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Fraturas de Terço Médio Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial Anatomia da Face Neurocrânio = é o esqueleto que se desenvolve ao redor do encéfalo, composto por 1 osso frontal, 2 temporais, 2 parietais, 1 occipital, 1 etmoide e 1 esfenoide. Todos são considerados ossos planos. Viscerocrânio = é um esqueleto que circunscreve as vísceras cefálicas, formada por ossos irregulares como 2 zigomáticos, 1 mandíbula, 2 maxilas, 2 palatinos, 2 conchas nasais inferiores, 2 lacrimais, 2 nasais, 1 vômer. Zonas de Resistência e Fragilidade O esqueleto médio da face é formado por zonas de resistência verticais (pilares verticais), zonas de resistência horizontais (pilares horizontais) e zonas de fragilidade. Os pilares se articulam para formar uma estrutura entrelaçada, que vai proteger a órbita, seios paranasais, cavidade nasal e cavidade oral. Pilares Verticais Pterigomaxilar Zigomático Nasofrontal beleza prof Pilares Horizontais Supra – orbital Infra – orbital Maxilares Zigomáticos Exames de Imagem Solicitados Incidência de Waters Incidência de Hirtz (axial) Incidência de Caldwell Incidência para ossos nasais Tomografia (sempre) Sinais e Sintomas das Fraturas Retrusão do terço médio Má oclusão com mordida aberta Contatos pré maturos Deslocamento posterior da maxila Epistaxe Hematoma periorbitario Equimose subconjuntival Face côncava / terço médio longo Rinorreia / otolicorreia Fratura basilar do crânio Fratura Le Fort I As fraturas do tipo Le Fort I são consideradas fraturas de maxila. São denominadas horizontais ou de Guerin. “Linha de fratura que tangencia a margem inferior da abertura piriforme e dirige-se horizontalmente, por meio da parede anterior do seio maxilar até a tuberosidade (bilateralmente), comprometendo o processo pterigoide do osso esfenoide e causando fratura ou disjunção pterigomaxilar.” Considerações anatômicas Músculos pterigoides interno e externo = fazem a tração posterior e inferior nas fraturas Le Fort 1 Suprimento sanguíneo maxilar = dado pelas artérias maxilares Suprimento sanguíneo dos palatos = dado pelas artérias alveolar superior e posterior. Suprimento sanguíneo da região anterior de maxila = dado pela artéria nasopalatina, que vão suprir o mucoperiósteo anterior do palato. Fornecimento neurossensorial = a segunda divisão do nervo trigêmeo vai suprir as regiões nasal lateral, superior, labial, palpebral e regiões inferiores, bem como as mucosas labiais e os dentes anteriores. Características Clínicas Tratamento Le Fort 1 Acesso de Caldwell Luc Placas em L, retas 1,5 ou 2.0 mm Adaptadas no pilar zigom. e canino Fraturas cominutas = enxerto Fratura Le Fort 2 As fraturas do tipo Le Fort II são consideradas fraturas do tipo piramidal. Características Clínicas Mobilidade maxilar + pirâmide basal Equimose periorbital Edemas Rinorréia Dor Tratamento Le Fort 2 Acesso subtarsal, transconjuntival Mobilidade da porção alveolar maxilar Equimose periorbital Alteração da oclusão Hipoestesia do nervo infraorbital Intrusão ou giroversão da maxila Dor Fixação interna rígida no pilar zigomático e nasomaxilar Colocar uma placa semi lunar na margem infra orbital Proteção do globo ocular com fio de sutura, para que auxilie na não movimentação. Fratura Le Fort 3 As fraturas do tipo Le Fort III são consideradas disjunção crânio – facial, onde ocorre a rotação do pilar transverso da face. O sentido da força geralmente é súpero – inferior. Características Clínicas Sinal de Battle Edema periorbital Equimoses Sinal do guaxinim Mordida aberta Má oclusão Fratura dental em alguns casos Dor Afundamento da pirâmide nasal Ruptura do ligam. Cantal interno Avulsão de partes moles Tratamento Le Fort 3 Acesso coronário Acesso transconjuntival Acesso subciliar Acesso intra oral Acesso palpebral superior Fixação interna rígida Sutura fronto zigomática Minhas anotações complementares _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ Fratura de Lannelongue O traço da fratura segue no sentido ântero – posterior, geralmente paralelo a sutura palatina, que, em consequencia de estar associada a outras fraturas da maxila com deslocamento de segmentos ósseos, poderá causar mordida cruzada posterior bilateral. Fratura de Walther Composta por uma fratura do tipo vertical na regiao da sutura intermaxilar, que estará associada com uma fratura Le Fort I, II ou III, dividindo a face no sentido sagital e transversal, em 4 fragmentos distintos. Fratura de Richet Apresenta característica unilateral. Seu traço se localiza na regiao anterior e mediana da face, estando incluido o lado direito ou esquerdo da estrutura do nariz, processo anterior superior da maxila proxima ao osso lacrimal. Fratura de Bessareau Fratura localizada na regiao anterior e média da face, estando incluída toda a estrutura do nariz até o osso etmoide. Apresenta dois traços de fratura vertical, que partem da fossa canina em direção superior ao dorso nasal. Fratura de Huet Localizada lateralmente na maxila com 2/3 de fraturas verticais e um de horizontal. O primeiro traço de fratura vertical segue da região dos pré molares no sentido superior até o rebordo orbital inferior. Há outro traço vertical, porém este vem no sentido superior da região de molares até a margem orbital inferior. As duas linhas verticais são unidas pelo traço de fratura horizontal, dentro da cavidade orbital, no assoalho orbital. Complicações Cicatrizes e deiscências de sutura Lesão neural Infecções pós operatórias Enoftalmo Alterações oclusais Epistaxes Liquorreia Ectrópio Minhas anotações complementares: ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ @odonto.by.gibbs – direitos autorais
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