Buscar

PORTUGUES PARA CARREIRAS POLICIAIS 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Caderno de Questões
Português
Questão 200: VUNESP ­ Tec Lab (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Retratos de família
FOTOGRAFIAS: haverá coisa mais preciosa? Em tempos arcaicos, talvez. A minha avó costumava contar que o maior tesouro que trouxe da casa dos pais eram as fotos
de família. Álbuns com fotos em preto e branco, algumas coloridas (manualmente, claro) e impressas em cartão grosso. Todas elas insubstituíveis. Estranho tempo, esse,
em que os retratos valiam tanto como ouro.
Hoje vivemos o supremo paradoxo: nunca se tiraram tantas fotos; nunca elas tiveram tão pouco valor.
O jornal “Guardian” avisa que 2014 será o ano em que o mundo vai bater recordes no número de fotos tiradas: qualquer coisa como 3 trilhões. Esse excesso não pode
ser coisa boa: a facilidade com que hoje se tiram fotos é diretamente proporcional à facilidade com que nos esquecemos delas.
Uma amiga, aliás, contava­me há tempos uma história instrutiva: em três anos de maternidade, ela acumulara mais de mil fotos do primogênito. Até descobrir que não
tinha nenhuma para mostrar em papel ou em moldura – permaneciam todas na memória do laptop, ou na câmera, ou no celular. À espera de melhores dias.
Três trilhões de fotos para 2014, diz o “Guardian”. E, no fim de contas, é como se o mundo não tirasse uma única foto que realmente importe.
(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 07 de janeiro de 2014)
 
Leia o trecho reescrito a partir das ideias do texto.
Uma amiga mostrava­me as fotos do primogênito que ____________ e ___________ na memória do laptop até que _____________ melhores dias.
 
Em conformidade com a norma­padrão da língua portuguesa, o trecho alterado deve ser corretamente preenchido com:
 a) foi tirada … permanecia … houvesse
 b) foram tiradas … permaneciam … houvessem
 c) foram tiradas … permanecia … houvesse
 d) foram tiradas … permaneciam … houvesse
 e) foi tirada … permaneciam … houvessem
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 201: VUNESP ­ Del PC CE/PC CE/2015
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Luiz Felipe Pondé afirma não _____________ mais vovôs e vovós como antigamente, já que ____________ cada vez mais___________ em copiar seus netos.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas, de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa.
 a) haverem … se encontra … empenhado
 b) haverem … encontram­se … empenhados
 c) haver … encontra­se … empenhado
 d) haver ... encontra­se … empenhados
 e) haver … se encontram … empenhados
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 202: VUNESP ­ Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Leia o texto para responder à questão.
 
Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo
 
Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformá­lo em
roupas de animais.
 
O projeto de transformar pelo de poodle em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é
similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação.
 
“Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro”, diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os
dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico.
 
Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle e a lã do carneiro é o comprimento da fibra — mais curta no primeiro. Mas essa
diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas.
 
Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com
três dessas cooperativas para possível parceria.
 
Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas.
“Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo.”
 
“A  procura  por  roupas  de  animais  é  grande,  principalmente  no  inverno.  Tenho  certeza  de  que  haverá  interesse,  porque  as  pessoas  adoram  uma  novidade”,  diz  o
veterinário Sergio Soares Júnior.
 
E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzi­las, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se
aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil.”
 
(Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado)
 
* pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação
 
Lobo diz que há negociações com três dessas cooperativas para possível parceria.
 
A forma verbal em destaque está substituída corretamente, de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa, por
 a) existe.
 b) têm sido realizado.
 c) se realiza.
 d) têm ocorrido.
 e) acontece.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 203: VUNESP ­ Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Leia o texto para responder à questão.
 
Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo
 
Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformá­lo em
roupas de animais.
 
O projeto de transformar pelo de poodle em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é
similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação.
 
“Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro”, diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os
dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico.
 
Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle e a lã do carneiro é o comprimento da fibra — mais curta no primeiro. Mas essa
diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas.
 
Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com
três dessas cooperativas para possível parceria.
 
Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas.
“Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo.”
 
“A  procura  por  roupas  de  animais  é  grande,  principalmente  no  inverno.  Tenho  certeza  de  que  haverá  interesse,  porque  as  pessoas  adoram  uma  novidade”,  diz  o
veterinário Sergio Soares Júnior.
 
E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzi­las, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se
aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil.”
 
(Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado)
 
* pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação
 
Considere a seguinte passagem do texto, à qual foram acrescidas lacunas:
 
As pessoas usam casacos              de couro, mas não sei se aceitariam roupas           de pelo de cão.
 
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas, de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa.
 a) feito ... feito
 b) feito ... feita
 c) feito ... feitas
 d) feitos ... feitos
 e) feitos ... feitas
Esta questão possui comentário doprofessor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 204: VUNESP ­ Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Leia o texto para responder à questão.
No Cieja (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Campo Limpo, não se registram advertências aos estudantes nem há período de recuperação. Alunos com
dificuldades nos colégios da região enxergam ali a possibilidade de um recomeço. “Outros colégios desistem de alguns alunos tidos como problemáticos e os encaminham
para um centro de ensino de jovens e adultos”, explica a coordenadora da escola, Cristina Sá.
 
Todos os 14 Ciejas de São Paulo reservam um dia para os professores fazerem planejamento. Êda, a diretora do Cieja Campo Limpo, usa as sextas­feiras para discutir
casos  específicos  dos  alunos  e  para  formar  os  educadores  na  filosofia  da  escola.  Neste  dia,  não  há  aula.  “É  um  trabalho  de  formiguinha”,  diz  a  diretora.  Vários
professores não se adaptaram e pediram transferência. “Tem gente que não acredita em um ensino que não impõe autoridade. Nós acreditamos”, afirma Cristina.
Num dos dias em que a Folha visitou a escola, um morador da mesma rua apareceu em frente à entrada, com um carrinho de sucata com o pneu furado, perguntando:
“Cadê a dona Êda? Preciso de ajuda para arrumar meu pneu”. A naturalidade do pedido mostra como a integração com a comunidade funciona.
(http://arte.folha.uol.com.br. 30.11.2014. Adaptado)
 
Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.
 a) No Cieja Campo Limpo, não há advertências aos estudantes nem se faz períodos de recuperação.
 b) No Cieja Campo Limpo, não se faz advertências aos estudantes nem se dedica períodos à recuperação.
 c) No Cieja Campo Limpo, não se fazem advertências aos estudantes nem existem períodos de recuperação.
 d) No Cieja Campo Limpo, não se fazem advertências aos estudantes nem existe períodos de recuperação.
 e) No Cieja Campo Limpo, não existe advertências aos estudantes nem se dedicam períodos à recuperação.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 205: IBFC ­ Papis (PC RJ)/PC RJ/2014
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Texto III
Corrida contra o ebola
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas
para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes.
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle.
O  vírus  encontrou  ambiente  propício  para  se  propagar. De um  lado,  as  condições  sanitárias  e  econômicas  dos  países  afetados  são  as  piores  possíveis. De  outro,  a
Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas.
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países­
membros – o restante é formado por doações voluntárias.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para
comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões.
Os  cortes  obrigaram a OMS a  fazer  escolhas  difíceis.  A  agência  passou  a  dar mais  ênfase  à  luta  contra  enfermidades  globais  crônicas,  como doenças  coronárias  e
diabetes. O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos.
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados.
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentá­lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornou­se crucial estabelecer um comando central
na África Ocidental, com representantes dos países afetados.
Espera­se também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e
Guiné, respectivamente.
A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo
perdido conta a favor da doença.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104­ editorial­corrida­contra­o­ebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014)
 
A concordância empregada, na primeira oração do texto “Já faz seis meses”, ocorre em função de uma característica linguística do verbo. Essa mesma característica pode
ser observada na seguinte opção:
 a) Organizaram­se reuniões periódicas na empresa.
 b) Há muitas questões pendentes ainda.
 c) O encontro ocorreu sem transtorno algum.
 d) Falhou o projeto e a experiência.
 e) Espera­se a ajuda do grupo.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 206: CESPE ­ APF (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Os  condenados  no  Brasil  são  originários,  na  maioria  das  vezes,  das  classes  menos  favorecidas  da  sociedade.  Esses  indivíduos,  desde  a  mais  tenra  infância,  são
pressionados e oprimidos pela sociedade, vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres, em precárias condições de vida, em meio ao esgoto, à discriminação
social, à completa ausência de informações e de escolarização.
Sem o repertório de uma mínima formação educacional e social, o preso, mesmo antes de se tornar um delinquente, já ocupa uma posição social inferior.
O regime penitenciário deve empregar os meios curativos, educativos, morais, espirituais, e todas as formas de assistência de que possa dispor com o intuito de reduzir o
máximo possível as condições que enfraquecem o sentido de responsabilidade do recluso, o respeito à dignidade de sua pessoa e a sua capacidade de readaptação social.
Internet: <www.joaoluizpinaud.com> (com adaptações).
Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto.
 
A forma verbal “são” está no plural porque concorda com “Esses indivíduos”.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 207: CESPE ­ EAP (DEPEN)/DEPEN/Enfermagem/2015
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Educação prisional
No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas
de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados
à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura.
O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso
a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada
aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as
leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima.
 
Após um ano de vigência da  lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional  (DEPEN) revelaram os hábitos de  leitura nos
presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhadosestavam A
Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo.
Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como
analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação.
Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações).
 
No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto Educação prisional, julgue o seguinte item.
 
Na linha 10, a forma verbal “Foram feitas” concorda em gênero e número com o termo seguinte, “2.272 resenhas”, que é o sujeito da oração em que se insere.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 208: FGV ­ AO (SSP AM)/SSP AM/2015
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Texto
 
“Num posto de atendimento público, alguém espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término do expediente, verifica­se que o guichê está sendo fechado e o
atendimento do público, suspenso. Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o expediente terminaria mais cedo por
ordem do chefe. Manda chamar o chefe e,  identificando­se como presidente do órgão em pauta, despede todo o grupo”.  (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e
heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)
Os  termos  de  um  texto  podem manter  entre  si  relações  de  concordância  nominal  ou  verbal;  os  termos  abaixo  que  NÃO  estabelecem  entre  si  qualquer  relação  de
concordância são:
 a) resposta insatisfatória;
 b) atendimento público;
 c) alguém espera;
 d) horário regulamentar;
 e) mais cedo.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 209: IBFC ­ Ag Seg Soc (SEDS MG)/SEDS MG/2014
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
Texto
Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa
 
Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição, era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
 
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Porque que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"
 
Ao observar a concordância verbal em “Fui eu quem criou a terra”, conclui­se que:
 a)  o pronome relativo “quem” é sujeito do verbo “criou”.
 b)  os dois verbos estão flexionados na mesma pessoa gramatical.
 c)  se fosse usado “que” no lugar de “quem”, não haveria alteração na concordância.
 d)  o pronome “eu” é sujeito das duas orações.
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 210: CESPE ­ Insp PC CE/PC CE/2012
Assunto: Pontuação
Texto para o item
Em um momento  em  que  os  Estados­nação  se  dobram diante  das  forças  do mercado,  os  dirigentes  políticos  sonham  com  estabilidade. Ora,  as  formas  de  governo
utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes.
Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estados­nação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas
bandeiras,  seus  selos  postais  e  suas  instituições.  No  entanto,  o  estudo  dos  impérios,  antigos  ou  recentes,  permite  acessar  as  raízes  do  mundo  contemporâneo  e
aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã.
O conceito de Estado­nação baseia­se em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do
espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de
estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o  império
absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacar­se do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguram­se e
caem.
Pensar o império não significa ressuscitá­lo dos mundos passados. Trata­se de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se
pudermos considerar a história como algo diferente da  inexorável transição da forma império para a forma Estado­nação, talvez possamos apreender o futuro de um
ponto  de  vista mais  vasto.  E  considerar  outras  formas  de  soberania  que  respondam melhor  a  um mundo  caracterizado  ao mesmo  tempo  pela  desigualdade  e  pela
diversidade.
Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 24­5 (com adaptações).
Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, julgue o item a seguir.
Caso se insira, antes de "caracterizado", o segmento que é, será necessário, para a manutenção da correção gramatical e do sentido do período, o emprego de vírgula
após "mundo".
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 211: CESPE ­ Insp PC CE/PC CE/2012
Assunto: Pontuação
Texto para o item
Em um momento  em que  os  Estados­nação  se  dobram diante  das  forças  do mercado,  os  dirigentes  políticos  sonham  com estabilidade. Ora,  as  formas  de  governo
utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes.
Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estados­nação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas
bandeiras,  seus  selos  postais  e  suas  instituições.  No  entanto,  o  estudo  dos  impérios,  antigos  ou  recentes,  permite  acessar  as  raízes  do  mundo  contemporâneo  e
aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã.
O conceito de Estado­nação baseia­se em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do
espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de
estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o  império
absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacar­se do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguram­se e
caem.
Pensar o império não significa ressuscitá­lo dos mundos passados. Trata­se de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se
pudermos considerar a história como algo diferente da  inexorável transição daforma império para a forma Estado­nação, talvez possamos apreender o futuro de um
ponto  de  vista mais  vasto.  E  considerar  outras  formas  de  soberania  que  respondam melhor  a  um mundo  caracterizado  ao mesmo  tempo  pela  desigualdade  e  pela
diversidade.
Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 24­5 (com adaptações).
Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, julgue o item a seguir.
A vírgula após "Ora" pode ser suprimida sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido original do texto.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 212: CESPE ­ Insp PC CE/PC CE/2012
Assunto: Pontuação
Texto para o item
Em um momento  em  que  os  Estados­nação  se  dobram diante  das  forças  do mercado,  os  dirigentes  políticos  sonham  com  estabilidade. Ora,  as  formas  de  governo
utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes.
Por que nos interessar pela noção de império? Não vivemos hoje em um mundo de Estados­nação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas
bandeiras,  seus  selos  postais  e  suas  instituições.  No  entanto,  o  estudo  dos  impérios,  antigos  ou  recentes,  permite  acessar  as  raízes  do  mundo  contemporâneo  e
aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e − por que não? − amanhã.
O conceito de Estado­nação baseia­se em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os impérios nascem da extensão do poder através do
espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade dos líderes políticos de
estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o  império
absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacar­se do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguram­se e
caem.
Pensar o império não significa ressuscitá­lo dos mundos passados. Trata­se de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se
pudermos considerar a história como algo diferente da  inexorável transição da forma império para a forma Estado­nação, talvez possamos apreender o futuro de um
ponto  de  vista mais  vasto.  E  considerar  outras  formas  de  soberania  que  respondam melhor  a  um mundo  caracterizado  ao mesmo  tempo  pela  desigualdade  e  pela
diversidade.
Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 24­5 (com adaptações).
Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, julgue o item a seguir.
Com os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, o ponto após "passados" pode ser substituído por dois­pontos sem que haja prejuízo para a correção gramatical e o
sentido original do texto.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 213: CESPE ­ EPF/PF/2013
Assunto: Pontuação
O que  tanta gente  foi  fazer do  lado de  fora do  tribunal onde  foi  julgado um dos mais  famosos casais acusados de assassinato no país? Torcer pela  justiça,  sim: as
evidências permitiam uma  forte  convicção  sobre os  culpados, muito  antes do encerramento das  investigações. Contudo,  para  torcer  pela  justiça,  não era necessário
acampar na porta do  tribunal, de onde ninguém podia pressionar os jurados. Bastava  fazer abaixo­assinados via  Internet pela  condenação do pai  e da madrasta da
vítima. O que foram fazer lá, ao vivo? Penso que as pessoas não torceram apenas pela condenação dos principais suspeitos. Torceram também para que a versão que
inculpou o pai e a madrasta fosse verdadeira.
O relativo alívio que se sente ao saber que um assassinato se explica a partir do círculo de relações pessoais da vítima talvez tenha duas explicações. Primeiro, a fantasia
de que em nossas famílias isso nunca há de acontecer. Em geral temos mais controle sobre nossas relações íntimas que sobre o acaso dos maus encontros que podem
nos vitimar em uma cidade grande. Segundo, porque o crime familiar permite o  lenitivo da construção de uma narrativa. Se toda morte violenta, ou súbita, nos deixa
frente a frente com o real traumático, busca­se a possibilidade de inscrever o acontecido em uma narrativa, ainda que terrível, capaz de produzir sentido para o que não
tem tamanho nem nunca terá, o que não tem conserto nem nunca terá, o que não faz sentido.
 
Maria Rita Khel. A morte do sentido. Internet: <www.mariaritakehl.psc.br> (com adaptações).
Com base no texto acima, julgue o item.
Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do texto, a oração “que inculpou o pai e a madrasta” poderia ser isolada por vírgulas, sendo a opção pelo emprego
desse sinal de pontuação uma questão de estilo apenas.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 214: CESPE ­ Esc Pol (PC DF)/PC DF/2013
Assunto: Pontuação
A democracia há muito deixou de dizer respeito às regras do jogo político para se transformar na força viva de construção de um mundo vasto e diferenciado, apto a
conjugar tempos passados e futuros, afinidades e diferenças, meios sociais imprescindíveis ao desenvolvimento da autenticidade e da individualidade de cada pessoa. O
espírito  democrático  desenvolve­se  na  diversidade  e  estabelece  o  diálogo  na  pluralidade.  Diversidade  é  a  semente  inesgotável  da  autenticidade  e  da  individualidade
humana, que se expressam na subjetividade da liberdade pessoal. Mas a condição de ser livre, ou seja, de desenvolver a autenticidade e a individualidade, pressupõe o
contexto  da  diversidade,  somente  atingível,  em  termos  políticos,  no  âmbito  do  espírito  democrático,  círculo  que  demonstra  a  intimidade  e  interdependência  entre
democracia e liberdades fundamentais. A liberdade deve ser entendida em duplo sentido: como o respeito e a aceitação das diferenças individuais e coletivas e como
dever  de  solidariedade e  compromisso  com as  condições para  a  liberdade de  todos,  o  que  implica  a  garantia  do direito  à não discriminação e do direito  a  políticas
afirmativas, como formas de manifestação do direito à diversidade, que representam novos padrões de proteção  jurídica, ensejadores da acessibilidade às condições
materiais, sociais, culturais e intelectivas, imprescindíveis à autodeterminação individual, denominadas direitos de acessibilidade, requisito primeiro para o pleno exercício
das liberdades de escolhas.
 
Idem, p. 97 (com adaptações).
 
Julgue o item que se segue, relativo às ideias e estruturas linguísticas do texto acima.
Estaria garantida a correção gramatical do texto caso fosse suprimida a vírgula empregada após “individualidade”, evitando­se a separação, por vírgula, do sujeito e do
predicado da oração.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 215: CESPE ­ Ag Pol (PC DF)/PC DF/2013
Assunto: Pontuação
Balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) aponta redução de 39% nos casos de roubo com restrição de liberdade, o famoso
sequestro­relâmpago, ocorridos entre 1.º de janeiro e 31 de agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado — foram 520 ocorrências em 2012
e 316 em 2013.
 
Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de sequestro­relâmpago em todo o DF, o que representa redução de 32% do número de ocorrências dessa natureza
criminal em relação ao mesmo mês de 2012, período em que 57 casos foram registrados. Entre as 39 vítimas, 11 foram abordadas no PlanoPiloto, região que lidera a
classificação de casos, seguida pela região administrativa de Taguatinga, com oito ocorrências. Segundo a SSP, o cenário é diferente daquele do mês de julho, em que
Ceilândia e Gama tinham o maior número de casos. “38% dos crimes foram cometidos nos fins de semana, no período da noite, e quase 70% das vítimas eram do sexo
masculino, o que mostra que a escolha da vítima é baseada no princípio da oportunidade e aleatória, não em função do gênero.”
 
Ao todo, 82% das vítimas (32 pessoas) estavam sozinhas no momento da abordagem dos bandidos, por isso as forças de segurança recomendam que as pessoas tomem
alguns cuidados, entre os quais, não estacionar em  locais escuros e distantes, não  ficar dentro de carros estacionados e  redobrar a atenção ao sair de  residências,
centros comerciais e outros locais.
DF registra 316 ocorrências de sequestro­relâmpago nos primeiros oito meses deste ano. R7, 6/9/2013. Internet: <http://noticias.r7.com> (com adaptações).
 
Julgue o próximo item, relativo ao sentido e aos aspectos linguísticos do texto acima.
 
A expressão “o famoso sequestro­relâmpago”  está entre vírgulas porque explica, em termos populares, a expressão “roubo com restrição de liberdade” .
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 216: CESPE ­ Ag Pol (PC DF)/PC DF/2013
Assunto: Pontuação
Balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) aponta redução de 39% nos casos de roubo com restrição de liberdade, o famoso
sequestro­relâmpago, ocorridos entre 1.º de janeiro e 31 de agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado — foram 520 ocorrências em 2012
e 316 em 2013.
 
Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de sequestro­relâmpago em todo o DF, o que representa redução de 32% do número de ocorrências dessa natureza
criminal em relação ao mesmo mês de 2012, período em que 57 casos foram registrados. Entre as 39 vítimas, 11 foram abordadas no Plano Piloto, região que lidera a
classificação de casos, seguida pela região administrativa de Taguatinga, com oito ocorrências. Segundo a SSP, o cenário é diferente daquele do mês de julho, em que
Ceilândia e Gama tinham o maior número de casos. “38% dos crimes foram cometidos nos fins de semana, no período da noite, e quase 70% das vítimas eram do sexo
masculino, o que mostra que a escolha da vítima é baseada no princípio da oportunidade e aleatória, não em função do gênero.”
 
Ao todo, 82% das vítimas (32 pessoas) estavam sozinhas no momento da abordagem dos bandidos, por isso as forças de segurança recomendam que as pessoas tomem
alguns cuidados, entre os quais, não estacionar em  locais escuros e distantes, não  ficar dentro de  carros estacionados e  redobrar a atenção ao  sair de  residências,
centros comerciais e outros locais.
DF registra 316 ocorrências de sequestro­relâmpago nos primeiros oito meses deste ano. R7, 6/9/2013. Internet: <http://noticias.r7.com> (com adaptações).
 
Julgue o próximo item, relativo ao sentido e aos aspectos linguísticos do texto acima.
 
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso a vírgula imediatamente após o termo “quais” fosse substituída pelo sinal de dois­pontos.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 217: CESPE ­ Ag Adm (PF)/PF/2014
Assunto: Pontuação
Acho que, se eu não fosse tão covarde, o mundo seria um lugar melhor. Não que a melhora do mundo dependa de uma só pessoa, mas, se o medo não fosse constante,
as pessoas se uniriam mais e incendiariam de entusiasmo a humanidade. Mas o que vejo no espelho é um homem abatido diante das atrocidades que afetam os menos
favorecidos.
Se tivesse coragem, não aceitaria crianças passarem fome, frio e abandono. Elas nos assustam com armas nos semáforos, pedem esmolas, são amontoadas em escolas
que não ensinam, e, por mais que chorem, somos imunes a essas lágrimas.
Sou um covarde diante da violência contra a mulher, do homem contra o homem. E porque os índios estão tão longe da minha aldeia e suas flechas não atingem meus
olhos nem o coração, não me importa que tirem suas terras, sua alma. Analfabeto de solidariedade, não sei ler sinais de fumaça. Se tivesse um nome indígena, seria
“cachorro medroso”. Se fosse o tal ser humano forte que alardeio, não aceitaria famílias sem terem onde morar.
Sérgio Vaz. Antes que seja tarde. In: Caros Amigos, mai./2013, p. 8 (com adaptações).
Com base na leitura do texto, julgue o item seguinte.
A supressão das vírgulas que isolam a oração “se o medo não fosse constante” (l.1­2) não afetaria a correção gramatical do texto.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 218: VUNESP ­ Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
A classe média vai ao inferno
Era uma vez o sonho de morar na grande cidade. O paraíso das oportunidades, do emprego bem remunerado, do hospital equipado e do acesso mais amplo aos serviços
públicos. O centro do lazer cultural e do bem­estar. A promessa da mobilidade social e funcional.
A metrópole virou megalópole e, hoje, São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para
o trabalho. As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão.
Hoje, mais da metade da população (54%) tem algum carro. O Brasil privilegiou a indústria automobilística, facilitou a compra de veículos, e a classe média aumentou em
tamanho e poder de consumo. Todos acreditaram que chegariam ao paraíso. Ficaram presos no congestionamento.
Quem mais fica engarrafada nas ruas é a classe média, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A pesquisa, com base em dados de 2012, revela que
os muito pobres e os muito ricos gastam menos tempo no deslocamento casa­trabalho do que a classe média. Os ricos, porque podem morar perto do trabalho – sem
contar os milionários, que andam de helicóptero. Os muito pobres, sem dinheiro para a passagem,  tendem a se restringir a  trabalhar bem perto de onde moram ou
acordam  às  4  horas  da  manhã  para  evitar  congestionamento.  Como  não  se  investiu  em  trem  e  metrô  –  muito  menos  em  sistemas  inteligentes  de  transporte  –,
estouramos os limites da civilidade. E que se lixem os impactos ambientais, a poluição e a rinite.
(Época, 28.10.2013. Adaptado)
 
 
No enunciado – As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão. –, usam­se as aspas para
 a)  enfatizar que a ida ao trabalho favorece as relações familiares.
 b)  criticar as pessoas que desperdiçam muito tempo indo ao trabalho.
 c)  comparar a ida ao trabalho a um deslocamento breve.
 d)  mostrar que o deslocamento ao trabalho é demorado.
 e)  zombar de quem perde tempo para ir ao trabalho.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 219: VUNESP ­ Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
A classe média vai ao inferno
Era uma vez o sonho de morar na grande cidade. O paraíso das oportunidades, do emprego bem remunerado, do hospital equipado e do acesso mais amplo aos serviços
públicos. O centro do lazer cultural e do bem­estar. A promessa da mobilidade social e funcional.
A metrópole virou megalópole e, hoje, São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram ambientes hostis ao cidadão de qualquer classe social que precise se deslocar da casa para
o trabalho. As “viagens” diárias dificultam conciliar família e profissão.
Hoje, mais da metade da população (54%) tem algum carro. O Brasil privilegiou a indústria automobilística, facilitou a compra de veículos, e a classe média aumentou em
tamanho e poder de consumo. Todos acreditaram que chegariam ao paraíso. Ficaram presos no congestionamento.
Quem mais fica engarrafada nas ruas é a classe média, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A pesquisa, combase em dados de 2012, revela que
os muito pobres e os muito ricos gastam menos tempo no deslocamento casa­trabalho do que a classe média. Os ricos, porque podem morar perto do trabalho – sem
contar os milionários, que andam de helicóptero. Os muito pobres, sem dinheiro para a passagem,  tendem a se restringir a  trabalhar bem perto de onde moram ou
acordam  às  4  horas  da  manhã  para  evitar  congestionamento.  Como  não  se  investiu  em  trem  e  metrô  –  muito  menos  em  sistemas  inteligentes  de  transporte  –,
estouramos os limites da civilidade. E que se lixem os impactos ambientais, a poluição e a rinite.
(Época, 28.10.2013. Adaptado)
 
 
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.
 a)  A classe média, mora longe do trabalho, os ricos, e os pobres, perto. Essa diferença faz a classe média, ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
 b)  A classe média mora longe do trabalho os ricos e os pobres perto. Essa diferença faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
 c)  A classe média mora longe do trabalho, os ricos e os pobres, perto. Essa diferença faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
 d)  A classe média, mora longe do trabalho, os ricos e os pobres perto. Essa diferença, faz a classe média ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
 e)  A classe média mora longe do trabalho os ricos e os pobres, perto. Essa diferença, faz a classe média, ser a que mais fica engarrafada nas ruas.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 220: VUNESP ­ Exec Pub (SAP SP)/SAP SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não consegue se explicar com velocidade suficiente. Proliferam as denúncias e as suspeitas de espionagem eletrônica
contra governos de países com que os EUA têm relações cordiais. O episódio mais  recente ocorreu na Alemanha. Desde  junho,  já havia suspeitas de que o governo
alemão era alvo de espionagem americana, por causa de denúncias feitas por Edward Snowden, ex­consultor da Agência Nacional de Segurança dos EUA.
(Época, 28.10.2013. Adaptado)
 
No período – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não consegue se explicar com velocidade suficiente. – as vírgulas são usadas pelo mesmo motivo que no
seguinte enunciado:
 a)  Ao encontrar o novo diretor, disse­lhe: “Já lhe enviei, senhor diretor, o relatório”.
 b)  Curitiba, cidade modelo, tem uma das maiores relações habitante/árvore do Brasil.
 c)  Salvador, por ser uma cidade turística, está sempre bastante movimentada.
 d)  Trouxe­lhe os documentos, a saber, a procuração e as escrituras dos imóveis.
 e)  Todos sabiam que, embora tímido, ele morria de amor pela bela vizinha.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 221: VUNESP ­ At NP (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
Ortotanásia e eutanásia
O que é a vida, afinal? É simplesmente um conjunto de reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico, que
é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da existência humana.
 
Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na
primeira  consulta  me  dizem  que  querem  morrer  antes  de  tentar  os  tratamentos  são  exceções.  Mas  existem.  Todos  os  pacientes,  tanto  os  que  querem  enfrentar
tratamentos antes de morrer como os que não querem, têm um elemento comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo do sofrimento. Independentemente
das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. É então que uma pergunta se faz necessária: até quando é
lícito prolongar com medidas artificiais a manutenção da vida vegetativa? Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. Uma é a eutanásia
ativa, na qual o médico ou alguém causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países, como
Holanda e Dinamarca.
Em um outro extremo, há a distanásia que,  segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini,  “é um procedimento médico que prolonga  inútil  e  sofridamente o
processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? Creio que é aquela denominada morte assistida que
prefiro denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas sem recorrer a medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis. É respeitar o descanso merecido
do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não fizemos antes. É a hora da despedida e
da partida. Então, talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: “Morrer é como uma curva na estrada, é não ser visto”.
(Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Folha de S.Paulo, Tendências/Debates, 26 de março de 2005. Adaptado)
 
Assinale a alternativa cuja frase tem a pontuação correta, de acordo com a norma­padrão da língua portuguesa.
 a)  A Dr.ª Nise oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.
 b)  A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.
 c)  A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista procura, há 28 anos dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
 d)  A Dr.ª Nise oncologista e imunologista procura há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
 e)  A Dr.ª Nise oncologista, e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
 
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 222: VUNESP ­ Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Assinale a alternativa cuja frase está correta quanto à pontuação.
 a)  O médico, solidário e comovido, apertou minha mão e entendeu o pedido de minha mãe.
 b)  A diferença entre parada cardíaca e morte, não é ensinada, aos médicos nas faculdades.
 c)  Prof. Alvariz, chefe da clínica sabia qual a diferença entre, parada cardíaca e morte.
 d)  O aborto de fetos anencéfalos motivo de muita revolta, foi bastante contestado.
 e)  Iniciei assim que o velhinho teve uma parada cardíaca, os processos de reanimação.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 223: VUNESP ­ Aux Nec (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o poema para responder à questão.
À televisão
Teu boletim meteorológico
me diz aqui e agora
se chove ou se faz sol.
Para que ir lá fora?
 
A comida suculenta
que pões à minha frente
como­a toda com os olhos.
Aposentei os dentes.
Nos dramalhões que encenas
há tamanho poder
de vida que eu próprio
Nem me canso em viver.
Guerra, sexo, esporte
– me dás tudo, tudo.
Vou pregar minha porta:
já não preciso do mundo.
(José Paulo Paes, Prosas seguidas de Odes mínimas. Companhia das Letras, 1992)
 
Os dois­pontos empregados no penúltimo verso têm a função de introduzir um(a)
 a)  dúvida.
 b)  crítica.
 c)  explicação.
 d)  elogio.
 e)  solicitação.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 224: VUNESP ­ Esc Pol (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
Os  turistas  que  visitarão  o  Brasil  neste  ano,  atraídos,  especialmente,  pela  Copa  do Mundo,  devem  injetar  US$  9,2  bilhões  na  economia  do  País,  estima  o  Instituto
Brasileiro de Turismo (Embratur). Em todo o ano de 2014, são esperados sete milhões de turistas estrangeiros no país, o que seria um recorde. Se for confirmada a
previsão, esse valor representará um crescimento de 38,5% sobre os US$ 6,64 bilhões que ingressaram no País, trazidos pelos turistas, em 2013.
“A presença de sete milhões de turistas significa, provavelmente, ageração de recursos superiores aos da indústria automobilística e aos da indústria de papel e celulose
no Brasil, mostrando a importância econômica do turismo e, portanto, a necessidade de haver investimentos públicos e privados, como vem ocorrendo na expansão da
rede hoteleira”, disse o presidente da Embratur, Flávio Dino.
Segundo Dino,  é  preciso  receber  bem  o  turista  estrangeiro  e,  para  isso,  é  necessário  ampliar  investimentos  em  infraestrutura  (como  aeroportos)  e  ensinar  línguas
estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. “Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e competitividade, ou seja, haver políticas
públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao Brasil”,
disse.
(Francisco Carlos de Assis, O Estado de S.Paulo, 01.01.2014, http://zip.net/bmlZTY. Adaptado)
 
Leia o último parágrafo, para responder à questão.
Segundo Dino,  é  preciso  receber  bem  o  turista  estrangeiro  e,  para  isso,  é  necessário  ampliar  investimentos  em  infraestrutura  (como  aeroportos)  e  ensinar  línguas
estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. “Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e competitividade, ou seja, haver políticas
públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao Brasil”,
disse.
 
Na  passagem – Segundo Dino,  é  preciso  receber  bem o  turista  estrangeiro  e,  para  isso,  é  necessário  ampliar  investimentos  em  infraestrutura  (como aeroportos)  e
ensinar línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas. –, os parênteses são usados para
 a) isolar um comentário que contradiz a informação anterior.
 b) mostrar que o termo aeroportos equivale à informação central da passagem.
 c) intercalar uma expressão acessória, que tem o valor de uma exemplificação.
 d) indicar que a expressão como aeroportos é usada com sentido pejorativo.
 e) introduzir o primeiro elemento de uma sequência enumerativa apesentada.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 225: VUNESP ­ Inv Pol (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia a tira para responder à questão.
 
 
(Folha de S.Paulo, 03.01.2014. Adaptado)
 
De acordo com a norma­padrão, no primeiro quadrinho, na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula, obrigatoriamente,
 a) antes da palavra “olho”.
 b) antes da palavra “e”.
 c) depois da palavra “evitar”.
 d) antes da palavra “evitar”.
 e) depois da palavra “e”.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 226: VUNESP ­ Inv Pol (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
 
O  trânsito  brasileiro,  há  muito  tempo,  tem  sido  responsável  por  verdadeira  carnificina.  São  cerca  de  40  mil  mortes  a  cada  ano;  quase  metade  delas,  segundo
especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas.
 
Não é preciso mais do que esses dados para justificar a necessidade de combater a embriaguez ao volante. Promulgada em 2008, a chamada lei seca buscava alcançar
precisamente esse objetivo. Sua aplicação, porém, vinha sendo limitada pelos tribunais brasileiros.
 
O problema estava na própria legislação, segundo a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de
punir o motorista bêbado.
 
Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que
recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.
 
Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova – como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além
disso, a multa para motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40.
 
(Folha de S.Paulo, 03.01.2014)
 
No texto, a passagem “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” está entre aspas porque se trata
 a) da fala de um especialista em trânsito brasileiro.
 b) de informação cuja verdade pode ser questionada.
 c) de transcrição de trecho da chamada lei seca.
 d) de informação essencial da nova lei seca.
 e) de fala comum da maior parte da população.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 227: VUNESP ­ Med Leg (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o seguinte trecho para responder à questão.
A pesquisa encontrou um dado curioso: homens com baixos níveis de testosterona tiveram uma resposta imunológica melhor a essa medida, similar ___________ .
 
Os dois­pontos empregados na frase apresentada têm a mesma função que em:
 a) A obra fala sobre o que é o ‘sal da vida’: não sentir culpa por se dar o direito ao descanso e de perceber os raros encantos simples da vida.
(ISTOÉ, 15 de janeiro de 2014)
 b) Um rapaz que foi pai muito jovem, e era um pai maravilhoso, certa vez se queixou sorrindo: – “Todo dia a mesma coisa,  levanta a tampa do vaso, escova os
dentes,...”
(Lya Luft)
 c) O repórter comentou a respeito de Nelson Ned: – “Sua especialidade eram as canções “estoura­peito”, isto é, boleros e baladas românticas...”
(Veja, 15 de janeiro de 2014. Adaptado)
 d) A gente precisa continuar acreditando que é preciso construir: a vida, o futuro, o caráter, a família, as amizades e os amores.
(Lya Luft. Adaptado)
 e) ... resolveu lançar­se (Françoise) em outra seara após receber um cartão­postal de um amigo em férias com a seguinte mensagem: “Uma semana roubada de
férias na Escócia.”
(ISTOÉ, 15 de janeiro de 2014)
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 228: VUNESP ­ DTP (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto, para responder à questão.
 
Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas
festas que para muitos são tormento.
 
Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos
frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo.
 
Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização.
 
Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros
sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.
 
Em lugar de detestar estes dias, podemos  inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a
família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a
vida não é apenas luta; é também a possível alegria.
 
Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano  inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande
aquelas feridas da alma que sempre temos.
 
(Lya Luft, Um band­aid na alma. Veja, 01.01.2014)
 
Para responder a esta questão, observe o trecho destacado na passagem:
 
Não é preciso encarar a juventude, os primeiros sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.
 
Assinale a alternativa que substitui esse trecho com pontuação e sentido adequados ao contexto.
 a) ... perda irremediável; portanto tudo...
 b) ... perda irremediável, pois tudo...
 c) ... perda irremediável, ora tudo...
 d) ... perda irremediável, onde tudo...
 e) ... perda irremediável;caso tudo...
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 229: VUNESP ­ DTP (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto, para responder à questão.
 
Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas
festas que para muitos são tormento.
 
Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos
frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo.
 
Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização.
 
Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros
sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.
 
Em lugar de detestar estes dias, podemos  inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a
família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a
vida não é apenas luta; é também a possível alegria.
 
Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano  inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande
aquelas feridas da alma que sempre temos.
 
(Lya Luft, Um band­aid na alma. Veja, 01.01.2014)
 
Para responder a esta questão, observe a seguinte passagem:
 
Mas celebrar é vital – e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria.
 
Assinale a alternativa que dá a essa passagem nova pontuação, também de acordo com a norma­padrão.
 a) Mas celebrar é vital. E nada como algumas datas marcadas, para lembrar que a vida não é apenas, luta; é também: a possível alegria.
 b) Mas celebrar é vital, e nada como: algumas datas marcadas para lembrar que a vida, não é apenas luta; é também a possível alegria.
 c) Mas, celebrar, é vital; e nada como algumas datas marcadas para lembrar, que a vida, não é, apenas, luta; é, também, a possível alegria.
 d) Mas celebrar, é vital; e nada como algumas datas marcadas, para lembrar que: a vida não é apenas luta; é também, a possível alegria.
 e) Mas, celebrar é vital. E nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 230: VUNESP ­ Of Admin (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia a tira para responder à questão.
 
 
(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em 08.12.2013. Adaptado)
 
Assinale a alternativa em que a reescrita da fala da menina presente no primeiro quadrinho está correta quanto ao uso da pontuação, de acordo com a norma­padrão da
língua portuguesa.
 a) Desta vez, nem tente copiar minhas respostas, Calvin, ou eu chamo a professora.
 b) Desta vez nem tente, copiar minhas respostas Calvin, ou eu chamo a professora.
 c) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas Calvin, ou eu chamo a professora.
 d) Desta vez, nem tente copiar, minhas respostas Calvin, ou eu chamo, a professora.
 e) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas Calvin ou eu chamo, a professora.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 231: VUNESP ­ PC (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
Minador do Negrão, no interior de Alagoas, está acostumada a conviver com o drama da seca. A recente estiagem secou os reservatórios de água, comeu o verde das
pastagens e dizimou 20% do gado. A planície avermelhada, pontuada por mandacarus e palmas, é a mesma de 50 anos atrás, quando o município serviu de cenário para
o longa­metragem Vidas Secas, inspirado no romance de Graciliano Ramos. Apesar da paisagem desoladora, o comércio local prospera como em nenhum outro momento
de sua história. Muitos moradores atribuem o feito ao Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. “As pessoas aqui sobrevivem da agricultura.
Se não chove, não tem nada. Agora, a mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”, afirma a prefeita. Os repasses federais contemplam
872 famílias na cidade, mais de dois terços da população. “Não fosse essa renda, muita gente teria morrido de fome”.
O programa atende atualmente 13,8 milhões de famílias brasileiras, o equivalente a um quarto da população. O valor médio do benefício é de 152 reais. Para 2013, o
orçamento previsto chega a 24 bilhões de reais. O elevado investimento tem retorno. Cada real transferido pelo governo gera 2,4 reais no consumo final das famílias,
segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no dia 15. O efeito multiplicador não para por aí. Cada real gasto pelo programa
resulta no  incremento de 1,78  real no PIB.  “Ao garantir uma  renda mínima aos mais pobres, há um aumento do consumo que  faz a economia prosperar”, afirma o
economista Marcelo Neri, presidente do Ipea.
(CartaCapital, 30.10.2013. Adaptado)
 
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.
 a) A prefeita de Minador do Negrão afirma que: A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia.
 b) A prefeita de Minador do Negrão, afirma. “A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”.
 c) A prefeita de Minador do Negrão afirma: “A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia”.
 d) A prefeita, de Minador do Negrão, afirma que, a mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia.
 e) A prefeita de Minador do Negrão, afirma: A mulher recebe o benefício, faz uma feirinha na cidade e alimenta a economia.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 232: VUNESP ­ Tec Lab (PC SP)/PC SP/2014
Assunto: Pontuação
Assinale a alternativa em que a função dos dois­pontos na frase está corretamente indicada entre parênteses.
  a)  Escreve o  cientista:  “A  capacidade de  experimentar  sentimentos  significa  que os  cães  têm um nível  de  sensibilidade muito  grande.  (introduzir  uma  indicação
bibliográfica)
 b) Cláudio me respondeu: “Estamos estudando beleza com um filósofo francês”. (introduzir a fala de um interlocutor)
 c) Uma amiga, aliás, contava­me há tempos uma história instrutiva: em três anos de maternidade, ela acumulara mais de mil fotos do primogênito. (introduzir uma
enumeração)
 d) Esse excesso não pode ser coisa boa: a facilidade com que hoje se tiram fotos é diretamente proporcional à facilidade com que nos esquecemos delas. (introduzir
uma citação)
 e) ... o mundo vai bater recordes no número de fotos tiradas: qualquer coisa como 3 trilhões. (introduzir a citação de um autor)
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 233: CESPE ­ APF/PF/2014
Assunto: Pontuação
O uso  indevido de drogas constitui, na atualidade, séria e persistente ameaça à humanidade e à estabilidade das estruturas e valores políticos, econômicos, sociais e
culturais de todos os Estados e sociedades. Suas consequências infligem considerável prejuízo às nações do mundo inteiro, e não são detidas por fronteiras: avançam por
todos os  cantos da  sociedade e por  todos os espaços geográficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos étnicos,  independentemente de classe  social  e
econômica ou mesmo de idade. Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos
crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade e aviolência. Esses fatores ameaçam a soberania nacional e afetam a estrutura social e
econômica  interna,  devendo  o  governo  adotar  uma  postura  firme  de  combate  ao  tráfico  de  drogas,  articulando­se  internamente  e  com  a  sociedade,  de  forma  a
aperfeiçoar e otimizar seus mecanismos de prevenção e repressão e garantir o envolvimento e a aprovação dos cidadãos.
Internet: <www.direitoshumanos.usp.br>.
No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.
 
Caso  o  termo  “na  atualidade”  (l.1)  fosse  deslocado  para  imediatamente  após  “drogas”  (l.1),  e  fossem  feitos  os  devidos  ajustes  na  pontuação  do  texto,  a  correção
gramatical do texto seria mantida, mas haveria prejuízo para seu sentido original.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 234: CONSULPLAN ­ GMA (Natividade)/Pref Natividade/2014
Assunto: Pontuação
Texto
Acordo é melhor opção para briga entre vizinhos em condomínios
Falta de pagamento e vagas de garagem são motivos para brigas.
Animais de estimação também causam conflitos entre vizinhos.
Brigas entre vizinhos nos prédios de apartamentos são cada vez mais comuns. As causas mais comuns são a falta de pagamento do condomínio, os animais de estimação
e as vagas de garagem. Nesses casos, chegar a um acordo antes de recorrer à Justiça é sempre a melhor opção.
Um morador perdeu a cabeça, quebrou o limpador de para‐brisas, a antena e a maçaneta do carro de uma vizinha. Tudo porque ela estacionou na vaga dele. Em outro
caso, uma moradora foi agredida por três mulheres dentro do elevador. Ela teria arranhado o carro de uma delas na garagem e as moradoras acabaram brigando feio.
Muitos prédios têm mais carros do que vagas, o que resulta em motoristas ficando presos, sem poder sair. Outro motivo para brigas.
Os condomínios têm mais carros e mais cachorros também. Pesquisa da Associação de Petshops, metade das famílias brasileiras tem animais domésticos. Os síndicos
não podem proibir, mas é importante que os animais não incomodem a vizinhança. Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e
só podem usar o elevador de serviço.
As  regras para garantir  a boa  convivência precisam ser aprovadas em assembleia por, pelo menos, dois  terços dos moradores. A  convenção do prédio pode definir
também multas para punir o condômino antissocial, como prevê o Código Civil.
Antes das multas e até mesmo da Justiça, o melhor caminho ainda é ter uma boa conversa.
A inadimplência das taxas de condomínio também é motivo de dor de cabeça. Quem paga em dia reclama. Os moradores de um prédio de Belo Horizonte conseguiram
acabar com a inadimplência, reduzindo os gastos. Eles mandaram construir um poço artesiano e uma subestação de tratamento de água e não usam mais a água da
companhia de abastecimento. Além disso, o gás passou a ser encanado. O resultado é uma economia de R$ 10 mil por mês.
(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal‐hoje/noticia/2014/08/acordo
‐e‐melhor‐opcao‐para‐briga‐entre‐vizinhos‐em‐condominios.html. Adaptado.)
 
No trecho “Em alguns prédios, por exemplo, os cachorros não podem circular na área de lazer e só podem usar o elevador de serviço.” (3º§), as vírgulas foram utilizadas
para
 a) marcar o aposto.
 b) marcar enumerações.
 c) finalizar frase declarativa.
 d) isolar expressões explicativas.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 235: VUNESP ­ Insp PC CE/PC CE/2015
Assunto: Pontuação
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula, considerando­se a norma­padrão da língua portuguesa.
 a) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar, que demoraria tanto, informaram­nos de que a gravidez, era algo demorado.
 b) Os amigos, apesar de, terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaram­nos de que a gravidez, era algo demorado.
 c) Os amigos, apesar de terem esquecido, de nos avisar que demoraria tanto, informaram­nos de que a gravidez era algo demorado.
 d) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos avisar que demoraria tanto, informaram­nos de que a gravidez era algo demorado.
 e) Os amigos apesar de terem esquecido de nos avisar que, demoraria tanto, informaram­nos, de que a gravidez era algo demorado.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 236: FUNIVERSA ­ Ag SP (SAPeJUS GO)/SAPeJUS GO/2015
Assunto: Pontuação
Texto para responder à questão.
Considerando­se a  construção histórica do Direito Penal,  a  figura do  criminoso personifica­se na  figura do homem delinquente da Escola Positiva no  século 19. Essa
corrente  de  pensamento  trazia  para  o  centro  do  debate  a  figura  do  criminoso,  deixando  a  problemática  da  criminalidade  em  segundo  plano  e  invertendo  a  análise
realizada, até então, pela Escola Clássica, que não individualizava as causas do crime. Na análise do delito realizada pela Escola Clássica, o crime surgiria da livre vontade
do indivíduo, não de causas patológicas; por isso, do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade moral pelas próprias ações, o delinquente não era diferente do
indivíduo normal. O que justificava essa inversão era o fato de o delinquente revelar uma personalidade perigosa, de modo que era necessário o uso de uma defesa social
apropriada,  com  uma  dupla  função:  proteger  a  sociedade  do  mal  produzido  por  ele  e  coibir  a  prática  de  delitos  latentes.  Buscava­se,  então,  entre  outras  coisas,
estabelecer uma divisão entre o “bom” e o “mau” cidadão, em uma concepção patológica sobre a criminalidade, que visava justificar a pena como meio de defesa social e
com fins socialmente úteis. Estabeleceu­se dessa forma uma  linha divisória entre o mundo da criminalidade — composto por uma minoria de sujeitos potencialmente
perigosos e anormais — e o mundo da normalidade — representado pela “maioria” na sociedade.
Ao longo do século 20, sobretudo a partir dos anos 60, observa­se a desconstrução desse paradigma etiológico com a introdução das teorias do labelling approach. O
paradigma positivo (etiológico) já vinha sofrendo uma revisão desde o início daquele século pela criminologia norte­americana, com influências da sociologia cultural e de
correntes de origem fenomenológicas, bem como por reflexões históricas e sociológicas sobre o fenômeno criminal. Como tese central, modelada pelo  interacionismo
simbólico  e  o  construtivismo  social,  o  labelling  approach  afirma  que  o  desvio —  e  a  criminalidade —  não  é  uma  qualidade  intrínseca  da  conduta  ou  uma  entidade
ontológica pré­constituída, mas uma qualidade (etiqueta) atribuída a determinados sujeitos através de complexos processos de interação social.
Arnaldo Xavier. A construção do conceito de criminoso na sociedade
capitalista: um debate para o Serviço Social. In: Revista Katálysis, vol. 11, n.º 2, Florianópolis, jul.­dez./2008 (com adaptações).
 
Acerca do emprego dos sinais de pontuação no texto, assinale a alternativa correta.
 a) A supressão da vírgula empregada logo após “criminoso” (linha 2) não alteraria o sentido original do texto.
 b) A substituição do ponto final empregado logo após “normal” (linha 5) por vírgula manteria a correção gramatical do texto, caso o “O” que o segue fosse grafado
com minúscula.
 c) A substituição dos dois pontos empregados logo após “função” (linha 7) por travessão prejudicaria a correção gramatical do texto.
 d) Seria mantida a correção gramatical do texto caso os termos isolados por travessões fossem isolados por parênteses.
 e) As aspas foram empregadas nos termos “bom” (linha 8), “mau” (linha 8) e “maioria” (linha 10) para realçá­los ironicamente.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 237: FUNIVERSA ­ Per Cri (SPTC GO)/SPTC GO/2015
Assunto: Pontuação
Texto para responder à questão.
A utilização de técnicas específicas voltadas para a elucidação de crimes e para o indiciamentode criminosos remonta a épocas pré­científicas. Um exemplo do uso da
habilidade e  imaginação  individual  relacionado à resolução de crimes pode ser vislumbrado em Daniel:(a) no século VI a.C., Daniel, com grande perícia,  foi capaz de
provar ao rei da Babilônia(b), Ciro(b), o Persa, que as oferendas prestadas ao ídolo Bel eram, na verdade, consumidas pelos sacerdotes e seus familiares; para tanto,
Daniel  fez  que  espalhassem  cinzas  por  todo  o  piso  do  templo(c),  onde  eram  colocadas  diariamente  oferendas;  no  dia  posterior,  verificaram que,  apesar  de  a  porta
continuar lacrada, pegadas compatíveis com a dos sacerdotes eram observadas no chão e que as oferendas haviam sido consumidas. Já no século III a.C., há a clássica
história do Princípio de Arquimedes. Conta Vitrúvio(d) que o  rei Hierão de Siracusa mandou  fazer uma coroa de ouro. Entretanto, quando a coroa  foi entregue, o  rei
suspeitou que o ouro fora trocado por prata. Para solucionar tal dúvida, o rei pediu que Arquimedes  investigasse o fato. Arquimedes pegou uma vasilha com água e,
mergulhando pedaços de ouro e prata do mesmo peso da coroa, verificou que o ouro não fazia a água subir tanto quanto a prata. Por fim, inseriu a coroa, que, por sua
vez, elevou o nível da água até a altura intermediária, tendo constatado então que a coroa havia sido feita com uma mistura de ouro e prata. Assim, desvendou­se a
fraude  e  desmascarou­se  o  artesão. Outro  caso que  ilustra  a  fase pré­científica  da  criminalística  é  encontrado  em  informes da  antiga Roma descritos  por Tácito:(a)
Plantius Silvanus, sob suspeita de ter jogado sua mulher, Aprônia, de uma janela, foi levado à presença de César, que, por sua vez, foi examinar o quarto do suposto local
do evento e encontrou sinais certos de violência. O relato deixa claro que, desde a Antiguidade, foram desenvolvidos técnicas e exames(e) com o  intuito de solucionar
crimes.
Rodrigo Grazinoli Garrido e Alexandre Giovanelli. Criminalística: origem, evolução e descaminhos. In: Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas, n.º 5/6, Vitória da Conquista: Bahia, 2009 (com
adaptações).
 
 
Em relação ao emprego dos sinais de pontuação, assinale a alternativa correta.
 a)  Os dois pontos foram empregados no texto, em ambas as ocorrências, para introduzir os membros de uma enumeração.
 b)  O termo “Ciro” está empregado entre vírgulas por exercer a função de aposto de “Babilônia”.
 c)  Seria mantido o sentido original do texto, caso a vírgula empregada logo após “templo” fosse suprimida.
 d)  Seria mantida a correção gramatical do texto se fosse empregada vírgula logo após “Vitrúvio” e se o restante do período, iniciado por “que” viesse entre aspas, de
modo a indicar tratar­se de discurso indireto.
 e)  A inserção de vírgula logo após “exames” alteraria as relações sintáticas entre os termos da oração em que essa palavra se encontra.
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 238: VUNESP ­ Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2015
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
 
Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo
 
Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformá­lo em
roupas de animais.
 
O projeto de transformar pelo de poodle em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é
similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação.
 
“Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro”, diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os
dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico.
 
Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle e a lã do carneiro é o comprimento da fibra — mais curta no primeiro. Mas essa
diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas.
 
Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com
três dessas cooperativas para possível parceria.
 
Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas.
“Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo.”
 
“A  procura  por  roupas  de  animais  é  grande,  principalmente  no  inverno.  Tenho  certeza  de  que  haverá  interesse,  porque  as  pessoas  adoram  uma  novidade”,  diz  o
veterinário Sergio Soares Júnior.
 
E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzi­las, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se
aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil.”
 
(Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado)
 
* pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação
 
Considere o trecho: Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e
isolamento térmico.
 
No trecho, os parênteses são usados para apresentar
 a) uma dúvida quanto aos muitos sentidos de tingibilidade.
 b) um comentário à parte, sem relação com tingibilidade.
 c) uma exemplificação de produtos com tingibilidade.
 d) uma explicação sobre o significado de tingibilidade.
 e) uma enumeração de sinônimos para tingibilidade.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br
Questão 239: VUNESP ­ Ag EVP (SAP SP)/SAP SP/2015
Assunto: Pontuação
Leia o texto para responder à questão.
Ela tem alma de pomba
Que a  televisão prejudica o movimento da pracinha Jerônimo Monteiro, em todos os Cachoeiros de Itapemirim, não há dúvida. Sete horas da noite era hora de uma
pessoa acabar de jantar, dar uma volta pela praça para depois pegar uma sessão das 8 no cinema. Agora todo mundo fica em casa vendo uma novela, depois outra
novela.
O futebol também pode ser prejudicado. Quem vai ver um jogo do Estrela do Norte F.C., se pode ficar tomando cervejinha e assistindo a um bom Fla­Flu, ou a um Inter x
Cruzeiro, ou qualquer coisa assim?
Que a televisão prejudica a leitura de livros, também não há dúvida. Eu mesmo confesso que lia mais quando não tinha televisão. Rádio, a gente pode ouvir baixinho,
enquanto está lendo um livro. Televisão é incompatível com livro – e tudo mais nesta vida, inclusive a boa conversa.
 
Também acho que a televisão paralisa a criança numa cadeira mais do que o desejável. O menino fica ali parado, vendo e ouvindo, em vez de sair por aí, chutar uma
bola, brincar de bandido, inventar uma besteira qualquer para fazer.
Só não acredito que televisão seja máquina de fazer doido. Até acho que é o contrário, ou quase o contrário: é máquina de amansar doido, distrair doido, acalmar, fazer
doido dormir.
(Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas. Adaptado)
 
Para responder às questão, considere o período do terceiro parágrafo: Rádio, a gente pode ouvir baixinho, enquanto está lendo um livro. Televisão é incompatível com
livro...
 
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.
 a) A gente, enquanto lê um livro pode ouvir rádio, baixinho, mas televisão é incompatível com livro.
 b) A gente enquanto lê um livro, pode ouvir rádio baixinho mas televisão é incompatível com livro.
 c) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir, rádio baixinho, mas televisão é incompatível com livro.
 d) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir rádio baixinho mas televisão é incompatível com livro.
 e) Enquanto lê um livro, a gente pode ouvir rádio baixinho, mas televisão é incompatível com livro.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br

Outros materiais