Módulo 2 - Por que gerenciar o absenteísmo

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GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA 
 
 
MÓDULO II – POR QUE GERENCIAR O ABSENTEÍSMO?
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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OBJETIVO 
CARGA HORÁRIA 
PÚBLICO 
Capacitar os participantes sobre a gestão do absenteísmo nos Correios. 
 
 
 5 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Todos os gestores 
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
 
Ao final do estudo do módulo II, espera-se que você possa alcançar os seguintes objetivos: 
Listar os tipos de Absenteísmo; 
Identificar os motivos de ausência; 
Citar os fatores geradores de Absenteísmo; 
Descrever a atuação do gestor para melhorar as condições de trabalho na Unidade; 
Citar os fatores geradores de Presenteísmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTEÚDO 
 
 
MÓDULO II 
 
 
Lição I: Tipos de Absenteísmo. 
 
Lição II: Atuação do gestor para diminuir o Absenteísmo e o Presenteísmo. 
 
Lição III: Fatores geradores de Presenteísmo. 
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Olá, seja bem-vindo(a) ao Módulo II do curso Gestão do Absenteísmo e Incentivo à Presença Produtiva. 
Neste módulo, você reconhecerá os tipos de Absenteísmo, a atuação do gestor na gestão do Absenteísmo 
e do Presenteísmo, bem como identificará os fatores de Absenteísmo e Presenteísmo. 
 
Bons Estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipos Absenteísmo 
 
 LIÇÃO II 
Variáveis que impactam nos fenômenos absenteísmo e 
presenteísmo 
 
 
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 Olá, é muito bom ter você aqui nesta 
capacitação! Vamos começar fazendo uma 
reflexão? Leia atentamento o texto abaixo! 
 
 
Vivemos em uma sociedade que presencia constantes mudanças. O mercado está cada 
vez mais competitivo, e o produto lançado ontem encontra-se ultrapassado hoje. 
 
Mas...o que isso tem a ver com absenteísmo? 
Para entendermos essa relação,vamos pensar agora na condição de consumidores? 
 
Cada vez mais valorizamos a agilidade nos serviços, a qualidade do produto oferecido, 
os melhores preços, os menores prazos. Na condição de consumidor, você espera que 
suas expectativas sejam atendidas, correto? 
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Se você fosse o empresário, o que faria para atender às 
expectativas dos clientes? 
 
Para atender as expectativas dos clientes, as empresas precisam se manter competitivas 
no mercado e para isso todos os elementos que podem encarecer os produtos e/ou 
serviços ofertados precisam ser reduzidos. Na maioria das vezes, as despesas com 
pessoal são os custos mais elevados de uma empresa e acabam compondo o preço final 
do produto ou serviço. Desta forma é essencial otimizar as despesas, e é aqui que entra 
a redução do absenteísmo e do presenteísmo. 
O Absenteísmo é conceituado como o ato de ausentar-se do trabalho e, por si só, já é 
uma consequência. É de elementar importância que a gestão consiga identificar as 
causas geradoras das ausências. Para tanto, o monitoramento das ausências por 
intermédio do Índice mensal de Absenteísmo é recomendável. 
 
Por que gerenciar o Absenteísmo?
Elevados índices de Absenteísmo podem indicar problemas relacionados à gestão, 
condições de trabalho e problemas na infraestrutura, insatisfação, desmotivação, 
adoecimento, sobrecarga de trabalho e estresse. Os elevados índices impactam 
diretamente na qualidade dos serviços prestados, na possível perda de negócios, no 
aumento de clientes insatisfeitos, à baixa produtividade, o clima organizacional e o 
faturamento da empresa.
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 VOCÊ SABIA? 
 
Que é de fundamental importância gerenciar o absenteísmo 
e o presenteísmo? Sim, pois os elevados custos que ambos 
representam para as organizações podem comprometer sua 
competitividade e consequentemente sua sustentabilidade 
econômico-financeira. 
 
Neste módulo, você conhecerá quais são os tipos de absenteísmo existentes, suas causas 
e as consequências para a organização. 
 
Tipos de Absenteísmo 
 
Para atuar nas questões relacionadas ao absenteísmo é necessário entender quais são os 
tipos de ausências existentes, quais fatores podem influenciá-las e suas consequências. 
As ausências podem estar relacionadas aos fatores de Não-Saúde e Saúde, como podem 
ser observados na figura abaixo: 
 
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 Compõem os fatores de Não-Saúde, o 
Absenteísmo Voluntário, ou seja, aquela ausência 
do trabalho motivada por fatores pessoais. 
O Absenteísmo Involuntário, por sua vez, 
relaciona-se ao fator Saúde e é composto pela 
licença INSS, os acidentes de trabalho, doenças 
profissionais e as doenças comuns, ou seja, as 
patologias que não estão diretamente ligadas ao 
trabalho. 
Segundo Couto, as ausências podem ser divididas 
entre as originadas por causas voluntárias e 
involuntárias. (1982 apud Marques Neto 2006). 
No Programa de Gestão de Pessoas, utilizamos 
como referência o conceito de Couto, que faz 
menção ao absenteísmo por doença “como o mais 
importante dos diversos tipos de absenteísmos 
existentes [...] devido ao volume de ausências que 
acarreta.” Contudo, existem ainda, segundo Couto, 
vários outros tipos que podem ser classificados da 
seguinte forma: 
A. Absenteísmo Voluntário – é a ausência do 
trabalho por razões particulares. Portanto, 
trata-se de ausência não justificada, sem 
amparo legal, de exclusiva responsabilidade do 
trabalhador. 
B. Absenteísmo por Doença – inclui todas as 
ausências por doenças, diagnosticadas por 
procedimento médico/odontológico. 
C. Absenteísmo por Patologia Profissional – 
compreende as ausências por acidente de 
trabalho ou doença profissional. 
D. Absenteísmo Legal – faltas ao serviço 
amparadas em lei, como licença maternidade, 
nojo, gala, doação de sangue e serviço militar. 
E. Absenteísmo Compulsório – falta ao trabalho 
por imperativo de ordem legal, ainda que o 
trabalhador nãodeseje, tais como: suspensão 
imposta pela chefia, prisão etc.
 
 
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Absenteísmo Voluntário
 ATENÇÃO 
No Absenteísmo Voluntário “a força que impulsiona o empregado a 
faltar é maior do que a força que o motiva a comparecer” (MATEOS, 
2006). Caracteriza-se por faltas injustificadas para as quais o 
empregado decidiu não comparecer ao trabalho por quaisquer 
circunstâncias não relacionadas à saúde, sem amparo legal. 
 
 
 
Para os médicos, este tipo de absenteísta é de difícil identificação, 
pois nem sempre é possível discernir entre saúde e doença se o 
paciente alega sintomas que não são comprováveis através de 
exames. (MATEOS, 2006). 
 
 
 
Cabe ressaltar que há patologias com característica de 
sazonalidade, variando conforme região e clima do país, como: 
nova influenza A (H1N1), problemas bucais, gastrointestinais e 
respiratórios, dengue, febre chikungunya, que não devem ser 
confundidas com absenteísmo voluntário. 
 
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Nos Correios, todos os motivos de ausência são registrados nos sistemas 
internos (Programa de Gestão de Pessoas – PGP e Populis), monitorados pelo 
Sistema de Saúde e Segurança do Trabalho – SST. 
 
Na composição da cesta de motivos utilizada para cálculo dos Índices de 
Absenteísmo dos Correios são considerados 3 (três) grupos de motivos, conforme 
abaixo: 
 
 Saúde (Abono saúde e Licença saúde); 
 Falta injustificada e 
 Abono Chefia. 
 
Todas as informações sobre os registros de ausência, empregados ausentes, bem 
como os motivos que fazem parte da cesta estão disponibilizadas para os gestores 
no Sistema de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), por meio do link 
http://snu0021/sst que deve ser aberto nos navegadores Mozila Firefox ou Google 
Chrome, utilizando a matrícula, como usurário, e a senha de rede para o acesso. 
 
 
 
 
http://snu0021/sst
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Absenteísmo Sociológico 
 
O Absenteísmo Sociológico pode ser definido como as ausências que não estão 
relacionadas diretamente com as características da empresa em que se 
trabalha, mas sim com as condutas sociais, as novas relações trabalhistas e a 
percepção que as pessoas passaram a ter sobre o trabalho. 
 
Fatores geradores de absenteísmo 
 
 
REFLITA 
Certamente você, líder, já vivenciou situações em que seus empregados 
se ausentaram do trabalho, correto? 
Pensando nessas ausências, você conseguiria identificar os motivos que 
levaram esses empregados a faltar? 
 
DICA 
O absenteísmo é um fenômeno multicausal, sendo possível gerenciá-lo, 
minimizando ou neutralizando as variáveis que podem desencadeá-lo! 
 
ORIENTAÇÕES 
Líder, a seguir você conhecerá os principais fatores que podem 
ocasionar ausências ao trabalho e também algumas dicas de gestão para 
auxiliá-lo no gerenciamento do absenteísmo. 
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Observe a situação abaixo 
 
 
 
 
“Jorge é apaixonado por futebol! Ele fica muito entusiasmado ao ver na internet 
que a Seleção Brasileira de Futebol jogará em sua cidade. 
Jorge sabe, entretanto, que o jogo acontecerá no mesmo horário de sua jornada 
de trabalho. Ele opta por faltar, injustificadamente, e sequer avisa ao seu chefe 
imediato que irá se ausentar. Quando Mauro, chefe de Jorge, constata sua 
ausência, precisa iniciar uma contingência imediata, pois as atividades não podem 
ser prejudicadas pela atitude inconsequente de Jorge.” 
 
Esse fenômeno é conhecido como absenteísmo ligado a fatores culturais e compreende 
as ausências relacionadas às emendas de feriados prolongados, eventos esportivos (Copa 
do Mundo, Olimpíadas etc.) e outros eventos locais como shows, feiras agropecuárias 
etc.
 
 
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 Atuação do Gestor para diminuir o Absenteísmo 
 
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Você já observou ausências relacionadas a fatores culturais em sua 
unidade? 
 
Eu, na condição de líder, como posso atuar em relação à estas 
ausências? 
 
SAIBA MAIS 
http://drmonnerat.jusbrasil.com.br/noticias/195620536/fotos-no-facebook-
levam-a-justa-causa-por-uso-de- atestado-medico-falso?ref=topic_feed_
 
 Conscientize a equipe sobre o quanto a presença de cada um é importante 
para o bem-estar da equipe e para a sustentabilidade econômico-financeira 
da Empresa. Os resultados dependem do esforço de cada um em prol do 
coletivo, como um time de futebol. 
 Verificar se os atestados médicos apresentados possuem indício de fraude (ver 
no módulo III os indícios de fraude). 
 Orientar os empregados que a apresentação de atestado médico falso pode 
acarretar demissão por justa causa na esfera trabalhista e processo por crime 
de uso de documento falso. 
 
http://drmonnerat.jusbrasil.com.br/noticias/195620536/fotos-no-facebook-levam-a-justa-causa-por-uso-de-%20atestado-medico-falso?ref=topic_feed_%0c
http://drmonnerat.jusbrasil.com.br/noticias/195620536/fotos-no-facebook-levam-a-justa-causa-por-uso-de-%20atestado-medico-falso?ref=topic_feed_%0c
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Observe a situação abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
“Cristina está com seu filho Dênis internado, acometido por grave doença. O pai 
reveza o acompanhamento noturno no hospital, mesmo assim Cristina sente-se 
bastante cansada, pois, além da rotina diária no hospital, ainda tem os afazeres 
domésticos e o trabalho em uma empresa pública. A internação de Dênis se 
prolonga por meses e Cristina depende também da solidariedade de parentes 
próximos para ajudar nas atividades diárias, seja em casa ou no hospital. 
 
Cristina tem comparecido ao trabalho, mas está totalmente esgotada física e 
emocionalmente. Suas atividades “não têm rendido” o tanto que gostaria, mas 
esforça-se para não se ausentar, afinal os demais membros da equipe estão 
sobrecarregados. Seu chefe nunca perguntou para ela o que está acontecendo, 
mesmo com sua aparência cansada. Ela teme pelo dia em que não conseguirá mais 
comparecer ao trabalho, pois não tem descansado o suficiente, e isso vem 
acasionando perda de peso, além de dores no corpo.” 
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A história da personagem fictícia Cristina repete-se diariamente em muitas unidades de 
Correios. Há situações em que um membro da família é acometido por grave doença ou 
acidente que o mantém impossibilitado por longos períodos, demandando cuidados dos 
parentes mais próximos. A longo prazo, quem cuida de uma pessoa adoecida ou 
acidentada pode começar a apresentar sinais de esgotamento físico e mental, 
ocasionando o presenteísmo (presença improdutiva no posto de trabalho) ou ausências 
recorrentes, conhecidas como absenteísmoligado a fatores sociais.
 
 
Eu, na condição de líder, como posso atuar nessas situações do 
exemplo acima? 
 
 
 
 
 Demonstre interesse pelo empregado e pela situação que ele está 
vivendo. 
 Sugira alternativas: muitas vezes a pessoa que está imersa em um 
problema não consegue enxergar possíveis soluções para o mesmo. 
 Na medida do possível, converse com a equipe, posicione-a sobre a 
situação e enfatize a importância do espírito colaborativo com o colega 
que vivencia o problema. 
 
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Observe a situação abaixo: 
 
 
 
 
 
 
“Juliana transferiu-se recentemente para uma nova unidade na empresa e tem se sentido 
bastante isolada. Percebe a formação de pequenos grupos, que também não se relacionam 
entre si. Nunca é convidada pelos demais para participar dos grupos virtuais nem mesmo 
para as confraternizações pós horário de trabalho. Juliana tem a impressão de que na 
unidade “cada um é por si”, não há espírito de equipe, pois ninguém se oferece para 
orientá-la às novas tarefas. Sua chefe está sempre atarefada e não tem participado do 
processo de integração de Juliana na equipe. Por este motivo, Juliana anda muito 
desmotivada e não sente vontade de comparecer ao trabalho.” 
O absenteísmo pode ser um reflexo das relações interpessoais no ambiente de trabalho. Em 
situações de afastamentos ou reabilitação profissional, o empregado pode passar longos períodos 
sem relacionar - se com o grupo do qual faz parte. Esse empregado conhece os tabus, preconceitos 
e crenças que os demais membros do grupo cultivam a respeito do processo de adoecimento, 
podendo ser aceito ou não com suas limitações. A qualidade dessas relações de grupo determina 
o sucesso ou insucesso na reintegração do membro com a equipe. O fator relacionamento 
interpessoal compreende ainda a dificuldade de inserção de um novo membro na equipe e a 
formação de “panelas” entre os empregados, dificultando o desenvolvimento de relacionamentos 
saudáveis. 
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O que eu posso fazer para melhorar a qualidade das relações 
interpessoais em minha unidade? 
 
 
 
 
 
 Promova ações de integração na unidade (aniversariantes do mês, esportes 
etc.). Caso existam duas áreas diferentes no mesmo prédio (comercial e 
operacional, por exemplo), procure integrá-las. 
 Incentive a participação dos empregados nos programas oferecidos pela 
Empresa, como Festival de Música, Campeonatos de natação e futsal, 
teatro, palestras do Programa Escolhas, ações de saúde do Programa Viva 
Melhor. 
 Incentive o acolhimento de novos empregados ou reabilitados e afastados, 
para que estes sintam-se realmente integrados à equipe. 
 Desenvolva trabalho com rodízio de atividades e/ou grupos e oportunize ao 
empregado desenvolver uma nova habilidade. 
 
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Observe a situação abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diversos são os fatores relacionados às condições ambientais de trabalho que 
podem prejudicar a saúde do empregado, tais como: a organização dos espaço 
físico, a limpeza, mobília, umidade, ventilação, temperatura, luminosidade e 
equipamentos adequados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gestor, quais atitudes você deve tomar para melhorar as condições 
ambientais de trabalho de sua unidade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Souto, é preciso superar a ideia de que absenteísmo é apenas um problema médico. 
 
 
O absenteísmo é essencialmente um problema de gestão, cabendo à linha 
hierárquica papel importante na motivação do pessoal no trabalho. Ao serviço 
médico, compete a promoção da saúde, assistência integral e eficaz, além de 
um registro prático e ético. (apud Marques Neto, 2006, p.27). 
 
 Acompanhe a realização do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA. 
Providencie para que as inconformidades apontadas pelo Técnico de Segurança do 
Trabalho sejam solucionadas. 
 A organização do ambiente físico é uma tarefa coletiva e diária. Não deixe para 
organizar sua unidade às vésperas da certificação. 
 Fiscalize o serviço de limpeza realizado em sua unidade e só ateste a prestação do 
mesmo se ele for adequadamente executado. 
 Registre as interações sempre que houver necessidade de manutenção de 
equipamentos ou manutenção predial. Mantenha organizado os Registros dos 
Chamados e Ordens de Serviço (OSs) feitos à área técnica. 
 Priorize ações de correção propostas no Plano de Ação de Melhoria do Clima 
Organizacional. 
 Estimule sua equipe a comemorar as conquistas realizadas que melhoram as condições 
de trabalho. 
 
 
 
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Observe a situação abaixo: 
“Pedro é carteiro e realiza suas atividades de distribuição domiciliária há 2 anos. Quando 
foi admitido, realizou treinamento e aprendeu sobre as recomendações de ergonomia e 
segurança. Entretanto, no desempenho das atividades diárias acaba se esquecendo das 
recomendações sobre o correto uso da bolsa, e vem sentido dores na região do ombro. 
Já Mariane recebeu um novo produto em sua agência e tem muitas dúvidas sobre como 
operacionalizar a venda no sistema de atendimento, por isso sente-se ansiosa cada vez 
que um cliente realiza a compra, pois teme não conseguir finalizar a venda 
corretamente.” O fator carga de trabalho diz respeito ao nível de exigência física e 
mental relacionada ao trabalho desempenhado. 
 
 
A área de Treinamento e Desenvolvimento tem papel importante neste 
momento, pois o treinamento prévio oferecido ao empregado sobre o 
correto uso de sistemas, máquinas, equipamentos, auxilia tanto na redução 
da sobrecarga física quanto na sobrecarga mental causada pela ansiedade 
na realização de nova tarefa. (Barbosa Filho, 2010). 
 
É papel da liderança atuar constantemente resgatando os conceitos aprendidos em 
treinamentos e capacitações, garantindo tanto o cumprimento das normas bem como o 
bem-estar físico e mental dos empregados. 
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 Seja um líder educador! 
 Aplique os Treinamentos no Local de Trabalho (TLTs) indicados para sua área de 
atuação nos prazos estabelecidos. Verifique periodicamente com a sua equipe as 
necessidades de capacitação dos empregados. 
 Estimule a participação em cursos (internos e externos) e recrutamentos. Incentive 
o crescimento profissional! 
 Verifique constantemente se os empregados estão utilizando os mobiliários 
ergonômicos e a bolsa de maneira correta; os pesos da bolsa e dos depósitos 
auxiliares; o uso do protetor solar e os equipamentos de proteção individual, quando 
for o caso. Oriente-os sempre que for preciso! Em caso de dúvidas, solicite apoio da 
área de Saúde e Segurança. 
 Mantenha o plano de trabalho sempre atualizado! É muito importante para o 
empregado ter conhecimento das atividades que ele deve desempenhar e quais são 
as metas relacionadas. 
 Mantenhaa equipe informada sobre o atingimento dos resultados. 
 Não se esqueça de dar feedback, seja positivo ou negativo, e sempre se coloque à 
disposição para esclarecer dúvidas e orientar seus empregados. 
 
 
O que eu posso fazer para reduzir o desgaste físico e o desgaste mental 
dos meus empregados? 
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Observe a situação abaixo: 
 
 
 
 
 
 
“Celso é gestor há muitos anos e tem um estilo gerencial coercitivo. Os 
empregados têm medo de falar com ele, pois além de ríspido, não costuma aceitar 
sugestões de melhorias. Sequer lembra de dar “bom dia” aos empregados. Vive 
com sua mesa abarrotada de trabalho, pois tem dificuldade para delegar atividades 
ao supervisor. A distribuição das atividades não é bem definida. Nunca realiza 
reuniões de alinhamento ou feedback nem mesmo comunica as notícias 
importantes da empresa.” 
 
 
 ATENÇÃO 
 
A história acima retrata a organização do trabalho na unidade, fator este 
que compreende o estilo de liderança, os níveis de controle exercidos 
(excesso ou ausência) e a divergência entre o trabalho prescrito e o real. 
 
 
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Como eu posso atuar para melhorar a organização do trabalho? 
 
 
 Não centralize todas as atividades em você. Aprenda a delegar, para que 
você tenha mais tempo para interagir com sua equipe. 
 Procure identificar algum empregado que possua perfil e, na medida do 
possível, trabalhe e compartilhe seus conhecimentos. Ele poderá ser um 
grande apoio nos momentos em que você se ausentar e um apoio para a 
equipe. Mas lembre-se: mesmo que delegue, a responsabilidade é do gestor. 
 Seja ético e transparente nas relações do trabalho. 
 Tenha equilíbrio ao controlar as atividades exercidas pelos empregados: 
tanto o excesso quanto à ausência de controle são prejudiciais para a saúde 
dos empregados, constituindo fonte de estresse. 
 Busque o aprendizado contínuo: conheça as normas da Empresa, leia sobre 
gestão de pessoas e liderança, converse com outros líderes, pratique 
benchmarking em unidades que estão alcançando bons resultados no 
absenteísmo e em outros indicadores. 
 Acompanhe os indicadores de sua unidade e verifique quais ajustes precisam 
ser realizados para que o trabalho seja realizado com qualidade, mas sem 
contínua sobrecarga da equipe. 
 
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Observe a situação abaixo: 
 
 
 
 
 
 
“Fernanda sente-se muito realizada em seu trabalho, na Central de Atendimento 
ao Cliente da empresa em que trabalha. Sente-se muito bem, sabendo que está 
ajudando alguém a solucionar um problema ou recebendo sugestões. Possui um 
atendimento de excelência, tendo sido elogiada pelos clientes diversas vezes. 
Sempre espera um elogio ou reconhecimento por parte de sua chefia imediata, 
mas isso não ocorre. As avaliações de desempenho dos empregados da seção são 
muito parecidas, sejam eles ótimos, medianos ou abaixo da média nas atividades 
que desempenham. Isso vem desmotivando a Fernanda, que gostaria não só de ser 
elogiada verbalmente, mas também que sua avaliação de desempenho refletisse 
todo o esforço que ela dedica à empresa. Ultimamente não tem sentido o mesmo 
prazer em comparecer ao trabalho...” 
 
ATENÇÃO 
O absenteísmo pode estar relacionado à questões subjetivas, ou seja, 
aquelas que são próprias de cada indivíduo, como a satisfação, a 
motivação e a necessidade de reconhecimento.
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Quais ações eu posso realizar para melhorar a satisfação e a 
motivação dos meus empregados? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Líderes inspiradores mantêm as equipes motivadas e seus liderados 
e menores índices de ausências. 
 Procure ser justo e valorizar os empregados que se destacam. Ações 
como: dar espaço de fala em um momento de confraternização, 
flexibilizar desenvolvimento de atividades e utilizar espaço de 
ferramenta de avaliação como o GCR para registrar um elogio ou 
habilidade. 
 Monitorar as ausências por abono médico e encaminhar para 
avaliação de saúde os empregados com recidivas de ausência. 
 Não expor em listas públicas os empregados mais absenteístas. 
 
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Observe a situação abaixo: 
 
 
 
 
 
“Mario divide sua estação de trabalho com outros três colegas e todos trabalham em um 
mesmo projeto, cujo prazo para entrega está se aproximando. Mario tem observado que 
seus colegas têm se ausentado frequentemente por diversos motivos e, para não 
decepcionar a área cliente, tem prolongado suas jornadas de trabalho para conseguir 
cumprir o prazo de entrega do projeto. Entretanto, outras atividades diárias estão 
atrasadas, uma pilha de papel tem se acumulado em sua mesa e Mário sente-se irritado 
porque o chefe não disponibiliza alguém para ajudá-lo, seja no projeto ou nas demais 
atividades acumuladas. Mario tem levado não só o trabalho para casa literalmente, como 
tem se estressado com seus familiares, que não entendem o motivo pelo qual ele tem 
chegado tão tarde em casa. Sente-se tão esgotado, que em breve haverá mais uma 
cadeira vazia na sua estação de trabalho.” 
A situação vivida pelo personagem fictício Mario demonstra o estresse causado pelo acúmulo 
de atividades, efetivo reduzido e a pressão interna (trabalho) e externa (familiar). 
 
 
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O estresse pode ser considerado um conjunto de 
situações físicas ou psíquicas de caráter 
estimulante que causa tensão. Nem sempre é 
negativo, pois, em um primeiro momento, 
prepara nosso corpo para reagir rapidamente a 
determinadas situações. Ele (o estresse) torna-
se negativo quando passa a ser excessivo e por 
períodos de longa duração. No trabalho, ocorre 
quando há uma divergência entre as demandas 
do ambiente e os recursos disponíveis para que 
a pessoa execute esta demanda. (MATEOS, 2006, 
p.68). 
 
 
Os fatores que podem causar estresse no 
trabalho são: 
 
 Excesso ou ausência de controle sobre o 
trabalho; 
 Falta de comunicação com a liderança ou 
entre equipes; 
 Ausência ou redução de efetivo; 
 Lideranças despreparadas; 
 Falta de orientação ou de respaldo nas 
 decisões; 
 Jornadas de trabalho prolongadas; 
 Ausência de planejamento das atividades; 
 Reestruturações rápidas; 
 Clima organizacional; 
 Ausência de participação nas tomadas de 
decisão.
O estresse pode acarretar ausências, presenteísmo (a pessoa está presente, mas não 
consegue produzir), aumento no número de acidentes de trabalho e de adoecimentos, 
além de potencializar as ocorrências de conflitos interpessoais. (MATEOS, 2006, p.67).
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
 29 
 
Você já se perguntou por qual motivo, diante de uma mesma situação, 
algumas pessoas se estressam e outras não?As reações ao estresse estão relacionadas ao nosso ser biopsicossocial, ou seja, o que 
herdamos geneticamente como características (bio), como lidamos com as nossas emoções 
(psíco) e as percepções relacionadas com o meio em que vivemos (social). 
 
O que eu posso fazer para reduzir o estresse da minha equipe? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Você é exemplo para sua equipe. Procure se atualizar constantemente, tanto em relação às 
atividades da sua unidade bem como em relação às atividades da Empresa como um todo. Seja uma 
liderança preparada. Tenha visão sistêmica! 
 Mantenha a equipe informada sobre as mudanças que vem ocorrendo na Empresa, como por 
exemplo, a reestruturação. Para isso, utilize os informativos Primeira Hora e Correios Informa. 
Isso ajuda a reduzir a ansiedade dos empregados e fortalece os meios de comunicação oficiais dos 
Correios. Seja um agente de comunicação em sua unidade! 
 Acompanhe o resultado da pesquisa de clima organizacional e proponha ações corretivas de forma 
transparente. 
 Peça sugestões aos empregados. Faça com que eles se sintam parte do processo de melhoria 
contínua da unidade! 
 Pratique o feedback e esteja sempre disponível para ofertar orientações e esclarecimento de 
dúvidas. 
 Explique à sua equipe que a saúde no trabalho é essencial. Sendo que a sobrecarga e excesso de 
atividades podem comprometer o bem-estar físico e mental. 
 
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Observe a situação abaixo: 
 
“Paulo e Carla foram admitidos 
na mesma data, através de um 
concurso público, para trabalhar 
em atividades administrativas. 
Entretanto, Carla tem percebido 
que quase não recebe projetos, 
enquanto a mesa de Paulo vive 
abarrotada de papéis. Carla 
acredita que seu chefe esteja subestimando sua capacidade por conta de sua 
deficiência e por isso sente que seu potencial está subutilizado na empresa. Já 
conversou com seu chefe sobre participar mais dos projetos, mas não recebeu 
nenhum feedback e nem trabalhos para realizar.” 
Situações de assédio configuram-se pela exposição da pessoa a situações humilhantes e 
constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativa ao 
exercício de suas funções (BRASIL, 2010). Pode ocorrer verticalmente (entre níveis 
hierárquicos diferentes) e horizontalmente (entre empregados de mesmo nível 
hierárquico). O assédio normalmente começa com o isolamento da vítima de seu grupo, 
hostilizações e ridicularizações. 
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 Divulgue o Código de Ética dos Correios aos empregados. 
 Incentive a participação dos empregados em palestras e seminários voltados para a 
discussão e sensibilização sobre assédio. 
 Fique atento a quaisquer comportamentos que possam indicar a ocorrência de assédio 
na unidade. 
 Solicite apoio da Coordenação de Relacionamento Organizacional (CORG) para 
esclarecimento de dúvidas relacionadas a este assunto. 
 Em casos de problema de saúde com veracidade de atestados médicos e necessidade de 
avaliação da saúde do empregado, a área de medicina ocupacional deverá ser acionada. 
 
 
Exemplos de algumas situações que configuram assédio (BRASIL, 2010): 
 
 Ameaça, insulto, isolamento; 
 Restrição ao uso sanitário; 
 Restrições com grávidas, mulheres casadas e com filhos; 
 Não fornecer ou retirar instrumentos de trabalho e 
 Estimular a discriminação entre sadios e adoecidos. 
 
O assédio causa queda na produtividade e na qualidade do trabalho executado, adoecimento 
e, consequentemente, o absenteísmo. 
 
Como prevenir a ocorrência de situações de assédio em minha 
unidade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Observe a situação abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Mordedura de cão, acidentes envolvendo empregados em bicicletas ou 
motocicletas e assaltos são os principais acidentes de trabalho registrados na 
Empresa e, consequentemente, causas de muitas ausências. 
 
 
Mas, o que é acidente de trabalho? 
 
é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, 
provocando lesão corporal, ou perturbação funcional que cause a 
morte, ou a perda, ou redução da capacidade para o trabalho. (BRASIL, 
1991). 
 
Segundo a Lei nº 8.213/91, equiparam-se aos acidentes de trabalho: a doença 
profissional, que é aquela “produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada 
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social” e a doença relacionada 
ao trabalho, sendo esta adquirida ou desencadeada em função das condições 
em que o trabalho é realizado (BRASIL, 1991). 
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Eu, na condição de líder, o que posso fazer para prevenir os acidentes 
de trabalho? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estimule a participação dos empregados na Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes – CIPA. 
 Estimule a participação da equipe na Semana Interna de Prevenção de Acidentes do 
Trabalho – SIPAT. 
 Acompanhe a análise dos acidentes ocorridos e a investigação das causas geradoras, 
assim como as medidas preventivas adotadas para eliminar as condições inseguras e 
de risco potencial de acidente. 
 Estimule a cultura de prevenção aos acidentes e adoecimento. 
 Fiscalize o uso dos equipamentos de proteção individual, orientando sempre que 
necessário quanto à correta utilização. 
 Incentive momentos de conversa com a equipe e saliente que o maior beneficiado 
em utilizar equipamentos de segurança é o próprio empregado com objetivo de não 
comprometer sua integridade. 
 Legalmente existe o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina 
do Trabalho - SESMT em cada unidade federativa. Tenha em mãos o contato de 
técnicos de referência, caso haja necessidade. Orientações de como proceder em 
caso de acidentes de trabalho devem ser solicitadas à equipe. 
 
 
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Observe a situação abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Sabe-se que o adoecimento pode estar relacionado a fatores de pré-disposição, 
como os de natureza genética e/ou adquiridos ou fatores desencadeantes que são 
aqueles relacionados ao estilo de vida (hábito alimentar, consumo de álcool e 
outras drogas, sedentarismo e condições de meio ambiente, como as climáticas, 
condições sanitárias e de poluição). Segundo dados da Associação Brasileira de 
Qualidade de Vida, o estilo de vida é responsável por 51% dos adoecimentos no 
Brasil (DESAP, 2014). 
 
A boa notícia: é possível mudar o estilo de vida e prevenir o adoecimento! 
Manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, manter as 
vacinações obrigatórias em dia e seguir as recomendações do Ministério da Saúde, 
auxiliam na prevenção ao adoecimento. 
 
 
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O que eu, líder, posso fazer para prevenir o adoecimento dos meus 
empregados? 
 
 Certifique-se de que os empregados estão com exame médico periódico em dia. Alémdo caráter obrigatório, sua realização é importante para prevenção, rastreamento e 
diagnóstico precoce dos agravos à saúde do trabalhador. 
 Incentive o empregado a responsabilizar-se por sua própria saúde: praticar 
alongamentos, beber água constantemente, posicionar corretamente a altura da 
cadeira, mesa, computador e escaninho. 
 Estimule a participação em palestras, simpósios e workshops sobre dependência 
química. 
 Fiscalize e cobre o uso do Equipamento de Proteção Individual – EPI. Além de 
obrigatório, protege contra riscos de acidentes e danos à saúde. 
 Sempre que possível, oriente os empregados sobre como manter um estilo de vida 
saudável: alimentação saudável, prática de esportes e importância do lazer. Caso 
sinta necessidade, busque apoio na área de saúde da sua superintendência estadual. 
 Solicite apoio da área de saúde da superintendência quando identificar afastamentos 
constantes ou problemas de saúde recorrentes, para que seja realizada uma avaliação 
do estado de saúde do empregado e tratamentos pertinentes. 
 
 
SAIBA MAIS 
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/%20nr/nr7.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/%20nr/nr7.htm%0c
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 Observe a situação abaixo: 
“Joana está preocupada. Sente seu 
coração bater forte, as mãos ficam 
frias e a boca seca ao se aproximar da 
agência em que trabalha. Na última 
semana, quatro meliantes invadiram a 
unidade, causando momentos de 
tensão e muita adrenalina em um 
assalto. Apesar da violência que toda equipe vivenciou não houve vítima alguma, 
entretanto, a cada momento que passa Joana sente-se insegura ao pensar que novamente 
poderá ocorrer outro assalto. Todos os dias, ao sentar em seu posto de trabalho, sente-
se mal e desmotivada, pensa em seus filhos e se sente impotente. Isso tem causado uma 
profunda irritação e falta de concentração constante.” 
 
O que o gestor poderá fazer em situações como esta? 
 Converse com a empregada e destaque que entende toda a situação, demonstrando apoio e que 
toda equipe estará empenhada a unir-se ainda mais a fim de superar, todos juntos, essa 
adversidade. 
 Certifique-se de que todos os procedimentos de segurança foram tomados, conforme orientação 
 da área de segurança patrimonial. 
 Caso seja necessário, solicite apoio da área de saúde para avaliação de equipe multiprofissional 
(médico, psicólogo, assistente social, dentre outros). 
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Você, líder, observa sua equipe atentamente? 
 
 
 
As ausências e a improdutividade não começam de repente, exceto em caso 
de súbito adoecimento ou acidente. As pessoas costumam dar sinais de que 
estão desmotivadas, insatisfeitas, sobrecarregadas, estressadas...Não ignore 
os sinais! O gestor e o líder devem agir proativamente! Converse com sua 
equipe, interaja, busque soluções conjuntamente, estimule o diálogo e o 
respeito. 
 
 
 
 
 
Os quadrinhos e suas respectivas histórias trouxeram situações diárias das 
organizações, que podem ocorrer de forma sutil ou explicitamente, e muitas 
vezes são ignoradas ou passam despercebidas pelas lideranças, causando 
absenteísmo e presenteísmo. 
 
 
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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O que o Gestor pode fazer para reduzir os Índices de Absenteísmo de sua 
unidade? 
 
 Monitorar, frequentemente, os afastamentos dos empregados e resultados da unidade 
por meio do sistema SST. 
 Abrir processo de apuração de conduta assim que tomar conhecimento da segunda 
falta injustificada no prazo de 12 meses. 
 Encaminhar os empregados mais absenteístas para avaliação de saúde conforme 
MANPES - Módulo 39 - Capítulo 2. 
 Realizar os cursos de gestão oferecidos pela Empresa. 
 Aplicar os Treinamentos no Local de Trabalho (TLTs) indicados para sua unidade nos 
prazos estabelecidos. 
 Ser criterioso na avaliação do GCR dos seus subordinados. 
 Incentivar os empregados a realizarem os exames ocupacionais. 
 Fiscalizar o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), orientando, quando 
necessário, quanto à correta utilização. 
 Manter um bom clima organizacional em sua unidade. 
 Verificar constantemente as condições de trabalho de seus empregados, de acordo 
com as atividades desenvolvidas. 
 Estimular a participação da equipe nas ações de prevenção de doenças e promoção de 
saúde. 
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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 Fatores geradores de Presenteísmo
 
Alguma vez você assistiu a uma reunião, palestra ou aula, e teve a sensação de 
que apenas seu corpo estava presente? Se sua resposta foi sim, saiba que você 
foi um presenteísta naquele momento. 
 
O presenteísta pode ter dificuldades para se concentrar ou sua concentração 
está completamente voltada às atividades alheias àquelas que ele deveria 
desempenhar. Além de comprometer a qualidade do serviço prestado pelo 
empregado, a equipe também é afetada e, em muitos casos, gera sobrecarga 
de trabalho e pagamento de hora-extra. 
 
Nem sempre o empregado compartilha com os colegas de trabalho o que está 
acontecendo em sua vida. Ao perceber qualquer comportamento anormal de 
um membro da equipe, coloque-se à disposição para ouvir, demonstre interesse 
em sua saúde e bem-estar.
 
 
 GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Porque gerenciar o absenteísmo? 
 
 
 
 Fatores geradores do Presenteísmo 
 
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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Mas, o que leva uma pessoa a estar apenas de corpo presente em seu 
trabalho? 
Diversos fatores podem comprometer o desempenho do empregado, os mais comuns são: 
 
Problemas financeiros: o endividamento afeta a saúde física, mental e espiritual, 
interferindo diretamente na postura do empregado em seu ambiente de trabalho. 
 
 
 
Problemas pessoais: adoecimento pessoal ou de um familiar, rompimento de 
relacionamentos, violência doméstica.
Problemas de saúde: problemas físicos ou psicológicos, utilização de 
medicamentos que comprometem a concentração ou a disposição. 
 
 
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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Desinteresse/desmotivação: motivação é a força que move o indivíduo para alcançar 
um objetivo. Herzberg afirma, em sua teoria, que são dois os fatores que motivam as 
pessoas: fatores de manutenção e fatores motivacionais. 
Os fatores de manutenção são aqueles referentes ao próprio ambiente e condições nas 
quais o empregado executa seu trabalho, exemplo: salário, benefícios, liderança, 
regulamentos e clima organizacional. 
Os fatores motivacionais referem-se à natureza das tarefas que a pessoa executa. 
Envolve a necessidade de crescimento pessoal, reconhecimento profissional, uso da 
criatividade, superação de desafios e autorrealização. Quando a atividade 
desempenhada não oferece essas possibilidades, ocorre o desinteresse, a apatia e a faltade sentido psicológico do trabalho para o empregado.
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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Uso de novas tecnologias: é quase impossível pensar as atividades diárias do trabalho 
sem internet, e-mail e celular. Entretanto, o uso indiscriminado ou para fins pessoais 
dessas ferramentas através de jogos virtuais, sites não relacionados às atividades 
desempenhadas, redes sociais, e-mails particulares, mensagens instantâneas ou vídeos 
tem causado aumento do presenteísmo nas organizações. Muitas empresas utilizam os 
bloqueios de internet para que os empregados tenham acesso apenas a conteúdos 
previamente autorizados, mas com a popularização do acesso à internet móvel, através 
de dispositivos como smartphones e celulares, torna-se cada vez mais difícil o controle 
por parte das empresas do que é acessado em horário de trabalho. 
 
 
 
Algumas pessoas desenvolvem um transtorno psico-compulsivo em relação ao uso de 
determinadas tecnologias, como por exemplo: não conseguir ficar algumas poucas 
horas com o aparelho celular desligado. Trata-se de um problema real que requer 
ajuda especializada. Nesses casos, há necessidade de avaliação de equipe 
multiprofissional (médico, psicólogo e serviço social). Após observar que todas as 
medidas administrativas foram tomadas e, mesmo assim, o empregado continua 
apresentando esse comportamento, busque o apoio desses profissionais.
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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Consequências do Absenteísmo e Presenteísmo 
 
Tanto o absenteísmo quanto o presenteísmo impactam não apenas a Empresa, mas o 
próprio absenteísta, seus colegas de trabalho, os clientes e a sociedade. 
 
 
Empresa: queda na produtividade, diminuição da qualidade, perda de 
prazos, aumento no número de reclamações por parte dos clientes, 
aumento no número de horas extras realizadas, aumento no 
compartilhamento das despesas médicas, aumento dos custos e perda 
de competitividade.
 
Clientes: lembra do cliente cada vez mais exigente mencionado no 
início deste módulo? Aqui ele aparece para reclamar os seus direitos, 
seja pela má qualidade do produto e/ou serviço oferecidos ou pelos 
atrasos ocorridos devido à ausência de empregados. A satisfação dos 
empregados na realização de suas atividades está diretamente 
relacionada à satisfação dos clientes. 
 
 
 
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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Equipe: desgaste e adoecimento devidos à sobrecarga de trabalho, 
revolta, sentimento de impunidade com relação aos absenteístas, 
piora no clima organizacional, desmotivação e desejo de ausentar-se 
do posto de trabalho. 
 
 
 
 
Empregado absenteísta: perda de oportunidades de crescimento 
profissional e redução dos rendimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
Social: sobrecarga nos sistemas de saúde público e particular, 
previdência social e disseminação da cultura de uso indiscriminado 
de atestados médicos. 
 
 
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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Custos do absenteísmo 
 
É fundamental para uma organização dimensionar os custos com absenteísmo e 
presenteísmo, mas este não é um cálculo muito simples de se realizar, pois absenteísmo 
e presenteísmo são custos variáveis e imprevisíveis. Mateos (2006) determina que, para 
conhecer o custo total do absenteísmo deve-se calcular: 
 Custos sociais: encargos salariais diretos e indiretos; 
 As horas de ausência ao trabalho; 
 As horas extraordinárias realizadas; 
 Os gastos derivados da contratação de substitutos; 
 A rentabilidade perdida; 
 Os encargos previdenciários. 
Estudos europeus apontaram que os custos diretos (considerando apenas os salários 
pagos sem o empregado estar efetivamente no posto de trabalho) eram de 
aproximadamente 30 euros diários por empregado (Mateos, 2006.), equivalente a 
aproximadamente 120 reais no Brasil por empregado/dia. 
Em relação ao presenteísmo os custos são alarmantes. Estima-se que empregados que 
acessam a internet frequentemente, seja em seu computador ou dispositivo móvel, 
podem comprometer até um terço da jornada em navegações, e tudo isso custa cerca 
de 10% do salário pago mensalmente pelo empregador. 
GESTÃO DO ABSENTEÍSMO E INCENTIVO À PRESENÇA PRODUTIVA – MÓDULO II – Por que gerenciar o absenteísmo? 
 
 
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	Capacitar os participantes sobre a gestão do absenteísmo nos Correios.
	OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
	Ao final do estudo do módulo II, espera-se que você possa alcançar os seguintes objetivos:
	Listar os tipos de Absenteísmo;
	Identificar os motivos de ausência;
	CONTEÚDO