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Asma - AULA 05

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Bacharel em Enfermagem 
ASMA 
Profa. Esp. Enfa. Mariane Abreu 
profa.mariane.abreu@gmail.com 
Bacharel em Enfermagem 
CONCEITO 
•A asma é uma doença inflamatória crônica das vias 
aéreas que ataca o sistema respiratório, e resulta na 
redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. 
 
Fisiopatologia 
Está relacionada a interação entre fatores genéticos e 
ambientais que se manifestam como crises de falta de ar 
devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de 
muco e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com 
consequente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo). 
 
Sinais e sintomas 
•Dentre os principais sinais e sintomas estão: a tosse, que 
pode ou não estar acompanhada de alguma expectoração; 
dificuldade respiratória, com dor ou ardência no peito; além 
de um chiado(sibilância). Na maioria das vezes não há 
expectoração ou se tem, é do tipo & quot;c lara de ovo 
". Podem aparecer a qualquer momento do dia, mas 
tendem a predominar pela manhã ou à noite. 
Sinais e sintomas 
•Os sintomas de asma ocorrem, ou agravam-se, à noite e, 
também, na presença de exercício, infecção viral, animais 
com pêlo e penas, ácaros domésticos (nos colchões, nas 
roupas de cama, nas almofadas, nas carpetes, na mobília 
acolchoada), fumo, pólenes, alimentos, alterações da 
temperatura, emoções fortes (riso, choro), aerossóis de 
produtos químicos e de fármacos. 
Fatores desencadeantes (exemplos) 
• O diagnóstico da asma tem por base: 
• História clínica : para determinar a presença de sintomas e as suas 
características, relacionados com exposições a fatores de agressão; 
• Exame específico : para determinar sinais de obstrução brônquica, embora um 
exame normal possa possibilitar o diagnóstico; 
• Avaliação funcional respiratória : para comprovação de obstrução brônquica, 
da presença de hiperreatividade brônquica e de limitação variável do fluxo 
aéreo; 
• Avaliação de atopia ; 
• Exclusão de situações que podem confundir-se com a asma . 
Classificação da Asma 
•Asma Intermitente: sintomas menos de uma vez por 
semana; crises de curta duração (leves); sintomas noturnos 
esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês); provas de 
função pulmonar normal no período entre as crises. 
•Asma Persistente Leve: presença de sintomas pelo menos 
uma vez por semana, porém, menos de uma vez ao dia; 
presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês, 
porém, menos de uma vez por semana; provas de função 
pulmonar normal no período entre as crises. 
Classificação da Asma 
•Asma Persistente Moderada: sintomas diários; as crises 
podem afetar as atividades diárias e o sono; presença de 
sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana; provas 
de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou 
volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF) >60% 
e < 80% do esperado. 
•Asma Persistente Grave: sintomas diários; crises frequentes; 
sintomas noturnos frequentes; provas de função pulmonar: 
pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado 
no primeiro segundo (VEF) > 60% do esperado 
 
Tipos de crise 
• Crise ligeira: Apresenta dispneia à marcha (a andar); Tolera posição 
de decúbito (posição de quem está deitado); Apresenta um discurso 
quase normal; consciente; normalmente calmo ; Não apresenta 
habitualmente tiragem respiratória; A frequência respiratória está 
habitualmente normal, podendo estar ligeiramente elevada; A 
frequência cardíaca está habitualmente abaixo dos 100/min; 
Apresenta sibilos (ruídos feitos ao respirar que indicam obstrução 
parcial dos brônquios) moderados. Não apresenta pulso paradoxal. 
 
Tipos de crise 
•Crise moderada: Apresenta dispnéia a falar; Adota a posição 
de sentado; Fala com frases curtas; Está consciente mas 
ansioso; Apresenta tiragem respiratória; A frequência 
respiratória encontra-se elevada; A frequência cardíaca 
encontra-se entre 100 e 120/min; Apresenta sibilos 
evidentes; Pode apresentar pulso paradoxal . 
 
Tipos de crise 
•Crise grave: Apresenta dispnéia em repouso; Encontra-se 
inclinado para a frente; Encontra-se ansioso ou até agitado; 
Apresenta tiragem respiratória; A frequência respiratória é 
superior a 30/min; A frequência cardíaca é superior a 
120/min; Apresenta sibilos muito evidentes; Apresenta 
geralmente pulso paradoxal . 
 
Tipos de crise 
•Crise com paragem respiratória iminente Apresenta-se 
sonolento ou em estado de confusão; Apresenta bradicardia 
(diminuição do número normal das contrações cardíacas); 
Apresenta silêncio respiratório; Não apresenta pulso 
paradoxal. 
•Pulso paradoxal Na medicina , pulso paradoxal é definido 
como uma queda superior a 15 mmHg na pressão arterial 
sistólica durante a fase inspiratória da respiração. 
• É um sinal médico indicativo de diversas condições incluindo 
tamponamento cardíaco , pericardite , apneia do sono 
crônica, crupe , e doença obstrutiva dos pulmões, como 
asma e DPOC . 
 
Tratamento 
Para se tratar a asma, a pessoa deve ter cuidados com o 
ambiente, principalmente na sua casa e no trabalho, 
além de usar medicações e manter consultas médicas 
regulares. 
Técnicas fisioterapêuticas se mostram bastante 
eficientes. Os medicamentos podem ser divididos em 
duas classes: de alívio e de manutenção. 
 
 
 
Tratamento 
O tratamento da asma tem dois componentes: 
 1) Uso de um agente aliviador (resgate) na fase aguda 
(broncodilatador) para reverter a obstrução aguda das vias 
áereas asmáticas. 
2) Uso de medicações controladoras, que modifiquem o 
ambiente das vias áereas, de forma a diminuir a frequência de 
broncoconstrição. A asma é uma doença crônica que deve, 
exceto nas formas mais leves, ser tratada por longo prazo. 
 
Tratamento 
O doente asmático deve procurar cuidados médicos imediatos 
se: 
1. A crise de asma é grave. O doente apresenta-se em 
insuficiência respiratória global. Nos lactentes e em crianças 
de idade inferior a 5 anos a evolução para um quadro de 
insuficiência respiratória grave pode ser mais rápida. 
2. A resposta ao tratamento broncodilatador inicial não foi 
imediata e mantida pelo menos durante 3 horas. 
3. Há deterioração progressiva do seu estado clínico . 
 
Tratamento 
• Segundo o principal mecanismo de ação, os medicamentos 
usados no tratamento da asma podem ser divididos em duas 
categorias: os de alívio e os controladores. 
•Os de alívio (ß2 agonistas de curta duração, brometo de 
ipratrópio, teofilina e derivados, e corticosteróides 
sistêmicos) são administrados para controle de sintomas 
agudos. 
•Os controladores (ß2 agonistas de longa duração, 
cromoglicato dissódico, nedocromil sódico, cetotifeno, glico-
corticosteróides inalatórios e os antileucotrienos) são 
administrados por período de tempo prolongado para 
controle da inflamação. 
Tratamento 
• Tanto os broncodilatadores quanto os anti-inflamatórios 
podem ser usados de várias formas: *por nebulização; 
*inaladores de pó seco; * comprimido; *xarope. 
•Os médicos dão preferência ao uso das medicações por 
nebulização, nebulímetro ou inaladores de pó seco por 
serem mais eficazes e causarem menos efeitos indesejáveis. 
Tratamento 
• Nebulizadores *Use o nebulizador de acordo com as orientações de 
seu médico e do fabricante. *Não misture medicamentos no 
nebulizador ou use o nebulizador de um medica-mento específico 
com outro medicamento. *Em caso de vazamentos ou obstrução, 
troque o nebulizador. *Seu nebulizador é de uso individual. *Sempre 
limpe e desinfete o nebulizador após cada aplicação. 
• Broncodilatadores Utilizados principalmente como medicações de 
alívio para cortar uma crise de asma. O broncodilatador é um 
medicamento, como o próprio nome diz, que dilata os brônquios 
(vias aéreas) quando o asmático está com falta de ar, chiado no peito 
ou crise de tosse. 
Tratamento 
• Antinflamatórios Utilizados principalmente para evitar crises (manutenção). Os 
corticóides inalatórios são, atualmente, a melhor conduta para combater a 
inflamação. Sãoutilizados com o intuito de prevenir as exacerbações da 
doença ou, pelo menos, minimizá-las e aumentar o tempo livre da doença 
entre uma crise e outra. Os anti-inflamatórios devem ser utilizados de maneira 
contínua (todos os dias), já que combatem a inflamação crônica da mucosa 
brônquica. 
Tratamento 
• Corticóides inalatórios É importante bochechar e lavar a 
boca com água depois de usar esses inaladores a fim de 
evitar a irritação da boca e da garganta. Alguns exemplos são: 
Fluticasona , budesonida , triancinolona , flunisolida, 
beclometasona e (combinação de fluticasona e salmeterol). 
• Todo paciente asmático deve ter em mãos um aparelho 
medidor do pico do fluxo expiratório (PFE). Esse aparelho é 
tão importante quanto um termômetro ou o aparelho de 
medir a pressão arterial, pois assim como a temperatura e a 
pressão, a asma pode ser mais bem controlada quando é 
medida. 
 
 
 
 
OBRIGADA.... 
EXERCÍCIO NO CLASSROOM 
 
PROFA MARIANE

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