Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO – FRUTICULTURA 1 – BANANA - Escolha do local: Relevo com terrenos planos a suavemente ondulados (declives menores que 8%) são mais adequados, pois facilitam o manejo da cultura, a mecanização, as práticas culturais, a colheita e a conservação do solo. Solos areno argilosos, estruturados, drenados e profundos, com mais de 75 cm sem qualquer impedimento e sem problemas com sanidade. - Irrigação: A escolha do método vai depender dos locais de cultivo, como por exemplo, o tipo do solo e seu relevo, o custo da implantação, manutenção e operação da irrigação, bem como a quantidade e qualidade da água e da mão-de-obra disponível, dentre outros fatores. O método de irrigação localizada tem sido o mais recomendado, pela maior eficiência e menor consumo de água e energia, principalmente em regiões onde o fator água é limitante. Dentre os sistemas de irrigação localizada, a microaspersão gera maior área molhada, permitindo maior desenvolvimento das raízes. - O espaçamento: Os arranjos mais recomendados são o triangular e em fileiras duplas, que permitem melhor aproveitamento da luz; o ultimo permite introduzir mecanização no cultivo, com diminuição dos custos de manutenção e retirada das mudas. As populações recomendadas variam de 2.500 a 5.000 plantas por hectare, dependendo da variedade e das condições ecológicas. As distâncias mais frequentes em triângulo são de 2,0 x 2,0 x 2,0 m e 2,0 x 2,0 x 1,0 m. No sistema de fileiras duplas, para variedades de porte médio a baixo como o “Grande Naine” poderia ter a distância de 1,0 m entre as fileiras duplas; a população seria de 3.300 plantas por hectare, podendo ser reduzida para 2.500 se a distância entre touceiras na fileira for aumentada para 2,0 m. Tem sido recomendado que as covas sejam marcadas nos sulcos com 30 cm de profundidade, num espaçamento de 2,0 m entre linhas por 1,0 entre plantas. BANANA PRATA ANÃ – Fileira simples: 2,0 x 2,0 m - Fileira dupla: 3,0 x 2,0 x 2,0 m - Tipo de mudas e quantas: O ideal é ter mudas originárias de viveiristas idôneos, cuja finalidade exclusiva seja a produção de mudas de boa qualidade, em local próximo à futura plantação, o que permite transportá-la de forma rápida, eficiente e a baixo custo. A muda a ser reproduzida deve sofrer um processo de saneamento e seleção, bem como apresentar peso não inferior a 2 kg, devendo os rizomas originarem-se de plantas sadias, com alta vitalidade e de aparência normal. As mudas com folha estreita (Chifre, chifrinho e chifrão) possuem a vantagem de demandar menos mão-de-obra para o seu arranquio, preparo, transporte e plantio. São mais fáceis de manipular e possuem um ciclo vegetativo curto. A única desvantagem que apresentam é a sua escassa disponibilidade. Com relação a muda adulta proveniente de plantas colhidas ou não, é vantajosa a possibilidade de ser fracionada de acordo com a número de gemas que possui, embora as mudas resultantes não sejam bastante uniformes, tanto em tamanho como em peso. Citam-se como desvantagens que a torna antieconômica, o excesso de mão-de-obra para o seu arranquio, preparo, tratamento e plantio e, quando a muda adulta não é dividida, os custos com transporte e com a abertura de covas de maior dimensão. De preferência, muda originária de multiplicação in vitro (micropropagada) de laboratórios certificados, devido a maior sanidade, uniformidade e antecipação das primeiras colheitas. Tem custo mais elevado. Espaçamento escolhido: 3,0 x 2,0 x 2,0 m Logo: (3+2/2) X 2,0 = 5 m2 por planta 1 ha= 10.000 m2 Logo, 10.000/5= 2.000 plantas 20 hectares: 40.000 plantas - Correção do solo: A recomendação da calagem deve se basear na elevação da saturação por bases (V) para 70% e o teor de Mg 2+ para 0,8 cmolc . Além dessa correção, acrescentar 300 g de calcário por cova de plantio, em solos ácidos (pH em água < 6,0); Na cova de plantio, usar de 10 L de composto orgânico, ou 3 L de esterco de galinha ou 2 L de torna de mamona; Caso haja disponibilidade, acrescentar 10 m3 de composto orgânico ha-1, nos primeiros cinco anos. No preparo manual, é feita inicialmente a limpeza da área, com a derrubada ou a roçagem do mato feita com enxada ou enxadão, bem como roçadeiras motorizadas; a destoca, o encoivamento e a queima das coivaras; o preparo do solo limita-se ao coveamento manual. Em áreas com vegetação arbórea pode-se efetuar a destoca gradativa ano a ano, após o plantio, tendo-se o cuidado de que as árvores caídas não obstruam os canais de drenagem naturais ou artificiais e que não interfiram nas possíveis linhas de plantio. No preparo mecanizado, a limpeza da área é feita por máquinas, tendo-se o cuidado de não revolver a camada superficial do solo, que é rica em matérias orgânica. Procede-se em seguida à aração, à gradagem e ao coveamento ou sulcagem para o plantio. Áreas anterioremente subsuperficiais compactados ou endurecidos devem ser subsoladas a 50-70 cm de profundidade, para que o sistema radicular da planta penetre mais profundamente no solo. Por essa razão, na escolha da área para o plantio é importante observar o perfil do solo como um todo, para detectar a presença decamadas compactadas ou endurecidas, e não apenas se restringir às camadas superficiais. Como a maioria das raízes da bananeira ocupa os primeiros 30 cm de profundidade, a aração deve ser feita no mínimo a 30 cm da superfície do solo, ou mais profundamente, se possível. Em áreas declivosas deve-se reduzir o uso de máquinas, a fim de não acelerar a erosão do solo. Em todos os caos recomenda-se o uso de máquinas e implementos do menor peso possível, bem como a execução das operações acompanhando sempre as curvas de nível do terreno. Uma alternativa de preparo primário do solo, em substituição à aração, é a escarificação, que rompe o solo da camada arável até o máximo de 25 a 30 cm de profundidade, por meio de implementos denominados escarificadores. >>> Calcário disponível: PRNT 90%. Saturação por bases ideal para Banana Prata – anã: 70% NC 00-20 = (70-52) x 9,6 = 1,92 ton. ha-1 90 NC 00-40 = (70-43) x 9,1 = 2,73 ton. ha-1 90 O calcário deve ser espalhado conforme os cálculos de 20-40 e 00-20 cm. Sendo ½ antes da aração com a grade aradora e ½ antes da gradagem. Relação Ca:Mg está em 4:1, portanto deve ser escolhido um calcáro magnesiano, afim de ajustar a relação em 3:1. - Adubação de fundação por cova baseada no espaçamento recomendado: Adubos disponíveis: MAP (48% P2O5), Ácido bórico (17% de B) e Sulfato de Zinco heptahidratado (21% de Zn). P= 22,6 mg dm-3 → 80 Kg ha-1 de P2O5 80 kg / 2.000 = 0,04 Kg de P2O5 por planta/cova. Ou 40 g por planta/cova. B= 0,16 mg dm-3 → 2 kg ha-1 de Boro 2 Kg/2.000 = 0,001 Kg de Boro por planta/cova. Ou 1 g por planta/cova. Zn= 0,21 mg dm-3 → 6 kg ha-1 de Zinco 6 Kg/2.000 = 0,003 Kg de Zinco por planta/cova. Ou 3 g por planta/cova. MAP (48% P2O5) 100 g de MAP ------------------ 48 g P2O5 X ____________ 40 g P2O5 X= 83,3 g de MAP por planta/cova. Ácido bórico (17% B) 100 g de Ácido bórico ------------ 17 g de B X ------------ 1 g de B X= 5,88 g de Ácido bórico por planta/cova. Zinco heptahidratado (21% de Zn) 100 g de Zinco heptahidratado ------- 21 g de Zn X -------- 3 g de Zn X= 14,28 g de Zinco heptahidratado por planta/cova. - Quantidade de cada adubo a ser adquirida: - MAP: 83,3 g x 2.000 plantas x 20 ha - Total: 3.331.000,00 g ou 3.332,00 Kg de MAP - Ácido bórico: 5,88 g x 2.000 plantas x 20 ha - Total: 234.000,00 g ou 235,2 kg de Ácido bórico - Zinco heptahidratado: 14,28 g x 2.000 plantas x 20 ha - Total: 571.200,00 g ou 571,2 Kg de Zinco heptahidratado. - Cuidados na abertura de cova para plantio: As covas podem ser abertasnas dimensões de 30 x 30 x 30 ou 40 x 40 x 40 cm, de acordo com o tamanho da muda e a classe do solo. Se a topografia do terreno permitir, abrem-se sulcos de 30 cm de profundidade. Covas nessas dimensões são adequadas para as mudas cujos pesos oscilem entre 0,5 e 1,0 kg e entre 1,0 e 1,05 Kg, respectivamente. Os sulcos devem ser abertos na direção nascente-poente, para que a emissão do primeiro cacho se posicione nas entrelinhas, facilitando posteriormente a colheita e também a escolha do seguidor. Recomenda-se: o sulcador deve passar duas vezes em cada linha de sulco, mantendo-se o trator engrenado sempre na terceira marcha reduzida; na segunda passada, fecham-se as asas do sulcador até a posição ¾ aberta e encurta-se ao máximo o braço do terceiro ponto do hidráulico do trator; nessas última passada, deve colocar-se sobre o sulcador um peso adicional de 30 a 40 kg. A profundidade da cova pode variar de 20 a 60 cm, dependendo do tipo e do tamanho da muda, bem como da textura e estrutura do solo, condições que exercem uma grande influência nos processos de germinação, brotação, desenvolvimento e produção da planta. No caso do exemplo, a abertura das covas deve ser realizada pelo menos 30 dias antes, realizado com ferramentas limpas e higienizadas, poderá ser realizado em qualquer época do ano, já que será irrigado. Uma adubação de base deverá ser realizada, misturando no fundo da cova. Manter a cova úmida por no mínimo 15 dias antes do plantio. - O sistema recomendado é: Mãe – filha – neta. - A primeira operação depois do plantio é a desbrota, realizada no 3º/4º mês depois do plantio, deve ser realizada mensalmente. - Para a escolha do broto seguidor: Vigor, para ótimo desenvolvimento da planta; sentido do broto, para não prejudicar o alinhamento do bananal; se tem folhas lanceoladas, que tem melhores características de desenvolvimento. - Após a primeira desbrota, qual deverá ser a periodicidade: Mensalmente - Cuidados: A altura do corte é de no mínimo 10 cm, ou maior segundo o desenvolvimento relativo das plantas a desbastar. Escolher os brotos que favoreçam o alinhamento. Ferramentas: Facão, foice, enxadão e Lurdinha. - Como adubar antes de definir broto seguidor: depositado ao redor de toda planta, a um raio de 40 cm de distância com pelo menos 5 cm de largura da faixa. - Depois de definir: em meia circunferência, no sentido do broto seguidor, com distância de 40 cm da planta e com pelo menos 5 cm de faixa de largura. - Bananeira que já soltou caixo: a planta não possui mais gema apical, por isso não cresce mais folhas. - No momento da colheita: São necessárias 10 folhas úteis, pela capacidade de converter fotoassimilados para as plantas. - Cuidados na desfolha: Golpe único nos peciolos e de baixo para cima, utilizar ferramentas como facão e podão “andorinha, sempre limpas e bem afiadas. Eliminação de folhas secas e mortas, partes de folhas com sintomas de mal-de-sigatoka e cordana, folhas totalmente amarelas e folhas que deformem ou firam os frutos, bem como aqueles que mesmo estando verdes ou parcialmente verdes apresentam o pecíolo quebrado. - Controle do número de cachos omitidos, previsão de colheita (número de cachos colhidos) e colheita (mão-de-obra, comercio etc): A programação da colheita é feita com base nos inventários de fruta disponível na plantação, na distância dos mercados, na demanda e na condição ecológica em que se desenvolveu a fruta. Com base em um determinado inventário, a quantidade de fruta a ser colhida depende do calibre de corte. Em relação as estimativas de produção, os cálculos são feitos com base nos inventários de fruta em um determinado período. Estes são estabelecidos pela soma dos florescimentos semanais, contados segundo o número de sacos e cintas, colocados nos cachos. Um método eficiente permitirá conhecer os inventários e fazer estimativas muito exatas para 12 semanas, ainda que para pequenas seções administrativas da propriedade (10 hectares). As projeções de colheita devem ser anuais, trimestrais e semanais. As estimativas trimestrais são bastante precisas, já que se conta com a estatísticas de florescimentos semanais durante esse período. A programação (12 semanas), permite reprogramar a oferta aos mercados, com informação de alto grau de confiabilidade para cada semana. Na colheita deve-se colher o cacjo que tenha a idade e o calibre desejado, dispensado-lhe o melhor tratamento para obter, assim, o maior rendimento. Colher a área programada, sistematicamente para evitar frutas maduras. A operação deve ser realizada em equipe, com cortadores e carregadores. Para aparar o cacho, utilizar proteção de ombro ou berços almofadados para traslados dos cachos. Deve-se evitar danos no transporte p até a cada de embalagem. Separando a área por setores de produção fazendo levantamentos semanais por toda área, verificando visualmente a situação produtiva de cada planta. Demarcar (fitas coloridas) as plantas que apresentarem cachos com potencial de colheita, desse modo é possível planejar a produtividade e controlar a força de trabalho contratadas para os procedimentos de colheita. - Como definir o ponto de colheita e quais os principais cuidados: O momento indicado para a colheita de banana de pende do número de dias que transcorrerá no seu transporte da zona produtora para o mercado consumidor, da estação do ano, normas do mercado comprador, tipo de embalagem e utilização dos frutos para consumo local, exportação ou industrialização. De modo geral, as bananas são colhidas mais verdes, menos desenvolvidas e os frutos com menor diâmetro, quanto maior for o tempo de transporte desde o bananal até o mercado consumidor e quanto mais qual for a época do ano. Por outro lado, quanto mais fria a estação do ano e mais próximo o mercado consumidor, as bananas podem ser colhidas mais desenvolvidas e com frutos de maior diâmetro. Os sistemas de medição para colheita do cacho baseiam-se em alguns aspectos morfológicos e fisiológicos de desenvolvimento dos frutos, denominados de grau de corte. Usar proteção de obro ou berços almofadados para traslados dos cachos, evitar danos no transporte até a casa de embalagem, acondicionamento das pencas em berços almofadados, os cachos não devem ficar amontoados ao longo dos caminhos, sobre o solo, como também não se deve colocar mais de duas camadas de cachos em carrocerias para leva-los ao local de embalagem. Os cachos colhidos devem ser envoltos por um tipo de película (saco pláticos ou de papel) reduzindo o contato dos frutos com o ambiente e diminuindo a insolação dos frutos. Evite o impacto, a compressão e a abrasão dos frutos colhidos e faça o corte do caule pelo menos 15 centímetros para o apoio das mãos. - Identificar o moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)? E como deverá ser realizado o seu manejo e controle: A identificação pode ser feita com iscas tipo telha (30 a 50 cm) e iscas tipo queijo (20 cm) e observar as iscas a cada 5 dias. Isca tipo queijo Insetos adultos 0-5 - monitorar 5-10 – Boveril – controle biológico >10 - Químico – opção de controle na planta com alta população - Como identificar o ataque do mal-do-panamá (Fusarium oxisporum f. sp. Cubense) e como diferenciar do moko-da-bananeira (Rastonia solanacearum, raça 2): As plantas infectadas exibem externamente um amarelecimento progressivo das folhas mais velhas para as mais novas, começando pelos bordos do limbo foliar e evoluindo no sentido da nervura principal. Posteriormente as folhas murcham, secam e quebram junto ao pseudocaule. Em conquencia, ficam pendentes, o que dá a planta a aparência de um guarda-chuva fechado. Internamente, por meio de corte transversal ou longitudinal do pseudocaule, observa-se uma descoloração avermelhada, uma cor clara, provocada pela presença do patógeno nos vasos e uma cpr mais escura/preta em volta. Mal-do-panamá: intoma de plantasem guarda-chuva fechado, rachadura das fibras do caule, descoloração do tecido, formando um halo, não atinge os frutos. Moko-da-bananeira: Podridão seca nos frutos, amarelecimento de bananas em cachos verdes, descoloração do tecido. - Ataque de sigatoka negra (Mycosphaerella fijensis), como proceder para o manejo da doença: Eliminação dos bananais abandonados e não-tratados, dreanagem dos solos encharcados, nutrição adequada, controle de plantas invasoras, desfolha sanitária: corte e cirurgia de folhas atacadas e eliminação de plantas severamente atacadas. 2 - MARACUJÁ E MAMÃO - Amostragem foliar em plantas frutíferas: Coletar no estado de florescimento, pois é o estádio de desenvolvimento e a posição da folha são facilmente reconhecidos, a remoção de uma simples folha não afeta a produção, o efeito de diluição de nutrientes nesta fase é mínimo. Nomalmente, recomenda-se a coleta de 4 a 8 folhas por árvore e cerca de 80 a 100 folhas por hectare ou talhão homegêneo. Não se deve coletar amostras das folhas quando nas semanas antecedentes, fez-se uso de adubação foliar, aplicam-se defensivos ou após períodos intensos de chuva. Existem recomendações sobre quais folhas coletar para diversas espécies, mas de maneira geral pega-se entre as primeiras 4 folhas do ápice para baixo. -Cuidados antes da coleta foliar: Seguir rigorosamente a padronização, escolher áreas homogêneas, evitar plantas próximo a estradas, não coletar plantas atacadas por pragas ou doenças, não misturar variedades diferentes, não mistiurar folhas de diferentes idades, não amostrar após adubação foliar ou chuva. - Cuidados para armazenamento, embalagem e envio das amostras: As amostras não devem entrar em contato com nada durante e nem depois da coleta; armazenar a sombra ou refrigerado. O envio deve ser realizado o quanto antes, bem identificado e com as amostras lacradas para não haver contaminação. - O maracujá é uma alternativa viável para a agricultura familiar: o fato do maracujá viabilizar, economicamente, a produção em pequenas áreas; demandar mão de obra para diferentes tratos culturais com diferentes tipos de esforço ao longo do dia e ao longo do ano (serviço pode ser executado por homem, mulher e jovem aprendiz); possibilitar fonte de renda mensal, considerando que a produção ocorre durante vários meses do ano, possibilitar o armazenamento da produção em épocas de baixo preço; possibilitar o uso de tecnologias no sistema de produção, visando à alta produtividade e rentabilidade, tendo como consequência a melhoria da qualidade de vida no campo. - Os maiores estados brasileiros produtores de maracujá são: Em 2017: Bahia, Ceará, Santa catarina, São Paulo e Rio grande do norte - Os maiores produtores mundiais: Brasil, equador, Colômbia, Peru, Bolivia, África do Sul e Austrália. - Risco na decisão do produtor em plantar maracujazeiro irrigado: Existência de áreas com topografia de plana a semiondulada e com solos de textura média, disponibilidade de água em quantidade e qualidade na propriedade, disponibilidade de mão de obra qualificada, existência de perspectiva de expansão de mercado consumidor de frutos in natura, existência de agroindústria para processamento dos frutos, preço final dos frutos no mercado consumidor. - Área de 100 hectares do mamoeiro “Formosa” no espaçamento duplo 4 x 2 x 2 metros, com 15 dias de transplantio. Você foi contratado pelo produtor para calcular a adubação por cova aos 30, 60, 90 e 120 dias de idade, bem como, a quantidade de aduno em sacos de 50 kg que o produtor deverá adquirir por época de adubação. Dados: P Mehlich (mg/dm-3) = 12 K trocável (cmolc/dm-3)= 73 cm dm-3 → /391 = B água quente (mg/dm-3)= 0,3 ppm → Preço dos adubos: Fosfato natural - R$ 0,80 - 24% P2O5 → Superfosfato simples – R$ 0,95 – 18% P2O5 → Superfosfato triplo – R$ 1,80 – 41% P2O5 → MAP – R$ 1,30 – 48% P2O5 → Sulfato de amônio – R$ 0,66 – 20 % de N → Nitrato de amônio – R$ 2,00 – 33 % de N → Uréia – R$ 1,20 – 44% de N → Cloreto de potássio – R$1,40 – 58% K2O → Sulfato de potássio – R$ 2,40 – 48% de K2O → Ácido bórico – R$ 7,20/Kg – 17% B → Área da planta = ((4 + 2) / 2) * 2 → a = 6 m2.planta-1 1 ha = 10.000 m2 10.000 / 6 = 1.666,66 plantas.ha-1 1.666,66 * 100 há = 167.000,0 plantas 30 dias: NITROGÊNIO 10 Kg/ha– Fonte escolhida: Uréia 100 g de Uréia --------- 44 g de N X g de Uréia ------------- 10.000 g de N X= 22.272,27273 g ou 22,72 Kg de Uréia por hectare Em 100 hectares: 22,27 Kg x 100 = 2.272,72 Kg Por planta: 2.272,72/166.667,0 = 13,63 g de Uréia Quantos sacos de 50 kg? 2.272,72 Kg/50 = 45, 4 sacos ~~ 46 sacos FÓSFORO 0 POTÁSSIO 15 Kg/ha de K2O – Fonte escolhida: Cloreto de potássio 100 g de Cloreto de potássio ------ 58 g de K2O X ------------------------------------------- 15.000 g de K2O X= 25.862,0689 g ou 25,8621 Kg de Cloreto de potássio por hectare Em 100 hectares: 25,8621 Kg x 100 = 2.586,2068 Kg Por planta: 2.586,2068/166.667,0 = 15,51 g de Potássio Quantos sacos de 50 Kg? 2.586,2068/50= 51,7 sacos ~~ 52 sacos BORO 0,5 Kg de B – Fonte escolhida: Sulfato bórico 100 g de sulfato bórico --------- 17 g de Boro X ----------------------------------- 500 g de Boro X= 2.941,1764 g ou 2,94117 kg de Sulfato bórico por hectare Em 100 hectares: 2,94117 kg x 100= 294,11 Kg de Sulfato bórico Por planta: 294,11/166.667,0 = 1,764 g de Boro Quantos sacos de 50 Kg? 294,11 Kg/50 = 5,8 sacos ~~ 6 sacos TOTAL DE SACOS DE ADUBOS: 46 + 52 + 6= 104 SACOS DE ADUBOS 60 dias: NITROGÊNIO 10 Kg/ha– Fonte escolhida: Uréia 100 g de Uréia --------- 44 g de N X g de Uréia ------------- 10.000 g de N X= 22.272,27273 g ou 22,72 Kg de Uréia por hectare Em 100 hectares: 22,27 Kg x 100 = 2.272,72 Kg Por planta: 2.272,72/166.667,0 = 13,63 g de Uréia Quantos sacos de 50 kg? 2.272,72 Kg/50 = 45, 4 sacos ~~ 46 sacos FÓSFORO 15 Kg/ha – Fonte escolhida: Fosfato natural 100 g de fosfato natural ---------- 24 g de P2O5 X ---------------------------------------- 15.000 g de P2O5 X= 62.500 g ou 62,5 Kg de fosfato natural por hectare Em 100 hectares: 62,5 x 100 = 6.250 kg de fosfato natural Por planta: 6,250/166.667,0 = 37,49 gramas de fosfato natural Quantos sacos de 50 Kg? 6,250/50 = 125 sacos de fosfato natural POTÁSSIO 15 Kg/ha de K2O – Fonte escolhida: Cloreto de potássio 100 g de Cloreto de potássio ------ 58 g de K2O X ------------------------------------------- 15.000 g de K2O X= 25.862,0689 g ou 25,8621 Kg de Cloreto de potássio por hectare Em 100 hectares: 25,8621 Kg x 100 = 2.586,2068 Kg Por planta: 2.586,2068/166.667,0 = 15,51 g de Potássio Quantos sacos de 50 Kg? 2.586,2068/50= 51,7 sacos ~~ 52 sacos BORO 0,0 Kg de B TOTAL DE SACOS DE ADUBOS: 46 + 125+52 = 223 SACOS DE ADUBOS 90 dias: NITROGÊNIO 20 Kg/ha– Fonte escolhida: Uréia 100 g de Uréia --------- 44 g de N X g de Uréia ------------- 20.000 g de N X= 45.454,5454 g ou 45,45 Kg de Uréia por hectare Em 100 hectares: 45,45 Kg x 100 = 4.545,5454 Kg Por planta: 4.545,5454/166.667,0 = 27,27 g de Nirogênio Quantos sacos de 50 kg? 4.545,5454 Kg/50 = 90,9 sacos ~~ 91 sacos FÓSFORO 0 Kg/ha POTÁSSIO 15 Kg/ha de K2O – Fonte escolhida: Cloreto de potássio 100 g de Cloreto de potássio ------ 58 g de K2O X ------------------------------------------- 15.000 g de K2O X= 25.862,0689 g ou 25,8621 Kg de Cloreto de potássio por hectare Em 100 hectares: 25,8621 Kg x 100 = 2.586,2068 Kg Por planta: 2.586,2068/166.667,0 = 15,51 g de Potássio Quantos sacos de 50 Kg? 2.586,2068/50= 51,7 sacos ~~ 52 sacos BORO 0,0 Kg de B TOTAL DE SACOS DE ADUBOS: 91 + 52 = 143 SACOS DE ADUBOS 120 dias: NITROGÊNIO 20 Kg/ha– Fonte escolhida: Uréia 100 g de Uréia --------- 44 g de N X g de Uréia ------------- 20.000 g de N X= 45.454,5454 g ou 45,45Kg de Uréia por hectare Em 100 hectares: 45,45 Kg x 100 = 4.545,5454 Kg Em 100 hectares: 45,45 Kg x 100 = 4.545,5454 Kg Quantos sacos de 50 kg? 4.545,5454 Kg/50 = 90,9 sacos ~~ 91 sacos FÓSFORO 0 Kg/ha POTÁSSIO 15 Kg/ha de K2O – Fonte escolhida: Cloreto de potássio 100 g de Cloreto de potássio ------ 58 g de K2O X ------------------------------------------- 15.000 g de K2O X= 25.862,0689 g ou 25,8621 Kg de Cloreto de potássio por hectare Em 100 hectares: 25,8621 Kg x 100 = 2.586,2068 Kg Por planta: 2.586,2068/166.667,0 = 15,51 g de Potássio Quantos sacos de 50 Kg? 2.586,2068/50= 51,7 sacos ~~ 52 sacos BORO 0,0 Kg de B TOTAL DE SACOS DE ADUBOS: 91 + 52 = 143 SACOS DE ADUBOS - O mamoeiro do grupo Solo é de polinização aberta, porém, os frutos fornecedores de propágulos (sementes) para a produção de mudar devem ser oriundos de plantio com plantas hermafroditas somente. Explique: Para a produção comercial de mamão, o cultivo de plantas hermafroditas é predominante, pois o formato do fruto piriforme têm melhor aceitação pelo mercado consumidor, portanto, maior valor comercial. - No plantio do mamoeiro utilizar de 3 a 4 mudas: Pois dessa forma é possível determinar visualmente a melhor planta para a produção inclusive serem selecionadas apenas as plantas hermafroditas. - Imagem para identificar cada flor: MASCULINA – FEMININA – HERMAFRODITA - RELACIONAR PRAGAS DO MAMOEIRO: (Cigarrinha verde) O sintoma é caracterizado pelo aparecimento de manchas amareladas semelhantes a sintomas de deficiência de magnésio nas folhas velhas. (Ácaro Rajado) Ataca folhas velhas e possuem capacidade de tecer teias sob as folhas das quais se alimentas. (Vírus da mancha anelar) Aparecimento de mosaicos nas folhas (áreas verdes misturadas com áreas amarelas de formas, tonalidades e tamanhos variados). (Cigarrinha verde) A movimentação lateral é a característica mais marcante dessa praga. (Varíola) Disseminada pelo vento e ataca as folhas e frutos das plantas do início da formação dos frutos. É favorecida por altas temperaturas e umidades. (Ácaro rajado) São encontradas na face inferior das folhas mais velhas do mamoeiro, entre as nervuras mais próximas do pecíolo. (Ácaro branco) Folhas novas ficam reduzidas quase que somete às nervuras e causa aborto de flores. (Ácaro branco) Fêmeas medem cerca de 0,2 mm e sua coloração varia de branca a amarelada. (Ácaro branco) Realizar desbaste das brotações e aplicar acaricidas nos ponteiros e brotações laterais. - CORRELACIONAR DEFICIÊNCIAS DO MAMOEIRO: (Boro) Os frutos se apresentam com aspecto encaroçado e malformados, com exsudação de látex pela casca. (Boro) Pode ocorrer maior abortamento de flores em períodos de estiagem e, consequentemente, a produção de frutos ocorre de forma alternada no tronco. (Potássio (K)) É o nutriente requerido em maior quantidade, sendo também exigido de forma constante e crescente, principalmente após o florescimento. (Cálcio) Plantas deficientes apresentam redução drástica do número de folhas e frutos, menor diâmetro do tronco e folhas com pecíolo inclinado para baixo e de cor amarelo- esverdeada, com leve necrose das margens. (Nitrogênio) A exigência é crescente e constante em todo o ciclo da planta, sendo muito importante o seu suprimento nos seis primeiros meses de vida. (Magnésio) Folhas velhas apresentam uma cor amarelo intensa e as nervuras permanecem verdes claras. (P- Fósforo) Muito importante na fase inicial do desenvolvimento radicular. (Cálcio) É o terceiro nutriente mais requerido pelo mamoeiro e também de acumula de forma crescente e uniforme, promovendo crescimento e multiplicação das raízes. - Uma planta adulta de maracujazeiro amarelo azedo, o produtor relata que a planta floresce bem, porém, as flores murcham e caem não formando frutos. Explique o que está ocorrendo: O maracujazeiro possui polinização cruzada, ou seja, necessita de no mínumo duas plantas para que frutos possam desenvolver. - Abelhas comum (Apis melífera) são pragas na cultura do maracujazeiro amarelo azedo: Pois são pequenas demais para realizarem a polinização das flores, além de carregarem o pólen, elas também sugam o néctar responsável pelo teor de SST no fruto presente nas flores, inviabilizando dessa forma, a produção do pomar. - Precipitações frequentes e pesadas: As gotas de água caem nas flores, derruba o pólen e prejudica a produção, além da alta umidade favorecer o surgimento de doenças. - Como o fotoperíodo interfere na produção de frutos do maracujazeiro amarelo azedo: Fotoperíodo de seis a oito horas de luz/dia ou equivalente a insolação ótima entre 2.000-2.500 horas/ano favorece a obtenção de alta produtividade e qualidade intrínseca dos frutos como teor de açúcares (sólidos solúveis totais – SST). Fotoperiodo-polinização. - Como deve ser realizado a condução do maracujazeiro amarelo azedo no sistema de espaldadeira do plantio da muda até a formação da planta: Após o plantio, caule principal do maracujazeiro necessita ser conduzido em haste única, por meio de desbrotas dos ramos laterais, até alcançar o fio de arame. Na condução, utiliza-se um tutor, que pode ser um barbante fixado no chão e no fio de arame ou uma estaca de bambu, na qual o caule, à medida que cresce, vai sendo amarrado com fita plástica ou barbante. Ao atingir o fio de arame, o caule principal deve ser conduzido para um ou ambos os lados, deixando-se uma ou duas brotações. A condução desses ramos deve ser feita pelo enrolamento dos mesmos no fio de arame. Os ramos não devem ser amarrados, pois isso compromete o seu desenvolvimento, é importante que a operação seja realizada com frequência de 2-3 vezes por semana. Depois que atinge o fio de arame, do caule ou haste principal originam-se os ramos secundários que, por sua vez, dão origem aos ramos terciários. Com o crescimento desses ramos é formada a “cortina” de ramos, onde ocorre a produção de frutos. -A polinização manual do maracujazeiro azedo é imprescindível quando: se tem mão de obra para realiza-la e áreas onde a populaçãp de mamangavas não favorecerem a polinização. - Processo de polinização manual: Consiste em massagear suavemente as flores, uma a uma, para que os grãos de pólen fiquem aderidos aos dedos, importante lembrar que o polélm de flores de uma mesma planta não polinizam as mesmas. A operação deve ser feita no período da tarde, pois as flores do maracujazeiro se abrem única e exclusivamente nesse período do dia. *Obs: Para uma melhor obtenção dos resultados na polinização, uma luva de flanela pode ser utilizada, sua finalidade é aderir mais grãos de pólen dos dedos ao massagear as flores devido a textura do seu material de composição. - RECONHECIMENTO DOS SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA EM FRUTÍFERAS. CORRELACIONE. (Fósforo) Folhas velhas com verde escuro brilhante evoluindo para manchas claras nas folhas da borda para o centro. (Boro) Folhas novas reduzidas com aspecto coriáceo e ondulação nos bordos, flores secas na planta, frutos com cortiça na casca, superbrotações nas regiões apicais da planta. (Cálcio) Morte da gema apical, folhas novas deformadas com necrose nas bordas, flores e estigmas menores, podridão apical dos frutos. (Nitrogênio) Folhas mas velhas menores, amareladas (clorose foliar). (Potássio) Folhas velhas c/ clorose e posterior necrose na nervura central que progridem para as bordas (queda das folhas) e necrose e queima de tecidos. (Magnésio) Folhas mais velhas com clorose intervenal e com a progressão tornam-se amareladas e com necrose nos bordos. - Você foi contratadx para coordenar/executar a aplicação de herbicida em faixa de 1,5 m em área de 10 ha de Maracujá no espaçamento 4x6 metros. O herbicida, não seletivo, registado, para controle de erva invasora predominantemente na cultura do maracujazeiro, é recomendado na dose de 2,0 litros por hectare e volume de calda de 200 L ha-1. O produtorpossui um pulverizador com capacidade de 400 L. Quais são suas recomendações: - Qual a dosagem de herbicida por tanque aplicado? 4 litros - Quantos tanques e ou frações de tanque deverão ser preparados? 1 Tanque - Qual a quantidade de herbicida será adquirido pelo produtor para o controle das plantas invasoras? 7,5 L Largura da faixa de aplicação / 4 (do espaçamento) 1,5/4= 0,375 ou 37,7 % 10 x 0,375 = 3.75 hectares. 2 x 3,75 = 7,5 L/ha. 2x200/400= 1 tanque Dosagem do produto por tanque: Qtd. DO PRODUTO = Capacidade do tanque pulverizador x dosagem recomendada (l/ha) Volume de aplicação de calda do pulverizador (L/ha) 400 x 2 = 4 litros 200 - PRAGAS E DOENÇAS MARACUJAZEIRO – RELACIONE (Antracnose - Colletotrichun gloeosporioides) Os sintomas inicias são manchas de aspecto aquoso e com uma tonalidade mais escura que o verde normal, relativamente grandes (1 centímetro ou mais), comumente nas margens do limbo, sobretudo nas junções angulares dos lóbulos; (Percevejo – Diactor bilineatus e Holhymenia clavigera ) Os principais sintomas são pontuações escuras nos locais do ataque e queda dos botões florais e dos frutos novos, causando redução no tamanho e mucrcha dos frutos maiores; (Podridão do colo - Phythopthora spp, e Fusarium solani) O principal sintoma é a murcha da planta, sendo que geralmente as folhas murchas permanecem fixas nas plantas por alguns dias; (Moscas - Silva pensula e Dasiops inedulis) As larvas recém-eclodidas dessas espécies atacam os tecidos internos dos botões florais, danificando as anteras e os ovários, provocando o aborto (queda) dos botões; (Cladosporum herbarum Link) Aparece sempre em brotações (folhas e ramos) e em frutinhos pequenos (menores que 3 centímetros), em forma de pequenas pontuações escuras e deprimidas que à medida que crescem de diâmetro tomam forma de verrugas; (Lagartas desfolhadoras – Dione juno juno e Agraulis vanillae vanillae L) O sintoma mais visível do ataque é a desfolha parcial ou completa das plantas, causada pelo seu hábido alimentar. - Com relação a implantação do pomar de goiaba, responda: A principal preocupação do produtor antes de tomar a decisão de implantar a cultura: Qual é o mercado consumidor, quais suas fontes de saída do produto Na escolha do local na propriedade para o plantio da goiabeira, quais fatores o produtor deverá levar em consideração? Sentido do sol, tipo de solo, declividade,local com boa drenagem, longe de plantas hospedeiras de possíveis pragas e doenças da goiabeira. Após o local para o plantio e implantação do pomar de goiabeira explique como deverá ser realizada a amostragem do solo e quais cuidados o produtor deverá tomar? Três meses antes do plantio, para cada tipo de solo da área, deve-se retirar uma amostra composta, em terreno com superfície limpa, sem mato ou restos vegetais. O procedimento consiste e coletar, no mínimo, 15 amostras simples, em vários pontos do terreno a uma profundidade de 0 a 20 cm. A terra amostrada deve ser colocada em um balde limpo de plástico. Em seguida , misturar bem todas as amostras coletadas, dessa mistura retirar aproximadamente 0,5 Kg de solo, que deverá ser colocado em um saco de plástico limpo, que constituirá a amostra composta a ser remetida ao laboratório, devidamente identificada. Não incluir solos coletados em lacais de formigueiro, de monturo (monte de lixo), de coibara e os próximos a curral. Instrumentos: Trado, sonda. - Principais etapas do preparo e correção do solo que deverão ser realizados antes do plantio da cultura: Três meses antes do plantio, análise do solo, aplicação de 50% do calcário para correção do pH, aração a 0-40 cm, aplicação dos outros 50% de calcário, 2 gradagens para a incorporação do calcário, a adubação é realizada de acordo com os cálculos a partir dos dados das análises das amostras de solo. -Como deverá ser realizado a abertura de cova (espaçamento da cultura, dimensões da cova, distribuição do solo fora da cova) e a adubação de fundação/base/plantio (Orgânico, mineral, micronutrientes, cuidados na adubação, dias antes do plantio...) da cultura da goiabeira? Espaçamento da cultura depende da cultivas e do sistema de exploração a ser adotado. 6 m x 5 m. A abertura das covas pode ser feita manualmente ou por trado movido a tração mecânica, principalmente quando se trata de grandes áreas. Quando feita manualmente devem adotas as seguintes dimensões: 60 cm x 60 cm x 60 cm. A adubação de base deve ser feita aplicando 20 litros de esterco de curral, ou 4 litros de esterco de galinha bem curtidos, ou 1 Kg de torta de mamona por cova, em mistura com 200 g de P2O5 e 3 g de Zn misturado com a terra da superfície, 20 dias antes do plantio. -Como realizar o plantio da goiabeira e quais os cuidados o produtor deverá tomar na execução da atividade e nos trinta dias seguintes ao plantio: O plantio é realizado através de mudas enxertadas em viveiro. Na época do transplantio das mudas o colo (região entre as raízes e o tronco) da planta deve ficar um pouco acima do nível do solo, para evitar a emissão de raízes acima da enxertia. Depois do transplantio, as plantas devem ser tutoradas, para reduzir a ação danosa do vento, uma vez que, quando ocorre o tombamento da muda, seu broto terminal pode ficar soterrado pela pressão da água da chuva ou mesmo da água de irrigação. -Como deve ser realizado o monitoramento do psilídeo (Triozoida sp.) na cultura da goiabeira? Pesquisa realizadas, observações de campo e adaptações de modelos de Manejo Integrado de Pragas (MIP) já utilizados em outras culturas, forneceram subsídios para o desenvolvimento da metodologia de amostragem para o monitoramento e a determinação do nível de controle para o psilídeo da goiabeira. Dividir a área em parcelas de até 5 ha. Amostras 20 plantas (6 plantas na bordadura e 14 no interior do pomar). As plantas devem ser selecionadas ao acaso, fazendo- se, semanalmente caminhamento em forma de ziguezague, de modo que a área seja percorrida em toda a sua extensão. A copa da planta deve ser dividida em quadrantes e em cada planta amostrada, observar também ao acaso, oito ramos (dois em cada quadrante). A amostragem deve ser iniciada logo na primeira semana da brotação vegetativa, época em que os danos são mais significativos para as plantas. A amostragem deve ser feita com base nos sintomas do ataque do psilídeo, isto é, brotação ou folhas novas danificadas, observar a presença de danos causados por psilídeos, em brotações e ou nos dois últimos pares de folhas terminais, em outro ramos da planta, sendo dois em cada quadrante da planta. As informações obtidas no campo devem se anotadas em ficha de amostragem. Escala de notas, porcentagem. Para o monitoramento, os mesmos autores sugerem que a população dessa praga deve ser acompanhada semanalmente, talhão por talhão, através da coleta de folhas novas nas plantas. Cada folha deve ser retirada dos dois últimos pares, localizados no ramo superior da copa. Avalia-se o número de folhas sadias e o número de folhas com presença de ninfas vivas, com o auxilio de lupa de 10 vezes de aumento, para obter a percentagem de infestação. - Quais os níveis de ação para o psilídeo (Triozoida sp.) : O controle deverá ser iniciado quando se constatarem, em média, 30% ou mais de brotações ou folhas novas danificadas pelo psilídeo. Existe apenas um produto registrado pelo ministério da agricultura para essa praga da goabeira. - Manejos culturais utilizados para conviver/diminuir a intensidade da infestação do Psilído (Triozoida sp.): Como manejo cultural, o solo deve ser mantido constantemente vegetado, sendo o manejo das plantas infestantes feito por meio de podas a fim de permitir a manutenção da fauna de inimigos naturais; a adubação nitrogenada deverá ser feita com cuidado para evitar a brotação excessiva da planta, o que favoreceria a sua colonizaçãopela praga; na cultura da goiaba não deverão ser utilizados inseticidas piretroides por causarem desequilíbrios biológicos, favorecendo a incidência desta praga. -Quais partes da goiabeira são atacadas pelo psilídeo: Atava as folhas novas, sendo o período crítico considerado do surgimento das brotações ao início do desenvolvimento dos frutos. -Sintomas do ataque de Psilídeo: Ao sugarem as folhas, os insetos injetam toxinas que provocam o enrolamento das bordas, deformando-as. Estas folhas amarelecem e ficam com aspecto necrosado. - A que altura da planta é feita a primeira poda e qual a característica anatômica do caule no local e no momento da poda? A planta deve ser conduzida em haste única, de até 50 cm ou 60 cm de altura, quando, então, a gema terminal deverá ser eliminada. -Quantas e quais brotações deverão ser escolhidas (com relação a sua disposição no caule) para formar as futuras pernadas da planta de goiabeira? -Na formação dos braços (segunda poda) qual o comprimento do ramo encurtado (pernadas) e característica anatômica do ramo no local e momento da poda? - Quantas e quais brotações deverão ser escolhidas (com relação a sua disposição em relação ao caule e a planta) para formar os futuros braços da planta de goiabeira? - Na formação dos braços (terceira poda) qual o comprimento do ramo encurtado (futuros ramos primários)? 40 cm -Como identificar os sintomas de uma planta de goiabeira parasitada pelo nematoide de galha (Meloidogyne enterolobii): Provocam engrossamento ou formação de galhas nas raízes das plantas afetadas, podendo destruir as camadas superficiais das raízes mais grossas. Seu ataque causa drástica redução no volume de raízes finas responsáveis pela absorção de água e nutrientes, acarretando o bronzeamento dos brodos das folhas e o amarelecimento da parte aérea das plantas afetadas. Observa-se também quedra de folha e, na maioria dos casos, declíneo e morte das plantas, redução na produção e na qualidade dos frutos. - Quais cuidados tomar para evitar o parasitismo das goiabeiras pelo nematoide de galha (Meloidogyne enterolobii)? Não transportar solo de áreas infestadas para áreas sadias, estabelecer pomares em áreas com boa drenagem, eliminar plantas com sintomas da doenças, incluindo as raízes; fazer o manejo adequado da irrigação, da matéria orgânica e da fertilidade do solo. - Quais cuidados/ações deverão ser adotados se o produtor constatar plantas parasitadas pelo nematoide de galha (Meloidogyne enterolobii) em seu pomar de goiabeiras? Pousio de 1 a 12 meses, eliminação de toda a vegetação da área com o propósito de eliminar as fontes de alimento dos nematoides e assim causar sua morte, inundação do solo, cultivo de plantas armadilha, rotação de culturas com espécies não hospedeiras. - PRAGAS GOIABEIRA (Percevejo – Leptoglossus stigma) Os botões florais, quando picados, geralmente caem e os frutos mais desenvolvidos ficam deformados, com pequenas pontuações nos locais onde o inseto faz a punctura para a sua alimentação. (Besouro amarelo – Costalimaita ferruginea) Os adultos emergem do solo após a ocorrência de chuvas, que propiciem um bom molhamento do mesmo (>20 mm). (Gorgulho – Conotrachelus psidii) As fêmeas perfuram os frutos e colocam um único ovo. () Atacam a maioria das espécies frutíferas cultivadas comercialmente e podem atacar também espécies como o milho, abóboras, mamona, algodão e girassol. (Psilídeo – Triozoida sp.) A adubação nitrogenada deverá ser feita com cuidado, para evitar a brotação excessiva da planta, o que favoreceria a sua colonização pela praga. (Mosca da fruta – Anastepha spp. ) A fêmea realiza a dua ovoposição nas puncturas (número variável de ovos) no fruto. (Mosca da fruta – Anastepha spp.) As larvas com cabeça afilada consomem a polpa do fruto, podendo causar o apodrecimento da área. (Besouro-amarelo- Costalimaita ferruginea ) Os adultos possue comprimento médio de 0,5 cm e cor creme e ataca preferencialmente as folhas novas, deixando-as praticamente sem limbo. (Psilídeo- Triozoida sp.) As ninfas sugam os bordos das folhas que, devido às toxinas injetadas, enrolam-se e deformam-se , adquirindo coloração amarelada ou avermelhada, tornando-se posteriormente necrosadas. (Gorgulho – Conotrachelus psidii) As larvas são ápodas de coloração esbranquiçada e cabeça escura, encontradas no interior do fruto onde se alimentam da polpa e das sementes. - Uma área de 12,7 hectares de goiaba “Paluma
Compartilhar