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Aula 04 - Dir Tribut+írio - 29 03

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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA O ASSISTENTE TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO (ATA) DO MINISTÉRIO DA FAZENDA 
Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
PROFESSOR EDVALDO NILO 
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA O ASSISTENTE 
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO (ATA) DO MINISTÉRIO DA 
FAZENDA – CONHECIMENTOS BÁSICOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO - AULA 4 – CRÉDITO TRIBUTÁRIO: CONCEITO E 
CONSTITUIÇÃO. LANÇAMENTO: CONCEITO E MODALIDADES 
DE LANÇAMENTO. DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO. 
 
Olá, chegamos à nossa aula 4. 
 
A aula de hoje é muito importante, pois abrange questões 
certas na nossa prova. 
 
O sumário é o seguinte: 
 
1. Conceito de crédito tributário: 1.1 Estágios da relação 
jurídico-tributária; 1.2 Autonomia da obrigação tributária; 
1.3 Legalidade e responsabilidade funcional do agente fiscal; 
1.4 Existência de crédito tributário antes do fato gerador? 
2. Lançamento tributário: 2.1 Conceito; 2.2 Finalidades; 2.3 
Natureza jurídica; 2.4 Efeitos; 2.5 Competência e declaração 
débitos pelo contribuinte; 2.6 Demais características; 2.7 
Aplicação temporal da taxa de câmbio; 2.8 Lei aplicada ao 
objeto do lançamento (material/substantiva) e lei aplicável a 
atividade de lançamento (formal/adjetiva); 2.9 Revisão e 
princípio da imutabilidade do lançamento; 2.10 Princípio da 
inalterabilidade dos critérios jurídicos, princípio da confiança 
e distinções entre erro de direito e erro de fato; 2.11 
Modalidades de lançamento: 2.11.1 Lançamento de ofício, 
direto, ex officio ou unilateral: 2.11.1.1 Arbitramento da 
base de cálculo e pauta fiscal do ICMS; 2.11.2 Lançamento 
misto ou “por declaração” 2.11.3 Lançamento por 
homologação ou “autolançamento”. 
3. Domicílio Tributário. 
 
Então, vamos lá. 
 
1. NATUREZA JURÍDICA, CONCEITO, FORMA DE 
CONSTITUIÇÃO, FUNÇÃO E EFEITOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
O crédito tributário decorre da obrigação tributária 
principal e tem a mesma natureza desta (art. 139, do CTN). Isto 
é, o credito tributário se origina da existência do tributo ou da multa 
fiscal e tem natureza tributária idêntica a da obrigação tributária 
principal. 
 
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Nesse rumo, o crédito tributário representa o momento da 
exigibilidade da relação tributária, tendo seu nascimento com a 
ocorrência lançamento tributário, nos termos do art.142 do CTN. 
 
Entretanto, registramos desde já que existem duas hipóteses já 
reconhecidas na jurisprudência do STJ e do STF que constituem o 
crédito tributário ou que acarretam o nascimento ao crédito 
tributário, sem a necessidade de lançamento, que são: 
 
• A constituição do crédito tributário pelo particular com entrega 
de declarações tributárias, tais como a Declaração de 
Contribuições de Tributos Federais (DCTF) ou a Guia de 
Informação e Apuração do ICMS (GIA); 
• A constituição do crédito tributário por ato judicial no que 
concerne às contribuições previdenciárias na Justiça do 
Trabalho decorrentes das sentenças condenatórias em pecúnia 
que proferir e aos valores objeto de acordo homologado que 
integrem o salário de contribuição (informativo 519 do STF). 
 
Assim sendo, nos termos enunciados no CTN, podemos 
conceituar o crédito tributário como uma obrigação tributária 
lançada ou uma obrigação tributária exigível, sendo o 
lançamento o instrumento que confere a exigibilidade à obrigação 
tributária, qualificando-a (identificação do que se deve: “an 
debeatur”) e quantificando-a (aferição do quanto se deve: “quantum 
debeatur”). 
 
Hipótese 
de 
incidência 
ou 
Fato 
gerador 
in 
abstrato 
Fato 
imponível 
ou 
Fato 
gerador 
in 
concreto 
Obrigação 
tributária 
Lançamento 
 
Crédito 
Tributário 
 
 
 
 
 
Crédito Tributário 
Lançamento 
Obrigação 
tributária 
Fato 
imponível 
ou 
Hipótese 
de 
incidência 
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ou 
Fato 
gerador 
in 
abstrato 
Fato gerador 
in concreto 
Obrigação 
tributária 
Lançamento 
Crédito tributário 
 
1.1 ESTÁGIOS DA RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA 
 
Nesse rumo, o lançamento tributário transforma a obrigação 
tributária antes ilíquida em líquida e certa que passa a ser 
denominada de crédito tributário. Isto significa que o crédito 
tributário é a obrigação tributária em um renovado momento após o 
lançamento tributário. 
 
É a partir do lançamento tributário que se pode falar em 
exigibilidade da obrigação tributária principal ou acessória pela 
autoridade fiscal. 
 
Deste modo, a autoridade fiscal não pode exigir a obrigação 
tributária com a simples ocorrência do fato gerador, pois se 
compreende que apenas com a formalização da dívida tributária 
através do lançamento é que esta se torna líquida, certa e exigível, 
podendo o Fisco exigir o cumprimento da obrigação tributária. 
 
Por exigibilidade no direito tributário se entende que o Fisco 
pode cobrar o crédito tributário do sujeito passivo (contribuinte ou 
responsável tributário), exigindo-se o cumprimento da obrigação 
tributária. A exigibilidade significa, em outras palavras, tornar 
passível de cobrança. Na interpretação do CTN, o termo exigibilidade 
está umbilicalmente ligado ao lançamento tributário. 
 
Por exemplo, a obrigação tributária acessória, pelo simples fato 
de sua inobservância, converte-se em obrigação tributária principal 
relativamente à multa. E para se exigir tal multa é necessário o 
lançamento tributário (auto de infração), segundo o art. 142 do CTN, 
pois, se o contribuinte cumpre com a obrigação acessória, não há 
exigibilidade pela autoridade fiscal, mas sim obrigatoriedade de 
cumprir com um dever instrumental. 
 
Neste sentido, podemos simplificar a relação tributária nas 
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seguintes fases: 
 
• Obrigação tributário existente que corresponde à lei mais o 
fato gerador in concreto; 
• Crédito tributário exigível que é considerado à lei mais fato 
gerador in concreto mais lançamento; 
• Crédito tributário exequível ou executável que é igual à lei 
mais fato gerador in concreto mais lançamento mais inscrição 
em dívida ativa. 
 
Neste sentido, visualizamos os estágios da relação tributária 
com seguinte esquema: 
 
Relação Jurídico-Tributária 
Obrigação tributário existente = lei + fato gerador in concreto 
Crédito tributário exigível = lei + fato gerador in concreto + 
lançamento 
Crédito tributário exequível ou executável = lei + fato gerador 
in concreto + lançamento + inscrição em dívida ativa. 
 
 
1.2 AUTONOMIA DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
No direito tributário, diferentemente do direito civil, a obrigação 
do devedor (sujeito passivo) não surge simultaneamente com o 
direito de crédito do credor (sujeito ativo), pois a obrigação 
tributária surge com a ocorrência do fato gerador e o crédito 
tributário se constitui com o lançamento tributário, 
evidenciando-se que há obrigação tributária antes do lançamento e 
independentemente dele. 
 
Deste modo, a autonomia entre obrigação e crédito tributário 
fica clara quando se estabelece queas circunstâncias que modificam 
o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou 
os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não 
afetam a obrigação tributária que lhe deu origem (art. 140, do CTN). 
 
Logo, no direito tributário, as alterações em relação ao crédito 
tributário podem afetar o lançamento tributário, mas não a 
obrigação tributária, exceto na lógica hipótese de extinção do 
crédito tributário que também extingue a respectiva obrigação 
tributária. 
 
Por exemplo, em regra, a anulação do lançamento tributário em 
decorrência de vício formal (inexistência de assinatura do agente 
fiscal no auto de infração) não altera a obrigação tributária. 
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1.3 LEGALIDADE E RESPONSABILIDADE FUNCIONAL DO 
AGENTE FISCAL 
 
Em decorrência do princípio da estrita legalidade tributária, o 
crédito tributário regularmente constituído através do lançamento 
apenas se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa 
ou excluída, nos casos previstos no Código Tributário Nacional 
(CTN), fora dos quais não podem ser dispensada a sua efetivação ou 
as respectivas garantias, sob pena de responsabilidade funcional 
na forma da lei (art. 141, do CTN). 
 
Ou seja, o agente fiscal deve atuar de forma vinculada e 
obrigatória, não podendo dispensar, modificar, extinguir, suspender 
ou excluir a exigibilidade do crédito tributário e as suas respectivas 
garantias, exceto nas hipóteses previstas no CTN, sob pena de 
responsabilidade funcional, que significa responsabilização 
administrativa ou até mesmo penal. 
 
1.4 EXISTÊNCIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO ANTES DO FATO 
GERADOR? 
 
Registramos ainda que no sistema tributário nacional existe 
uma hipótese disciplinada pela CF/88 em que o crédito tributário 
pode ser exigido antes mesmo da ocorrência do fato gerador da 
obrigação principal: substituição tributária para frente ou 
substituição tributária subseqüente ou progressiva (art. 150, 
§7°) 
 
2. LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
O lançamento tributário é o ato documental de cobrança do 
tributo, por meio do qual se declara a obrigação tributária que 
surge com o fato gerador in concreto e se constitui o crédito 
tributário. 
 
4.1 CONCEITO 
 
O lançamento tributário é o procedimento administrativo 
tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação 
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante 
do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a 
aplicação da penalidade cabível, nos termos do art. 142, caput, do 
CTN. 
 
4.2 FINALIDADES 
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As funções ou finalidades da atividade de lançamento são as 
seguintes: 
 
• Verificar a ocorrência do fato gerador in concreto; 
• Determinar o que deve ser tributado; 
• Calcular o montante do tributo devido, com base na 
identificação da base de cálculo e da alíquota; 
• Determinar quem é o sujeito passivo (contribuinte ou 
responsável) da relação tributária e, 
• Sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível, isto é, da 
multa em caso de descumprimento de obrigação tributária 
principal ou acessória. 
 
Nesse rumo, o lançamento tributário segue o princípio 
documental, sendo documentado e seu instrumento conterá os 
elementos indispensáveis à identificação da obrigação tributária 
surgida. 
 
2.3 NATUREZA JURÍDICA 
 
Apesar da polêmica doutrinária, segundo os termos do CTN, a 
natureza jurídica do lançamento é declaratória e constitutiva, ou seja, 
é dúplice, pois declara a obrigação tributária e constitui o 
crédito tributário. 
 
2.4 EFEITOS 
 
Consideramos que o lançamento tributário possui efeito ex 
tunc, pois retroage para declarar a existência da obrigação tributária 
surgida com a ocorrência do fato gerador. 
 
Vejamos o seguinte quadro para nunca mais confundir efeitos 
ex tunc com efeitos ex nunc: 
 
Efeitos jurídicos 
Efeitos ex tunc = efeitos retroativos, a partir da origem, efeitos que 
retornam ao passado. 
Efeitos ex nunc = efeitos prospectivos, a partir de agora, efeitos que 
não retroagem. 
 
2.5 COMPETÊNCIA E DECLARAÇÃO DÉBITOS PELO 
CONTRIBUINTE 
 
A competência para o lançamento é privativa da autoridade 
administrativa (art. 142, do CTN). 
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Entretanto, de acordo com decisão atual do STF e decisões 
reiteradas do STJ, a formalização ou constituição do crédito tributário 
também pode ocorrer por (i) ato judicial na Justiça do Trabalho no 
que diz respeito a contribuição social referente ao salário cujo 
pagamento foi determinado em decisão trabalhista e também 
por (ii) declaração de débitos do sujeito passivo em que o tributo 
correspondente não foi pago, importando em confissão de dívida 
do débito tributário. 
 
Importante: Tome cuidado com as questões objetivas de concurso 
público, verificando sempre se questão é cobrada segundo o previsto 
literalmente no art. 142 do CTN ou não. 
 
Por sua vez, apesar de o lançamento ser juridicamente uma 
atividade administrativa obrigatória e vinculada, sob pena de 
responsabilidade funcional (art. 142, parágrafo único), o STJ tem 
entendido que a declaração de débitos pelo contribuinte em GIA ou 
DCTF em que o tributo correspondente não foi pago importa em 
confissão de dívida do débito, tornando-se dispensável a 
homologação formal do lançamento e a prévia notificação ou a 
instauração de procedimento administrativo fiscal, podendo ser 
prontamente inscrito em dívida ativa o tributo declarado e não pago. 
 
Destarte, a jurisprudência do STJ firma posicionamento de que 
o reconhecimento do suposto débito pelo sujeito passivo, mediante 
declaração de débitos de tributos, equivale à constituição formal do 
crédito pelo lançamento. 
 
Neste sentido, dispõe a súmula 436 do STJ, “A entrega de 
declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o 
crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do 
fisco”. 
 
A FGV no concurso para o ICMS/RJ/2009 considerou correto: 
“Segundo jurisprudência do STJ, tratando-se de tributo sujeito a 
lançamento por homologação, e tendo o contribuinte declarado o 
débito e não pagado no vencimento, considera-se desde logo 
constituído o crédito tributário, tornando-se dispensável a instauração 
de procedimento administrativo com a finalidade de promoção do 
lançamento para viabilizar a posterior cobrança judicial”. 
 
2.6 DEMAIS CARACTERÍSTICAS 
 
O lançamento tributário é uma atividade administrativa 
vinculada, uma vez que esta deve ser balizada pela lei, e também é 
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atividade obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional da 
autoridade administrativa competente que não lançar o tributo 
quando este é devido. 
 
No lançamento tributário não há conveniência ou oportunidade,que são características da atividade administrativa discricionária, 
mas sim atividade administrativa vinculada e obrigatória 
decorrente do princípio da indisponibilidade do interesse público. 
 
2.7 APLICAÇÃO TEMPORAL DA TAXA DE CÂMBIO 
 
Segundo o art. 143, do CTN, salvo disposição de lei em 
contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda 
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda 
nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da 
obrigação. 
 
Por exemplo, o imposto de importação, segundo o STF (RE n° 
73.971-SP), é calculado pela alíquota vigente à data da entrada da 
mercadoria no território nacional e, por conseguinte, a taxa de 
câmbio nesse dia. 
 
Noutro ponto, o CTN abre espaço para atuação do legislador 
ordinário no que tange ao cálculo do tributo cujo valor está expresso 
em moeda estrangeira. Contudo, atentamos para o fato que compete 
privativamente à União legislar sobre sistema monetário e câmbio 
(art. 22, VI e VII, CF). 
 
2.8 LEI APLICADA AO OBJETO DO LANÇAMENTO 
(MATERIAL/SUBSTANTIVA) E LEI APLICÁVEL A ATIVIDADE DE 
LANÇAMENTO (FORMAL/ADJETIVA) 
 
Em princípio, o lançamento reporta-se à data da 
ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei 
então vigente, ainda que posteriormente modificada ou 
revogada (art.144, caput, do CTN), salvo as seguintes exceções, em 
que se aplica ao lançamento a legislação posterior à ocorrência do 
fato gerador: 
 
• Legislação que instituí novos critérios de apuração ou 
processos de fiscalização, ampliando os poderes de 
investigação das autoridades administrativas. Por 
exemplo, lei nova que autoriza a quebra do sigilo bancário para 
fins fiscais poderá ser aplicada de forma retroativa, podendo a 
autoridade administrativa competente investigar um 
contribuinte em período anterior ao advento desta nova lei e 
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efetivar o lançamento tributário com base nos novos dados 
averiguados à época do respectivo lançamento; 
• Legislação que outorgue ao crédito maiores garantias ou 
privilégios, exceto para o efeito de atribuir 
responsabilidade tributária a terceiros. 
 
Assim sendo, normalmente, a lei aplicada ao objeto do 
lançamento é a vigente na data da ocorrência do fato gerador, que 
é chamada pela doutrina de lei de conteúdo material ou 
substantiva, mesmo que seja revogada ou modificada. 
 
Por exemplo, imaginamos “o indivíduo que realizou um serviço 
em janeiro, quando a alíquota do ISS era de 3,5%, em fevereiro foi 
publicada lei municipal reduzindo a alíquota para 3%, e em março é 
efetuado um lançamento relativo à prestação de serviço realizada 
(fato gerador do ISS) no mês de janeiro, a alíquota do ISS utilizada 
no lançamento para cálculo do tributo dever ser a vigente na data 
da ocorrência do fato gerador, que é 3,5%”. 
 
Por sua vez, a lei aplicável a atividade de lançamento é 
aquela vigente à época em que for efetuado, que são as hipóteses em 
que a legislação tenha instituído novos critérios de apuração ou 
processos de fiscalização, ampliado os poderes de 
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao 
crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último 
caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a 
terceiros. 
 
Estas hipóteses excepcionais de retroatividade são 
denominadas pela ESAF, CESPE e jurisprudência do STJ de 
legislação de conteúdo formal ou adjetiva (processual), sendo 
prerrogativas instrumentais ou procedimentais do Fisco que têm 
aplicação imediata. 
 
Vejamos as seguintes decisões bem didáticas do STJ: 
 
• “O artigo 144, § 1º, do CTN prevê que as normas tributárias 
procedimentais ou formais têm aplicação imediata, ao 
contrário daquelas de natureza material, que somente 
alcançariam fatos geradores ocorridos durante a sua 
vigência. Os dispositivos que autorizam a utilização de 
dados da CPMF pelo Fisco para apuração de eventuais 
créditos tributários referentes a outros tributos são normas 
procedimentais ou formais e, por essa razão, não se 
submetem ao princípio da irretroatividade das leis, ou seja, 
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incidem de imediato, ainda que relativas a fato gerador ocorrido 
antes de sua entrada em vigor” (REsp 1039364/ES). 
• A norma que regula a quebra do sigilo bancário pelo 
Fisco é norma procedimental, cuja aplicação é imediata, 
à luz do disposto no artigo 144, § 1º, do CTN. Assim sendo, as 
leis tributárias procedimentais ou formais são aplicáveis a fatos 
pretéritos, razão pela qual a Lei Complementar 105/2001 
legítima a atuação fiscalizatória/investigativa da Administração 
Tributária, ainda que os fatos imponíveis a serem apurados lhes 
sejam anteriores (REsp 2009/0067034-4). 
 
Em síntese, podemos exemplificar a lei de conteúdo material 
com o caput, do art. 144, do CTN: “O lançamento reporta-se à data 
da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então 
vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada”; e a lei 
de conteúdo formal com o §1°, do art. 144, do CTN, quando se 
refere aos “novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, 
ampliado os poderes de investigação das autoridades 
administrativas”. 
 
Ademais, o CTN ainda dispõe que no caso impostos lançados 
por períodos certos de tempo (IPTU, ITR, dentre outros), aplica-se 
ao lançamento a lei vigente na data em que o fato gerador se 
considera ocorrido, sendo esta a interpretação predominante do 
art. 144, §2°. 
 
2.9 REVISÃO E PRINCÍPIO DA IMUTABILIDADE DO 
LANÇAMENTO 
 
O princípio da imutabilidade do lançamento está 
fundamentado no art. 145, do CTN, que dispõe que o lançamento 
regularmente notificado ao sujeito passivo da relação tributária 
só pode ser alterado em virtude de: 
 
• Impugnação do sujeito passivo; 
• Recurso de ofício; 
• Iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos 
previstos no artigo 149 do CTN (lançamento de ofício). 
 
Neste sentido, preservando a estabilidade da relação jurídico-
tributária, verificamos que, salvo nas hipóteses elencadas no art. 
145, o lançamento tributário regularmente notificado ao sujeito 
passivo é administrativamente imutável, uma vez que o sujeito 
passivo não pode ficar a mercê da conveniência da atuação do agente 
fiscal. 
 
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2.10 PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE DOS CRITÉRIOS 
JURÍDICOS, PRINCÍPIO DA CONFIANÇA E DISTINÇÕES ENTRE 
ERRO DE DIREITO E ERRO DE FATO 
 
Destacamos que a modificação introduzida, de ofício ou em 
conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios 
jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício 
do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo 
sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente 
à sua introdução (art. 146, do CTN). 
 
Este dispositivo fundamenta o princípio da inalterabilidade 
dos critérios jurídicos no que diz respeito a fatos geradores 
pretéritos. 
 
Assim, o CTN consolida também o princípio da confiança no 
âmbito do direito tributário, porque protege o contribuinte que 
confiou e acreditou na correta aplicaçãodos critérios jurídicos 
adotados pela autoridade administrativa no momento do lançamento. 
 
Portanto, nesta hipótese do art. 146 do CTN, novos critérios 
jurídicos somente podem ser utilizados em relação ao mesmo 
contribuinte em situações igualmente novas, que acarretam fatos 
geradores in concreto (fatos imponíveis) inéditos, protegendo a boa 
fé do contribuinte contra mudanças jurídicas repentinas e de efeitos 
retroativos (“ex tunc”). 
 
Neste tema, tem pertinência e é correta a interpretação 
disposta na Súmula 227 do extinto Tribunal Federal de Recursos 
(TFR), dizendo que a “mudança de critério jurídico adotado pelo Fisco 
não autoriza a revisão de lançamento”. 
 
Isto é, na hipótese de erro de direito ou modificação de 
interpretação jurídica pelo fisco não será possível alterar o 
lançamento tributário já realizado, sendo possível esta 
alteração apenas no caso de erro de fato, desde que ainda não 
tenha decorrido o prazo de decadência para lançar o tributo, já que a 
revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o 
direito da Fazenda Pública. 
 
Com efeito, podemos dizer que erro de fato se situa no mundo 
real, no mundo do conhecimento dos fatos, independentemente do 
conhecimento da norma jurídica. Por exemplo, a autoridade 
administrativa verifica que os valores registrados na nota fiscal pelo 
contribuinte foram transcritos de forma incorreta (R$ 100,00 ao invés 
de R$ 1.000,00). 
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Já o erro de direito acontece no mundo do direito, isto é, é 
um erro na aplicação e interpretação da norma jurídica. Por exemplo, 
o Fisco compreende como adequada determinada interpretação da 
norma tributária e depois verifica que esta interpretação é 
equivocada. 
 
Assim, registramos que se o Fisco quiser promover 
a modificação do entendimento por erro de direito, deve-se aplicar o 
art. 146 do CTN, protegendo o direito do contribuinte no que diz 
respeito aos lançamentos tributários já efetivados. 
 
Podemos citar o seguinte exemplo doutrinário: “Imagine um 
fiscal que lança um tributo, aplicando uma alíquota de 5% pois 
identificou a operação tributada como sendo a venda de um motor 
elétrico, mas posteriormente verifica que se trata de venda de motor 
a gasolina, cuja alíquota é de 10%, tal fiscal cometeu um erro de 
fato e deve rever o lançamento corrigindo a alíquota aplicável dentro 
do prazo legal (decadência). Entretanto, se o mesmo fiscal identificou 
corretamente a operação tributada como sendo a venda de um motor 
a gasolina, mas interpretou de forma equivocada a lei, entendendo 
que era caso de aplicação da alíquota de 5%, não poderá 
posteriormente modificar o lançamento, pois ocorreu aqui um erro 
de direito ou modificação de interpretação jurídica pelo fisco”. 
 
2.11 MODALIDADES DE LANÇAMENTO 
 
Nos termos do CTN, existem três modalidades de lançamento 
tributário, que são determinadas de acordo com característica de 
nenhum, maior ou total auxílio do sujeito passivo (contribuinte ou 
responsável) da relação tributária no ato de lançar, que são as 
seguintes em ordem decrescente de auxílio: 
 
• Lançamento de ofício, direto, ex officio ou unilateral; 
• Lançamento por declaração ou misto; 
• Lançamento por homologação ou “autolançamento”. 
 
Em outras palavras, no lançamento de ofício não há auxílio do 
sujeito passivo; no lançamento por declaração há um maior auxílio do 
sujeito passivo e no lançamento por homologação há total auxílio do 
sujeito passivo no ato ou procedimento de efetuar o lançamento 
tributário. 
 
2.11.1 LANÇAMENTO DE OFÍCIO, DIRETO, EX OFFICIO OU 
UNILATERAL 
 
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O lançamento de ofício é aquele em que o Fisco, dispondo de 
dados suficientes para efetuar a cobrança, realiza-o, dispensando o 
auxílio do contribuinte ou do responsável tributário. Exemplos: IPTU 
(lançamento de ofício, por excelência), IPVA (em regra, mas depende 
sempre da legislação estadual), autos de infração, a grande maioria 
das taxas e a contribuição municipal e distrital de iluminação pública. 
 
O art. 149, do CTN, estabelece nove (9) hipóteses expressas 
em que autoridade administrativa deve efetuar o lançamento de 
ofício ou realizar a sua revisão de ofício, a saber: 
 
• Quando a lei assim o determine; 
• Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, 
no prazo e na forma da legislação tributária; 
• Quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado 
declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no 
prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de 
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, 
recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo 
daquela autoridade; 
• Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a 
qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo 
de declaração obrigatória; 
• Quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da 
pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se 
refere o item seguinte; 
• Quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de 
terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de 
penalidade pecuniária; 
• Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em 
benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; 
• Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado 
por ocasião do lançamento anterior; 
• Quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu 
fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou 
omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade 
especial. 
 
Notamos da análise de algumas hipóteses do art. 149, do CTN, 
que todos os tributos podem vir a ser lançados de forma direta (ex 
officio), uma vez que a autoridade administrativa competente é 
obrigada a lançar de ofício o tributo no caso de omissão ou incorreção 
do auxílio praticado pelo sujeito passivo no lançamento por 
declaração ou no lançamento por homologação. 
 
Assim, é correto dizer que o lançamento de ofício pode ser 
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utilizado quando da inobservância, conforme o tributo devido, do 
lançamento por homologação ou por declaração. 
 
Por sua vez, o lançamento de ofício pode ser realizado, inclusive 
se já foi procedido outro lançamento de ofício, sendo o caso de 
revisão de ofício. É a hipótese, por exemplo, de comprovação que, no 
lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade 
que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou 
formalidade especial, previsto no art. 149, IX, do CTN. 
 
É relevante saber também que a revisão do lançamento só 
pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública 
(art. 149, parágrafo único, do CTN). Isto é, extinto o direito do Fisco 
não pode mais existir o lançamento ou revisão do próprio. A extinção 
decorre do término do prazo decadencial para o fisco lançar o tributo. 
 
2.11.1.1 ARBITRAMENTO DA BASE DE CÁLCULO E PAUTA 
FISCAL DO ICMS 
 
Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em 
consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos 
jurídicos,a autoridade lançadora, mediante processo regular, 
arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou 
não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou 
os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro 
legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, 
avaliação contraditória, administrativa ou judicial (art. 148). 
 
Segundo parte minoritária da doutrina e da jurisprudência, o 
art. 148 dispõe sobre o denominado lançamento por arbitramento. 
Contudo, na verdade, ocorre um lançamento de ofício e não uma 
modalidade de lançamento. O arbitramento é uma técnica para 
definir a base de cálculo do tributo, uma vez que a atividade 
realizada pelo sujeito passivo não foi correta (não merece fé) ou o 
sujeito passivo foi omisso. 
 
Assim sendo, ressaltamos que o arbitramento é medida 
excepcional que somente se verifica na hipótese de recusa ou 
sonegação de documentos ou informações pelo sujeito passivo, pois 
existindo elementos suficientes para apuração do valor real da base 
de cálculo do tributo (recibos, rescisões contratuais, escrituração 
contábil regular etc.), é ilegítimo o lançamento efetuado com base 
em arbitramento. 
 
 
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Realçamos também que este contraditório, administrativo 
ou judicial, significa que o contribuinte tem o direito de contestar o 
arbitramento, ou seja, o contribuinte pode se defender da forma 
como o Auditor-Fiscal realizou o arbitramento, que não é 
caracterizado como de presunção absoluta (não admite prova em 
contrário). Portanto, o contribuinte tem o direito de fazer prova em 
contrário do arbitramento feito pela autoridade fiscal, procurando 
mostrar a real base de cálculo do tributo. 
 
Ademais, com fundamento no art. 148 do CTN, o STJ afirma 
que é “ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria 
submetido ao regime de pauta fiscal” (súmula 431). 
 
A pauta fiscal tem por base determinados valores fixados 
prévia e aleatoriamente para a apuração da base de cálculo do tributo 
e fere de morte o princípio da legalidade tributária. 
 
Portanto, o STJ compreende que é inadmissível a fixação da 
base de cálculo do ICMS com apoio em pautas de preços ou valores 
(pautas fiscais), uma vez que a base de cálculo do ICMS é o valor da 
operação de que decorrer a saída da mercadoria. 
 
Desta forma, o STJ afirma que o art. 148, do CTN, somente 
pode ser invocado para “estabelecimento de bases de cálculo, que 
levam ao cálculo do tributo devido, quando a ocorrência dos fatos 
geradores é comprovada, mas o valor ou preço de bens, direitos, 
serviços ou atos jurídicos registrados pelo contribuinte não mereçam 
fé, ficando a Fazenda Pública autorizada a arbitrar o preço, dentro de 
processo regular”. 
 
Exemplo de pauta fiscal: 
 
PAUTA FISCAL 
REFRIGERANTE EM GARRAFA RETORNÁVEL DE 600 A 1250 ml (DE 
VIDRO) 
PRODUTO / MARCA TIPO Valor (R$) 
Coca-Cola 
 
Light / Diet / Zero 
1000 ml 
1,88 
Fanta Todos os sabores 
1000 ml 
1,68 
Guaraná Kuat Light / Diet / Zero 
1000 ml 
1,68 
Pepsi-Cola Light / Diet / Zero 
1000 ml 
1,68 
Pepsi-Cola Twist Twist Light 1000 ml 1,68 
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Sprite Light / Diet / Zero 
1000 ml 
1,68 
 
 
Em resumo, é ilegal a cobrança de ICMS com base em 
pauta fiscal, uma vez que o princípio da legalidade tributária (art. 
150, I, CF) há de ser respeitado como limite ao poder de tributar. 
 
2.11.2 LANÇAMENTO MISTO OU “POR DECLARAÇÃO” 
 
O lançamento por declaração é aquele representado pela ação 
conjugada do fisco e do sujeito passivo (contribuinte ou o 
responsável tributário), restando ao fisco o trabalho privativo de 
efetuar o lançamento. 
 
O fisco, não dispondo de dados suficientes para realizar o 
lançamento, conta com o auxílio do contribuinte que supre a 
deficiência da informação por meio da declaração prestada (art. 147). 
 
Os exemplos são cada vez mais raros no sistema tributário 
brasileiro, tais como imposto de importação (II) sobre bagagem 
acompanhada e o imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) 
de competência municipal. 
 
Com efeito, o ato ou procedimento do lançamento por 
declaração ou misto é efetuado com base na declaração do sujeito 
passivo ou de terceiro (obrigação tributária acessória), quando um ou 
outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade 
administrativa informações sobre matéria de fato, 
indispensáveis à sua efetivação. 
 
Em síntese, no lançamento por declaração o fisco lança o 
tributo com base nas informações prestadas pelo sujeito passivo. 
 
Destacamos que a retificação da declaração por iniciativa do 
próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só 
é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e 
antes de notificado o lançamento (art. 147, § 1°, do CTN). 
 
Portanto, o contribuinte pode pedir a retificação de declaração 
já realizada, visando a reduzir ou excluir o tributo, desde que o faça 
antes da notificação do lançamento e mediante comprovação do erro 
na declaração. 
 
A FGV no concurso para o ICMS/RJ/2009 considerou incorreto: “A 
retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando 
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vise a reduzir ou excluir tributo, pode ser feita a qualquer tempo, 
independentemente da constituição do crédito tributário pelo 
lançamento, desde que haja comprovação do erro em que se funde”. 
 
Por sua vez, os erros contidos na declaração e apuráveis pelo 
seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a 
que competir a revisão da declaração (art. 147, § 2°, do CTN). 
 
2.11.3 LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO OU 
“AUTOLANÇAMENTO” 
 
O lançamento por homologação é aquele em que o sujeito 
passivo (contribuinte ou responsável tributário) auxilia 
ostensivamente o Fisco, cabendo a este homologar e conferir a 
exatidão da atividade do sujeito passivo (art. 150 do CTN). 
 
São exemplos de tributos lançados pro homologação: ICMS, IR, 
ITR, IPI, ISS, e a maior parte dos impostos, uma vez que tal 
lançamento simplifica a vida do fisco, independendo o pagamento do 
tributo de qualquer providência estatal. 
 
Deste modo, o lançamento tributário por homologação ocorre 
quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever 
de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade 
administrativa, operando-se pelo ato em que a referida autoridade, 
tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, 
expressamente a homologa (art. 150, caput, CTN). 
 
O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos do 
lançamento por homologação extingue o crédito, sob condição 
resolutória da ulterior homologação ao lançamento (art. 150, §1°, 
CTN). 
 
Assim, por exemplo, o imposto de renda pessoa física (IRPF) ou 
o imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) são tributos lançados por 
homologação, uma vez que a legislação atribui ao sujeito passivo o 
dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade 
administrativa, operando-se a extinção do crédito tributário sob 
condição resolutória da ulterior homologação. 
 
Realçamosque quando resolutória a condição, verifica-se os 
efeitos tributários desde o momento da prática do ato ou celebração 
do negócio jurídico. Já quando suspensiva a condição, verifica-se os 
efeitos tributários quando acontece a condição. 
 
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Por sua vez, conforme o próprio CTN, não influem sobre a 
obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, 
praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção 
total ou parcial do crédito (art. 150, §2°). 
 
Todavia, estes atos anteriores à homologação, praticados pelo 
sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do 
crédito serão considerados na apuração do saldo porventura devido e, 
sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação (art. 
150, § 3°, CTN). 
 
Nesse rumo, se a lei não fixar prazo para homologação do 
lançamento, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato 
gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha 
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e 
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência 
de dolo, fraude ou simulação (art. 150, §4°, do CTN). 
 
Com efeito, no lançamento por homologação, o contribuinte, ou 
o responsável tributário, deve realizar o pagamento antecipado do 
tributo, antes de qualquer procedimento administrativo, ficando a 
extinção do crédito condicionada à futura homologação expressa ou 
tácita pela autoridade fiscal competente. 
 
Agora vamos para as questões detalhadas: 
 
1. (ESAF/AFRFB/2000) Ao procedimento administrativo 
tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da 
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, 
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito 
passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade 
cabível, o Código Tributário Nacional dá o nome de 
a) processo administrativo fiscal. 
b) Auto de Infração. 
c) lançamento. 
d) Representação Fiscal. 
e) Notificação de Lançamento. 
 
Ao procedimento administrativo tendente a verificar a 
ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar 
a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar 
o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade 
cabível, o Código Tributário Nacional dá o nome de lançamento. 
 
Logo, a resposta é a letra “c”. 
 
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2. (ESAF/AFTE-RN/2005) Avalie as indagações abaixo e 
em seguida assinale a resposta correta. 
• É vedada a aplicação ao lançamento da legislação que, 
posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, 
tenha ampliado os poderes de investigação das autoridades 
administrativas? 
• O crédito tributário tem a mesma natureza da obrigação 
tributária principal? 
• A lei vigente à data da ocorrência do fato gerador da 
obrigação, que tenha sido posteriormente revogada, é 
aplicável ao lançamento do crédito tributário? 
a) Sim, sim, sim. 
b) Sim, sim, não. 
c) Sim, não, sim. 
d) Não, sim, sim. 
e) Não, sim, não. 
 
No primeiro item, não é vedada (proibida) a aplicação ao 
lançamento da legislação que, posteriormente à ocorrência do fato 
gerador da obrigação, tenha ampliado os poderes de investigação das 
autoridades administrativas, conforme o §1°, art. 144, do CTN, que 
dispõe: “Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à 
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos 
critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os 
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou 
outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste 
último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a 
terceiros”. 
 
No segundo item, o crédito tributário tem sim a mesma 
natureza da obrigação tributária principal, conforme art. 139, do CTN. 
 
No terceiro item, a lei vigente à data da ocorrência do fato 
gerador da obrigação, que tenha sido posteriormente revogada, é 
aplicável ao lançamento do crédito tributário, conforme o art. 144, 
caput, do CTN, in verbis: “O lançamento reporta-se à data da 
ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então 
vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada”. 
 
Logo, a resposta é a letra “d” (Não, sim, sim). 
 
3. (ESAF/AFTE/PI/2002) - Após a ocorrência do fato 
gerador, nova lei foi publicada, aumentando as alíquotas do 
tributo. Neste caso, o lançamento será regido pela lei em 
vigor na data A 
a) da ocorrência do fato gerador. 
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b) da feitura do lançamento. 
c) do pagamento do tributo. 
d) da cobrança do tributo. 
e) escolhida pelo sujeito passivo. 
 
O lançamento será regido pela lei em vigor na data da 
ocorrência do fato gerador, mesmo que após esta data uma nova lei 
seja publicada e aumente as alíquotas do tributo, de acordo coma 
literalidade do art. 144 do CTN. 
 
Logo, a resposta é a letra “a”. 
 
4. (ESAF/AFRFB/2005) O lançamento, a teor do art. 142 
do Código Tributário Nacional, é o procedimento 
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria 
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar 
o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da 
penalidade cabível. Sobre o lançamento, avalie o acerto das 
afirmações adiante e marque com (V) as verdadeiras e com 
(F) as falsas; em seguida, marque a opção correta. 
( ) Trata-se de uma atividade vinculada e obrigatória, sob 
pena de responsabilidade funcional. 
( ) No sistema tributário brasileiro, o crédito tributário pode 
ser exigido antes da ocorrência do fato gerador da obrigação 
principal. V 
( ) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor 
tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no 
lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao 
preço médio do câmbio do mês da ocorrência do fato 
gerador da obrigação. 
a) F, F, V 
b) V, F, F 
c) V, V, F 
d) F, F, V 
e) V, F, V 
 
 
O primeiro item é verdadeiro, eis que o lançamento tributário 
é uma atividade vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional. 
 
O segundo item é verdadeiro, pois, no sistema tributário 
brasileiro, o crédito tributário pode ser exigido antes da ocorrência do 
fato gerador da obrigação principal, no caso de substituição tributária 
para frente disciplinada no art. 150, §7°, da CF/88: “A lei poderá 
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atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de 
responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato 
gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e 
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato 
gerador presumido”. 
 
O terceiro item é falso, porque, salvo disposição de lei em 
contrário, quando o valor tributárioesteja expresso em moeda 
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda 
nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da 
obrigação (art. 143 do CTN) e não ao preço médio do câmbio do 
mês da ocorrência do fato gerador da obrigação. 
 
Portanto, é a letra “c” (V, V, F). 
 
5. (ESAF/AFTE/PA/2002) O ato ou procedimento 
administrativo de lançamento tem as finalidades abaixo, 
exceto 
a) identificar o sujeito passivo da obrigação tributária. 
b) determinar a matéria tributável. 
c) quantificar o montante do tributo devido. 
d) verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação 
tributária. 
e) ensejar o nascimento da obrigação tributária. 
 
O ato ou procedimento administrativo de lançamento possui as 
finalidades de identificar o sujeito passivo da obrigação tributária; 
determinar a matéria tributável; quantificar o montante do tributo 
devido; verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, 
mas não tem a finalidade de ensejar o nascimento da obrigação 
tributária, que surge com o fato gerador e não com o lançamento 
tributário (art. 142, CTN). 
 
Logo, é a letra “e”. 
 
6. (PGE/2004/adaptada) Avalie o acerto das afirmações 
adiante e marque com (V) as verdadeiras e com (F) as 
falsas; em seguida, assinale a resposta correta. 
(i) Considere a seguinte situação hipotética. Uma 
determinada lei autoriza a quebra do sigilo bancário para 
fins fiscais. A autoridade administrativa, de acordo com essa 
lei em vigor, investigou um contribuinte e descobriu que ele 
sonegara tributos relativamente ao período anterior ao 
advento daquela lei e lançou o crédito tributário. Nessa 
situação, a lei nova poderá ser aplicada de forma retroativa, 
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sem que haja qualquer violação às disposições do CTN ou à 
Constituição. 
(ii) O lançamento é regido pela lei em vigência no momento 
da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, 
inclusive no que se refere à definição das garantias e 
privilégios do crédito tributário e aos poderes de 
investigação das autoridades fiscais. 
(iii) Lançamento é o procedimento administrativo tendente 
a constituir a obrigação tributária, tendo em vista a 
ocorrência do fato gerador previsto em lei. 
(iv) Lançamento é o procedimento administrativo pelo qual 
se constitui o crédito tributário, a partir da verificação da 
ocorrência do fato gerador do tributo. 
(v) Tendo em vista a capacidade econômica do sujeito 
passivo, por motivo de eqüidade, a autoridade 
administrativa pode deixar de promover o lançamento. 
a) F, V, V, F, V. 
b) F, F, V, V, F. 
c) F, V, F, V, F. 
d) V, F, F, V, F. 
e) V, V, F, V, F. 
 
O primeiro item é verdadeiro, porque a lei nova poderá ser 
aplicada de forma retroativa, sem que haja qualquer violação às 
disposições do CTN ou à Constituição, pois o §1°, do art. 144, do CTN 
dispõe que “Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente 
à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos 
critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado 
os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou 
outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste 
último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a 
terceiros”. 
 
O segundo item é falso, uma vez que o lançamento é regido 
pela lei em vigência no momento da ocorrência do fato gerador da 
obrigação tributária, exceto e não inclusive no que se refere à 
definição das garantias e privilégios do crédito tributário e aos 
poderes de investigação das autoridades fiscais, como citado acima 
pelo §1°, do art. 144, do CTN. 
 
O terceiro item é falso, pois o lançamento não constituir a 
obrigação tributária. O lançamento tributário constitui o crédito 
tributário e declara a obrigação tributária. 
 
O quarto item é verdadeiro, porque o lançamento é o 
procedimento administrativo pelo qual se constitui o crédito 
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tributário, a partir da verificação da ocorrência do fato gerador do 
tributo. 
 
O quinto item é falso, pois não juridicamente possível que, 
tendo em vista a capacidade econômica do sujeito passivo, por 
motivo de eqüidade, a autoridade administrativa possa deixar de 
promover o lançamento, que é atividade administrativa vinculada e 
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. 
 
Logo, é a letra “d” (V, F, F, V, F). 
 
7. (ESAF/TRF/2000/adaptada) 1) Uma nova lei do imposto 
de renda, reduzindo a alíquota de um imposto, entrou em 
vigor e há uma exigência tributária relativa a fatos ocorridos 
antes dessa lei. O lançamento do imposto deve levar em 
consideração a lei nova? 
2) A modificação introduzida nos critérios jurídicos adotados 
pela autoridade administrativa no exercício do lançamento 
pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, 
quanto a fatos geradores ocorridos anteriormente à sua 
introdução? 
3) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato 
gerador e se rege pela lei vigente à época dessa ocorrência? 
a) não, não, não. 
b) sim, sim, sim. 
c) não, não, sim. 
d) não, sim, sim. 
e) sim, não, não. 
 
No primeiro item, o lançamento do imposto de renda não deve 
levar em consideração a lei nova, eis que, no caso, o lançamento 
deve se reportar à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e 
rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada 
ou revogada. 
 
No segundo item, a modificação introduzida nos critérios 
jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do 
lançamento não pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito 
passivo, quanto a fatos geradores ocorridos anteriormente à sua 
introdução, mas somente a fatos geradores ocorridos 
posteriormente à sua introdução, conforme art. 146, do CTN. 
 
No terceiro item, o lançamento reporta-se sim à data da 
ocorrência do fato gerador e se rege pela lei vigente à época dessa 
ocorrência (art. 144, caput, CTN). 
 
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Portanto, é a letra “c” (não, não, sim). 
 
8. (ESAF/IRB/2004) Avalie as indagações abaixo e em 
seguida assinale a resposta correta. 
• A obrigação tributária principal nasce com o lançamento 
do respectivo crédito tributário? 
• É permitido que autoridade judiciária realize lançamento 
de crédito tributário, na hipótese de concluir que o 
contribuinte deixou de recolher tributo devido à Fazenda 
Pública? 
 • Considere a seguinte situação hipotética: Após responder 
consulta à associação de importadores de que seu produto 
enquadrou-se na alíquota de 3% do IPI, a autoridade 
administrativa, em novo entendimento, passou a aplicar a 
alíquota de 5%, tendo em vista decisão judicial em processo 
movido por associado. Nessa situação, haverá incidência da 
nova alíquota aos fatos geradores anteriores ao novo 
entendimento, cobrando-se o crédito suplementar? 
a) Não, não, sim. 
b) Não, sim, sim. 
c) Não, não, não. 
d) Sim, não, sim. 
e) Sim, sim, não. 
 
No primeiro item, a obrigação tributária principal não nasce 
com o lançamento do respectivo crédito tributário, mas sim o fato 
gerador. 
 
No segundo item, não é permitido que autoridadejudiciária 
realize o lançamento de crédito tributário, mas somente a 
autoridade administrativa competente. 
 
No terceiro item, não pode haver incidência da nova alíquota 
aos fatos geradores anteriores ao novo entendimento, cobrando-se o 
crédito suplementar, porque o art. 146 do CTN dispõe: “A 
modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão 
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela 
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode 
ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a 
fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução”. 
 
Logo, é a letra “c” (não, não, não). 
 
9. (ESAF/AFM/Natal/2001) O ato administrativo tributário 
que se reporta à data da ocorrência do fato gerador da 
obrigação tributária e rege-se pela lei então vigente, 
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constituindo atividade administrativa vinculada e 
obrigatória, é: 
a) notificação. 
b) responsabilização. 
c) integração. 
d) lançamento. 
e) conversão. 
 
O ato administrativo tributário que se reporta à data da 
ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei 
então vigente, constituindo atividade administrativa vinculada e 
obrigatória, é o lançamento, conforme art. 144 do CTN. 
 
Logo, é a alternativa “d”. 
 
10. (AFRF/2003 /ESAF) O texto abaixo sobre substituição 
tributária é reprodução do § 7º do art. 150 da Constituição 
Federal. Assinale a opção que preenche corretamente as 
lacunas do texto. 
“_____[I]______ poderá atribuir a sujeito passivo de 
obrigação tributária a condição de _____[II]_____ pelo 
pagamento _______[III]_____, cujo fato gerador deva 
ocorrer posteriormente, 
assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia 
paga, caso ______[IV]_______ o fato gerador presumido.” 
a) [I] A lei...[II] responsável...[III] de impostos ou 
contribuição...[IV] não se realize. 
b) [I] A legislação tributária...[II] substituto tributário...[III] 
de tributos...[IV] não ocorra. 
c) [I] Resolução do CONFAZ...[II] responsável...[III] do 
ICMS...[IV] se efetive. 
d) [I] Somente lei complementar...[II] substituto 
tributário...[III] do ICMS...[IV] não se materialize. 
e) [I] Medida Provisória...[II] substituto legal...[III] de 
impostos e contribuições...[IV] ocorra. 
 
Segundo a literalidade do § 7° do art. 150, da CF/88, “A lei 
poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de 
responsável pelo pagamento de impostos ou contribuição, cujo 
fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e 
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato 
gerador presumido”. 
 
Logo, a resposta é a letra “a”. 
 
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11. (ESAF/Auditor-Fiscal/MG/2005) Assinale a opção 
correta. 
“A lei poderá atribuir a sujeito passivo da obrigação 
tributária a condição de responsável pelo pagamento de 
imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer 
posteriormente, assegurada a imediata restituição da 
quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido” 
– art. 150, § 7º da CRFB/88. O dispositivo referido veicula: 
a) o instituto da substituição tributária para frente. 
b) o lançamento por homologação. 
c) um privilégio do crédito tributário. 
d) hipótese de responsabilidade por sucessão. 
e) sujeição passiva extraordinária. 
 
 “A lei poderá atribuir a sujeito passivo da obrigação tributária 
a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou 
contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, 
assegurada a imediata restituição da quantia paga, caso não se 
realize o fato gerador presumido”, segundo o art. 150, § 7º, da 
CRFB/88. Logo, é letra “a”, pois tal dispositivo referido veicula o 
instituto da substituição tributária para frente ou substituição 
tributária subseqüente ou progressiva. 
 
12. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre o lançamento, com base 
no Código Tributário Nacional, assinale a opção correta. 
a) O lançamento é um procedimento administrativo pelo 
qual a autoridade fiscal, entre outras coisas, declara a 
existência de uma obrigação tributária. 
b) Ao se estabelecer a competência privativa da autoridade 
administrativa para efetuar o lançamento, permitiu-se a 
delegação dessa função. 
c) No lançamento referente à penalidade pecuniária, a 
autoridade administrativa deve aplicar a legislação em vigor 
no momento da ocorrência do fato gerador. 
d) A legislação posterior à ocorrência do fato gerador da 
obrigação que instituir novos critérios de apuração ou 
processos de fiscalização, ampliando os poderes de 
investigação da autoridade administrativa, não se aplica ao 
lançamento. 
e) A aplicação retroativa de legislação tributária formal pode 
atribuir responsabilidade tributária a terceiros. 
 
Letra (A). Conforme a doutrina dominante, o lançamento 
tributário é o ato documental de cobrança do tributo, por meio do 
qual se declara a obrigação tributária que surge com o fato gerador in 
concreto e se constitui o crédito tributário. Assim, a natureza jurídica 
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do lançamento tributário é dúplice, sendo declaratória e constitutiva, 
pois declara a obrigação tributária e constitui o crédito tributário. 
Logo, correta. 
 
Letra (B). Com base no CTN, não se permite a delegação da 
função de efetuar a atividade administrativa de lançamento, que é 
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. 
Logo, incorreta. 
 
Letra (C). Em regra, no lançamento referente à penalidade 
pecuniária, a autoridade administrativa deve aplicar a legislação em 
vigor no momento da ocorrência do fato gerador (art. 144 do CTN). 
Contudo, conforme o art. 106, II, “c”, do CTN, a lei aplica-se a ato ou 
fato pretérito tratando-se de ato não definitivamente julgado quando 
lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao 
tempo da sua prática. Assim, neste caso, a lei poderia retroagir e 
atingir o passado. Logo, incorreta. 
 
 Letra (D). Contrapõe-se ao art. 144, §1°, do CTN, 
estabelecendo que se aplica ao lançamento tributário a legislação 
que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha 
instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, 
ampliando os poderes de investigação das autoridades 
administrativas. Logo, incorreta. 
 
Letra (E). A aplicação retroativa de legislação tributária formal 
não pode atribuir responsabilidade tributária a terceiros, conforme o 
art. 144, §1°, do CTN. Logo, incorreta. 
 
13. (ESAF/ATRFB/2010) Sobre o lançamento, 
procedimento administrativo que faz nascer a obrigação 
tributária, é correto afirmar que: 
a) por meio do lançamento, constitui-se o crédito tributário, 
apontando o montante devido correspondente à obrigação 
tributária principal, que abrange o tributo, mas não abrange 
eventuais penalidades pecuniárias pelo descumprimento da 
obrigação tributária. 
b) o lançamento é indispensável para o recebimento do 
crédito tributário (por exemplo, nos casos de crédito 
consignado em pagamento e na conversão de depósito em 
renda), em qualquer situação. 
c) o tributo, por força do CTN, é lançadomediante atividade 
administrativa plenamente vinculada, não sendo admissíveis 
impugnações de quaisquer natureza. 
d) a forma do lançamento dependerá do regime de 
lançamento do tributo e das circunstâncias nas quais é 
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apurado, sendo que, por não seguir o princípio documental, 
não necessariamente conterá a totalidade dos elementos 
necessários à identificação da obrigação surgida. 
e) ainda quando de fato seja o lançamento feito pelo sujeito 
passivo, o Código Tributário Nacional, por ficção legal, 
considera que a sua feitura é privativa da autoridade 
administrativa, e por isto, no plano jurídico, sua existência 
fica sempre dependente de homologação por parte da 
autoridade competente. 
 
Letra (A). O lançamento tributário abrange a aplicação da 
penalidade cabível em face do descumprimento da obrigação 
tributária (art. 142, caput, CTN). Logo, incorreta. 
 
Letra (B). O lançamento não é indispensável para o 
recebimento do crédito tributário nos casos de crédito consignado em 
pagamento e na conversão de depósito em renda. É dispensável o 
lançamento também, segundo a jurisprudência do STF e STJ, nos 
seguintes casos de: (i) ato judicial na Justiça do Trabalho no que diz 
respeito a contribuição previdenciária cujo pagamento foi 
determinado em decisão trabalhista e (ii) declaração de débitos do 
sujeito passivo (DCTF, GIA etc.) em que o tributo declarado não foi 
pago, importando em confissão de dívida do débito tributário, 
tornando-se dispensável a homologação formal do lançamento e a 
prévia notificação ou a instauração de procedimento administrativo 
fiscal. Logo, incorreta. 
 
Letra (C). O lançamento é atividade administrativa plenamente 
vinculada. Todavia, pode ser alterado em virtude de impugnação do 
sujeito passivo (art. 145, I, CTN). Logo, incorreta. 
 
Letra (D). A forma do lançamento dependerá do regime de 
lançamento do tributo e das circunstâncias nas quais é apurado. 
Contudo, o lançamento segue o princípio documental, sendo 
documentado e seu instrumento conterá os elementos indispensáveis 
à identificação da obrigação tributária surgida. Logo, incorreta. 
 
Letra (E). Segundo disposição literal do CTN (art. 150, §4°), no 
lançamento por homologação, o contribuinte, ou o responsável 
tributário, deve realizar o pagamento antecipado do tributo, antes de 
qualquer procedimento administrativo, ficando a extinção do crédito 
condicionada à futura homologação expressa ou tácita (ficção legal) 
pela autoridade fiscal competente. Logo, correta. 
 
14. (ESAF/PFN/2004) Consideradas as disposições do 
Código Tributário Nacional, é correto afirmar que é lícito à 
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autoridade administrativa rever de ofício o lançamento já 
procedido 
a) somente no caso de lançamento anterior por 
homologação. 
b) no caso de qualquer lançamento anterior, exceto o de 
ofício. 
c) no caso de qualquer lançamento anterior, inclusive o de 
ofício. 
d) somente no caso de lançamento anterior com base na 
declaração do sujeito passivo. 
e) somente no caso de lançamento anterior relativo à 
empresa concordatária. 
 
Conforme a leitura atenta do art. 149 do CTN, é correto 
afirmar que é lícito à autoridade administrativa rever de ofício o 
lançamento já procedido no caso de qualquer lançamento anterior, 
inclusive o de ofício. 
 
Deste modo, por exemplo, toda vez que o contribuinte comete 
uma irregularidade no lançamento por declaração ou no lançamento 
por homologação pode a autoridade administrativa realizar o 
lançamento de ofício. E estas hipóteses são previstas no art. 149, do 
CTN. 
 
Logo, é a letra “c”. 
 
15. (ESAF/AFTN/1994) O ato mediante o qual o contribuinte 
antecipa o pagamento de imposto, sem prévio exame da 
autoridade administrativa, e fica aguardando a ratificação do 
seu proceder, de modo expresso ou tácito, chama-se 
a) pagamento por consignação 
b) lançamento por homologação 
c) lançamento por declaração ou misto 
d) antecipação de pagamento, sob condição suspensiva 
e) denúncia espontânea de pagamento para evitar a mora 
fiscal e aplicação de penalidades pela fazenda pública 
O ato mediante o qual o contribuinte antecipa o pagamento de 
imposto, sem prévio exame da autoridade administrativa, e fica 
aguardando a ratificação do seu proceder, de modo expresso ou 
tácito, chama-se lançamento por homologação., conforme art. 150 do 
CTN. 
 
Logo, correta é a letra “b”. 
 
16. (ESAF/AFTE/MS/2001) Lançamento por homologação é 
aquele efetuado 
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a) de ofício. 
b) pelo contribuinte. 
c) pela repartição fiscal. 
d) pelo sujeito passivo, com prévio exame da autoridade 
fiscal. 
e) por presunção, pelo agente fiscal. 
 
A resposta mais correta é que o lançamento por homologação 
é aquele efetuado pelo contribuinte, conforme o art. 150 do CTN. 
Logo, é a letra “b”. 
 
17. (ESAF/AFRF/2002) Preencha a lacuna com a expressão 
oferecida entre as cinco opções abaixo. Se a lei atribui ao 
contribuinte o dever de prestar declaração de imposto de 
renda e de efetuar o pagamento sem prévio exame da 
autoridade, o lançamento é por _________. 
a) declaração. 
b) direto. 
c) arbitramento. 
d) homologação. 
e) misto. 
 
Se a lei atribui ao contribuinte o dever de prestar declaração 
de imposto de renda e de efetuar o pagamento sem prévio exame da 
autoridade, o lançamento é por homologação, de acordo com o art. 
150 do CTN. Portanto, é a letra “d”. 
 
18. (ESAF/AFTN/1996) É incorreto afirmar que: 
a) o lançamento regularmente notificado pode ser alterado 
mediante recurso de ofício; 
b) quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a 
qualquer elemento definido na legislação tributária como 
sendo de declaração obrigatória, o lançamento pode ser 
efetuado e revisto de ofício; 
c) o lançamento pode ser revisto de ofício quando se 
comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro 
legalmente obrigado que dê lugar à aplicação de penalidade 
pecuniária; 
d) o ato administrativo do lançamento pode ser alterado de 
ofício quando se comprove que o sujeito passivo agiu com 
dolo, fraude ou simulação; 
e) a impugnação do sujeito passivo não pode alterar 
lançamento tributário regularmente notificado. 
 
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A letra “a” é verdadeira, eis que o lançamento regularmente 
notificado pode ser alterado mediante recurso de ofício (art. 145, inc. 
II, do CTN). 
 
A letra “b” é verdadeira, pois quando se comprove falsidade, 
erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação 
tributária como sendo de declaração obrigatória, o lançamento pode 
ser efetuado e revisto de ofício (art. 149, inc. IV, do CTN). 
 
A letra “c” é verdadeira, eis que o lançamento pode ser revisto 
de ofício quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou 
de terceiro legalmenteobrigado que dê lugar à aplicação de 
penalidade pecuniária (art. 149, inc. VI, do CTN). 
 
A letra “d” é verdadeira, eis que o ato administrativo do 
lançamento pode ser alterado de ofício quando se comprove que o 
sujeito passivo agiu com dolo, fraude ou simulação (art. 149, inc. VII, 
do CTN). 
 
A letra “e” é incorreta, uma vez que a impugnação do sujeito 
passivo pode alterar lançamento tributário regularmente notificado 
(art. 145, inc. I, do CTN). 
 
19. (ESAF/AFTE-MG/2005) Considerando o tema “crédito 
tributário”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com 
(F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. 
( ) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo 
somente poderá ser alterado por iniciativa de ofício da 
autoridade administrativa. 
( ) A utilização de pauta fiscal pela administração tributária 
é uma forma de arbitramento da base de cálculo para o 
pagamento do tributo. 
( ) O lançamento pode ser revisto de ofício, mesmo se 
efetuado em qualquer modalidade. 
a) V, F, V. 
b) V, V, V. 
c) F, F, F. 
d) F, V, F. 
e) F, V, V. 
 
O primeiro item é falso, porque o lançamento regularmente 
notificado ao sujeito passivo poderá ser alterado por iniciativa de 
ofício da autoridade administrativa, mas não é este o único caso, 
conforme prevê o art. 145 do CTN, a saber: “O lançamento 
regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em 
virtude de: I - impugnação do sujeito passivo; II - recurso de ofício; 
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III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos 
previstos no artigo 149”. 
 
O segundo item é verdadeiro, uma vez que a utilização de 
pauta fiscal pela administração tributária é uma forma de 
arbitramento da base de cálculo para o pagamento do tributo e não 
nova modalidade de lançamento tributário. 
 
O terceiro item é verdadeiro, pois o lançamento tributário 
pode ser revisto de ofício, mesmo se efetuado em qualquer 
modalidade de lançamento (de ofício ou direto, por declaração ou 
misto, por homologação ou “autolançamento”). 
 
Logo, é a letra “e” (F, V, V). 
 
20. (TTN/98/ESAF) No que diz respeito ao lançamento 
tributário, pode afirmar-se que, de acordo com o Código 
Tributário Nacional, 
a) apesar de decorrente de lei, a atividade fiscal que 
culmina com o lançamento tem caráter discricionário, a ser 
sopesado pelo agente fiscal. 
b) as modalidades de lançamento são: direto, por 
homologação e de ofício, somente. 
c) ele somente pode ser efetuado de ofício quando se 
comprove ação ou omissão do sujeito passivo que dê lugar à 
aplicação de penalidade pecuniária. 
d) pagamento antecipado pelo obrigado, nos tributos 
sujeitos a lançamento por homologação, extingue o crédito 
tributário, sob condição resolutória. 
e) a alteração do lançamento regularmente notificado ao 
sujeito passivo somente pode dar-se por meio de 
impugnação deste último. 
 
A letra “a” é falsa, pois a atividade fiscal que culmina com o 
lançamento não tem caráter discricionário, a ser sopesado pelo 
agente fiscal, mas sim caráter vinculado e obrigatório. Sopesado quer 
dizer ponderado, o que é característica da atividade discricionária e 
não da atividade vinculada, tal como o lançamento tributário. 
 
A letra “b” é falsa, pois as modalidades de lançamento não são 
somente: direto, por homologação e de ofício. De ofício é a mesma 
hipótese que direto. 
 
Assim as modalidades de lançamento são três, a saber: 
lançamento de ofício, direto, ex officio ou ainda unilateral; 
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lançamento por declaração ou misto; lançamento por homologação 
ou “autolançamento”. 
 
A letra “c” é falsa, eis que o lançamento pode ser efetuado de 
ofício quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo que dê 
lugar à aplicação de penalidade pecuniária (art. 149, inc. VI, do CTN) 
e todas as outras oito hipóteses previstas no art. 149, do CTN. 
 
A letra “d” é verdadeira, eis que o pagamento antecipado pelo 
obrigado, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, 
extingue o crédito tributário, sob condição resolutória da ulterior 
homologação ao lançamento (art. 150, § 1°, do CTN). 
 
A letra “e” é falsa, uma vez que a alteração do lançamento 
regularmente notificado ao sujeito passivo pode dar-se por meio de 
impugnação deste último e nos outros caos previstos no art. 145, do 
CTN. 
 
21. (TRF/2005/ESAF) Sobre as modalidades de 
lançamento do crédito tributário, podemos afirmar que 
a) lançamento por homologação é feito quanto aos tributos 
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular 
o tributo, submetê-lo ao prévio exame da autoridade 
administrativa, e realizar seu pagamento. 
b) o lançamento por declaração é aquele feito em face da 
declaração prestada pelo próprio contribuinte ou por 
terceiro. 
c) o lançamento de ofício é aquele feito pela autoridade 
administrativa, com base nas informações prestadas pelo 
contribuinte. 
d) a revisão do lançamento, em quaisquer de suas 
modalidades, pode ser iniciada mesmo após a extinção do 
direito da Fazenda Pública, nos casos de erro por parte do 
contribuinte. 
e) na hipótese do lançamento por homologação, não fixando 
a lei ou o regulamento prazo diverso para homologação, seu 
prazo será de cinco anos, contados do fato gerador. 
 
A letra “a” é falsa, pois o lançamento por homologação, que 
ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o 
dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade 
administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, 
tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, 
expressamente a homologa (art. 150, caput, do CTN). 
 
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Já o lançamento por declaração é aquele feito em face da 
declaração prestada pelo próprio contribuinte ou por terceiro, 
conforme art. 147 do CTN. Logo, correta a letra “b”.. 
 
A letra “c” é falsa, eis que o lançamento por declaração e 
não o de ofício é aquele feito pela autoridade administrativa, com 
base nas informações prestadas pelo contribuinte. 
 
A letra “d” é falsa, eis que a revisão do lançamento, em 
quaisquer de suas modalidades, não pode ser iniciada mesmo após 
a extinção do direito da Fazenda Pública, mesmo nos casos de erro 
por parte do contribuinte, uma vez que a revisão do lançamento só 
pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública 
(art. 149, parágrafo único, do CTN). 
 
A letra “e” é falsa, uma vez que na hipótese do lançamento 
por homologação, não fixando a lei e não o regulamento prazo 
diverso para homologação, seu prazo será de cinco anos, contados do 
fato gerador. Somente a lei pode fixar este prazo (art. 150, § 4°, do 
CTN). 
 
22. (AFTE/PI/2001/ESAF) Escolha o tipo de imposto em que 
é adotado o lançamento de ofício, unilateral ou direto. 
a) imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. 
b) imposto sobre produtos industrializados. 
c) imposto sobre a propriedade territorial rural. 
d) imposto sobre a propriedade de veículos automotores. 
e) imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre

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