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1° simulado 2020 me salva LINGUAGENS

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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 01
Australia wildfires may merge into ‘mega blaze’ as death toll climbs, government vows ‘whatever it takes’
6 January 2020
Australian communities besieged by raging wildfires were able to receive supplies on Monday after a change in the weather, as 
officials warn that conditions will deteriorate later this week, allowing some wildfires to merge into a “mega blaze.”
Thousands of firefighters continue to battle the blazes that have burned millions of acres in New South Wales, Victoria and South 
Australia, an area twice the size of Maryland. Nationwide, at least 25 people have been killed and 2,000 homes destroyed by the 
blazes, while hundreds of millions of animals are believed to have perished.
In the state of Victoria, authorities are concerned that three fires burning near the border with New South Wales may merge into a 
“mega blaze” when the heat returns to the region.
“These blazes certainly are concerning,” Emergency Management Victoria’s David Bruce told reporters Monday. “Like NSW, we’ve 
had a bit of a reprieve, but the fires are still very active so we’ll be doing everything we can to consolidate ahead of Thursday.”
Disponível em: https://www.foxnews.com/world/australia-wildfires-mega-blaze-death-toll-government-pledge-nsw. Acesso em: 6 jan. 2020 (adaptado).
O noticiário destaca grandes acontecimentos, que são veiculados em diversos meios impressos, radiofônicos e digitais, como 
jornais, sites, rádio, televisão e internet. Nesse texto, o acontecimento reportado é a
A ocorrência de uma série de incêndios em diversas regiões da Austrália.
B questão da morte de civis australianos numa série de incêndios no mês de dezembro.
C investigação das causas da morte de 25 pessoas e da destruição de mais de duas mil casas.
D conclusão do combate às chamas após intenso período de atividades dos bombeiros.
E causa de um grande incêndio ocorrido no estado de New South Wales (NSW), na Austrália.
QUESTÃO 02
From Jesus’ Time: The 10 Most Interesting Biblical Discoveries of 2019
By Stephanie Pappas - Live Science Contributor - 26 December 2019
Origin of the Philistines
One of the most intriguing Biblical discoveries of 2019 occurred not in desert sands, but in the DNA of ancient individuals buried at a 
Philistine archaeological site.
The DNA analysis suggests that the Philistines descended from people who migrated to the Levant (an area encompassing the 
eastern Mediterranean) from Greece, Sardinia or the Iberian Peninsula some 3,000 years ago.
The Philistines are a people repeatedly mentioned in the Hebrew Bible and also in the writings of ancient Egyptians. These texts led 
archaeologists to the city of Ashkelon, in what is today Israel, where they found artifacts reminiscent of those seen in Bronze Age 
Greece. The new genetic analysis cements those ties, showing that these cultural relics were brought by migrants to the Levant.
Disponível em: https://www.livescience.com/jesus-biblical-archaeology-discoveries-2019.html. Acesso em: 6 jan. 2020 (adaptado).
https://www.foxnews.com/world/australia-wildfires-mega-blaze-death-toll-government-pledge-nsw
https://www.livescience.com/jesus-biblical-archaeology-discoveries-2019.html
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 04
Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development
• Goal 1. End poverty in all its forms everywhere;
• Goal 2. End hunger, achieve food security and improved 
nutrition and promote sustainable agriculture;
• Goal 3. Ensure healthy lives and promote well-being for all at 
all ages;
• Goal 4. Ensure inclusive and equitable quality education and 
promote lifelong learning opportunities for all;
• Goal 5. Achieve gender equality and empower all women and 
girls;
• Goal 6. Ensure availability and sustainable management of 
water and sanitation for all;
• Goal 7. Ensure access to affordable, reliable, sustainable and 
modern energy for all;
• Goal 8. Promote sustained, inclusive and sustainable economic 
growth, full and productive employment and decent work for all;
• Goal 9. Build resilient infrastructure, promote inclusive and 
sustainable industrialization and foster innovation;
• Goal 10. Reduce inequality within and among countries;
• Goal 11. Make cities and human settlements inclusive, safe, 
resilient and sustainable;
• Goal 12. Ensure sustainable consumption and production 
patterns;
• Goal 13. Take urgent action to combat climate change and its 
impacts;
• Goal 14. Conserve and sustainably use the oceans, seas and 
marine resources for sustainable development;
• Goal 15. Protect, restore and promote sustainable use of 
terrestrial ecosystems, sustainably manage forests, combat 
desertification, and halt and reverse land degradation and halt 
biodiversity loss;
• Goal 16. Promote peaceful and inclusive societies for 
sustainable development, provide access to justice for all and 
build effective, accountable and inclusive institutions at all 
levels;
• Goal 17. Strengthen the means of implementation and revitalize 
the global partnership for sustainable development.
Disponível em: https://sustainabledevelopment.un.org/post2015/
transformingourworld. Acesso em: 7 jan. 2020 (adaptado).
Na Internet, costumamos manifestar nossas opiniões em 
artigos on-line por meio da postagem de comentários. O 
comentário que exemplifica o engajamento de pessoas com um 
compromisso mundial baseado na proposta da Agenda 2030 da 
ONU, apresentada no texto, é:
A “Lá na minha escola, aprendi a respeitar os povos indígenas 
na dinâmica do Dia do Índio.”
B “Outro dia assisti na TV uma reportagem sobre respeito 
aos biomas naturais. Respeito à fauna, à flora e à mãe natureza. 
Curti muito.”
C “Eu me inscrevi no programa Parem a Destruição Ambiental 
do Greenpeace para mostrar a importância de preservar o 
planeta.”
D “Curto muito discutir na Internet. Meus amigos me ajudam 
a compreender assuntos importantes como preconceito, 
homofobia e racismo.”
E “Pesquisei em blogs sobre ativismo ambiental e preparei 
uma palestra para meus colegas de escola. Eles adoraram!”
Ao ler uma matéria publicada no site de notícias científicas Live 
Science, para a realização de um trabalho escolar, um estudante 
descobriu que
A as menções aos fenícios vão além da Bíblia, sendo eles 
citados também pelos egípcios.
B os filisteus aparentemente possuem a mesma origem étnica 
que povos da Grécia, da Sardenha e da Península Ibérica.
C houve o encontro em grande quantidade de artefatos do 
tempo da Idade do Bronze grega pertencentes aos ferezeus.
D os povos gregos têm correlações genéticas com povos 
israelitas já desde há 3 mil anos.
E descobertas arqueológicas são incomuns fora das areias do 
deserto.
QUESTÃO 03
Elizabeth I (r. 1558-1603)
Elizabeth I - the last Tudor monarch - was born at Greenwich 
on 7 September 1533, the daughter of Henry VIII and his second 
wife, Anne Boleyn. The ‘Virgin Queen’ was presented as a 
selfless woman who sacrificed personal happiness for the good 
of the nation, to which she was, in essence, ‘married’.
Although autocratic and capricious, Elizabeth had astute 
political judgement and chose her ministers well. Elizabeth’s 
reign also saw many brave voyages of discovery, including 
those of Francis Drake, Walter Raleigh and Humphrey Gilbert, 
particularly to the Americas. These expeditions prepared 
England for an age of colonisation and trade expansion, which 
Elizabeth herself recognised by establishing the East India 
Company in at the very end of 1599. She seems to have been 
very popular with the vast majority of her subjects.
Overall, Elizabeth’s always shrewd and, when necessary, decisive 
leadership brought successes during a period of great danger 
both at home and abroad. She died at Richmond Palace on 24 
March 1603, having become a legend in her lifetime.
Disponível em: https://www.royal.uk/elizabeth-i. Acesso em: 6 jan. 2020(adaptado).
Informações sobre personalidades famosas são recorrentes nas 
mídias em geral, especialmente em sites. Em relação à rainha 
Elizabeth I, da Inglaterra, esse texto propõe
A expor as maiores conquistas da dinastia Tudor.
B descrever sua administração pública como monarca.
C enaltecer as contribuições de seu reinado para o atual Reino 
Unido.
D lamentar sua morte através da postagem de uma espécie de 
memorial de seus feitos.
E discutir o impacto de seus feitos como rainha para o povo da época.
https://sustainabledevelopment.un.org/post2015/transformingourworld
https://sustainabledevelopment.un.org/post2015/transformingourworld
https://www.royal.uk/elizabeth-i
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 05
Disponível em: https://www.pinterest.co.kr/pin/575264552377900534/. Acesso em: 6 jan. 2020.
A partir da leitura da tirinha, infere-se que o discurso de Cebolinha teve um efeito diferente do pretendido, dado que ele
A decide resolver seus problemas com Mônica fugindo dela para convencê-la de seu discurso.
B culpa Mônica por não estarem aproveitando melhor o tempo jogando xadrez.
C corre de Mônica ao perceber que a resolução do problema não atenderia a suas expectativas.
D conclui que a falta de senso de humor em Mônica não faz falta nenhuma para ela.
E reclama que é vítima de uma série de decisões mal tomadas por Mônica, que o levam a atitudes imaturas.
QUESTÃO 06
 
 
BRUNO, Pedro. A Pátria. Óleo sobre tela, 1919. Disponível em: http://museubenjaminconstant.blogspot.com/2012/11/desvendando-patria-de-pedro-bruno.html
A pintura está localizada atualmente no Museu da República, no Rio de Janeiro. Quanto à relevância social para a atualidade, o 
quadro
A consolida-se como representação dos valores patrióticos próprios do período em que foi escrito. 
B cumpre uma função instrucional de ensinar comportamentos das crianças em ambientes domésticos. 
C deixa implícita a ideia de que o trabalho escravo ainda estava presente no início do século XX.
D argumenta em favor da construção de uma sociedade de emancipação feminina, já que as mulheres protagonizam a obra.
E apresenta hábitos específicos de uma determinada época.
https://www.pinterest.co.kr/pin/575264552377900534/
http://museubenjaminconstant.blogspot.com/2012/11/desvendando-patria-de-pedro-bruno.html
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 07
Qual a diferença do Pilates para outros tipos de exercícios afinal?
Em primeiro lugar é o conceito, que engloba praticamente requisitos de todas as modalidades de exercícios existentes e exige que 
sejam trabalhados em conjunto, durante o treinamento. Em segundo lugar, a segurança, pois, a cada gesto de movimento executado, 
o indivíduo deve recrutar músculos estabilizadores, para que não haja sobrecarga sobre os segmentos corporais - parece ser 
justamente o motivo da prescrição do pilates em programas de reabilitação física. Outro destaque são os aspectos mentais, pois 
durante todo sua prática são insistentemente cobrados dos pacientes concentração, controle e respirações livres e relaxantes.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/dino/como-exercicios-de-pilates-viralizaram-no-brasil/ (adaptado).
Segundo o texto, o pilates se diferencia de outros tipos de exercícios. Do ponto de vista das práticas corporais, essa prática se 
estabelece por meio do(a) 
A meditação, através da respiração, assemelhando-se à yoga. 
B intensidade, já que o paciente precisa exercitar o corpo todo em conjunto. 
C confiança, que permite o relaxamento dos pacientes pela garantia da segurança. 
D unidade corporal, em que as práticas são pensadas em conjunto e aliadas à mente. 
E uso tecnológico, que trabalha o corpo através de aparelhos. 
QUESTÃO 08
A Paris que amamos também é a Paris de nossa imaginação coletiva
 Alguns podem dizer que é impróprio invocar o imaginário quando ocorrem eventos assustadoramente reais como esse. 
Eu discordo. Na verdade, é precisamente às associações fictícias de Paris que explicam por que a carnificina nos afetou tão 
profundamente, mesmo quando massacres terríveis já ocorreram em outras cidades. Nós já vimos Paris representada em romances, 
filmes e outras obras de arte com tanta frequência que a Paris imaginária se fundiu à real, de modo que pode ser vista como se já 
tivéssemos vivido lá (mesmo que não) e que Paris é nossa cidade natal.
 Quando caminhamos às margens do Sena, parando nas bancas de livros usados, nós revivemos as muitas caminhadas 
fictícias sobre as quais lemos, da mesma forma que ao visitarmos Notre Dame, dificilmente deixamos de pensar em Quasímodo 
e Esmeralda. Nossas lembranças de Paris incluem os mosqueteiros duelando no convento das carmelitas descalças, a Paris das 
cortesãs de Balzac, a Paris de Lucien de Rubempréand Eugène de Rastignac, de Frédéric Moreau e da madame Arnoux, de Gavroche 
das barricadas, de Charles Swann e Odette de Crécy.
 Temos que reconhecer que essa Paris imaginária nos ensinou muito sobre o que sabemos sobre a sociedade, amor, vida e 
morte. Assim, um golpe foi desferido contra nossa casa, uma casa na qual vivemos por mais tempo do que vivemos em nossas casas 
reais. Ainda assim, todas as nossas memórias de Paris nos dão esperança –como dizem, “la Seine roule roule”, o Sena continua 
fluindo.
ECO, Umberto. 05 de dezembro de 2015. 
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/umberto-eco/2015/12/05/ 
a-paris-que-amamos-tambem-e-a-paris-de-nossa-imaginacao-coletiva.htm
Em artigos de opinião, o autor deve orientar a linguagem a fim de alcançar os leitores e convencê-los com relação ao ponto de vista 
defendido. Diante disso, nesse texto, a escolha das formas verbais em destaque objetiva 
A mostrar a diferença entre autor e leitor, já que Eco conhece Paris e a maioria dos leitores não. 
B enfatizar o companheirismo do autor com o leitor para quem a mensagem é destinada. 
C indicar, de forma clara, as lembranças vividas pelo autor na cidade, tornando o leitor cúmplice.
D tornar o leitor copartícipe do ponto de vista do autor, muito próximo à cidade. 
E demonstrar ao leitor que é possível conhecer Paris pelos livros que o autor escreveu.
 
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 10
Periferia experiência de vida
Poucas coisa boas no dia a dia
Tô na correria mano cê tá ligado
Mó cara desempregado a procura de um trabalho
Convites pra roubar vários recebi
Mas aí resisti isso não é pra mim
Vida do crime vários exemplos eu já vi
Mano se levanta e sossegar e outros prosseguir
E a casa cair
BROWN, Mano. Respire Fundo. 
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/mano-brown/respire-fundo.html
As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto
 
A atualidade, pelo uso de linguagem virtual. 
B cunho literário, pela predominância de figuras de linguagem, 
como a metáfora.
C características de diálogo, pela recorrência de gírias na 
interlocução. 
D espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial. 
E originalidade, pela concisão da linguagem.
QUESTÃO 11 
A história de uma família que vive em uma ilha enquanto a 
matriarca tece um tapete é o enredo do novo livro de Letícia 
Wierchowski.
Uma família vive 60 anos aos pés de um farol, com suas histórias 
de marinheiros e naufrágios. A matriarca, Cecília, tece um 
tapete em que cada cor representa um dos parentes — o branco, 
soma de todas as cores, simboliza ela mesma. Esse é o cenário 
de “Sal”, novo romance da autora gaúcha Leticia Wierzchowski, 
conhecida pelo best-seller “A casa das sete mulheres”. (...) Uma 
das filhas é Flora, que escreve um romance e vê cenas escritas 
por ela acontecerem na vida real. O livro chega às mãos de um 
professor de literatura na Inglaterra, Julius Templeman, que viaja 
à ilha para conhecer a autora, por quem se apaixona. Depois, o 
professor torna-se uma das pontas de um triângulo amorosoque gera uma crise na família — e do qual não se pode contar 
muitos detalhes sem estragar a trama. A matriarca, Cecília, 
narra a história dos Godoy tecendo seu tapete: as lembranças 
de cada membro vêm à medida que tece cada cor.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/autora-de-casa-das-sete-
mulheres-leticia-wierzchowski-lanca-novo-romance-9266439 (adaptado)
O texto apresenta um livro no qual um tapete é muito importante para 
a família e para a narrativa. Essa valorização evidencia-se pela 
A oposição entre o sentimentalismo do triângulo amoroso 
com a materialização do tapete.
B descrição detalhada dos aspectos físicos do tapete, como 
tamanho e tipo de tecido. 
C valorização do tapete como objeto de herança familiar 
disputado por todos. 
D comparação entre o as luzes do farol e as cores do tapete.
E correlação entre as cores do tapete e os membros da família.
QUESTÃO 09
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó
ecoou criança
nos porões do navio.
ecoou lamentos
de uma infância perdida.
A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
e
fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
o eco da vida-liberdade.
EVARISTO, Conceição. Vozes-mulheres. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/
literafro/autoras/24-textos-das-autoras/923-conceicao-evaristo-vozes-mulheres
A continuidade de gerações e de grupos étnicos reproduz, na 
visão do eu lírico, um contexto social assinalado por
A crescente revolta feminina, que desencadeia em militância 
étnica.
B preservação da memória dos antepassados e resistência 
negra aos valores dominantes.
C negação do passado para superar os anseios atuais.
D ruptura forçada com os valores dos antepassados frente à 
necessidade de silêncio.
E antagonismo e mudança entre as origens étnicas e as 
gerações seguintes.
https://www.vagalume.com.br/mano-brown/respire-fundo.html
https://oglobo.globo.com/cultura/autora-de-casa-das-sete-mulheres-leticia-wierzchowski-lanca-novo-romance-9266439
https://oglobo.globo.com/cultura/autora-de-casa-das-sete-mulheres-leticia-wierzchowski-lanca-novo-romance-9266439
http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/24-textos-das-autoras/923-conceicao-evaristo-vozes-mulheres
http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/24-textos-das-autoras/923-conceicao-evaristo-vozes-mulheres
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 12 
Ainda que diversos, há uma unidade que concretiza todo e qualquer hipertexto e distingue-o dos textos impressos: a formulação de 
hiperlinks, que permitem os saltos de leitura, sendo, pois, a virtualidade uma característica necessária. Ou seja, o novo não é nem a 
fragmentação, nem a não-linearidade, características altamente presentes na literatura moderna, mas a possibilidade de ruptura de 
leitura como um princípio da construção do texto, através da interação com os hiperlinks. Isso fica evidente, por exemplo, quando 
imprimimos uma página da internet sem desmarcar os links existentes, que ficam sublinhados e grifados; nesses casos, embora o 
link continue destacado, o clique é impossível, e tal texto perde não seu caráter hipertextual, que ainda está em potência, mas a sua 
concretização enquanto hipertexto. Essa é a grande limitação do papel enquanto 
suporte. 
ARAUJO, Henrique. Navegar é preciso: O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, e o Hipertexto. Dissertação de mestrado. Porto Alegre: UFRGS, 2019.
Cada sistema de comunicação configura-se com uma linguagem específica. Alguns exemplos são a TV, os jornais, a literatura e a 
internet. Dessa forma, segundo o texto, a hipertextualidade configura-se como um(a) 
A mecanismo de leitura dinâmica, próprio da contemporaneidade. 
B textos que possuem suportes digitais e de papel, com hiperlinks. 
C novo modo de elaboração textual, indissociavelmente virtual. 
D texto colaborativo, em que os leitores podem construir diversas versões. 
E leitura baseada nas informações da superfície do texto, já que o autor abandona-a ao clicar nos hiperlinks .
QUESTÃO 13 
CAMPANHA BRASKEM. Disponível em: https://luredatora.wordpress.com/2015/04/23/dia-mundial-da-agua/ 
https://luredatora.wordpress.com/2015/04/23/dia-mundial-da-agua/
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 15
Art. 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os 
direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 
60 (sessenta) anos.
Art. 2º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes 
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que 
trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, 
todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua 
saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, 
espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e 
do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a 
efetivação do direito à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao 
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à 
convivência familiar e comunitária.
BRASIL, Lei nº 10.741, de 1 de outubro de 2003. Estatuto do Idoso. 
Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/2
Para cumprir sua função social, o Estatuto do Idoso é elaborado 
a partir de características linguísticas próprias desse gênero, 
tanto em relação ao uso quanto à composição. Entre essas 
características, destaca-se o emprego de 
A vocábulos repetidos para facilitar a leitura. 
B construções e palavras objetivas, que evitem ambiguidade. 
C informalidades para aproximar do público-alvo. 
D linguagem erudita, para estar condizente com relações 
jurídicas. 
E enumerações em excesso para enfatizar os direitos.
QUESTÃO 16
 Comparando as Jornadas de Junho com protestos 
e movimentos sociais que ocorreram nesse mesmo período 
em outros países, Moreira e Santiago sintetizam aspectos 
semelhantes entre eles. Em primeiro lugar, destacam o uso das 
redes sociais digitais e mensagens de celulares, apresentando 
a internet como principal instrumento de comunicação e de 
mobilização desses novíssimos movimentos sociais. 
 Castells levanta o seguinte questionamento: “O que 
confere uma especificidade à mobilização social a partir do 
fato de que se realize através da internet?” Para responder à 
indagação o autor apresenta três características fundamentais 
na interação entre a grande rede e os movimentos. Primeiro, há 
uma crise das organizações tradicionais (partidos, associações 
de orientações políticas) e emergência de movimentos sociais 
organizados em rede com base em coalizões que se constituem 
em torno de valores e projetos. Nesse sentido, a internet se 
constitui como estrutura e meio de comunicação que permite 
a flexibilidade e a temporalidade da mobilização. Segundo, a 
internet é importante para reforçar valores, princípios e ideias de 
forma instantânea. Terceiro, permite a articulação de projetos 
alternativos locais a partir de protestos globais, como uma 
conexão global-local. 
ADAPTADO de: BARBOSA, Célia; BERNARDES, Franciani. A Internet nos Movimentos 
Sociais e nas Manifestações Massivas no Brasil. 
O cartaz aborda a questão da necessidade de preservação da 
água. A relação entre os recursos verbais e não verbais nessa 
propaganda revela que 
A o discurso de conscientização causa o efeito desejado 
apenas através dos trocadilhos textuais.
B a repetição da palavra “gota” mostra que a água pode acabar 
a qualquer momento, como ocorre na imagem. 
C o dia mundial daágua é um dia que precisamos preservá-la.
D a imagem está em oposição ao texto, já que a torneira está 
aberta.
E a agressão ao planeta é causada pela posição assumida 
pelo homem, que se altera na imagem.
QUESTÃO 14 
O Sobrevivente
Impossível compor um poema a essa altura da evolução da 
humanidade.
Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de 
verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome
de que ninguém se lembra mais.
Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades 
mais simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para a digestão.
Um sábio declarou a O Jornal que ainda
falta muito para atingirmos um nível
felizmente, estarei morto.
Os homens não melhoraram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.
(Desconfio que escrevi um poema.)
ANDRADE, Carlos Drummond de. 23 livros de poesia. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 29
O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética. Seu 
caráter metalinguístico justifica-se pela 
A discussão da dificuldade de ser artista em um mundo cruel. 
B busca da conscientização das atitudes do ser humano 
frente ao mundo contemporâneo. 
C construção de imagens cotidianas, como o charuto, o paletó 
e o jornal. 
D problematização do fazer artístico, através da discussão 
sobre o ato de construção da própria obra. 
E elaboração de sucessivas metáforas que associam o poeta 
ao leitor.
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1º SIMULADO ENEM 2020
Em 2013, houve uma forte mobilização popular via redes sociais, que gerou muitos protestos no Brasil. Esse evento ratifica o argumento 
de que 
A a internet ofereceu mais senso crítico aos seus usuários. 
B a evolução das sociedades foi prejudicada com o avanço da internet. 
C a internet gera princípios e valores instantâneos, substituindo as organizações tradicionais.
D os recursos tecnológicos estão a serviço de partidos e associações de orientações políticas. 
E a internet é importante para a articulação e adesão de mobilizações e movimentos sociais.
QUESTÃO 17 
Diário Oficial da Cidade de São Paulo
RESOLUÇÃO COMAS-SP Nº 1454/2019, DE 14 DE MAIO DE 2019
O Plenário do CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE SÃO PAULO - COMAS-SP, em reunião ordinária 
realizada no dia 14 de maio de 2019, no uso das atribuições que lhe conferem a Lei Federal nº8.742 de 07 de dezembro 
de 1993, a Lei Municipal nº12.524 de 1º de dezembro de 1997 e o Decreto nº38.877 de 21 de dezembro de 1999, resolve:
I - DEFERIR a solicitação de inscrição do SERVIÇO da entidade em questão, conforme normas da COMAS-SP 
nº1080/2016 de 31 de março de 2016.
Adaptado de: Diário Oficial da Cidade de São Paulo. DOC. 21 de maio de 2019, p. 54. 
Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/assistencia_social/comas/res19/1454.pdf
Um leitor interessado nas decisões governamentais escreve uma carta para o jornal que publicou a resolução, concordando com a 
decisão. Uma frase adequada para expressar sua concordância é: 
A Muito bem! Quando não há certeza sobre a entidade, deve-se postergar a decisão.
B Até que enfim! Os serviços desta entidade deviam ser promovidos há tempos!
C Ótima a coragem! O poder público precisa mostrar força na proibição de serviços como desta entidade.
D Isso é o correto! O impedimento desta entidade na realização dos serviços só trará benefícios à sociedade! 
E Que ótima notícia! Esta entidade é boa, e estou feliz com a sua aceitação.
QUESTÃO 18
O prato dos adolescentes anda cada vez mais desequilibrado, deixando-os na mira de doenças da pesada.
 Na adolescência, há indícios de que mudanças no cérebro são responsáveis por deixar os jovens destemidos. Pois a coragem 
típica dessa fase parece sumir na hora das refeições, quando uma folha de alface gera mais pavor do que escalar uma árvore. Pelo 
menos é o que dá para presumir a partir de dados divulgados nos últimos tempos, como um grande levantamento feito com 75 mil 
brasileiros de 12 a 17 anos, em escolas públicas e privadas. O estudo, batizado com a sigla Erica, revela que apenas um em cada três 
adolescentes coloca salada no prato. Pior: só um em cinco ingere pelo menos uma fruta ao dia.
 Os profissionais de saúde enfrentam as consequências dos maus hábitos no dia a dia. “Entre crianças e adolescentes, a 
incidência de obesidade cresce exponencialmente, e em todas as classe sociais”, afirma Renato Zilli, endocrinologista do Hospital 
Sírio-Libanês, em São Paulo. “Há 40 anos, atendíamos um adolescente obeso a cada 100. Hoje, são de seis a oito”, estima.
 Números da Organização Mundial da Saúde refletem essa realidade. Em 1975, calcula-se que 11 milhões de adolescentes 
eram obesos. Em 2016, o número saltou para 124 milhões.
 A infância é um período determinante na aquisição de hábitos à mesa. Mas mesmo aquela criança que venerava brócolis 
pode virar o adolescente que rejeita qualquer vegetal. Não há uma explicação biológica para isso, mas, sim, comportamental: é nessa 
fase da vida que os filhos ganham mais independência, fazem refeições longe dos pais e recebem dinheiro para escolher o que vão 
comer.
 Sem falar na influência dos amigos. Quem vai optar por salada quando a turma toda vai de fast-food? Por isso é essencial 
manter o equilíbrio nas refeições em família”, diz a nutricionista Renata Faria Amorim, da All Clinik, no Rio de Janeiro
Disponível em: https://saude.abril.com.br/familia/adolescentes-como-esta-a-alimentacao-dos-jovens-no-brasil/
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/assistencia_social/comas/res19/1454.pdf
https://saude.abril.com.br/familia/adolescentes-como-esta-a-alimentacao-dos-jovens-no-brasil/
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 20
(Tradução: Cuidado! Irresponsáveis trabalhando) QUINO. Toda Mafalda. 2ª Edição. 
São Paulo: Martins Fontes, 2010.
O cartum faz uma crítica social. O cartaz afixado no mundo 
representa a
A opressão contra as crianças, como Mafalda. 
B síntese da luta dos latinos, representada pela língua 
espanhola. 
C os problemas relacionados ao meio ambiente. 
D falta de perspectiva dos jovens com o mercado de trabalho.
E crítica de Mafalda aos governantes do planeta.
 
QUESTÃO 21 
 O termo africano significa dança ou batuque, dando 
as principais características dessa dança típica nordestina, 
especialmente, de Pernambuco. Esta representação traz fortes 
traços religiosos, misturando elementos europeus, indígenas e 
afro-brasileiros.
 O maracatu é a saída dos praticantes das religiões 
de matriz africana para saudar os orixás. Normalmente, ocorre 
durante o carnaval quando os dançarinos saem fantasiados de 
princesas, rainhas, reis e baianas, todos personagens históricos.
 A dança é composta por pulos e giros ao som de 
instrumentos de percussão, ou seja, caixas, tambores, ganzás e 
taróis. O ritmo frenético lembra, bastante, a 
congada, uma festa popular brasileira.
Disponível em: https://escolaeducacao.com.br/ 
saiba-mais-sobre-as-dancas-folcloricas-brasileiras/
Uma maneira de perceber a diversidade cultural do Brasil é com o 
conjunto de danças típicas. Entre elas, o maracatu é considerado 
uma dança folclórica por
A retratar como característica principal a religiosidade e, por 
isso, identificar uma nação ou região. 
B retratar as tradições e origens de determinados povos ou 
regiões distintas de uma mesma nação. 
C apresentar aspectos mais ritualísticos, estando à margem 
da indústria musical. 
D necessitar de vestuário e instrumentos específicos para a 
sua prática, os quais definem seu local de origem. 
E acontecer na rua, durante o carnaval, festa típica do país.
Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as 
suas condições de saúde, as informações apresentadasno texto 
indicam que 
A a mudança de hábitos alimentares associada à influência dos 
amigos e ao poder de compra constituem fatores relacionados 
ao aumento da obesidade entre os adolescentes. 
B diminuição do consumo de frutas e saladas combinada com 
um maior consumo de fast-foods contribuíram para o aumento 
da obesidade entre os adolescentes. 
C a carência de consumo saudável atinge todas as classes 
sociais, aumentando progressivamente nos diferentes estratos 
da sociedades - sendo, portanto, algo independente à renda 
familiar. 
D a ocorrência de casos de doenças, como diabetes, entre 
os adolescentes advém das condições de alimentação, 
principalmente pela falta de frutas e verduras na dieta.
E em aproximadamente 40 anos, a população de adolescentes 
obesos se multiplicou no Brasil, mas não no mundo.
QUESTÃO 19
MELGRATI, Marco. 
Disponível em: https://www.instagram.com/m_melgrati/?hl=pt-br
O artista gráfico contemporâneo Marco Melgrati nasceu na Itália 
e vem se destacando na internet recebeu diversos prêmios por 
suas ilustrações. Nessa obra, ao ressignificar o mito de Narciso, 
Melgrati usa sua arte para 
A realçar as diferenças sociais que a tecnologia impõe. 
B criticar os elementos clássicos nas tecnologias. 
C provocar uma reflexão sobre o egocentrismo nas redes 
sociais. 
D propor alternativas para solucionar esse problema. 
E retratar como diferentes países lidam com os 
smartphones.
https://www.instagram.com/m_melgrati/?hl=pt-br
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 22 
Eu+um+um+um…
 Aprendi com o poeta Elio Alves da Silva. Ele era pescador, mas a hidrelétrica de Belo Monte roubou-lhe o rio. Como pesca o 
pescador sem rio? Poderíamos estender a pergunta. Como pesquisa o estudante sem bolsa? Como ensina o professor sem condições 
de trabalho? Como se mantém a universidade sem recursos? (...)
 Elio, o pescador sem rio, me explicou. “Eu, sozinho, não consigo nada. Mas, se eu for ali e chamar +um, vai ser eu+um. Aí, 
esse um chama +um. E aí já é eu+um+um...” E, para ter certeza de que foi bem escutado: “Entendeu?”.
 Mais tarde, eu leria uma conversa entre o sociólogo polonês Zygmunt Bauman e o jornalista italiano Ezio Mauro, publicada 
em livro. A certa altura, eles falam do cidadão que “só conta como um”. E portanto não conta. “Ele não compreende que, no momento 
em que sua liberdade se torna assunto privado e ele começa a exercer seus direitos somente como indivíduo, no momento em 
que liberdade e direitos são ambos incapazes (de construir) qualquer projeto com os outros, ambos se tornam irrelevantes aos 
olhos do poder, já que perderam sua capacidade de por o que quer que seja em movimento”, diz Mauro. “O Estado sabe que estou 
estatisticamente presente, mas também sabe que eu só conto como um e não tenho capacidade de me somar aos outros.”
 O poeta oral, já que analfabeto da escrita, e dois pensadores reconhecidos do mundo acadêmico, com vários livros 
publicados, chegaram à mesma conclusão por caminhos diferentes. 
BRUM, Eliane. Eu+um+um…. El País, maio de 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/15/politica/1557921007_146962.html
No fragmento, há uma construção linguística bastante peculiar, distinta em relação aos padrões normalmente empregados na 
escrita. Trata-se da frase-título “Eu+um+um…”. Nesse contexto, a escolha por representar uma palavra através do sinal gráfico 
A enfatiza a interdisciplinaridade presente na linguagem, dando força ao ponto de vista do pescador. 
B serve para mostrar a simplicidade do raciocínio do pescador em contrapartida a complexidade dos filósofos.
C é um recurso estilístico que alinha a ideia do pescador a uma equação matemática. 
D ilustra que matérias jornalísticas se utilizam de recursos literários. 
E prejudica a sequência lógica do texto, provocando estranheza no leitor ao não desenvolver inteiramente o raciocínio.
QUESTÃO 23
Argumento
Mas se todos fazem
ALVIM, Francisco. In: MORICONI, Ítalo (organizador). Os cem melhores poemas brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Os gêneros textuais são diferentes em seus modos de composição e nas funções sociais que desempenham funções sociais. Assim, 
o leitor acaba reconhecendo o gênero por suas características específicas, além da situação comunicativa de sua produção. Dessa 
forma, o texto de Francisco Alvim 
A é um exemplo de artigo de opinião extremamente sintético. 
B surpreende o leitor pelo seu caráter poético. 
C relata um argumento válido baseado em experiência pessoal. 
D possui, ao mesmo tempo, caráter descritivo, argumentativo e lírico. 
E defende um ponto de vista objetivo e claro, pautado em evidências implícitas.
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 24
Texto I
E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela 
praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens.
Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham 
todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram.
CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento). 
Texto II
SILVA, Oscar Pereira da. Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500. Óleo sobre tela. 1900. Museu Paulista. 
Disponível em: https://artsandculture.google.com/asset/desembarque-de-pedro-%C3%81lvares-cabral-em-porto-seguro-1500/_AFagopsRT5Jow?hl=pt-BR&avm=3
Incluídas no patrimônio histórico nacional, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Oscar Pereira retratam a chegada dos 
portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que 
A Caminha preocupa-se apenas com fins estéticos e, por isso, esta é considerada a primeira manifestação artística em terras 
brasileiras.
B a tela de Oscar Pereira retrata a selvageria indígena, pois eles buscam expulsar os portugueses, que chegam de forma pacífica.
C a carta, como testemunho histórico e político, mostra o ponto de vista do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca 
o confronto, sob o ponto de olhar de um observador.
D as duas manifestações cumprem a mesma função social e artística, embora se utilizem de linguagens diferentes. 
E a pintura e a carta de Caminha são de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momento histórico, retratando a 
colonização enquanto ela ocorria, e, por isso, são fidedignas.
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Se, por um lado, a estética parnasiana prezava pela perfeição da 
forma e pela extrema racionalidade na abordagem temática, por 
outro, Raimundo Correia já mostrava em seus poemas algumas 
emoções e metáforas, traços mais marcados do Simbolismo. 
Na concepção do eu lírico, o desencanto do mundo se revela ao 
mostrar que
A os sonhos de quando somos jovens são abandonados aos 
poucos ao longo da vida.
B as pombas não possuem plena liberdade, pois acabam 
sempre voltando aos pombais. 
C os sonhos se desprendem precocemente, ansiosos e 
imaturos.
D as pombas não possuem individualidade, pois, para saírem 
dos pombais, precisam estar em bandos.
E os sonhos se assemelham às pombas em seus defeitos.
QUESTÃO 27
Cinquenta anos após a eclosão de ‘Alegria, Alegria’ e ‘Domingo 
no Parque’, não há dúvida de que os efeitos da rebelde enchente 
tropicalista foram bem mais abrangentes e duradouros do que 
poderiam imaginar, na época, aqueles que a consideravam 
um simples modismo oportunista. (...) A partir dos anos 70, a 
crescente eletrificação da música popular brasileira -instalada 
pelos tropicalistas, depois de ser deflagrada pela Jovem 
Guarda de Roberto Carlos - espalhou-se pelo país junto com 
uma abertura maior do mercado musical frente aos sotaques 
regionais.
Adaptado de: CALADO, Carlos. Tropicália: a história de uma revolução musical. 
São Paulo: Ed. 34, 1997. 
A nova era musical mencionada no texto evidencia um novo 
modelo de música popular brasileira, adequado à realidade 
nacional e com ênfase na adesão da cultura de massa. Esse 
gênero pode ser representado pela canção cujo trecho é: 
A Quando olhei a terra ardendo / Qual fogueira de São João / 
Eu perguntei a Deus do céu, ai / Por que tamanha judiação (Asa 
Branca, de Luiz Gonzaga).
B Queixo-me às rosas / Que bobagem / As rosas não falam / 
Simplesmente as rosas exalam / O perfume que roubam de ti, 
ai (As rosas não falam, de Cartola)
C Você só pensa em luxo e riqueza / Tudo o que você vê, você 
quer / Ai meu Deus que saudade da Amélia / Aquilo sim que 
era mulher (Ai, que saudade da Amélia, de Mário Lago e Ataulfo 
Alves)
D Meu bem você me dá água na boca / Vestindo fantasias, 
tirando a roupa / Molhada de suor / De tanto a gente se beijar / 
De tanto imaginar loucuras (Mania de Você, de Rita Lee)
E Olha, que coisa mais linda / Mais cheia de graça / É ela a 
menina / Que vem e que passa / Num doce balanço a caminho 
do mar (Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinícius de 
Moraes) 
QUESTÃO 25 
… Marcelo apertou-o mais contra o muro, o que tu disse 
antes, que foi que tu disse antes? e outro helicóptero surgiu e 
precisaram firmar bem as pernas para não serem arrastados 
pela água e Micuim sussurrou algo que o som dos motores 
abafava e Marcelo que foi? que foi? e ouviu o fio de voz dizer 
sou o traidor e sentiu que o apertava mais contra o muro, que 
o pesadelo se estreitava, que a voz de Micuim repetia baixinho 
sou o traidor e Marcelo mentira e Micuim me deixa me deixa e 
Marcelo apertava-o mais diz que é mentira e Micuim entreguei 
Bia e Marcelo mentira e Micuim e Guiné e Marcelo mentira e 
apertava-o com redobrada força contra as pedras mugosas, (...) 
por quê? por quê? e Micuim porque eu os odiava e Marcelo por 
quê? porque vocês me maltratavam e Marcelo mentira vocês me 
desprezavam mentira e sobre eles desabou o estrondo de outro 
helicóptero, foram fustigados pelo vendaval das hélices.
RUAS, Tabajara. O Amor de Pedro por João. 
Porto Alegre: Leitura XXI, 2015. ps. 314-315
O trecho narra o momento em que um dos personagens descobre 
que seu amigo havia entregue os companheiros para a ditadura. 
No excerto, a repetição de perguntas e da palavra “mentira” 
associadas à ausência de pontos finais constrói a ideia de 
A desespero de Marcelo, que, em choque, procura não 
acreditar no amigo. 
B confusão proposital, que gera ambiguidade na identidade 
do traidor. 
C barulho ensurdecedor dos helicópteros, que obrigam os 
personagem a repetir. 
D fluxo de consciência de Micuim, que relembra do momento 
da revelação. 
E efeito cinematográfico, no qual a narração funciona 
semelhante à uma câmera em movimento.
QUESTÃO 26 
As Pombas
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
Das pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada.
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais, de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações onde abotoam
Os sonhos, um a um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais.
CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. 
Brasília: Alhambra, 1995
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QUESTÃO 28 
Cigarreira
Nada era mais invejável nos adultos do que a liberdade para fumar e sonhávamos com o dia em que poderíamos assumir todas as 
poses de fumantes, mas fumando de verdade
 Ainda existe cigarro de chocolate? Quando eu era criança, não lembro mais em que século, compravam-se cigarros iguais 
aos de verdade, em maços, com chocolate dentro em vez de fumo. Eles também serviam para a gente brincar de adulto. Antes de 
comê-los, “fumávamos” os cigarros, gesticulando com eles como gente grande, dizendo coisas pseudo importantes e tragando e 
expelindo fumaça imaginária. Nada era mais invejável nos adultos do que a liberdade para fumar e sonhávamos com o dia em que 
poderíamos assumir todas as poses de fumantes, mas fumando de verdade.
 (...)
 Um dia, decidi que não ia esperar crescer para ficar adulto. Roubei um cigarro da minha mãe, peguei fósforos e fui para o 
fundo do quintal. Bati com a ponta do cigarro na caixa de fósforos. Acendi o cigarro. Traguei. Me sentia um ator de cinema (naquele 
tempo se fumava muito nos filmes), um Tyrone Power depois de acender o da moça, um Humphrey Bogart depois da briga. Mas a 
pose não durou muito. Foi interrompida por um acesso de tosse. Era horrível, encher a boca de fumaça daquele jeito. Nunca mais 
botei um cigarro na boca. Nem de chocolate.
Mas sei não. Às vezes, penso que faltou uma cigarreira na minha vida.
VERISSIMO, Luis Fernando. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/luis-fernando-verissimo/noticia/2017/06/cigarreira-9811333.html
O autor utiliza marcas linguísticas que dão ao texto um caráter informal. Uma dessas marcas é identificada em: 
A “[...] não lembro mais em que século” 
B “Antes de comê-los, ‘fumávamos’ os cigarros [...]”. 
C “Acendi o cigarro. Traguei.” 
D “Mas sei não.”. 
E “Um dia, decidi que não ia esperar crescer para ficar adulto.”
QUESTÃO 29 
ARMANDINHO. Disponível em: https://linguadinamica.wordpress.com/2017/08/03/
Nessa tirinha, o recurso que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a) 
A emprego da polissemia, que gera a resposta inesperada da criança.
B uso de pergunta retórica, que é respondida de forma inadequada. 
C uso do gerúndio em “esperando”, que reforça a ideia de um tempo longo de espera. 
D o pronome de tratamento “senhor” dirigido a uma criança. 
E E a personificação de “paciência” associada ao verbo “ir”, no último quadrinho. 
https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/luis-fernando-verissimo/noticia/2017/06/cigarreira-9811333.html
https://linguadinamica.wordpress.com/2017/08/03/
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QUESTÃO 30
MACEDO, André. Disponível em: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2013/06
Pelas características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto possibilita a reflexão sobre 
uma problemática contemporânea ao 
A criticar o sistema de cotas, que intensifica a competição em todos os ambientes.
B ironizar a problemática da superpopulação mundial, através de medidas de controle surpreendentes. 
C expor a questão da religiosidade como necessária para o momento de crise global.
D restringir os problemas de filas intermináveis, em que as pessoas aguardam por atendimento até a morte. 
E refletir sobre as diferenças sociais que acontecem mesmo com mortos, como heranças, por exemplo.
QUESTÃO 31 
 Para mim – e não é a primeira vez que digo isso –, julina é mais uma criação artificial, cerebrina, do que um rebento natural 
na grande árvore da nossa língua: com tanto horror a formas supérfluas, não iria criar um adjetivo específico para cada mês. Atribuir 
a junina o sentido restrito de “ocorrida em junho” seria tão absurdo quanto imaginar que, na escola, as sabatinas eram sempre 
aplicadas no sábado ou que a roupa domingueira só deveria ser envergada no domingo. Não há absurdo algum na frase “Naquele 
sábado, o comércio fechou as portas e o pessoal se enfeitou com a fatiota domingueira”, como também não há em “Em agosto, eu 
vou comemorar meu aniversário com uma festa junina”.
MORENO, Cláudio. Festa de São João realizada em julho deve se chamar “julina”?. Julho de 2019. 
Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/claudio-moreno/noticia/2019/07/festa-de-sao-joao-realizada-em-julho-deve-se-chamar-julina-cjxxwxamu00l701msz14m6fu8.html
Para ler qualquer trecho como uma unidade que possui um sentido, é preciso que o leitor identifique a ligação entre as palavras e os 
períodos. Nesse texto, a coesão é construída com a retomada de termo através de pronomes, e pelo uso da elipse. O fragmento do 
texto em que há coesão por elipse do sujeito é: 
A “julina é mais uma criação artificial, cerebrina, do que um rebento natural [...]” 
B “[...] as sabatinas eram sempre aplicadas no sábado ou que a roupa domingueira só deveria ser envergada no domingo”. 
C “Em agosto, eu vou comemorar meu aniversário com uma festa junina.” 
D “Não há absurdo algum na frase [...]”. 
E “com tanto horror a formas supérfluas, não iria criar um adjetivo específico para cada mês [...]”. 
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 “Gente que diz não ter medo não é corajosa, é 
inconsequente. O piloto do avião que levava a Chapecoense não 
teve medo”, comparou. E acrescentou, trazendo a abordagem 
para o universo empresarial, que medo se enfrenta com 
competência. “Se rezar resolvesse, o carro do papa não seria 
blindado”, brincou. Cortella criticou, ainda, o perfil de pessoas 
mornas, que não se empolgam com as coisas e sugeriu que 
os dias não sejam desperdiçados. “A vida é muito curta para 
ser pequena. Um dia nós vamos morrer, mas todos os outros 
dias não”, parafraseou ele, interpretando uma conversa entre os 
personagens de quadrinhos Snoopy e Charlie Brown.
Disponível em: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2016/12/
economia/537242-para-cortella-o-que-importa-e-o-legado-que-se-deixa-na-
familia-e-nos-negocios.html (adaptado)
O pensamento do filósofo brasileiro que justifica o título do 
texto é a de que as pessoas
A precisam pensar em adquirir bens materiais para deixar à 
família e aos negócios.
B devem enfrentar seus medos com fé e de forma empolgada, 
aproveitando as oportunidades.
C depositam todo seu legado na fé, de forma equivocada, 
exemplificada na figura papal. 
D se equivocam ao viver a vida pensando apenas em seu 
legado, sem viver o dia presente.
E devem se preocupar com aquilo que elas deixarão como 
herança depois que morrerem.
QUESTÃO 34 
 Escrevo neste instante com algum prévio pudor por 
vos estar invadindo com tal narrativa tão exterior e explícita. De 
onde no entanto até sangue arfante de tão vivo de vida poderá 
quem sabe escorrer e logo se coagular em cubos de geléia 
trêmula. Será essa história um dia meu coágulo? Que sei eu. Se 
há veracidade nela – é claro que a história é verdadeira embora 
inventada – que cada um a reconheça em si mesmo porque 
todos nós somos um e quem não tem pobreza de dinheiro 
tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais 
preciosa que ouro – existe a quem falte o delicado essencial. 
Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda o desconheço, 
já que nunca o vivi? É que numa rua do Rio de Janeiro peguei no 
ar de relance o sentimento de perdição no rosto de uma moça 
nordestina. Sem falar que eu em menino me criei no Nordeste. 
Também sei das coisas por estar vivendo. Quem vive sabe, 
mesmo sem saber que sabe. Assim é que os senhores sabem 
mais do que imaginam e estão fingindo de sonsos. 
Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora 
obrigado a usar palavras que vos sustentam. A história – 
determino com falso livre-arbítrio – vai ter uns sete personagens 
e eu sou um dos mais importantes deles, é claro. Eu, Rodrigo S. 
M. Relato antigo, este, pois não quero ser mordenoso e inventar 
modismos à guisa de originalidade. Assim é que experimentarei 
contra os meus hábitos uma história com começo, meio e “gran 
finale” seguido de silêncio e de chuva caindo.
LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela: edição com manuscritos e ensaios inéditos. 
Rio de Janeiro: Rocco, 2017. p. 48
QUESTÃO 32
Capítulo IV - A Idéia Fixa
 A minha idéia, depois de tantas cabriolas, constituíra-se 
idéia fixa. Deus te livre, leitor, de uma idéia fixa; antes um argueiro, 
antes uma trave no olho. Vê o Cavour; foi a idéia fixa da unidade 
italiana que o matou. Verdade é que Bismarck não morreu; mas 
cumpre advertir que a natureza é uma grande caprichosa e a 
história uma eterna loureira. Por exemplo, Suetônio deu-nos um 
Cláudio, que era um simplório, — ou “uma abóbora” como lhe 
chamou Sêneca, e um Tito, que mereceu ser as delícias de Roma. 
Veio modernamente um professor e achou meio de demonstrar 
que dos dois césares, o delicioso, o verdadeiro delicioso, foi o 
“abóbora” de Sêneca. E tu, madama Lucrécia, flor dos Bórgias, 
se um poeta te pintou como a Messalina católica, apareceu um 
Gregorovius incrédulo que te apagou muito essa qualidade, e, se 
não vieste a lírio, também não ficaste pântano. Eu deixo-me estar 
entre o poeta e o sábio.(...)
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. 
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992 (fragmento).
O capítulo apresenta o instante seguinte em que Brás Cubas 
apresenta o motivo de sua morte: a pneumonia advinda da 
ideia fixa de criar um emplasto. Nesse contexto, a sequência de 
nomes históricos serve como 
A a necessidade que o narrador possui em mostrar sua 
erudição clássicas.
B fruição de escrita, já que o “defunto autor” não tem 
preocupações com o tempo e com o leitor. 
C exibição do poder aquisitivo pelo uso do capital simbólico 
histórico e cultural. 
D comparações com ideias fixas de nomes ilustres que 
também foram fracassadas. 
E argumento de que ideias fixas, como a do emplasto, são 
valiosas e persistem ao longo do tempo.
QUESTÃO 33
Para Cortella, o que importa é o legado que se deixa na família e nos 
negócios
Professor e filósofo participou de evento da Amcham, no Centro 
de Eventos do Plaza São Rafael
 
 Durante palestra, o professor e filósofo Mario Sergio 
Cortella disse que na vida o importante é a obra construída, seja 
na família, entre amigos ou nos negócios. O resto morre com o 
corpo. “Não confunda uma pessoa importante com famosa. Há 
pessoas importantes que não são famosas. E há as famosas 
que não têm importância nenhuma”, afirmou.
 Cortella já publicou 30 títulos, e um deles leva o nome 
da palestra, Qual a sua obra?. O livro questiona o que o leitor 
quer ser: reconhecido, ético, humilde, líder, ganancioso, íntegro 
ou algum outro adjetivo. Cortella discorreu sobre a questão 
no evento e citou o medo como um fator determinante para os 
resultados.
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2016/12/economia/537242-para-cortella-o-que-importa-e-o-legado-que-se-deixa-na-familia-e-nos-negocios.html
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2016/12/economia/537242-para-cortella-o-que-importa-e-o-legado-que-se-deixa-na-familia-e-nos-negocios.html
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1º SIMULADO ENEM 2020
 Quer dizer: o morador da periferia anda no transporte 
público porque precisa andar neles e ponto. Fim. Acabou. 
É verdade que o transporte coletivo daqui é muito ruim. Mas, 
voltando à segurança pública, uma força-tarefa da Polícia Civil 
fez o número de assaltos recuar 81% nos ônibus entre 2016 e 
2019. E não dá para negar que a violência está por tudo: furtos 
e roubos de veículos, assaltos a carros entrando em casa, 
ataques a motoristas de aplicativos, agressões a taxistas, tudo 
isso ocorre com triste frequência.
GERMANO, Paulo. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/paulo-
germano/noticia/2019/10/david-coimbra-esta-errado-abrir-mais-espaco-para-onibus-
e-fundamental-em-porto-alegre-ck23yipjr093b01r2m8k314bl.html
Muitas vezes, aparecem na mídia científicos ou opinativos que 
divergem sobre um mesmo tema. Ao comparar os dois textos, 
constata-se que o Texto II opõe-se ao I quando 
A afirma que pesquisas são maisrelevantes do que 
experiências pessoais. 
B demonstra que as vias exclusivas para transportes 
públicos combaterão a violência.
C amplia a discussão, mostrando a diferença do tema para 
diferentes classes sociais.
D realça a criminalidade urbana para outras pessoas além 
dos idosos.
E comprova que os argumentos estavam equivocados.
QUESTÃO 36
 Não se pensa aqui sobre o fim do livro impresso. Isso 
não passaria de mais um capítulo da história apocalíptica que 
a indústria da informática vem elaborando nos últimos anos. 
Narrativa messiânica, impõe um falso confronto entre fim e 
começo, estabelecendo polaridades entre as culturas impressa 
e digital que se valem de antinomias inexistentes. (...)
 Mas não se fala de um mundo da leitura sem pressupor 
uma leitura de mundo, e é inegável que o livro impresso seja 
ainda a referência central do universo da leitura on line e, por 
conseguinte, da forma como se estrutura essa leitura de mundo. 
Tão estável e tão paradigmático é o livro impresso que não se 
conseguiu inventar um vocabulário próprio para as práticas de 
leitura e escrita on line. 
 Senão, vejamos... As telas de qualquer site dispõem 
páginas, critérios biblioteconômicos de organização do 
conteúdo regem os diretórios, como o Yahoo, e a armazenagem 
de dados é feita de acordo com padrões arquivísticos de 
documentos impressos, seguindo à risca o modelo de “pastas e 
gavetas”. 
BEIGUELMAN, Giselle. O livro depois do livro. São Paulo: Peirópolis, 2003. 
O percurso estético de Clarice Lispector ficou marcado pela 
criação de uma voz narrativa singular, que desencadeou na 
derradeira obra A Hora da Estrela, de 1977, ano de morte da 
autora. No fragmento, essa singularidade pode ser notada 
porque o narrador 
A observa sob um ponto de vista neutro os acontecimentos 
que narra, distante e indiferente.
B confessa que a história será tratada como verdadeira, 
apesar de sua invenção e arbitrariedade na escolha das 
personagens. 
C revela-se um sujeito que, além de tratar de questões 
filosóficas e identitárias, também se preocupa com a 
construção da narrativa. 
D admite que não tem a história planejada, e não sabe quais 
os caminhos que a ela seguirá 
E propõe-se a refletir sobre dilemas metafísicos, incomuns na 
produção literária brasileira.
QUESTÃO 35 
Texto I
 Dona Diva, a minha mãe, quando sai para ir ao 
supermercado, por exemplo, veste uma roupa surrada, que 
não chame a atenção, tira o relógio e os brincos, e deixa o 
celular em casa. Ela sabe que senhoras sozinhas são alvos 
preferenciais dos bandidos. O melhor, na verdade, é caminhar 
o mínimo possível pelas ruas. O ruim é que as lotações e os 
ônibus também estão infestados de assaltantes. Não faz muito, 
minha madrinha, a Sônia, estava em um lotação quando um 
homem anunciou o assalto e foi de passageiro em passageiro 
recolhendo carteiras e celulares. 
 Em Porto Alegre, as pessoas não andam de carro por 
egoísmo, por comodidade, nem por serem elitistas. Elas andam 
de carro PORQUE PRECISAM. Porto Alegre não tem metrô. Em 
Porto Alegre, as pessoas são assaltadas na rua, em ônibus ou 
em lotações. Por isso, as pessoas se submetem a pagar caro por 
estacionamentos ou a chamar carros de aplicativos. As pessoas 
não vão trocar seus carros por ônibus ou lotação, mesmo que os 
engarrafamentos aumentem. Porque as pessoas TÊM MEDO de 
andar de ônibus ou de lotação. O aumento dos engarrafamentos 
só vai aumentar o sofrimento do porto-alegrense.
 
COIMBRA, David. Fonte: Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/
david-coimbra/noticia/2019/10/as-pessoas-nao-vao-trocar-o-carro-por-onibus-
ck22jiz2y08or01n3q80ahbxi.html 
Texto II
 Bem, esse é o ponto de vista de quem tem escolha. 
É o ponto de vista de quem poderia, de fato, optar se anda de 
carro ou de ônibus. Em geral, são pessoas como eu, que moram 
em regiões mais centrais da cidade. Talvez, com algum esforço, 
eu até conseguisse parcelar um carrinho, só que o gasto com 
gasolina seria tanto (quanto mais longe a minha casa, maior é 
o gasto) que, no fim das contas, a única opção seria mesmo o 
ônibus.
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1º SIMULADO ENEM 2020
Ao refletir sobre as tecnologias da contemporaneidade e o livro impresso, a autora comprova que as novas tecnologias estão 
associadas à escrita tradicional por
A se desenvolverem de forma paralela até que o virtual se sobreponha.
B estabilizar de forma paradigmática as leituras de forma impressa. 
C evoluir nas leituras de mundo dos usuários, que conseguem ter mais informações acerca do universo. 
D oferecer vantagens nos modos de leitura virtual, como a velocidade e o dinamismo. 
E se constituir com nomenclaturas análogas para facilitar a compreensão do usuário.
QUESTÃO 37 
Disponível em: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/sesc-amazonia-das-artes-promove-intervencao-urbana-em-manaus.ghtml
A contemporaneidade identificada na performance/instalação do SESC Amazônia ocorre principalmente na forma como
A interage com o ambiente urbano, ocupando espaços ociosos. 
B utiliza do plástico para trazer a reflexão da ameaça à vida dos animais. 
C critica de maneira artística o cotidiano dos usuários de transporte público. 
D ressignifica espaços para mostrar jovens vítimas de acidente. 
E camufla no ambiente urbano pessoas de diferentes idades e etnias.
QUESTÃO 38 
WATTERSON, Bill. O Melhor de Calvin. Disponível em: http://escreverbem.com.br/invista-em-leitura/
Quando o ser humano se move linguisticamente, há sempre um motivo que o faz estabelecer uma comunicação, criando, assim, uma 
situação interlocutiva. Nessas situações, predominam usos de funções de linguagem específicas. Nesse texto, a função predominante 
se caracteriza por 
A buscar convencer o leitor acerca da necessidade de escolher bons livros. 
B enfatizar a subjetividade do autor, projetada na figura principal, o menino Calvin.
C apontar para o interlocuções distantes na atualidade entre o leitor e o livro, devido à virtualidade.
D buscar um exercício de reflexão de que a leitura pode ampliar o pensamento e provocar autocríticas. 
E retratar as etapas do processo de leitura, que envolve o ato de escolher um livro até pensar sobre ele posteriormente.
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/sesc-amazonia-das-artes-promove-intervencao-urbana-em-manaus.ghtml
http://escreverbem.com.br/invista-em-leitura/
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 39
O poema de Oswald de Andrade constrói, através da concisão da linguagem, a divisão da vida em quatro partes. Quanto à 
representação do percurso, os desenhos em torno dos versos constituem 
A complemento do poema, através de símbolos que contrastam ou se aproximam das fases. 
A interpretações distintas do senso comum, expressos nos versos. 
A o olhar da infância para as quatro fases, pois os desenhos são típicos de criança. 
A intervenções sem sentidos, dispostas aleatoriamente. 
A espécie de poesia concreta, em que os símbolos expressam tanto quanto os versos.
QUESTÃO 40
 Na verdade, quando os ibéricos aqui chegaram, encontraram um grande número de diferentes povos, cada um com sua 
própria história, linguagem, descobrimentos e também produtos culturais, memória e identidade. São conhecidos os nomes dos 
mais desenvolvidos e sofisticados deles: astecas, maias, chimis, aimarás, incas, chibchas. Trezentos anos mais tarde todos eles 
estavam reunidos em uma só identidade: índios. Esta nova identidade era racial, colonial e negativa. Assim também sucedeu com as 
pessoas trazidas forçadamente da África como escravas: axântis, yorubas, zulus, congos, bacongos, etc. No lapso de trezentos anos, 
todos eles não eram nada a não ser negros.
Adaptado de: QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. 2000.
Considerando-se as informações abordadas no texto, ao iniciá-lo com a expressão “Na verdade”, o autor tem como objetivo principal 
A exporas diferenças que os povos sofreram em suas gerações de trezentos anos devido à escravidão. 
B trazer uma abordagem inédita sobre o Brasil Colônia, afirmando que o racismo era mais forte e negativo no passado do que 
agora.
C mostrar que os povos indígenas e negros são mais diversos e evoluídos do que o povo brasileiro, que possui apenas uma 
grande raça. 
D explorar a dicotomia entre o antigo e o atual como uma maneira de defender a evolução desses povos.
E trabalhar informações pouco divulgadas a respeito da origem indígena e negra, defendendo tais povos como civilizações, 
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 41 
DAHMER, André. Malvados. Disponível em: https://catracalivre.com.br/educacao
A tirinha mostra a postura assumida por seu criador frente ao uso social da tecnologia para fins de relacionamento e interação. Tal 
posicionamento é expresso por meio de uma atitude
 
A crítica, expressa pelas ironias. 
B inconformada, expressa pelas frases de efeito. 
C inclusiva, expressa pelos personagens idosos. 
D elogiosa, expressa pelas informações virtuais. 
E confusa, expressa pela interrupção do pensamento.
QUESTÃO 42
Na loja
Uma senhora entra em um loja de utensílios de cozinha e procura o atendente:
–Boa tarde, moço! Eu quero uma talba, por gentileza.
O vendedor, de maneira simpática, pergunta:
– Talba ou tábua?
E a senhora responde:
– Tanto faz, desde que seja de madeira.
Na piada, a quebra de expectativa contribui para produzir o efeito de humor. Esse efeito ocorre porque um dos personagens 
A é simpático e provocativo ao mesmo tempo. 
B tem dúvida sobre a pronúncia do objeto. 
C desconsidera o conteúdo linguístico da pergunta. 
D constata a necessidade de que o objeto seja de madeira. 
E apresenta duas possibilidades de sentido para a mesma palavra.
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1º SIMULADO ENEM 2020
QUESTÃO 43
SSP lança campanha contra o feminicídio
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal lança a campanha #MetaaColher. O projeto busca expor o papel de 
responsabilidade de cada cidadão como engrenagem importante na cruzada contra o Feminicídio.
Disponível em: https://www.pcdf.df.gov.br/noticias/8645
Analisando-se as informações verbais e a imagem que destaca uma colher, compreende-se que a campanha 
A solicita a todos que combatem o feminicídio de uma forma não-violenta. 
B convida a sociedade a refletir sobre valores enraizados em ditados que podem colaborar com o feminicídio. 
C emprega a expressão no sentido denotativo, mostrando que as mulheres podem se defender com o uso de utensílios domésticos. 
D associa a colher com o órgão sexual masculino, mostrando que a ameaça pode estar em situações aparentemente inofensivas. 
E se dirige às mulheres vítimas de violência doméstica, alertando-as a respeito dos feminicídios em ambientes domésticos.
QUESTÃO 44
Cyberbullying: o que é?
 O bullying é uma forma de agressão física, verbal e psicológica que se mostra sistemática e contínua, fazendo com que um 
indivíduo ou um grupo ataque sistematicamente uma vítima com base em sua aparência ou no seu comportamento, que em geral não 
está enquadrado no padrão de normalidade estabelecido pelo grupo social. O cyberbullying, por sua vez, é a extensão da prática do 
bullying do ambiente físico para o plano virtual.
 Enquanto o bullying entre adolescentes é largamente praticado no ambiente escolar, o cyberbullying ultrapassa qualquer 
fronteira física, tirando da vítima qualquer possibilidade de escapar dos ataques, que acontecem o tempo todo por meio, principalmente, 
das redes sociais e dos aplicativos de mensagens. Os agressores geralmente usam de perfis falsos (fakes), acreditando estarem 
totalmente protegidos quanto à sua identidade real, ou simplesmente se manifestam pelo meio virtual por não ter que encarar a sua 
vítima pessoalmente.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cyberbullying.htm. Acesso em: 13 jan 2020
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1º SIMULADO ENEM 2020
Segundo o texto, com as tecnologias de informação e comunicação, a prática do bullying se transforma, potencializando-se por 
alguns fatores, entre eles, 
A atingir adultos em geral e não só adolescentes.
B impossibilitar a vítima de se defender dos ataques.
C dificultar a ação dos meios legais.
D possibilitar a participação de comunidades nos ataques.
E criar ambientes hostis de forma intermitente.
QUESTÃO 45
IBGE - PNAD Contínua 2017. 
Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/ 
21256-mais-de-25-milhoes-de-jovens-nao-estudavam-em-2017
Infográficos são recursos bastante utilizados para sintetizar informações, expondo dados estatísticos por meio de linguagem verbal 
e não verbal. No texto, o uso desse recurso 
A mostra que é exatamente igual o número absoluto de homens e mulheres que já concluíram o nível de estudo que desejavam.
B revela a semelhança nos hábitos dos jovens, independentemente do gênero.
C indica que a falta de ensino se deve majoritariamente à necessidade de trabalho.
D há uma tendência de crescimento de jovens que estudam por conta.
E revela que afazeres domésticos permanecem muito associados à figura feminina.
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/21256-mais-de-25-milhoes-de-jovens-nao-estudavam-em-2017
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