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Composição das correias transportadoras

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Composição das correias transportadoras
As correias transportadoras são utilizadas em inúmeros sistemas de transporte nas indústrias, compostas por dezenas de itens envolvidos para a eficiência de todo o sistema.
As correias são definidas em função do material a ser transportado e consequente velocidade de transporte, dentre outros parâmetros. Esses parâmetros influenciam e determinam o tipo de correia a ser utilizada. Dentre as composições mais comuns estão:
Correias de telas de Algodão: As telas de algodão possuem uma utilização relativamente baixa (da ordem dos 5%). As correias transportadoras produzidas com este material de reforço podem ter 2 a 10 telas.
Telas mistas Algodão com Poliéster e ou Poliamida: As telas mistas de algodão com poliéster e/ou poliamida são utilizadas em construções com 2 a 10 telas, permitindo obter maior resistência do que as telas 100% algodão, como seria de esperar, possibilitando a sua utilização no fabrico de correias transportadoras de classe de resistência mais elevada.
Telas Poliéster/Poliamida (EP), Poliéster/Poliéster (EE) e Poliamida/Poliamida (PP): As correias transportadoras fabricadas com estes tipos de materiais de reforço possuem normalmente, entre 2 e 8 telas.
Telas do tipo Teia Retilínea EPP e DPP (Straight-warp): Este tipo de construção de telas, porque não apresenta crimp dos fios de teia, possui uma maior rigidez na direção longitudinal, o que implica a utilização de polias de maior diâmetro. Este tipo de material de reforço proporciona, naturalmente, alongamentos muito baixos, o que é vantajoso nalgumas aplicações (correias transportadoras utilizadas em minas, para transporte de rochas muito duras). A construção clássica de correias transportadoras com telas deste tipo possui apenas uma tela. Contudo, há fabricantes que oferecem construções com duas telas deste tipo, o que aumenta ainda mais a sua rigidez longitudinal. Este tipo de correias transportadoras utiliza, necessariamente, polias de maior diâmetro, como se verá quando abordarmos este tema.
As Correias Transportadoras podem ser classificadas de várias formas:
Quanto ao Tipo de Correia Transportadora
· Correias Lisas;
· Correias com Nervuras, Travessas ou Bordos de Contenção;
· Correias em Sanduíche;
· Correias Elevadoras;
· Correias Deslizantes.
Quanto à Forma como Operam
· Correias Planas;
· Correias Abauladas;
· Correias em U;
· Correias em Tubo;
· Correias com Perfil de Centragem;
· Correias Circulares.
Quanto ao Ângulo de Inclinação com que Operam
· Correias Planas: operam com ângulos compreendidos entre 0º e 20º;
· Correias com nervuras ou travessas com altura <20 mm: operam com ângulos compreendidos entre 20º e 35º;
· Correias com nervuras ou travessas com altura >20 mm: operam com ângulos compreendidos entre 35º e 45º;
· Correias com bordos de contenção e travessas com altura >75 mm: operam com ângulos compreendidos entre 45º e 60º;
· Correias do tipo sanduíche: operam com ângulos compreendidos entre 60º e 90º;
· Correias elevadoras: operam com ângulos superiores a 85º.
Quanto ao Tipo de Aplicação
· Correias de Uso Geral;
· Correias para Contacto com Óleos;
· Correias para Contacto com Produtos Químicos;
· Correias Resistentes a Altas Temperaturas;
· Correias Resistentes a Baixas Temperaturas;
· Correias Resistentes à Chama;
· Correias para Produtos Alimentares;
· Correias Anti-Estáticas;
· Correias Não Anti-Estáticas;
· Correias Condutoras de Eletricidade.
Quanto ao Tipo de Borracha de Revestimento
· Revestimentos para Uso Geral;
· Revestimentos Resistentes aos Óleos;
· Revestimentos Resistentes a Produtos Químicos;
· Revestimentos Resistentes a Altas Temperaturas;
· Revestimentos Resistentes a Baixas Temperaturas;
· Revestimentos Resistentes à Chama;
· Revestimentos para Contacto com Produtos Alimentares;
· Revestimentos Anti-Estáticos;
· Revestimentos Não Anti-Estáticos;
· Revestimentos Altamente Condutoras de Eletricidade.
Quanto ao Tipo de Orlas
· Correias Transportadoras com Orlas;
· Correias Transportadoras sem Orlas e bordos vedados (correias obtidas por corte de correias de maior largura);
· Correias Transportadoras sem Orlas e bordos não vedados (correias obtidas por corte de correias de maior largura).
Quanto ao Tipo da Superfície de Transporte
· Correias com a Superfície Lisa;
· Correias com a Superfície Rugosa (vários graus de rugosidade);
· Correias com Nervuras (em Y, V, etc.);
· Correias com Travessas (vários tipos);
· Correias com Bordos de Contenção (Band-a-bord).
Quanto ao Tipo de Carcaça
· Carcaça Têxtil;
· Carcaça Mista (Têxtil e Metálica);
· Carcaça Metálica;
· Carcaça em Fibra de Vidro.
Quanto à Forma de Fornecimento
· Correias Abertas;
· Correias Sem-fim.
Vamos fazer uma breve descrição de cada um dos tipos referidos de correias transportadoras.
Quanto ao Tipo de Correia Transportadora
Correias Lisas São correias transportadoras que possuem as superfícies dos revestimentos lisas. Este tipo de correias opera em modo plano, abaulado, em U ou em tubular. As correias que operam em modo plano ou abaulado normalmente não excedem inclinações de 20º. As correias em U e as correias tubulares não excedem ângulos de 35º. 
Correias com Nervuras, Travessas ou Bordos de Contenção São correias transportadoras que possuem nervuras, travessas ou bordos de contenção, de modo a facilitar o transporte dos materiais, a evitar o retorno ou mesmo perda dos materiais transportados e aumentar a capacidade de carga. Operam com ângulos de inclinação compreendidos entre 35º e 45º. 
Correias em Sanduíche É um conjunto de duas correias que operam paralelamente, sendo o material a transportar conduzido entre elas. Operam também com elevados ângulos de inclinação (65º a 90º) e podem considerar-se um tipo particular de correias elevadoras (Ver esta Figura 1, posição 12). 
Correias Elevadoras As correias elevadoras mais utilizadas são as de alcatruzes. São correias que operam quase verticalmente, normalmente com ângulos de inclinação superiores a 85º (Ver esta Figura 1, posição 11). 
Correias Deslizantes Em muitas operações de transporte, é de toda a vantagem reduzir-se o atrito entre a correia transportadora e o elemento ou elemento de suporte. Neste caso, não existe qualquer revestimento de borracha na contra face e a correia apresenta tela à vista.
Quanto à Forma como Operam
Correias Planas São correias que operam sem abaulamento. Podem corresponder às correias transportadoras mostradas na Figura 1, posições 1 a 8, pois que algumas destas configurações podem operar com abaulamento. Tipo de correias muito útil no transporte de certo tipo de produtos como, por exemplo, embalagens. 
Correias Abauladas São correias que operam com a sua secção transversal de forma abaulada, podendo esta ser conseguida com várias configurações, como se mostra na Figura 2. O ângulo de abaulamento – também designado por ângulo de cava é variável e adequado ao tipo de materiais a transportar. Com esta configuração obtém-se uma maior capacidade de carga, com menores riscos de projeção dos materiais transportados. 
Correias em U As correias deste tipo operam com a sua secção transversal em forma de U; podemos dizer que é um tipo particular de abaulamento. A largura do U representa, geralmente, metade ou um terço da largura de correia (Ver Figura 3). 
Correias em Tubo As correias deste tipo, mercê de uma série de conjuntos de sistemas de roletes, vão sendo progressivamente fechadas até assumirem a forma de tubular, com uma zona de sobreposição. A rigidez transversal da correia assume um papel importante, pois que é responsável pela força de contacto da correia com os roletes de apoio (Ver Figura 4). 
Correias com Perfil de Centragem Em muitas operações, a correia transportadora tende a fugir da sua posição de centragem – muitas vezes causada pelo impacto dos materiais a transportar na zona da carga ou por deslocações do material a transportar em qualquer ponto do sistema de transporte. Assim, no lado da contra face existe na parte central um perfil – muitas vezes com a forma de V ou de um trapézio, que se alojana cavidade existe nas polias e guia desse modo a correia. Assim se evita que, por efeito dos impactos do material a transportar na zona de carga e das movimentações dos mesmos materiais ao longo do sistema transportador, se desloque para um dos lados, originando perdas de material e eventuais danos na correia, com particular incidência na orla mais elevada, que pode entrar em contacto com partes móveis ou fixas do sistema e sofrer processos de desgaste ou mesmo rasgos (Ver Figura 5). 
Correias Circulares As correias deste tipo apresentam, mercê da sua construção especial, uma trajetória circular e ligam, muitas vezes, dois sistemas de transporte que fazem 90º entre si (por vezes ângulos diferentes de 90º).
Quanto ao Ângulo de Inclinação com que Operam
A descrição atrás efetuada é elucidativa dos vários tipos de correias e dos vários ângulos de inclinação em que podem operar.
Quanto ao Tipo de Aplicação
A descrição atrás efetuada é também elucidativa dos vários tipos de correias que são atualmente produzidos para satisfazer as mais variadas exigências, que podem envolver as condições de serviço (temperaturas de serviço, materiais em contacto (podem ser produtos alimentares), isoladoras ou condutoras de eletricidade e inflamabilidade. E existem as correias transportadoras de uso geral, as quais não apresentam quaisquer requisitos especiais.
Quanto ao Tipo de Orlas
Este aspecto depende, fundamentalmente, do que está especificado para a correia transportadora, para uma aplicação concreta. Pode exigir correias com orlas, pode exigir correias sem orlas, mas com os bordos vedados ou pode nada especificar sobre o tipo de orlas.
Quanto ao Tipo da Superfície de Transporte
As correias transportadoras podem apresentar a sua superfície lisa, superfície rugosa, e superfície com nervuras, travessas ou bordos de contenção. Muitas correias que operam de forma plana podem possuir estes diferentes tipos de superfície; com isto pretende-se dizer que as rugosidades, nervuras, travessas ou bordos de contenção não são exclusivos de correias transportadoras que operam com certo ângulo de inclinação. Quando as correias operam com inclinações superiores a 20º, a existência de nervuras, travessas, bordos de contenção ou combinação de travessas com bordos de contenção é uma necessidade, para um transporte eficiente dos diversos tipos de materiais.
Quanto ao Tipo de Carcaça
Como veremos no capítulo Cálculo e Seleção de Correias Transportadoras, a seleção do tipo de carcaça depende, fundamentalmente, da classe de resistência pretendida. Mas nos casos em que se sobrepõem diversas possibilidades, pode não ser indiferente a seleção de uma carcaça têxtil EP, EE, PP, EPP, DPP ou aço, sobretudo na gama compreendida entre 630 N/mm e 3500. Para além do custo, podem ser determinantes as condições de operação, os produtos transportados, a tensão de serviço utilizada, o regime de trabalho, as condições ambientais, os cuidados de manutenção, etc. São fatores que têm necessariamente de ser considerados, para que a correia transportadora tenha uma vida útil satisfatória e desempenhe a sua função sem problemas.
Quanto à Forma de Fornecimento
A forma de fornecimento – ser uma correia transportadora aberta ou fechada – depende do tipo de instalação em que vai ser utilizada. Muitos sistemas transportadores de pequena dimensão utilizam correias transportadoras fechadas; neste caso a correia é fornecida fechada, sendo o empalme executado nas instalações do seu fabricante. Será necessário apenas conhecer o perímetro interior da correia. Para instalações de maior envergadura, as correias são fornecidas abertas, em rolos com o comprimento máximo em geral determinado pelos meios disponíveis nas instalações do fabricante (enrolamento e manuseamento). O empalme ou empalmes serão efetuados, a quente ou a frio, pelo fornecedor da correia transportadora, nas instalações do cliente. Muitas vezes os empalmes são executados por equipas especializadas pertencentes aos quadros de pessoal do cliente, as quais executarão os empalmes de acordo com as instruções próprias que dispõem para o efeito.
Figura 1: 
Figura 2:
Figura 3:
Figura 4:
Figura 5:
Francisco A. Rebello – www.linkedin.com/in/francisco-rebello-comex

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