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ECOLOGIA GERAL Ciências Biológicas Módulo I Prof. (a) Thaís Maya Aguilar UNIDADE 2 ECOLOGIA E SUSTENTABILIDADE Ecologia Geral 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.1 Origens da Vida 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.1.1 DESENVOLVIMENTO DA VIDA NA TERRA PRIMITIVA 2.3.1 Origens da Vida 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.1.1 Desenvolvimento da Vida na Terra Primitiva • Evidências: vida no planeta – 2 fases; – Entre 4,6 e 4,7 bilhões de anos; • Primeira fase – Evolução Química: – Evolução química das moléculas orgânicas; – Biopolímeros e sistemas de reações químicas; – Necessários: formação células; – Essa fase: 1 bilhão de anos; – Evidências: elementos radioativos em rochas e fósseis; 2.3.1.1 Desenvolvimento da Vida na Terra Primitiva • Segunda fase – Evolução Biológica: – Evolução de bactérias unicelulares; – Evolução de protistas, plantas, fungos; e – Animais pluricelulares; 2.3.1.2 EVIDÊNCIAS FÓSSEIS 2.3.1 Origens da Vida 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.1.1 Evidências Fósseis • Conhecimento sobre história da Terra: fósseis; • Fósseis: – Réplicas mineralizadas ou petrificadas de; – Esqueletos, ossos, dentes, conchas, folhas; e – Sementes, ou impressões dos mesmos; – São evidências físicas dos antigos organismos; – Revelam sua aparência e estrutura; 2.3.1.1 Evidências Fósseis • Registro fóssil: irregular e incompleto; • Algumas formas de vida: não deixaram fósseis; – Outros não foram encontrados; • Fósseis encontrados até hoje: – Apenas 1% de todas as spp que já existiram; 2.3.1.1 Evidências Fósseis • Medida do tempo: – Análise química e medições da meia-vida de; – Elementos radioativos em rochas; e – Fósseis primitivos; 2.3.2 Evolução e Adaptação 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.2.1 EVOLUÇÃO BIOLÓGICA 2.3.2 Evolução e Adaptação 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.2.1 Evolução Biológica • Populações de organismos se adaptam à; – Mudanças ambientais: evolução; • Evolução: – Mudança na composição genética de uma; – População ao longo de sucessivas gerações; – Populações, não indivíduos, evoluem; 2.3.2.1 Evolução Biológica • Teoria da evolução: – Todas as espécies descendem de spp antigas; • Microevolução: – Pequenas mudanças genéticas ocorrem em populações; • Macroevolução: – Mudanças evolutivas de larga escala e longo prazo; – Onde novas spp surgem e outras são extintas; 2.3.2.2 MICROEVOLUÇÃO 2.3.2 Evolução e Adaptação 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.2.2 Microevolução • Conjunto de genes de uma população: – Todos os genes em seus indivíduos; • Microevolução: – É a mudança no conjunto de genes de uma; – População ao longo do tempo; • Primeira etapa: – Desenvolvimento da variabilidade genética; 2.3.2.2 Microevolução • Variabilidade se origina de mutações; • Mutações: – Mudanças aleatórias na estrutura ou no; – Número de moléculas de DNA na célula; • Mutações podem ocorrer quando o DNA é exposto a; – Agentes externos, como a radioatividade, raios X; e – Elementos químicos, chamados mutagênicos; 2.3.2.2 Microevolução • As mutações também podem ocorrer; – Por erros aleatórios na transcrição do DNA; – Quando a célula se divide e quando um organismo; – Se reproduz; • Mutações podem ocorrer em qualquer célula; – Mas apenas as que ocorrem nas células reprodutivas; – São transmitidas; 2.3.2.2 Microevolução • Algumas mutações podem ser inofensivas; – Mas a maioria é letal; • Eventualmente: mutação pode resultar em; – Características benéficas; • Proporcionando maiores chances de sobrevivência; e – Reprodução ao indivíduo e seus descendentes; – Sob novas condições ambientais; 2.3.2.3 SELEÇÃO NATURAL 2.3.2 Evolução e Adaptação 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.2.2 Microevolução • Seleção natural: – “Consiste em selecionar indivíduos mais adaptados a determinada condição ecológica, eliminando aqueles desvantajosos para essa mesma condição”; • A expressão mais adaptado; – Refere-se à maior probabilidade de; – Determinado indivíduo sobreviver; e – Deixar descendentes em determinado ambiente; 2.3.2.2 Microevolução • Três condições necessárias para; – Evolução seleção natural: • Primeira: deve haver variabilidade genética; • Segunda: a característica deve ser hereditária; – Capaz de ser transmitida de geração a geração; • Terceira: deve levar a reprodução diferencial; – Permitir que indivíduos com a característica; – Deixem mais descendentes que outros da população; 2.3.2.2 Microevolução • A seleção natural age sobre indivíduos; – Mas evolução acontece em populações; • Adaptação ou característica adaptativa: – Qualquer característica hereditária que; – Possibilite o organismo sobreviver e se reproduzir; – Sob as condições ambientais existentes; 2.3.2.2 Microevolução • Adaptações estruturais: – Coloração; – Mimetismo; – Cobertura protetora (casco, pele grossa); e – Mecanismos para agarrar (mãos); • Adaptações fisiológicas: – Capacidade de hibernar ou expelir elementos químicos; 2.3.2.2 Microevolução • Adaptações comportamentais: – Capacidade de voar para clima quente no inverno; – Interações entre espécies; • Quando se mudam as condições ambientais; – As populações podem: – Adaptar-se às novas condições (seleção natural); – Migrar para área com condições favoráveis; ou – Entrar em extinção; 2.3.2.2 Microevolução • Processo de microevolução: – Os genes sofrem mutação; – Os indivíduos são selecionados; e – As populações evoluem; 2.3.2.4 CO-EVOLUÇÃO 2.3.2 Evolução e Adaptação 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.2.4 Co-Evolução • Interações entre espécies: – Microevoluções das populações envolvidas; • Quando populações de duas spp diferentes; – Interagem por longo período; – Alterações no conjunto de gene de uma sp; – Pode acarretar mudança no conjunto de genes da outra sp; – Co-evolução; 2.3.2.4 Co-Evolução • Co-evolução: corrida armamentista; 2.3.3 Nichos Ecológicos e Adaptação 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.3 Nichos Ecológicos e Adaptação • Nicho ecológico difere de habitat; • Habitat: local físico onde a sp se encontra; • Nicho ecológico: – “Na década de 1950, foi proposto por Everlyn Hutchinson o conceito de nicho ecológico multidimensional. O nicho proposto por Hutchinson poderia ser visualizado como um “hipervolume” dentro do qual existiam diversos eixos que representavam as diferentes variáveis ambientais, tanto físicas quanto biológicas. O nicho seria então as diferentes combinações dessas variáveis, que permitiriam a sobrevivência de uma dada espécie e limitariam sua abundância e distribuição”; 2.3.3 Nichos Ecológicos e Adaptação • Esse nicho multidimensional pode ser; – Classificado em duas subcategorias: – O nicho fundamental e o nicho efetivo (ou realizado); • Nicho fundamental: – Variedade potencial total de condições e; – Recursos físicos, químicos e biológicos que ela; – Poderia teoricamente utilizar, se pudesse evitar; – A competição com outras spp; 2.3.3 Nichos Ecológicos e Adaptação • Nichos se sobrepõem entre spp que competem; • Nicho realizado: – Para sobreviver e evitar competir; – Pelos mesmos recursos; – Uma sp geralmente ocupa apenas uma parte; – Do seu nicho fundamental em uma comunidade; – Ou ecossistema; 2.3.3.1 ESPÉCIES GENERALISTAS E ESPECIALISTAS 2.3.3 Nichos Ecológicos e Adaptação 2.3 Evolução e BiodiversidadeUnidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.3.1 Espécies Generalistas e Especialistas • Espécies generalistas têm nichos amplos e podem; – Viver em diversos lugares, comer diversos alimentos; e – Tolerar uma variedade de condições ambientais; – Exemplos: moscas, baratas, pardais; • Espécies especialistas: nichos mais estreitos; – Podem viver em apenas um tipo de habitat e consumir ; – Um ou alguns tipos de alimentos, tolerar pequena; – Variedade de climas e outras condições ambientais; 2.3.3.1 Espécies Generalistas e Especialistas • Espécies especialistas são mais suscetíveis à; – Extinção (exemplo: panda, poucas spp bambu); • Quando condições ambientais constantes; – Especialistas levam vantagem: menos concorrência; • Sob condições ambientais que mudam rapidamente: – Generalistas levam vantagem; • Competição acirrada: seleção natural aumenta no; – De spp especialistas (divergência evolutiva); 2.3.3.2 LIMITES NA ADAPTAÇÃO 2.3.3 Nichos Ecológicos e Adaptação 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.3.2 Limites na Adaptação • Mudança nas condições ambientais; – Pode acarretar adaptação apenas; – Das características genéticas já presentes; • Mesmo que uma característica hereditária benéfica; – Esteja presente em uma população, sua capacidade; – Adaptativa está limitada à sua capacidade reprodutiva; – Em spp de rápida reprodução (moscas): adaptação rápida; – Em spp de lenta reprodução (elefantes): adaptação lenta; 2.3.3.2 Limites na Adaptação • Mesmo existindo uma característica genética; – Favorável, é necessário que a maior parte da; – População morra ou se torne estéril para que; – Os indivíduos com a característica pudessem; – Predominar e passá-la adiante; 2.3.3.4 INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS DA EVOLUÇÃO 2.3.3 Nichos Ecológicos e Adaptação 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.3.4 Interpretações Equivocadas da Evolução • Equívocos comuns: • “A sobrevivência dos mais aptos”; seria – “A sobrevivência dos mais fortes”: ERRADO; • Aptidão: relacionado ao sucesso reprodutivo; – Não com força; • Indivíduos mais aptos são aqueles que; – Deixam o maior no de descendentes; 2.3.3.4 Interpretações Equivocadas da Evolução • Equívocos comuns: – A evolução envolve um grande plano da natureza; • No qual as spp se tornam perfeitamente adaptadas; – Nenhum plano ou objetivo de perfeição genética; • Foi identificado no processo evolutivo; 2.3.4 Especiação, Extinção e Biodiversidade 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.4 Especiação, Extinção e Biodiversidade • Especiação: duas spp surgem a partir de uma; • No caso de spp com reprodução sexuada; – Uma nova sp é formada quando alguns membros; – De uma população não podem mais copular; – Com os outros membros; e – Produzir descendentes férteis; 2.3.4 Especiação, Extinção e Biodiversidade • Mecanismo mais comum de especiação; – Acontece em duas fases: – Isolamento geográfico e isolamento reprodutivo; • Isolamento geográfico: – Diferentes grupos da mesma população; – Ficam isolados fisicamente por longo período; 2.3.4 Especiação, Extinção e Biodiversidade • Isolamento geográfico: – Populações podem ficar separadas por uma barreira física; – Montanha, riacho, estrada; ou mudança, erupção vulcânica; ou – Terremoto; ou dispersão para nova área; • Isolamento reprodutivo: – Se o isolamento geográfico perdura por muito tempo; – Populações podem adquirir composição genética diferente; e – Se tornam incapazes de reproduzir; 2.3.4 Especiação, Extinção e Biodiversidade • Para algumas spp de reprodução rápida; – Esse tipo de especiação pode acontecer em; – Algumas centenas de anos; • Para a maioria das spp, esse processo; – Leva de dezenas de milhares a milhões de anos; 2.3.4.1 EXTINÇÃO: O FIM 2.3.4 Especiação, Extinção e Biodiversidade 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.4.1 Extinção: O Fim • Extinção: desaparecimento total de uma sp; • Quando as condições ambientais mudam; – Uma sp pode evoluir, migrar ou extinguir; • Durante maior parte da história da Terra; – Spp enfrentaram grandes desafios; – Movimentação dos continentes, glaciações; – Erupções vulcânicas, meteoritos e etc; • Biodiversidade de hoje: spp que sobreviveram; 2.3.4.2 EXTINÇÃO GRADUAL, EXTINÇÃO EM MASSA E ESGOTAMENTO EM MASSA 2.3.4 Especiação, Extinção e Biodiversidade 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.4.2 Tipos de Extinção • Extinção: destino final de todas as spp; – 99,9% de todas as spp que já existiram: extintas; • Extinção natural: à medida que condições; – Ambientais mudam, spp desaparecem lentamente; – Taxa média anual: 5 (0,0005%) para cada milhão de spp; • Extinção em massa: aumento significativo das; – Taxas de extinção (planeta: 5 extinções massa); 2.3.4.2 Tipos de Extinção • Esgotamento em massa: – Mesmo que extinção em massa; • Existência de milhões de spp hoje; – Especiação em média; – Se manteve acima da extinção; 2.3.4.3 EFEITOS DAS ATIVIDADES HUMANAS NA BIODIVERSIDADE DA TERRA 2.3.4 Especiação, Extinção e Biodiversidade 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.4.3 Efeitos das Atividades Humanas • S. Prim e E. O. Wilson: – “Ao longo do século XX as taxas de extinção aumentaram de cem a mil vezes a taxa natural de extinção”; • Próximos 50 a 100 anos, expectativa: – Seres humanos ocupem uma maior parcela; – Da superfície da Terra e da PPL; 2.3.4.3 Efeitos das Atividades Humanas • Essa ocupação pode acarretar a extinção; – Prematura de pelo menos 1/5 das spp em 2030; • Esta perda não será reparada por novas spp; – Foram necessários milhões anos de recuperação; – Após cada extinção em massa; • Spp de hoje: essenciais para evolução futura; 2.3.5 Seleção Artificial e Engenharia Genética 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.5 Seleção Artificial e Engenharia Genética • Seres humanos utilizam seleção artificial; – Para alterar características genéticas de spp; • Selecionamos características desejadas; e – Utilizamos a criação seletiva; – Para obter populações com as características; – Desejadas; 2.3.5 Seleção Artificial e Engenharia Genética • Contudo: fecundação cruzada processo lento; • Cientistas hoje utilizam: engenharia genética; – Conjunto de técnicas para isolar, modificar; – Multiplicar, recombinar genes diferentes organismos; • Organismos resultantes: – Organismos geneticamente modificados (OGM); ou – Organismos transgênicos; 2.3.5 Seleção Artificial e Engenharia Genética • A modificação genética mais rápida; • Pretende-se animais modificados para: – Atuarem como biofábricas de medicamentos; – Vacinas, anticorpos, hormônios; – Elementos químicos industriais (plásticos); e – Órgãos do corpo humano; 2.3.5.1 ÉTICA: PREOCUPAÇÕES COM A REVOLUÇÃO GENÉTICA 2.3.5 Seleção Artificial e Engenharia Genética 2.3 Evolução e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.3.5.1 Ética • Engenharia genética, resultados: imprevisíveis; • Engenheiros genéticos podem introduzir gene; – No núcleo de uma célula, mas com tecnologia atual; – Não conseguem saber se a célula incorporará; – O novo gene no DNA, e nem onde o novo gene; – Ficará na molécula de DNA; 2.3.5.1 Ética • Engenharia genética é um processo de; – Tentativa e erro, com muitas falhas; e – Resultados inesperados; • Taxa média de sucesso experimentos: 1%; 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.1 Clima: Uma Breve Introdução 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.1.1 FATORES QUE AFETAM O CLIMA 2.4.1 Clima: Uma Breve Introdução 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.1.1 Fatores Que Afetam o Clima • Tempo: – Característica de curto prazo da temperatura; – Precipitação, umidade, velocidade do vento; – Nebulosidade e outras condições físicas; – Da baixa atmosfera de uma área durante; – Um curto período; 2.4.1.1 Fatores Que Afetam o Clima • Clima: – É o padrão geral das condições atmosféricas; ou – Do tempo de uma região durante longo período; • Temperatura média e precipitação média; – São dois fatores principais determinam o clima; 2.4.1.1 Fatores Que Afetam o Clima • Muitos fatores contribuem para o clima; – Global e local; • Principais: – Radiação solar que atinge a área, rotação diária; – Translação anual da Terra em torno do Sol; – A distribuição global de massas continentais; e – Mares, a circulação das correntes marítimas; e – A elevação das massas continentais; 2.4.1.1 Fatores Que Afetam o Clima • Três fatores determinam como o ar circula; – Na superfície terrestre; • Primeiro: aquecimento desigual da Terra; – O ar é mais aquecido no Equador; – Onde os raios solares incidem diretamente; – Do que nos polos, onde raios solares; – Incidem em um ângulo inclinado; e – Se espalham por uma área muito maior; 2.4.1.1 Fatores Que Afetam o Clima • Diferenças na energia solar incidente; – Ajudam a explicar por que as regiões tropicais; – Próximas do Equador são quentes, as regiões; – Polares são frias e as regiões temperadas; – Apresentam temperaturas médias intermediárias; • Segundo: rotação da terra em seu próprio eixo; – Quando Terra gira: equador giram mais rápido; – Determina cinturões de ventos predominantes; 2.4.1.1 Fatores Que Afetam o Clima • Terceiro: propriedades do ar, água e terra; – Calor do sol aquece água do mar que evapora; e – Transfere calor para a atmosfera; – Massas continentais perdem calor com mais rapidez; – Do que os oceanos, essas propriedades; – Criam células gigantes de convecção cíclicas; – Que circulam ar, calor e umidade na troposfera; – Criam 6 células de convecção gigantes; e – Distribuição irregular dos climas e padrões de vegetação; 2.4.1.2 EFEITOS DAS CORRENTES MARÍTIMAS E VENTOS NOS CLIMAS REGIONAIS 2.4.1 Clima: Uma Breve Introdução 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.1.2 Efeitos das Correntes Marítimas • Oceanos absorvem calor; – Maior parte deste calor é absorvido trópicos; • O calor e as diferenças de densidade da água; – Criam correntes marítimas quentes e frias; • Correntes tendem a fluir em sentido horário; – Entre os continentes do Hemisfério norte; e – Em sentido anti-horário no hemisfério sul; 2.4.1.2 Efeitos das Correntes Marítimas • Essas correntes, conduzidas pelos ventos; e – Pela rotação da Terra, redistribuem o calor; • Influenciando o clima e a vegetação; – Principalmente nas regiões costeiras; • Correntes também misturam águas oceânicas; – Distribuindo O2 dissolvido e nutrientes; • Sem a distribuição deste calor, por exemplo; – O clima do noroeste europeu seria subártico a ártico; 2.4.1.3 GASES NA ATMOSFERA 2.4.1 Clima: Uma Breve Introdução 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.1.3 Gases na Atmosfera • Aquecimento natural da troposfera; – Causado por vapor d’água (H2O), CO2; – Metano (CH4) e óxido nitroso (N2O); • É chamado efeito estufa; • Sem estes gases, a Terra seria mais fria; e – Haveria menos vida; • Atividades humanas aumentam efeito estufa natural; – Levando ao aquecimento global; 2.4.1.3 Gases na Atmosfera • Aquecimento global poderia alterar; – Padrões de precipitação, modificar áreas de; – Cultivo, elevar o nível dos oceanos; e – Transformar as áreas onde alguns tipos de; – Plantas e animais vivem; 2.4.1.4 TOPOGRAFIA DA SUPERFÍCIE TERRESTRE E CLIMA LOCAL QUESTÕES DA TERRA 2.4.1 Clima: Uma Breve Introdução 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.1.4 Topografia e Clima • Calor é absorvido e liberado mais rapidamente; – Pela água do que pela terra; • Oceanos e grandes lagos abrandam o clima; – Das regiões adjacentes; • Características topográficas da superfície terrestre; – Criam condições climáticas locais e regionais; – Que diferem do clima geral de uma região; 2.4.1.4 Topografia e Clima • Montanhas interrompem o fluxo dos ventos; – E o movimento das tempestades; • Quando o ar que sopra do oceano em direção à terra; – Encontra uma cordilheira, ele se resfria; – Forçado a subir e se expandir; – O ar perde grande parte de sua umidade; – Na forma de chuva e neve na vertente a barlavento; – De onde sopra o vento; 2.4.1.4 Topografia e Clima • Quando as massas de ar mais secas descem; • A vertente a sotavento (para onde sopra o vento); • Elas retiram a umidade das plantas e do solo abaixo; • Pouca precipitação e as condições áridas ou semi-áridas; • Do lado a sotavento das grandes montanhas; • Criam o efeito de sombra da chuva; • Que pode levar à formação de desertos; 2.4.1.4 Topografia e Clima • Caso da Caatinga Brasileira: – O planalto da Borborema é uma formação; • Que varia em média entre 650 e 1000 metros; – Em alguns pontos; • Como o pico de Jabre, na Paraíba, chega a 1.197 m; e • O pico do Papagaio, em Pernambuco, a 1.260 m 2.4.1.4 Topografia e Clima • Planalto da Borborema é uma grande barreira para; – As nuvens carregadas de umidade que vêm do oceano Atlântico; – Em direção interior, quando nuvens encontram este “paredão”; – Elas se condensam, provocando chuvas nas regiões mais baixas; – Do lado voltado para o oceano; – As nuvens não conseguem ultrapassar o planalto da Borborema; – Isto dificulta a ocorrência de chuvas do lado oeste; – Que é marcado pela seca; – Este lado seco é o que faz parte do bioma caatinga; 2.4.1.4 Topografia e Clima • Cidades também criam microclimas distintos; • Tijolos, concreto, asfalto e outros materiais; – Absorvem e mantêm o calor; • Prédios: bloqueiam o fluxo do vento; • Poluição; • Cidades têm mais incidência de neblina e smog; • Temperaturas mais altas e velocidade do vento menor; 2.4.2 Biomas: Clima e Vida na Terra 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.2.1 Topografia e Clima • Diferentes climas mantêm; – Diferentes comunidades de organismos; • Principais biomas do mundo; – Variam dependendo do clima; • A precipitação e temperatura média anual; – São os mais importantes fatores na produção; – Dos desertos tropicais, temperados ou polares; – Campos e florestas; 2.4.2.1 Topografia e Clima • Biomas não são uniformes; • Eles consistem de um mosaico de fragmentos; – Cada um com uma comunidade biológica; – Ligeiramente diferente, mas compartilhando; – Similaridades exclusivas do bioma; • Clima e vegetação variam com a latitude; e – Com a altitude; 2.4.3 Biomas de Campos e Desertos 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.3.1 TIPOS DE DESERTOS 2.4.3 Biomas de Campos e Desertos 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.3.1 Tipos de Desertos • Deserto é uma área onde; – A evaporação excede a precipitação; • A precipitação anual é baixa e dispersa; – Desigual ao longo do ano; • Têm vegetação baixa, dispersa e muito espaçada; • Durante o dia: sol escaldante esquenta o solo; – Noite: calor armazenado solo irradia-se para a atmosfera; • Solos do deserto: – Pouco calor e umidade para manter o calor; 2.4.3.1 Tipos de Desertos • Combinação de pouca chuva; e – Diferentes temperaturasmédias; – Cria desertos tropicais, temperados e frios; • Desertos tropicais: – Quentes e secos na maior parte do ano; – Pouquíssimas plantas e superfície áspera; – Castigada pelo vento e coberta por pedras e areia; 2.4.3.1 Tipos de Desertos • Desertos temperados: – Temperaturas do dia altas no verão; e – Baixas no inverno; – Há mais precipitação que desertos tropicais; – Vegetação esparsa: arbustos e cactos; • Desertos frios: – Invernos frios e verões mornos ou quentes; – Precipitação baixa; 2.4.3.1 Tipos de Desertos • Desertos: vagarosa ciclagem de nutrientes; – Devido a esparsa atividade bacteriana solo; e – À falta de água; • Impactos humanos aos desertos: – Grandes cidades (destruição solo); – Veículos off-road (destruição solo); – Salinização solo (irrigação), redução lençol freático; – Poluição (extração mineral), dejetos (armazenamento); – Grandes disposições de células energia solar; 2.4.3.2 TIPOS DE CAMPOS 2.4.3 Biomas de Campos e Desertos 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.3.2 Tipos de Campos • Campos ou pradarias são regiões com; – Precipitação média anual suficiente para manter; – Gramíneas e poucas árvores; • Maioria dos campos: interior dos continentes; • Campos persistem: combinação de aridez; – Sazonal com herbívoros e incêndios ocasionais; – Que impedem crescimento de arbustos e árvores; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Três tipos principais de campos: – Tropical, temperado e polar (tundra); • Resultam de combinações de – Baixa precipitação média e diversas temperaturas; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Vegetação tropical: savanas; – Temperaturas quentes e duas estações secas; – Prolongadas, e chuva abundante resto do ano; – Savanas tropicais africanas: • Enormes manadas de pastejadores; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Campos temperados: – Invernos são frios, verões quentes e secos; e – A precipitação anual é esparsa e desigual; – Seca, incêndios e pastagem; • Inibem crescimento plantas; – Exceto junto aos rios; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Campos temperados: – Tipos de campos temperados incluem: • Pradarias de gramíneas altas; e • Pradarias de gramíneas baixas; – Vento sopra ininterrupto e evaporação rápida; – Dando origem a incêndios no verão e outono; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Campos temperados: – Grande parte dos campos temperados naturais; – Desapareceu em áreas de cultivo e criação gado; – Em geral, regiões planas, fáceis de lavrar; – Com solos profundos e férteis; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Campos polares ou tundra ártica: – Aparecem ao sul da calota polar ártica; – Durante a maior parte do ano são muito fios; – Sem árvores, são varridos por ventos gelados; e – Cobertos por gelo e neve; – Invernos são longos e escuros; – Precipitação como neve; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Campos polares ou tundra ártica: – Coberto por espesso tapete esponjoso de plantas; – Plantas de lento crescimento: gramíneas, líquens; e • Arbustos anões; – Árvores e plantas altas não sobrevivem: • Perda de calor, pelo vento; – Crescimento das plantas: 5ª a 8ª semana do verão; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Campos polares ou tundra ártica: – Verão: sol brilha dia todo e noite; – Formação de permafrost: • Solo permanentemente congelado; • Água congelada por mais de 2 anos consecutivos; – No breve verão, permafrost impede a neve derretida; • De penetrarem na terra; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Campos polares ou tundra ártica: – Tundra alagada no verão forma muitos lagos; – Pântanos, brejos, lagoas e outras áreas alagadas; • Outro tipo de tundra, é a tundra alpina; – Ocorre em altitudes acima; • Do limite de crescimento das árvores; – Mas abaixo da linha permanente de neve montanhas; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Tundra alpina: – Similar à tundra ártica; – Recebe mais luz solar; e – Não têm camada de permafrost; 2.4.3.2 Tipos de Campos • Impactos humanos sobre os campos: – Conversão em lavoura; – Liberação de CO2 na atmosfera pela queima; e • Conversão em lavoura; – Utilização excessiva como pasto para criação; – Danos à frágil tundra pela produção de petróleo; • Poluição ar e água e uso de veículos off-road; 2.4.4 Biomas de Montanhas e Florestas 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.4.1 TIPOS DE FLORESTAS 2.4.4 Biomas de Montanhas e Florestas 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Áreas com precipitação anual média de moderada; – A alta, tendem a ser cobertas por florestas; – Que reúnem várias soo de árvores; e – Formas menores de vegetação; • Três tipos principais de floresta: – Tropical, temperada e boreal (polar); – Combinações de precipitação e temperatura médias; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas Pluviais: – Localizam-se próximas ao Equador; – Temperatura média anual quente; – Vária pouco, diária e sazonalmente; – Alto índice de umidade; e • Grande quantidade de chuva; – Que cai todos os dias; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas Pluviais: – Floresta dominada plantas perenes latifoliadas; – Que mantêm a maioria de suas folhas durante o ano; – Topos das árvores: densa cobertura que impede; – Que a maior parte da luz chegue até o chão; – Plantas ao nível do solo têm folhas enormes; – Para capturar a mínima luz que penetra até o solo; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas Pluviais: – Tropicais, ostentam grande diversidade; – Formas de vida ocupam vários nichos especializados; – Em distintas camadas (estratificação dos nichos); – Estratificação permite coexistência de grande no spp; – Ocupam apenas 2% da superfície terrestre; • Mas 50% das spp terrestres; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas Pluviais: – Folhas, árvores caídas e animais mortos; – Decompõem-se rapidamente; – Condições quentes e úmidas; e – Abundância de decompositores; – Rápida reciclagem de nutrientes escassos no solo; – Leva à uma pequena camada humífera no chão; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas Pluviais: – Maior parte dos minerais liberados na decomposição; – São absorvidos rapidamente pelas plantas; e – Armazenados pelas árvores, trepadeiras e outros; – Os solos das florestas contêm pouquíssimos nutrientes; – As florestas tropicais não são bons lugares para cultivar; ou – Criar pastos para gado; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas Temperadas Decíduas: – Áreas com temperaturas médias moderadas; – Que mudam sazonalmente; – Possuem verões longos e quentes, invernos frios; – Mas não severos, precipitação abundante; – Distribuída de maneira uniforme durante o ano; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas Temperadas Decíduas: – Bioma dominado por poucas spp de; – Árvores latifoliadas decíduas; – Como carvalho, nogueira americana, bordo; – Choupo e faia; – Sobrevivem ao frio permanecendo em dormência; – Cada primavera crescem novas folhas; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas Temperadas Decíduas: – As cores das folhas mudam durante o outono; e – Adquirem tons vermelhos e dourados; – Antes que as folhas caiam; – São lentas as taxas de decomposição; – Essas florestas acumulam espessa camada humífera; – Formada por folhas e armazenam nutrientes; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas de Coníferas Perenes: – Também chamadas Florestas boreais e taigas; – São encontradas ao sul da tundra ártica; – Nas regiões do Norte da América do Norte, Ásia; e – Europa; – Clima subártico, invernos longos, secos e frios; – Na taiga mais ao norte, luz solar de 6-8h/ dia; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas de ConíferasPerenes: – Verões são curtos, com temperatura moderada; • À quente e o Sol brilha por 19 horas/ dia; – Maioria das florestas boreais é dominada por; • Pequena quantidade de florestas de coníferas perenes; • Como pinácea, abeto, cedro, cicuta e pinheiro; – Que mantêm suas folhas aciduladas (em forma de agulha); • Durante o ano; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas de Coníferas Perenes: – Folhas aciduladas, cobertas por resina; – Podem suportar frio intenso e aridez do inverno; – Há pouca diversidade vegetal; – Abaixo das árvores, espessa camada de acículas; – Parcialmente decompostas e camada humífera; – Decomposição lenta devido baixas temperaturas; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas de Coníferas Perenes: – Folhas aciduladas decompostas das coníferas; – Tornam o solo fino e pobre em nutrientes; e – Impede que a maioria das outras plantas cresça; – Durante breve verão, solo torna-se encharcado; – Formando brejos ácidos ou mustekegs (áreas baixas); 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Florestas de Coníferas Costeiras: – Ou Florestas Temperadas Pluviais; – Áreas temperadas costeiras; – Com grande quantidade de chuva ou umidade; – Densos grupos de coníferas, como pinácea; – Douglásia e sequóia canadense; – Ao longo da costa da América do Norte, Canadá e Califórnia; 2.4.4.1 Tipos de Florestas • Degradação humana das florestas: – Devastação e degradação das florestas tropicais para; • Para agricultura, criação de animais e extração de madeira; – Devastação das florestas de coníferas; – Conversão das florestas diversas em plantações; – De árvores de menos biodiversidade; – Danos ao solo por veículos off-road; 2.4.4.2 MONTANHAS 2.4.4 Biomas de Montanhas e Florestas 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.4.2 Montanhas • São lugares onde drásticas mudanças de altitude; – Clima, solo e vegetação acontecem em uma; – Curta distância; • Montanhas isoladas são ilhas de biodiversidade; • São nas montanhas que estão a maioria; – Das florestas tropicais; 2.4.4.2 Montanhas • Cumes das montanhas cobertos com gelo; ou – Neve que refletem a radiação solar de volta para; – O espaço; • Montanhas afetam os níveis dos oceanos; – Em virtude aumento ou diminuição gelo glacial; • Desempenham papel crítico no ciclo hidrológico; – Liberando gelo, neve e água armazenado solo; 2.4.4.2 Montanhas • Ameaças humanas às montanhas: – Migração de sem terras e cultivo; – Extração de madeira e recursos minerais; – Represas e reservatórios de hidrelétricas; – Aumento de atividades turísticas; – Poluição do ar; – Aumento da radiação ultravioleta; – Danos ao solo por veículos off-road; 2.4.5 Ambientes Aquáticos: Tipos e Características 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.5 Ambientes Aquáticos • Equivalentes aquáticos dos biomas: Zonas de vida aquática; • Principais tipos de organismos encontrados; – Nos ambientes aquáticos determinados pela; – Salinidade da água; • Zonas vida aquática classificadas em dois grupos principais: – Água salgada ou marinha (estuários, recifes, pântanos); e – Água doce (lagos e lagoas, riachos e rios); 2.4.5.1 TIPOS DE ORGANISMOS 2.4.5 Ambientes Aquáticos: Tipos e Características 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.5.1 Tipos de Organismos • Zonas de vida marinha e água doce; – Tipos principais de organismos; • Plâncton: nada fracamente e flutua; – Constituído por fitoplâncton (vegetal); e – Zooplâncton (animal); • Néctons: nadam com vigor; – Peixes, tartarugas, baleias entre outros; 2.4.5.1 Tipos de Organismos • Bentos: habita o fundo; – Cracas, ostras, minhocas, lagostas, entre outros; • Decompositores: principalmente bactérias; 2.4.5.2 FATORES QUE LIMITAM A VIDA 2.4.5 Ambientes Aquáticos: Tipos e Características 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.5.2 Fatores que Limitam a Vida • Maioria zonas aquáticas divididas 3 camadas: – Superfície, meio e fundo; • Fatores que determinam tipo e quantidade; – De organismo nestes locais: – Temperatura, acesso à luz do sol para fotossíntese; – Conteúdo de oxigênio dissolvido; e – Disponibilidade de nutrientes (carbono e fósforo); 2.4.5.2 Fatores que Limitam a Vida • Sistemas aquáticos profundos: – Fotossíntese limitada à camada superior; ou – Zona eufótica; • Profundidade da zona eufótica nos mares; e – Lagos profundos pode ser reduzida quando; – Crescimento excessivo de algas escurece a água; 2.4.5.2 Fatores que Limitam a Vida • Em águas rasas de riachos, lagoas e oceanos; – Normalmente há vasto suprimento de; – Nutrientes disponível para produtores primários; • No entanto são limitados em mar aberto; e – Limitam a produtividade primária líquida (PPL); • PPL é maior em áreas de mar aberto onde; – Fluxos ascendentes de água levam nutrientes do fundo; – Para a superfície; 2.4.5.2 Fatores que Limitam a Vida • Maioria das criaturas que vivem no fundo; – Depende do plâncton animal e vegetal que; – Morreram e foram levados pela correnteza; – Para águas mais profundas; • Como alimento é limitado; – Reproduzem de forma lenta; e – São vulneráveis à extinção; 2.4.6 Zonas de Vida Marinha 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.6 Zonas de Vida Marinha • Oceanos cobrem 71% superfície planeta; • Abrigam 250 mil spp vegetais e animais; • Prestam muitos serviços ecológicos; e – Econômicos importantes; • Os oceanos são pouco conhecidos; Ecossistemas Marinhos Serviços Ecológicos Serviços Econômicos Amenização do clima Alimento Absorção de CO2 Alimento para animais e filhotes Ciclagem de nutrientes Fármacos Tratamento e diluição de detritos Portos e rotas de transporte Reduzido impacto de tempestade Habitats costeiros para humanos Habitats e áreas de berçário para spp marinhas e terrestres Recreação Recursos genéticos e biodiversidade Emprego Informações científicas Extração de petróleo e gás natural Materiais de construção 2.4.6.1 ZONA COSTEIRA 2.4.6 Zonas de Vida Marinha 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.6.1 Zona Costeira • Oceanos apresentam duas zonas de vida: – Costeira e mar aberto; • Zona costeira é de água quente, rasa e rica; – Em nutrientes, que se estende da marca de maré; – Alta na terra até a borda rasa; e – Levemente inclinada da Plataforma continental; 2.4.6.1 Zona Costeira • Zona costeira: – Numerosas interações com a terra; – Constitui menos de 10% da área oceânica; – Zona costeira abriga 90% das spp marinhas; – Local onde estão os maiores centros pesqueiros; – Ecossistemas da zona costeira tem PPL alta; 2.4.6.1 Zona Costeira • Estuário: – Bastante produtivo; – É uma área de água costeira parcialmente fechada; – A água marinha mistura-se com a água doce; e – Com os nutrientes dos rios, lagos e vindos da terra; – Estuários e áreas costeiras alagadiças associadas; – Incluem: bocas de rios, braços de mar, baías, canais; – Mangues (tropicais) e pântanos salgados (temperada); 2.4.6.1 Zona Costeira • Estuário e áreas alagadiças associadas: – Constante movimento de água agira lodo rico em; – Nutrientes, disponibilizando-o para produtores; – Essas áreas são mais produtivas que; – Ecossistemas terrestres e prestam serviços; – Ecológicos e econômicos; 2.4.6.1 Zona Costeira • Estuário e áreas alagadiças associadas: – Esses sistemas filtram poluentes tóxicos; – Excesso de nutrientes vegetais, sedimentos; e – Outros poluentes; – Reduzem danos causados pelas tempestades; – Fornecem alimentos,habitats e áreas de berçário; – Para diversas spp aquáticas; 2.4.6.2 PRAIAS ROCHOSAS E ARENOSAS 2.4.6 Zonas de Vida Marinha 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.6.2 Praias Rochosas e Arenosas • Área de praia que aparece entre a maré baixa; e – A maré alta: zona intertidal; • Em alguns litorais; – Ondas batem em praias rochosas íngremes; – Numerosas piscinas e outros nichos nas pedras; – Da zona intertidial contêm grande variedade de spp; – Que ocupam diferentes nichos; 2.4.6.2 Praias Rochosas e Arenosas • Outros litorais praias de barreira inclinadas; ou – Praias arenosas; • Nichos para diferentes organismos marinhos; • Barreiras formadas por ilhas são ilhas arenosas; – Estreitas e baixas que se formam a pouca distância; – Da faixa litorânea; 2.4.6.2 Praias Rochosas e Arenosas • Praias arenosas virgens têm uma ou mais; – Linhas de dunas de areias naturais; – Nas quais a areia é mantida no lugar por; – Raízes de gramíneas; • Essas dunas servem como primeira linha de defesa; – Contra a devastação do mar; – Quando removidas não protegem contra tempestades; 2.4.6.3 RECIFES DE CORAIS 2.4.6 Zonas de Vida Marinha 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.6.3 Recifes de Corais • Recifes de corais formam-se águas quentes; e – Claras da região tropical e subtropical; • Estão entre os mais antigos, diversificados; e – Produtivos ecossistemas do mundo; e • São moradia de um quarto das spp marinhas; 2.4.6.3 Recifes de Corais • Recifes de corais são formados; – Por massivas colônias de animais minúsculos; – Chamados pólipos; • Constroem recifes ao secretar crosta calcária; – Para proteção de seus corpos moles; • Quando os pólipos morrem, suas crostas vazias; – Permanecem como uma plataforma para; – Crescimento de mais recifes; 2.4.6.3 Recifes de Corais • Elaborada rede resultante de fendas; – Saliências e buracos serve como “condomínios”; – De carbonato de cálcio para animais marinhos; • Recifes: mutualismo entre pólipos e alga Zooxanthellae; • Recifes prestam vários serviços ecológicos e econômicos; – Removem CO2 da atmosfera; – Funcionam como barreiras contra erosão e tempestades; – Produzem 1/10 da pesca global; 2.4.6.3 Recifes de Corais • Florescem apenas em águas rasas e claras; • Com alta salinidade constante; • Água deve estar entre 180C e 300C; • A biodiversidade dos recifes de corais pode ser; • Reduzida pelos distúrbios naturais; – Como tempestades, enchentes, peixes predadores; • Maiores ameaças aos recifes: humanos; 2.4.6.3 Recifes de Corais • Ameaças aos Recifes: – Aquecimento do oceano; Erosão do solo; – Crescimento de algas por causa de fertilizantes; – Destruição dos mangues; Aumento nível do mar; – Aumento exposição radiação UV; – Utilização de cianeto e diamante para pescar; – Remoção corais: construção, aquários e joalherias; – Danos por âncoras, barcos e mergulhos turísticos; 2.4.6.4 ZONAS BIOLÓGICAS EM MAR ABERTO 2.4.6 Zonas de Vida Marinha 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.6.4 Zonas Biológicas em Mar Aberto • Mar aberto dividido em três zonas verticais; • Zona eufótica: zona superiror; – Onde flutuante fitoplâncton: fotossíntese; – Níveis de nutrientes são baixos; – Excetos nas ressurgências; – Níveis de oxigênio dissolvido: alto; – Grandes e rápidos peixes predadores; 2.4.6.4 Zonas Biológicas em Mar Aberto • Zona batial: intermediária; – Fracamente iluminada; – Não há produtores que realizam fotossíntese; – Vários tipos de zooplâncton; e – Peixes menores, muitos que migram à superfície; – Para se alimentar; 2.4.6.4 Zonas Biológicas em Mar Aberto • Zona abissal: mais profunda; – É escura e fria; – Tem menos oxigênio dissolvido; – Contudo há nutrientes para sustentar 98%; – Das 250 mil spp do oceano; 2.4.6.4 Zonas Biológicas em Mar Aberto • Produtividade primária média e PPL; – Por unidade de área são relativamente baixas; – No mar aberto, exceto em ressurgências; • Contudo como cobre vasta área; – Sua PPL é considerável para a Terra; 2.4.6.5 IMPACTOS HUMANOS AOS ECOSSISTEMAS MARINHOS 2.4.6 Zonas de Vida Marinha 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.6.5 Impactos Humanos • Metade das áreas costeiras alagadiças; – São perdidas para agricultura; ou – Desenvolvimento urbano; • Mais de 1/3 dos bosques de mangue; – Foram perdidos desde 1980; – Para agricultura e criadouros de camarão; • Cerca de 10% das praias mundo estão sendo erodidas; – Em virtude do aumento do nível do mar; 2.4.6.5 Impactos Humanos • Degradação de habitats do fundo do mar; – Provocada pela dragagem e pelos barcos; – De pesca com rede; • Pelo menos 20% dos recifes de corais; – Estão severamente danificados; – Entre 30 e 50% estão ameaçados; 2.4.7 Zonas de Vida em Água Doce 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.7 Zonas de Vida em Água Doce • Ocorrem onde a água tem menos de 1% de sal/ vol; • Acumula ou circula através dos biomas terrestres; • Sistemas lênticos: água parada (lagos, lagoas); • Sistemas lóticos: água corrente (riachos, rios); • Cobrem menos de 1% da superfície terrestre; • Prestam importantes serviços ecológicos; e – Econômicos; 2.4.7.1 LAGOS 2.4.7 Zonas de Vida em Água Doce 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.7.1 Zonas de Vida em Água Doce • Grandes corpos naturais de água doce parada; • Formados quando precipitação, escoamento; ou – Infiltração de águas subterrâneas enchem; – Depressões da superfície terrestre; • Lagos são abastecidos com águas da chuva; – Derretimento da neve e riachos que drenam bacias; 2.4.7.1 Zonas de Vida em Água Doce • Lagos têm quatro zonas distintas; – Definidas por profundidade e distância da praia; • Camada superior – chamada zona litoral; – Consiste de águas rasas iluminadas pelo Sol; – Próximas da margem até a profundidade; – Na qual as plantas com raiz param de crescer; – Essa zona apresenta grande diversidade biológica; 2.4.7.1 Zonas de Vida em Água Doce • Próxima camada é a zona limnética; – Camada de superfície de água aberta, iluminada Sol; – Afastada da margem, que se estende até; – A profundidade atingida pela luz solar; – Principal corpo fotossintético do lago; – Produz alimento e O2 que sustentam a maioria; – Dos consumidores do lago; 2.4.7.1 Zonas de Vida em Água Doce • Em seguida vem a zona profunda: – Água profunda e aberta muito escura; – Para fotossíntese; – Sem a luz do sol e sem as plantas; – Os níveis de oxigênio são baixos; – Peixes adaptados à zona mais fria e escura; 2.4.7.1 Zonas de Vida em Água Doce • Fundo do lago: zona bêntica: – Habitantes na maioria decompositores; – Que se alimentam de detritos e peixes; – Que nadam de uma zona para a outra; – A zona bêntica é alimentada por detritos; – Que caem das zonas litoral e limnética; e – Por sedimentos que são arrastados para o lago; 2.4.7.2 RIACHOS E RIOS DE ÁGUA DOCE 2.4.7 Zonas de Vida em Água Doce 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.7.2 Zonas de Vida em Água Doce • Precipitação que não penetra na terra; – Nem evapora, é água de superfície; – Ela se torna córrego quando flui para riachos; • A área de terra que fornece escoamento; – Sedimento e substâncias dissolvidas para um; – Riacho é chamada vertente; ou – Bacia de drenagem; 2.4.7.2 Zonas de Vida em Água Doce • Pequenos riachos se juntam para formar rios; – Que ocorrem da montanha parao oceano; • Os córregos começam em áreas altas; ou – Montanhosas que coletam; e – Liberam a água que cai na superfície da terra; – Na forma de chuva ou neve; • Possui três zonas de vida; 2.4.7.2 Zonas de Vida em Água Doce • Zona fonte (cabeceira), transição e várzea; • Riachos recebem grande parte de seus; – Nutrientes dos ecossistemas terrestres ao redor; • Vêm de folhas, fezes de animais, insetos; e – Outras formas de biomassa levados para o riacho; 2.4.7.3 ÁGUAS INTERIORES ALAGADIÇAS: ESPONJAS VITAIS 2.4.7 Zonas de Vida em Água Doce 2.4 Clima e Biodiversidade Unidade 2: Ecologia e Sustentabilidade 2.4.7.3 Áreas Interiores Alagadiças • Terras cobertas com água doce maior parte do tempo; – Incluem pântanos, brejos; e – Caldeirões de pradarias; – Outros exemplos várzeas e tundra ártica; • Algumas são áreas alagadiças sazonais; – Permanecem encharcadas apenas por um; – Período do ano; 2.4.7.3 Áreas Interiores Alagadiças • Áreas interiores alagadiças prestam; – Numerosos serviços ecológicos; e – Econômicos; • Filtram detritos tóxicos e os poluentes; – Absorvem e armazenam o excesso de água; – Das tempestades e fornecem habitats; – Para muitas spp. Referências CALLENBACH E. Ecologia: um guia de bolso. Editora Fundação Pirenópolis, São Paulo, 2001. GUIA DA CARREIRA. O que faz um biólogo? 2007- 2018. Disponível em: www.guiadacarreira.com.br MILLER JR., G. T. Ciência Ambiental. São Paulo, 2007. MILLER, G. T.; SPOOLMAN, S. E. Ecologia e Sustentabilidade. São Paulo, 2013. ODUM E. P. Ecologia. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1988. RICKLEFS R. E. A Economia da Natureza. Editora Guanabara Koogan (5ª edição), Rio de Janeiro, 2003.
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