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Divorcio Litigioso

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA __VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE ------------/--
--------------------------- , brasileira, casada, costureira, portadora da cédula de identidade nº: --------------------, CPF nº: ------------------------, residente e domiciliada na ---------------------------------- CEP: --------------- com endereço eletrônico, ------------------- , vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu representante constituído, propor 
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
,com base nos artigos 226, § 6º da Constituição Federal e 1571, do Código Civil, em face de
----------------------, brasileiro, casado, pedreiro, portador da cédula de identidade nº:--------------, CPF nº --------------------------------, residente e domiciliado em lugar incerto e não sabido, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Requerem os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA por serem pobres na forma da Lei, conforme declaram no documento anexo, não podendo arcar com às custa processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e da sua família, nos termos das Leis n.º 1.060/50 e n.º 7.115/83 e consoante art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, razão pela qual são assistidos pelo Núcleo de Pratica Jurídica da ------------.
II - DOS FATOS
II.I - DO CASAMENTO E DA SEPARAÇÃO DE FATO:
As partes constituíram união matrimonial em 16 de março de 2009, sob o regime de comunhão parcial de bens, conforme Certidão de Casamento anexa, não existindo pacto antenupcial, mas não possuem bens juntos. Ocorre que estão separados de fatos desde dezembro de 2018, em razão da impossibilidade de conviver harmoniosamente.
Por não haver acordo amigável e impossibilidade do requerido em realizar o divórcio consensual, obrigando a requerente à interposição desta ação.
A pretensão do cônjuge quanto à dissolução do casamento, encontra-se fundamentada no § 6º do artigo 226 da Constituição Federal de 1988, in verbis:
Art. 226. (…)
§6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010)
Segundo Maria Helena Diniz, o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias.
“o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias.”
Com a modificação introduzida pela Emenda Constitucional nº 66, de 13 de julho de 2010, que dá nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos, ampara a pretensão da autora.
Segundo o entendimento de Maria Berenice Dias
Ao ser excluída a parte final do indigitado dispositivo constitucional, desapareceu toda e qualquer restrição para a concessão do divórcio, que cabe ser concedido sem prévia separação e sem o implemento de prazos. A partir de agora a única ação dissolutória do casamento é o divórcio que não mais exige a indicação da causa de pedir. Eventuais controvérsias referentes a causa, culpa ou prazos deixam de integrar o objeto da demanda.
Diante de todo exposto, temos que a nova emenda aduz uma perspectiva socioafetiva e eudemonista do Direito de Família, para permitir que os integrantes de uma relação frustrada possam partir para outros projetos de vida.
Quanto a pretensão da garantia da prestação alimentícia, é harmônico e compreensível a temática da assistência familiar que os genitores tem em relação aos filhos. Desta maneira, o legislador vem pretendendo proteger a família, por conseguinte os filhos, sobretudo os menores de idade, reservando-lhe na Carta Magna este objetivo. No bojo do Capítulo VII – Da Família, Da Criança, Do Adolescente, Do Idoso – extraem-se dois artigos imprescindíveis à demonstração deste pleito:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Grifo nosso).
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. (Grifo nosso).
Portanto, as evidências legais exploradas até então falarem por si só, merece realce a nota esclarecedora do renomado jurista Yussef Said Cahali, quando leciona nos seguintes verbetes:
“Existem duas modalidades de encargos legais a que se sujeitam os genitores em relação aos filhos: o dever de sustento e a obrigação alimentar. […] O dever de sustento diz respeito ao filho menor, e vincula-se ao pátrio poder (leia-se: poder familiar). […] A obrigação alimentar não se vincula ao pátrio poder, mas à relação de parentesco, representando uma obrigação mais ampla, que tem como causa jurídica o vínculo ascendente-descendente.”
Acerca do pedido de divorcio litigioso entre as partes segue entendimento jurisprudencial da 3ªCâmara Cível da comarca de Goiânia.
EMENTA.....: DIVÓRCIO LITIGIOSO. CITAÇÃO POR EDITAL. VALIDADE. LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO. ALTERAÇÃO DO NOME. DIREITO PERSONALÍSSIMO. IMPOSSIBILIDADE SEM O CONSENTIMENTO DA PARTE. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. I - A lei processual civil estabelece como requisitos da citação por edital, entre outros, a afirmação do autor, ou a certidão do oficial, de que o réu se encontra em lugar incerto ou ignorado. De modo que, empreendidos todos os esforços possíveis em busca do paradeiro da ré apelante, válida a citação por edital. II - O Código Civil faculta ao cônjuge o direito de permanecer utilizando o nome de casado, mesmo após a decretação do divórcio, artigo 1571, § 2º. Assim, intervindo no feito por intermédio de curador especial e, considerando o nome constituir direito de personalidade (art. 16 do Código Civil), e que sua modificação depende de manifestação expressa da parte detentora do direito personalíssimo, descabida a deliberação judicial para que o cônjuge virago volte a utilizar o nome de solteiro. III - Apelo parcialmente provido. (3ª Câmara Cível, DJ de 23/03/2017, LIVRO......: (S/R), 23/03/2017 RELATOR....: BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO, PROC./REC...:0113242-17.2013.8.09.0175 - Apelação (CPC), COMARCA....: GOIÂNIA )
Dessa maneira, observa-se necessário a presente ação, no que tange a separação de fato das partes diante do divorcio litigioso, já que pólo passivo da ação nem reside mais no estado, e a mesma já tentou se divorciar de forma consensual, portanto não teve sucesso, com os entendimentos doutrinários, jurisprudenciais e com a legislação a o entendimento do direito da requerente se divorciar já que já não vive mais com o seu cônjuge estão em separação de corpos a 1(um) e 5(cinco) ou seja desde dezembro de 2018 já não moram mais juntos.
II.II - DOS BENS
Durante o casamento, os cônjuges obtiveram um imóvel no valor de R$ 
O imóvel encontra-se em poder do requerida, motivo pelo qual o réu passou uma procuração dando poderes a genitora para fazer o que bem entender com o imóvel. (documentos em anexo)
A autora requer que imóvel seja passado pro nome da filha dos conjugues. 
II.III - DOS FILHOS
Desta união adveio ao casal, nasceu uma filha, atualmente incapaz, --------------, nascida em 02 de março de 2017, atualmente com 03 anos de idade. (certidão de nascimento em anexo)
II.IV- DA GUARDA E DO DIREITO A VISITA
Com a separação do casal, a guarda de fato está com a genitora, que demonstra ser uma pessoa digna, possuidora de conduta ilibada, goza de plena capacidade psicológica, bem como dispõe de tempo e ambiente adequado para cuidar e educarsua filha menor, ------------------------.
Neste mesmo liame, o genitor da menor encontra-se residindo em LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, pela genitora e de sua filha menor, situação que dificulta o exercício da guarda compartilhada. Desta forma, a genitora requer que lhe seja deferida a Guarda Unilateral estabelecendo-se o direito de visitas ao varão de forma livre.
Em relação aos períodos de férias escolares requer que sejam divididos, permanecendo a menor com o genitor durante os 15 (quinze) primeiros dias, e o restante, com a autora. Feriados serão acordados previamente com quem ficará cada período, a pernoite na casa do genitor ou viagem sem retorno no mesmo dia só poderá ocorrer após os 04 anos de idade, pois a menor ainda é amamentada pela genitora. 
Acerca do pedido guarda unilateral da menor ------------------- a genitora, segue entendimento jurisprudencial: 
EMENTA.....: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE GUARDA E ALIMENTOS. MENOR IMPÚBERE. PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE.GUARDA UNILATERAL CONCEDIDA À GENITORA. MANUTENÇÃO. SENTENÇA MANTIDA.1. Considerando o estágio de desenvolvimento da criança, com seis anos de idade, tendo manifestado seu interesse em permanecer na residência materna, aliado ao fato de que existem dificuldades de comunicação e tomada de decisão conjunta dos pais a respeito do menor, constata-se a inviabilidade da guarda compartilhada, nos termos do artigo 1.583, §2º do Código Civil, diante do conjunto probatório existente nos presentes autos.2. De acordo com o atual vínculo materno-filial estabelecido, não há motivos plausíveis aptos à modificação para a guarda compartilhada, devendo ser mantida a sentença hostilizada que concedeu a guarda unilateral definitiva à genitora e assegurou ao genitor, o direito de visitas, restando assim, resguardados os interesses do menor.3. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO....: DECISÃO NOS AUTOS. (Origem: 2ª Câmara Cível, Acórdão: 06/04/2020, Relator: JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, proc.rec: 5282393-35.2017.8.09.0051 - Apelação (CPC) comarca: Goiânia)
A guarda de fato já esta com a genitora, o menor esta estudando tem bom convívio com a mãe, tendo ela condições para cuidar e educar o menor, a genitora deixou claro que a qualquer momento deixa o pai esta com o filho, portanto a férias vão ser compartilhada com amos 15 dias a criança ficara com o pai e 15 com a mãe, finais de semana e feriados mantendo assim não só o contato como também o vinculo afetivo da criança com o seu genitor não será afetado.
II.V- DA PENSÃO ALIMENTICIA PARA O FILHO
Importante mencionar que a requerente está com a guarda de fato da menor em questão e precisa da ajuda do promovido para auxiliar nas necessidades materiais de sua filha menor.
O réu passa para o menor 45% de um salário mínimo o equivalente a R$ 574,75 (quietos e setenta e quatro e setenta e cinco centavos), e mais 50% do de despesas medicas e materiais escolares para a menor.
Dessa forma, a autora requer que seja fixada judicialmente a pensão alimentícia a ser paga pelo promovido o qual deve ser depositado em conta em no Banco ________, Agência ___, Operação ___, Conta Poupança _________-__, de titularidade da genitora da menor.
Roga-se também, no presente momento, pelo pagamento de alimentos provisórios na mesma quantia retro mencionada, já que é dever do requerido fornecer parte do sustento de sua filha, pois se trata de um direito indisponível o qual a filha faz jus.
Do pedido de pensão alimentícia para da menor -------------------, segue entendimento jurisprudencial do Tribunal de Justiça da 5ª Câmara Cível da Comarca de Goiânia;
EMENTA.....: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DIVÓRCIO SEM BENS A PARTILHAR. PRELIMINAR INTEMPESTIVIDADE DO APELO LEVANTADA EM CONTRARRAZÕES. INCONSISTÊNCIA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA, POR AUSÊNCIA DE INDIVIDUAÇÃO DO QUANTUM DEVIDO A CADA UM DOS ALIMENTADOS. NÃO OCORRÊNCIA. INTUITU FAMILIAE. EFEITO DEVOLUTIVO DA APELAÇÃO CÍVEL. APLICABILIDADE. ALIMENTOS. EX-CÔNJUGE. REINSERÇÃO MERCADO DE TRABALHO. PENSÃO FIXADA POR TERMO CERTO. ALIMENTÍCIA DEVIDO AOS FILHOS MENORES. AUSENTES OS HONORÁRIOS RECURSAIS. 1. Não se considera intempestivo o recurso interposto dentro do prazo de 15 dias úteis, após a publicação da sentença, no Diário Eletrônico. 2. Os alimentos intuitu familiae são "os alimentos definidos em favor de mais de uma pessoa de forma global, sem individualizar a proporção de cada beneficiário' (DIAS, Maria Berenice. in Manual de Direito das Famílias. 11 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 593). 3. O efeito devolutivo inerente à apelação, sob o prisma da profundidade, devolve ao Tribunal o conhecimento das matérias suscitadas e discutidas no processo, ainda que não enfrentadas na sentença, em consonância com o art. 1.013, § 1º, do CPC. 4. Os alimentos devidos entre ex-cônjuges devem ter caráter excepcional e transitório, excetuando-se a regra somente quando um dos cônjuges não detenha mais condições de reinserção no mercado de trabalho ou de readquirir sua autonomia financeira, seja em razão da idade avançada ou do acometimento de problemas de saúde, o que não ocorre no caso. 5. No caso, a pensão à Apelada, foi fixada no percentual de 1,5 (um e meio) salários mínimos mensais, com o termo certo de 18 (dezoito) meses, assegurando-lhe os alimentos em tempo hábil, para que reingresse no mercado de trabalho, possibilitando-lhe a manutenção pelos próprios meios. 6. Na hipótese, é devida a fixação dos alimentos aos filhos menores, na proporção de 20% (vinte por cento) dos rendimentos brutos do Genitor/Recorrente, inclusive, quaisquer gratificações, comissões e vantagens pecuniárias mesmo que não constante de contracheque, deduzidos apenas os descontos compulsórios (IR e INSS), divididos na proporção de 10% (dez por cento) para cada filho. 7. Diante do parcial provimento do recurso, não há falar-se em majoração dos honorários advocatícios, na fase recursal (art. 85, § 11, do CPC).APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA.DECISÃO....: DECISÃO NOS AUTOS.(Origem: 5ª Câmara Cível, 30/03/2020, Relator: EUDÉLCIO MACHADO FAGUNDES, Proc./rec. 0212861-80.2014.8.09.0175 - Apelação (CPC), comarca: GOIÂNIA)
Dessa maneira, observa-se necessário a presente ação, no que tange a condenação do requerido ao pagamento de pensão alimentícia, para que a menor possa sobreviver com dignidade, alcançando suas necessidades de alimentação, vestimenta, saúde, lazer que é regulado pelo binômio necessidade - possibilidade.
II.VI- DOS ALIMENTOS PROVISORIOS 
Nesta oportunidade, necessária se faz a fixação da pensão alimentícia devida pelo demandado, já que não é razoável admitir que as despesas vitais da filha seja recaída, exclusivamente, pela genitora, que ora representa a criança neste pleito.
Os alimentos provisórios pleiteados na presente ação têm como objetivo promover o sustento da filha na pendência da lide. Tal pedido encontra-se previsto no art. 4º da Lei n.º 5.478/68, que dispõe sobre a ação de alimentos, senão vejamos:
 Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
No caso sub examine, resta destacar a necessidade de fixação de tal provisão legal, face à dificuldade financeira enfrentada pela genitora do menor, o que fatalmente resvala na manutenção da criança.
Registre-se a precisa lição da atual doutrina de Maria Berenice Dias, que, citando Silvio Rodrigues e Carlos Alberto Bittar, assim preconiza:
Talvez se possa dizer que o primeiro direito fundamental do ser humano é o de sobreviver. E este, com certeza, é o maior compromisso do Estado: garantir a vida dos cidadãos. Assim, é o Estado o primeiro a ter obrigação de prestar alimentos aos seus cidadãos e aos entes da família, na pessoa de cada um que integra. (…) Mas infelizmente o Estado não tem condições de socorrer a todos, por isso transforma a solidariedade familiar em dever alimentar. Este é um dos efeitos que decorrem da relação de parentesco.
Acerca do pedido de alimentos provisórios parao menor ----------------------------- segue entendimento jurisprudencial do Tribunal de Justiça da 4ª Câmara Cível de Goiânia;
EMENTA.....: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIMENTOS PROVISÓRIOS. OBSERVÂNCIA AO TRINÔMIO NECESSIDADE, CAPACIDADE E PROPORCIONALIDADE. ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE ECONÔMICA DO ALIMENTANTE. MINORAÇÃO DA VERBA. NATUREZA REBUS SIC STANTIBUS. PROVIMENTO PARCIAL. I ? A obrigação civil de alimentar está vinculada ao trinômio necessidade, possibilidade e proporcionalidade. Necessidade de quem reclama alimentos, possibilidade daquele que os deve e proporcionalidade na quantia arbitrada. Apurado nos autos a alteração da capacidade econômico-financeira do alimentante, necessária a redução do valor arbitrado na origem. II ? A decisão que fixa, majora ou minora alimentos tem natureza rebus sic stantibus, ou seja, não tem o caráter de de finitividade, podendo ser revista a qualquer momento desde que comprovado fato novo a dar ensejo ao desequilíbrio do encargo alimentar. III - Agravo parcialmente provido.
DECISÃO....: DECISÃO NOS AUTOS. (Origem: 4ª Câmara Cível, Acórdão: 27/04/2020, Relator; BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO; Proc./Rec: 5713233-48.2019.8.09.0000 - Agravo de Instrumento (CPC), comarca: GOIÂNIA).
Com isso, objetivando propiciar a menor requerente a tutela jurisdicional aos meios à sua manutenção digna durante o curso do processo, solicitam-se alimentos provisórios, nos termos da pensão alimentícia requerida alhures.
III - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
1) A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do artigo 98 do Código de Processo Civil;
2) O arbitramento de alimentos definitivos, 45% de um salário mínimo o equivalente a R$ 574,75 (quietos e setenta e quatro e setenta e cinco centavos), e mais 50% do de despesas medicas e materiais escolares para a menor, a ser depositada na conta xxx, e reajustados anualmente de acordo com o salário mínimo;
3) Seja feita a citação do réu por edital por encontrar – se em lugar incerto e não sabido, para que, querendo, responda aos termos da presente ação, sob pena de confesso e revelia;
4) Que o imóvel adquirido seja passado para o nome da menor;
5) O deferimento da ação para:
a) Decretar o divórcio;
b) Que seja oficiado ao Cartório de Registros Civis, para que realize a averbação do divórcio em tela e para que o nome da Autora volte ao de solteira;
c) A manutenção da guarda unilateral com residência de referência a da genitora;
6) A produção de todas as provas admitidas em direito;
7) Seja designada audiência de conciliação, e não havendo êxito, seja designada audiência de Instrução e Julgamento para a oitiva das partes e testemunhas;
8) A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85 § 2º do CPC.
9) Intimação do Ministério Público para intervir no feito, por envolver interesse de menor, nos moldes do artigo 698, do CPC.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00.
Nestes termos,
Pede deferimento.
---------------, ------- de -------------- de -------------------.
Advogados
OAB

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