Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Terapia Racional Emotiva Raiva Introdução Porquê nos preocupamos com a raiva? Quais as consequências da raiva? O que eu faço quando estou com raiva? 1º Exemplo Você vai dirigir em uma estrada atrás de uma pessoa que conduz o carro a 50 Km/H, em uma zona na qual o limite é de 80 Km/H e você está atrasado para um encontro. O que isso te gera? Qual a consequência da raiva nessa situação para você ? 2º Exemplo À tarde, você que ir embora do trabalho mais cedo para ver um jogo de futebol. Começa a trabalhar bem cedo e trabalha a hora do almoço para compensar o fato de ir embora mais cedo. (sentimento: tranquilidade) No meio da tarde aparece o seu patrão e destina-lhe uma tarefa muito tarde e que você tem que fazer antes de ir embora. (apreensão). O tempo vai passando e você não consegue terminar. (começa a raiva). No fim das contas, você perde o jogo. (RAIVA) Então você sai do trabalho, para em um bar no caminho de casa para aliviar esse sentimento de raiva que não lhe cabe no peito. Bebe muito e não liga para casa, chega em casa e discute com a mulher ou familiar. Ou então ao invés de ir ao bar vai direto para casa, quando entra tropeça nos brinquedos das crianças espalhados pelo chão, e desconta nelas sua raiva. 2 tipos de pessoas 1º tipo: O resultado da raiva para alguns pode ser o de expressar abertamente o que sente para os outros de forma agressiva. Gerando as violências domésticas contra crianças e esposas por exemplo. 2º Tipo: Negam ou sentem dificuldade em aceitar e exprimir abertamente quaisquer sentimentos de raiva contra os outros. Engolem e guardam a raiva. Aprender a compreender a raiva e suas causas “irrita-me tanto” A maior parte de nós pensa que são as outras pessoas ou situações que nos fazem ficar zangados. Achamos que o que nos acontece que nos causa raiva. Atiramos para os outros a responsabilidade da nossa raiva: “Nossa, você me deixa doido de raiva” Acreditamos que... Nossa perturbação emocional – a nossa raiva – é causada por pressões externas. Não podemos mudar esses sentimentos. O que fazemos então.. Acusamos, pois isso nos permite racionalizar nossa raiva. Arranjamos desculpas para os nossos sentimentos de raiva, atribuímos as culpas aos outros e recusamos mudar o nosso comportamento. Acusar os outros é uma grande desculpa para usarmos. Agimos Pensamos Ao contrario da crença... O que nos faz ficar com raiva não é o outro ou a situação em si, o que nos faz ficar zangados é pensar com raiva a respeito das coisas que nos acontecem Sentimos como pensamos Quanto mais o sentimento de raiva é alimentado mais ele passa do pensamento do que queremos para Exigência. “Quanto mais raiva sentimos, tanto mais exigimos ou insistimos que as coisas corram como queremos.” Como Controlar a Raiva? Nada melhor do que um inventário pessoal da raiva. Esquema ABC. A- Situação: O problema que lhe desperta certos sentimentos que o perturbam ou enraivecem. B- Convicções: O que pensa ou o que diz a si mesmo (exigências) a respeito da situação. C- Sentimento e ação: Como se sente (perturbado ou enraivecido) a propósito da situação por causa do que pensa, e como se comporta ou atua por causa do que sente: as consequências. Fazemos um inventário de nossa raiva A B C Situação Convicções Sentimentos e ações 13 O processo de aprendizagem do inventário da raiva é extremamente útil, porém ineficaz se não houver tempo para o pensamento lógico e construtivo através da auto-avaliação honesta dos fatos. O cérebro humano nos da um tempo para pensarmos antes de tomar qualquer decisão. Esse tempo é de 0,5 seg. para a ação ou reação. A primeira parte desse processo se dá através do A-B-C. Após a identificação do sentimento raiva( C ) precisamos desse tempo ( 0,5) para passarmos para outra etapa do processo, o processo D-E-F. Assim temos: A B C D E F Esquema A-B-C-D-E-F-G Situação (A) Convicção (B) Sentimento ( C ) / sem ação. Discussão (D) Objetivos realistas ( E) Opções construtivas (F) Ação (G) D- Discussão Questionar, duvidar, criticar cada pensamento que enraivece e as suas exigências. Exemplos: “quem lhe disse isso?” “haverá uma maneira mais eficaz de resolver essa situação?” E - Objetivos Novos objetivos em relação a situação. “O que eu desejo ter como resultado desses novos objetivos “. F – Opções construtivas Criar opções para conseguir o que eu desejo. “O que fazer para suprir as minhas expectativas desses novos desejos” G- Ação construtiva Voltando ao primeiro exemplo (do carro) D – Quem disse que ele não pode a andar 50km/h? Resposta: EU disse. A partir dessa constatação percebo que estou mais uma vez tentando fazer da minha vontade. Então me pergunto. “Será que ele tem medo de andar mais rápido?” “Será que não posso esperar para ultrapassar?” “Será que não é um senhor de idade?” “Será que o carro não está com defeito?” No passo D iniciamos um novo processo e enviamos novas mensagens para o nosso cérebro afim de abrandar a raiva. Isso nos da tempo ( 0,5) para pensarmos a respeito do próximo passo. Criando novos objetivos (E) escolhendo no ( F) a mais útil para se por em prática (G). E – Objetitos Depois de analisar todas as opções do D, abro um leque de opções para que escolha a melhor (F). F – Opções construtivas Dentro de todas as minhas opções eu escolho agora apenas UMA. G – Executo Decido: Espero para executar. Verificar o nível de Exigências x Tolerância A tolerância é uma das armas mais eficazes contra o sentimento destrutivo da raiva. Ser tolerante comigo mesmo, com o próximo faz com que eu mande mensagens suplementares para o cérebro como se fosse comando de voz dizendo “Vá com calma”, “Não se irrite”, “Não vale a pena”, “Não é tão ruim assim”, “poderia ser pior”. Essas mensagens vão de encontro com o meu nível de exigência. Exigência: é a forma como eu acho que as coisas devem acontecer comigo e com os outros. Nível de tolerância Nível de exigência Nunca é demais lembrar Sentimos como pensamos Devemos nos antecipar ao sentimento da raiva, ficando atentos aos sinais que antecedem a este sentimento. Sinais físicos: - Ranger de dentes - Dilatação da pupila Punhos cerrados - Dilatação da narina Sudorese Agitação motora Batimento cardíaco acelerado Sinais psicológicos Pensamento fixo; Masturbação mental; Pensamento desordenado e obsessivo; Alguns outros sentimentos podem ser confundidos com a raiva Ressentimento Vergonha Perfeccionismo Controlar a raiva é como controlar um carro desgovernado na estrada. Portanto é mais fácil abrandar a minha raiva até chegar a um ponto de serenidade para isso existem 7 passos que podem ser executados. 1º - Identifique a causa e seus pensamentos sobre a causa. 2º Mande mensagens suplementares positivas, evite pensar no pior. Não deixe que seu orgulho te leve as últimas consequências. 3º Se pergunte o que ou a quem estou tentando controlar. 4º Estou desapontado com a situação. Deixe isso claro para você mesmo. 5º O que posso fazer de mais eficaz nessa situação, seja honesto. O que posso mudar do meu comportamento para que isso não aconteça outras vezes. 6º Faça uma lista de opções de açoes construtivas. 7º Visualize a melhor opção. Stop introspectivo Há situações em que nossas ações são simplesmente respostas automáticas do nosso cérebro, assim agimos por impulso e geralmente tomando decisões erradas, tomadas pelo instinto (homo bios) Reagimos como animais sem sequer pensar nas consequências, simplesmente agimos. Essas ocasiões acontecem quando somos pegos de surpresa e tomados pela raiva também tomamos nossas decisões. Quando acontecer isso devemos fazer um STOP INTROSPECTIVO que é simplesmente quando do acontecimento parar literalmente tudo e qualquercoisa que estivermos e damos tempo para o nosso cérebro trabalhar, pensando e elaborando decisões (homo sapiens). Técnicas de enfrentamento da raiva DCD- Duvidar: Duvido do meu pensamento com relação ao que está acontecendo Criticar: Crítico as ações tomadas costumeiramente e a decisão que está para ser tomada. Determino: qual a melhor ação a ser tomada diferente da anterior costumeiramente destrutiva. P.O.P.A Está técnica pode ser realizada juntamente com o stop introspectivo, pois consiste em: PARAR Observar Pensar (homo sapiens) Agir 10º passo O 10º passo é uma ferramenta essencial para a identificação dos fatores externos e internos que nos levam ao sentimento gradativo da raiva. Não basta saber que estou com raiva. O importante é saber o que lhe gera a raiva e assim praticar a T.R.E e suas técnicas. 30 Abra os olhos Acalmece Viva melhor Você não sabe o que esta perdendo, ou sabe. A escolha é sua Diga não às DOGRAS !!! Paulo Veloso
Compartilhar