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FACULDADES KENNEDY ARIELI DE OLIVEIRA DRIELLY APARECIDA APLICAÇÃO DO PLANO APPCC PARA PREPARAÇÃO DE CREME DE AÇAÍ Belo Horizonte - MG 2020 ARIELI DE OLIVEIRA DRIELLY APARECIDA APLICAÇÃO DO PLANO APPCC PARA PREPARAÇÃO DE CREME DE AÇAÍ Trabalho apresentado à disciplina de Higiene e Manipulação de Alimentos do 3º período do curso de Nutrição da Faculdades Kennedy. Orientador: Dr.ª Natália de Carvalho Teixeira Belo Horizonte - MG 2020 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..............................................................................................3 DESCRIÇÃO DO PRODUTO.........................................................................4 DESTINAÇÃO DE USO.................................................................................4 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO..................................................................5 LISTAGEM DOS PERIGOS PONTENCIAIS.................................................5 DETERMINAÇÃO DOS PCC’S......................................................................6 ESTABELICIMENTO DE LIMITE CRÍTICO PARA CADA PCC.....................7 ESTABELECIMENTO DE AÇÕES CORRETIVAS........................................8 ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE MONITORIAMENTO.....9 REFERÊNCIAS ............................................................................................10 APLICAÇÃO DO PLANO APPCC PARA PREPARAÇÃO DE CREME DE AÇAÍ INTRODUÇÃO O interesse pelo açaí surgiu principalmente devido ao seu alto potencial energético, além de suas aplicações nas áreas farmacêuticas, medicinais e na indústria alimentícia (ÉDER, 2011). Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) (2015), o açaí é considerado uma iguaria exótica, sendo apreciada em várias regiões do Brasil e do mundo, nos quais os estados do Amazonas e Pará são os maiores produtores da fruta, sendo juntos responsáveis por mais de 85% da produção mundial. Eto et al. (2012) explicam que o açaí vem se destacando entre os consumidores pelo fato da polpa possuir expressivo valor nutritivo, já que é fonte de vitamina E, fibras, minerais e antocianinas, as quais possuem função antioxidante, o que compete na melhoria da circulação sanguínea e proteção do organismo contra o acúmulo de placas de depósito de lipídios, impedindo a aterosclerose (apud LAMPERT, 2018, p. 19). De acordo com Veloso e Santos (1994) o fruto é extremamente manipulado durante toda a cadeia produtiva, o que corrobora para a presença de microrganismos, sendo este, um dos fatores responsáveis pela sua rápida deterioração (apud LAMPERT, 2018, p. 19). Segundo a Embrapa (2006), essa alta perecibilidade está associada, principalmente, à elevada carga microbiana presente no fruto, causada por condições inadequadas de colheita, acondicionamento, transporte, processamento e manipulação. Dentre os procedimentos adotados pela indústria alimentícia para a manutenção total da qualidade e garantia da sanidade dos produtos, são de essencial importância a utilização de programas como as BPF (Boas Práticas de Fabricação) e os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) que culminam na implantação do Programa de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), para se assegurar a saúde, segurança e bem-estar nos processos envolvidos na preparação dos alimentos (LAMPERT, 2018). DESCRIÇÃO DO PRODUTO A respeito da composição química do açaí e seu valor nutricional, o seguinte trabalho levou em consideração a polpa do açaí com a adição de xarope de guaraná (glucose), descritas pela NEPA (2011) na Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, apresentando-se da seguinte forma: Umidade (%) 73,9 Energia (kcal) 110 Energia (kj) 461 Proteína (g) 0,7 Lipídeos (g) 3,7 Colesterol (mg) NA Carboidrato (g) 21,5 Fibra Alimentar(g) 1,7 Cálcio (mg) 22 Magnésio (mg) 13 Fósforo (mg) 11 Ferro (mg) 0,3 Sódio (mg) 15 Potássio (mg) 75 Cobre (mg) 0,14 Zinco (mg) 0,2 Vitamina C (mg) 10,3 Através da análise nutricional, constatou-se que o açaí é um alimento de alto valor calórico, com elevado percentual nutricional, pois é rico em proteínas e minerais. Apresentando, de acordo com Portinho et al. (2012), efeitos benéficos a saúde como antioxidante, anti-inflamatório, imunomodulador, melhora da dislipidemia, da diabetes tipo 2, da síndrome metabólica, do câncer e efeito antienvelhecimento. DESTINAÇÃO DE USO Nas regiões produtoras, a polpa normalmente é consumida imediatamente após extração, por ser um produto altamente perecível e de fácil deterioração à temperatura ambiente. Mas, de acordo com Rogez (2000), quando o produto se destina a regiões distantes, a polpa é congelada e essa técnica de conservação tende a modificar as propriedades originais como redução dos compostos bioativos, perdas nutritivas, alterações reológicas e de cor. No entanto, o açaí é a matéria-prima utilizada em diversos alimentos e bebidas comercializados, como sucos, doces, geleias e sorvetes, vinho de açaí que são consumidos em diversos estados (SILVA; FERREIRA; LACERDA, 2017). Mostrando-se um alimento consumido especialmente entre os esportistas por seu caráter calórico e nutritivo, mas que deveria fazer parte do cardápio de todo mundo, já que a lista de ganhos que o açaí proporciona à saúde é notável. FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO O consumo do fruto do açaí não ocorre na forma in natura, necessitando de ser processado. Logo, o processamento industrial do açaí envolve várias etapas, tais como: recepção, lavagem, maceração, despolpamento, pasteurização e envase, podendo ser submetido ou não ao congelamento para armazenamento. (EMBRAPA, 2006). A equipe do Mixers Brasil (2019) afirma que para se preparar o creme de açaí para consumo, o primeiro passo é comprar a polpa já pasteurizada nos distribuidores, na qual é vendida no varejo, chegando diretamente do produtor em embalagens de 1kg, 5kg e 20kg. Para a preparação serão necessários equipamentos como o freezer ou a câmara frigorifica, que serviram para armazenar a polpa de açaí e também congelar o produto pronto para consumo, numa temperatura ideal de -18 graus. (BRASIL, 2019). Após esse processo é preciso triturar a polpa de açaí a partir do triturador para conferir qualidade e agilidade na obtenção do creme. Por fim, é usado um liquidificador industrial para preparar o creme de açaí pronto para consumo, que, para a elaboração da receita tradicional, com menos açúcar e ingredientes químicos, usa-se 1 kg de polpa de açaí pasteurizada e 250 ml de xarope de guaraná (BRASIL, 2019). Entretanto, a escolha dos ingredientes e a hora de servir são ideais para se usar a criatividade, podendo ser servido na presença de frutas, como banana e morango, cereais e caldas. LISTAGEM DE TODOS OS PERIGOS POTENCIAIS De acordo com Fregonesi et al. (2010), além das pragas no campo, as polpas de açaí também estão sujeitas às contaminações por matérias estranhas durante as etapas do processamento do fruto. A presença de insetos e seus fragmentos, como ovos e larvas, substâncias como areia, terra e partículas carbonizadas, entre outras, no produto final indicam falhas na adoção e/ou manutenção das Boas Práticas de Fabricação descritas pela Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS) do Ministério da Saúde (1997). No qual, de acordo com a Resolução RDC nº 175/2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)/MS, os produtos que apresentarem matéria prejudicial à saúde humana são considerados impróprios para o consumo, pois podem causar agravos à saúde do consumidor. Estudos feitos na grande São Paulo, de acordo com Santos et al. (2016) apontaram a presença de Escherichia coli, Salmonella, coliformesfecais, bolores, leveduras e pêlos de roedores em polpas de açaí. Além disso, fatores como a falta de higiene dos manipuladores e dos equipamentos utilizados, a temperatura e a umidade relativa entre a colheita e o consumo, também podem causar a contaminação do fruto devida à falta de aplicação das boas práticas de fabricação (apud ARAUJO, 2017, p. 31). Outro aspecto importante a ser considerado é o fato do açaí ser uma das causas de contaminação por via oral da Doença de Chagas Aguda. Segundo dados do Ministério da Saúde (2008), constatou-se que de janeiro a outubro de 2007, foram notificados 100 casos da Doença de Chagas Aguda, com 4 óbitos relacionados a surtos ocorridos em 11 municípios da região norte e 12 casos isolados, no qual o açaí contaminado foi o alimento mais frequentemente envolvido. Segundo a RDC nº 267 (2003), para a promoção da qualidade dos produtos, as matérias-primas oriundas dos fornecedores, os ingredientes e as embalagens devem ser selecionados a fim de garantir que esses insumos não comprometam a qualidade sanitária do produto e do consumidor final. Para isso, as empresas alimentícias devem abranger quesitos como a higienização das instalações, dos equipamentos e utensílios, controle de água de abastecimentos, dos vetores transmissores de doenças e de pragas urbanas e a capacitação dos profissionais envolvidos (BRASIL, 2004). DETERMINAÇÃO DOS PPC’s Para Figueiredo (2001) a Análise de Pontos Críticos de Controle é uma etapa na qual um controle pode ser aplicado, sendo essencial prevenir ou eliminar o perigo relativo à segurança dos alimentos, reduzi-lo ou mantê-lo em nível aceitável (apud SOUZA; PIMENTEL; JUNIOR, 2016). Além dos fatores extrínsecos – como é o caso da contaminação durante as etapas do processamento do fruto – o processo de degradação do açaí decorre, segundo Santos et al. (2008), de ações enzimáticas responsáveis por mudanças nas propriedades sensoriais e nutricionais, do pH em torno de 5,0 e da alta atividade de água aproximadamente em 0,98, o que contribui para a curta durabilidade do açaí. Enquanto que as contaminações por microrganismos patogênicos, como os coliformes termotolerantes e Salmonella sp., ocorrem devido ao manuseio inadequado do açaí, que, de acordo com Oliveira et al. (2003), as contaminações dos alimentos pelos manipuladores ocorre via contato manual ou via trato respiratório por meio de tosse e espirro, sendo que a contaminação geralmente ocorre após o tratamento térmico do alimento (OLIVEIRA et al., 2003). Neste contexto a Embrapa (2006) afirma que quando o açaí não é submetido a processos de conservação, o mesmo possui a vida de prateleira muito curta, de no máximo 12 horas, mesmo que sob refrigeração. A partir das etapas citadas acima, destacam-se os Pontos Críticos de Controle as etapas de operação do açaí pelos manipuladores, assim como a conservação do mesmo. ESTABELECIMENTO DE LIMITES CRÍTICOS PARA CADA PPC O estabelecimento dos limites críticos são “valores (máximo e/ou mínimo) que caracterizam a aceitação para cada medida preventiva a ser monitorada pelo PCC e, estão associados a medidas como tempo, temperatura, pH, acidez titulável, etc” (RIBEIRO-FURTINI et al., 2006) Como critérios de analise microbiológica, o açaí na tigela, por ser acrescido de outros ingredientes, como o xarope de guaraná e fruta, é considerado um alimento pronto para o consumo que, segundo a Resolução nº 12 da CNNPA (Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimento), o açaí se enquadraria em polpas de frutas, e as características preconizadas são as que seguem: Bactérias do grupo coliforme: máximo, 102/g; Bactérias do grupo coliforme de origem fecal, ausência em 1g; Salmonelas: ausência em 25g; Bolores e leveduras: máximo 103/g (BRASIL, 1978). Como critérios de preparação e conservação do alimento, segundo drescrito na RDC 216, a polpa deve ser mantida sob temperatura de –18 ºC, para permanecer em nível seguro, longe da proliferação dos microrganismos patogênicos (ANVISA, 2004). Além disso, a polpa e o creme de açaí pronto são caracterizados como produtos perecíveis, e por isso, de acordo com a Anvisa (2004), devem ser expostos à temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário para a preparação do alimento, a fim de não comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento preparado. No qual o prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura de 4°C ou inferior, deve ser de no máximo 5 dias (ANVISA, 2004). Mas quando forem utilizadas temperaturas superiores a 4°C e inferiores a 5°C, o prazo máximo de consumo deve ser reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento (ANVISA, 2004). ESTABELECIMENTO DE AÇÕES CORRETIVAS De acordo com Ribeiro-Furtini et al. (2006), as ações corretivas específicas devem ser desenvolvidas para cada Ponto Crítico de Controle de forma a controlar um desvio nos limites críticos ou na faixa de segurança, garantindo novamente a segurança do processo. Para Ávila et al. (2010) é primordial que o manipulador tenha conhecimento dos diversos procedimentos de recebimento, armazenamento, preparo e distribuição do alimento. A fim de reduzir a probabilidade da contaminação química, física ou biológica na operação do açaí pelos manipuladores, a RDC descreve que “os manipuladores de alimentos devem ser supervisionados e capacitados periodicamente em higiene pessoal, em manipulação higiênica dos alimentos e em doenças transmitidas por alimento”, mediante documentação (ANVISA, 2004). Além disso, as respectivas polpas e creme de açaí, devem estar adequadamente acondicionados e identificados, obedecendo os critérios de armazenamento e temperatura adequados descritos na RDC 216 (ANVISA, 2004). Entretanto, se em determinada etapa da preparação do creme de açaí, o mesmo alcançou temperaturas estabelecidas pela ANVISA como provenientes para a multiplicação de microrganismos, as ações corretivas poderão ir desde a ajustes na temperatura, até a destruição do produto em caso de contaminação patogênica. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE MONITORIAMENTO O estabelecimento da monitorização é uma sequência de observações planejadas ou mensuradas que servem para avaliar se um determinado PCC está sob controle e para produzir um registro para uma possível revisão e verificação (RIBEIRO-FURTINI et al., 2006). Neste contexto, o seguinte trabalho elaborou uma planilha de acordo com as etapas nas quais as polpas e o creme de açaí se encontram em potencial risco de contaminação de microrganismo e consequente deterioração, são elas as etapas do congelamento, conservação sob refrigeração e durante a manipulação dos alimentos por parte dos manipuladores. ETAPA PERIGO LIMITE CRÍTICO VERIFICAÇÃO (V) (X) Congelamento Biológico: microrganismos deteriorantes ≤ –18ºC Conservação sob refrigeração Biológico: microrganismos deteriorantes < 5°C Manipulação dos Alimentos Biológico: microrganismos deteriorantes Bactérias: Grupo coliforme: máximo de 102/g Grupo coliforme de origem fecal: ausência em 1g Salmonelas: ausência em 25g; Bolores e leveduras: máximo de 103/g REFERÊNCIAS NEPA – UNICAMP. Tabela brasileira de composição de alimentos - 4. ed. rev. e ampl. -- Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. SEBRA – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 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