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Curso eletricista

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 Oliveira Soluções Elétricas e Tecnológicas 
Curso de Eletricista Residencial e Predial 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCEITOS BÁSICOS 
 
Energia, Eletricidade, Tensão, Corrente, Potência e Resistência 
 
Normalmente no nosso dia dia ouvimos falar as palavras, energia, 
voltagem, amperagem, etc, mas nem sempre sabemos direito do que se 
trata, para começarmos com o nosso curso, inicialmente vamos resumir e 
esclarecer cada um desses conceitos assim como o funcionamento de um 
circuito elétrico básico. 
 
ENERGIA: 
 
O conceito de energia é, na verdade, algo intuitivo, pois não existe uma 
definição específica para esse fenômeno físico. 
É fácil e notório sentirmos a energia em determinados momentos, como o 
calor que sentimos com a queima de uma fogueira, a luz emitida pela 
chama da vela, a água de uma cachoeira movendo as turbinas de usinas 
hidrelétricas, entre outros. 
Também podemos acrescentar a esses conceitos intuitivos, a associação de 
energia a movimento, pois para nos movermos precisamos de energia. 
Essa ideia de energia e movimento é chamada energia cinética, pois é 
associada ao corpo em movimento. 
Havendo energia cinética, o corpo realiza trabalho, ou seja, ocorre uma 
transferência de energia de um corpo para outro. 
Existe também um tipo de energia para corpos em repouso, que acontece 
apenas pelo fato de o corpo ocupar um lugar no espaço. 
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Outros tipos de energia são a energia gravitacional, energia potencial 
elástica, energia química (a dos explosivos), energia térmica (estado de 
agitação das moléculas), energia elétrica (diretamente associada às cargas 
elétricas). 
Todas as energias citadas se relacionam diretamente com o trabalho 
realizado, sendo então “permitido” dizer que o trabalho é uma medida da 
energia transferida ou transformada. 
 
Princípio da Conservação de Energia 
 
A energia não é criada nem destruída, é sempre transformada de um tipo 
em outro ou outros. por exemplo, Um Motor Elétrico, transforma energia 
elétrica em energia mecânica, um Gerador, transforma energia mecânica 
em Energia elétrica, assim como em um forno elétrico a energia elétrica é 
transformada em energia térmica. O total da energia que existe antes da 
sua transformação é igual ao seu total depois dessa transformação. 
 
Resumindo: Falar sobre o conceito de energia baseando-se no conceito de 
trabalho é a forma mais simples e compreensível para mostrar às pessoas, 
com precisão e rigor, uma ideia carregada de significados, como é a 
energia. 
 
 
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Tensão, Corrente, Potência e Resistência 
 
Iniciando nossos conceitos: 
 
Tensão Elétrica: também chamada por Voltagem ou diferença de 
potencial elétrico pode ser entendida como uma espécie de força que faz 
com que circule a corrente elétrica através de um condutor e a sua unidade 
de medida é o Volt (V), No Brasil as tensões que chegam as nossas 
Residências são de 110 V ou 127 V, e 220 V dependendo da região. 
 
Corrente elétrica: é o movimento ordenado de partículas eletricamente 
carregadas. Vamos explicar a corrente elétrica a partir de um condutor 
metálico (um fio elétrico por exemplo). Dentro desses condutores há 
muitos elétrons livres descrevendo um movimento caótico, sem direção 
determinada. Ao aplicar-se uma diferença de potencial entre dois pontos do 
metal (ligando as pontas do fio a uma bateria, por exemplo), estabelece-se 
um campo elétrico interno e os elétrons passam a se movimentar numa 
certa ordem, constituindo assim a corrente elétrica. A Unidade de Corrente 
é o Ampere (A) é comum ouvirmos popularmente a corrente ser chamada 
de Amperagem. 
 
Resistência Elétrica: nada mais é do que uma oposição a passagem de 
Corrente elétrica, a principal característica da resistência, é o aquecimento, 
transforma a corrente elétrica em Calor no que chamamos de Efeito Joule, 
em nossas casas possuímos alguns equipamentos que possuem resistência, 
aquecedores, chuveiros, forno elétrico, etc. A Unidade de Resistência é o 
Ohm (Ω). 
 
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Condutores Elétricos: São materiais que permitem com facilidade a 
passagem da corrente elétrica, sendo principalmente os metais, 
normalmente são utilizados o Cobre e o Alumínio na fabricação de cabos e 
fios. Lembrando que não existe condutor perfeito, ou seja, todo condutor 
possui um pouco de resistência, sendo que quanto mais comprido e maior 
será a sua resistência, e quanto mais grosso a resistência será menor. 
 
Isolante Elétrico: é o oposto do condutor, não permitem a passagem de 
corrente elétrica, sendo materiais como porcelana, plastico, borracha entre 
outros. 
 
Potência Elétrica: Podemos dizer que ainda hoje uma das maiores 
preocupações mundiais refere-se ao consumo de energia elétrica. Além de a 
energia elétrica aumentar o orçamento das famílias, sua produção e sua 
distribuição constituem um grande desafio para os governantes das mais 
diversas nações. Você já deve ter comprado lâmpadas para sua casa ou ao 
menos deve ter trocado uma lâmpada queimada. Para isso, duas coisas 
foram observadas: a tensão da rede local (110 V ou 220 V) e a potência 
nominal da lâmpada. Podemos dizer que a potência está ligada ao brilho da 
lâmpada e à energia que está sendo transformada em cada unidade de 
tempo. Assim, quando utilizada nas condições especificadas pelo fabricante 
da lâmpada, uma lâmpada de 100 W brilha mais e também consome mais 
energia que uma lâmpada de 50 W. Em meio a esse exemplo podemos 
dizer que potência é uma grandeza física que mede a energia que está sendo 
transformada na unidade de tempo, ou seja, mede o trabalho realizado por 
uma determinada máquina 
 
Para explicarmos o conceito de Tensão, Corrente, Potência e Resistência, 
podemos utilizar como exemplo 2 caixas d'água interligadas por um cano, 
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contendo um registro, estando uma colocada em um nível mais Alto do que 
a outra, assim como na figura abaixo: 
 
 
 
 
 
Podemos observar que a caixa A está em um nível mais alto que a caixa C 
fazendo com que a água flua pelo cano desde que o Registro esteja aberto. 
 
Agora comparando com tudo que estudamos acima podemos dizer que há 
uma ddp (diferença de potencial) entre A e C, comparamos a tensão elétrica 
com a força que faz com que a água flua pelo cano ou mesmo com a força 
exercida por uma bomba que "empurra" essa água pelo cano, o Cano por 
sua vez pode ser comparado com um condutor elétrico pois é por ele que a 
água flui, e a água que flui pelo cano pode ser comparada com a corrente 
elétrica, como podemos ver, temos um Registro B que representa uma 
oposição a passagem de água, comparando-o a resistência, quanto mais 
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fechado ele estiver maior vai ser a sua resistência, e menor o fluxo de água. 
E quanto a caixa C ela tem uma capacidade de armazenar a água, a 
quantidade de água que ela está armazenando pode ser comparada a 
Potência elétrica, lembrando o conceito de potência que é a unidade que 
mede a quantidade de energia transformada na unidade de tempo. 
 
 
Abaixo temos o Exemplo de um circuito Elétrico Básico contendo um 
interruptor, uma
bateria e uma lâmpada. 
 
Conceituando circuito Elétrico como um conjunto formado por um gerador 
elétrico, um condutor em circuito fechado e um elemento capaz de utilizar 
a energia produzida pelo gerador. Sendo a bateria a fonte geradora que 
gera uma tensão (V) e a lâmpada a fonte consumidora que utiliza essa 
energia gerada pela bateria. 
 
 
 
 
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Podemos observar na imagem, 2 casos, sendo que no primeiro a lâmpada 
está apagada, pois o interruptor está desligado caracterizando um circuito 
aberto, já no segundo a lâmpada está acesa, pois o interruptor está ligado 
caracterizando um circuito fechado, assim a corrente elétrica (I) pode 
percorrer o circuito, abaixo podemos observar o diagrama esquemático 
desse circuito. 
 
 
 
 
 
Conhecidos os conceitos básicos, na próxima lição entenderemos a lei de 
ohm, e o conceito de série e paralelo. 
 
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Lei de ohm 
 
Agora que conhecemos os principais conceitos poderemos estudar a 1° lei 
de Ohm, que no final se resumirá na fórmula V = R x I, mas antes vamos 
entender do que se trata: 
 
A primeira lei de Ohm 
 
Considere um fio feito de material condutor. As extremidades desse fio, são 
ligadas aos pólos de uma pilha, como mostra a figura abaixo. Desse modo, 
a pilha estabelece uma diferença de potencial no fio condutor e, 
consequentemente, uma corrente elétrica. Para se determinar o valor da 
corrente elétrica, coloca-se em série no circuito um amperímetro e, em 
paralelo, um voltímetro que permitirá a leitura da tensão. A montagem do 
circuito está ilustrada na figura abaixo: 
 
 
 
 
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Com o circuito montado e funcionando, fazemos as medições de 
tensão e corrente através dos aparelhos instalados. Agora imagine que a 
diferença de potencial da pilha seja dobrada (podemos fazer isso ligando 
uma segunda pilha em série com a primeira). Como resultado dessa 
alteração, o voltímetro marcará o dobro da tensão anterior, e o amperímetro 
marcará o dobro de corrente elétrica. Se triplicarmos a diferença de 
potencial, triplicaremos a corrente elétrica. Isso quer dizer que a razão entre 
a diferença de potencial e a corrente elétrica tem um valor constante. Essa 
constante é simbolizada pela letra R. 
 Se colocarmos a corrente elétrica (i) em evidência, podemos 
observar que, quanto maior o valor de R, menor será a corrente elétrica. 
Essa constante mostra a resistência que o material oferece à passagem de 
corrente elétrica. 
 
A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de 
potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual a resistência elétrica 
desse condutor 
Com o circuito montado e funcionando, fazemos as medições de 
tensão e corrente através dos aparelhos instalados. Agora imagine que a 
diferença de potencial da pilha seja dobrada (podemos fazer isso ligando 
uma segunda pilha em série com a primeira). Como resultado dessa 
alteração, o voltímetro marcará o dobro da tensão anterior, e o amperímetro 
marcará o dobro de corrente elétrica. Se triplicarmos a diferença de 
potencial, triplicaremos a corrente elétrica. Isso quer dizer que a razão entre 
a diferença de potencial e a corrente elétrica tem um valor constante. Essa 
constante é simbolizada pela letra R. 
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Para Calcular a Potência utilizamos a Fórmula P= V.I quando temos a 
tensão e a corrente, ou quando não tivermos a tensão poderemos utilizar a 
Fórmula P= R .I² 
 
Uma dica Prática pra não se perder na hora de calcular é utilizar o método 
apresentado na figura abaixo: 
 
 
No Primeiro desenho supomos que teremos que calcular a tensão, então 
tampamos o V e então saberemos que o procedimento correto é multiplicar 
a Resistência pela corrente V=R.I. 
No Segundo Exemplo precisamos calcular a Resistência R, então 
tampamos o R, e Podemos ver que o Procedimento Correto é dividir V por 
I 
No Terceiro Exemplo precisamos calcular e Corrente e tampando o I 
podemos ver que o procedimento correto é dividir V por R. 
Abaixo temos uma figura incluindo as várias maneiras incluindo Cálculos 
de Potência: 
 
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Observando a fórmula para cálculo de Potência podemos observar 
que quanto maior for a Corrente menor será a Tensão e vice-versa, 
podemos observar isso nas Linhas de transmissão, a transmissão de 
eletricidade em longas distâncias é feita em Alta tensão, além de evitar as 
perdas com a queda de tensão, voltando a lembrar que quanto mais 
comprido maior será a resistência de um condutor, mas também no caso da 
alta tensão a corrente será menor, economizando dessa maneira podendo 
utilizar um condutor mais fino. Um exemplo disso podemos ver em um 
transformador que o Lado da tensão mais alta a bitola do fio será mais fina 
do que no lado da tensão mais Baixa. 
 
Vamos a um exemplo prático de um Cálculo de Potência: 
 
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Um chuveiro de 5500 W,ligado em uma rede de 220 V consome quantos 
amperes? 
 
o Cálculo é Simples, podemos Utilizar o Triângulo para nos ajudar, 
primeiro analisamos o que temos, e depois o que estamos procurando 
 
 
Temos 
 
P= 5500 W 
 
V= 220 V 
 
estamos procurando 
 
I=? 
 
Utilizando a Fórmula 
 
I=P/V 
 
I= 5500/220 
 
I= 25 A 
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Agora que aprendemos as fórmula para Calcular podemos ir para o 
Conceito de Série e Paralelo na próxima lição 
 
 
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Circuito em Série e Paralelo 
 
Circuito em Série 
 
Abaixo temos o exemplo de um circuito alimentado por uma Bateria com 3 
lâmpadas ligada em série: 
 
 
 
A Principal Característica de um circuito em Série é a Dependência, se uma 
das 3 lâmpadas queimar, ou um delas for tirada fora, todas as lâmpadas 
apagarão, independente se fossem 10 ou mais, quando uma queimasse as 
outras apagariam pois o circuito seria interrompido. 
 
Outra característica do circuito em série é que a tensão se divide nas 3 
lâmpadas, por exemplo se tivermos uma bateria de 9 Volts e as lâmpadas 
forem iguais, nesse caso ficaria 3 Volts em cada enquanto a corrente 
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permanece a mesma em todo o Circuito, A tensão total do Circuito será a 
soma das tensões em cada lâmpada. 
 
 
Circuito em Paralelo 
 
 
 
Agora vemos um circuito alimentado por uma bateria com 3 Lâmpadas 
ligadas em paralelo, No Circuito em Paralelo não há aquele dependência se 
uma Lâmpada queimar ou for retirada as demais continuarão funcionando 
normalmente. 
 
A principal característica do Circuito em Paralelo é que a tensão 
permanecerá a mesma em todas as Lâmpadas enquanto a corrente se 
dividirá, nesse caso se as lâmpadas fossem iguais e a corrente total o 
circuito
fosse de 3 A, então teremos 1 A em cada lâmpada enquanto a 
tensão seria a mesma da bateria em todo o circuito. A Corrente total do 
Circuito será a soma de todas as correntes em cada lâmpada 
 
Agora vamos pensar a instalação de nossas casas é feita em Série ou 
Paralelo? 
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A resposta é com certeza é em Paralelo, pois senão além da tensão se 
dividir em cada aparelho, fazendo com que nada funcionasse direito, 
quando desligasse alguma coisa o resto não funcionaria mais. 
 
 
Vamos a alguns Exemplos: 
 
 
 
Na figura acima temos um circuito alimentado por uma fonte que vamos 
supor que seja de 120 V e 3 resistências em Série, vamos definir como 
sendo R1= 68 Ω, R2 = 82 Ω e R3= 100 Ω 
 
Então Vamos Calcular Primeiro a Resistência equivalente dessa 
Associação: 
 
No Caso de uma associação de resistências em Série apenas somamos as 3, 
sendo assim 
 
68+82+100= 250 Ω 
 
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Agora que sabemos que a Resistência total é de 120 Ω, e como temos a 
tensão podemos calcular a corrente total do circuito: 
 
 
 
 
I=V/R 
 
I= 120/250 
 
I= 0,48 A 
 
Conhecendo a Tensão e a corrente podemos assim calcular a Potência total 
do Circuito: 
 
P= V.I 
 
P= 120. 0,48 
 
P= 57,6 W 
 
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Calculadas a Corrente e Potencia total do Circuito, agora podemos partir 
para o Cálculo individual em cada resistência utilizando as fórmulas e os 
conceitos de série que aprendemos. 
 
Lembrando que em um circuito em série a corrente se mantém a mesma e a 
tensão é que se divide então utilizaremos a mesma corrente de 0,48 A para 
encontrar a tensão em cada resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora tirando a prova lembrando que a tensão total é a soma de todas as 
tensões do Circuito. 
 
V= 32,64+39,36+48= 120 V 
 
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Calculadas as tensões e podemos calcular a Potência de Cada Resistência: 
 
 
Tirando a Prova lembrando que a soma das potências deve ser igual a 
Potência Total 
 
P=15,6672+ 18,8928+ 23,04= 57,6 W 
 
 
Agora podemos ver o caso de um circuito em Paralelo, primeiramente 
vamos aprender a calcular a resistência equivalente Req no caso de circuito 
paralelo: 
 
 
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Vamos ao exemplo do nosso circuito: 
 
 
 
Supondo que a fonte seja a mesma de 120 V e R1 seja 100 Ω e R2 seja 25 
Ω. Procedemos da Seguinte maneira para encontrar a sua resistência 
equivalente, no caso de 2 resistências. 
 
 
Req= 100.25/100+25= 20 Ω 
 
Conhecia a tensão da fonte e e Resistência Total procedemos agora ao 
cálculo da corrente total do circuito: 
 
I=V/R 
 
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I= 120/20 
 
I= 6A 
 
Conhecidas a Tensão e a Corrente calculamos a Potência: 
 
P=V.I 
 
P= 120.6 
 
P= 720 W 
 
Agora procederemos ao cálculo da corrente em cada resistência lembrando 
que como o circuito é em paralelo, a corrente se divide e a tensão se 
mantem a mesma: 
 
 
 
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Tirando a Prova lembrando que no circuito em Paralelo a corrente total é a 
soma de todas as correntes: 
 
I= 1,2 +4,8 
 
I= 6A 
 
Agora podemos calcular a Potência de Cada Resistência 
 
 
Tirando a Prova lembrando que a Soma das potências é igual a Potência 
total do circuito 
 
P= 144+576= 720 W 
 
 
 
 
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Chegamos ao final dessa etapa agora que conhecemos o conceito de 
circuito em série e paralelo, partiremos para a próxima etapa na qual vamos 
entender a diferença entre corrente Continua e Alternada. 
 
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Corrente Continua e Corrente Alternada 
 
Como já vimos anteriormente, a corrente elétrica é o fluxo de 
elétrons em um determinado condutor. O que diferencia a corrente 
alternada da contínua é justamente o sentido que esse fluxo de elétrons 
percorre nesse determinado condutor. Vamos ver detalhadamente como 
cada uma delas se comporta. 
 
Corrente Alternada 
A corrente alternada (CA ou AC, em inglês) é aquela que é gerada nas 
usinas e percorre grandes distâncias até chegar nas tomadas de nossas 
casas. A característica dela é que não tem uma polarização, ou seja, não 
possui um pólo positivo e outro negativo definidos como ocorre na corrente 
contínua. Por isso, seu sentido alterna, e seus pólos são chamados de 
fases,). Ela é usada na transmissão em longa distância porque não ocorrem 
perdas de energia. No artigo anterior citado, nós vimos que a tensão elétrica 
é a responsável por "empurrar" a corrente elétrica. Na corrente alternada, 
podemos usar uma alta tensão para transmitir com velocidade a corrente 
elétrica sem perder grande energia, por isso ela é usada pra essa finalidade. 
 
Observe no desenho abaixo como se comporta uma fase em corrente 
alternada. Note a alternância da característica positiva e negativa. 
 
 
 
 
 
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Representação gráfica da corrente alternada 
Cada alternância equivale a um ciclo. Cada ciclo ocorre, dependendo da 
região do país e do mundo, 50 ou 60 vezes por segundo. Isso é o que 
chamamos frequência, e é dada em Hertz. No Brasil a frequência é de 60 
Hz 
 
Corrente Contínua 
A corrente contínua (CC ou DC, em inglês) é aquela que possui os dois 
pólos, um positivo e outro negativo. Como possui pólos definidos, o 
sentido dos elétrons se torna definido também, ou seja, partindo do pólo 
positivo para o negativo por convenção, já que na realidade ocorre o 
contrário. Podemos encontrá-la principalmente em pilhas e baterias, 
geralmente em tensões baixas. Ela não é usada em transmissões de alta 
tensão e de grande distância porque como possui um sentido único, exigiria 
muita força pra "empurrar" os elétrons. Isso ocasionaria grandes perdas de 
energia. Quando ela se alterna, fica mais "leve" pra "empurrar". 
 
Observe no desenho abaixo como ela se comporta, e note que, nesse caso, 
não há a grandeza da frequência. 
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Representação gráfica da corrente contínua 
 
Normalmente Ouvimos as pessoas chamarem de forma errada os 
dois condutores das instalações de suas casas de positivo e negativo, 
Quando o Correto é chamar de Neutro e fase. 
A Corrente continua encontramos em fontes, baterias e pilhas 
podemos notar que se invertemos os pólos de uma bateria o aparelho ligado 
nela não vai funcionar, ou mesmo estragar, já com a corrente alternada, não 
temos uma posição certa para ligar na tomada plugs com apenas 2 pinos 
podem ser invertidos que o aparelho continuará funcionando, os aparelhos 
de hoje em dia já tem uma posição certa
para serem ligados na tomada, pois 
possuem 3 pinos contendo um condutor de proteção (terra), veremos mais 
para frente. 
 Para a Energia ser transmitida a Longa distância, e que sejam 
evitadas perdas, a transmissão é feita em Alta Tensão , 23 mil Volts, 69 mil 
Volts, e quando chegam as cidades são abaixadas para a tensão de 
distribuição. 110 ou 220 V dependendo da Região, são usados 
transformadores que abaixam e aumentam a tensão quando necessário, se 
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olharmos os postes que estão na nossa rua, podemos observar 3 fios na 
parte mais alta, sendo esses os cabos de alta tensão, e 4 ou 5 fios na parte 
mais baixa,sendo esses 3 fases de baixa tensão e um condutor neutro e em 
alguns casos um 5° condutor que é usado para iluminação pública, e se 
 
procurarmos em algum ponto encontraremos um transformador no qual 
entram os cabos da alta tensão e saem os da baixa tensão. 
 
Agora que conhecemos o principio de Ca e CC, estamos prontos para 
começar a utilizar um Multimetro. 
 
 
 
 
 
 
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Como Usar um Multímetro 
 
Abaixo apresentamos o Multímetro que é utilizado para realizar 
diversas medições e é essencial para auxiliar no trabalho e na segurança, 
pois somente medindo saberemos se um circuito está energizado ou não, 
lembrando que não conseguimos ver nem sentir o cheiro da corrente 
elétrica. 
 
 
Em sua maioria, os Multímetros digitais são separados para medir 
grandezas em corrente contínua DC ou CC, e em corrente alternada AC ou 
CA, o símbolo é um sinal de “til” (~). A corrente contínua é o fluxo 
ordenado de elétrons sempre numa direção e constituída pelos polos 
positivo e negativo, gerado por baterias e pilhas. Já a corrente alternada é 
uma corrente elétrica cujo sentido varia no tempo e composta por fases (e, 
muitas vezes, pelo fio neutro), sendo encontrada nas tomadas da rede 
elétrica. 
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Os multímetros são vendidos com duas ponteiras, também chamadas 
pontas de prova, que são dois fios, um preto e um vermelho, com pontas de 
metal. A preta deve ser conectada no ponto do multímetro indicado com 
GND ou COM. A ponta de prova vermelha pode ser ligada em outras 
entradas, mas para a maioria das medidas realizadas, a ligação é feita no 
ponto indicado com V-W-mA. Essas ponteiras podem ser substituídas por 
“jacarés” que facilitam na hora de agarrar um fio, por exemplo. 
 
 
 
 
 
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Escala 
Para cada grandeza elétrica existem várias escalas, conforme a 
intensidade do que for ser medido. Por exemplo, entre as várias posições da 
chave rotativa, podem existir algumas específicas para as seguintes faixas 
de voltagem: 200 mV, 2 V, 20 V, 200 V e 2000 V. Para medir a tensão da 
bateria da placa de CPU (em torno de 3 volts), não use a escala de 2 V, pois 
tensões acima de 2 V serão indicadas como 1,9999 V. Escolha então a 
escala de 20 V, pois terá condições de fazer a medida esperada. Quando 
não temos ideia aproximada da tensão que vamos medir, devemos começar 
com a escala de maior valor possível, pois se medirmos uma tensão muito 
elevada usando uma escala baixa, podemos danificar o aparelho. 
 
Além do símbolo da grandeza relacionada, podem aparecer os 
múltiplos associados à unidade de medida, sendo os mais comuns o quilo 
(k, que indica mil), mega (M, que indica um milhão), e mili (m, que indica 
a milésima parte). 
Medir tensão da tomada é 110 ou 220? 
Coloque os cabos, preto no COM e o vermelho em V-W-mA, gire o 
disco para corrente alternada (AC), use uma escala no maior valor 
disponível (750 V, por exemplo), encoste as partes de metal das pontas de 
prova no metal do interior da tomada, uma em cada buraco. O valor que 
aparecer no mostrador é a medida de tensão. Pode não marcar exatamente o 
valor porque a rede elétrica não é constante. Pode inclusive mostrar que a 
tensão está muito abaixo do normal, os aparelhos que estão funcionando 
com uma tensão abaixo da qual foram projetados, podem ser danificados a 
curto ou médio prazo. 
 
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Medir tensão da pilha, será que a pilha está boa? Será que a bateria 
do carro está descarregada? 
Coloque os cabos, preto no COM e o vermelho em V-W-mA, gire o 
disco para corrente contínua (DC), usar escala em 20 V, encostar as partes 
de metal das pontas de prova no metal das pontas da pilha. O valor que 
aparecer no mostrador é a medida de tensão. Pode não marcar exatamente o 
valor porque existe uma incerteza na medida. Se estiver perto do valor 
nominal de 1,2V 1,5 V, 5 v, 9V, 12V no caso da bateria do carro, etc. Se o 
 
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valor estiver muito abaixo do que indica na descrição da bateria, está na 
hora de trocar. 
 
 
 
Teste de continuidade será que a lâmpada está realmente queimada? 
Coloque os cabos, preto no COM e o vermelho em V-W-mA gire 
disco para resistência (ohms), usar escala no menor valor disponível (200 
ohms, por exemplo), encostar as partes de metal das pontas de prova no 
metal da lâmpada (uma na lateral e outra na parte de baixo). O valor que 
aparecer no mostrador é a medida de resistência elétrica: se aparecer um 
valor, significa que está boa; se só aparecer um número 1 e nada mais, ela 
está queimada (resistência infinita). 
 
 
 
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Lembrando que existem diversas marcas e modelos de multímetros, o 
mais importante é saber utilizar as escalas corretas para medição, evitando 
danos ao aparelho e acidentes. 
 
 
IMPORTANTE: JAMAIS CONFUNDIR MEDIÇÃO DE TENSÃO 
COM MEDIÇÃO DE CORRENTE, E NÃO MUDAR DE ESCALA 
COM AS PONTEIRAS DO MULTÍMETRO NO CIRCUITO. 
QUANDO FOR VERIVICAR SE UM CIRCUITO ESTÁ 
DESENERGIZADO, POR GARANTIA DEVE-SE MEDIR UM 
CIRCUITO QUE VOCÊ TEM CERTEZA QUE ESTÁ 
ENERGIZADO PARA GARANTIR QUE O APARELHO ESTÁ 
FUNCIONANDO CORRETAMENTE. 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução as Instalações elétricas 
 
Após conhecer os principais conceitos de Eletricidade, agora 
partimos para a parte tão desejada, aprender os princípios básicos das 
instalações elétricas 
 
As instalações elétricas podem ser: 
 
Monofásicas- 1 fase+Neutro 
 
Bifásicas: 2 Fases+Neutro 
 
Trifásicas: 3 Fases+ Neutro 
 
No Caso de Uma rede 110 V entre fase e Neutro, a tensão entre 2 fases fica 
220 V 
 
No Caso de Uma rede de 220 V entre fase e Neutro, a tensão entre 2 fases 
fica 380 V 
 
Lembrando que fase se refere ao condutor carregado de energia, e o neutro 
o condutor por onde é feito o retorno. 
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Importante: na teoria o neutro é um condutor sem energia, porém nele há 
o retorno de corrente, então antes de tocar um condutor neutro, verificar se 
não há nenhuma fase conectada ao mesmo circuito. 
 
O Condutor Neutro obrigatoriamente
deve ser da cor azul 
 
Nas instalações por segurança temos um outro condutor que é o de 
proteção popularmente chamado de fio terra, esse condutor 
obrigatoriamente deve ser da cor verde, ou da cor verde-amarelo 
 
A principal função do aterramento é o escape para um local seguro, 
de energia dispensável. Seja por motivos de segurança, seja para efeitos de 
melhoria acústica, ou como meio de prolongamento da vida útil de 
equipamentos. É o condutor cuja função é conectar à terra todos os 
dispositivos que precisarem utilizar seu potencial como referência. 
Diz-se que um dispositivo está "aterrado" quando está conectado ao 
condutor designado à função de aterramento, o terra do circuito. 
As cargas elétricas podem ser negativas ou positivas e sempre procuram 
um caminho para encontrar cargas contrárias. 
A circulação dessas cargas elétricas, através de uma conexão à terra, evita 
que a corrente elétrica circule pelas pessoas, evitando que elas sofram 
choques elétricos. 
Como o corpo humano é capaz de conduzir eletricidade, se uma pessoa se 
encosta a um equipamento elétrico ela estará sujeita a levar um choque, que 
nada mais é do que a sensação desagradável provocada pela passagem dos 
 
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elétrons pelo corpo. O conceito básico da proteção contra choques é o de 
que os elétrons devem ser desviados da pessoa. 
 
A existência de um adequando sistema de aterramento também pode 
minimizar os danos em equipamentos, em casos de curto-circuitos. 
Todo circuito elétrico bem projetado e executado deve ter um sistema de 
aterramento. Um sistema de aterramento adequadamente projetado e 
instalado minimiza os efeitos destrutivos de descargas elétricas (e 
eletrostáticas) em equipamentos elétricos, além de proteger os usuários de 
choques elétricos. 
Para isto, as tomadas são dotadas de três pinos, dois dos quais são fase ou 
fase e neutro, e o terceiro, isolado dos primeiros, é o terra. O fio de cobre é 
um milhão de vezes melhor condutor do que o corpo humano, por isso se 
oferecermos aos elétrons dois caminhos para eles circularem (sendo um o 
corpo e o outro um fio), a maioria deles circulará pelo fio, minimizando os 
efeitos do choque na pessoa. 
 
 
O Condutor Neutro obrigatoriamente deve ser da cor azul 
 
Para As fases podem ser utilizadas as outras cores, jamais pode ser 
utilizado verde ou azul para uma fase, podendo confundir quem vai fazer 
manutenção e acarretar em acidentes fatais. 
 
No caso de corrente Continua, se padronizou vermelho para o positivo e 
preto para o negativo, ou marrom para o positivo e azul para o negativo. 
 
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COMO INSTALAR UMA LÂMPADA 
 
Primeiramente devemos desligar a energia pois nenhum eletricista é "a 
prova de choque" 
O Interruptor tem 2 contatos um de entrada e um de saída, o receptáculo da 
lâmpada (bocal) também possui 2 contatos, 
Para instalar primeiramente devemos localizar o condutor Neutro e 
conectar há um dos contatos do bocal. 
 
Em seguida deve-se localizar a fase e conectar há um dos contatos do 
interruptor, no outro contato do interruptor, conectamos um condutor que 
também será conectado ao outro conector do bocal, assim a instalação da 
lâmpada está concluída como nas imagens abaixo: 
 
 
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Outro caso que temos é do interruptor paralelo, aquele no qual podemos 
ligar a lâmpada em um interruptor e desligar em outro e vice-versa, esse 
interruptor possui 3 contatos a a instalação é feita como no desenho abaixo: 
 
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COMO INSTALAR TOMADAS 
 
A instalação de uma tomada é bastante simples, basta apenas conectar o 
neutro e a fase nos terminais da tomada como abaixo: 
 
No caso de tomadas para 3 pinos utiliza-se o condutor de proteção(terra) 
obedecendo o padrão descrito abaixo: 
 
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Abaixo temos o exemplo da instalação de tomada com interruptor, a 
instalação é idêntica, somente devemos fazer uma "ponte" da fase para um 
dos terminais do interruptor: 
 
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Dicas Importantes, não deixar fiação exposta, descascar somente o 
suficiente para caber dentro do terminal da tomada, verificar a qualidade da 
conexão, se for preciso refazer até que esteja bem firme, pois conexões mal 
feitas geram calor, e podem acarretar em danos graves. 
 
COMO INSTALAR VENTILADOR DE TETO 
Antes de iniciar a instalação, desligue a chave geral, verifique a tensão da 
rede e identifique os fios elétricos : 
terra, neutro e fase; 
Durante a instalação, não segurar o aparelho apenas pelos fios. 
Nunca misture pás de modelos ou de fabricantes diferentes. Se tiverem 
pesos diferentes, o ventilador pode desbalancear e alguma peça se soltar. 
Verifique se as pás estão bem fixadas à carcaça. 
Atenção na instalação: o local de fixação do ventilador de teto deve 
suportar uma carga mínima de 25 kg. 
As pás do ventilador de teto deverão estar em uma altura igual ou superior 
a 2,3 m acima do piso e a uma distância mínima de 0,5 m das paredes 
lustres e móveis altos . 
Observar se o curso de abertura e fechamento de portas, janelas e portas de 
armários não irão coincidir com o raio de atuação das pás. 
Caso o ventilador de teto pare de funcionar por qualquer motivo, deverá ser 
desligado pelo interruptor e consultada a assistência técnica. 
O desligamento do ventilador deve ser incorporado à fiação fixa se não 
houver outro meio de desligamento (em caso de ligação bifásica, instalar 
disjuntor bipolar ou outro dispositivo que possibilite o desligamento 
completo do aparelho). 
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Instalação Simples 
 
Instalação com interruptor paralelo para lâmpada 
 
Instalação com chave de reversão 
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Lembrando que esse é só um exemplo, o ventilador sempre vem com um 
manual com o esquema de instalação dependendo de cada marca. 
 
COMO INSTALAR UMA CAMPAINHA 
A instalação da campainha é idêntica a de uma lâmpada, ligando o 
neutro direto em um terminal da campainha, a fase no pulsador e um 
retorno para o outro terminal da campainha. 
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COMO INSTALAR LÂMPADAS FLUORESCENTES 
 
Abaixo vemos um exemplo de como instalar uma lâmpada 
fluorescente, mas devemos ficar atentos aos vários modelos de reatores, 
cada um contem seu manual e o seu esquema de ligação: 
 
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INSTALANDO FOTOCÉLULAS 
 
Podemos notar que a iluminação pública acende automaticamente 
assim que escurece e apaga logo que começa a clarear, isso acontece 
devido a fotocélula, que consegue detectar quando está claro ou escuro 
acionando a iluminação 
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Para testar se a fotocélula está funcionando, basta tampar o seu sensor com 
um pano escuro, quando compramos uma fotocélula ela vem com o seu 
manual e esquema de instalação. 
 
INSTALANDO SENSOR DE PRESENÇA 
 
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Sensor de presença é um equipamento eletrônico capaz de identificar a 
presença de pessoas dentro do seu raio de ação e acender a lâmpada do 
ambiente. Depois de um certo tempo, a ser determinado por você, a 
lâmpada se apaga. 
 
Os sensores são equipamentos indispensáveis nas residências, condomínios 
e indústrias que usam a tecnologia inteligente para economizar energia. 
Abaixo o esquema de instalação podemos notar que é idêntico o da 
fotocélula, somente tem alguns ajustes que veremos a seguir 
 
Existem inúmeros modelos e marcas de sensores no mercado, além da 
instalação devemos fazer alguns ajustes 2 0u 3 dependendo do modelo, 
normalmente na parte de trás ou do lado,com uma chave deveremos ajustar, 
o tempo que ele permanece ligado depois de acionado, a claridade, se é 
para acionar em ambientes claros ou somente escuros, além da 
sensibilidade de detecção. 
 
 
 
 
 
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COMO INSTALAR UMA CHAVE-BÓIA 
 
Chave-bóia é utilizada quando precisamos encher uma caixa d'água, que 
puxa água de um poço ou de algum outro nível abaixo, o seu 
funcionamento é simples, quando o nível da agua fica mais baixo, a bóia 
abaixa fechando o contato e ligando a bomba, e quando enche a bóia sobe 
abrindo o contato, e desligando a bomba. abaixo segue o esquema de 
ligação 
 
 
 
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CONHEÇA O TIMER 
O Timer é um equipamento que é programado para ligar e desligar a 
iluminação ou um equipamento em horários programados, existem diversos 
modelos no mercado, sendo eles digitais ou analógicos 
Abaixo um modelo de timer analógico: 
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Abaixo um modelo de timer digital: 
 
 
A Programação é feita conforme consta no manual de cada modelo o uso 
do timer é simples, pois basta conectar na tomada. 
 
CONHEÇA O DIMER 
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Dimer é um dispositivo utilizado para se controlar a luminosidade de 
uma ou mais lâmpadas, controlar velocidade de um ventilador, o que pode 
tornar o ambiente mais agradável e realizar a economia de energia, 
reduzindo os gastos com conta de luz em sua residência. 
A sua utilização pode ser feita em lâmpadas incandescentes, dicroicas e 
pequenos motores universais, e possui interruptor incorporado para desligar 
totalmente a lâmpada. 
 
O esquema de ligação de um dimer é igual ao de um interruptor, deve-se 
atentar a potência do dimer ser superior a potência da carga para que não 
corra o risco de queimar. 
A seguir estudaremos sobre sistemas e dispositivos de proteção. 
 
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Proteção das Instalações Elétricas 
 
Para aumentar a segurança das instalações podemos contar com vários 
dispositivos: 
Disjuntores: Os disjuntores são componentes elétricos muito úteis. Para os 
leigos em eletricidade os disjuntores também são conhecidos como as 
“chaves” para se ligar ou desligar o padrão de energia, ou mesmo as chaves 
de segurança dentro dos painéis e quadros de distribuição. A principal 
função do disjunto é ser um componente para proteção e segurança, mas 
devida sua composição mecânica proporcionar o seccionamento de 
circuitos ele também é utilizado como elementos para se ligar e desligar 
circuitos e cargas. 
Essas duas funções aliadas colocam os disjuntores como um 
substituto natural dos fusíveis que tem função parecida de proteção dos 
circuitos mas nem sempre proporcionam o seccionamento deste circuito, 
outra vantagem considerável dos disjuntores em relação aos fusíveis é que 
os fusíveis são descartáveis assim que queimados os mesmos devem ser 
descartados, enquanto os disjuntores podem ser rearmados e reutilizados 
muitas e muitas vezes antes de apresentarem problemas que necessitem sua 
troca. 
O disjuntor é um interruptor de desarme automático quando o mesmo 
identifica um curto circuito ou uma sobrecarga. O disjuntor é projetado 
para suportar uma determinada corrente elétrica, caso ocorra um pico de 
corrente ou mesmo um curto circuito que eleve consideravelmente a 
corrente acima do limite suportado por esse, o mesmo interrompe o 
circuito, protegendo todos os elementos que componham esse circuito, após 
sanado esse sinistro o disjuntor pode ser rearmado para a continuidade do 
funcionamento deste circuito. 
 
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Basicamente seu princípio de funcionamento esta entre uma das 
seguintes categorias: 
Disjuntores térmicos. 
Os disjuntores térmicos funcionam através da deformação de uma 
lâmina bimetálica, quando ocorre uma sobre carga e a corrente elétrica 
neste disjuntor é maior que a aceitável, a lâmina bimetálica se aquece por 
efeito joule e começa a se deformar, este deformamento age diretamente 
em um contato que em determinado nível de deformação abre o contato 
seccionando o circuito protegido por este disjuntor. 
A vantagem do disjuntor térmico é ser um componente 
mecanicamente simples e robusto, desta maneira é uma componente 
relativamente barato, em contrapartida sua desvantagem é não possuir uma 
grande precisão de corrente de seccionamento e ser usada apenas para 
aquecimentos de longo prazo, não sendo possível o seu uso para proteção 
contra curto circuitos. 
 
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Disjuntores magnéticos. 
 
Uma corrente elétrica que percorre um condutor elétrico gera um 
campo magnético essa lei do eletromagnetismo nos permite dimensionar 
uma bobina que quando atingida por uma forte corrente elétrica desloca um 
contato seccionando assim um circuito, esse é o princípio de 
funcionamento do disjuntor magnético, esse efeito é instantâneo o que 
garante uma incrível precisão a este disjuntor. 
Esta velocidade de interrupção instantânea é o que nos permite 
proteção contra curto-circuitos e neste caso é possível substituir um fusível. 
Sua maior vantagem é a precisão e a possibilidade de proteger contra 
curtos circuitos em contrapartida tem um preço mais elevado. 
 
Disjuntores termomagnéticos. 
Este tipo de disjuntor é uma junção da proteção térmica e magnética, 
sendo muito utilizado hoje nas instalações elétricas residencias e 
comerciais. Possui as vantagens de poder ser usado para manobras de ligar 
e desligar os circuitos, proteção contra aquecimentos e curtos circuitos. 
 
Dispositivo de Proteção contra Surtos de Tensão (DPS) 
Esse disjuntor possui função equivalente a do para-raios, tão 
conhecido por nós. As descargas atmosféricas produzidas pela existência 
de fortes raios durante uma tempestade, requer o uso de proteção contra 
queima de equipamentos devido a essas intempéries. Para isso utilizamos 
comumente o para-raios que funciona como solução destinada a manter a 
integridade da
edificação, além de evitar queimas de equipamentos 
elétricos ligados a interruptores. Foi desenvolvido um dispositivo capaz de 
atuar quando um raio segue outro caminho através do qual não é 
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reconhecido pelo para-raios (desvio de descarga elétrica produzida) e chega 
ao interior das residências, podendo provocar a perda de alguns 
eletrodomésticos aí existentes (o DPS), que complementa o sistema de 
proteção contra descargas atmosféricas. Um especialista no ramo é o 
profissional mais indicado para dar a solução exata que você precisa. 
 
Exemplo de Dispositivo de Proteção Contra Surtos de Tensão ou DPS 
 
Disjuntores Diferencial Residual: Proteção de pessoas e 
instalações elétricas 
 
O dispositivo que reconhece fugas de corrente quando ocorre 
vazamento de energia dos condutores é chamado Disjuntor Residual (DR). 
Ele é responsável por evitar que uma pessoa ou animal seja atingida(o) pelo 
choque elétrico que ocorre através do contato acidental com partes da 
instalação ou superfícies que estejam conduzindo. Sua atuação permite o 
desligamento automático em duas situações distintas: 
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Acima um exemplo do DR, diferente do disjuntor, no dr são ligados o 
neutro e a fase. 
Contato Direto: Quando alguém toca a superfície de um condutor 
carregado eletricamente, em condições de funcionamento normal (Ex.: 
Orifícios de uma tomada de força que alimenta equipamentos 
eletrodomésticos); 
Contato Indireto: Quando alguém toca uma superfície que normalmente 
não conduz energia, porém devido a uma falha no isolamento dos fios, 
passa a funcionar como um condutor qualquer (Ex.: Partes metálicas de 
uma geladeira antiga). 
 
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As correntes interrompidas pelo disjuntor residual são da ordem de 
centésimos de ampère e não reconhecidas pelo disjuntor termomagnético 
comum, podendo provocar a morte de uma pessoa caso cheguem a 
percorrer o corpo humano. O critério ideal de um sistema de aterramento 
considera o uso do condutor de proteção, além do disjuntor residual como 
proteção auxiliar. 
 
Precauções ao utilizar dispositivos DR 
Um disjuntor apenas desarma (desliga) em condições nas quais 
pressente a falta em uma instalação elétrica que pode ser um curto-circuito 
ou sobrecarga (também intitulada sobretensão). Quando ocorrem 
desligamentos frequentes, fique atento pois isso representa sobrecarga na 
rede interna. Trocar o disjuntor por outro de maior capacidade seria a 
solução? Não. Pois isso requer troca de condutores (fios e cabos elétricos) 
por outros de bitola maior. É necessário avaliar qual anomalia interna da 
instalação é responsável direta por esse problema. Converse com um 
profissional competente que lhe dará a solução necessária, mas nunca 
efetue a substituição do dispositivo sem a devida consulta prévia. Isso vale 
tanto para disjuntores comuns quanto para os DR, que também podem 
desarmar sem motivo aparente. 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo de DR e DPS em um quadro: 
 
 
 
PARA RAIOS E ATERRAMENTO 
O Aterramento do Pára-Raios é uma técnica que permite dirigir o 
excesso de energia de um raio para um ponto de dissipação,é por meio 
deste que as correntes elétricas se dissiparão no solo evitando as 
consequências mais perigosas de uma grande descarga elétrica. 
 
 
 
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Estando a captação pronta e as descidas executadas, chegou o momento de 
se fazer os aterramentos, que é por meio deste que as correntes elétricas se 
dissiparão no solo. 
Atendendo as exigências da norma, cada descida deverá possuir no 
mínimo duas hastes de aterramento de 5/8″ x 2,40 metros, apesar de que na 
grande maioria das vezes são colocadas 3 hastes, de forma a garantir um 
bom valor de resistência ôhmica, e estas hastes podem estar distribuídas no 
solo de 3 formas, que são: 
Distribuição em triângulo – neste posicionamento, as 3 hastes são 
distribuídas em triângulo, de forma que este triângulo tenha uma distância 
mínima entre as hastes de 2,40 metros, e estejam interligadas entre si com 
cabo de cobre nu de 50mm², e com conectores tipo grampo U em latão, ou 
com solda exotérmica. 
Distribuição em linha – neste posicionamento as hastes em número de 3 ou 
de 2, são colocadas em linha, com espaçamento entre si de 2,40 metros, 
sempre interligadas com cabo de cobre nu de 50mm² e com conectores tipo 
grampo U em latão ou solda exotérmica. 
 Distribuição prolongada – neste posicionamento, as hastes em número de 2 
ou 3 são cravadas no solo uma sobre a outra, ficando uma única haste de 
4,80 ou com 7,20 metros. 
Esta instalação é feita com a cravação da primeira haste, sendo em seguida 
colocada uma luva cônica de latão que estará interligando a primeira haste 
com a segunda, e tão logo a segunda esteja cravada, repete-se o processo 
para se adicionar uma terceira haste. 
Este processo é muito utilizado em locais onde se torna difícil à quebra de 
pisos e em locais com pouca área para se fazer os aterramentos. 
Em qualquer tipo de distribuição, é necessário uma caixa de inspeção de 8″ 
ou de 12″ com tampa, se possível em todas as hastes, ou na pior das 
hipóteses, pelo menos na primeira haste mais próxima da edificação, para o 
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caso da distribuição ser em linha ou em triângulo, caixa esta que serve para 
verificações das hastes e de suas conexões. 
A norma recomenda que se for utilizado caixa de inspeção no solo, pode-se 
utilizar conector para conectar o cabo às hastes, porém se for ficar tudo 
enterrado, obrigatoriamente, deverá ser utilizado solda exotérmica. 
Outro item que a norma recomenda, é a interligação de todos os 
aterramentos, a ser executado com cabo de cobre nu de 50mm², 
circundando toda a edificação, e enterrado aproximadamente 0,50 metros. 
Esta malha de aterramento, muitas vezes por questão de custo e até por 
questões físicas das construções, não são executadas, e se esta for a opção, 
torna-se mais importante ainda se ter um valor de resistência ôhmica o mais 
baixo possível, já que os aterramentos estarão individualizados. 
A norma recomenda uma resistência ôhmica abaixo de 10 ohms, para se 
garantir um bom funcionamento do sistema de pára-raios. 
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Projeto e Dimensionamento de Instalações 
 
COMO INTERPRETAR UM PROJETO DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS RESIDENCIAIS? 
Profissionais de nível técnico ou superior da área de elétrica que 
possuem o certificado CREA já estão habilitados a assinar projetos 
elétricos residenciais. A execução desse projeto pode ser feita por qualquer 
profissional capacitado, sendo que para isso é necessário interpretar o 
diagrama elétrico. Confira abaixo a simbologia mais geral utilizada nesse 
tipo de diagrama.
Vale Lembrar que a simbologia pode variar dependendo do 
projetista. Projetos que fogem desse padrão necessitam de legenda no 
diagrama elétrico 
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O diagrama elétrico é representado na forma unifilar, ou seja, todos os 
condutores envolvidos dão representados num único fio, o que pode 
confundir a interpretação. Para entender o diagrama, é necessário 
primeiramente conhecer as ligações elétricas mais comuns e seus 
equivalentes na forma unifilar. 
 
 
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Representação dos quatro condutores básicos na notação unifilar 
 
LIGAÇÕES MAIS COMUNS: 
Para a instalação de uma lâmpada, condutor fase é energizado, 
conectando-se com o neutro para completar o circuito quando um 
interruptor é fechado. Tanto a fase como o neutro são condutores longos 
que precisam sair do quadro geral da instalação. O pedaço de fio que fica 
apenas entre a lâmpada e o interruptor é denominado retorno. Confira baixo 
uma ligação simples de uma lâmpada: 
 
Na lâmpada, temos que o 120W representa a potência elétrica 
nominal, o número 1 é o circuito elétrico e a letra a identifica o interruptor 
de acionamento 
Para ligar a mesma lâmpada por dois interruptores diferentes, é necessária a 
ligação em paralelo: 
 São necessários mais retornos para uma ligação em paralelo. 
 
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Caso se queira um interruptor intermediário entra os dois paralelos, há 
ainda outra ligação: 
 
Para Tomadas de Uso Geral (TUG), utiliza-se apenas uma fase, um neutro 
e um terra nos seus terminais. 
 
INTERPRETANDO UM DIAGRAMA ELÉTRICO 
O principal documento utilizado para a execução Projeto Elétrico é o 
Diagrama Elétrico, onde ficam estão detalhadas as posições dos 
eletrodutos, assim como os fios que passam por eles. Vamos analisar cada 
etapa da criação do diagrama. 
 
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1) PLANTA BAIXA 
É necessário possuir a planta baixa da residência com todas as cotas 
(medidas) necessárias para o cálculo de área e perímetro. 
 
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Usaremos como exemplo essa planta baixa de uma residência de 70m² de 
área interna 
 
2) PONTOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS. 
 
Baseado nos cálculos de área e perímetro, determinamos o número mínimo 
de lâmpadas, interruptores e tomadas de cada dependência da casa. Esses 
elementos são divididos em circuitos numerados. Essa numeração é 
importante para a orientação dentro do diagrama e serve também para 
realizar a instalação correta dos disjuntores da casa. Utiliza-se um circuito 
separado para a iluminação, circuitos apenas para TUG (tomadas de uso 
geal) e um circuito dedicado para cada TUE (tomadas de uso específico) da 
residência. São alocados na planta esses elementos. 
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Apesar de possuir um valor mínimo calculado, nada impede o projetista de 
adicionar lâmpadas, tomadas e interruptores que considerar necessários na 
instalação 
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3) DEFINIR LOCAIS 
Definidos os locais dos elementos, devemos conectá-los por uma tubulação 
de eletrodutos. 
 
Devemos garantir um número suficiente de eletrodutos que não permita 
acumular muitos condutores passando pela mesma via, evitando 
sobreaquecimento. 
4) DIAGRAMA E SIMBOLOGIA 
Finalmente, representam-se os condutores seguindo a simbologia padrão 
em diagrama unifilar. 
 
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O diagrama unifilar é caracterizado por representar todos os condutores 
num único segmento, que no caso representa o eletroduto 
 
5) CONDUTORES E ELETRODUTOS 
O tamanho dos condutores e eletrodutos é previsto no projeto, levando em 
conta a corrente calculada para cada um e o agrupamento de condutores 
dentro do mesmo eletroduto. A norma exige bitola mínima de 1,5mm² para 
iluminação e 2,5mm² para tomadas. Além disso, condutores devem ocupar 
sempre menos de 40% da área interna de um eletroduto. Esses valores 
aumentam conforme a necessidade do projeto. 
 
 
 
 
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COMO MONTAR UM QUADRO DE DISJUNTORES 
 
DIMENSIONANDO O DISJUNTOR CORRETO 
Para dimensionar o disjuntor ideal para cada circuito o cálculo básico 
a ser usado é o da lei de Ohm, onde devemos separar os circuitos de 
iluminação, tomadas comuns e tomadas especiais e em cada circuito iremos 
fazer o cálculo de corrente total do mesmo e após isso determinar o 
disjuntor, vale lembrar que dificilmente você vai encontrar o disjuntor do 
mesmo valor calculado, dessa forma você deve comprar o disjuntor com 
valor acima do calculado, por exemplo, se sua conta deu 13 A compre 
disjuntor de 16 A, e assim por diante. A fórmula da lei de Ohm é dada por: 
Onde lemos: 
I: corrente nominal calculada do circuito; 
P: Soma das potências do circuito; 
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U: tensão nominal da rede 
Os circuitos deverão seguir uma linha de raciocínio para sua separação e 
posterior proteção, dessa forma faremos da seguinte maneira: 
Iluminação residencial básica 
Os disjuntores não devem ser superiores a 10 A; 
Os cabos condutores devem ser de no max. 1,5mm² 
Tomadas de uso Geral (TUG); 
Disjuntores não devem ser superior a 20 A; 
Utilizar cabos de 2,5mm² 
Em circuitos com tensão de 127V a soma de potência não deve ultrapassar 
2540w e em 220V 4400w, caso ultrapassar separe em mais de um circuito 
TUG; 
Tomadas de uso exclusivo (TUE – chuveiro, ar condicionado, motor, etc.); 
Nesse caso no manual dos equipamentos é descrito o disjuntor correto para 
proteção do mesmo, sendo assim, é recomendado um circuito separado 
para cada equipamento e um disjuntor para cada circuito; 
Os cabos devem ser apropriados para que cada circuito funcione 
corretamente; 
Nunca agrupar outro circuito nos TUE. 
Circuitos puramente resistivos (Aquecedores, lâmpadas incandescentes, 
etc.) 
Utilizar disjuntor de curva B; 
Utilizar mesma metodologia de cálculo para tomadas TUE; 
Nesse circuito atentar as tomadas, pois as comuns aguentam até 20 A, mas 
em circuitos resistivos podem exigir correntes superiores a 30 A; 
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Circuitos indutivos (motores, reatores, etc.) 
Utilizar disjuntor curva C; 
Caso exista equipamentos com mais de 10 A é aconselhável deixa-lo com 
um circuito exclusivo; 
Vamos fazer um cálculo para ter um exemplo de como dimensionar um 
disjuntor utilizando um Chuveiro de 5400 watts ligado em 220 volts. 
Vamos descobrir primeiro a corrente com a formula a seguir:
I = P/V 
 I= Potência(5400)/Tensão (220 V) 
 I=24,5 A 
 O nosso circuito terá uma corrente de 24,5 Ampères, é aconselhavel o 
acréscimo de 25% sobre esse valor para alguma variação de corrente no 
circuito. 
 24,5A + 25% =24,5A + 6,1 = 30,6A 
Nesse exemplo, um chuveiro de 5400 watts ligado em 220 volts podemos 
inserir um disjuntor bipolar de 30A (Ampères) para proteger o circuito. 
 
DIAGRAMA DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
O quadro de distribuição é a origem de todos os circuitos que passam 
pela residência, ele recebe a fiação do padrão de entrada que vem da rua e 
distribui os condutores de cada circuito, devidamente protegidos por DTM 
e IDR. 
 
 
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Exemplo ilustrativo de uma instalação residencial bifásica. Foram 
usados IDR e DTM em todos os circuitos 
Levando em conta que um IDR chega a custar centenas de reais, a 
norma NBR 5410 permite usar um único dispositivo como proteção geral 
contra fuga de corrente, atuando diretamente nos condutores fase e no 
neutro da entrada, reduzindo assim o custo da instalação. O projeto, no 
entanto, deve ser bem executado, pois falhas na isolação podem levar a 
desarmar esse dispositivo, desligando toda a instalação elétrica 
desnecessariamente, o que pode ser um transtorno para o consumidor. 
 
 
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Instalação utilizando um único dispositivo IDR 
 
 
Veja abaixo o diagrama do quadro de força de um projeto elétrico 
residencial. 
 
 
 
 
 
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Exemplos de quadros e diagramas: 
 
 
 
 
 
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Abaixo temos uma tabela que demonstra a capacidade de condução de 
corrente de cada condutor: 
 
 
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Chegamos as lições finais do nosso curso, é extremamente importante que 
o aluno busque conhecer a norma NR10 que define os padrões e 
procedimentos de segurança no trabalho com eletricidade. 
No caso de iniciantes, importante antes de tentar efetuar qualquer 
instalação ou teste, primeiramente treinar no kit que é todo em baixa tensão 
e assim evitar acidentes em causa de erros. 
Procurar tirar todas as dúvidas com o instrutor antes de iniciar uma 
instalação prática.

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