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Relátorio Prática II Concluído

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Laboratório de Física III
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Escola de Engenharia de São Carlos 
Departamento de Engenharia de Materiais e Manufatura
Laboratório de Física III
Prática 2 “Circuitos de Corrente Contínua”
São Carlos
2020
Prática II - Circuitos de Corrente Contínua
1. Objetivos 
A prática em questão aborda o tema de circuitos de corrente contínua. A princípio, faremos uma análise do brilho de lâmpadas com diferentes resistências, com o intuito de determinar os fatores que determinam a potência nos circuitos. Realizamos, também, estudos relacionados ao efeito da resistência interna de uma fonte de tensão. Com o intuito de explorarmos novos dispositivos eletrônicos como: resistores sensíveis à luz (LDR), diodos semicondutores e diodos emissores de luz (LED), examinamos o circuito divisor de tensão.
2. Introdução
Para a realização da prática, deve-se ter em mente, alguns conhecimentos prévios. 
a) Lei de Ohm e a relação entre Tensão e Corrente
A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual a resistência elétrica desse condutor. Através da manipulação dessa equação, chega-se à conclusão que a corrente em um resistor é proporcional a tensão (ddp) entre seus terminais, mostrada na equação 1.
Equação 1: Relação entre corrente, resistor e tensão (1° Lei de Ohm)
Observando o comportamento dos materiais, podemos os classificar como os materiais ôhmicos e os não-ôhmicos. No caso do primeiro, são aqueles que seguem a lei de Ohm. Já o segundo, vê-se que a relação entre V e I é não linear, ou seja, não obedece a lei de Ohm.
b) Resistência interna de um gerador de tensão elétrica
Na teoria, os geradores de tensão elétrica devem possuir uma tensão constante entre seus terminais, obedecendo a primeira lei de Ohm. No entanto, os geradores só se comportam como ideais quando as correntes elétricas são muito baixas, ou seja, com uma limitação na corrente máxima. Dessa forma, sabe-se que a tensão entre os terminais é diminuída conforme a corrente aumenta, assim, temos a nova equação.
Equação 2: Nova relação entre a tensão, resistor e corrente
V=Ɛ – riI
Entende-se então, que um gerador real é representado por um gerador ideal com tensão (Ɛ), em série com um resistor interno (ri).
3. Materiais e Métodos
Os materiais utilizados para a realização da prática foram: um multímetro, que nos fornecia as medidas de corrente, tensão e resistência; uma fonte de tensão geradora de energia elétrica no sistema; uma placa de montagem, de modo a realizar a montagem dos sistemas utilizados; lâmpadas com diversas tensões, para o estudo das correntes do circuito; resistores de diversas medidas, para analisarmos o comportamento no circuito; usamos também, como objeto de estudo, os potenciômetros, diodos, LEDs, LDR e fontes de tensão.
4. Experimentos
I. Potenciômetros
Experimento: Montem o circuito da Fig.2.3, usando uma fonte (V0 ~6V), uma lâmpada (6V) e um potenciômetro (R12 = 220Ω)
Figura 2.3: Circuito com uma lâmpada e potenciômetro
I.1 Girando o cursor (no sentido horário ou anti-horário) identifique em qual sentido o brilho da lâmpada aumenta e em qual diminui? Consequentemente R13 aumenta ou diminui?
R: Girando o cursor no sentido horário, o brilho da lâmpada diminui., consequentemente, a R13 aumenta. No entanto, girando o cursor no sentido anti-horário, o brilho da lâmpada aumenta, logo, a resistência diminui. 
Figura 2.4- Circuito Paralelo com um ramo de uma lâmpada e um resistor e outro ramo com uma lâmpada e um potenciômetro
I.2 Ajustem o valor do potenciômetro (R13) de tal forma a igualar o brilho das lâmpadas L1. Neste caso, como R13 e R comparam?
R: Para igualarmos o brilho das lâmpadas, devemos manipular o circuito para que a corrente que passa em R e em R13, seja a mesma, então os valores de R e R13 devem ser iguais. Como R não é variável (R=100Ω), devemos diminuir R13 (R13=220Ω) até o valor de R.
I.3 Usando um Ohmímetro digital, meçam os valores de R e R13 (cuidado para não alterar o ajuste do potenciômetro). Os valores coincidem? Qual a diferença percentual?
O valor encontrado para R13 = 112,9Ω e como sabemos, R=100Ω, portanto os valores não coincidem. A diferença porcentual é de 12%.
II. Comparando o brilho de lâmpadas diferentes
Experimento: Montem o circuito da Fig.2.5 com V0 ~20V. com três lâmpadas idênticas (A1, A2 e L1) e mais L2, sendo esta uma lâmpada diferente.
Figura 2.5- Circuito com três lâmpadas idênticas e uma diferente
II.1 Comparem os brilhos de A1 e A2 e registrem. Em qual das lâmpadas a corrente é maior?
R: Comparando os brilhos de A1 e A2 podemos dizer que a corrente é maior em A2, visto que, quanto maior a corrente, maior o brilho da lâmpada.
II.2 A partir das suas observações o que vocês podem concluir sobre os valores das “resistências” de L1 e L2? Qual delas é maior? 
R: Podemos relacionar a voltagem das lâmpadas com suas resistências, quanto maior a voltagem, maior a resistência. Dessa forma, conclui-se que a resistência de L2 é maior que a resistência de L1. 
Figura 2.6- Circuito com duas lâmpadas diferentes em série
II.3 Considerem o circuito (Fig.2.6) de duas lâmpadas diferentes L1 e L2 conectadas em série e uma fonte com tensão V0~6V.Observem qual lâmpada tem brilho maior e registrem.
R: Analisando o brilho das lâmpadas, observamos que a lâmpada L2 é a que possui maior brilho, pois em um circuito em série, temos um mesmo valor de corrente passando nas duas lâmpadas, ou seja, usando a 1° Lei de Ohm , temos que R=U/I, logo brilha mais quem tem maior ddp.
Figura 2.7- Circuito com duas lâmpadas diferentes em paralelo
II.4 Conectem, agora, as duas lâmpadas em paralelo (Fig.2.7) e comparem seus brilhos. Registrem.
R: Observando o brilho das lâmpadas, vemos que a lâmpada L1 brilha mais que a lâmpada L2, visto que, em um circuito paralelo, as correntes são diferentes e dessa forma, temos uma maior corrente para uma resistência menor.
II.5 Comparem o valor do produto V1.I1 com V2.I2. para o circuito em série (Fig.2.6) da parte II.3.
R: Em um circuito em série, temos que I1 = I2 = I
Sabe-se que V1 = 6V e V2 = 12V, então P1 = 6.I e P2 = 12.I 
Concluímos então que P2 = 2P1.
II.6 Comparem o valor do produto V1.I1 com V2.I2 para o circuito em paralelo (Fig.2.7) da parte II.4.
R: Em um circuito em paralelo, temos diferentes correntes, mas uma mesma tensão em cada uma das lâmpadas, então V1 = V2 = V
A corrente elétrica se divide de acordo com a quantidade de resistores associados e a resistência de cada um deles. Como descobrimos que a resistência de L2 é maior que de L1, então P1> P2.
III. Fontes de Tensão Real
Figura 2.8 – Circuito com duas lâmpadas diferentes em paralelo
III.1 Previsões: registrem por escrito as suas previsões e/ou do grupo e justificativas. 
O que ocorrerá com o brilho da lâmpada L1 quando a chave (Ch) for fechada? Justifiquem sua resposta.
R: Quando fechamos a chave, o brilho da lâmpada L1 diminui, pois, a corrente do circuito deixa de passar só em L1, mas também em L*. Isso é justificado por estarmos analisando um circuito em paralelo, ou seja, a corrente é dividida de acordo com o número de resistores associados e também suas respectivas resistências. Quanto maior o número de resistores, menor será a corrente.
III.2 Experimento: Montem o circuito da Fig.2.8 usando a fonte (DC Power Supply, Politerm) ajustada a V0~6V. Verifiquem experimentalmente o que ocorre quando a chave Ch é fechada, ou seja, observem se o brilho de L1 muda. Verifiquem se a tensão da fonte muda quando a chave é fechada. Suas previsões estavam corretas?
R: Como previsto anteriormente, o brilho da lâmpada L1, diminui quando a chave é fechada. O mesmo ocorre com a tensão do circuito, com a chave fechada medimos 10,23V. Quando ligamos a chave, a tensão do circuito cai para 10,00V.
III.3 Experimento: Remontem o circuito da Fig.2.8 substituindo a fonte Politerm pelo “eliminador de pilha” (uma fonte de tensão contínua bastante simples) ligado em 110V. Verifiquem experimentalmente o que ocorrequando a chave Ch é fechada, ou seja, observem se o brilho de L1 muda. Verifiquem, também, se a tensão da fonte (V) muda quando a chave é fechada. Meçam a tensão na lâmpada L1 com a chave aberta e com a chave fechada e preencham a tabela abaixo.
R: Quando a chave é fechada, o brilho da lâmpada L1 diminui drasticamente e a lâmpada L* emite uma pequena quantidade de luz.
	
	V
	VL1
	Chave aberta
	5,27
	5,27
	Chave fechada
	2,56
	2,56
III.4 Como vocês podem explicar o fenômeno observado no experimento III.3?
R: A equação que rege uma fonte não ideal é V= Ɛ - r.I, onde e é a resistência interna da fonte. Ao adicionarmos mais uma lâmpada ao circuito, a demanda da corrente é aumentada, então a tensão que ela fornece diminui, reduzindo o brilho da lâmpada.
Figura 2.9 – Circuito com um resistor e duas lâmpadas diferentes, todos em paralelo
III.5 Previsões: registrem por escrito as suas previsões e/ou do grupo e justificativas.
Suponham agora que o circuito seja novamente montado com a fonte Politerm, porém adicionando o resistor R, tal como mostrado na Fig.2.9. 
O brilho de L1 muda quando a chave Ch é fechada? A tensão na lâmpada L1 se altera?
R: O brilho de L1 se altera quando a chave é fechada. A tensão da lâmpada com a chave aberta é de 9,86V e a tensão com a chave fechada é de 7,30V, ou seja, a tensão da lâmpada se altera.
III.6 Experimento: Montem o circuito da Fig.2.9 com a fonte Politerm e um resistor R=4,7Ω. Registrem os resultados e verifiquem se suas previsões estavam corretas.
R: Sim, as previsões estavam certas.
III.7 Quais as conclusões do grupo a respeito de todas as observações de todo o item III. Discutam com um instrutor.
Podemos concluir que quando adicionamos um novo elemento no circuito, como uma lâmpada, por exemplo, a corrente sofrerá alteração.
IV. Divisor de Tensão
Figura 2.10 – Circuito com um potenciômetro e um voltímetro
IV.1 Experimento: Montem o circuito ilustrado na Fig.2.10, onde V0= 10V e Rx representa um potenciômetro de 220Ω. 
Observem a tensão (V) exibida pelo Voltímetro, girando o cursor do potenciômetro no sentido horário e depois no anti-horário. Em qual sentido a tensão aumenta e em qual diminui?
R: A tensão (V) exibida no voltímetro é de 10,23V. Ao girarmos o cursor do potenciômetro no sentido horário, vemos que o valor da tensão diminui e ao girarmos o cursor no sentido anti-horário, a tensão aumenta.
IV.2 Com a fonte desligada, determinem com o ohmímetro em que sentido a resistência Rx aumenta. Neste caso o ohmímetro deve ser conectado nos mesmos terminais do potenciômetro que o voltímetro.
R: O monitor não realizou este item.
Figura 2.11 – Circuito com dois resistores em série e um Voltímetro
IV.3 Montem o circuito esquematizado na Fig.2.11 e meçam o valor da tensão V23 em função da resistência R2 usando: V0= 10V; R1= 1000Ω; R2= 470Ω e 1500 Ω. 
Anotem os valores experimentais (V12 e V23) na tabela abaixo.
	R1(Ω)
	R2(Ω)
	V12(V)
	V23(V)
	V23calc(V)
	1000
	470
	6,86
	3,17
	3,20
	1000
	1500
	4,03
	6,00
	6,00
IV.4 Para o relatório:
a) Obtenham a expressão teórica de V23 em termos de V, R1 e R2.
R: V23 =
b) Calculem os valores esperados, relativos aos dados do item IV.3, e coloquem na tabela acima, comparando os valores experimentais V23 com os calculados (V23calc).
R: V23 =→ V23= → V23=3,20V
V23= →V23=6,00V
c) Comentem: houve boa concordância entre os valores de V23 e V23calc? Estimem o valor percentual desta discrepância. A que vocês podem atribuir esta diferença?
R: Houve uma boa concordância entre os valores de V23 e V23calc, visto que os valores são muito próximos. O valor percentual desta discrepância é de aproximadamente 0,95%. A diferença se dá por conta de erros de arredondamento nas contas.
d) Verifique se os dados experimentais estão de acordo com a segunda lei de Kirchhoff nas duas situações (R2= 470 Ω e R2= 1500 Ω)
R: V0= 10,03V
V0= V1 + V2 → V0= 6,86 + 3,17= 10,03V
V0= 4,03 + 6,00= 10,03V
Portanto, vemos que os dados experimentais estão de acordo com a segunda lei de Kirchhoff.
V. LDR
Figura 2.13 – Circuito Paralelo com duas lâmpadas diferentes e um LDR
V.1 Experimento: Montem o circuito da Fig.2.13, com uma fonte (V0~12V), uma pequena lâmpada (L1) e um LDR em série. Com uma segunda lâmpada (L*), ligada em paralelo, iluminem o LDR e observem se o brilho da lâmpada L1 varia. Registrem suas observações
R: Quando ligamos a lâmpada L*, ela ilumina o LDR e gera uma pequena quantidade de corrente para a lâmpada L1, o que a faz acender. Quando apagamos a lâmpada L*, a lâmpada L1 também apaga.
V.2 Meçam VL1e VLDR com a chave aberta e a chave fechada e registrem seus resultados na tabela abaixo.
	
	V0
	VL1
	VLDR
	VL1+ VLDR
	Chave aberta
	9,73
	0,01
	9,95
	9,96
	Chave fechada
	9,73
	1,96
	8,00
	9,96
V.3 A lei das malhas de Kirchhoff é válida na situação de chave aberta? E na situação de chave fechada?
R: Sim, apesar da soma de VL1+ VLDR ser diferente de V0, temos a incerteza do instrumento e o erro de medida. O mesmo ocorre com a chave fechada.
V.4 Como varia a corrente no LDR quando a chave é fechada, ou seja, quando o LDR está iluminado?
R: Quando a chave é fechada, a corrente passa por L* e assim, o LDR é iluminado. Ao ser iluminado, sua resistência diminui o que faz a corrente ser aumentada.
V.5 A resistência do LDR varia quando ele é iluminado? Caso afirmativo, como?
R: Sim, a resistência do LDR varia quando ele é iluminado, pois o LDR, apresenta um valor de resistência elevada em um ambiente escuro, e quando expostos à luz, têm a condutividade aumentada, ou seja, oferecem baixa resistência elétrica quando iluminados.
Figura 2.14 – Circuito com uma lâmpada que pode iluminar um LDR que está ligado a um Ohmímetro
V.6 Utilizando um ohmímetro meçam a resistência, na Fig.2.14, do LDR (RLDR), com e sem luz de L*. 
Vocês conseguem explicar porque a lâmpada L1 está apagada quando a chave está aberta na Fig. 2.13?
R: Sem luz, o LDR mostrou 6,26KΩ, agora com luz, o LDR apresentou uma resistência de 0,24KΩ.
Se a chave está aberta, a lâmpada L* não recebe corrente, dessa forma, o LDR não recebe luz, ou seja, sua resistência permanece alta, logo, a passagem de corrente não ocorre.
VI. Diodos e LEDs
Figura 2.16 – Circuito com um diodo e uma lâmpada
VI.1 Experimento: Montem o circuito de um diodo ligado em série a uma fonte (V0~4V) e uma lâmpada, com o terminal A (anodo) do diodo ligado ao terminal positivo (+) da fonte (Fig.2.16). Há passagem de corrente no circuito? Justifiquem.
R: Sim, há passagem de corrente no circuito, visto que a lâmpada L1 está acesa. 
Figura 2.17 – Circuito com um diodo e uma lâmpada
VI.2 Experimento: Nesta nova montagem do diodo com a lâmpada (Fig.2.17). Há passagem de corrente no circuito? Justifiquem.
R: Não, nesta nova montagem do diodo com a lâmpada, não a passagem de corrente no circuito, visto que a lâmpada se encontra apagada por conta do diodo estar bloqueando a corrente do circuito.
VI.3 Experimento: Considerem, agora, esta outra montagem do diodo com a lâmpada (Fig. 2.18). Há passagem de corrente no circuito? Justifiquem.
R: Sim, há passagem de corrente no circuito, pois o diodo está devidamente posicionado com o sentido positivo da tensão e o sentido positivo da corrente do mesmo lado.
Figura 2.18 – Circuito com uma lâmpada e um diodo
VI.4 Experimento: Na montagem do diodo com a lâmpada, da Fig.2.19, há passagem de corrente no circuito? Justifiquem
R: Não há passagem de corrente no circuito, visto que não importa a posição do diodo, se ele está inversamente polarizado em relação à fonte não há passagem de corrente.
Figura 2.19 – Circuito com uma lâmpada e um diodo
VI.5 Voltando a configuração original (Fig.2.16) meçam as tensões V0, VD e VL (na fonte, do diodo e da lâmpada, respectivamente). A lei das malhas de Kirchhoff é válida para este circuito?
R: Não houve a medição das tensões no vídeo.
VI.6 Repitam o experimento anterior (VI.1 e VI.3) substituindo o diodo por um LED. Comparem suas observações com as dos Experimentos VII.1 e VII.2.
R: Ao repetirmos o experimentoanterior, quando há passagem de corrente, o LED se acende, mas se invertemos a polaridade da fonte, por exemplo, o LED já não acende pois não há mais passagem de corrente elétrica.
VI.7 Montem o circuito da Figura 2.23 e observem o que ocorre num circuito em série com estes LEDs ligados a uma lâmpada e a uma fonte (V0~4V). O que ocorre quando a polaridade da fonte é invertida?
R: Quando a polaridade da fonte é invertida, os LED que estão com a polaridade invertida se acendem.
Figura 2.23 – Circuito com dois LEDs em paralelo e invertidos ligados em série com uma lâmpada
VI.8 É possível usar este conjunto de LEDs para indicar a direção da corrente elétrica em um circuito qualquer?
R: Sim, é possível. 
VII. Lei de Ohm
RESISTOR
Experimento: Montem o circuito da Fig.2.24, utilizando uma fonte de tensão contínua variável, Rx (valor desconhecido) e dois multímetros que serão usados um como voltímetro (V) e um como amperímetro (A).
Figura 2.24 – Circuito com uma resistência, uma fonte variável e um Amperímetro e um Voltímetro
VII.1 Meçam a dependência da corrente (I) com a tensão (V), variando V entre 0 e 6V, aproximadamente. Coloquem os dados na tabela abaixo.
	I (mA)
	V (Volt)
	0,5
	0,11
	4,9
	1,06
	6,5
	1,41
	9,6
	2,09
	11,6
	2,52
	13,9
	3,02
	16,2
	3,52
	18,7
	4,06
	21,2
	4,58
	23,7
	5,13
	28,0
	6,07
 
VII.2 Façam um gráfico em papel milimetrado com a tensão (V) no eixo y (em Volts) versus a corrente (I) no eixo x (em mA). O comportamento do gráfico V x I é linear?
R: Sim, o comportamento do gráfico é linear.
VII.3 Usando um gráfico, determinem o valor da resistência do resistor Rx, usando a lei de Ohm: VR = R.I.
R: De acordo com a Lei de Ohm, o resistor Rx= 216,72Ω
VII.4 Meçam o valor de RΩ, desconectado do circuito, com um ohmímetro e comparem seu valor com resultado obtido através do gráfico.
R: Não houve a medição da resistência no experimento.
VII.5 Comparem o valor de R obtido em VII.3 com RΩ obtido em VII.4.
R: Não foi possível comparar os valores.
LÂMPADA
VII.6 Meçam a corrente em uma lâmpada para V0~6V usando o mesmo circuito da Fig.2.24, substituindo o resistor pela lâmpada.
R: Encontramos, para V=6,05V uma corrente I=61,9mA
VII.7 Repitam a medida no caso V0 = 3V
R: Encontramos para V=3,02V, obtivemos 41,8mA
VII.8 Meçam o valor da resistência da lâmpada, desconectada do circuito, com um ohmímetro.
R: Não foi medida a resistência.
VII.9 Usando a Lei de Ohm, a partir dos dados obtidos em VII.6, VII.7 e VII.8, o que vocês podem inferir sobre o comportamento V x I da lâmpada? Ele é linear? Este comportamento é semelhante ao do resistor (parte VII.2)? O que é semelhante e o que é diferente?
R: Não possuímos dados suficientes.
VII.10 Façam a medida detalhada de V x I da lâmpada (tal como feito no item VII.1 para o resistor), coletando aproximadamente 15 valores e preenchendo a tabela abaixo.
	I (mA)
	V (Volt)
	I (mA)
	V (Volt)
	I (mA)
	V (Volt)
	16,7
	0,55
	41,8
	3,02
	61,9
	6,05
	24,4
	1,14
	45,8
	3,56
	
	
	28,6
	1,52
	52,9
	4,58
	
	
	34,0
	2,08
	55,9
	5,05
	
	
	37,7
	2,51
	58,6
	5,50
	
	
VII.11 Façam o gráfico de V x I da lâmpada, utilizando o papel milimetrado. O comportamento desse gráfico é linear?
R: Não possui comportamento linear.
VII.12 Comparem o comportamento observado em VII.2 e em VII.11. O que é semelhante e o que é diferente?
R: Ambos gráficos apresentam valores positivos para a tensão e a corrente, no entanto, um gráfico apresenta comportamento linear (VII.2), seguindo a lei de Ohm e o outro gráfico não possui comportamento linear, não seguindo a lei de Ohm.
VII.13 Concluindo: a lei de Ohm é válida para a lâmpada? Discutam.
R: Não, pois a Lei de Ohm é só válida para comportamento linear, então, não é válida para a lâmpada.
5. Conclusão
Através da prática em questão, foi possível ampliarmos nossos conhecimentos relacionados à circuitos de corrente contínua. Por meio dos experimentos demonstrados, descobrimos novos elementos de um circuito elétrico, como por exemplo os potenciômetros, LDR, Diodos e LEDs. 
Inicialmente, foi introduzido um novo tipo de resistor, com a capacidade de variar seu valor, chamado potenciômetro. Os potenciômetros têm sua resistência definida em ohms, além disso, eles possuem comumente três terminais, os quais têm sua resistência controlada através de um eixo giratório, que serve para ajustar a sua resistência.
Na segunda parte experimental, analisamos o brilho das lâmpadas diferentes. Após a finalização do tópico, observamos que quando as lâmpadas são diferentes, seus brilhos diferem mesmo quando a corrente é a mesma (circuito em série) ou quando a tensão é igual (circuito em paralelo). Concluímos que o brilho da lâmpada é proporcional ao produto de V.I, o que é demonstrado pela equação P=V.I. Essa potência pode ser tornar calor, calor e luz, trabalho mecânico, etc.
A terceira parte do experimento trouxe o assunto de “fonte de tensão real”. O comportamento de uma fonte de tensão real é representado por uma fonte de tensão ideal em série com uma resistência, o que permite caracterizá-la por apenas dois parâmetros: a força eletromotriz (FEM) e a resistência interna r da fonte. A FEM é uma característica do processo interno da fonte que dirige as cargas elétricas contra a diferença de potencial e converte energia de uma forma em outra.
O quarto experimento, trouxe o assunto de divisor de tensão. Ele é um circuito comumente usado para ajustar o valor da voltagem de saída de um dispositivo, antes de aplicá-lo à entrada de outro. Neste tópico, revemos as leis de Kirchhoff e analisamos se os dados obtidos estão de acordo com as leis. 
Estudamos também um novo componente eletrônico, chamado LDR (Light Dependent Resistor). O LDR é resistor que varia sua resistência conforme a luz que incide sobre o seu corpo, funcionando como um sensor de iluminação. Quando a luz começa a incidir sobre o material semicondutor do LDR, os fótons libertam os elétrons para a banda condutora, diminuindo a resistência do material por meio do aumento da sua condutividade. Quanto menor a resistência, mais luz está incidindo sobre o sensor. O resistor dependente de luz é muito usado em acendimento automático de lâmpadas, como em fotocélulas, ou em regulagem automática de brilho de telas.
Os diodos, ou diodos semicondutores (os semicondutores são normalmente de silício ou germânio), e os LEDs são componentes eletrônicos componentes eletrônicos com dois terminais, sendo um o anodo (A) e o outro o catodo (K). Quando colocado em um simples circuito bateria-lâmpada, o diodo permite ou impede a passagem da corrente, dependendo da polaridade da tensão aplicada. Quando as polaridades do diodo, estão posicionadas de acordo com a polaridade da bateria, temos a passagem de corrente, caso não o diodo seja posicionado contra a polaridade da bateria, não temos uma passagem de corrente elétrica. Durante a prática, constatamos que os LEDs servem para indicar a direção da corrente em um circuito qualquer. 
Por fim, estudamos as Leis de Ohm, analisando o desempenho da tensões e da corrente em um resistor e uma lâmpada, através da criação de gráficos (V x mA). Observamos que o gráfico de V x mA de um resistor, possui um comportamento linear, concluindo que o resistor é um componente ôhmico. A lâmpada, por sua vez, gerou um gráfico V x mA com um comportamento não linear, ou seja, concluímos que a lâmpada é um componente não-ôhmico.
6. Bibliografia
Laboratório de Física Geral III livro de práticas: eletricidade e magnetismo/compilado por Tomaz Catunda, Gláucia Grüninger Gomes Costa e Victor Travagin Sanches. São Carlos:Instituto de Física de São Carlos, 2020.

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