da reabilitação norteado pela teoria comportamental https://psicologado.com/abordagens/psicologia-cognitiva/intervencoes-em-grupos-com-criancas-com-queixas-de- comportamentos-disfuncionais-uma-importante-ferramenta-de-prevencao-e-promocao-em-saude-atraves-da-interacao-social- m Uma infinidade de procedimentos comportamentais pode ser empregada na reabilitação neuropsicológica. É importanteque o programa de reabilitação seja bem estruturado, o que facilita a escolha das melhores técnicas a serem empregadas. Wilson et al. (2003) e McGlynn (1990) sugerem alguns passos para o planejamento do tratamento: 47 1) Especificar o comportamento a ser trabalhado, evitando descrições gerais como “melhorar a concentração”, “reduzir dificuldades de memória” ou “dificuldade de autocontrole”. 2) Determinar os objetivos do tratamento claramente. Exemplo: “permanecer em uma tarefa por 15 minutos, 3 vezes por dia, por 5 dias consecutivos”. 3) Obter uma linha de base do comportamento em questão. Isso pode ser feito registrando a frequência com que o comportamento-problema ocorre ou não. Exemplo: “quantas vezes este cliente faz a mesma pergunta no período de uma sessão” ou “quantas vezes Maria se esquece de acionar os freios da cadeira de rodas quando tem de ir ao banheiro”. O número de sessões para se obter uma boa linha de base varia, mas os autores recomendam quatro sessões para comportamentos que não apresentam muita variação (mais estáveis). Para comportamentos com grande variabilidade, podem ser necessárias mais sessões, além de se fazer uma análise mais detalhada de fatores que possam estar interferindo (horário do dia, cansaço, presença de algumas pessoas etc.). 4) Identificar motivadores ou reforçadores. Podem ser verbais (“parabéns”, “você diminuiu 30 segundos para fazer esta tarefa”) ou algo mais concreto como na Economia de Fichas, em que, após adquirir determinado número de pontos, o cliente pode escolher algum prêmio (passeios, maior tempo de visita, ir ao cinema etc.). O tipo de reforçador escolhido deve ser valorizado pelo cliente. Por exemplo, atenção pode ser um reforçador eficiente para certo indivíduo, mas pode ser aversivo para um outro indivíduo que é retraído. Assim, a observação comportamental cuidadosa é essencial na escolha dos reforçadores mais poderosos para cada indivíduo. 5) Especificar os passos do tratamento de maneira que um novo membro da equipe possa implementar as atividades caso seja necessário substituir algum profissional. Investigar que tipos de técnicas comportamentais serão mais eficazes para cada problema e analisar quais são as habilidades cognitivas que o cliente deve possuir para se beneficiar de um procedimento. 6) Monitorar o progresso. Isso deve ser feito de acordo com o que foi planejado. 7) Avaliar. Isso poderá ser feito por meio de registros ou de um estudo de caso experimental. 48 8) Fazer modificações, caso sejam necessárias. 9) Planejar a generalização. Essa é uma parte crucial da reabilitação, pois os clientes têm dificuldade para transferir o que foi aprendido no ambiente terapêutico para a vida cotidiana. Isso pode ser feito mediante treinos fora do ambiente das sessões e instruindo os familiares a incentivar o cliente nos mais diversos ambientes, o que ajudará a promover o aprendizado e a generalização do que foi reabilitado. É importante não ter expectativas de que a generalização ocorrerá espontaneamente, pois na maioria das vezes ela não ocorre. http://psicologaclinica.blogs.sapo.pt/tag/verdades+%26+mitos A qualidade da relação terapêutica é outro fator essencial para os bons resultados de um programa de reabilitação. Se o cliente não gostar do profissional, não confiar nele ou não o respeitar, provavelmente não será cooperativo e não conseguirá se beneficiar do programa. Também o reforçamento por parte do profissional é crucial, sendo motivador para o cliente e contribuindo para seu engajamento no programa. 49 BIBLIOGRAFIA CORREIA ACS, Silva JDS, Silva LVC, Oliveira DA, Cabral ED. Crioterapia e Cinesioterapia no membro superior espástico no acidente vascular cerebral. 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