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Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Operações Unitárias A TROCADORES DE CALOR Prof. Marcos Moreira Toledo – PR 2015 SUMÁRIO 1. Trocadores de Calor 01 1.1 Classificações 01 1.2 Área de Troca Térmica 06 1.3 Média Logarítmica da Diferença de Temperatura 08 1.4 O método da efetividade - NUT 11 1.5 Influência da variação da temperatura e da incrustação no coeficiente global de troca de calor (U) 14 1.6 Método de Kern 16 BIBLIOGRAFIA 23 “Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas.” (Confúcio) APRESENTAÇÃO Nesta apostila apresentam-se os diversos tipos de trocadores de calor existentes. São apresentados também os métodos da MLDT e da EFETIVIDADE (NUT) para o cálculo da área necessária à troca térmica. O método de Kern é detalhado para a verificação da adequação de um determinado trocador de calor a um serviço específico. Abordam-se os efeitos da incrustação e da temperatura sobre o coeficiente global de troca térmica necessário ao cálculo da área de troca térmica. Uma lista de exercícios está presente ao final da apostila contemplando o cálculo da área de troca térmica para diferentes tipos de trocador de calor, a utilização da MLDT, do método da EFETIVIDADE, o método de Kern e as influências da temperatura e de incrustações sobre o coeficiente global de troca térmica. Há ainda uma seção de ANEXOS contendo figuras e tabelas necessárias à resolução dos exercícios presentes na apostila. Prof. Marcos Moreira Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 1 1. TROCADORES DE CALOR Os trocadores de calor usados pelos engenheiros químicos não podem ser caracterizados por um único modelo e na realidade, a variedade deste equipamento é muito grande. Entretanto, a característica comum à maior parte dos trocadores de calor é a transferência de calor de uma fase quente para uma fase fria com as duas fases separadas por uma fronteira sólida. 1.1 Classificações Os trocadores de calor são designados por termos correspondentes às modificações que realizam nas condições de temperatura ou estado físico do fluido de processo. No caso do equipamento operar com dois fluidos de processo, prevalece, se possível, a designação correspondente ao serviço mais importante. Através deste critério, os trocadores de calor são classificados como: – Resfriador (cooler) – resfria um líquido ou gás por meio de água, ar ou salmoura; – Refrigerador (chiller) – resfria também um fluido de processo através da evaporação de um fluido refrigerante, como amônia, propano ou hidrocarbonetos clorofluorados; –Condensador (condenser) – retira calor de um vapor até a sua condensação parcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquido condensado. O termo “condensador de superfície, aplica-se ao condensador de vapor exausto de turbinas e máquinas de ciclos térmicos; – Aquecedor (heater) – aquece o fluido de processo, utilizando, em geral, vapor d’água ou fluido térmico; – Vaporizador (vaporizer) – cede calor ao fluido de processo, vaporizando-o total ou parcialmente através de circulação natural ou forçada. O termo “refervedor” (reboiler) aplica-se ao vaporizador que opera conectado a uma torre de processo, vaporizando o fluido processado. O termo “gerador de vapor” (steam generator) se aplica ao vaporizador que gera vapor d’água, aproveitando calor excedente de um fluido de processo; – Evaporador (evaporator) – promove concentração de uma solução pela evaporação do líquido, de menor ponto de ebulição. Os trocadores de calor podem ainda ser classificados de acordo com o processo de transferência e de acordo com o tipo construtivo conforme apresentam as figuras a seguir. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 2 Trocador de calor de contato direto (Torre de resfriamento) Trocador de calor de contato indireto – transferência direta Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 3 Trocador de calor de serpentina Trocador de Placas Este tipo de trocador normalmente é construído com placas planas lisas ou com alguma forma de ondulações. Geralmente, este trocador não pode suportar pressões muito altas, comparado ao trocador tubular equivalente. Trocadores Tubulares (Duplo Tubo) O trocador de tubo duplo consiste de dois tubos concêntricos. Um dos fluidos escoa pelo tubo interno e o outro pela parte anular entre tubos, em paralelo ou em contracorrente. Este é talvez o mais simples de todos os tipos de trocador de calor pela fácil manutenção envolvida. É geralmente usado em aplicações de pequenas capacidades. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 4 O trocador de calor tubular não tem o seu uso restrito à troca térmica entre dois líquidos, mas pode também ser usado na troca gás-líquido e na troca de calor entre dois gases. Os materiais de construção são diversos, dependendo dos fluidos do processo. Qualquer dos dois fluidos pode escoar no espaço anular, ou no interior do tubo central, em velocidades relativamente elevadas, o que contribui para melhorar o processo de transferência de calor. Trocador de Casco e Tubo Quando a área de troca térmica é grande, o tipo de trocador recomendado é o de casco e tubo. Neste tipo de configuração é possível conseguir elevadas áreas de troca térmica, de maneira econômica e prática, montando-se os tubos em feixes; as extremidades dos tubos são fixadas num espelho. Consegue-se usualmente a fixação apropriada mediante a expansão da extremidade do tubo no orifício justo onde ela se encaixa no espelho, num processo de “mandrilamento”. O feixe de tubos é colocado numa envoltória cilíndrica (o casco) por onde circula o segundo fluido, em volta do feixe e por entre os tubos. Existe uma variedade de construções diferentes destes trocadores dependendo da transferência de calor desejada, do desempenho, da queda de pressão e dos métodos usados para reduzir tensões térmicas, prevenir vazamentos, facilidade de limpeza, para conter pressões operacionais e temperaturas altas, controlar corrosão, etc. Trocadores de casco e tubo são os mais usados para quaisquer capacidades e Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 5 condições operacionais, tais como pressões e temperaturas altas, atmosferas altamente corrosivas, fluidos muito viscosos, misturas de multicomponentes, etc. Estes são trocadores muito versáteis, feitos de uma variedade de materiais e tamanhos e são extensivamente usados em processos industriais. A forma mais simples do trocador de casco e tubo é a que está na figura a seguir, o trocador de um só passe. Neste trocador, o fluido que circula nos tubos entra pelo cabeçote, ou carretel, onde é distribuído pelos tubos, num regime de escoamento paralelo, e sai pelo outro cabeçote. Qualquer dos dois fluidos, o frio ou o quente, pode escoar no casco do trocador por fora dos tubos. O escoamento paralelo em todos os tubos e a baixa velocidade contribuem para coeficientes de transmissão de calor baixos e para pequena queda de pressão. Para que se tenham maiores taxas de troca térmica é necessário adotar a operação em passes múltiplos como mostrado na figura a seguir. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 6 1.2 Área de Troca Térmica O calor transferido em um trocador de calor é dado por: TU.A.q (1) Mas qual é a área utilizada na equação (1) ? Vejamos a seguir. Tomando-se uma seção transversal do tubo: Considerando atingidoo regime permanente, então o calor convectivo que chega à superfície externa (qe) é igual ao calor condutivo (qc) através da parede do tubo que é igual ao calor convectivo (qi) através da superfície interna do tubo. Assim: qqqq ice (2) onde )T-(T.Ahq beeee (3) )T-(T.Ahq iaiii (4) O calor de condução é dado por: dr dT k.Aqc (5) sendo .r.L2A tem-se: dr dT .r.Lk.2qc (6) Rearranjando tem-se: .L.dTk.2 r dr qc (7) Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 7 Integrando (7), sabendo que T=Ti em r=ri e T=Te em r=re, tem-se: i e ei c r r ln )T-.k.L.(T2 q (8) Sabendo que: Ta-Tb = (Ta-Ti) + (Ti-Te) + (Te-Tb) (9) e substituindo em (9) as diferenças de temperaturas dadas em (4), (8) e (3), tem-se que: ee ie ii ba .Ah q .k.L2 )/rq.ln(r .Ah q T-T (10) Isolando q tem-se: ee ie ii ba .Ah 1 .k.L2 )/rln(r .Ah 1 T-T q (11) Fazendo com que q seja dado em relação à área externa, então: )T-.(TU.Aq bae (12) logo U é dado por: e iee eii h 1 .k.L2 )/rln(rA )/A.(Ah 1 1 U (13) Se na eq.(12) usássemos a área Ai então U seria dado por: )/A.(Ah 1 .k.L2 )/rln(rA h 1 1 U iee iei i (14) Normalmente utiliza-se a área externa na equação (1). Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 8 1.3 Média Logarítmica da Diferença de Temperatura (MLDT) O calor que deve ser trocado em uma certa operação pode ser dado por: TU.A.q (1) Algumas considerações devem ser feitas a respeito da variação de temperatura para que essa equação represente a realidade do processo. O calor trocado em um elemento de área dA pode ser dado por: fffqqq dTcwdTcwdq (15) Os índices q e f designam os fluidos quente e frio. O calor transferido pode ser dado por: ).dAT-U.(Tdq fq (16) Da equação (15) tem-se: qq q cw dq- dT (17) ff f cw dq dT (18) Desta forma: ) cw 1 cw 1 dq(dT-dT ffqq fq (19) Substituindo em (19) o valor de dq de (16): )dA cw 1 cw 1 (.U T-T )T-d(T ffqqfq fq (20) Integrando (20) de um lado a outro do trocador tem-se: ) cw 1 cw 1 UA( T-T )T-T ln ffqqf,2q,2 f,1q,1 (21) Tq Tf Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 9 Retornando às equações (17) e (18) tem-se que: q,1q,2 qq T-T q cw (22) f,2f,1 ff T-T q cw (23) Substituindo (22) e (23) em (21): f,2q,2 f,1q,1 f,2q,2f,1q,1 T-T T-T ln )T-(T)T-(T UAq (24) Assim o calor pode ser dado por: MLDTT)UA(q (25) onde f,2q,2 f,1q,1 f,2q,2f,1q,1 MLDT T-T T-T ln )T-(T)T-(T T)( (26) Como hipóteses na obtenção da MLDT tem-se que: 1) U é constante em todo o comprimento considerado; 2) w e c são constantes; 3) as perdas de calor são desprezíveis; 4)não existem mudanças de fase parciais (a dedução se aplica para trocas de calor sensível e quando a vaporização for isotérmica em todos os pontos da trajetória); 5)a diferença de temperatura entre as chicanas deve ser pequena comparada com a diferença total de temperatura. Considerando os escoamentos concorrente e contracorrente: Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 10 a MLDT para os escoamentos concorrente e contracorrente pode ser dada respectivamente por: sf,sq, ef,eq, sf,sq,ef,eq, MLDT T-T T-T ln )T-(T)T-(T T)( (27) ef,sq, sf,eq, ef,sq,sf,eq, MLDT T-T T-T ln )T-(T)T-(T T)( (28) A MLDT para o escoamento concorrente é menor do que a MLDT para o escoamento contracorrente. A MLDT só se torna igual para os escoamentos concorrente e contracorrente quando uma das correntes é isotérmica. O cálculo da MLDT deduzido anteriormente é válido apenas para os trocadores casco tubo n-n. Quando o número de passes no casco é diferente do número de passes no tubo parte do escoamento é concorrente e outra parte contracorrente. Dessa forma deve-se corrigir a MLDT através do fator F. MLDTReal MLDT T)F.(T)( (29) onde MLDTT)( é obtida para o escoamento contracorrente. Assim a equação (1) pode ser dada como: MLDTT)U.A.F.(q (30) O valor de F pode ser obtido a partir de tabelas que são elaboradas a partir de soluções analíticas. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 11 1.4 O método da efetividade - NUT O método da efetividade é um método alternativo para calcular a taxa total de transferência de calor. Primeiro, torna-se necessário definir o número de unidades de transferência (NUT): minC U.A NUT (31) onde Cmin é o produto w.c que apresenta o menor valor, ou seja, ),(mCmin fq CCin (32) qqq .cwC (33) fff .cwC (34) Depois torna-se necessário definir a efetividade () do trocador de calor. Ela é definida como a razão entre a taxa real de transferência de calor (q) e o valor máximo da taxa de transferência de calor que poderia ocorrer entre dois escoamentos (qmax): maxq q (35) e f,e q,minmax TTCq (36) 1 f,2 f,f TTCq (37) 1 q,2 q,q TTCq (38) Sabendo que: MLDTTU.Aq (39) ou 1 2 12 T T ln T-TU.A. q (40) e Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 12 q T-TU.A.- T T ln 21 1 2 (41) vamos transformar a equação acima para que surjam apenas as variáveis NUT, , Cr(=Cmin/Cmax). Vamos admitir que Cf é o Cmin e Cq é o Cmax. Começaremos transformando o lado direito da equação. Sabemos que: minNUT.CU.A (31) 1 f,2 f,f TTCq (37) f,2q,2f,1q,121 TT-T-TT-T (42) maxminr C/CC (43) então: maxmin 1 2 C/C1NUT T T ln (44) Agora precisamos modificar o lado direito da equação. Sabemos que: f,1q,1 f,1q,1f,1q,1f,2q,2 f,1q,1 f,2q,2 1 2 TT TTTTTT TT TT T T f,1f,2 q,1q,2f,1f,2 f,1q,1 f,1q,1f,2q,21 2 TT)./1( TTTT 1 TT TTTT 1 T T max min f,1f,2 q,1q,2 1 2 C C 11 TT TT 11 T T Finalmente chegamos a: maxmin max min C/C1NUT C C 11ln (45) ou Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 13 maxmin maxmin C/C1 C/C1NUTexp1 (correntes paralelas) (46) ou maxmin maxmin C/C1 C/C11ln NUT (correntes paralelas) (47) Se fizermos uma análise análoga para o trocador em contracorrente obteremos: maxminmaxmin maxmin C/C1NUTexpC/C1 C/C1NUTexp1 (contracorrente) (48) e maxmin maxmin C/C1 1 C/C1 ln NUT (contracorrente) (49) Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 14 1.5 Influência da variação da temperatura e da incrustação no coeficiente global de troca de calor (U) temperatura calórica O coeficiente U é considerado constante nas hipóteses assumidas e para ser avaliado necessita-se avaliar os coeficientes de película (h), os quais são obtidos em temperaturas médias relativas à entrada e saída dos fluidos no trocador. Esse coeficiente U calculado dessa maneira apresenta uma discrepância em relação ao valor real, pois U varia com a temperatura. Assumindo-se então que U seja dado por uma função do tipo U=A+B.T, obteremos depois de alguns cálculos que: )T-(TU )T-(TU ln )T-T(U)T-(TU Aq f1q22 f2q11 f1q22f2q11 (50) onde U1 é avaliado à Tf1 e U2 à Tf2. A eq.(50) torna-se a equação (24) quando consideramos que U é constante, ou seja, U1=U2. Igualando a eq.(50) a uma equação com estrutura similar à da eq.(24), tem-se: )T-(T )T-(T ln )T-T()T-(T )T-(TU )T-(TU ln )T-T(U)T-(TU Aq f1q2 f2q1 f1q2f2q1 f1q22 f2q11 f1q22f2q11 xAU (51) onde Ux=A+BTfc, ou seja, Ux é avaliado na temperatura calórica ou temperatura média do fluido. Usando-se a temperatura calórica para avaliar U na equação (1) obteremos um erro menor do que se usássemos a temperatura média do lado do fluido quente e do lado do fluido frio. As temperaturas calóricas dos fluidos quente e frio são dadas respectivamente por: )T-(TFTT q2q1cq2qC (52) )T-(TFTT f1f2cf1fC (53) onde cc c c K 1 ln(r) 1)ln(K 1 1)][r/(r)(1/K F (54); 1 12 f1 f1f2 c U UU TA/B TT K (55); f2q1 f1q2 TT TT r (56) Quando o coeficiente global de troca térmica (U) varia com a temperatura e não é possível considerar que a variação é linear com a variação de temperatura, então é necessário utilizar a seguinte equação: T.dAU..dT.C Pi (56.1) Nesta equação Cp pode ser tomado como função da temperatura, além é claro, do coeficiente global de troca térmica (U). Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 15 A área de troca térmica será obtida então por: T2 T1 P i dT TU. C .ωA (56.2) A integração na equação (56.2) pode ser realizada graficamente. incrustação O valor de U na equação (1) refere-se ao funcionamento do trocador sem incrustações. Na realidade, o trocador com o passar do tempo vai apresentando incrustações de modo que o valor de U é alterado. Pensando nisso existem os fatores de incrustação que são dados por: U 1 U 1 R D D (57) onde UD é o coeficiente global considerando a incrustação e U é o coeficiente global para o caso do trocador limpo. A incrustação deve ser levada em conta para que o trocador de calor não seja subdimensionado. Os fatores de incrustação podem ser obtidos de tabelas, mas deve-se ter cuidado ao usá-los porque esses valores geralmente não estão relacionados ao tempo de operação contínua. Eles também não levam em conta a velocidade do escoamento, nem a temperatura que o tubo atinge e nem o tipo de material de que é feito o tubo. Trocador com incrustação Trocador limpo Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 16 1.6 Método de Kern Existem vários métodos de cálculo (método de Bell, método de Tinker, método de Donahue), mas o mais conhecido é o método de Kern. Depois de definirmos o trocador, precisamos definir onde se localizarão as correntes, nos tubos ou no casco. Devemos levar em conta a incrustação, a corrosão, a pressão, a viscosidade, a vazão e o coeficiente de transferência de calor (h). Definido tudo isso, parte-se para os cálculos. Figura. Fluxograma para projeto de Trocador de Calor Casco Tubo. Definição do problema Escolha do trocador de calor Definição dos parâmetros do trocador Cálculo da perda de carga e do calor trocado Modificação dos parâmetros Avaliação econômica aceitável não aceitável Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 17 Método de Kern Primeiramente deve-se conhecer algumas informações a respeito do processo, como: Fluido quente: Tq1, Tq2, wq, cq, densidade relativa, q, kq, RD, P admitido Fluido frio: Tf1, Tf2, wf, cf, densidade relativa, f, kf, RD, P admitido Para o trocador, os seguintes dados devem ser conhecidos: Lado do casco: DIS, espaço da chicana, passagens no casco Interior do tubo: Ntubos e comprimento (L), DE, BWG, passo e passagens 1. Balanço de energia: )T(Tcw)T(Tcwq f1f2ffq2q1qq (58) 2. Verdadeira diferença de temperatura: MLDTReal MLDT T)F.(T)( (59) F é determinado por R e S onde: f1f2 q2q1 TT TT R e f1q1 f1f2 TT TT S conhecendo-se o número de passagens pelo casco e pelos tubos. 3. Obtenção das temperaturas calóricas TqC e TfC para avaliar as propriedades físicas dos fluidos, obtendo-se FC a partir de KC e r. 4. Valores iniciais para Ntubos, L e DE Um valor de área A inicial a ser usado pode ser obtido por A=q/(UD.T), onde UD pode ser obtido de tabela. Como a área é dada por: DE).L(NA tubos (60) podemos arbitrar valores para as 3 variáveis (Ntubos, DE e L) a partir de tabelas com esses valores para trocadores reais. Dessa forma podemos selecionar o trocador de calor. Depois as restrições de troca de calor e de queda de pressão são testadas. 5. Restrição 1 – RD calculado RD real 5.1 Área de escoamento: no casco: x144P xBxC'DI a T S S (61) Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 18 onde B é o espaçamento entre as chicanas, DIS é o diâmetro interno, PT é o passo dos tubos (distância do centro de um tubo ao centro do tubo mais próximo) e C’ é a distância entre a parede de um tubo e a parede do tubo mais próximo. nos tubos: Passagens ttubos t N a'N a (62) Com DE e BWG determina-se a’t. 5.2 Vazão mássica: Considerando-se que o fluido quente está do lado do casco e o fluido frio do lado dos tubos: no casco: S q S a w G (63) nos tubos: t f t a w G (64) 5.3 Número de Reynolds: no casco: q Seq S GD Re (65) onde DE /4)DE-4(P D 22 T eq sendo DE o diâmetro externo e Deq o diâmetro equivalente. no tubo: f t t DIG Re (66) onde DI é obtido com DE e BWG. 5.4 Coeficiente de troca de calor por convecção no casco: com o ReS, jH é determinado pela Fig. 28 e então determina-se ho/S dado por: 1/3 q qq eq q H S o k μc D k j h (67) Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 19 O valor ho/S é corrigido multiplicando-o pelo fator 0,14 qwS )/( q obtido da Fig. 24 onde q é calculado na temperatura calórica TqC e qw é calculado na temperatura da parede do tubo. A temperatura na parede do tubo pode ser dada por: )T(T /h/h /h TT fCqC oio o fCw St S (68) então o valor de ho é dado por: S S o o h h (69) no tubo: com o Ret, jH é determinado pela Fig. 24 e então determina-se hi/t dado por: 1/3 f fff H i k μc DI k j h t (70) Determina-se então o coeficiente de troca térmica para o lado externo do tubo, dado por: DE DI . hh t i t io (71) O valor hio/t é corrigido multiplicando-o pelo fator 0,14 fwft )/( obtido da Fig. 24 onde f é calculado na temperatura calórica TfC e fw é calculado na temperatura da parede do tubo dada pela eq. (70). Então o valor de hio é dado por: t t io io h h (72) 5.5 U, UD e RD oio oio hh hh U (73) TA q UD (74) onde A é obtido a partir de DE e BWG O valor de RD é obtido por: UU U-U R D D D (75) Se o valor obtido de RD por (75) for igual ou maior que o valor admitido inicialmente segue-se para o cálculo da queda de pressão. Caso contrário a área A deve ser modificada, sendo necessário que o item 5 seja refeito até que se verifique a restrição 1. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 20 6. Restrição 2 - Queda de pressão –- P calculado < P admitido no casco: rel. dens.D5,22.10 1)(NDIfG P Seq 10 S 2 S (psi) (76) onde N é o número de chicanas do lado da carcaça e f o fator de atrito obtido da Fig. 29 a partir de ReS. no tubo: A perda de carga nos tubos é uma soma da perda de carga nos tubos e da perda de carga de retorno (no carretel e no cabeçote flutuante). 2g v dens.rel. 4N rel. dens.DI5,22.10 LNfG P 2 Passagens t 10 Passagens 2 t (psi) (77) onde L é o comprimento do tubo, v é a velocidade e g a aceleração da gravidade. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 21 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 22 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 23 BIBLIOGRAFIA Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. F. P. Incropera, D. P. DeWitt; LTC, 1998. Princípios das Operações Unitárias. A.S. Foust, L.A. Wenzel, C.W. Clump, L. Maus, L.B. Andersen; LTC, 1982. Processos de Transmissão de Calor. D.Q. Kern; Guanabara Dois, 1980. Transferência de Calor. A. Bejan; Edgard Blucher LTDA, 1994. Trocadores de Calor. D. Ganghis; CEFET-BA. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 24 Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Disciplina: Operações Unitárias A Prof. Marcos Moreira Lista de Trocadores de Calor 1) Num trocador de calor (com um passe na carcaça e um passe nos tubos, TC-1.1) onde o fluido quente entra a 900 o C e sai a 600 o C e o fluido frio entra a 100oC e sai a 500 o C, qual a MLDT para : a) correntes paralelas; b) correntes opostas. 2) Um escoamento de água de 1kg/s deve ser resfriado de 90 a 60 o C num trocador de calor TC-1.1 alimentado com um escoamento de água fria que apresenta temperatura de alimentação igual a 40 o C e vazão mássica de 2kg/s. Sabendo que o coeficiente de transferência de calor é de 1000W/m 2 .K, calcule a área de transferência de calor necessária pela MLDT. Considere um arranjo com correntes contrárias. 3) Considere um trocador de calor TC-1.1 de correntes contrárias que apresenta um coeficiente de transferência de calor de 500W/m 2 .K e uma área de troca térmica de 10m 2 . O trocador é utilizado para resfriar 1,5kg/s de óleo a 110 o C com uma vazão de 0,5kg/s de água a 15 o C. Os calores específicos a pressão constante do óleo e da água são respectivamente iguais a 2,25kJ/kg.K e 4,18kJ/kg.K. Calcule as duas temperaturas de descarga e a taxa total de transferência de calor no trocador de calor pelo método da MLDT. 4) Vapor é condensado a uma temperatura de 30º C com água de resfriamento vindo de um lago próximo. A água entra a 14º C e sai a 22º C. A área de troca térmica dos tubos é de 45 m 2 , e U=2100 W/m 2 . o C. Determine o fluxo mássico de água necessário e a taxa de condensação mássica no condensador. Obs: calor de vaporização da água a 30ºC é de 2431 kJ/kg e o cp (água fria) a 18ºC é 4184 J/kg. 5) Óleo de motor (cp=2100 J/kg.K) é aquecido de 20 a 60º C a uma taxa de 0,3 kg/s em um tubo de cobre de 2cm de diâmetro por um vapor em condensação do lado de fora do tubo, a uma temperatura de 130ºC (hv=2174kJ/kg). Sabendo que U=650 W/m 2 .K, determine a taxa de transferência de calor e o comprimento requerido do tubo para atingir este objetivo. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 25 6) Água fria entra em um trocador de calor contra-corrente a 10ºC a uma taxa de 8kg/s, sendo então aquecida por vapor d’água que entra no trocador a 70ºC a taxa de 2 kg/s. Assumindo que o calor específico da água se mantém constante a 4,18 kJ/kg.ºC, determine a máxima taxa de transferência de calor e as temperaturas de saída do fluido frio e do vapor d’água neste caso limite. 7) Um trocador de calor de duplo tubo em contracorrente aquece água de 20 a 80º C a uma taxa de 1,2 kg/s. Isto é feito com um fluido a 160º C e vazão mássica de 2 kg/s. O tubo interno tem diâmetro de 1,5 cm de parede fina. Se U=640 W/m 2 . o C, determine o comprimento do trocador pelo método da MLDT e pelo método da EFETIVIDADE. Dados: cp da água=4,18 kJ/kg. o C; cp da água quente=4,31 kJ/kg. o C. 8) Óleo quente (150 o C, 0,3kg/s) deve ser refrigerado com água (20 o C, 0,2kg/s) em um trocador casco e tubo, com uma passagem pelo casco e 8 passes pelo tubo. Os tubos são de parede fina e feitos de cobre com diâmetro interno de 1,4 cm. O comprimento de cada passe é de 5 m e U=310 W/m 2 . o C. Determine a taxa de transferência de calor no trocador e as temperaturas de saída da água e do óleo pelo método da EFETIVIDADE. 9) Refaça o exercício 2 utilizando o método da efetividade (NUT). 10) Refaça o exercício 3 utilizando o método da efetividade (NUT). 11) Em um trocador de calor duplo tubo 0,15 Kg/s de água (cp=4,181 kJ/kg.K) é aquecida de 40 o C para 80 o C. O fluido quente é óleo e o coeficiente global de transferência de calor para o trocador é 250 W/m2.K . Determine a área de troca de calor, se o óleo entra a 105 o C e sai a 70 o C. 12) Deseja-se aquecer 9820 lb/h de benzeno ( cp = 0,425 BTU/lb. o F) de 80 a 120 o F utilizando tolueno ( cp = 0,44 BTU/lb. o F), o qual é resfriado de 160 para 100 o F. Um fator de fuligem de 0,001 h.ft 2 . o F/BTU deve ser considerado para cadafluxo e o coeficiente global de transferência de calor "limpo" é 149 BTU/ h.ft 2 . o F. Dispõe-se de trocadores bitubulares de 20 ft de comprimento equipados com tubos área específica de 0,435 ft2/ft. a) Qual a vazão de tolueno necessária? b) Quantos trocadores em série serão necessários? 13) Em um trocador casco-tubos, com uma passagem nos tubos e duas passagens na carcaça, 3000 lb/h de água ( cp=1 BTU/lb. o F) são aquecidas Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 26 de 55 o F para 95 o F, em duas passagens pelo casco, por 4415 lb/h de óleo (cp=0,453 BTU/lb. o F) que deixa o trocador a 140 o F, após um passe pelos tubos. Ao óleo está associado um coeficiente de película de 287,7 BTU/ h.ft 2 . o F e um fator incrustação de 0,005 h.ft 2 . o F/BTU e à água está associado um coeficiente de película de 75 BTU/ h.ft 2 . o F e um fator incrustação de 0,002 h.ft 2 . o F/BTU. Considerando que para o trocador o fator de correção para a MLDT é de F=0,95, determine o número de tubos de 0,5” de diâmetro externo e 6 ft de comprimento necessários para o trocador. Despreze a resistência condutiva dos tubos. 14) O aquecimento de um óleo leve ( cp=0,8 kcal/kg. o C) de 20 o C até 120 o C está sendo feito usando um trocador multitubular com uma passagem no casco e oito passagens nos tubos (considere o fator de correção da MLDT sendo F= 0,8) com um total de 80 tubos (diâmetro interno de 1,87" e externo de 2") de 3m de comprimento. Vapor d'água a 133 o C (=516 kcal/kg ) e vazão de 2650 kg/h está sendo usado para aquecimento, condensando no interior do casco. Considerando coeficientes de película de 2840 kcal/h.m2. o C para o óleo e de 5435 kcal/h.m2. o C para o vapor e que a densidade do óleo é 0,75 kg/dm3, pede-se: a) O fator fuligem do trocador; b) A velocidade do óleo nos tubos do trocador. 15) Um trocador de calor deve ser construído para resfriar 25000 kg/h de álcool (cp = 0,91 kcal/kg. o C ) de 65 o C para 40 o C, utilizando 30000 kg/h de água (cp = 1 kcal/kg. o C) que está disponível a 15 o C. Admitindo coeficiente global sujo de transferência de calor é de 490 kcal/h.m2. o C, determinar: a) O comprimento do trocador tipo duplo tubo necessário, considerando que o diâmetro externo do tubo interno é 100 mm; b) O número de tubos (diâmetro externo de 25 mm e comprimento de 7 m) necessários para um trocador multitubular com uma passagem na carcaça e duas passagens nos tubos. 16) Um trocador de calor de 2 passes no casco e 4 no tubo é usado para aquecer glicerina de 20 a 50º C com água quente. A água passa num tubo de parede fina, com 2 cm de diâmetro a 80º C e deixa a 40º C. O comprimento total dos tubos é de 60 m. Sabendo que “h” na glicerina (casco) é 25 W/m 2 . o C e 160 W/m 2 . o C na água (tubo), determine a taxa de transferência de calor do trocador: a) no início da operação (não há deposição nas paredes); b) após a deposição na parede externa do tubo apresentar um fator de 0,0006 m 2 . o C/W. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 27 17) Em um trocador multitubular de correntes contrárias com um passe na carcaça e um passe nos tubos, construído com 460 tubos de 6 m de comprimento e diâmetro externo de 3/4", 5616 kg/h de óleo (cp = 1,25 kcal/kg. o C ) são resfriados de 80 o C para 40 o C, por meio de água ( cp = 1,0 kcal/kg. o C ) cuja temperatura varia 25 oC ao passar pelo trocador. O óleo passa pelos tubos e tem coeficiente de película de 503,6 kcal/h.m2. o C e a água, que passa pelo casco, tem coeficiente de película de 200 kcal/h.m2. o C. Esta previsto um fator fuligem de 0,013 h.m2. o C/kcal. Determine as temperaturas de entrada e saída da água. 18) Um trocador de calor ar-água de fluxo cruzado tem efetividade de 0,65 e é usado para aquecer água (cp=4180 J/kg. o C, 20 o C, 4kg/s) com ar quente (cp=1010 J/kg o C, 100 o C, 9kg/s). Se U=260W/m 2 . o C, determine a área de troca térmica. Assuma que os fluidos são direcionados (“unmixed”). 19) Um radiador tem 40 tubos de diâmetro interno 0,5 cm e comprimento 65cm, envoltos por uma matriz de aletas (placas). A água entra nos tubos a 90 o C e 0,6 kg/s e sai a 65ºC. O ar cruza o radiador direcionado pelas placas sendo aquecido de 20 a 40º C. Determine Ui deste radiador sabendo que o cp médio da água é 4195kJ/kg.K. 20) Deseja-se aquecer, de 60 o F até 400 o F, 140.000lb/h de um óleo não- volátil, mediante vapor de água condensante a 680,8 psia. O trocador de calor será multitubular, com um feixe de tubos de cobre de 1 in de diâmetro interno num casco de aço. O óleo escoa nos tubos. Na tabela seguinte aparecem os coeficientes globais de transmissão de calor e o calor específico do óleo. Temperatura ( o F) Cp (BTU/lb. o F) U (BTU/lb.ft 2 . o F) 60 0,48 470 100 0,50 540 200 0,56 680 300 0,62 880 400 0,68 1184 Calcular a área necessária à troca térmica no equipamento: a) utililizando a MLDT e valores médios para Cp e para U b) utilizando a equação (56.2) 21) Um óleo de lubrificação de engrenagens escoa por um tubo de aço Sch40, de 2 in, à velocidade de 3 ft/s e é aquecido de 80 a 200 o F pelo vapor condensante a 5 psig. O coeficiente do lado do vapor é da ordem de 1.500 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 28 BTU/(h.ft 2 . o F). Prevê-se uma resistência térmica de incrustações da ordem de 0,003 (h.ft 2 . o F)/BTU. Quantos tubos de 20 ft são necessários no trocador? Dados: µ100=40cP, µ200=5,4cP (admitir que lnµ contra T em o F é linear) Temperatura ( o F) k (BTU/lb.ft 2 . o F) (lb/ft 3 ) Cp (BTU/lb. o F) 80 0,0810 53,3 0,473 100 0,0803 52,0 0,485 150 0,0792 50,8 0,512 180 0,0785 50,1 0,530 200 0,0780 49,7 0,541 Obs: Utilize o procedimento do método de Kern para obter o coeficiente de troca térmica do lado dos tubos. 22) Cálculo de um trocador com óleo bruto e querosene. 43800 lb/h de querosene com 42 o API deixam o fundo de uma coluna de destilação a 390 o F e serão resfriados até 200 o F por 149000 lb/h de óleo bruto de conteúdo médio com 34 o API proveniente de um reservatório a 100 o F e aquecido ate 170 o F. Uma queda de pressão de 10psi é permissível para ambas as correntes, e devemos dispor de um fator de incrustação combinado igual a 0,003 h.ft 2 . o F/BTU. Dispomos para este serviço de um trocador de calor com um passe na carcaça e quatro passes nos tubos. A carcaça possui DI=21 1/4 , os tubos são de DE=1 in BWG 13 passo quadrado de 1 1/4 in. O comprimento dos tubos é de 16 ft. O espaço entre as chicanas é de 5 in e a distância entre a parede dos tubos é de 0,25 in. Verifique se o trocador será conveniente. Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 29 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 30 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 31 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 32 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 33 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 34 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 35 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 36 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 37 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 38 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 39 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 40 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 41 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 42 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 43 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 44 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 45 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 46Fluidos direcionados um fluido não-direcionado e o outro direcionado Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 47 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 48 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 49 TABELAS DE VAPOR SATURADO Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 50 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 51 Trocadores de Calor – Prof. Marcos Moreira 52
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