Buscar

Universidade Paulista

Prévia do material em texto

Universidade Paulista
UNIP – Campus Marquês/SP
Curso de Engenharia Civil
Arquitetura e Urbanismo
 Augusto Cezar Gonçalves b4520e-5
 Denílson Oliveira b16063-2
 Ives Silva b3600g-0
 Francisco Araujo Frazão b405bi-0
 Leandro Morato b109gh-0
 Thiago Daniel Ianson 761207-9
 
Professor Benedito
Introdução
Neste trabalho apresentaremos as construções na Rússia, as edificações arquitetônicas, os materiais utilizados na época, as suas obras de destaque, como era sua malha urbana e suas legislações para construção e urbanização.
Civilizações da antiguidade
O mundo Russo
A formação da civilização russa remonta ao período pré-histórico, quando as glaciações e o processo de transformação do clima orientavam o processo de ocupação do Leste Europeu. Ao adentrarmos a Antiguidade, notamos a hegemonia dos povos pré-eslavos, que dominaram a utilização dos metais para se defenderem das tribos nômades guerreiras que alcançavam o território.
Com o passar do tempo, os eslavos resistiram às ondas de ocupação e desenvolveu uma economia pautada na exploração da agricultura, pecuária, caça, pesca e criação de abelhas. No século IX, a civilização eslava estabeleceu contato com os vikings, que entraram em conflito contra o povo eslavo, nomeado por eles como “rus”. Provavelmente esta pode ser uma das origens etimológicas da utilização do termo “russo” para designar os habitantes desta região.
Por conta de sua enorme extensão territorial, a Rússia desenvolveu um lento e demorado processo de centralização política. Ao longo da Idade Média, a Bulgária Volgaica e os russos de Kiev formaram algumas experiências governamentais mais estáveis que dominaram o espaço russo. No século XIII, a incursão dos tártaro-mongóis firmou um novo período na história russa.
A destruição promovida por esse povo estrangeiro acabou desarticulando todo o legado de grandes cidades que demoraram vários séculos para se estabelecerem. Ao longo de dois séculos e meio, os mongóis traçaram um vigoroso processo de dominação que foi somente revertido através dos esforços de unificação militar e política da população do Leste Europeu.
O desenvolvimento da unificação ficou sendo conhecido como o período de renascimento da civilização russa, e marcou a formação de uma monarquia nacional centralizada. O auge desse processo de unificação aconteceu no governo de Pedro, O Grande, que se preocupou em dinamizar a economia russa enviando pessoas para que dominassem as técnicas de navegação européia.
A ação desse monarca transformou o quadro econômico fechado e auto-suficiente, que outrora dominava o cenário russo. As atividades agrícolas e comerciais passaram a atingir um novo patamar e o Estado Imperial ampliava seu poder de dominação sob aquele vasto território. No século XIX, os russos tiveram intensa participação nas guerras que buscavam impedir o avanço do Império Napoleônico.
Apesar de tantas conquistas, os russos vivenciavam a constituição de graves contradições no interior de sua sociedade. Os camponeses e trabalhadores urbanos experimentavam uma situação de miséria que era diametralmente oposta à riqueza de uma pequena elite detentora dos bens de produção e explicitamente protegida pelos poderes do Estado Czarista.
Esse cenário se transformou com a lendária Revolução Russa de 1917, onde os trabalhadores foram paulatinamente tomados pelas doutrinas socialistas. Na época, esse evento causou grande espanto ao restante do mundo ocidental capitalista, que abominava o desenvolvimento de tal experiência em seus domínios. A partir de então, os russos concretizaram a formação de um Estado Socialista.
Após a Segunda Guerra Mundial, o papel decisivo das tropas russas contra as forças totalitaristas empreendeu o desenvolvimento da influência política russa. Em contrapartida, as nações capitalistas, representadas pelos Estados Unidos, buscaram conter esse avanço ideológico com a imposição da chamada ordem bipolar. Com isso, o desenvolvimento da Guerra Fria passou a ser vivenciado.
 Entre as décadas de 1970 e 1980, o regime socialista russo atravessou fortes dificuldades provenientes de uma estrutura burocrática gigantesca e corrupta. Com isso, através das ações de Mikhail Gorbatchev, o socialismo russo chegou ao fim. A partir de então, a Rússia enfrentou o desafio de modernizar a sua economia e reparar os problemas trazidos pelo regime anterior. Atualmente, a nação russa é observada como um país economicamente emergente. 
 O Renascimento russo	
A partir da segunda metade do século XIV começa a renascimento russo. Começou a reconstrução do Kremlin, que deveria expressar as idéias da união e da potencia do Estado russo. Em 1471 começou a se erguer uma nova catedral, "Uspenski". Sua arquitetura acumulou as velhas tradições russas e as técnicas da arquitetura italiana da época renascentista. As maciças cúpulas de ouro fizeram lembrar a potencia e união das terras russas. Perto daquela catedral cresceram as outras: Blagovechenski, Arkhanguelski e outros. Uma das maravilhas do mundo é a Catedral Pokrovski (Pokrov - Festa do Manto da Virgem), erguido na Praça Vermelha pelos mestres Barma e Postnik. A catedral é constituída de nove igrejas ímpares, reunidas em torno de um pavilhão.
Materiais de construção usados atualmente
Nos últimos tempos alguns produtos do setor têm sido vendidos no mercado, tais como, cortiça, mármores e granitos. No primeiro caso, a permanência do Grupo Amorim no mercado e os contatos que este possui na Rússia permitiram-lhe obter alguns contratos. No segundo caso a cooperação das empresas portuguesas com parceiros estrangeiros de construção civil (sobretudo turcos) permitiu o fornecimento de materiais de construção para determinados projetos. No entanto, devemos destacar que Moscovo, a região mais dinâmica em termos de construção, tem criado numerosos obstáculos à utilização de materiais de construção estrangeiros (o próprio governo da cidade de Moscovo continua a ter participações em muitas empresas na Rússia, incluindo de materiais de construção).
É um setor em franco desenvolvimento com grandes potencialidades, mas onde se justifica, por precaução, garantir de antemão canais de distribuição e parceiros credíveis.

Continue navegando