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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS

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PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES 
HISTÓRICAS 
RECIFE, 2019.2 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
DISCIPLINA: TÉCNICAS RETROSPECTIVAS II 
PROFª: CARLA TORRES 
E-MAIL: carla.arq.interiores@gmail.com 
DIAGNÓSTICO 
1 
1. DIAGNÓSTICO 
• É a etapa de consolidação dos estudos e pesquisas realizados 
anteriormente. 
 
• Complementa o conhecimento do objeto, analisando em 
detalhes problemas ou interesses específicos de utilização do 
Bem. 
 
• O diagnóstico das patologias de um edifício como um todo ou 
em suas partes significa: 
 
1. Identificar as manifestações e sintomas das falhas; 
2. Determinar as origens e mecanismos de formação; 
3. Estabelecer procedimentos e recomendações para a 
prevenção. 
 
1. DIAGNÓSTICO 
• A partir do diagnóstico é possível planejar as atividades de 
recuperação, restauração, dentre outras. 
 
• Estes dados apoiam os serviços de manutenção, que busca 
maximizar o desempenho quanto à segurança e habitabilidade 
dos edifícios. 
 
• E minimizar os custos dos serviços e as intervenções a serem 
efetuadas no mesmo. 
ESTADO DE 
CONSERVAÇÃO 
2 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO 
 
• COMPROMETIMENTO DA ESTRUTURA: 
Avalia o grau de deterioração estrutural da edificação e a 
potencialidade de sua evolução. 
 
• ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
Avalia o grau de deterioração dos elementos arquitetônicos que 
compõem a edificação 
 
• RISCOS POTENCIAIS 
Avalia as Instalações Prediais da edificação e os perigos potenciais 
nela encontrados. 
 
 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
PROBLEMAS ESTRUTURAIS 
 
As lesões são danos causados pela 
deterioração natural ou provocada que 
comprometem a estabilidade da 
edificação. São identificadas como 
fendas abertas em paredes, tetos e pisos 
(fissuras ou rachaduras) 
 
DEFORMAÇÕES 
NAS FUNDAÇÕES 
DEFORMAÇÕES 
NO TELHADO 
ACOMODAÇÕES 
MÁ EXECUÇÃO 
MÁ QUALIDADE 
DOS MATERIAIS 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
PROBLEMAS ESTRUTURAIS 
 
LESÕES POR PROBLEMAS 
EXTERNOS À CONSTRUÇÃO 
 
INTERVENÇÕES 
ERRADAS 
UMIDADE CATÁSTROFES 
NATURAIS 
VANDALISMO 
SOBRECARGAS 
FALTA DE USO 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
PROBLEMAS ESTRUTURAIS 
 
LESÕES DE PEQUENO PORTE 
PASSIVAS 
resultam do movimento da estrutura 
com posterior paralisação 
LESÕES DE GRANDE PORTE 
ATIVAS 
onde as causas que provocam o 
movimento, continuam atuando e 
podem chegar a provocar 
desmoronamentos. 
As lesões podem ser superficiais sendo apenas um problema localizado de 
desgaste do material ou ser um problema mais sério que compromete a 
estabilidade da estrutura 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
PROBLEMAS ESTRUTURAIS 
 
As lesões podem ser superficiais sendo apenas um problema 
localizado de desgaste do material ou ser um problema mais sério 
que compromete a estabilidade da estrutura. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
• Aparecimento de gretas ou 
microfissuras logo após a execução de 
serviços. 
• Aparecimento de pequenas fissuras na 
união entre as paredes. 
• Presença de fissuras mais 
pronunciadas na região do cunhal. 
• Presença de fissuras na platibanda. 
 
Há fortes possibilidades de que o problema seja apenas de 
ajustamento das alvenarias em virtude da acomodação dos 
materiais de construção. 
 1. Retração da argamassa 
2. Recalque das fundações 
3. Esmagamento do material devido ao excesso de carga. 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
• As fissuras em forma de parábola 
O problema é possivelmente de recalque de fundação e 
sua parede maciça (sem aberturas de vãos) deve estar 
sobre uma fundação corrida. Este tipo de lesão surge 
quando ocorre o rompimento do equilíbrio entre o peso 
da obra e a resistência do terreno que a sustenta. 
 
1. Infiltrações (vazamentos / 
águas pluviais) 
2. Alteração de nível lençol 
freático 
3. Grandes vazios no terreno 
(formigas / animais) 
4. Escavações indevidas nas 
vizinhanças 
5. Apodrecimento de peças de 
madeira (baldrame) 
6. Vibração devido ao tráfego 
de veículos 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
Recalque de fundação e sua 
parede deve estar apoiada sobre 
uma fundação pontual (abóbada, 
ou pilares). 
1. Infiltrações (vazamentos / águas pluviais) 
2. Alteração de nível lençol freático 
3. Grandes vazios no terreno (formigas / animais) 
4. Escavações indevidas nas vizinhanças 
5. Apodrecimento de peças de madeira (baldrame) 
6. Vibração devido ao tráfego de veículos 
• As lesões são pouco 
aparentes . 
• Aparecem próximo ao nível 
do solo. 
• A fissura é nula ao nível do terreno, capilar na parte 
inferior e mais larga na parte superior. 
• A fissuras apresentam a forma da letra Y. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
Recalque de fundação em parede 
vazada (com aberturas de vãos), 
deve estar apoiada sobre uma 
fundação pontual ou corrida. 
1. Infiltrações (vazamentos / águas pluviais) 
2. Alteração de nível lençol freático 
3. Grandes vazios no terreno (formigas / animais) 
4. Escavações indevidas nas vizinhanças 
5. Apodrecimento de peças de madeira (baldrame) 
6. Vibração devido ao tráfego de veículos 
• As lesões ocorrem nas 
extremidades das vergas e 
peitoris em posições opostas. 
• rupturas inclinadas nos entre 
panos das paredes, 
orientadas no sentido das 
vergas e peitoris não 
lesionados. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
O problema é, possivelmente, de 
rotação da parede. Estas lesões 
ocorrem pelo desaprumo do 
plano vertical causado sempre por 
empuxos laterais. 
1. Ação do vento 
2. Ações produzidas por terraplenos ou presença de águas 
3. Flexão de barrotes transversais que fazem girar a parede. 
4. Empuxos devidos ao telhado. 
5. Arruinamento dos frechais que deixam de cumprir a 
função de cintagem superior da construção. 
• Desaprumo mais acentuado na parte 
superior da parede. 
• Desligamento entre a parede lesionada e os 
pisos internos. 
• Ruptura das aduelas dos arcos e abóbadas. 
• Fissura horizontal seguida de desaprumo na 
parte superior e desligamento nas partes 
transversais. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
O problema é possivelmente de 
esmagamento. 
1. Desagregação das argamassas devido ao excesso de 
cargas. 
2. Desagregação da argamassa por velhice 
3. Ruptura do material pelo excesso de carga ou pela 
sua má qualidade. 
• Alargamento da peça. 
• Perda ou expulsão de material . 
• Presença de fissuras verticais nos pilares. 
• Ruptura de elementos da alvenaria. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
O problema é possivelmente 
provocado pela degradação de 
uma peça de madeira ou ferro 
localizada no interior da parede. 
1. Apodrecimento de peças de madeira devido à 
umidade. 
2. Perda de seção da madeira devido ao ataque de 
térmitas (praga). 
3. Oxidação de peças de ferro inseridas na parede. 
4. Expulsão de material por ação da oxidação nas 
peças de ferro. 
• Fissuras localizadas sem relação com a 
estrutura. 
• Expulsão de material na área próxima às 
peças de ferro interno. 
• Fissura vertical ao longo do prumo da peça 
de madeira interna 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
O problema é possivelmente um 
deslizamento do terreno sob as 
fundações. 
• Desaprumo mais acentuado na parte 
superior da parede. 
• Desligamento entre a parede lesionada e os 
pisos internos. 
• Ruptura das aduelas dos arcos e abóbadas. 
1. Deslizamento (principalmente em terrenos 
argilosos) das camadas mais superficiais sobre as 
mais profundas. 
2. Deslizamento provocadopela retirada do 
revestimento vegetal do terreno. 
3. Alterações do ângulo de inclinação da encosta, 
decorrentes da intromissão de ruas, mesmo com 
a presença de muros de arrimo. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES 
 
RECONHECENDO AS RACHADURAS 
 
PARA EFEITO DE 
RECONHECIMENTO: 
 
FISSURA – e < 0,5 cm 
 
TRINCA – 0,5 cm < 1,0 cm 
 
RACHADURA - > 1,0 cm 
 
e = espessura da lesão 
 
 
PARA EFEITO DE 
PRENCHIMENTO 
CONSIDERAR: 
 
RACHADURAS GRANDES > 
1 cm 
 
RACHADURAS PEQUENAS 
< 1 cm 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES - FUNDAÇÕES 
 
RACHADURAS GRANDES EM CONTATO COM O SOLO 
 
 O pesquisador deve observar 
também o caminho das 
rachaduras para comprender se 
é um problema localizado ou 
generalizado, e nestes casos 
deve-se anotar no espaço 
OBSERVAÇÔES 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES – ESTRUTURAS PORTANTES 
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DAS PEÇAS 
ESTRUTURAIS (painéis de paredes, arcos, abóbadas, vigas, 
barrotes e pilares). 
 
 
AVALIAÇÃO DESTE CAMPO INDICA O GRAU DE EQUILÍBRIO 
ESTÁTICO DA EDIFICAÇÃO. 
 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES – ESTRUTURAS PORTANTES 
DESTRUIÇÃO PARCIAL 
QUANDO AS PEÇAS ESTRUTURAIS 
ESTIVEREM RUÍDAS EM PELOS MENOS 
10% DA EDIFICAÇÃO 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES – ESTRUTURAS PORTANTES 
Quando houver o aparecimento generalizado de rachaduras nas 
paredes , pelo menos em 50% da edificação. 
 
GRANDE INCIDÊNCIA DE RACHADURAS 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
DIAGNÓSTICO POR LESÕES – ESTRUTURAS PORTANTES 
Devem ser feitas anotações no espaço às OBSERVAÇÕES sobre a 
origem dessas cargas 
RACHADURAS LOCALIZADAS 
Quando as rachaduras forem 
provocadas por uma carga 
concentrada em algum ponto (ex: 
mobiliário pesado, caixa d’água, 
empuxo dos telhados, etc. 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
INFILTRAÇÕES 
São identificadas pela variação de coloração do material das 
paredes, junto ao telhado e direcionada de cima para baixo - > 
50% 
MANCHAS DE UMIDADE NO TOPO DAS PAREDES 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
INFILTRAÇÕES 
São infiltrações significativas – atingem pelo menos 50% do 
pavimento térreo da edificação. 
MANCHAS DE UMIDADE NA BASE DAS PAREDES 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
INFILTRAÇÕES 
São identificadas pelo aparecimento de manchas circulares na 
superfície das paredes – ACÚMULO DE SAIS > 50% DA 
EDIFICAÇÃO. 
APARECIMENTO DE EFLORESCÊNCIAS NAS PAREDES 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
INFILTRAÇÕES 
São manchas que aparecem nas superfícies pintadas, provocando 
descascamento ou destruição da tinta. 
CALCINAÇÃO Causa: 
1) Alcalinidade natural da cal e do 
cimento que compõe o reboco. Essa 
alcalinidade na presença de certo grau 
de umidade, reage com acidez 
característica de alguns tipo de emulsão. 
 
2) Ataque pelo intemperismo onde a 
tinta vai se deteriorando. 
 
Solução: Raspar, escovar ou lixar a 
superfície, eliminando as partes soltas. 
Aplicar uma demão de Real Fundo 
Preparador de Paredes e posteriormente 
o acabamento. 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
INFILTRAÇÕES 
Quando as manchas atingirem pelo menos 10% da edificação 
INFILTRAÇÕES NOS FORROS OU LAJES DO ÚLTIMO PAVIMENTO 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
BIODEGRADAÇÃO 
FOCOS DE CUPIM OU OUTRAS PRAGAS NA ÁREA LIVRE 
Quando for constatado qualquer 
ataque na área descoberta da 
edificação. 
 
Ex: cupim de solo, Ratos, Formigas, 
etc. 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
BIODEGRADAÇÃO 
ATAQUE PARCIAL DE INSETOS OU MICROORGANISMOS 
Quando o ataque for EM QUALQUER PEÇA DA EDIFICAÇÃO 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
ESTRUTURA DO TELHADO 
DESTRUIÇÃO TOTAL 
Quando a estrutura 
estiver totalmente ou 
grandemente 
arruinada. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
ESTRUTURA DO TELHADO 
DESTRUIÇÃO PARCIAL 
Quando a estrutura 
principal estiver 
apodrecida, com 
partes ruídas (pelo 
menos 10% já 
destruído). 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
ESTRUTURA DO TELHADO 
PEÇAS PRINCIPAIS DETERIORADAS POR ÁGUA OU ATAQUE DE 
INSETOS OU MICROORGANISMOS 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
MANTO DA COBERTURA 
DESTRUIÇÃO TOTAL 
Quando o manto da 
cobertura estiver 
totalmente ou 
grandemente destruído. 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
MANTO DA COBERTURA 
DESTRUIÇÃO PARCIAL 
Quando estiver faltando 
pelo menos 10% de 
telhas, formando uma ou 
mais falhas no telhado. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
MANTO DA COBERTURA 
TELHAS QUEBRADAS 
Deve ser observado por 
fora e por dentro da 
edificação. 
Qualquer ponto de 
vazamento é relevante 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
MANTO DA COBERTURA 
TELHAS CORRIDAS 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
MANTO DA COBERTURA 
EMASSAMENTO INCORRETO 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO - COMPROMETIMENTO DA 
ESTRUTURA 
MANTO DA COBERTURA 
INEXISTÊNCIA DE GRAMPEAMENTO 
X 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
ESQUADRIAS 
OXIDAÇÃO DOS METAIS (FERRAGENS E GRADIS) 
 
Deve atingir mais que 50% dos metais da edificação 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
ESQUADRIAS 
OXIDAÇÃO DOS METAIS (FERRAGENS E GRADIS) 
 
Deformação de grade de ferro 
causada pela oxidação 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
ESQUADRIAS 
RESSECAMENTO DAS MADEIRAS 
É identificado pelo estado acinzentado da madeira e com 
afundamento nos veios, DEVENDO atingir mais que 50% 
das esquadrias da edificação. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
PISOS 
DISTRUIÇÃO TOTAL 
Quando existirem pequenos trechos danificados 
somando-se pelo menos 50% dos pisos da edificação ou 
destruição total de um cômodo 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
PISOS 
DESGASTES DOS PISOS CERÂMICOS, DE PEDRA OU DE MADEIRA 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
FORROS 
DESTRUIÇÃO TOTAL 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
FORROS 
DESTRUIÇÃO PARCIAL 
Quando existirem pequenos trechos 
danificados e estiverem espalhados em pelo 
menos 50% da edificação, ou quando houver 
algum trecho, significativo destruído, como 
por exemplo, o forro de um cômodo inteiro. 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
ESCADAS 
DESTRUIÇÃO PARCIAL DESTRUIÇÃO TOTAL 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
ESCADAS 
Quando colocar em risco os usuários, embora ainda com 
condições de acesso. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – RISCOS POTENCIAIS 
INSTALAÇÕES PREDIAIS 
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DAS 
INSTALAÇÕES DA EDIFICAÇÃO. 
 
NO CASO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA AVALIAR O GRAU DE RISCO 
DE INCÊNDIO. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – RISCOS POTENCIAIS 
INSTALAÇÕES PREDIAIS 
SEM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO OU QUADRO INADEQUADO 
Quadro inadequado 
 
Quadro adequado 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – RISCOS POTENCIAIS 
INSTALAÇÕES PREDIAIS 
FIAÇÃO COM ISOLAMENTO DANIFICADO 
RESSECAMENTO DE 
FIO DE PANO. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – RISCOS POTENCIAIS 
INSTALAÇÕES PREDIAIS 
INEXISTÊNCIA DE ELETRODUTOS OU PARCIALMENTE TUBULADO 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – RISCOS POTENCIAIS 
INSTALAÇÕES PREDIAIS 
VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES 
DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICA 
E SANITÁRIA 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – RISCOS POTENCIAIS 
PERIGOS POTENCIAIS 
ARMAZENAMENTO NO INTERIOR DA EDIFICAÇÃO DE 
ELEMENTOS DE ALTA COMBUSTÃO: 
 
 - GASOLINA 
 - PÓLVORA 
 - GÁS 
 - EXPLOSIVOS, ETC. 
 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO– RISCOS POTENCIAIS 
PERIGOS POTENCIAIS 
RAÍZES OU GALHOS QUE POSSAM AMEAÇAR OS ALICERCES 
OU TELHADOS. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – RISCOS POTENCIAIS 
PERIGOS POTENCIAIS 
Raízes que nascem nos 
interstícios das pedra 
podendendo ameaçar a 
edificação. 
2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO – RISCOS POTENCIAIS 
VANDALISMO 
PICHAÇÃO 
MAPEAMENTO 
DE DANOS 
3 
3. MAPEAMENTO DE DANOS 
Mapeamento de danos: objetiva a representação gráfica de todos os 
danos existentes e identificados na edificação, relacionando-os aos 
seus agentes e causas. (IPHAN) 
 
Mapa de danos: Documentos ou conjuntos de documentos gráficos 
e fotográficos que ilustram as realidades de uma edificação numa 
determinada data ou tempo. (CECI) 
 
Para elaborar o mapa de danos é necessário uma base de dados 
(Fichas de Identificação de Danos – FIDs) 
 
As fichas são documentos normalizados com registros e anotações 
gráficas e fotográficas sobre os danos da edificação. 
3. MAPEAMENTO DE DANOS 
PROCESSO PATOLÓGICO E DE DANOS: 
LOCALIZAR IDENTIFICAR ESPECIFICAR QUANTIFICAR 
Determina a 
área ou o ponto 
exato onde 
ocorre o dano. 
Constata, 
comprova ou 
reconhece o 
dano. 
Detalha e 
particulariza o 
dano. 
Mensura as 
áreas afetadas. 
Gráfico sequencial e seus componentes 
A identificação das áreas prejudicadas e a elaboração dos 
mapas de danos é um pré-requisito do diagnóstico para 
intervenções em um roteiro para um projeto de restauro 
3. MAPEAMENTO DE DANOS 
ESTUDO INVESTIGATIVO: 
SINTOMA AGENTE CAUSA 
Manifestação 
percebida 
Ação 
determinante 
dano 
É o que 
ocasiona o 
dano 
Mancha de 
umidade 
Infiltração Furo na 
tubulação de 
água 
Perda de 
material 
Cristalização de 
sais 
Presença de 
água associada 
a sais 
3. MAPEAMENTO DE DANOS 
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS 
3. MAPEAMENTO DE DANOS 
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS 
3. MAPEAMENTO DE DANOS 
MAPA DE DANOS 
3. MAPEAMENTO DE DANOS 
MAPA DE DANOS 
3. MAPEAMENTO DE DANOS 
TABELA DE SÍMBOLOS GRÁFICOS 
ESTUDOS DE 
CASO 
4 
4. ESTUDO DE CASO 
PROJETO DE RESTAURO DA ANTIGA CASA DE CÂMARA E CADEIA DE 
FLORIANÓPOLIS 
 
MUSEU DE HISTÓRIA DA CIDADE 
• Construída entre 1771 e 1780 
 
• Arquitetura colonial 
 
• Reformada entre 1902 e 1906 (período em que foi removida a 
cadeia) 
 
• Até 2005 funcionou a Câmara Municipal 
 
• De 2005 a 2008 o edifício foi usado para eventos temporários, 
iniciando o processo de degradação 
4. ESTUDO DE CASO 
PROPOSTA DE RESTAURO PARA INSTALAÇÃO DO MUSEU DA 
HISTÓRIA DA CIDADE 
 
 
• Utilização do edifício como espaço museológico, de exposição e comum pequeno 
auditório. 
 
• Construção de um anexo (administração e cafeteria) 
4. ESTUDO DE CASO 
PESQUISA HISTÓRICA 
4. ESTUDO DE CASO 
1ª FASE – O SOBRADO COLONIAL 
4. ESTUDO DE CASO 
1ª FASE – O SOBRADO COLONIAL 
4. ESTUDO DE CASO 
1ª FASE – O SOBRADO COLONIAL 
4. ESTUDO DE CASO 
1ª FASE – O SOBRADO COLONIAL 
4. ESTUDO DE CASO 
2ª FASE – INICIO DAS ALTERAÇÕES NA ARQUITETURA DO 
SOBRADO COLONIAL -1902 A 1905 
4. ESTUDO DE CASO 
3ª FASE – EDIFICAÇÃO TRANSFORMADA NO ESTILO ECLÉTICO 
4. ESTUDO DE CASO 
4ª FASE – EDIFICAÇÃO COM ESTILO ECLÉTICO E REMOÇÃO DE 
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
4. ESTUDO DE CASO 
5ª FASE – EDIFICAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS ATUAIS 
4. ESTUDO DE CASO 
6ª FASE – TRANSFORMAÇÕES NA EDIFICAÇÃO DURANTE A 
OCUPAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL 
4. ESTUDO DE CASO 
7ª FASE – USOS NA EDIFICAÇÃO APÓS A SAÍDA DA CÂMARA 
MUNICIPAL (2005 – 2007) 
4. ESTUDO DE CASO 
8ª FASE – INTERVEÇÕES NA EDIFICAÇÃO (2009 – 2010) 
4. ESTUDO DE CASO 
8ª FASE – INTERVEÇÕES NA EDIFICAÇÃO (2009 – 2010) 
4. ESTUDO DE CASO 
PESQUISA ARQUEOLÓGICA 
4. ESTUDO DE CASO 
PESQUISA ARQUEOLÓGICA 
4. ESTUDO DE CASO 
PESQUISA ARQUEOLÓGICA 
4. ESTUDO DE CASO 
LEVANTAMENTO CADASTRAL (PLANTA BAIXA, CORTES, FACHADAS) 
4. ESTUDO DE CASO 
LEVANTAMENTO CADASTRAL (DETALHAMENTO DAS ESQUADRIAS) 
4. ESTUDO DE CASO 
LEVANTAMENTO CADASTRAL (DETALHAMENTO DOS PISOS APÓS LIMPEZA 
ARQUEOLÓGICA) 
4. ESTUDO DE CASO 
DIAGNÓSTICO (MAPA DE DANOS - FACHADA) 
4. ESTUDO DE CASO 
DIAGNÓSTICO (MAPA DE DANOS – PAREDES INTERNAS) 
4. ESTUDO DE CASO 
DIAGNÓSTICO (MAPA DE DANOS – ESQUADRIAS) 
4. ESTUDO DE CASO 
DIAGNÓSTICO (MAPA DE DANOS – FORROS) 
4. ESTUDO DE CASO 
DIAGNÓSTICO ANÁLISE DO ESTADO DA CONSERVAÇÃO 
4. ESTUDO DE CASO 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
4. ESTUDO DE CASO 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
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PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
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PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
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PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
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