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PROJETO ELÉTRICO AULA 10 – PREVISÃO DE DEMANDA Diego Berlezi Ramos Instalações Elétricas – 2018/I SUMÁRIO • Modalidades de fornecimento • Tipo de entrada (GED); • Ponto de entrada de energia; • Localização da entrada – planta de localização; • Localização da medição; • Esquema de aterramento a ser utilizado; MODALIDADES DE FORNECIMENTO Limitações no fornecimento • Devem ser observadas as condições estipuladas nas Tabelas 1A e 1B da GED 13 Tipo Tensão de fornecimento (V) Fios Potência (kW) A 220/127 F+N < 12 380/220 F+N < 15 B 220/127 FF+N 12 ≤ 𝑃 ≤ 25 380/220 FF+N 15 ≤ 𝑃 ≤ 25 C 220/127 FFF+N ≥ 25 380/220 FFF+N ≥ 25 • Em todas as faixas de atendimento: • Observar os limites de máximo carregamento de cargas especiais: • Soldas. • Raios-X. • Motores. • Quando o cliente se enquadrar no atendimento monofásico e desejar atendimento bifásico ou trifásico, a Distribuidora poderá atendê-lo • mediante recolhimento de taxa adicional. • Da mesma forma, quando o enquadramento for bifásico e o pedido for por atendimento trifásico. • Nesses casos poderá ser necessária a adequação do padrão de entrada. • PROJETO • GED 13 - Deve ser apresentado nas condições definidas no item 5.4 - Obrigatoriedade de ART ou RRT. • Exigida ART de execução da entrada • Conforme as Tabelas 1A e 1B, para demanda calculada • 220/127V: acima de 38 kVA. • 380/220V: acima de 66 kVA. • Apresentação de Projeto • UC’s com carga instalada > 75 kW. • Clientes com transformação própria. • Seguir as GED’s • 2855, 2856, 2858, 2859, 2861 – Fornecimento em tensão primária • 4732 - Sistema CPFL de Projetos Particulares Via Internet -Fornecimento em Tensão Primária • Geração própria. • GED 33 - Ligação de Autoprodutores em Paralelo com o Sistema de Distribuição da CPFL • Prédios de Múltiplas unidades consumidoras • GED 119 - Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de uso Coletivo • GED 6120 - Sistema CPFL de Projetos Particulares Via Internet - Fornecimento a Edifícios de Uso Coletivo • Apresentação de Projeto (Cont.) • Agrupamentos • GED 4621 - Medição agrupada para fornecimento em tensão secundária de distribuição. • Loteamentos • GED 3735 - Projeto - Loteamentos e Núcleos Habitacionais • Fornecimento tipo AX e BX • Para determinação destes: • Calcular a carga instalada de cada unidade consumidora: • Somatório das potências nominais de placa dos aparelhos elétricos e das potências de iluminação declaradas. • Fornecimento CX • Para estes, deve-se calcular a demanda da unidade; • Consultar as Tabelas 1A e 1B da GED 13. • Especificação da entrada de energia • Adequação a uma categoria (tipo de fornecimento); • Potência instalada Qdade Especificação das cargas Potência nominal (W) Potência total (W) 2 chuveiros 5450 10900 1 torneira elétrica 4400 4400 1 geladeira - 1/4 CV 184 184 1 ferro elétrico 1200 1200 1 televisor 300 300 1 secador de cabelos 1000 1000 12 lâmpadas incandescentes 100 1200 1 aquecedor 1200 1200 total 20384 • Demanda provável • Cálculo das potências dos aparelhos que funcionam simultaneamente • Dimensionamento de alimentadores, proteção, categoria de atendimento ou tipo de fornecimento e outras características do consumidor. • Previsão de cargas; • Uso da energia ao longo do dia; • Carga instalada – constante; • Demanda – variável; • Evitar o sobredimensionamento dos elementos. UNIDADES CONSUMIDORAS INDIVIDUAIS 12. CÁLCULO DA CARGA INSTALADA • 12.1. Iluminação e Tomadas • 12.1.1. Instalação Residencial • Número mínimo de tomadas: Tabela 2 (função da área construída). • Se Á𝑟𝑒𝑎𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢í𝑑𝑎 > 250 𝑚² - declarar o número de tomadas previstas (100 W por tomada). • Carga mínima de tomadas para a cozinha - Tabela 2. • No mínimo um ponto de luz por cômodo ou corredor (100 W por ponto). • 12.1.2. Outros Tipos de Instalação • Motéis, Hotéis, Hospitais, Clubes, Casas Comerciais, Bancos, Indústrias, Igrejas e outros: • Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado • Considerar as cargas mínimas - Tabela 18. • 12.2. Aparelhos Eletrodomésticos • Considerar as potências dos aparelhos eletrodomésticos abaixo quando comprovadamente previstos na instalação. Equipamento Potência (W) Torneira elétrica 3000 Chuveiro elétrico (potência mínima) 5400 Máquina de lavar louças 2000 Máquina de secar roupa 2500 Forno de microondas 1500 Forno elétrico 1500 Ferro elétrico 1000 • 12.2.2.Com potência indicada pelo fabricante: • aquecedor elétrico de acumulação (Boiler) • fogão elétrico • condicionador de ar (conforme Tabela 8) • hidromassagem • aquecedor de água de passagem • aquecedor elétrico central • outros com potência igual ou superior a 1000 W. • 12.3. Motores Elétricos e Equipamentos Especiais • 12.3.1. Motores e Máquinas de solda a Motor • De acordo com a placa do fabricante e carga instalada - tabelas 14 e 15. • 12.3.2. Equipamentos Especiais • Aparelhos de raio X, máquinas de solda a transformador, fornos elétricos a arco, fornos elétricos de indução, retificadores e equipamentos de eletrólise, etc. • Carga instalada conforme placa do fabricante. • GED-161 - Critério para Atendimento a Forno a Arco • GED-237 - Critérios de Atendimento a Motores Elétricos de Indução • GED-238 - Critério para Atendimento a Máquina de Solda • GED-239 - Critério para Atendimento a Aparelho de Raio X • 13. PARTIDA DE MOTORES • 13.1. Motores devem possuir dispositivos de proteção conforme estabelecidos na NBR-5410. • 13.2. Devem ser utilizados, no mínimo, os dispositivos para redução da corrente de partida de motores trifásicos - Tabela 13. • 13.3.Deve ser exigida a instalação de motor com rotor bobinado e reostato de partida sempre que: • Devido à potência do motor, forem ultrapassados os limites estipulados na Tabela 13 • Ou quando condições de partida difícil o tornar aconselhável. • 13.4.Os dispositivos de partida de motores sob a tensão reduzida, devem ser dotados de equipamentos adequados que os desliguem quando faltar energia, bem como falta de fase. 14. DIMENSIONAMENTO DO PADRÃO DE ENTRADA • O dimensionamento das entradas trifásicas deve ser feito de acordo com a demanda (kVA) da instalação. • Este cálculo de demanda: • Aplica-se a instalações • Comerciais, escolares, hospitalares e residenciais. • Pode ser aplicado também às pequenas indústrias atendidas em BT • Se não houverem dados mais precisos quanto a sua demanda prevista. 𝐷 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑 + 𝑒 + 𝑓 + 𝑔 + ℎ + 𝑖 • 𝐷 – Demanda total da instalação (kVA) • a - Demanda Referente à Iluminação e Tomadas • A1) Instalação Residencial • Carga instalada mínima, conforme a Tabela 2 e item 12.1.1. • FD: Tabela 3; • FP = 1. • A2) Outros Tipos de Instalação • Motéis, Hotéis, Hospitais, Clubes, Casas Comerciais, Bancos, Indústrias, Igrejas e outros. • Carga instalada conforme o declarado pelo interessado • Separar as cargas de tomadas e iluminação; • FD para tomadas e iluminação: Tabela 18; • FP para iluminação: • Iluminação incandescente ou com lâmpadas que sem reator: FP = 1; • Lâmpada fluorescente, néon, vapor de sódio ou mercúrio, • sem compensação: FP = 0,5; • com compensação: FP = 0,95; • Para tomadas FP = 1. • b) Demanda Referentes a Chuveiros, Torneiras, Aquecedores de Água de Passagem e Ferros Elétricos • b1) Instalação Residencial, Hotéis, Motéis, Hospitais, Casas Comerciais e Igrejas. • Carga instalada: item 12.1.2. • FD: Tabela 4; • FP = 1. • Em edificações contendo vestiários • Considerar FD = 100% para chuveiros, torneiras e aquecedores, instaladosno mesmo. • Para os aparelhos instalados internamente à edificação, considerar os fatores de demanda da Tabela 4. • b2) Outros Tipos de Instalação • Carga instalada conforme item 13.2; • FD = 1; • FP = 1. • c) Demanda Referente à Aquecedor Central ou de Acumulação (Boiler) • Carga instalada: considerar a potência, conforme catálogo do fabricante; • FD: Tabela 5; • FP = 1. • d) Demanda de Secadora de Roupa, Forno Elétrico, Máquina de Lavar Louça e Forno de Micro-ondas • FD: Tabela 6; • FP = 1. • e) Demanda Referente a Fogões Elétricos • Carga instalada: considerar a potência de placa do fabricante • FD: Tabela 7; • FP = 1. • f) Demanda Referente à Condicionador de Ar Tipo Janela • Carga instalada: considerar a potência por aparelho: Tabela 8. • Fator de demanda: • - para uso residencial FD = 1; • - para uso comercial: Tabela 9. • g) Demanda Referente a Motores e Máquinas de Solda a Motor • Carga instalada: potência de placa do fabricante (cv ou HP) e conversão para kW ou kVA • Tabelas 14 e 15. • FD: Tabela 10. • h) Demanda Referente a Equipamentos Especiais • Carga instalada: potência de placa do fabricante. • FD: Tabela 11 (aplicada a cada tipo de aparelho) • FP = 0,75. • i)Hidromassagem • Carga instalada: conforme placa do fabricante. • FD: Tabela 12; • FP = 1. EDIFÍCIOS DE USO COLETIVO GED 119 • Edifício de Uso Coletivo • Para aplicação da GED 119 • Qualquer edificação que abrigue duas ou mais UC’s, incluindo postos de combustíveis com lojas de conveniência, e que possua área em condomínio com utilização de energia elétrica. • Podem ser prédios isolados, interligados ou agrupados. • Em qualquer um dos casos, podem ser considerados em conjunto ou isoladamente para aplicação desta norma. • Para edificações com até 12 unidades consumidoras • Classificadas pelos critérios de carga instalada como consumidores a serem atendidos em BT: mono, bi ou trifásicas. • Com ou sem área comum (condomínio). • Com demanda total calculada de até 76kVA. • Pode ser utilizado o documento GED-4621. • 6.25 - Edifício com 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 > 300 𝑘𝑉𝐴 e todas as UC’s do prédio possuírem 𝐶𝑖𝑛𝑠𝑡 ≤ 75 𝑘𝑊: • O responsável técnico deve realizar Consulta Preliminar • Procedimento constante no GED-6120. • 6.26 - Edifício que possua unidade(s) consumidora(s) com 𝐶𝑖𝑛𝑠𝑡 > 75 𝑘𝑊 e alimentado a partir da rede primária • Consultar o GED-4732 e verificar os limites estipulados • Para os quais o responsável técnico deve realizar Consulta Preliminar. 7- CRITÉRIOS DE FORNECIMENTO • 7.1- Alimentação a Partir da Rede Secundária com Ramal Aéreo • Alimentação de edifícios coletivos • Preferencialmente a partir da rede secundária da via pública • Com ramal de entrada subterrâneo • O projetista particular pode optar por atendimento através de ramal de ligação aéreo. Condições para atendimento com ramal aéreo • a) Edifícios residenciais com 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ≤ 200 𝑘𝑉𝐴: • O atendimento por de ramal de ligação aéreo. • b) Edifícios residenciais com 200 < 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ≤ 400 𝑘𝑉𝐴 : • O atendimento por 2 ramais aéreos em paralelo ou ramal de entrada subterrâneo a partir de poste da concessionária • Item 7.2 • c) Edifícios residenciais com 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ≥ 400 𝑘𝑉𝐴: • O projetista deve solicitar atendimento através de ramal subterrâneo em tensão primária • Atender as diretrizes do item 7.3. • d) Edifícios comerciais ou mistos com 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ≤ 112,5 𝑘𝑉𝐴: • Atendimento através de ramal de ligação aéreo. • e) Edifícios comerciais ou mistos com 112,5 < 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ≤ 225𝑘𝑉𝐴 : • Atendimento através de 2 ramais aéreos em paralelo ou ramal de entrada subterrâneo a partir de poste da concessionária • conforme item 7.2. • f) Edifícios comerciais ou mistos com 225 < 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ≤ 300 𝑘𝑉𝐴 : • Atendimento através de ramal de entrada subterrâneo a partir de poste da concessionária • Conforme item 7.2. • g) Edifícios comerciais ou mistos 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ≥ 300 𝑘𝑉𝐴: • O projetista deve solicitar atendimento através de ramal de ligação subterrâneo em tensão primária • e atender o item 7.3. • h) Edifícios de uso coletivo para atendimento a clientes em BT onde há uma ou mais unidades de consumo com 𝐶𝑖𝑛𝑠𝑡 > 75 𝑘𝑊: • Esta(s) recebe(m) em tensão primária através de ramal de entrada subterrâneo e as demais em tensão secundária. • Neste caso há uma segunda entrada em média tensão • Os circuitos internos da instalação devem ser independentes 7.3- Alimentação a Partir da Rede Primária • A alimentação do edifício será a partir da rede primária da via pública: • a) Em caso de edifícios residenciais, para 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 > 400 𝑘𝑉𝐴: • Edifícios residenciais com 300 ≤ 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 < 400 𝑘𝑉𝐴 : • Podem ser atendidos a partir da rede primária • Função da opção do projetista: conforme item 7.1. • E/OU: • b) Em caso de edifícios comerciais ou mistos • Quando a 𝐷𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 > 300 𝑘𝑉𝐴. 15- CÁLCULO DA CARGA INSTALADA E DEMANDA • 15.1- Definições Gerais • Área Útil do Apartamento • Superfície da área privativa da unidade consumidora (quarto, sala, cozinha, W.C., varanda, etc.) • Excluídas as projeções de paredes, pilares e demais elementos construtivos. • Área Útil da Administração • Superfície das áreas de uso coletivo (corredores, salão de festas, casa de máquinas, etc.) • Excluídas as projeções de paredes, pilares e demais elementos construtivos. • Conjuntos poliesportivos, piscinas e jardins iluminados devem ser considerados na área útil da administração. • Área Útil da Edificação • É a soma das áreas úteis dos apartamentos e das áreas úteis da administração. • 15.2- Definição do Tipo de Fornecimento à Unidade Consumidora • Após definição da carga instalada e/ou demanda conforme diretrizes do GED-13 • 15.2.1- Cálculo da Carga Instalada • Cálculo é básico para a se definir o fornecimento da UC. • O cálculo de demanda: • Dispensado quando 𝐶𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 ≤ 25 𝑘𝑊. • Nesses casos, considera-se a carga total declarada, conforme critério descrito a seguir: • a) Iluminação • Devem ser discriminados: • O tipo, • A quantidade e • A potência dos pontos de luz por UC. • b) Tomadas • Para utilização não específica em cozinhas, copas e áreas de serviço: • Até 3 tomadas de 600W, • 100W para as excedentes. • Para utilização geral: 100W/tomada. • c) Aparelhos Eletrodomésticos Fixos • Considerar as potências dos aparelhos da tabela 3, como mínimas. • Se for prevista a instalação de aparelhos com potências superiores, estas prevalecem. • Aparelhos com potência indicada pelo fabricante: • aquecedor elétrico de acumulação (boiler); • fogão elétrico; • condicionador de ar; • hidromassagem; • aquecedor de água de passagem; • aquecedor elétrico central; • outros com potência igual ou superior a 1000W. • d) Motores • Devem ser relacionados • A quantidade, • O número de fases, • A potência de acordo com a placa do fabricante, • A corrente de partida, • O tipo de dispositivo de partida • e sua finalidade. • 15.2.2- Cálculo da Demanda para 𝐶𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 ≥ 25 𝑘𝑊. • Demanda referente às cargas de iluminação e TUGs • Para dimensionar a entrada em edificações residenciais: • Calcular: • Tomar como base somente as áreas úteis da edificação • e considerar 5W por metro quadrado (5 𝑊/𝑚2). • Para efeito da soma da carga instalada • Não considerar os aparelhos e/ou equipamentos elétricos de pequeno porte (com potência inferior a 1000W) • A concessionária admite, para efeito de cálculo de demanda, que estes aparelhos e/ou equipamentos têm suas cargas consideradas nasomatória das cargas de tomadas de uso geral. • 15.3.2- Edificação com Finalidade Comercial ou Industrial • A demanda das cargas de iluminação e TUGs • Para as UC’s e entrada consumidora: Calculo baseado nas cargas declaradas e nos fatores de demanda - Tabela 1. • A demanda das cargas de iluminação e TUGs • De cada uma das UC’s da edificação de uso comercial ou industrial, deve ser calculada conforme segue: • - Industrial: demanda de 100% • - Comercial: demanda de 75% • O responsável técnico pelo projeto deve apresentar, no memorial técnico descritivo: • Os tipos de lâmpadas com • Respectivos FP • e a somatória das potências dos reatores. • • Demanda referente às cargas de iluminação e TUGs: • Para dimensionar a entrada consumidora em edificações residenciais: • Calcular tomando-se como base somente as áreas úteis da edificação e considerando 5W por metro quadrado (5𝑊/𝑚2). • 15.4- Aparelhos • A demanda de aparelhos: • Determinada em função da carga declarada • Utilizar os fatores de demanda da tabela 2 • As potências mínimas individuais dos aparelhos: indicadas na Tabela 3. • Demanda de chuveiros elétricos, torneiras elétricas e aquecedores elétricos de passagem, a serem utilizados em lavatórios, pias, etc.: • Deve-se somar as quantidades de aparelhos e aplicar o FD correspondente à somatória de suas potências. • Para fornos elétricos industriais: • A demanda deve ser de 100%, • Para qualquer quantidade de aparelhos. • A demanda em kVA dos motores elétricos • Determinada conforme segue: • a) Converter as potências de motores, de CV ou HP para kVA: • Utilizar as tabelas 4 e 5. • Os valores indicados nessas tabelas são obtidos pela média de dados fornecidos pelos fabricantes. • As correntes de partida podem ser usadas quando não se dispuser das mesmas nas placas dos motores. • b) Aplicar • FD de 100% para o motor de maior potência e • FD = 50% para os demais motores, em kVA. • Na tabela são considerados valores médios usuais para fator de potência e rendimento. • Se os maiores motores forem iguais • Para efeito da somatória de suas potências: • Considerar apenas um como o maior, e o(s) outros(s), como segundo(s) em potência. • Existindo motores que, obrigatoriamente, partam ao mesmo tempo (mesmo sendo os maiores) • Somar suas potências e considerá-los um só motor • Excluir os motores de elevadores. • Para motores especiais e/ou de grandes potências: • O cliente deve fornecer o FP e o rendimento dos mesmos. • 15.6- Aparelhos de Ar Condicionado • a) Tipo Central • Aplicar a demanda de 100%: • Quando se tratar de um aparelho para toda a edificação, ou uma central por UC de uso comercial ou industrial. • Quando o sistema de refrigeração possuir Fan-Coil, a demanda desse dispositivo deve ser de 75%. • b) Tipo Janela • A determinação da demanda é feita de acordo com a tabela 6. • 15.7- Equipamentos Especiais • Consideram-se equipamentos especiais: • Aparelhos de raios X, máquinas de solda, fornos elétricos a arco, fornos elétricos de indução, retificadores e equipamentos de eletrólise, máquinas injetoras, extrusores de plásticos, etc. • A demanda em kVA desses equipamentos deve ser determinada como 100% da potência, em kVA, do maior equipamento • E 60% da potência, em kVA, dos demais equipamentos. • Se os maiores equipamentos forem iguais, para efeito da somatória de suas potências: • Considerar apenas um como o maior, e o(s) outros(s), como segundo(s) em potência. • Quando houver aparelhos e/ou equipamentos não previstos nesta norma: • O responsável técnico deve apresentar memorial de cálculo da demanda, com os fatores utilizados. • 15.8- Coeficiente de Simultaneidade • Os coeficientes de simultaneidade, relacionados na tabela 7: • Somente devem ser aplicados na determinação da demanda de edifícios residenciais, • Conforme a quantidade de UC’s da edificação, excluindo-se a Administração. MEDIÇÃO AGRUPADA • Medição Agrupada: • Sistema de medição destinado a atender, em tensão secundária de distribuição a partir de redes aéreas através de um único ramal de ligação, de três a doze UC’s em um mesmo terreno, • Condição: Demanda total da entrada de energia inferior a 75 kVA. • Para todas as situações deve ser apresentado o projeto elétrico da entrada de energia. 6.LIMITE DE LIGAÇÃO • O agrupamento de consumidores mono, bi e trifásico é possível: • Desde que respeitado o limite de até 12 medidores e a demanda total da entrada de energia não ultrapasse 75 kVA. • Para as situações que superam os limites estabelecidos para o sistema de medição agrupada: • Atender as condições específicas de fornecimento a edifícios de uso coletivo: • GED 6120 e GED119. • Neste caso se enquadram edifícios de uso coletivo que requeiram bomba de incêndio e/ou elevador. 7.DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA CONSUMIDORA • Dimensionamento das instalações consumidoras individuais (disjuntores, condutores, etc.) • Conforme tabelas 1 A ou1 B do GED13. • Dimensionamento da Entrada Consumidora • Realizar cálculo de demanda conforme modelo matemático estabelecido no GED119. • Dimensionamento do Ramal de Entrada e do Poste Auxiliar • Conforme as tabelas 1 A ou1 B do GED13. • Ramal de entrada/ramal principal e os ramais secundários • Sempre trifásicos. • A chave seccionadora deve ser dimensionada como indicado abaixo: Cabo do ramal principal (𝑚𝑚2) Corrente nominal mínima da Chave (A) até 35 100 50 125 70 160 95 200 REFERÊNCIAS • Cotrim, A., “Instalações elétricas”, 5ª Ed., São Paulo: Prentice Hall, 2002. • Creder, H., “Instalações elétricas”, 16ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. • Niskier, J., Macintyre, A.J., “Instalações elétricas”, 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. • MAMEDE FILHO, J. • Instalações Elétricas Industriais, 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. • Manual de equipamentos elétricos, 4ª Ed. Rio de Janeiro, RJ : LTC, 2013. • MEDEIROS FILHO, S.. Medição de Energia Elétrica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. • Kindermann, Geraldo • Aterramento elétrico, 6ª. Ed., UFSC/LabPlan, 2010. • Proteção contra descargas atmosféricas em estruturas edificadas, 4ª. Ed., UFSC/LabPlan, 2009. • Material De Apoio • Regulamentação da Concessionária de Energia • GED – Gerenciador Eletrônico de Documentos: https://goo.gl/xoMbPD • ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas • NBR5410 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão, 2004. • NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, Partes 1 a 4, 2015. • NBR 14039: Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV, 2003. • NBR 13301: Redes telefônicas internas em prédios, 1995. • NBR ISO/CIE 8995-1 - Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior, 2013. • NBR 7117: Medição da Resistividade e Determinação da Estratificação do Solo, 2012. • NBR 15749: Medição da resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento, 2009. • NBR 15751: Sistemas de aterramento de Subestações - Requisitos, 2009. https://goo.gl/xoMbPD https://goo.gl/xoMbPD
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