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Prova de elementos de maquinas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
ENGENHARIA DE MINAS
Trabalho avaliativo 
Elementos de Máquina
Maykon Douglas Pereira da Silva, RGA: 201711903022
Atividade Avaliativa, elemento de máquina,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Docente: Eng. De Mina. Cramer Almeida 
Sumário
introdução	3
Elementos De Fixação	4
Elementos De Apoio	14
Elementos Elásticos	22
Elementos De Transmissão	23
Elementos De Vedação	30
Conclusão	35
Bibliografia	36
INTRODUÇÃO
Disciplina de Elementos de Máquinas trata de diversos componentes mecânicos empregados em máquinas e equipamentos, sendo que de acordo com as suas funções ou aplicações, podem ser denominados de elementos de fixação, apoio, transmissão, acoplamentos, vedação, flexíveis, etc. Nesse sentido, é muito importante que o conhecimento destes componentes mecânicos, seja adquirido em cada aula, pois posteriormente podem ser utilizados de forma sistemática nas mais variadas situações de trabalho, envolvendo como, por exemplo, montagens e desmontagens de máquinas e equipamentos.
Universidade Federal De Mato Grosso
Cuiabá, 16 de novembro de 2022
Discente: Maykon Douglas Pereira da Silva, RGA: 201711903022
Trabalho avaliativo de Elementos de Máquina
Elementos de fixação
	Os principais elementos de fixação: rebites, pinos de cavilhas cupilhas ou contrapinos, parafusos, porcas, arruelas, anéis elásticos e chavetas e como mecânico, você precisa, necessariamente, conhecer tudo sobre máquinas, inclusive suas peças que são unidas ou fixadas entre si. Assim, você ficará capacitado para operar máquinas, identificar seus possíveis defeitos e até mesmo corrigi-los.
Elemento de fixação
	Se você vai fazer uma caixa de papelão, possivelmente usará cola, fita adesiva ou grampos para as unir partes da caixa. Por outro lado, se você pretende fazer uma caixa ou engradado de madeira, usará pregos ou taxas para as unir partes.
Na mecânica é muito comum a necessidade de unir peças como chapas, perfis e barras. Qualquer construção, por mais simples que seja, exige união de peças entre si.
Entretanto, em mecânica as peças a serem unidas, exigem elementos próprios de união que são denominados elementos de fixação.
Numa classificação geral, os elementos de fixação mais usados em mecânica são: rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas, chavetas etc. 
Você vai estudar cada um desses elementos de fixação para conhecer suas características, o material de que é feito, suas aplicações, representação, simbologia e alguns cálculos necessários para seu emprego. 
A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos: móvel ou permanente. 
No tipo de união móvel elementos, de fixação podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas.
No tipo de união permanente, elementos de fixação, uma vez instalados, não podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com rebites e soldas.
Tanto os elementos de fixação móvel como os elementos de fixação permanente devem ser usados com muita habilidade e cuidado porque são, geralmente, os componentes mais frágeis da máquina. Assim, para projetar um conjunto mecânico é preciso escolher o elemento de fixação adequado ao tipo de peças que irão ser unidas ou fixadas. Se, por exemplo, unirmos peças robustas com elementos de fixação fracos e mal planejados, o conjunto apresentará falhas e poderá ficar inutilizado. Ocorrerá, portanto, desperdício de tempo, de materiais e de recursos financeiros. 
Ainda é importante planejar e escolher corretamente os elementos de fixação a serem usados para evitar concentração de tensão nas peças fixadas. Essas tensões causam rupturas nas peças por fadiga do material. Fadiga de material significa queda de resistência ou enfraquecimento do material devido a tensões e constantes esforços.
Tipos de elementos de fixação
Rebite
O rebite é formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça. É fabricado em aço, alumínio, cobre ou latão. É usado para fixação permanente de duas ou mais peças.
Fixador mecânico metálico, semipermanente. Antes de sua instalação, consiste num cilindro com uma cabeça em uma das extremidades, similar a um prego ou pino. Sua instalação é feita num orifício pré perfurado, através do achatamento (deformação por golpes) da ponta, quando a espiga preenche o orifício, prendendo o rebite, expandindo-se até 1,5 vezes o seu diâmetro original e prendendo-o de forma definitiva
Pino e Cavilha
O pino une peças articuladas. Nesse tipo de união, uma das peças pode se movimentar por rotação.
A cavilha une peças que não são articuladas entre si.
Os pinos e cavilhas têm a finalidade de alinhar ou fixar os elementos de máquinas, permitindo uniões mecânicas, ou seja, uniões em que se juntam duas ou mais peças, estabelecendo, assim, conexão entre elas.
As cavilhas, também, são chamadas pinos estriados, pinos entalhados, pinos ranhurados ou, ainda, rebite entalhado. A diferenciação entre pinos e cavilhas leva em conta o formato dos elementos e suas aplicações. Por exemplo, pinos são usados para junções de peças que se articulam entre si e cavilhas são utilizadas em conjuntos sem articulações; indicando pinos com entalhes externos na sua superfície. Esses entalhes é que fazem com que o conjunto não se movimente. A forma e o comprimento dos entalhes determinam os tipos de cavilha.
Pinos e cavilhas se diferenciam pelos seguintes fatores:
· Utilização
· Forma
· Tolerâncias de medidas
· Acabamento superficial 
· Material
· Tratamento térmico
Pinos 
Os pinos são usados em junções resistentes a vibrações. Há vários tipos de pino, segundo sua função.
	Tipo
	Função
	1. Pino cônico
	Ação de centragem.
	2. Pino cônico com haste
	A ação de retirada do pino de furos cegos é facilitada por um simples aperto da porca.
	3. Pino cilíndrico
	Requer um furo de tolerâncias rigorosas e é utilizado quando são aplicadas as forças cortantes.
	4. Pino elástico
	Apresenta elevada resistência ao corte e pode ser assentado em furos, com variação de diâmetro considerável.
	5. Pino de guia
	Serve para alinhar elementos de máquinas.
A distancia entre os pinos deve ser bem calculada para evitar o risco de ruptura.
Para especificar pinos e cavilhas deve-se levar em conta seu diâmetro nominal, seu comprimento e função do pino, indicada pela respectiva norma.
Cavilha
 	
	A cavilha é uma peça cilíndrica, fabricada em aço, cuja superfície externa recebe três entalhes que formam ressaltos. A forma e o comprimento dos entalhes determinam os tipos de cavilha. Sua fixação é feita diretamente no furo aberto por broca, dispensando-se o acabamento e a precisão do furo alargado.
	Segue uma tabela de classificação de cavilhas segundo tipos, normas e utilização.
Contrapino ou cupilha 
O contrapino ou cupilha é uma haste ou arame com forma semelhante à de um meio-cilindro, dobrado de modo a fazer uma cabeça circular e tem duas pernas desiguais. Introduz-se o contrapino ou cupilha num furo na extremidade de um pino ou parafuso com porca castelo. As pernas do contrapino são viradas para trás e, assim, impedem a saída do pino ou da porca durante vibrações das peças fixadas.
Parafuso 
O parafuso é uma peça formada por um corpo cilíndrico roscado e uma cabeça, que pode ter várias formas. Todo parafuso tem rosca de diversos tipos. Para você compreender melhor a noção de parafuso e as suas funções, vamos, antes, conhecer roscas.
Parafuso – roscas
	Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica. As roscas podem ser internas ou externas. As roscas internas encontram-se no interior das porcas. As roscas externas se localizam no corpo dos parafusos. As roscas permitem a união e desmontagem de peças. Permitem, também, movimento de peças. O parafuso que movimenta a mandíbula móvel da morsa é um exemplo de movimento de peças.
	Os filetes dasroscas apresentam vários perfis. Esses perfis, sempre uniformes, dão nome às roscas e condicionam sua aplicação.
Porca 
A porca tem forma de prisma, de cilindro etc. Apresenta um furo roscado. Através desse furo, a porca é atarraxada ao parafuso.
Porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica geralmente metálica, com um furo roscado no qual se encaixa um parafuso, ou uma barra roscada. Em conjunto com um parafuso, a porca é um acessório amplamente utilizado na união de peças. A porca está sempre ligada a um parafuso. A parte externa tem vários formatos para atender a diversos tipos de aplicação. Assim, existem porcas que servem tanto como elementos de fixação como de transmissão.
	
	
Porcas - Tipos de rosca
	O perfil da rosca varia de acordo com o tipo de aplicação que se deseja. As porcas usadas para fixação geralmente têm roscas com perfil triangular. 
As porcas para transmissão de movimentos têm roscas com perfis quadrados, trapezoidais, redondo e dente de serra.
	Trapezoidal
É usado nos órgãos de comando dos maquinas operatrizes (para transmissão de movimento suave e uniforme), nos fusos e nas prensas de estampar.
	
Quadrado
Tipo em desuso, mais ainda aplicado em parafusos de peças sujeitos os choques e grandes esforços (morsas).
	
Dente-de-serra
É usado quando o parafuso exerce grande esforço num só sentido, como nas morsas e nos macacos.
	
Redondo
É usado em parafusos de grandes diâmetros e que devem suportar grandes esforços.
Tipos de porca 
Para aperto manual são mais usados os tipos de porca borboleta, recartilhada alta e recartilhada baixa. As porcas cegas baixa e cega alta, além de propiciarem boa fixação, deixam as peças unidas com melhor aspecto.
	Para aperto manual
	Porcas cegas baixa e alta
	Para ajuste axial (eixos de máquinas), são usadas as seguintes porcas:
	Certos tipos de porcas apresentam ranhuras próprias para uso de cupilhas. Utilizamos cupilhas para evitar que a porca se solte com vibrações.
Veja, a seguir, os tipos mais comuns de porcas.
Arruela 
A arruela é um disco metálico com um furo no centro. O corpo do parafuso passa por esse furo.
A maioria dos conjuntos mecânicos apresenta elementos de fixação. Onde quer que se usem esses elementos, seja em máquinas ou em veículos automotivos, existe o perigo de se produzir, em virtude das vibrações, um afrouxamento imprevisto no aperto do parafuso. Para evitar esse inconveniente utilizamos um elemento de máquina chamado arruela.
As arruelas têm a função de distribuir igualmente a força de aperto entre a porca, o parafuso e as partes montadas. Em algumas situações, também funcionam como elementos de trava. Os materiais mais utilizados na fabricação das arruelas são aço-carbono, cobre e latão.
Tipos de arruela
Existem vários tipos de arruela: lisa, de pressão, dentada, serrilhada, ondulada, de travamento com orelha e arruela para perfilados. Para cada tipo de trabalho, existe um tipo ideal de arruela. 
Arruela lisa 
Além de distribuir igualmente o aperto, a arruela lisa tem, também, a função de melhorar os aspectos do conjunto. A arruela lisa por não ter elemento de trava, é utilizada em órgãos de máquinas que sofrem pequenas vibrações.
Arruela de pressão
A arruela de pressão é utilizada na montagem de conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços e grandes vibrações. A arruela de pressão funciona, também, como elemento de trava, evitando o afrouxamento do parafuso e da porca. É, ainda, muito empregada em equipamentos que sofrem variação de temperatura (automóveis, prensas etc.).
Arruela dentada 
Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandes vibrações, mas com pequenos esforços, como, eletrodomésticos, painéis automotivos, equipamentos de refrigeração etc. O travamento se dá entre o conjunto parafuso/porca. Os dentes inclinados das arruelas formam uma mola quando são pressionados e se encravam na cabeça do parafuso.
Anel elástico
O anel elástico é usado para impedir deslocamento de eixos. Serve, também, para posicionar ou limitar o movimento de uma peça que desliza sobre um eixo. anel elástico é um elemento usado em eixos ou furos, tendo como principais funções:
· Evitar deslocamento axial de peças ou componentes.
· Posicionar ou limitar o curso de uma peça ou conjunto deslizante sobre o eixo
Deslocamento axial é o movimento no sentido longitudinal do eixo.
Esse elemento de máquina é conhecido também como anel de retenção, de trava ou de segurança.
Na utilização dos anéis, alguns pontos importantes devem ser observados: 
· A dureza do anel deve ser adequada aos elementos que trabalham com ele.
· Se o anel apresentar alguma falha, pode ser devido a defeitos de fabricação ou condições de operação.
· As condições de operação são caracterizadas por meio de vibrações, impacto, flexão, alta temperatura ou atrito excessivo.
· Um projeto pode estar errado: previa, por exemplo, esforços estáticos, mas as condições de trabalho geraram esforços dinâmicos, fazendo com que o anel apresentasse problemas que dificultaram seu alojamento.
· A igualdade de pressão em volta da canaleta assegura aderência e resistência. O anel nunca deve estar solto, mas alojado no fundo da canaleta, com certa pressão.
· A superfície do anel deve estar livre de rebarbas, fissuras e oxidações.
· Em aplicações sujeitas à corrosão, os anéis devem receber tratamento anticorrosivo adequado.
· Dimensionamento correto do anel e do alojamento.
· Em casos de anéis de secção circular, utilizá-los apenas uma vez.
· Utilizar ferramentas adequadas para evitar que o anel fique torto ou receba esforços exagerados.
· Montar o anel com a abertura apontando para esforços menores, quando possível.
· Nunca substituir um anel normalizado por um “equivalente”, feito de chapa ou arame sem critérios.
Para que esses anéis não sejam montados de forma incorreta, é necessário o uso de ferramentas adequadas, no caso, alicates.
Chaveta 
A chaveta tem corpo em forma prismática ou cilíndrica que pode ter faces paralelas ou inclinadas, em função da grandeza do esforço e do tipo de movimento que deve transmitir.
Alguns autores classificam a chaveta como elementos de fixação e outros autores, como elementos de transmissão. Na verdade, a chaveta desempenha as duas funções.
É um elemento mecânico fabricado em aço. Sua forma, em geral, é retangular ou semicircular. A chaveta se interpõe numa cavidade de um eixo e de uma peça. A chaveta tem por finalidade ligar dois elementos mecânicos.
	
	
As chavetas se classificam em: 
· chavetas de cunha;
· chavetas paralelas;
· chavetas de disco.
Chavetas de cunha
	
	
As chavetas têm esse nome porque são parecidas com uma cunha. Uma de suas faces é inclinada, para facilitar a união de peças.
As chavetas de cunha classificam-se em dois grupos:
· chavetas longitudinais;
· chavetas transversais.
	
	
	Chaveta plana – Sua forma é similar à da chaveta encaixada, porém, para sua montagem não se abre rasgo no eixo. É feito um rebaixo plano.
	
	Chavetas embutidas – Essas chavetas têm os extremos arredondados, conforme se observa na vista superior ao lado. O rasgo para seu alojamento no eixo possui o mesmo comprimento da chaveta. As chavetas embutidas nunca têm cabeça.
	
	Chavetas tangenciais – São formadas por um par de cunhas, colocado em cada rasgo. São sempre utilizadas duas chavetas, e os rasgos são posicionados a 120º. Transmitem fortes cargas e são utilizadas, sobretudo, quando o eixo está submetido a mudança de carga ou golpes.
	
	Chavetas transversais - São aplicadas em união de peças que transmitem movimentos rotativos e retilíneos alternativos.
	
Chavetas paralelas ou linguetas
	
	Essas chavetas têm as faces paralelas, portanto, não têm inclinação. 
A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais às laterais do rasgo da chaveta. Fica uma pequena folga entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do rasgo do elemento conduzido.
As chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma de seus extremos, eles podem ser retos ou arredondados.Podem, ainda, ter parafusos para fixarem a chaveta ao eixo.
Chaveta de disco ou meia-lua (tipo woodruff)
É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma corresponde a um segmento circular.
É comumente empregada em eixos cônicos por facilitar a montagem e se adaptar à conicidade do fundo do rasgo do elemento externo.
Tolerâncias para chavetas
O ajuste da chaveta deve ser feito em função das características do trabalho. 
A figura mostra os três tipos mais comuns de ajustes e tolerâncias para chavetas e rasgos.
Elementos de Apoio
De modo geral, os elementos de apoio consistem de acessórios auxiliares para o funcionamento de máquinas, elementos de apoio: buchas, guias, rolamentos e mancais.
Buchas
As buchas existem desde que se passou a usar transportes com rodas e eixos.
No caso de rodas de madeira, que até hoje são usadas em carros de boi, já existia o problema de atrito. Durante o movimento de rotação as superfícies em contato provocavam atritos e, com o tempo, desgastavam-se eixos e rodas sendo preciso trocá-los. 
Com a introdução das rodas de aço manteve-se o problema com atritos. A solução encontrada foi a de colocar um anel de metal entre o eixo e as rodas. 
Esse anel, mais conhecido como bucha, reduz bastante o atrito, passando a constituir um elemento de apoio indispensável.
Na próxima aula, você vai ver que as buchas podem ser classificadas, quanto ao tipo de solicitação, em buchas de fricção radial fricção radial e de fricção radial fricção axial fricção axial. fricção axial.
Em determinados trabalhos de usinagem, há a necessidade de furação, ou seja, de fazer furos. Para isso é preciso que a ferramenta de furar fique corretamente posicionada para que os furos sejam feitos exatamente nos locais marcados. Nesse caso, são usadas as buchas-guia para furação e também para alargamento dos furos.
Muitos aparelhos possuem buchas em seus mecanismos como, por exemplo o liquidificador, o espremedor de frutas e o ventilador. 
As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica ou cônica. Servem para apoiar eixos e guiar brocas e alargadores. Nos casos em que o eixo desliza dentro da bucha, deve haver lubrificação. Podem ser fabricadas de metal anti-fricção ou de materiais plásticos. Normalmente, a bucha deve ser fabricada com material menos duro que o material do eixo.
Classificação 
As buchas podem ser classificadas quanto ao tipo de solicitação. Nesse sentido, elas podem ser de fricção radial para esforços radial, de fricção axial para esforços axiais e cônicas para esforços nos dois sentidos.
Guias
	A guia tem a função de manter a direção de uma peça em movimento. Por exemplo, numa janela corrediça, seu movimento de abrir e de fechar é feito dentro de trilhos. Esses trilhos evitam que o movimento saia da direção. 
A guia tem a mesma função desses trilhos. Numa máquina industrial, como uma serra de fita, a guia assegura a direção da trajetória da serra. 
Geralmente, usa-se mais de uma guia em máquinas. Normalmente, se usa um conjunto de guias com perfis variados, que se denomina barramento. Existem vários tipos de barramento, conforme a função que ele exerce. 
Como você pôde perceber, a guia é um elemento de máquina que mantém, com certo rigor, a trajetória de determinadas peças. Para ficar clara sua descrição, apresentamos, como exemplo, a ilustração de uma porta corrediça do box de um banheiro.
Nessa ilustração, o trilho serve como guia para a porta ter movimento de direção controlada (trajetória da porta).
Tipos
No caso de se desejar movimento retilíneo, geralmente são usadas guias constituídas de peças cilíndricas ou prismáticas. Essas peças deslizam dentro de outra peça com forma geométrica semelhante, conforme ilustrações.
As guias podem ser abertas ou fechadas, como pode ser visto nas ilustrações a seguir.
Classificação As guias classificam-se em dois grupos: guias de deslizamento e de rolamento. As guias de deslizamento apresentam-se, geralmente, nas seguintes formas:
Em máquinas operatrizes são empregadas combinações de vários perfis de guias de deslizamentos, conhecidos como barramento. barramento. O quadro a seguir apresenta alguns perfis combinados e sua aplicação.
Réguas de ajuste
Quando uma ou mais peças se movimentam apoiadas em guias, as superfícies entram em contato por atrito. Com o passar do tempo, o movimento vai provocando desgaste das superfícies dando origem a folga no sistema, mesmo que ele seja sempre lubrificado.
Para evitar que essa folga prejudique a precisão do movimento, é preciso que ela seja compensada por meio de réguas de ajuste. As réguas têm perfil variado, de acordo com a dimensão da folga.
Lubrificação
De modo geral, as guias são lubrificadas com óleo, que é introduzido entre as superfícies em contato por meio de ranhuras ou canais de lubrificação. O óleo deve correr pelas ranhuras de modo que atinja toda a extensão da pista e forme uma película lubrificante. Essas ranhuras são feitas sempre na pista da peça móvel.
Guias de rolamento
As guias de rolamento geram menor atrito que as guias de deslizamento. Isto ocorre porque os elementos rolantes giram entre as guias. Os elementos rolantes podem ser esferas ou roletas.
Os tipos de guias ilustrados foram utilizados, inicialmente, em máquinas de medição. Atualmente, são largamente empregados em máquinas de Comando Numérico Computadorizado (CNC).
Conservação de guias 
Para conservar as guias de deslizamento e de rolamento em bom estado, são recomendadas as seguintes medidas:
· Manter as guias sempre lubrificadas.
· Protegê-las quando são expostas a um meio abrasivo. 
· Protegê-las com madeira quando forem usadas como apoio de algum objeto. 
· Providenciar a manutenção do ajuste da régua, sempre que necessário.
Rolamentos e marcais
	Os mancais como as buchas têm a função de servir de suporte a eixos, de modo a reduzir o atrito e amortecer choques ou vibrações. Eles podem ser de deslizamento ou rolamento. 
Os mancais de deslizamento são constituídos de uma bucha fixada num suporte. São usados em máquinas pesadas ou em equipamentos de baixa rotação.
	Os mancais de rolamento dispõem de elementos rolantes: esferas, roletes e agulhas.
	
	De acordo com as forças que suportam, os mancais podem ser radiais, axiais ou mistos.
	
Em relação aos mancais de deslizamento, os mancais de rolamentos apresentam as seguintes vantagens:
· Menor atrito e aquecimento.
· Pouca lubrificação.
· Condições de intercâmbio internacional.
· Não desgasta o eixo.
· Evita grande folga no decorrer do uso.
Mas os mancais de rolamentos têm algumas desvantagens:
· Muita sensibilidade a choques.
· Maior custo de fabricação.
· Pouca tolerância para carcaça e alojamento do eixo.
· Não suportam cargas muito elevadas.
· Ocupam maior espaço radial.
Rolamento
Rolamentos podem ser de diversos tipos: fixo de uma carreira de esferas, de contato angular de uma carreira de esferas, autocompensador de esferas, de rolo cilíndrico, autocompensador de uma carreira de rolos, autocompensador de duas carreiras de rolos, de rolos cônicos, axial de esfera, axial autocompensador de rolos, de agulha e com proteção. 
Rolamento fixo de uma carreira de esferas
É o mais comum dos rolamentos. Suporta cargas radiais e pequenas cargas axiais e é apropriado para rotações mais elevadas. 
Sua capacidade de ajustagem angular é limitada. É necessário um perfeito alinhamento entre o eixo e os furos da caixa.
Rolamento de contato angular de uma carreira de esferas
Admite cargas axiais somente em um sentido e deve sempre ser montado contra outro rolamento que possa receber a carga axial no sentido contrário.
Rolamento autocompensador de esferas 
É um rolamento de duas carreiras de esferas com pista esférica no anel externo, o que lhe confere a propriedade de ajustagem angular, ou seja, de compensar possíveis desalinhamentos ou flexões do eixo.
Rolamento de rolo cilíndrico
É apropriado para cargas radiais elevadas. Seus componentes são separáveis, o que facilita a montagem e desmontagem.
Rolamentoautocompensador de uma carreira de rolos
Seu emprego é particularmente indicado para construções em que se exige uma grande capacidade para suportar carga radial e a compensação de falhas de alinhamento.
Rolamento autocompensador de duas carreiras de rolos 
É um rolamento adequado aos mais pesados serviços. Os rolos são de grande diâmetro e comprimento. Devido ao alto grau de oscilação entre rolos e pistas, existe uma distribuição uniforme da carga.
Rolamento de rolos cônicos
Além de cargas radiais, os rolamentos de rolos cônicos também suportam cargas axiais em um sentido. 
Os anéis são separáveis. O anel interno e o externo podem ser montados separadamente. Como só admitem cargas axiais em um sentido, torna-se necessário montar os anéis aos pares, um contra o outro.
Cuidados com os rolamentos
Na troca de rolamentos, deve-se tomar muito cuidado, verificando sua procedência e seu código correto.
Antes da instalação é preciso verificar cuidadosamente os catálogos dos fabricantes e das máquinas, seguindo as especificações recomendadas. 
Na montagem, entre outros, devem ser tomados os seguintes cuidados:
· verificar se as dimensões do eixo e cubo estão corretas;
· usar o lubrificante recomendado pelo fabricante;
· remover rebarbas;
· no caso de reaproveitamento do rolamento, deve-se lavá-lo e lubrificá-lo imediatamente para evitar oxidação;
· não usar estopa nas operações de limpeza;
· trabalhar em ambiente livre de pó e umidade.
Mancais
	O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apoia o eixo. No ponto de contato entre a superfície do eixo e a superfície do mancal, ocorre atrito. Dependendo da solicitação de esforços, os mancais podem ser de deslizamento ou de rolamento.
Mancais de deslizamento
Geralmente, os mancais de deslizamento são constituídos de uma bucha fixada num suporte. Esses mancais são usados em máquinas pesadas ou em equipamentos de baixa rotação, porque a baixa velocidade evita superaquecimento dos componentes expostos ao atrito.
O uso de buchas e de lubrificantes permite reduzir esse atrito e melhorar a rotação do eixo. 
As buchas são, em geral, corpos cilíndricos ocos que envolvem os eixos, permitindo-lhes uma melhor rotação. São feitas de materiais macios, como o bronze e ligas de metais leves.
Mancais de rolamento
Quando necessitar de mancal com maior velocidade e menos atrito, o mancal de rolamento é o mais adequado. Os rolamentos são classificados em função dos seus elementos rolantes. Veja os principais tipos, a seguir.
Os eixos das máquinas, geralmente, funcionam assentados em apoios. Quando um eixo gira dentro de um furo produz-se, entre a superfície do eixo e a superfície do furo, um fenômeno chamado atrito de escorregamento.
Quando é necessário reduzir ainda mais o atrito de escorregamento, utilizamos um outro elemento de máquina, chamado rolamento.
Os rolamentos limitam, ao máximo, as perdas de energia em consequência do atrito. São geralmente constituídos de dois anéis concêntricos, entre os quais são colocados elementos rolantes como esferas, roletes e agulhas.
O anel externo é fixado no mancal, enquanto que o anel interno é fixado diretamente ao eixo.
	Características dos rolamentos: 
D: diâmetro externo; 
d: diâmetro interno; 
R: raio de arredondamento;
 L: largura.
	
Em geral, a normalização dos rolamentos é feita a partir do diâmetro interno d, isto é, a partir do diâmetro do eixo em que o rolamento é utilizado. 
Para cada diâmetro são definidas três séries de rolamentos: leve, média e pesada. Pesada. 
Limite de rotação
Corresponde à velocidade máxima permissível obtida empiricamente, que permite a operação contínua do rolamento, sem que ocorra o travamento por superaquecimento ou a geração de calor acima de determinado limite.
Rolamentos autocompensadores são componentes de duas carreiras, autossustentáveis, compostos por anéis externos maciços, cuja pista é oca, tendo, em seu interior, anéis internos maciços, assim como rolamento de rolos com gaiolas. Os anéis internos têm perfurações cilíndricas ou cônicas.
Os rolamentos classificam-se de acordo com as forças que eles suportam e podem ser radiais, axiais e mistos.
· Radiais – não suportam cargas axiais e impedem o deslocamento no sentido transversal ao eixo.
· Axiais – não podem ser submetidos a cargas radiais e impedem o deslocamento no sentido axial, isto é, longitudinal ao eixo.
· Mistas – suportam tanto carga radial, como axial. Impedem o deslocamento tanto no sentido transversal, quanto no axial. Conforme a solicitação, os mancais apresentam uma infinidade de tipos empregados em aplicações específicas, tais como: máquinas agrícolas, motores elétricos, máquinas ferramentas, compressores, construção naval, etc.
Elementos elásticos
São elementos de máquinas que tem a função de armazenar energia, assim como absorver ou amortecer choques e vibrações. Possuem também a capacidade de sofrer grandes deformações voltando ao seu estado inicial. Estes elementos flexíveis tem a característica de transmitir potência através de distâncias relativamente grandes, substituindo engrenagens, eixos, mancais ou dispositivos similares de transmissão de potência.
Tipos de molas 
De acordo com o tipo de aplicação e material de fabricação, as molas podem apresentar diferentes formas e tamanhos.
Molas helicoidais
Correspondem ao tipo de mola mais usada na área da mecânica. Em geral, elas são produzidas a partir de barra de aço, sendo enrolada em forma de hélice cilíndrica ou cônica e cuja seção pode ser retangular, circular, quadrada, etc.
Classificação das molas helicoidais 
	a) Mola helicoidal de compressão
	Formada por espirais, de forma que, quando comprimida por alguma força, o espaço existente entre as espiras diminui, reduzindo o comprimento da mola.
	b) Mola helicoidal de tração
	Esta mola, além das espiras, possui ganchos nas extremidades, os quais são chamados de olhais. Para que este tipo de mola possa realizar a sua função, é necessário que seja esticada, aumentando o seu comprimento. Já, em estado de repouso, volta ao seu comprimento normal.
	c) Mola helicoidal de torção
	Além das espiras, também apresenta dois braços de alavancas. É através desses braços que as molas de torção são solicitadas, de forma que, durante o seu funcionamento, a mola apresente uma pequena deformação em seu diâmetro de enrolamento.
Dimensão de uma mola helicoidal
No caso de uma mola helicoidal de compressão cilíndrica, temos as seguintes dimensões.
Dimensões de uma mola helicoidal
	De – diâmetro externo D
i – diâmetro interno
H – Comprimento da mola
d – Diâmetro da seção do arame
P – Passo da mola
n° de espiras – número de espiras da mola
Passo – corresponde à distância referente aos centros de duas espiras consecutivas, a qual é medida paralelamente ao eixo da mola.
	
Molas planas
São molas produzidas a partir de material plano ou em fita, com formato simples e podem ser definidas como: feixe de molas, prato e espiral.
· O feixe de molas é obtido através de diversas peças planas cujo comprimento é variável, acomodadas de forma que permaneçam retas sob a ação de uma dada força.
· As molas “prato” possuem a forma de um tronco de cone cujas paredes apresentam seção retangular. De uma forma geral, as molas “prato” funcionam associadas entre si, empilhadas, formando colunas, as quais dependem da necessidade que se tem em vista. 
· A mola em espiral apresenta a forma de espiral ou caracol, sendo produzida, em geral, sob forma de barra ou lâmina com seção retangular. A mola espiral é enrolada de tal forma que todas as espiras ficam concêntricas e coplanares.
Elementos de Transmissão
A transmissão de potência ou movimento pode ser transmitida por elementos flexíveis, os quais podem ser assim relacionados: correias, polias, correntes, cabos e eixos. Sendo que a utilização dos mesmos, pode ser evidenciada de acordo com a sua respectiva aplicação, nas mais diversas situações, envolvendo máquinas e equipamentos. 
Transmissão por correias
Corresponde aos elementos de máquinas que transmitemmovimento de rotação entre dois eixos (motor e movido) por intermédio de polias.
Polia que transmite movimento e força corresponde à polia motora ou condutora. Polia que recebe movimento e força corresponde à polia movida ou conduzida. 
Existem diversos tipos de correias, de forma que as mais empregadas são planas e as trapezoidais. A correia em V ou trapezoidal é inteiriça, produzida com seção transversal em forma de trapézio, feita de borracha revestida de lona e constituída em seu interior por cordonéis vulcanizados utilizados para suportar as forças de tração.
A escolha do emprego da correia trapezoidal ou em V, em relação a correia plana, é justificável porque: 
· Praticamente não apresenta deslizamento.
· Permite a proximidade das polias.
· Elimina choques e ruídos presentes em correias emendadas (planas).
As transmissões por correias e polias apresentam as seguintes vantagens:
· Possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada resistência ao desgaste e funcionamento silencioso.
· São flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distâncias entre centros.
Transmissão por correias e polias
Relação de transmissão
Corresponde à relação existente entre o número de voltas das polias (n) numa unidade de tempo e os seus respectivos diâmetros. De forma que a velocidade periférica (V) é a mesma para as duas polias. 
A correia corresponde ao elemento da máquina que, sendo movimentado por meio de uma polia motriz, transmite força e velocidade à polia que está sendo movida. É um sistema muito utilizado no transporte de mercadorias, sendo considerado um dos mais eficientes já inventados, cujo emprego pode ser realizado em uma grande variedade de máquinas e aplicações.
As transmissões realizadas por meio de correias podem ser analisadas sob dois grandes grupos.
· Correias utilizadas para transporte (transportadoras)
· Correias de transmissão
a) Correias em perfil “V” – possui formato que lembra a forma da letra “V”.
b) Correias sincronizadoras (Figura 4.5) – referem-se às correias dentadas, em que os dentes da correia engrenam nos dentes das polias, utilizados em acionamentos que solicitam sincronismo de movimentos e força.
c) c) Correias micro V ou poly V – são correias que apresentam em sua superfície pequenos frisos em V, são mais compactas que as correias em “V” convencionais.
d) Correias variadoras de velocidade – estas correias devido ao seu formato lembram o perfil das correias em “V”, construídas de forma mais reforçada, devido ao fato de serem utilizadas em acionamentos que demandam por mudanças periódicas de rotações
Transmissão por polias
São definidas como peças cilíndricas, as quais são movimentadas por meio da rotação do eixo do motor e correias. A polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se envolve a correia, sendo que a face é conectada a um cubo de roda através do disco ou braços. Podem apresentar várias formas em função da correia que será utilizada.
1. Polias tensoras (esticadores) 
Estes tipos de polias podem ser do tipo dentado ou liso, cuja característica é definida pela não transmissão de potência no acionamento. É empregada no tensionamento de correias, quando as distâncias entre centros são muito pequenas, ou quando a correia utilizada é muito grande. As polias tensoras são definidas como interna ou externa.
1.1. Polia tensora interna 
Caracteriza-se por ter o diâmetro igual ou maior que a menor polia do acionamento. Caso for utilizado no acionamento a correia do tipo V, o mesmo deve ocorrer com a polia tensora, assim como com os demais tipos de correias. É importante que a polia tensora interna esteja disposta no meio do acionamento, evitando dessa forma a minimização do ângulo de contato da polia motora com a respectiva correia. Outro importante procedimento está relacionado ao alinhamento correto da polia tensora, evitando o comprometimento da vida útil da correia.
1.2. Polia tensora externa
Este tipo de polia deve ter o seu diâmetro no mínimo correspondente a 1,5 vezes maior do que o diâmetro da menor polia do acionamento. A sua largura deve ser igual ou maior que a largura da correia. É importante que se tenha alguns cuidados na utilização deste tipo de polia, conforme citados a seguir: 
· A polia tensora externa deve ser sempre lisa, pois trabalha nas costas da correia, independentemente do tipo de correia.
· A polia tensora externa deve ser colocada próxima à polia motora (Figura 4.8) aumentando, dessa forma, o ângulo de contato da polia motora com a correia.
Polia tensora externa
Cálculo do comprimento de correias 
Neste caso, é necessário que, inicialmente, seja obtido o valor dos diâmetros das polias, assim como a distância entre os centros dos eixos. Os conjuntos mecânicos, contendo várias polias e correias, podem apresentar várias combinações.
Através do cálculo do comprimento de correias, é possível combinar polias de diâmetros iguais, movimentadas por correias abertas ou cruzadas.
A utilização de correias cruzadas, está relacionada à necessidade de inverter a rotação da polia. Dessa forma, são combinadas polias de diâmetros diferentes, com a finalidade de alterar a relação de transmissão, ou seja, modificar a velocidade, aumentando-a ou diminuindo-a. Este tipo de conjunto de polias pode ser igualmente movimentado por meio de correias abertas ou correias cruzadas.
Polias de diâmetros iguais
	
	Permite verificar que o comprimento da correia corresponde ao perímetro da circunferência (área de contato da correia com a polia localizada nas duas semicircunferências), e que os dois segmentos de reta correspondentes à distância entre os centros dos eixos.
	As duas semicircunferências são consideradas uma única circunferência, pois assim, o comprimento das partes curvas será o perímetro da circunferência. Dessa forma, calcula-se o perímetro da circunferência e depois soma se os dois segmentos de reta correspondentes à distância entre os centros dos eixos.
Transmissão por correntes
	
	As correntes são empregadas para transmitirem força e movimento permitindo que a rotação do eixo ocorra nos sentidos horário e anti-horário.	
A seguir estão relacionados diversos tipos de correntes e suas respectivas aplicações:
	Corrente passo longo
	É assim denominada por ter as mesmas características de uma corrente standard, porém com passo duplo. Empregadas em transmissão de pouca carga, a baixa velocidade, são muito usadas para transportadores leves, podendo-se adaptar diversos tipos de adicionais.
	Corrente pino oco
	Usada normalmente como transportadores, com a adaptação de valetas ou pinos, trabalham em pares para transportar os mais variados tipos de produto.
	Correntes agrícolas
	Atualmente podem ser definidas por correntes da série “S” e “CA”; projetadas para atender as exigências das modernas colheitadeiras, semeadeiras e plantadeiras existentes no mercado.
	Correntes silenciosas
	Estas correntes foram projetadas para operarem com eficiência e suavidade. Isto ocorre, pois, a corrente está em torno de uma engrenagem, sendo que seus elos se engataram nos dentes da engrenagem, em ambos os lados, simultaneamente, garantindo um funcionamento silencioso em baixa e alta velocidade.
	Correntes especiais
	Apresentam como principal característica a alta carga de ruptura.
	Correntes de transmissão
	São formadas por elos externos que se repetem alternadamente.
	Corrente de rolos
	Esta corrente é composta por elementos internos e externos, sendo que as talas são permanentemente conectadas através de pinos e buchas, nas quais são, ainda, colocados rolos. Sua aplicação é feita em transmissões, em movimentação e em sustentação de contrapeso e em transportadores, assim como em locais de difícil acesso e ambientes abrasivos ou poeirentos. Este tipo de corrente oferece resultados satisfatórios, principalmente quando existe a necessidade de transmitir força.
	Corrente comum
	Muito usada em talhas manuais, transportadores e em uma infinidade de aplicações.
Transmissão por cabos
Os cabos correspondem aos elementos de transmissão que suportamcargas, ou seja, são submetidos à força de tração, pois têm a função de sustentar ou elevar cargas, cujo deslocamento pode ser realizado nas posições horizontal, vertical ou inclinado. Muito empregados em equipamentos de transporte e na elevação de cargas, como em elevadores, escavadeiras e pontes rolantes.
Fabricados a partir de aço, são feitos de arames esticados a frio e enrolados entre si formando pernas, as quais são enroladas em volta de um núcleo, formando o cabo de aço. Os cabos de aço que trabalham como sustentação são submetidos a uma solicitação estática, devendo ser dimensionados como elementos estruturais. Já, os cabos de aço que se movimentam durante o ciclo de trabalho, sofrem desgaste devido ao atrito e necessitam ser dimensionados como elementos de máquinas submetidos à fadiga.
Norma Regulamentadora 18 – Item 18.16 – Cabos de aço e cabos de fibra sintética. A seguir estão citados alguns subitens desta NR. 
18.16.1 É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente NBR 6327/83 - Cabo de Aço/ Usos Gerais da ABNT. 
18.16.2 Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer sua segurança. 
18.16.2.1 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 (cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm² (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado).
Construções de Cabos
O cabo de aço é constituído basicamente de alma e perna, sendo que a perna se compõe de vários arames situados em torno de um arame central. Portanto, na construção de um cabo de aço deve ser indicado o número de pernas, a quantidade de arames em cada perna, a sua composição e o tipo de alma. Na Figura, podem ser observadas as partes de um cabo de aço. As pernas dos cabos podem ser produzidas em uma, duas ou mais operações, de acordo com a sua composição. Na produção de cabos, existem máquinas que possibilitam a confecção das pernas em uma única operação, permitindo que sejam realizadas todas as camadas do mesmo passo.
Partes de um cabo de aço
Em relação as suas composições existem as denominações do tipo: “seale”, “filler” e “warrington”, formadas de arames de distintos diâmetros.
Lubrificação e limpeza dos cabos de aço 
A lubrificação dos laços e cabos de aço deve ser realizada periodicamente, de forma a protegê-los da corrosão, minimizando os atritos interno e externo, e aumentando a sua durabilidade. Em hipótese alguma deve ser utilizado o óleo queimado para tal operação, somente utilizar os lubrificantes desenvolvidos para esse fim.
A não utilização do óleo queimado ocorre, por tratar-se de um material ácido que precipita o processo de corrosão, devido ao fato de apresentar partículas que potencializam o desgaste do cabo por abrasão. A forma de lubrificação pode ser realizada de diversas maneiras, mas a considerada mais eficiente é a realizada por gotejamento ou pulverização, pois o lubrificante é aplicado na região do cabo que passa pelas polias e tambores.
A limpeza é um procedimento que deve ser realizado antes de iniciar uma inspeção, pois os cabos precisam estar limpos. De forma que a mais importante consideração se refere ao fato de não ser utilizado solvente para a limpeza dos cabos de aço. Esta importante observação se faz, porque o solvente dilui o lubrificante que está situado entre as pernas dos cabos, fazendo com que o lubrificante diluído, seja drenado pelo meio dos arames e pernas, escorrendo durante o funcionamento, e pingando incessantemente.
Transmissão por eixos
Os eixos são elementos de máquinas cuja função está relacionada à capacidade de suportar outros componentes mecânicos, não transmitindo potência. São denominados como os principais elementos de transmissão, pois podem estar presentes em qualquer máquina.
Geralmente são fabricados em aço ou ligas de aço, pelo fato de os materiais metálicos apresentarem propriedades mecânicas superiores à de outros materiais.
Considerados, por isso, os mais adequados para a fabricação de elementos de transmissão os eixos:
· Submetidos à pequena solicitação mecânica. São produzidos em aço ao carbono.
· De máquinas e veículos são produzidos em aço-níquel.
· Utilizados em altas rotações ou para bombas e turbinas são produzidos em aço cromo-níquel. 
· Empregados em vagões são produzidos em aço-manganês
Elementos de vedação
Vedação é o processo empregado para impedir a passagem, de maneira estática ou dinâmica, de líquidos, gases e sólidos particulados (pó) de um meio para outro. São elementos destinados a impedir a saída de líquidos e gases, assim como da entrada de sujeira ou pó em máquinas e/ou equipamentos. Estes elementos são também conhecidos como juntas, retentores, gaxetas e guarnições. Em relação às partes a serem vedadas, estas podem estar em repouso ou em movimento. Uma boa vedação deve resistir a meios químicos, calor, pressão, desgaste e ao envelhecimento, ou seja, devem atuar de maneira diversificada, sendo específicos para cada tipo de atuação.
Como exemplos, podemos citar o emprego de elementos de vedação em tampas, bombas, eixos, cabeçotes de motores, válvulas, etc.
O material vedador deve ser compatível com o produto a ser vedado, isto é, importante, pois não pode ocorrer uma reação química entre ambos. Caso contrário, irá ocorrer vazamento e contaminação do produto, o que, em termos industriais, pode parar uma máquina e ocasionar contaminações do produto.
Materiais de vedação 
Os materiais usados como elementos de vedação são produzidos sob as mais diferentes formas e com os mais variados tipos de materiais, conforme exemplos a seguir:
· Juntas de borracha, papelão, velumóide (guarnical). 
· Anéis de borracha ou metálicos, retentores.
· Gaxetas.
· Selos mecânicos, etc.
Juntas e anéis
· Juntas de borracha – são vedações empregadas em partes estáticas, muito usadas em equipamentos, flanges, etc.
· Anéis de borracha (O´ring) – são vedadores usados em partes estáticas ou dinâmicas de máquinas ou equipamentos, os quais podem ser comercializados em diferentes dimensões e perfis padronizados ou confeccionados. O mais característico é o anel padronizado usado para impedir vazamento, muito utilizado em vedações dinâmicas de cilindros hidráulicos e pneumáticos que operam à baixa velocidade. Os anéis O’ring e gaxetas podem ser fabricados em borracha natural, neoprene, viton, silicone, poliuretano. São empregados em vedações de baixa, média e alta pressão, para vedação de óleo, graxa, água e outros fluidos em cilindros, hastes, válvulas, juntas e nas mais distintas máquinas da área industrial.
· Juntas de papelão – são empregadas em partes estáticas de máquinas ou equipamentos como as tampas de caixas de engrenagens. Geralmente esse tipo de junta pode ser comprada ou confeccionada conforme o formato da peça que vai utilizá-la.
· Juntas metálicas – estas juntas são aplicadas em vedações de equipamentos que operam com altas pressões e temperaturas. Geralmente são produzidas em aço de baixo teor de carbono, em alumínio, cobre ou chumbo. Apresentam como característica a aplicação em flanges, submetidas a apertos elevados ou limitados.
· Juntas de teflon – material utilizado na vedação de produtos como óleo, ar e água, suportam temperaturas de até 260°C.
· Juntas de amianto – é o tipo de junta empregada na vedação de fornos e outros equipamentos, devido ao fato de suportar elevadas temperaturas e ataques químicos de diversos produtos corrosivos.
· Juntas de cortiça – material empregado em vedações estáticas de produtos como óleo, ar e água submetidos a baixas pressões, estas juntas são amplamente utilizadas nas vedações de tampas de cárter, em caixas de engrenagens, etc. 
· Junta de borracha em forma de aro e secção circular – este tipo de junta, quando apertada, ocupa o canal e mantém pressão constante.
· Junta labirinto com canal para graxa – caracteriza-sepor proteger com eficiência as máquinas e equipamentos contra a entrada de pó e a saída de óleo.
· Junta de anéis dispersores – dispersa o óleo que chega até os anéis por forças centrífugas. O lubrificante retorna ao depósito por um furo na parte inferior. 
· Junta de vedação expansiva metálica para gases e lubrificante – usada em motores automotivos.
· Juntas plásticas ou veda junta – são produtos químicos em pasta usados em superfícies rústicas ou irregulares. Empregados, também, como auxiliares nas vedações com guarnições de papelão ou cortiça. Existem tipos que se enrijecem e são usados para alta pressão; e tipos semi-secativos que mantêm a elasticidade para compensar a dilatação.
· Anel de feltro, fibra ou tecido de amianto – é a forma mais simples e barata para reter lubrificantes. É usado para baixa velocidade.
Tipos e classificação de vedações
a) Vedação por ranhuras – formada por canais paralelos, para obturar a passagem de fluído, ou canais helicoidais que possibilitam o retorno do fluído. É necessário colocar graxa nas ranhuras, quando da montagem, para evitar a entrada de pó.
b) Vedação com carbono – um ou mais blocos de grafite são mantidos numa carcaça e acompanham com folga zero a superfície móvel, através de uma mola.
c) Vedação por pacotes – formada por um conjunto de guarnições, dispostas uma ao lado da outra, formando um pacote. O princípio é a vedação de contato entre as superfícies, muito empregada em peças móveis. Este tipo de vedação pode ser produzido por meio de materiais não-metálicos, tais como borracha e plástico, ou de metais macios como cobre e alumínio, etc.
d) Juntas plásticas ou veda junta – estas juntas são produzidas com produtos químicos em pasta, empregados em superfícies rústicas ou irregulares. São utilizados também, como auxiliares nas vedações com guarnições de papelão ou cortiça. Na utilização destas juntas, é importante que seja respeitada a ordem de aperto dos parafusos para uniformizar a massa.
Seleção de junta 
A seleção do tipo de material da junta depende das condições operacionais (pressão e temperatura) e do fluido confinado. Em geral as juntas produzidas com materiais não metálicos não devem ser empregadas em pressões superiores a 80 kg/cm2 ou temperaturas superiores que 440ºC. Alguns materiais, frequentemente usados na fabricação de juntas e materiais empregados em seu enchimento, possuem limites máximos de resistência à temperatura. A escolha do tipo e das dimensões da junta, assim como o rigor da ação corrosiva, podem maximizar ou minimizar esses limites.
Instalação das juntas 
Durante a instalação das juntas de vedação, a princípio deve-se ter cuidado com a planeza das superfícies que serão fechadas entre si, sendo examinada em todas as etapas durante o processo de montagem. As juntas devem estar limpas, sem recalques ou dobras e, suas colocações bem centralizadas, de forma a não ultrapassar a borda interior das superfícies em contato. Um importante cuidado está relacionado ao aperto dos parafusos, pois podem destruir a junta, comprometendo a vedação.
Retentores 
São peças utilizadas para retenção, compostos de uma membrana elastomérica, em forma de lábio, e uma parte metálica, que permite a fixação do lábio na posição apropriada de trabalho. Os retentores são produzidos a partir da borracha ou couro, apresentando perfil labial utilizado, para vedar principalmente peças móveis, ou seja, a vedação por retentores se dá através da interferência do lábio sobre o eixo. Esta condição de trabalho provoca atrito e a consequente geração de calor na área de contato, o que tende a causar a degeneração do material do retentor, provocando desgaste do lábio de vedação. Em determinadas ocasiões, provoca o desgaste no eixo, mais especificamente na região de contato com o retentor. Alguns tipos possuem uma carcaça metálica, empregada para ajuste no alojamento, apresentando um anel de arame ou uma mola helicoidal para manter a tensão ao veda.
Retentores
Para que um retentor trabalhe de modo eficiente e tenha uma boa durabilidade, é necessário que a superfície do eixo e o lábio do retentor apresentem os seguintes parâmetros.
Pré-lubrificação dos retentores
É recomendado a pré-lubrificação dos retentores no momento da montagem, favorecendo uma instalação perfeita do retentor no alojamento, permitindo também uma lubrificação inicial no lábio durante os primeiros giros do eixo. O fluido a ser utilizado na pré-lubrificação deverá ser o mesmo fluido a ser utilizado no sistema, devendo estar isento de contaminações.
Geralmente devido aos defeitos no alojamento, usam-se adesivos (colas) para garantir a estanqueidade entre o alojamento e o retentor. Nessa situação, o adesivo não deve atingir o lábio do retentor, para não comprometer o seu desempenho.
Gaxetas
São elementos mecânicos utilizados para vedar a passagem do fluxo de fluido de um local para outro, total ou parcialmente. Os materiais usados na fabricação de gaxetas são: algodão, juta, asbesto (amianto), náilon, teflon, borracha, alumínio, latão e cobre. A esses materiais são aglutinados outros, tais como: óleo, sebo, graxa, silicone, grafite, mica, etc. A função desses outros materiais que são aglutinados às gaxetas é torná-las auto lubrificadas. Em algumas situações, o fluxo de fluido não deve ser totalmente vedado, pois é necessária uma passagem mínima de fluido com a finalidade de auxiliar a lubrificação entre o eixo rotativo e a gaxeta. São produzidas em forma de cordas para serem recortadas ou em anéis prontos para a montagem.
Gaxeta fofa com núcleo de fibra cerâmica, Gaxeta de aramida isolante, Gaxeta de fibra de vidro e Gaxeta de fibra cerâmica.
Seleção da gaxeta
A escolha da gaxeta apropriada para cada tipo de trabalho deve ser feita com base em dados fornecidos pelos catálogos dos fabricantes. No entanto, os seguintes dados deverão ser levados em consideração:
· Material utilizado na confecção da gaxeta.
· Construção do eixo ou haste.
· Dimensões da caixa de gaxeta.
· Fluido líquido ou gasoso bombeado pela máquina.
· Temperatura e pressão dentro da caixa de gaxeta.
· Tipo de movimento da bomba (rotativo/alternativo).
· Ciclos de trabalho da máquina.
Selo mecânico
É um dispositivo mecânico de forma cilíndrica utilizado na eliminação ou prevenção de vazamentos de fluidos, líquidos ou gases, sob pressão na caixa de selagem ou câmara do selo, de bombas centrífugas, bombas hidráulicas e reatores. Este dispositivo evita a passagem e saída de líquidos e gases entre o eixo rotativo (móvel) e a carcaça fixa da bomba.
Em relação a gaxeta o selo mecânico apresenta diversas vantagens e benefícios, entre elas, podemos destacar a total vedação, assim como a durabilidade e manutenção praticamente inexistente, podem trabalhar sob grandes velocidades e em temperaturas e pressões elevadas, sem apresentar desgastes consideráveis.
Vedação principal
É realizada em um plano perpendicular ao eixo, por meio do contato deslizante entre as faces altamente polidas, de duas peças, comumente chamadas de sede e anel de selagem.
Vedação secundária
A vedação secundária é aplicada à sede e ao anel de selagem, por meio de diversos anéis com perfis diferentes, tais como: junta, anel o’ring, anel “V”, cunha, fole, etc.
Vantagens do selo mecânico
· Redução do atrito entre o eixo da bomba e o elemento de vedação, minimizando, consequentemente, a perda de potência.
· Eliminação do desgaste antecipado do eixo e da bucha.
· A vazão ou fuga do produto em operação é mínima ou imperceptível.
· Possibilita operar fluidos tóxicos, corrosivos ou inflamáveis com segurança.
· Apresenta a capacidade de absorver o jogo e a deflexão normais do eixo rotativo.
CONCLUSÃO
Esses conhecimentos são indispensáveis à mecânica em geral. Se você já trabalha numa indústria, ou se tem uma empresa, ou ainda se deseja trabalhar como mecânico, precisa saber o que são Elementos de Elementos de Máquina, Máquina quais suas características, funções e como são utilizados na prática. Com esse conhecimento, você ficará preparado, por exemplo,para operar máquinas e, possivelmente, corrigir defeitos que elas apresentem. A maior parte das aulas apresenta informações teóricas e atividades práticas. É importante que você saiba os conceitos que estão por trás de cada atividade prática porque, assim, você terá condições de compreender situações novas e resolver problemas que surgirem na sua casa, no seu trabalho, na sua vida.
BIBLIOGRAFIA
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13994: elevadores de passageiros: elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência. Rio de Janeiro, maio de 2000.
COLLINS, J. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva de prevenção de falhas. São Paulo: Editora LTC, 2006.
CUNHA, Lauro Salles, CRAVENCO, Marcelo Padovani. Manual prático do mecânico. São Paulo: Ed. Hemus, 2003.
FAIRES, V. M. Elementos orgânicos de máquina. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1971. v. I e II. MELCONIAN, S. Elementos de máquinas. São Paulo: Ed. Érica Ltda., 2008.

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