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Caderno de Questões Português Questão 200: VUNESP Tec Lab (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Leia o texto a seguir para responder à questão. Retratos de família FOTOGRAFIAS: haverá coisa mais preciosa? Em tempos arcaicos, talvez. A minha avó costumava contar que o maior tesouro que trouxe da casa dos pais eram as fotos de família. Álbuns com fotos em preto e branco, algumas coloridas (manualmente, claro) e impressas em cartão grosso. Todas elas insubstituíveis. Estranho tempo, esse, em que os retratos valiam tanto como ouro. Hoje vivemos o supremo paradoxo: nunca se tiraram tantas fotos; nunca elas tiveram tão pouco valor. O jornal “Guardian” avisa que 2014 será o ano em que o mundo vai bater recordes no número de fotos tiradas: qualquer coisa como 3 trilhões. Esse excesso não pode ser coisa boa: a facilidade com que hoje se tiram fotos é diretamente proporcional à facilidade com que nos esquecemos delas. Uma amiga, aliás, contavame há tempos uma história instrutiva: em três anos de maternidade, ela acumulara mais de mil fotos do primogênito. Até descobrir que não tinha nenhuma para mostrar em papel ou em moldura – permaneciam todas na memória do laptop, ou na câmera, ou no celular. À espera de melhores dias. Três trilhões de fotos para 2014, diz o “Guardian”. E, no fim de contas, é como se o mundo não tirasse uma única foto que realmente importe. (João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 07 de janeiro de 2014) Leia o trecho reescrito a partir das ideias do texto. Uma amiga mostravame as fotos do primogênito que ____________ e ___________ na memória do laptop até que _____________ melhores dias. Em conformidade com a normapadrão da língua portuguesa, o trecho alterado deve ser corretamente preenchido com: a) foi tirada … permanecia … houvesse b) foram tiradas … permaneciam … houvessem c) foram tiradas … permanecia … houvesse d) foram tiradas … permaneciam … houvesse e) foi tirada … permaneciam … houvessem Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 201: VUNESP Del PC CE/PC CE/2015 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Luiz Felipe Pondé afirma não _____________ mais vovôs e vovós como antigamente, já que ____________ cada vez mais___________ em copiar seus netos. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas, de acordo com a normapadrão da língua portuguesa. a) haverem … se encontra … empenhado b) haverem … encontramse … empenhados c) haver … encontrase … empenhado d) haver ... encontrase … empenhados e) haver … se encontram … empenhados Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 202: VUNESP Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Leia o texto para responder à questão. Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformálo em roupas de animais. O projeto de transformar pelo de poodle em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação. “Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro”, diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico. Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle e a lã do carneiro é o comprimento da fibra — mais curta no primeiro. Mas essa diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas. Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com três dessas cooperativas para possível parceria. Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas. “Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo.” “A procura por roupas de animais é grande, principalmente no inverno. Tenho certeza de que haverá interesse, porque as pessoas adoram uma novidade”, diz o veterinário Sergio Soares Júnior. E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzilas, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil.” (Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado) * pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação Lobo diz que há negociações com três dessas cooperativas para possível parceria. A forma verbal em destaque está substituída corretamente, de acordo com a normapadrão da língua portuguesa, por a) existe. b) têm sido realizado. c) se realiza. d) têm ocorrido. e) acontece. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 203: VUNESP Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Leia o texto para responder à questão. Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformálo em roupas de animais. O projeto de transformar pelo de poodle em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação. “Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro”, diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico. Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle e a lã do carneiro é o comprimento da fibra — mais curta no primeiro. Mas essa diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas. Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com três dessas cooperativas para possível parceria. Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas. “Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo.” “A procura por roupas de animais é grande, principalmente no inverno. Tenho certeza de que haverá interesse, porque as pessoas adoram uma novidade”, diz o veterinário Sergio Soares Júnior. E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzilas, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil.” (Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado) * pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação Considere a seguinte passagem do texto, à qual foram acrescidas lacunas: As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se aceitariam roupas de pelo de cão. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas, de acordo com a normapadrão da língua portuguesa. a) feito ... feito b) feito ... feita c) feito ... feitas d) feitos ... feitos e) feitos ... feitas Esta questão possui comentário doprofessor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 204: VUNESP Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Leia o texto para responder à questão. No Cieja (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Campo Limpo, não se registram advertências aos estudantes nem há período de recuperação. Alunos com dificuldades nos colégios da região enxergam ali a possibilidade de um recomeço. “Outros colégios desistem de alguns alunos tidos como problemáticos e os encaminham para um centro de ensino de jovens e adultos”, explica a coordenadora da escola, Cristina Sá. Todos os 14 Ciejas de São Paulo reservam um dia para os professores fazerem planejamento. Êda, a diretora do Cieja Campo Limpo, usa as sextasfeiras para discutir casos específicos dos alunos e para formar os educadores na filosofia da escola. Neste dia, não há aula. “É um trabalho de formiguinha”, diz a diretora. Vários professores não se adaptaram e pediram transferência. “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos”, afirma Cristina. Num dos dias em que a Folha visitou a escola, um morador da mesma rua apareceu em frente à entrada, com um carrinho de sucata com o pneu furado, perguntando: “Cadê a dona Êda? Preciso de ajuda para arrumar meu pneu”. A naturalidade do pedido mostra como a integração com a comunidade funciona. (http://arte.folha.uol.com.br. 30.11.2014. Adaptado) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal. a) No Cieja Campo Limpo, não há advertências aos estudantes nem se faz períodos de recuperação. b) No Cieja Campo Limpo, não se faz advertências aos estudantes nem se dedica períodos à recuperação. c) No Cieja Campo Limpo, não se fazem advertências aos estudantes nem existem períodos de recuperação. d) No Cieja Campo Limpo, não se fazem advertências aos estudantes nem existe períodos de recuperação. e) No Cieja Campo Limpo, não existe advertências aos estudantes nem se dedicam períodos à recuperação. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 205: IBFC Papis (PC RJ)/PC RJ/2014 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Texto III Corrida contra o ebola Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle. O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas. Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países membros – o restante é formado por doações voluntárias. A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões. Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos. Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados. O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentálo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornouse crucial estabelecer um comando central na África Ocidental, com representantes dos países afetados. Esperase também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, respectivamente. A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta a favor da doença. (Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104 editorialcorridacontraoebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014) A concordância empregada, na primeira oração do texto “Já faz seis meses”, ocorre em função de uma característica linguística do verbo. Essa mesma característica pode ser observada na seguinte opção: a) Organizaramse reuniões periódicas na empresa. b) Há muitas questões pendentes ainda. c) O encontro ocorreu sem transtorno algum. d) Falhou o projeto e a experiência. e) Esperase a ajuda do grupo. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 206: CESPE APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Os condenados no Brasil são originários, na maioria das vezes, das classes menos favorecidas da sociedade. Esses indivíduos, desde a mais tenra infância, são pressionados e oprimidos pela sociedade, vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres, em precárias condições de vida, em meio ao esgoto, à discriminação social, à completa ausência de informações e de escolarização. Sem o repertório de uma mínima formação educacional e social, o preso, mesmo antes de se tornar um delinquente, já ocupa uma posição social inferior. O regime penitenciário deve empregar os meios curativos, educativos, morais, espirituais, e todas as formas de assistência de que possa dispor com o intuito de reduzir o máximo possível as condições que enfraquecem o sentido de responsabilidade do recluso, o respeito à dignidade de sua pessoa e a sua capacidade de readaptação social. Internet: <www.joaoluizpinaud.com> (com adaptações). Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto. A forma verbal “são” está no plural porque concorda com “Esses indivíduos”. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 207: CESPE EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Educação prisional No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura. O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima. Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhadosestavam A Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo. Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação. Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações). No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto Educação prisional, julgue o seguinte item. Na linha 10, a forma verbal “Foram feitas” concorda em gênero e número com o termo seguinte, “2.272 resenhas”, que é o sujeito da oração em que se insere. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 208: FGV AO (SSP AM)/SSP AM/2015 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Texto “Num posto de atendimento público, alguém espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término do expediente, verificase que o guichê está sendo fechado e o atendimento do público, suspenso. Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o expediente terminaria mais cedo por ordem do chefe. Manda chamar o chefe e, identificandose como presidente do órgão em pauta, despede todo o grupo”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990) Os termos de um texto podem manter entre si relações de concordância nominal ou verbal; os termos abaixo que NÃO estabelecem entre si qualquer relação de concordância são: a) resposta insatisfatória; b) atendimento público; c) alguém espera; d) horário regulamentar; e) mais cedo. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 209: IBFC Ag Seg Soc (SEDS MG)/SEDS MG/2014 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Texto Cidadão (Zé Ramalho) Compositor: Lúcio Barbosa Tá vendo aquele edifício moço Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição, era quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado "Tu tá aí admirado? Ou tá querendo roubar?" Meu domingo tá perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar meu tédio Eu nem posso olhar pro prédio Que eu ajudei a fazer Tá vendo aquele colégio moço? Eu também trabalhei lá Lá eu quase me arrebento Fiz a massa, pus cimento Ajudei a rebocar Minha filha inocente Vem pra mim toda contente "Pai vou me matricular" Mas me diz um cidadão: "Criança de pé no chão Aqui não pode estudar" Essa dor doeu mais forte Porque que é que eu deixei o norte? Eu me pus a me dizer Lá a seca castigava Mas o pouco que eu plantava Tinha direito a comer Tá vendo aquela igreja moço? Onde o padre diz amém Pus o sino e o badalo Enchi minha mão de calo Lá eu trabalhei também Lá foi que valeu a pena Tem quermesse, tem novena E o padre me deixa entrar Foi lá que Cristo me disse "Rapaz deixe de tolice Não se deixe amedrontar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio, fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar" Ao observar a concordância verbal em “Fui eu quem criou a terra”, concluise que: a) o pronome relativo “quem” é sujeito do verbo “criou”. b) os dois verbos estão flexionados na mesma pessoa gramatical. c) se fosse usado “que” no lugar de “quem”, não haveria alteração na concordância. d) o pronome “eu” é sujeito das duas orações. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 210: CESPE Insp PC CE/PC CE/2012 Assunto: Pontuação Texto para o item Em um momento em que os Estadosnação se dobram diante das forças do mercado, os dirigentes políticos sonham com estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes. Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estadosnação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas bandeiras, seus selos postais e suas instituições. No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã. O conceito de Estadonação baseiase em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o império absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacarse do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguramse e caem. Pensar o império não significa ressuscitálo dos mundos passados. Tratase de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se pudermos considerar a história como algo diferente da inexorável transição da forma império para a forma Estadonação, talvez possamos apreender o futuro de um ponto de vista mais vasto. E considerar outras formas de soberania que respondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade. Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 245 (com adaptações). Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, julgue o item a seguir. Caso se insira, antes de "caracterizado", o segmento que é, será necessário, para a manutenção da correção gramatical e do sentido do período, o emprego de vírgula após "mundo". Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 211: CESPE Insp PC CE/PC CE/2012 Assunto: Pontuação Texto para o item Em um momento em que os Estadosnação se dobram diante das forças do mercado, os dirigentes políticos sonham com estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes. Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estadosnação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas bandeiras, seus selos postais e suas instituições. No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã. O conceito de Estadonação baseiase em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o império absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacarse do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguramse e caem. Pensar o império não significa ressuscitálo dos mundos passados. Tratase de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se pudermos considerar a história como algo diferente da inexorável transição daforma império para a forma Estadonação, talvez possamos apreender o futuro de um ponto de vista mais vasto. E considerar outras formas de soberania que respondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade. Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 245 (com adaptações). Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, julgue o item a seguir. A vírgula após "Ora" pode ser suprimida sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido original do texto. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 212: CESPE Insp PC CE/PC CE/2012 Assunto: Pontuação Texto para o item Em um momento em que os Estadosnação se dobram diante das forças do mercado, os dirigentes políticos sonham com estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes. Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estadosnação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas bandeiras, seus selos postais e suas instituições. No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã. O conceito de Estadonação baseiase em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o império absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacarse do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguramse e caem. Pensar o império não significa ressuscitálo dos mundos passados. Tratase de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se pudermos considerar a história como algo diferente da inexorável transição da forma império para a forma Estadonação, talvez possamos apreender o futuro de um ponto de vista mais vasto. E considerar outras formas de soberania que respondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade. Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 245 (com adaptações). Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, julgue o item a seguir. Com os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, o ponto após "passados" pode ser substituído por doispontos sem que haja prejuízo para a correção gramatical e o sentido original do texto. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 213: CESPE EPF/PF/2013 Assunto: Pontuação O que tanta gente foi fazer do lado de fora do tribunal onde foi julgado um dos mais famosos casais acusados de assassinato no país? Torcer pela justiça, sim: as evidências permitiam uma forte convicção sobre os culpados, muito antes do encerramento das investigações. Contudo, para torcer pela justiça, não era necessário acampar na porta do tribunal, de onde ninguém podia pressionar os jurados. Bastava fazer abaixoassinados via Internet pela condenação do pai e da madrasta da vítima. O que foram fazer lá, ao vivo? Penso que as pessoas não torceram apenas pela condenação dos principais suspeitos. Torceram também para que a versão que inculpou o pai e a madrasta fosse verdadeira. O relativo alívio que se sente ao saber que um assassinato se explica a partir do círculo de relações pessoais da vítima talvez tenha duas explicações. Primeiro, a fantasia de que em nossas famílias isso nunca há de acontecer. Em geral temos mais controle sobre nossas relações íntimas que sobre o acaso dos maus encontros que podem nos vitimar em uma cidade grande. Segundo, porque o crime familiar permite o lenitivo da construção de uma narrativa. Se toda morte violenta, ou súbita, nos deixa frente a frente com o real traumático, buscase a possibilidade de inscrever o acontecido em uma narrativa, ainda que terrível, capaz de produzir sentido para o que não tem tamanho nem nunca terá, o que não tem conserto nem nunca terá, o que não faz sentido. Maria Rita Khel. A morte do sentido. Internet: <www.mariaritakehl.psc.br> (com adaptações). Com base no texto acima, julgue o item. Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do texto, a oração “que inculpou o pai e a madrasta” poderia ser isolada por vírgulas, sendo a opção pelo emprego desse sinal de pontuação uma questão de estilo apenas. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 214: CESPE Esc Pol (PC DF)/PC DF/2013 Assunto: Pontuação A democracia há muito deixou de dizer respeito às regras do jogo político para se transformar na força viva de construção de um mundo vasto e diferenciado, apto a conjugar tempos passados e futuros, afinidades e diferenças, meios sociais imprescindíveis ao desenvolvimento da autenticidade e da individualidade de cada pessoa. O espírito democrático desenvolvese na diversidade e estabelece o diálogo na pluralidade. Diversidade é a semente inesgotável da autenticidade e da individualidade humana, que se expressam na subjetividade da liberdade pessoal. Mas a condição de ser livre, ou seja, de desenvolver a autenticidade e a individualidade, pressupõe o contexto da diversidade, somente atingível, em termos políticos, no âmbito do espírito democrático, círculo que demonstra a intimidade e interdependência entre democracia e liberdades fundamentais. A liberdade deve ser entendida em duplo sentido: como o respeito e a aceitação das diferenças individuais e coletivas e como dever de solidariedade e compromisso com as condições para a liberdade de todos, o que implica a garantia do direito à não discriminação e do direito a políticas afirmativas, como formas de manifestação do direito à diversidade, que representam novos padrões de proteção jurídica, ensejadores da acessibilidade às condições materiais, sociais, culturais e intelectivas, imprescindíveis à autodeterminação individual, denominadas direitos de acessibilidade, requisito primeiro para o pleno exercício das liberdades de escolhas. Idem, p. 97 (com adaptações). Julgue o item que se segue, relativo às ideias e estruturas linguísticas do texto acima. Estaria garantida a correção gramatical do texto caso fosse suprimida a vírgula empregada após “individualidade”, evitandose a separação, por vírgula, do sujeito e do predicado da oração. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 215: CESPE Ag Pol (PC DF)/PC DF/2013 Assunto: Pontuação Balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) aponta redução de 39% nos casos de roubo com restrição de liberdade, o famoso sequestrorelâmpago, ocorridos entre 1.º de janeiro e 31 de agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado — foram 520 ocorrências em 2012 e 316 em 2013. Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de sequestrorelâmpago em todo o DF, o que representa redução de 32% do número de ocorrências dessa natureza criminal em relação ao mesmo mês de 2012, período em que 57 casos foram registrados. Entre as 39 vítimas, 11 foram abordadas no PlanoPiloto, região que lidera a classificação de casos, seguida pela região administrativa de Taguatinga, com oito ocorrências. Segundo a SSP, o cenário é diferente daquele do mês de julho, em que Ceilândia e Gama tinham o maior número de casos. “38% dos crimes foram cometidos nos fins de semana, no período da noite, e quase 70% das vítimas eram do sexo masculino, o que mostra que a escolha da vítima é baseada no princípio da oportunidade e aleatória, não em função do gênero.” Ao todo, 82% das vítimas (32 pessoas) estavam sozinhas no momento da abordagem dos bandidos, por isso as forças de segurança recomendam que as pessoas tomem alguns cuidados, entre os quais, não estacionar em locais escuros e distantes, não ficar dentro de carros estacionados e redobrar a atenção ao sair de residências, centros comerciais e outros locais. DF registra 316 ocorrências de sequestrorelâmpago nos primeiros oito meses deste ano. R7, 6/9/2013. Internet: <http://noticias.r7.com> (com adaptações). Julgue o próximo item, relativo ao sentido e aos aspectos linguísticos do texto acima. A expressão “o famoso sequestrorelâmpago” está entre vírgulas porque explica, em termos populares, a expressão “roubo com restrição de liberdade” . Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 216: CESPE Ag Pol (PC DF)/PC DF/2013 Assunto: Pontuação Balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) aponta redução de 39% nos casos de roubo com restrição de liberdade, o famoso sequestrorelâmpago, ocorridos entre 1.º de janeiro e 31 de agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado — foram 520 ocorrências em 2012 e 316 em 2013. Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de sequestrorelâmpago em todo o DF, o que representa redução de 32% do número de ocorrências dessa natureza criminal em relação ao mesmo mês de 2012, período em que 57 casos foram registrados. Entre as 39 vítimas, 11 foram abordadas no Plano Piloto, região que lidera a classificação de casos, seguida pela região administrativa de Taguatinga, com oito ocorrências. Segundo a SSP, o cenário é diferente daquele do mês de julho, em que Ceilândia e Gama tinham o maior número de casos. “38% dos crimes foram cometidos nos fins de semana, no período da noite, e quase 70% das vítimas eram do sexo masculino, o que mostra que a escolha da vítima é baseada no princípio da oportunidade e aleatória, não em função do gênero.” Ao todo, 82% das vítimas (32 pessoas) estavam sozinhas no momento da abordagem dos bandidos, por isso as forças de segurança recomendam que as pessoas tomem alguns cuidados, entre os quais, não estacionar em locais escuros e distantes, não ficar dentro de carros estacionados e redobrar a atenção ao sair de residências, centros comerciais e outros locais. DF registra 316 ocorrências de sequestrorelâmpago nos primeiros oito meses deste ano. R7, 6/9/2013. Internet: <http://noticias.r7.com> (com adaptações). Julgue o próximo item, relativo ao sentido e aos aspectos linguísticos do texto acima. A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso a vírgula imediatamente após o termo “quais” fosse substituída pelo sinal de doispontos. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 217: CESPE Ag Adm (PF)/PF/2014 Assunto: Pontuação Acho que, se eu não fosse tão covarde, o mundo seria um lugar melhor. Não que a melhora do mundo dependa de uma só pessoa, mas, se o medo não fosse constante, as pessoas se uniriam mais e incendiariam de entusiasmo a humanidade. Mas o que vejo no espelho é um homem abatido diante das atrocidades que afetam os menos favorecidos. Se tivesse coragem, não aceitaria crianças passarem fome, frio e abandono. Elas nos assustam com armas nos semáforos, pedem esmolas, são amontoadas em escolas que não ensinam, e, por mais que chorem, somos imunes a essas lágrimas. Sou um covarde diante da violência contra a mulher, do homem contra o homem. E porque os índios estão tão longe da minha aldeia e suas flechas não atingem meus olhos nem o coração, não me importa que tirem suas terras, sua alma. Analfabeto de solidariedade, não sei ler sinais de fumaça. Se tivesse um nome indígena, seria “cachorro medroso”. Se fosse o tal ser humano forte que alardeio, não aceitaria famílias sem terem onde morar. Sérgio Vaz. Antes que seja tarde. In: Caros Amigos, mai./2013, p. 8 (com adaptações). Com base na leitura do texto, julgue o item seguinte. A supressão das vírgulas que isolam a oração “se o medo não fosse constante” (l.12) não afetaria a correção gramatical do texto. Certo Errado Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 218: VUNESP Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. A classe média vai ao inferno Era uma vez o sonho de morar na grande cidade. O paraíso das oportunidades, do emprego bem remunerado, do hospital equipado e do acesso mais amplo aos serviços públicos. O centro do lazer cultural e do bemestar. A promessa da mobilidade social e funcional. A metrópole virou megalópole e, hoje, São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para o trabalho. As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão. Hoje, mais da metade da população (54%) tem algum carro. O Brasil privilegiou a indústria automobilística, facilitou a compra de veículos, e a classe média aumentou em tamanho e poder de consumo. Todos acreditaram que chegariam ao paraíso. Ficaram presos no congestionamento. Quem mais fica engarrafada nas ruas é a classe média, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A pesquisa, com base em dados de 2012, revela que os muito pobres e os muito ricos gastam menos tempo no deslocamento casatrabalho do que a classe média. Os ricos, porque podem morar perto do trabalho – sem contar os milionários, que andam de helicóptero. Os muito pobres, sem dinheiro para a passagem, tendem a se restringir a trabalhar bem perto de onde moram ou acordam às 4 horas da manhã para evitar congestionamento. Como não se investiu em trem e metrô – muito menos em sistemas inteligentes de transporte –, estouramos os limites da civilidade. E que se lixem os impactos ambientais, a poluição e a rinite. (Época, 28.10.2013. Adaptado) No enunciado – As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão. –, usamse as aspas para a) enfatizar que a ida ao trabalho favorece as relações familiares. b) criticar as pessoas que desperdiçam muito tempo indo ao trabalho. c) comparar a ida ao trabalho a um deslocamento breve. d) mostrar que o deslocamento ao trabalho é demorado. e) zombar de quem perde tempo para ir ao trabalho. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 219: VUNESP Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. A classe média vai ao inferno Era uma vez o sonho de morar na grande cidade. O paraíso das oportunidades, do emprego bem remunerado, do hospital equipado e do acesso mais amplo aos serviços públicos. O centro do lazer cultural e do bemestar. A promessa da mobilidade social e funcional. A metrópole virou megalópole e, hoje, São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para o trabalho. As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão. Hoje, mais da metade da população (54%) tem algum carro. O Brasil privilegiou a indústria automobilística, facilitou a compra de veículos, e a classe média aumentou em tamanho e poder de consumo. Todos acreditaram que chegariam ao paraíso. Ficaram presos no congestionamento. Quem mais fica engarrafada nas ruas é a classe média, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A pesquisa, combase em dados de 2012, revela que os muito pobres e os muito ricos gastam menos tempo no deslocamento casatrabalho do que a classe média. Os ricos, porque podem morar perto do trabalho – sem contar os milionários, que andam de helicóptero. Os muito pobres, sem dinheiro para a passagem, tendem a se restringir a trabalhar bem perto de onde moram ou acordam às 4 horas da manhã para evitar congestionamento. Como não se investiu em trem e metrô – muito menos em sistemas inteligentes de transporte –, estouramos os limites da civilidade. E que se lixem os impactos ambientais, a poluição e a rinite. (Época, 28.10.2013. Adaptado) Assinale a alternativa correta quanto à pontuação. a) A classe média, mora longe do trabalho, os ricos, e os pobres, perto. Essa diferença faz a classe média, ser a que mais fica engarrafada nas ruas. b) A classe média mora longe do trabalho os ricos e os pobres perto. Essa diferença faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas. c) A classe média mora longe do trabalho, os ricos e os pobres, perto. Essa diferença faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas. d) A classe média, mora longe do trabalho, os ricos e os pobres perto. Essa diferença, faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas. e) A classe média mora longe do trabalho os ricos e os pobres, perto. Essa diferença, faz a classe média, ser a que mais fica engarrafada nas ruas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 220: VUNESP Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não consegue se explicar com velocidade suficiente. Proliferam as denúncias e as suspeitas de espionagem eletrônica contra governos de países com que os EUA têm relações cordiais. O episódio mais recente ocorreu na Alemanha. Desde junho, já havia suspeitas de que o governo alemão era alvo de espionagem americana, por causa de denúncias feitas por Edward Snowden, exconsultor da Agência Nacional de Segurança dos EUA. (Época, 28.10.2013. Adaptado) No período – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não consegue se explicar com velocidade suficiente. – as vírgulas são usadas pelo mesmo motivo que no seguinte enunciado: a) Ao encontrar o novo diretor, disselhe: “Já lhe enviei, senhor diretor, o relatório”. b) Curitiba, cidade modelo, tem uma das maiores relações habitante/árvore do Brasil. c) Salvador, por ser uma cidade turística, está sempre bastante movimentada. d) Trouxelhe os documentos, a saber, a procuração e as escrituras dos imóveis. e) Todos sabiam que, embora tímido, ele morria de amor pela bela vizinha. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 221: VUNESP At NP (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. Ortotanásia e eutanásia O que é a vida, afinal? É simplesmente um conjunto de reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico, que é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da existência humana. Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na primeira consulta me dizem que querem morrer antes de tentar os tratamentos são exceções. Mas existem. Todos os pacientes, tanto os que querem enfrentar tratamentos antes de morrer como os que não querem, têm um elemento comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo do sofrimento. Independentemente das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. É então que uma pergunta se faz necessária: até quando é lícito prolongar com medidas artificiais a manutenção da vida vegetativa? Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. Uma é a eutanásia ativa, na qual o médico ou alguém causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países, como Holanda e Dinamarca. Em um outro extremo, há a distanásia que, segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini, “é um procedimento médico que prolonga inútil e sofridamente o processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? Creio que é aquela denominada morte assistida que prefiro denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas sem recorrer a medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis. É respeitar o descanso merecido do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não fizemos antes. É a hora da despedida e da partida. Então, talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: “Morrer é como uma curva na estrada, é não ser visto”. (Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Folha de S.Paulo, Tendências/Debates, 26 de março de 2005. Adaptado) Assinale a alternativa cuja frase tem a pontuação correta, de acordo com a normapadrão da língua portuguesa. a) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes. b) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes. c) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista procura, há 28 anos dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes. d) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista procura há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes. e) A Dr.ª Nise oncologista, e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 222: VUNESP Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Assinale a alternativa cuja frase está correta quanto à pontuação. a) O médico, solidário e comovido, apertou minha mão e entendeu o pedido de minha mãe. b) A diferença entre parada cardíaca e morte, não é ensinada, aos médicos nas faculdades. c) Prof. Alvariz, chefe da clínica sabia qual a diferença entre, parada cardíaca e morte. d) O aborto de fetos anencéfalos motivo de muita revolta, foi bastante contestado. e) Iniciei assim que o velhinho teve uma parada cardíaca, os processos de reanimação. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 223: VUNESP Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o poema para responder à questão. À televisão Teu boletim meteorológico me diz aqui e agora se chove ou se faz sol. Para que ir lá fora? A comida suculenta que pões à minha frente comoa toda com os olhos. Aposentei os dentes. Nos dramalhões que encenas há tamanho poder de vida que eu próprio Nem me canso em viver. Guerra, sexo, esporte – me dás tudo, tudo. Vou pregar minha porta: já não preciso do mundo. (José Paulo Paes, Prosas seguidas de Odes mínimas. Companhia das Letras, 1992) Os doispontos empregados no penúltimo verso têm a função de introduzir um(a) a) dúvida. b) crítica. c) explicação. d) elogio. e) solicitação. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 224: VUNESP Esc Pol (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. Os turistas que visitarão o Brasil neste ano, atraídos, especialmente, pela Copa do Mundo, devem injetar US$ 9,2 bilhões na economia do País, estima o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Em todo o ano de 2014, são esperados sete milhões de turistas estrangeiros no país, o que seria um recorde. Se for confirmada a previsão, esse valor representará um crescimento de 38,5% sobre os US$ 6,64 bilhões que ingressaram no País, trazidos pelos turistas, em 2013. “A presença de sete milhões de turistas significa, provavelmente, ageração de recursos superiores aos da indústria automobilística e aos da indústria de papel e celulose no Brasil, mostrando a importância econômica do turismo e, portanto, a necessidade de haver investimentos públicos e privados, como vem ocorrendo na expansão da rede hoteleira”, disse o presidente da Embratur, Flávio Dino. Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. “Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e competitividade, ou seja, haver políticas públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao Brasil”, disse. (Francisco Carlos de Assis, O Estado de S.Paulo, 01.01.2014, http://zip.net/bmlZTY. Adaptado) Leia o último parágrafo, para responder à questão. Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. “Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e competitividade, ou seja, haver políticas públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao Brasil”, disse. Na passagem – Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. –, os parênteses são usados para a) isolar um comentário que contradiz a informação anterior. b) mostrar que o termo aeroportos equivale à informação central da passagem. c) intercalar uma expressão acessória, que tem o valor de uma exemplificação. d) indicar que a expressão como aeroportos é usada com sentido pejorativo. e) introduzir o primeiro elemento de uma sequência enumerativa apesentada. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 225: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia a tira para responder à questão. (Folha de S.Paulo, 03.01.2014. Adaptado) De acordo com a normapadrão, no primeiro quadrinho, na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula, obrigatoriamente, a) antes da palavra “olho”. b) antes da palavra “e”. c) depois da palavra “evitar”. d) antes da palavra “evitar”. e) depois da palavra “e”. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 226: VUNESP Inv Pol (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. O trânsito brasileiro, há muito tempo, tem sido responsável por verdadeira carnificina. São cerca de 40 mil mortes a cada ano; quase metade delas, segundo especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas. Não é preciso mais do que esses dados para justificar a necessidade de combater a embriaguez ao volante. Promulgada em 2008, a chamada lei seca buscava alcançar precisamente esse objetivo. Sua aplicação, porém, vinha sendo limitada pelos tribunais brasileiros. O problema estava na própria legislação, segundo a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de punir o motorista bêbado. Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado. Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova – como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além disso, a multa para motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. (Folha de S.Paulo, 03.01.2014) No texto, a passagem “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” está entre aspas porque se trata a) da fala de um especialista em trânsito brasileiro. b) de informação cuja verdade pode ser questionada. c) de transcrição de trecho da chamada lei seca. d) de informação essencial da nova lei seca. e) de fala comum da maior parte da população. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 227: VUNESP Med Leg (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o seguinte trecho para responder à questão. A pesquisa encontrou um dado curioso: homens com baixos níveis de testosterona tiveram uma resposta imunológica melhor a essa medida, similar ___________ . Os doispontos empregados na frase apresentada têm a mesma função que em: a) A obra fala sobre o que é o ‘sal da vida’: não sentir culpa por se dar o direito ao descanso e de perceber os raros encantos simples da vida. (ISTOÉ, 15 de janeiro de 2014) b) Um rapaz que foi pai muito jovem, e era um pai maravilhoso, certa vez se queixou sorrindo: – “Todo dia a mesma coisa, levanta a tampa do vaso, escova os dentes,...” (Lya Luft) c) O repórter comentou a respeito de Nelson Ned: – “Sua especialidade eram as canções “estourapeito”, isto é, boleros e baladas românticas...” (Veja, 15 de janeiro de 2014. Adaptado) d) A gente precisa continuar acreditando que é preciso construir: a vida, o futuro, o caráter, a família, as amizades e os amores. (Lya Luft. Adaptado) e) ... resolveu lançarse (Françoise) em outra seara após receber um cartãopostal de um amigo em férias com a seguinte mensagem: “Uma semana roubada de férias na Escócia.” (ISTOÉ, 15 de janeiro de 2014) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 228: VUNESP DTP (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto, para responder à questão. Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas festas que para muitos são tormento. Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo. Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização. Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente. Em lugar de detestar estes dias, podemos inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria. Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande aquelas feridas da alma que sempre temos. (Lya Luft, Um bandaid na alma. Veja, 01.01.2014) Para responder a esta questão, observe o trecho destacado na passagem: Não é preciso encarar a juventude, os primeiros sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente. Assinale a alternativa que substitui esse trecho com pontuação e sentido adequados ao contexto. a) ... perda irremediável; portanto tudo... b) ... perda irremediável, pois tudo... c) ... perda irremediável, ora tudo... d) ... perda irremediável, onde tudo... e) ... perda irremediável;caso tudo... Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 229: VUNESP DTP (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto, para responder à questão. Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas festas que para muitos são tormento. Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo. Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização. Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente. Em lugar de detestar estes dias, podemos inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria. Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande aquelas feridas da alma que sempre temos. (Lya Luft, Um bandaid na alma. Veja, 01.01.2014) Para responder a esta questão, observe a seguinte passagem: Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria. Assinale a alternativa que dá a essa passagem nova pontuação, também de acordo com a normapadrão. a) Mas celebrar é vital. E nada como algumas datas marcadas, para lembrar que a vida não é apenas, luta; é também: a possível alegria. b) Mas celebrar é vital, e nada como: algumas datas marcadas para lembrar que a vida, não é apenas luta; é também a possível alegria. c) Mas, celebrar, é vital; e nada como algumas datas marcadas para lembrar, que a vida, não é, apenas, luta; é, também, a possível alegria. d) Mas celebrar, é vital; e nada como algumas datas marcadas, para lembrar que: a vida não é apenas luta; é também, a possível alegria. e) Mas, celebrar é vital. E nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 230: VUNESP Of Admin (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia a tira para responder à questão. (Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em 08.12.2013. Adaptado) Assinale a alternativa em que a reescrita da fala da menina presente no primeiro quadrinho está correta quanto ao uso da pontuação, de acordo com a normapadrão da língua portuguesa. a) Desta vez, nem tente copiar minhas respostas, Calvin, ou eu chamo a professora. b) Desta vez nem tente, copiar minhas respostas Calvin, ou eu chamo a professora. c) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas Calvin, ou eu chamo a professora. d) Desta vez, nem tente copiar, minhas respostas Calvin, ou eu chamo, a professora. e) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas Calvin ou eu chamo, a professora. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 231: VUNESP PC (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. Minador do Negrão, no interior de Alagoas, está acostumada a conviver com o drama da seca. A recente estiagem secou os reservatórios de água, comeu o verde das pastagens e dizimou 20% do gado. A planície avermelhada, pontuada por mandacarus e palmas, é a mesma de 50 anos atrás, quando o município serviu de cenário para o longametragem Vidas Secas, inspirado no romance de Graciliano Ramos. Apesar da paisagem desoladora, o comércio local prospera como em nenhum outro momento de sua história. Muitos moradores atribuem o feito ao Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “As pessoas aqui sobrevivem da agricultura. Se não chove, não tem nada. Agora, a mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”, afirma a prefeita. Os repasses federais contemplam 872 famílias na cidade, mais de dois terços da população. “Não fosse essa renda, muita gente teria morrido de fome”. O programa atende atualmente 13,8 milhões de famílias brasileiras, o equivalente a um quarto da população. O valor médio do benefício é de 152 reais. Para 2013, o orçamento previsto chega a 24 bilhões de reais. O elevado investimento tem retorno. Cada real transferido pelo governo gera 2,4 reais no consumo final das famílias, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no dia 15. O efeito multiplicador não para por aí. Cada real gasto pelo programa resulta no incremento de 1,78 real no PIB. “Ao garantir uma renda mínima aos mais pobres, há um aumento do consumo que faz a economia prosperar”, afirma o economista Marcelo Neri, presidente do Ipea. (CartaCapital, 30.10.2013. Adaptado) Assinale a alternativa correta quanto à pontuação. a) A prefeita de Minador do Negrão afirma que: A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia. b) A prefeita de Minador do Negrão, afirma. “A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”. c) A prefeita de Minador do Negrão afirma: “A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”. d) A prefeita, de Minador do Negrão, afirma que, a mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia. e) A prefeita de Minador do Negrão, afirma: A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 232: VUNESP Tec Lab (PC SP)/PC SP/2014 Assunto: Pontuação Assinale a alternativa em que a função dos doispontos na frase está corretamente indicada entre parênteses. a) Escreve o cientista: “A capacidade de experimentar sentimentos significa que os cães têm um nível de sensibilidade muito grande. (introduzir uma indicação bibliográfica) b) Cláudio me respondeu: “Estamos estudando beleza com um filósofo francês”. (introduzir a fala de um interlocutor) c) Uma amiga, aliás, contavame há tempos uma história instrutiva: em três anos de maternidade, ela acumulara mais de mil fotos do primogênito. (introduzir uma enumeração) d) Esse excesso não pode ser coisa boa: a facilidade com que hoje se tiram fotos é diretamente proporcional à facilidade com que nos esquecemos delas. (introduzir uma citação) e) ... o mundo vai bater recordes no número de fotos tiradas: qualquer coisa como 3 trilhões. (introduzir a citação de um autor) Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 233: CESPE APF/PF/2014 Assunto: Pontuação O uso indevido de drogas constitui, na atualidade, séria e persistente ameaça à humanidade e à estabilidade das estruturas e valores políticos, econômicos, sociais e culturais de todos os Estados e sociedades. Suas consequências infligem considerável prejuízo às nações do mundo inteiro, e não são detidas por fronteiras: avançam por todos os cantos da sociedade e por todos os espaços geográficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos étnicos, independentemente de classe social e econômica ou mesmo de idade. Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade e aviolência. Esses fatores ameaçam a soberania nacional e afetam a estrutura social e econômica interna, devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulandose internamente e com a sociedade, de forma a aperfeiçoar e otimizar seus mecanismos de prevenção e repressão e garantir o envolvimento e a aprovação dos cidadãos. Internet: <www.direitoshumanos.usp.br>. No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item. Caso o termo “na atualidade” (l.1) fosse deslocado para imediatamente após “drogas” (l.1), e fossem feitos os devidos ajustes na pontuação do texto, a correção gramatical do texto seria mantida, mas haveria prejuízo para seu sentido original. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 234: CONSULPLAN GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014 Assunto: Pontuação Texto Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas. Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos. Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção. Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio. Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas. Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e só podem usar o elevador de serviço. As regras para garantir a boa convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois terços dos moradores. A convenção do prédio pode definir também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil. Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa. A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês. (Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo ‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.) No trecho “Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e só podem usar o elevador de serviço.” (3º§), as vírgulas foram utilizadas para a) marcar o aposto. b) marcar enumerações. c) finalizar frase declarativa. d) isolar expressões explicativas. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 235: VUNESP Insp PC CE/PC CE/2015 Assunto: Pontuação Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula, considerandose a normapadrão da língua portuguesa. a) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar, que demoraria tanto, informaramnos de que a gravidez, era algo demorado. b) Os amigos, apesar de, terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaramnos de que a gravidez, era algo demorado. c) Os amigos, apesar de terem esquecido, de nos avisar que demoraria tanto, informaramnos de que a gravidez era algo demorado. d) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaramnos de que a gravidez era algo demorado. e) Os amigos apesar de terem esquecido de nos avisar que, demoraria tanto, informaramnos, de que a gravidez era algo demorado. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 236: FUNIVERSA Ag SP (SAPeJUS GO)/SAPeJUS GO/2015 Assunto: Pontuação Texto para responder à questão. Considerandose a construção histórica do Direito Penal, a figura do criminoso personificase na figura do homem delinquente da Escola Positiva no século 19. Essa corrente de pensamento trazia para o centro do debate a figura do criminoso, deixando a problemática da criminalidade em segundo plano e invertendo a análise realizada, até então, pela Escola Clássica, que não individualizava as causas do crime. Na análise do delito realizada pela Escola Clássica, o crime surgiria da livre vontade do indivíduo, não de causas patológicas; por isso, do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade moral pelas próprias ações, o delinquente não era diferente do indivíduo normal. O que justificava essa inversão era o fato de o delinquente revelar uma personalidade perigosa, de modo que era necessário o uso de uma defesa social apropriada, com uma dupla função: proteger a sociedade do mal produzido por ele e coibir a prática de delitos latentes. Buscavase, então, entre outras coisas, estabelecer uma divisão entre o “bom” e o “mau” cidadão, em uma concepção patológica sobre a criminalidade, que visava justificar a pena como meio de defesa social e com fins socialmente úteis. Estabeleceuse dessa forma uma linha divisória entre o mundo da criminalidade — composto por uma minoria de sujeitos potencialmente perigosos e anormais — e o mundo da normalidade — representado pela “maioria” na sociedade. Ao longo do século 20, sobretudo a partir dos anos 60, observase a desconstrução desse paradigma etiológico com a introdução das teorias do labelling approach. O paradigma positivo (etiológico) já vinha sofrendo uma revisão desde o início daquele século pela criminologia norteamericana, com influências da sociologia cultural e de correntes de origem fenomenológicas, bem como por reflexões históricas e sociológicas sobre o fenômeno criminal. Como tese central, modelada pelo interacionismo simbólico e o construtivismo social, o labelling approach afirma que o desvio — e a criminalidade — não é uma qualidade intrínseca da conduta ou uma entidade ontológica préconstituída, mas uma qualidade (etiqueta) atribuída a determinados sujeitos através de complexos processos de interação social. Arnaldo Xavier. A construção do conceito de criminoso na sociedade capitalista: um debate para o Serviço Social. In: Revista Katálysis, vol. 11, n.º 2, Florianópolis, jul.dez./2008 (com adaptações). Acerca do emprego dos sinais de pontuação no texto, assinale a alternativa correta. a) A supressão da vírgula empregada logo após “criminoso” (linha 2) não alteraria o sentido original do texto. b) A substituição do ponto final empregado logo após “normal” (linha 5) por vírgula manteria a correção gramatical do texto, caso o “O” que o segue fosse grafado com minúscula. c) A substituição dos dois pontos empregados logo após “função” (linha 7) por travessão prejudicaria a correção gramatical do texto. d) Seria mantida a correção gramatical do texto caso os termos isolados por travessões fossem isolados por parênteses. e) As aspas foram empregadas nos termos “bom” (linha 8), “mau” (linha 8) e “maioria” (linha 10) para realçálos ironicamente. Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 237: FUNIVERSA Per Cri (SPTC GO)/SPTC GO/2015 Assunto: Pontuação Texto para responder à questão. A utilização de técnicas específicas voltadas para a elucidação de crimes e para o indiciamentode criminosos remonta a épocas précientíficas. Um exemplo do uso da habilidade e imaginação individual relacionado à resolução de crimes pode ser vislumbrado em Daniel:(a) no século VI a.C., Daniel, com grande perícia, foi capaz de provar ao rei da Babilônia(b), Ciro(b), o Persa, que as oferendas prestadas ao ídolo Bel eram, na verdade, consumidas pelos sacerdotes e seus familiares; para tanto, Daniel fez que espalhassem cinzas por todo o piso do templo(c), onde eram colocadas diariamente oferendas; no dia posterior, verificaram que, apesar de a porta continuar lacrada, pegadas compatíveis com a dos sacerdotes eram observadas no chão e que as oferendas haviam sido consumidas. Já no século III a.C., há a clássica história do Princípio de Arquimedes. Conta Vitrúvio(d) que o rei Hierão de Siracusa mandou fazer uma coroa de ouro. Entretanto, quando a coroa foi entregue, o rei suspeitou que o ouro fora trocado por prata. Para solucionar tal dúvida, o rei pediu que Arquimedes investigasse o fato. Arquimedes pegou uma vasilha com água e, mergulhando pedaços de ouro e prata do mesmo peso da coroa, verificou que o ouro não fazia a água subir tanto quanto a prata. Por fim, inseriu a coroa, que, por sua vez, elevou o nível da água até a altura intermediária, tendo constatado então que a coroa havia sido feita com uma mistura de ouro e prata. Assim, desvendouse a fraude e desmascarouse o artesão. Outro caso que ilustra a fase précientífica da criminalística é encontrado em informes da antiga Roma descritos por Tácito:(a) Plantius Silvanus, sob suspeita de ter jogado sua mulher, Aprônia, de uma janela, foi levado à presença de César, que, por sua vez, foi examinar o quarto do suposto local do evento e encontrou sinais certos de violência. O relato deixa claro que, desde a Antiguidade, foram desenvolvidos técnicas e exames(e) com o intuito de solucionar crimes. Rodrigo Grazinoli Garrido e Alexandre Giovanelli. Criminalística: origem, evolução e descaminhos. In: Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas, n.º 5/6, Vitória da Conquista: Bahia, 2009 (com adaptações). Em relação ao emprego dos sinais de pontuação, assinale a alternativa correta. a) Os dois pontos foram empregados no texto, em ambas as ocorrências, para introduzir os membros de uma enumeração. b) O termo “Ciro” está empregado entre vírgulas por exercer a função de aposto de “Babilônia”. c) Seria mantido o sentido original do texto, caso a vírgula empregada logo após “templo” fosse suprimida. d) Seria mantida a correção gramatical do texto se fosse empregada vírgula logo após “Vitrúvio” e se o restante do período, iniciado por “que” viesse entre aspas, de modo a indicar tratarse de discurso indireto. e) A inserção de vírgula logo após “exames” alteraria as relações sintáticas entre os termos da oração em que essa palavra se encontra. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 238: VUNESP Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformálo em roupas de animais. O projeto de transformar pelo de poodle em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação. “Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro”, diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico. Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle e a lã do carneiro é o comprimento da fibra — mais curta no primeiro. Mas essa diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas. Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com três dessas cooperativas para possível parceria. Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas. “Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo.” “A procura por roupas de animais é grande, principalmente no inverno. Tenho certeza de que haverá interesse, porque as pessoas adoram uma novidade”, diz o veterinário Sergio Soares Júnior. E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzilas, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil.” (Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado) * pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação Considere o trecho: Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico. No trecho, os parênteses são usados para apresentar a) uma dúvida quanto aos muitos sentidos de tingibilidade. b) um comentário à parte, sem relação com tingibilidade. c) uma exemplificação de produtos com tingibilidade. d) uma explicação sobre o significado de tingibilidade. e) uma enumeração de sinônimos para tingibilidade. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br Questão 239: VUNESP Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015 Assunto: Pontuação Leia o texto para responder à questão. Ela tem alma de pomba Que a televisão prejudica o movimento da pracinha Jerônimo Monteiro, em todos os Cachoeiros de Itapemirim, não há dúvida. Sete horas da noite era hora de uma pessoa acabar de jantar, dar uma volta pela praça para depois pegar uma sessão das 8 no cinema. Agora todo mundo fica em casa vendo uma novela, depois outra novela. O futebol também pode ser prejudicado. Quem vai ver um jogo do Estrela do Norte F.C., se pode ficar tomando cervejinha e assistindo a um bom FlaFlu, ou a um Inter x Cruzeiro, ou qualquer coisa assim? Que a televisão prejudica a leitura de livros, também não há dúvida. Eu mesmo confesso que lia mais quando não tinha televisão. Rádio, a gente pode ouvir baixinho, enquanto está lendo um livro. Televisão é incompatível com livro – e tudo mais nesta vida, inclusive a boa conversa. Também acho que a televisão paralisa a criança numa cadeira mais do que o desejável. O menino fica ali parado, vendo e ouvindo, em vez de sair por aí, chutar uma bola, brincar de bandido, inventar uma besteira qualquer para fazer. Só não acredito que televisão seja máquina de fazer doido. Até acho que é o contrário, ou quase o contrário: é máquina de amansar doido, distrair doido, acalmar, fazer doido dormir. (Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas. Adaptado) Para responder às questão, considere o período do terceiro parágrafo: Rádio, a gente pode ouvir baixinho, enquanto está lendo um livro. Televisão é incompatível com livro... Assinale a alternativa correta quanto à pontuação. a) A gente, enquanto lê um livro pode ouvir rádio, baixinho, mas televisão é incompatível com livro. b) A gente enquanto lê um livro, pode ouvir rádio baixinho mas televisão é incompatível com livro. c) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir, rádio baixinho, mas televisão é incompatível com livro. d) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir rádio baixinho mas televisão é incompatível com livro. e) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir rádio baixinho, mas televisão é incompatível com livro. Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
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