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Biomecânica da Corrida e o uso dos Educativos Wender Neves 1Discentes do Curso de Educação Física da Universidade Paulista Resumo: A corrida é uma atividade física amplamente realizada para manutenção da saúde, prescrição do treinamento, lazer e para realização de testes de aptidão física. A avaliação biomecânica constitui-se de uma importante ferramenta para melhora de seu desempenho. Para tanto, esteiras de corrida são geralmente utilizadas pois possibilitam condições controladas para aquisição de dados biomecânicos, viabilizando a análise dos fatores envolvidos no desenvolvimento da Biomecânica. A corrida prolongada ou de alta intensidade induz a modificações nos parâmetros da corrida. Uso dos educativos melhorar os parâmetros da Corrida é pode evitar vários tipos de lesões e influência naturalmente no parâmetro da Biomecânica e Mecânica da Corrida, melhoras como postura gasto energético. Palavras chaves: Corrida. Saúde. Educativos de corrida. Mecânica. lesão. I – Introdução A corrida representa uma forma de locomoção altamente complexa que requer acentuada coordenação de movimento. Seu estudo específico justifica-se na medida em que houve um aumento significativo no número de praticantes dessa modalidade nos últimos anos (QUEEN; GROSS; LIU, 2006, WEN; PUFFER; SCHMALZRIED, 1998). Corredores profissionais e técnicos buscam constantemente a melhora do desempenho (MIDGLEY; McNAUGHTON; WILKINSON, 2006), e a avaliação biomecânica constitui-se de uma importante ferramenta para alcançar esse objetivo. Como modelo de exercício dinâmico, a corrida é uma atividade física amplamente realizada para manutenção da saúde ou para o treinamento e, frequentemente, utilizada durante testes para a avaliação da aptidão física. A prática da corrida tem sido relacionada com a ocorrência de lesões na coluna lombar, no quadril e predominantemente no membro inferior (SCHACHE et al., 2002). Na região lombar estas lesões são evidenciadas devido a cargas compressivas após o choque do calcâneo e pelos distúrbios nos padrões cinemáticos deste segmento vertebral e pelve durante a corrida. Outra causa descrita tem sido a fadiga muscular como promotora dessas lesões (NUMMELA et al. 1994; NIGG et al., 2003). Muitas pesquisas sobre a corrida têm sido realizadas, uma vez que fatores como a velocidade (HANON et al., 2005) e o tipo do calçado (NIGG et al., 2003; WAKELING et al., 2003) podem influenciar o padrão da corrida, sendo que alguns deles ainda permanecem não totalmente entendidos, particularmente aquele relacionado à fadiga muscular (AVOGADRO et al., 2003; HANON et al., 2005; NUMMELA et al., 1994). Em biomecânica, o uso da eletromiografia (EMG) de superfície permite avaliar a fadiga muscular por meio da atividade elétrica dos músculos superficiais, utilizando-se a amplitude e o espectro de potência do sinal (VOLLESTAD, 1997). Para uma análise da corrida com menores erros de medidas, necessita-se que os dados sejam cada vez mais padronizados, adquiridos e analisados com maior rapidez, permitindo a análise de um maior número de passos consecutivos. As esteiras de corrida oferecem muitas vantagens, como o fácil controle da velocidade, inclinação e dos fatores ambientais, assim como fornecem dados de ciclos repetidos da corrida (LAVCANSKA et al., 2005). Neste sentido, muitas são as vantagens da utilização de esteiras em testes para análise das variáveis eletromiografias e metabólicas, para assim obter índices de capacidade de resistência durante a corrida, possibilitando uma análise mais apurada dos fatores envolvidos no desenvolvimento da Biomecânica durante este padrão de movimento frequentemente pesquisado e praticado como atividade esportiva ou de lazer. De acordo com Cavanagh e Kram (1990), as similaridades entre a corrida realizada na esteira e sobre o solo permanecem controversas. Entretanto, assume-se que vários princípios da corrida realizada em esteira (como por exemplo, a análise de variáveis cinemáticas), poderiam ser aplicados diretamente à corrida realizada sobre o solo. II – Características Cinemáticas da Corrida Os Parâmetros cinemáticos da Corrida (deslocamento, velocidade e aceleração), o instrumento básico para o registro de medidas cinemáticas é uma câmera de vídeo que registra a imagem do movimento. Através de software específico utiliza-se as imagens capturadas para calcular as variáveis cinemáticas de interesse. Cinemática descreve os movimentos, podendo ser lineares ou angulares, a partir da posição, velocidade e aceleração. A cinemetria é um conjunto de métodos que busca medir os parâmetros cinemáticos do movimento, isto é, posição, orientação, velocidade e aceleração (BAUMANN, 1995). Os registros mais importantes relacionados à cinemática da corrida são: • a descrição das fases e do ciclo do movimento; • a descrição das formas de colocação do pé no solo no início da fase de apoio; • a caracterização da relação entre o comprimento e a frequência da passada para a eficiência do movimento; • a caracterização dos movimentos articulares da corrida; Para entender como a corrida acontece, é necessário saber que seu ciclo possui duas fases: apoio e balanço (figura a seguir). A fase de apoio começa quando, por exemplo, o pé direito entra em contato com o solo, o peso do corpo é transferido do calcanhar (ou médio pé) para o antepé, e, por fim, com o empurrão do antepé do pé direito contra o solo, este perde o contato com o solo, finalizando a fase de apoio da corrida. Essa fase dura 40 do ciclo da corrida (WILLIAMS, 2000; ADELLAR, 1986). A fase de balanço ocorre na sequência, o pé direito, que perdeu o contato com o solo, é acelerado para cima e para frente. Há a transposição da perna direita em relação à esquerda. A fase de balanço termina um pouco antes do pé direito iniciar um novo ciclo do movimento. Dentro do ciclo da corrida, a fase de balanço é mais duradoura, ocupa 60 do tempo total do ciclo. Além das duas fases descritas anteriormente, é importante destacar que o movimento da corrida possui a fase aérea. Essa é a fase que realmente difere o movimento da corrida do movimento da marcha. A fase aérea da corrida é observada quando os dois pés estão no ar, sem contato com o solo. A perda de contato dos pés com o solo na corrida ocorre na transição da fase de apoio de uma perna para a fase de apoio da outra perna. Para a corrida, os parâmetros cinemáticos, cinéticos e eletromiográficos serão apresentados e discutidos, com o objetivo de explorar os fatores treináveis e não treináveis para melhorar a técnica e a eficiência da corrida. A técnica de corrida pode ser avaliada por meio de parâmetros biomecânicos, tais quais: suavidade no contato do pé com o solo; contração e simetria dos ombros, braços e mãos; amplitude de membros superiores (rotação e balanço dos braços) e inferiores (comprimento de passo, flexão e extensão de quadril e joelho); posição do tronco e da cabeça; oscilação vertical corporal. Essas medidas são exemplos de - variáveis que podem ser observadas com o intuito de executar os movimentos de forma adequada, economizando energia e melhorando a eficiência mecânica (HAYWOOD; GETCHELL, 2010; CAVAGNA; KANEKO, 1977, apud PADOVANI, 2015, p. 10). III – Métodos e Materiais Para a Avaliação A avaliação biomecânica é uma análise crítica dos movimentos do seu corpo, utilizando um modelo baseado em evidências e parâmetros científicos. Durante a avaliação de biomecânica são avaliados movimentos simulando sua atividade esportiva, utilizando testes de marcha, corrida, arremesso, salto, ou outros movimentos específicos onde a eficiência biomecânica poderá estar alterada. A Partir dessestestes pode se traçar um plano de treino para corrigir os Movimentos atraves do educativos de Corrida. No mercado há uma grande variedade de câmeras e softwares que permitem o registro cinemático do movimento. O meio mais simples de obter tais dados é usando uma câmera de vídeo caseira e realizando a análise dos dados manualmente ou por meio de softwares de computadores, tais como Videopoint, SkillSpector e SAMAT. A forma mais robusta é adquirindo sistema de análise cinemática completo com câmeras de vídeo ou optoeletrônicas de empresas conhecidas, tais como Vicon e Motion Analisys. A grande diferença entre os sistemas está na: • automação para tratar e analisar os dados: o sistema mais robusto cria de forma mais rápida as tabelas e gráficos para a discussão dos resultados do estudo; • velocidade de registro do movimento: o sistema mais robusto geralmente tem câmeras mais rápidas que conseguem captar mais detalhes do movimento executado. Das diferenças citadas, a que interfere mais na captação dos detalhes do movimento é a velocidade de registro da câmera. Esse é um fator limitante a ser considerado quando se pretende usar a cinemetria para estudo do movimento. Essa é uma importante informação da área para se ter em mente no momento de selecionar artigos científicos para leitura e estudo de movimentos analisados com a cinemetria. O ambiente usado para registro do movimento também pode comprometer o resultado dos estudos cinemáticos, no caso de uma preparação inadequada. O ambiente de coleta é preparado considerando dois aspectos: • a fixação e o enquadramento da câmera; • a calibração do ambiente. A câmera é fixada a um tripé, após determinação do enquadramento da filmagem, e não é movimentada a partir desse instante. O enquadramento da filmagem depende da visualização de todas as partes relevantes do corpo do sujeito a ser filmado na coleta no visor da câmera. Para efetuar esse ajuste, o sujeito se movimenta em frente à câmera. No caso de movimentos dinâmicos, como os da locomoção, é preciso garantir que o sujeito execute de três a quatro passos em frente à câmera para viabilizar o registro de um ciclo completo do movimento. Os detalhes sobre a característica do ciclo da marcha e da corrida serão discutidos a seguir. Após a preparação do ambiente de coleta, deve-se preparar o sujeito para filmagem. Para tanto, marcadores reflexivos (que refletem luz) são usados em pontos específicos do corpo do sujeito. A determinação dos pontos a serem marcados no corpo do participante da coleta depende novamente do objetivo do estudo. No caso, na análise cinemática do movimento da marcha no plano sagital, deve-se entender que as articulações mais representativas (que mais se movimentam) para realizar esse gesto motor são o tornozelo, o joelho e o quadril; portanto, marcadores reflexivos deverão identificar o deslocamento dessas articulações na filmagem da marcha. No caso de uma análise bi ou tridimensional outros pontos anatômicos serão marcados no corpo do sujeito (veja a figura a seguir). Para correta marcação dos pontos anatômicos e para cálculo de parâmetros biomecânicos importantes para pesquisa, usam-se os modelos criados por Hatze, Zatsiorsky e Hanavan. III–Educativos da Corrida A biomecânica é um fator importante na corrida e que tem forte relação com a ocorrência de lesões e está diretamente ligado com a velocidade e o gasto de energia na atividade. Os educativos de corrida vão contribuir com o desenvolvimento da técnica, ensinando,educando o o corpo a executar a passada de forma correta e mantendo a postura de forma a correr da maneira mais eficiente. Segundo Sardanha (2010) esses exercícios contribuem para a economia de energia na realização do movimento, aumenta a coordenação motora e diminui os riscos de lesões, quando aplicado no início da prática do exercício. Puleo e Milroy (2011, p.22) explicam esses exercícios “favorecem a sensibilidade cinestésica do corredor, a resposta neuromuscular e o desenvolvimento de força. Como a finalidade dos educativos é ensinar a técnica correta que deve ser empregado na corrida, o ideal é que seja trabalhado antes mesmo do treino de corrida propriamente dito, porém não é impeditivo que sejam executados após esse treino. Segundo Sardanha (2010, p.11) “pode realizá-los como complemento do aquecimento antes de começar a aula de atletismo, mas sempre depois do aquecimento ou no fim de uma sessão de corrida a um ritmo confortável”. Segundo Puleo e Milroy (2011, p.23) “os exercícios devem ser realizados uma ou duas vezes por semana e podem ser finalizados em 15 minutos”. No “aquecimento dinâmico” tem-se os seguintes educativos de corrida: a corrida com elevação dos joelhos e a corrida com elevação dos calcanhares. Corrida com elevação dos joelhos Corrida com elevação dos calcanhares Fonte: EB20-MC-10.350 (2015) Fonte: EB20-MC-10.350 (2015) IIII–Execução dos Educativos Já foram desenvolvidos vários educativos de corrida, porém foi dado foco aos considerados principais e que são mais trabalhados pelo atleta de atletismo. Corrida com elevação dos joelhos (Skipping): “É caracterizada por um deslocamento embasado na elevação do joelho à altura do quadril de forma alternada, com os braços num movimento anteroposterior, podendo ser priorizado a frequência e a coordenação dos movimento”. (MATTHIESEN, et al; 2007 apud SARDANHA, 2010, p.12). Segundo Machado (2011, p.269) “Fortalece os músculos da coxa, trabalha a impulsão das pernas, melhora a coordenação, aumenta a frequência da passada, e proporcionar maior controle sobre os impactos na fase de aterrissagem”. Ou seja, é um exercício muito bom para trabalhar um dos pontos da postura que é a coordenação motora do movimento, além de fortalecer músculos importantes que são recrutados durante a corrida. Pode ser realizado durante a caminhada ou de modo dinâmico ao saltar ou correr e é executado pelos flexores da coxa e pelo quadríceps femoral. O joelho é flexionado e a pelve roda para frente. O movimento do membro superior é simples e usado para contrabalançar a ação da parte inferior do corpo durante sua impulsão. O membro superior oposto ao membro inferior levantado está com o cotovelo flexionado em 90º e oscila para frente e para trás como um pêndulo cujo fulcro está na articulação do ombro. Ao mesmo tempo, o outro membro superior movimenta- se em sentido oposto. As articulações dos punhos devem estar relaxadas, e as mãos não devem ultrapassar o nível dos ombros. Atenção maior deve ser dada ao abaixar o membro inferior levantado, o que permitirá a elevação do joelho do outro membro (PULEO; MILROY, 2011, p.2 Execução do Skipping Fonte: Puleo e Milroy (2011) Hopserlauf ou Corrida Saltada: “Os passos saltados são caracterizados como um deslocamento com saltitamento duplo na perna de impulsão, no qual o joelho deverá ser elevado à altura do quadril, com ação dos membros superiores semelhante ao Skipping” (SARDANHA, 2010, p.12). Segundo Machado (2011, p.270), esse exercício “melhora a coordenação motora e a amplitude da passada”. Execução do Hopserlauf Fonte: Furlanetto ( apud ATIVO, 2014) Kick Out: “As corridas com as pernas esticadas são utilizadas para melhorar o comprimento do passo e a força de impulsão com o terço anterior do pé. Com o tronco inclinado para trás o sujeito deve procurar a maior elevação dos pés depois do contato com o solo” (SARDANHA, 2010, p12). Execução do kick out Fonte: Furlanetto ( apud ATIVO, 2014) Dribling: Segundo Machado (2011) esse exercício ajuda a fortalecer o tornozelo e sua coordenação com o pé, além de melhorar a consciência corporal e aumenta a frequência da passada. Execução do Dribling Fonte: Furlaneto (apud ATIVO, 2014) Corrida com o calcanhar elevado(Anfersen): “Durante a execução deste exercício educativo de corrida as pernas durante a impulsão posterior são fortemente flexionadas na articulação do joelho e os calcanhares ficam mais perto das nádegas” (SARDANHA, 2010, p.12). Segundo Machado (2011) esse exercício é bom para fortalecer a parte posterior da coxa e para o alongamento do quadríceps, além de melhorar a coordenação e simular a fase de recuperação da corrida. A fase final do ciclo de corrida é denominada pelos músculos isquiocrurais. Sob impacto, os isquiocrurais continuam a contrair-se, não para limitar a extensão da perna, mas para puxar o pé para cima, em direção aos glúteos, e dar início a outro ciclo. Este exercício enfatiza o movimento de elevação do pé ao aproximá-lo das nádegas, reduzindo o arco e o espaço de tempo para executar essa fase, de modo que outra passada possa ser iniciada, Este exercício é executado rapidamente, em explosões intermitentes. Os membros superiores oscilam depressa, simulando os movimentos ligeiros dos membros inferiores, e as mãos chegam um pouco mais alto e mais próximo ao corpo. Uma inclinação mais pronunciada do tronco para frente, semelhante à posição do corpo na corrida de velocidade, torna esse movimento mais fácil (PULEO; MILROY, 2010, p.25). Execução do Anfersen. Fonte: Puleo e Mirloy (2011) IV – Conclusão Como pesquisado, a relação entre a biomecânica e a mecânica está relacionada a lesões desempenho e gasto energético na corrida, com alguns métodos de avaliações é possível identificar fatores como postura corporal durante a corrida é que o método o qual foi estudado para corrigir essa forma de correr que possa ser o motivo dessas lesões falta de desempenho é excessivo gasto energético durante a corrida ,foi constatado que os exercícios educativos é uma metodologia a ser aplicada para que o atleta ensine o corpo a se movimentar da maneira correta. Referências Bibliográficas ATIVO. 5 exercícios educativos para turbinar sua corrida. Disponível em: <https://www.ativo.com/corrida-de-rua/treinamento-de-corrida/5-exercicios-educativos-para- turbinar-sua-corrida/>. Acesso em: 14 maio. 20 BRASIL. Ministério da Defesa. EB 20-MC-10.350: Treinamento físico militar. 4. ed. Brasília, 2015. 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