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Apostila de Edificacoes ll

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‘ 
1 
 
 
EMENTA 
OBJETIVOS 
 
 
 
 
Curso: Técnico em Edificações 
Módulo II 
Município: Jacaraípe – Serra ES 
 
PLANO DE 
ENSINO 
PROFESSOR (A) 
DISCIPLINA Desenho de Construção Civil II 
CARGA HORÁRIA 80 horas 
SEMESTRE / ANO 02/2019 
MÓDULO II 
DATA 
Elementos de desenho de um projeto arquitetônico, legendas e convenções gráficas, 
escala, locação de obra, salubridade, conforto e eficiência energética nas edificações, 
introdução à análise crítica de projetos, rampas e escadas (tipos, leitura e marcação), 
telhados. 
 
 
Este curso tem como objetivo capacitar profissionais em formação, a 
desenvolver conhecimento e dominar as técnicas de representação gráfica 
com vistas a compreender, desenvolver e interpretar a leitura de projetos 
arquitetônicos. 
Desenvolver nos discentes as seguintes competências: 
 Conhecer os materiais e normas utilizadas em desenho técnico; 
 Compreender as vistas ortográficas, cortes e secções de um objeto e sua 
representação em perspectiva; 
‘ 
2 
 
 
 Compreensão de um desenho técnico 
 Elaborar desenhos técnicos e projetos arquitetônicos; 
 Leitura e interpretação de projetos arquitetônicos; 
 
 
 
 
 
 O que é um projeto arquitetônico 
 Concepção do projeto arquitetônico 
 Montagem gráfica de um projeto 
 Planta de locação 
 Planta de situação 
 Planta baixa 
 Representação e normas básicas de construção 
 Convenções e símbolos 
 Dimensionamento dos ambientes 
 Cortes 
 Fachadas 
 Planta de cobertura/telhado 
 Iluminação e ventilação 
 Representação de escadas 
 Rampas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
‘ 
3 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
 O aluno precisa acessar o ambiente virtual diariamente; 
 O aluno precisa dedicar 4h diárias para compor 20 horas semanais para a 
disciplina; 
 As pesquisas propostas necessitam envolvimento e comprometimento do aluno; 
 A participação nos fóruns é para o desenvolvimento da aprendizagem; 
 O acompanhamento das atividades será realizado pelos tutores a distância e 
presencial; 
 A correção das atividades será realizada pelos tutores à distância. 
AVALIAÇÃO 
 
O processo de avaliação compreenderá a distribuição de 100 pontos por componente 
curricular, onde será aprovado o aluno que alcançar o minimo de 60 pontos. Essa 
pontuação será distribuinda entre a prova presencial, atividades de multipla escolha e 
participação em foruns de debate. 
 Prova Presencial equivalente a 40% da pontuação total; 
 Atividades de Multipla escolha equivalentes a 30% da pontuação total; 
 Participação dos foruns de debate equivalente a 30% da pontuação total. 
A recuperação paralela acontecerá durante o processo online em que o tutor estará 
disponível para esclarecimento de dúvidas sobre o conteúdo estudado. 
A recuperação final ocorrerá nos momentos presenciais, para os alunos que, após o 
término do componente curricular não atingirem os 60 pontos para aprovação. 
A prova de recuperação final abrangerá todo conteúdo estudado no componente 
curricular, terá o valor de 100 pontos e o aluno que atingir o minimo de 60 pontos 
estará aprovado. 
 
 
 
‘ 
4 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
O desenho arquitetônico possui uma linguagem própria de expressão, a qual será apresentada no 
decorrer dos tópicos deste documento. O aluno terá conhecimento de todo o processo de 
desenvolvimento de um projeto arquitetônico, passando a ter intimidade com seus símbolos e 
termos básicos para a leitura deste. 
 
O Desenho Arquitetônico contém na linguagem de desenho, informações técnicas relativas a 
uma obra arquitetônica. Esse desenho segue normas de linguagem que definem a 
representatividade das retas, curvas, círculos e retângulos, assim como dos diversos outros 
elementos que nele aparecem. Dessa forma, poderão ser perfeitamente lidos pelos outros 
profissionais envolvidos na construção. 
O Desenho Arquitetônico é uma especialização do desenho técnico normatizado voltada para a 
execução e representação de projetos de arquitetura. O desenho de arquitetura, portanto, 
manifesta-se como um código para uma linguagem, estabelecida entre o desenhista e o leitor do 
projeto. Dessa forma, seu entendimento envolve um certo nível de treinamento. 
É importante que o aluno tenha consciência que o aprendizado flui com mais facilidade, quando 
existe o espírito de equipe. A troca de informações se faz necessária, saber ouvir, saber falar, 
respeitar a opinião do próximo é fundamental, para que todos, no final do curso atinjam o 
objetivo. 
‘ 
5 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. O PROJETO ARQUITETÔNICO .............................................................................................. 10 
1.1. O QUE É UM PROJETO ARQUITETÔNICO ............................................................................. 10 
1.2. CONCEPÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO ................................................................. 10 
1.2.1. CONDICIONANTES .............................................................................................................. 10 
1.2.2. FASES ...................................................................................................................................... 10 
1.2.2.1. Estudo Preliminar ................................................................................................................. 10 
1.2.2.2. Anteprojeto ........................................................................................................................... 11 
1.2.2.3. Projeto legal .......................................................................................................................... 13 
1.2.2.4. Projeto Executivo ................................................................................................................. 13 
1.2.2.5. Os detalhes e os projetos complementares ............................................................................ 13 
1.2.2.6. Aprovação de projeto ........................................................................................................... 13 
2. MONTAGEM GRÁFICA DE UM PROJETO ............................................................................. 14 
2.1. PLANTA DE LOCAÇÃO ........................................................................................................... 15 
2.2. PLANTA DE SITUAÇÃO .......................................................................................................... 16 
2.3. PLANTA BAIXA ........................................................................................................................ 17 
2.4. REPRESENTAÇÃO E NORMAS BÁSICAS DE CONSTRUÇÃO ............................................ 20 
2.4.1. Convenções e símbolos ............................................................................................................ 21 
2.4.2. DIMENSIONAMENTO DOS AMBIENTES ....................................................................... 29 
2.5. CORTES ....................................................................................................................................... 33 
2.6. FACHADAS ................................................................................................................................ 35 
2.7. PLANTA DE COBERTURA/TELHADO ................................................................................. 37 
2.7.1. Inclinação da cobertura ............................................................................................................ 41 
2.7.2. Beiral ......................................................................................................................................... 41 
2.7.3. Platibanda ................................................................................................................................. 43 
‘ 
6 
 
 
2.7.4. Calha .........................................................................................................................................43 
3. OUTRAS CONSIDERAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO 
ARQUITETÔNICO ................................................................................................................................... 44 
3.1. ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ............................................................................................. 44 
3.1.1. Dormitórios (local de permanência prolongada, noturna) e Sala de estar/jantar ..................... 44 
3.1.2. Copa, cozinha, banheiro, WC etc. (local de permanência diurna) ........................................... 45 
3.1.3. Estacionamento, Garagens, Carga e Descarga ......................................................................... 48 
3.2. REPRESENTAÇÃO DE ESCADAS .......................................................................................... 48 
3.2.1. Largura das escadas .................................................................................................................. 50 
3.2.2. Iluminação ................................................................................................................................ 51 
3.2.3. Corrimão ................................................................................................................................... 52 
3.2.4. Alguns tipos de escadas ............................................................................................................ 54 
3.3. RAMPAS ...................................................................................................................................... 54 
3.3.1. Definições ................................................................................................................................. 54 
3.3.2. Dimensionamento .................................................................................................................... 56 
3.3.3. Patamares das rampas ............................................................................................................... 57 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 59 
ANEXOS .................................................................................................................................................. 60 
‘ 
7 
 
 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Fluxograma ................................................................................................................ 12 
 
Figura 2 – Folha A1 – Projeto arquitetônico .............................................................................. 15 
 
Figura 3 – Modelo de planta de locação ................................................................................ 15 
 
Figura 4 – Modelo de planta de situação ............................................................................... 17 
 
Figura 5 – Layout/Planta baixa ambientada comercial .............................................................. 18 
 
Figura 6 – Planta baixa ............................................................................................................... 19 
 
Figura 7 – Visualização/Exemplo de corte de planta baixa....................................................... 19 
 
Figura 8 – Visualização/Exemplo de corte de planta baixa....................................................... 20 
 
Figura 9 – Tabela de representação de paredes .................................................................... 21 
 
Figura 10 – Representação de parede ................................................................................... 21 
 
Figura 11 – Representação de desenho de porta .................................................................. 22 
 
Figura 12 – Modelos diversos de representação de portas .................................................... 23 
 
Figura 13 – Representação de janela em planta baixa .......................................................... 23 
 
Figura 14 – Tipos e modelos de janelas ................................................................................ 25 
 
Figura 15 – Representação de cota de nível em planta baixa ................................................ 25 
 
Figura 16 - Representação de cota de nível em corte ............................................................ 25 
 
Figura 17 – Representação de quadro de áreas de projeto arquitetônico .............................. 26 
 
Figura 18 – Modelo de quadro de áreas e Aberturas (Esquadrias) para projeto arquitetônico 
............................................................................................................................................. 26 
 
Figura 19 – Mobiliário de sala/quarto..................................................................................... 27 
 
Figura 20 – Mobiliário de cozinha e área de serviço .............................................................. 27 
 
Figura 21 – Dimensionamento de tanque .............................................................................. 28 
 
Figura 22 – Dimensões para carros ....................................................................................... 28 
 
Figura 23 – Dimensionamento bacia sanitária ........................................................................... 28 
 
Figura 24 -Símbolos diversos .................................................................................................... 29 
‘ 
8 
 
 
 
Figura 25 – Cozinha em formato paralelo .................................................................................. 29 
Figura 26 – Dimensionamento de Cozinha em formato de I ...................................................... 30 
Figura 27 – Cozinha em formato de G........................................................................................ 30 
Figura 28 – Dimensionamento do mobiliário de cozinha ........................................................... 30 
Figura 29 – Detalhes armários de cozinha ............................................................................ 31 
Figura 30 – Dimensionamento de banheiro ................................................................................ 31 
Figura 31 – Dimensionamento sala/estar .............................................................................. 32 
Figura 32 – Dimensionamento de quarto casal ..................................................................... 33 
Figura 33 – Visualização/Representação de um corte .......................................................... 34 
Figura 34 - Visualização/Representação de um corte ........................................................... 35 
Figura 35 – Representação de Fachada ................................................................................. 36 
Figura 36 – Representação de planta de cobertura – telhado 2 águas .................................. 37 
Figura 37 – Representação de planta de cobertura – telhado 3 águas .................................. 38 
Figura 38 – Representação de planta de cobertura – telhado 4 águas .................................. 38 
Figura 39 – Detalhe telhado ........................................................................................................ 39 
Figura 40 – Detalhe Estrutura do telhado ................................................................................... 40 
Figura 41 – Detalhe telhado com calha ...................................................................................... 40 
Figura 42 – Detalhe da inclinação da cobertura .................................................................... 41 
Figura 43 – Detalhe beiral ........................................................................................................... 42 
Figura 44 – Detalhe Beiral e Calha ............................................................................................. 42 
Figura 45 – Detalhe platibanda ...................................................................................................43 
Figura 46 – Detalhe da calha ...................................................................................................... 43 
Figura 47 – Corte esquemático com altura mínima da caixa d’água .................................... 44 
Figura 48 – Demonstração de cálculo de ventilação ............................................................. 46 
Figura 49 – Detalhe planta e corte - ventilação .......................................................................... 46 
Figura 50 – Esquema de orientação solar ............................................................................. 47 
‘ 
9 
 
 
Figura 51 – Dimensionamento de escadas ............................................................................ 49 
Figura 52 – Corte de escada .................................................................................................. 50 
Figura 53 – Largura das escadas ........................................................................................... 51 
Figura 54 – Iluminação de escadas ....................................................................................... 51 
Figura 55 – Planta baixa escada ............................................................................................ 52 
Figura 56 – Detalhe corrimão ..................................................................................................... 52 
Figura 57 – Corte escada ............................................................................................................. 53 
Figura 58 – Modelos diversos de escadas sem patamar ........................................................ 54 
Figura 59 – Modelos diversos de escadas com patamar............................................................. 54 
Figura 60 – Representação de rampas ................................................................................... 55 
Figura 61 – Representação de rampas ................................................................................... 56 
Figura 62 – Dimensionamento de rampas ............................................................................. 56 
Figura 63 – Largura da rampa ............................................................................................... 57 
Figura 64 – Dimensionamento do Patamar da rampa redonda ............................................. 58 
Figura 65 – Dimensionamento do Patamar da rampa ........................................................... 58 
‘ 
10 
 
 
 
1. O PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
 
1.1. O QUE É UM PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
Conjunto de passos normativos, voltados para o planejamento formal de uma 
edificação qualquer, regulamentado por um conjunto de normas técnicas e por um 
código de obras. 
 
1.2. CONCEPÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
 
1.2.1. CONDICIONANTES: 
 
1º. Entrevista com o cliente; 
 
2º. Pesquisa (materiais, preferências, 
dimensionamento...); 3º. Legislação vigente local; 
4º. Conhecimento do ambiente (solo, água, vegetação, topografia, clima, 
orientação solar; ventos) 
 
1.2.2. FASES: 
 
 
1.2.2.1. Estudo Preliminar 
 
É o estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico a ser adotado 
para sua apreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir à consulta prévia para 
aprovação em órgãos governamentais. 
 
Cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua construção, 
fornecer um programa ou lista de necessidades, fixar o tempo que gastará para 
construir e o custo máximo para a obra. 
No diálogo cliente - engenheiro vão surgindo problemas e soluções. Ao mesmo 
tempo o arquiteto estará fazendo suas pesquisas e anotações de modo a orientar 
suas primeiras idéias (croquis), fazendo uma análise da viabilidade de um 
‘ 
11 
 
 
programa, através de pesquisa, baseada 
‘ 
12 
 
 
 
na necessidade do cliente e na interpretação dos anseios dos futuros ocupantes 
da edificação, sendo indispensável: 
- Análise do programa; 
 
- Estimativa de área; 
 
- Estudo das Limitações legislativas; 
 
- Consulta prévia e Viabilidade 
 
- Estudo das características do terreno; 
 
- Avaliação dos recursos naturais e materiais disponíveis; 
 
- Fluxograma; 
 
A partir da localização do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se a consulta prévia 
na prefeitura, que é um documento obrigatório para aprovação de projetos. Este 
documento fornece os parâmetros mínimos recomendados pela prefeitura, como: 
recuos, altura máxima da edificação, taxa de ocupação, coeficiente de 
aproveitamento... 
Logo depois o projeto vai tomando forma em esboços. 
 
 
1.2.2.2. Anteprojeto 
 
Do esboço passado a limpo surge o anteprojeto, feito geralmente a mão livre ou 
com instrumentos, em cores, perspectivas internas e externas, localização de 
mobílias etc. 
É a definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando 
os projetos complementares (estrutura, instalações, etc...). Nesta etapa, o projeto 
deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e 
possibilitar a contratação da obra. Estes têm por objetivo dar uma representação 
real do projeto de um edifício. 
 
a) Agrupamento arquitetônico 
 
‘ 
13 
 
 
É a separação dos setores da residência, onde estarão detalhados todos os 
compartimentos que serão inseridos no programa da edificação. 
‘ 
14 
 
 
 
 
 
 
b) Fluxograma 
 
É a relação entre os diversos ambientes de um mesmo setor e de um setor para o 
outro. A elaboração do fluxograma nos indica o programa básico com as possíveis 
ligaçãoes entre os ambientes e setores da residência a ser projetada, e antecede o 
início dos primeiros estudos preliminares. 
 
 
Figura 1 - Fluxograma 
‘ 
15 
 
 
 
1.2.2.3. Projeto legal 
 
Nesta etapa, a configuração do projeto deve estar de acordo com as normas 
indicadas pelos órgãos competentes, com o objetivo de ser aprovada pela 
prefeitura municipal. É projeto arquitetônico com a planta baixa dos pavimentos, 
cortes, fachadas, cobertura e situação. 
 
1.2.2.4. Projeto Executivo 
 
Feitas as modificações necessárias, parte-se para o desenho definitivo - o projeto 
executivo -, o qual é desenhado com instrumentos e servirá de orientação para a 
construção. 
 
Apresenta, de forma clara e organizada, TODAS as informações necessárias à 
execução da obra e todos os serviços inerentes. 
 
1.2.2.5. Os detalhes e os projetos complementares 
 
O projeto completo deve ser acompanhado de detalhes construtivos (portas, 
janelas, balcões, armários, e outros) e de especificações de materiais (piso, 
parede, forros, peças sanitárias, coberturas, ferragens, etc.). Com estes dados 
preparam-se o orçamento de materiais, e os projetos complementares como: 
projetos estrutural, elétrico, telefônico, hidro-sanitário, prevenção contra incêndio e 
outros. 
Todos estes projetos, chamados de originais, chegam à construção sob forma de 
cópias, em geral feitas em papel vegetal ou sulfite (AUTOCAD). Os projetos 
realizados através de recursos computacionais são plotados em folhas sulfite e 
cortados nos tamanhos adequados. Neste caso, as cópias podem ser coloridas ou 
não. 
 
1.2.2.6. Aprovação de projeto 
 
A aprovação do projeto na prefeitura depende da legislação local, sendo 
normalmente necessários: 
a) 03 cópias do projeto arquitetônico (01 papel vegetal, 02 sulfite); 
‘ 
16 
 
 
b) Consulta Prévia de viabilidade; 
c) Matrícula do terreno (Certidão negativa de débitos municipais do imóvel); 
d) Requerimento para pedido de aprovação 
‘ 
17 
 
 
 
e) Guia de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) paga (órgãos públicos); 
f) ISS pago do responsável técnico. 
 
 
2. MONTAGEM GRÁFICA DE UM PROJETO 
 
 
O projeto relativo a qualquer obra de construção, reconstrução, acréscimo e 
modificação de edificação, constará, conforme a própria natureza da obra que se 
vai executar, de uma série de desenhos: 
 Plantas cotadas de cada pavimento, do telhado e das dependênciasa 
construir, modificar ou sofrer acréscimo. Nessas plantas devem ser indicados 
os destinos e áreas de cada compartimento e suas dimensões. 
 Desenho da elevação ou fachada ou fachadas voltadas para vias 
públicas. Num lote de meio de quadra é obrigatória a representação de 
apenas uma fachada. No caso de lote de esquina é obrigatória a 
representação de pelo menos duas fachadas. 
 A planta de situação e/ou locação com todas as cotas e localizações possíveis; 
 Corte longitudinal e transversal do edifício projetado. No mínimo 
representam-se 2 cortes, passando principalmente onde proporcione maiores 
detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares. 
‘ 
18 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Folha A1 – Projeto arquitetônico 
 
2.1. PLANTA DE LOCAÇÃO 
 
Planta de Locação ou Localização: demonstra a localização da obra dentro do 
terreno, com seus respectivos recuos frontais e laterais. 
 
‘ 
19 
 
 
Figura 3 – Modelo de planta de locação 
‘ 
20 
 
 
 
2.2. PLANTA DE SITUAÇÃO 
 
Nesta planta são representados todos os elementos necessários para situar o 
terreno onde a edificação será construída, na área que o cerca. Deve conter os 
dados disponíveis para situar da melhor forma possível o terreno. A seguir são 
listados alguns dos dados que, devem constar nas plantas de situação. 
 
 Distância à esquina mais próxima; 
 Número do lote ou de antiga edificação que exista ou tenha existido no terreno; 
 Número das casas ou dos lotes lindeiros (vizinhos); 
 Outros dados que contribuam para a identificação da posição do lote ou terreno. 
 Curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de 
coordenadas referenciais (se a legislação municipal exigir); 
 Indicação da orientação (norte); 
 Escala; 
 Cotas gerais, notas gerais, desenhos de referência e legenda. 
 Vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com 
os respectivos equipamentos urbanos; 
 Percentual de ocupação (taxa de ocupação), coeficiente de 
permeabilidade (relativo a área permeável), coeficiente de 
aproveitamento, área do lote e da construção, área de projeção da 
construção no lote. 
 
 
‘ 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3. PLANTA BAIXA 
Figura 4 – Modelo de planta de situação 
 
É um corte na transversal da edificação, a uma altura de 1,50m. Através da planta 
baixa podemos visualizar os ambientes que compõem o projeto. 
Para representação da planta devemos observar os seguintes itens a seguir: 
 
 Representação das paredes (altas com traço grosso contínuo, e paredes 
baixas com traço médio continuo com a altura correspondente); 
 Colocar todas as cotas necessárias; 
 Indicar as áreas correspondentes de cada compartimento em m2. 
 Colocar o tipo de piso de cada compartimento; 
 Indicar as portas e janelas com suas medidas correspondentes (base x altura 
x peitoril) de acordo com a simbologia adotada; 
 Representar piso cerâmico ou similar com quadrículas (linha fina); 
 Indicar desníveis se houver; 
 
 Representar todas as peças sanitárias, tanque, pia de cozinha (obrigatório). 
 Com linha pontilhada, indicar o beiral (linha invisível); 
 Indicar o corte transversal e longitudinal; 
‘ 
22 
 
 
 
 Indicar onde passam os cortes longitudinal e transversal (traço e ponto com 
linha grossa) e o sentido de observação, colocando letras ou números que 
correspondem aos cortes; 
 Indicar a escala do desenho e área construída abaixo da planta. 
 
Figura 5 – Layout/Planta baixa ambientada comercial 
‘ 
23 
 
 
 
 
 
Figura 6 – Planta baixa 
 
‘ 
24 
 
 
 
Figura 7 – Visualização/Exemplo de corte de planta baixa 
‘ 
20 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 – Visualização/Exemplo de corte de planta baixa 
 
 
 
2.4. REPRESENTAÇÃO E NORMAS BÁSICAS DE CONSTRUÇÃO 
 
Essas normas dependem do Plano Diretor de cada Município. Segue algumas regras 
gerais: 
 
 Recuo Frontal: maior ou igual a 3,00 m. 
 Recuos laterais: maior ou igual a 1,50 m caso exista janela na parede. 
 Pé-direito: mínimo de 2,40m para banheiros e corredores, sendo 2,70m o 
exigido para as demais dependências. 
 Portas: externas= 0,80 m, internas= 0,80m ou 0,90m, banheiros=0,60 m em 
geral sendo que todas possuem altura de 2,10 m 
 Largura dos corredores = mínimo 0,80 m. 
 Abertura mínima para ventilação iluminação = 1/8 da área do piso para 
banheiros e cozinha, restante 1/6 da área do piso. 
 Inclinação dos telhados: telha de barro= 30%, de fibrocimento= 12%; 
‘ 
21 
 
 
 Laje = espessura média 0,12 m. 
 Paredes = de meio tijolo com reboco 0,15 m, de um tijolo 0,25 m. 
‘ 
22 
 
 
 
2.4.1. Convenções e símbolos 
 
a) Paredes 
 
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm, 
mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos. Nas paredes 
externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o recomendado, mas não 
obrigatório. É no entanto obrigatório o uso de paredes de 20cm de espessura 
quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento, salas comerciais...). 
Convenciona-se para paredes altas (que vão do piso ao teto) traço grosso 
contínuo, e para paredes a meia altura, com traço médio contínuo, indicando a 
altura correspondente. Na representação de uma reforma é indispensável 
diferenciar muito bem o que existe e o que será demolido ou acrescentado. Estas 
indicações podem ser feitas usando as seguintes convenções: 
 
 
Figura 9 – Tabela de representação de paredes 
 
‘ 
23 
 
 
 
Figura 10 – Representação de parede 
‘ 
24 
 
 
 
b) Portas 
 
 Porta interna - Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há 
diferença de nível, ou seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a 
mesma cota. 
 
 
Figura 11 – Representação de desenho de porta 
 
_ Porta externa - A comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) 
possuem cotas diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo. 
Nos banheiros a água alcança a parte inferior da porta ou passa para o ambiente 
vizinho; os dois inconvenientes são evitados quando há uma diferença de cota 
nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos. Por esta razão as portas de sanitários 
desenham se como as externas. 
 
‘ 
25 
 
 
 
 
‘ 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 – Modelos diversos de representação de portas 
 
 
 
c) Janelas 
 
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m, 
sendo estas representadas conforme a figura abaixo, sempre tendo como a 
primeira dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. 
Para janelas em que o plano horizontal não o corta, a representação é feita com 
linhas invisíveis. 
 
 
 
‘ 
27 
 
 
 
Figura 13 – Representação de janela em planta baixa 
‘ 
28 
 
 
 
 
 
‘ 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Nívei
s 
Figura 14 – Tipos e modelos de janelas 
 
São cotas altimétricas dos pisos, sempre em relação a uma determinada 
referência de Nível pré-fixada pelo projetista e igual a zero. Regras: 
 
 Colocar dos dois lados de uma diferença de nível; 
 Indicar sempre em metros, na horizontal; 
 Evitar repetição de níveis próximos em planta e não marcar sucessão de 
desníveis iguais (escada); 
 
Figura 15 – Representação de cota de nível em planta baixa 
 
 
‘ 
30 
 
 
Figura 16 - Representação de cota de nível em corte 
‘ 
31 
 
 
 
e) Outras informações no projeto arquitetônico 
 
 Legenda de Esquadrias: P (Portas); J (janelas); P (Peitoril) 
 Quadro de áreas: legenda que apresenta área do terreno, área 
construída e áreas de permeabilidade (jardim). 
 Especificações de materiais de acabamento: piso, parede, forro. 
 
Figura 17 – Representação de quadro de áreas de projeto 
arquitetônico 
 
 
‘ 
32 
 
 
Figura 18 – Modelo de quadro de áreas e Aberturas (Esquadrias) 
para projeto arquitetônico 
‘ 
33 
 
 
 
f) Dimensionamento de Equipamentos/Mobiliários 
Figura 19 – Mobiliário de sala/quarto‘ 
34 
 
 
 
Figura 20 – Mobiliário de cozinha e área de serviço 
‘ 
35 
 
 
 
 
 
Figura 21 – Dimensionamento de tanque 
 
 
Figura 22 – Dimensões 
para carros 
‘ 
36 
 
 
 
 
Figura 23 – Dimensionamento bacia sanitária 
‘ 
37 
 
 
 
g) Outros símbolos 
 
 
Figura 24 -Símbolos 
diversos 
 
2.4.2. DIMENSIONAMENTO DOS AMBIENTES 
 
a) Cozinha 
 
 
‘ 
38 
 
 
Figura 25 – Cozinha em formato paralelo 
‘ 
30 
 
 
 
 
 
Figura 26 – Dimensionamento de Cozinha em formato de I 
 
Figura 27 – Cozinha em formato de G 
‘ 
31 
 
 
 
Figura 28 – Dimensionamento do mobiliário de cozinha 
‘ 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Banheir
o 
Figura 29 – Detalhes armários de cozinha 
 
 
 
- Bo
x 
Figura 30 – Dimensionamento de banheiro 
 
‘ 
33 
 
 
 
‘ 
34 
 
 
 
- Vaso 
- Lavatório 
 
c) Sala 
 
 
 
d) Quart
o 
Figura 31 – Dimensionamento sala/estar 
 
‘ 
35 
 
 
 
‘ 
36 
 
 
 
 
 
 
Figura 32 – Dimensionamento de quarto casal 
 
 
 
2.5. CORTES 
 
As seções ou cortes são obtidas por planos verticais que interceptam as paredes, 
janelas, portas e lajes com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham 
facilitar a execução da obra. É uma divisão da edificação em duas partes. 
Escolhe-se a parte onde se quer detalhar o corte, eliminando a outra parte. 
O corte vertical corta a edificação desde a sua fundação até a sua cobertura, 
como mostra a figura: 
 
 Devemos passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados e 
cujas paredes sejam revestidas por azulejos (altura mínima de 1,50 m). 
 Para a representação do corte é necessário observar os seguintes itens: 
 Representação das paredes em que o plano vertical está cortando com traço 
grosso; 
 Representação das paredes em que o plano vertical não corta, com traço fino; 
‘ 
37 
 
 
 Representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada, 
com as devidas medidas (altura). 
‘ 
38 
 
 
 
 Indicação somente das cotas verticais, indicando alturas de peitoris, 
janelas, portas, pé direito, forro... 
 A altura do piso até abaixo da laje é chamada de “PÉ DIREITO”. 
 Representação da cobertura (esquemática) e indicação do forro (se houver). 
Se for laje a espessura é de 10 cm para laje comum. 
 Representação esquemática da fundação com o lastro de 10 cm 
 Indicação de desníveis se houver 
 
 
 Indicar revestimento (azulejos) com a altura correspondente 
 Indicar o nome dos compartimentos que o plano vertical está cortando 
(geralmente indica- se um pouco acima do piso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 33 – Visualização/Representação de um corte 
‘ 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6. FACHADA
S 
Figura 34 - Visualização/Representação de um corte 
 
São desenhos planificados que representam as elevações (vistas externas) da 
edificação. 
 
A partir da montagem do corte correspondente à vista escolhida, é possível 
determinar as principais medidas das alturas da edificação, assim como a planta 
baixa irá definir as larguras ou profundidades. 
‘ 
40 
 
 
 
Não se segue, portanto, na representação das fachadas as mesmas regras de 
espessuras de linhas adotadas para as plantas baixas e para os cortes 
Nas fachadas a espessura de linhas tem como finalidade dar maior ou menor 
destaque as partes da edificação que estiverem sendo representadas, em função 
de sua proximidade maior ou menos ao observador. 
 Demarcação dos níveis do terreno: nível natural e nível do projeto. 
 Cotas de nível do passeio e todos os pavimentos. 
 
 
 
 
‘ 
41 
 
 
Figura 35 – Representação de Fachada 
‘ 
42 
 
 
 
2.7. PLANTA DE COBERTURA/TELHADO 
 
Telhados são construções destinadas a proteger os edifícios da ação das 
intempéries. Compõem-se da cobertura, da estrutura e dos condutores de águas 
pluviais. 
A cobertura é verdadeiramente o elemento de proteção, sendo que a estrutura 
serve de apoio à mesma e as calhas e condutores verticais são úteis no 
recolhimento das águas pluviais. 
Informações e elementos que deve conter na planta de cobertura: 
 Tipo de telha 
 Inclinação adotada 
 Dimensão dos beirais 
 Dimensões totais e parciais 
 Marcação dos cortes 
 Contorno com linha tracejada da projeção da construção 
‘ 
43 
 
 
 
Figura 36 – Representação de planta de cobertura – telhado 2 
águas 
‘ 
44 
 
 
 
 
 
 
Figura 37 – Representação de planta de cobertura – telhado 3 
águas 
‘ 
45 
 
 
 
Figura 38 – Representação de planta de cobertura – telhado 4 
águas 
‘ 
46 
 
 
 
 
 
 
‘ 
47 
 
 
 
 
Figura 39 – Detalhe 
telhado 
‘ 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 40 – Detalhe Estrutura do telhado 
 
 
 
‘ 
41 
 
 
 
 
Figura 41 – Detalhe telhado com calha 
‘ 
42 
 
 
 
Ao projetarmos uma cobertura devemos nos lembrar de algumas práticas: 
 As cumeeiras são linhas paralelas a uma direção das paredes e perpendicular 
a outra direção. 
 Os espigões formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e partem 
dos cantos externos. 
 Os rincões ou águas furtadas formam ângulos de 45º com as projeções das 
paredes e partem dos cantos internos 
 
 
2.7.1. Inclinação da cobertura 
 
Toda cobertura deve ter uma inclinação. Ao se projetar um telhado, devemos 
consultar ao fabricante especificações de seu produto, tais como as inclinações 
máximas e mínimas. 
Chama-se Inclinação da cobertura o ângulo formado pelos planos das coberturas 
com o horizonte. 
 
 
2.7.2. Beira
l 
Figura 42 – Detalhe da inclinação da cobertura 
 
É parte da cobertura que avança além dos alinhamentos das paredes externas. 
Faz o papel das abas de um chapéu: protege as paredes contra as águas da 
chuva. Geralmente tem largura em torno de 60cm à 1.00m. 
α = L . 
A 
‘ 
43 
 
 
 
 
 
Figura 43 – Detalhe 
beiral 
 
 
 
 
‘ 
44 
 
 
 
Figura 44 – Detalhe 
Beiral e Calha 
‘ 
45 
 
 
 
2.7.3. Platibanda 
 
É a continuação da parede externa, com o objetivo de esconder a cobertura 
 
 
 
 
2.7.4. Calh
a 
Figura 45 – Detalhe platibanda 
 
São elementos destinados a captar águas pluviais provenientes das coberturas, e 
conduzi-las através dos condutores verticais até as caixas de areia. 
 
 
 
 
‘ 
46 
 
 
 
Figura 46 – Detalhe da 
calha 
‘ 
47 
 
 
 
 
 
 
Figura 47 – Corte esquemático com altura mínima da caixa d’água 
 
 
 
3. OUTRAS CONSIDERAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE UM
PROJETO ARQUITETÔNICO 
3.1. ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO 
 
Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos uma abertura para o exterior. 
Estas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a 
renovação do ar. 
Nos compartimentos destinados a dormitórios não será permitido o uso de 
material translúcido, pois é necessário assegurar sombra e ventilação 
simultaneamente. 
As áreas destas aberturas serão proporcionais às áreas dos compartimentos a 
iluminar e ventilar, e variáveis conforme o destino destes compartimentos. 
As frações que representam as relações entre áreas de piso e de esquadrias que 
apresentaremos, são as mínimas. Por isso sempre que houver disponibilidade 
econômica, os vãos devem ter as maiores áreas possíveis. 
 
 
3.1.1. Dormitórios (local de permanência prolongada, noturna) e Sala de 
‘ 
48 
 
 
estar/jantar: 
 
A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/6 da área do piso. 
‘ 
49 
 
 
 
3.1.2. Copa, cozinha, banheiro, WC etc. (local de permanência diurna). 
 
 A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/6 da área do piso. 
 Essas relações serão de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem 
para áreas cobertas ou varandas e não houver parede oposta a esses vãos a 
menos de 1.50 m do limite da cobertura dessas áreas. Estas relações só se 
aplicam às varandas, alpendres e marquises, cujas coberturas excedam a 1.00 
m e desde que não exista parede nas condiçõesindicadas: 
 A relação passará para 1/4 e 1/5 respectivamente, quando houver a 
referida parede a menos de 1.50 m do limite da cobertura. 
 As aberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são 
consideradas de valor nulo para efeito de iluminação e ventilação. 
 Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar 
e iluminar compartimentos com menos de 0.60m2. 
 Também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos 
que distarem mais de 2 vezes o valor do pé direito, quando o vão abrir para 
área fechada, e 2 vezes e meia para os demais casos. 
 A iluminação e ventilação por meio de clarabóias serão toleradas em 
compartimentos destinados a escadas, copa, despensa, oficina, e armazém 
para depósito, desde que a área de iluminação e ventilação efetiva seja igual 
à metade da área total do compartimento. 
 Quando a iluminação do compartimento se verificar por uma só de suas faces, 
não deverá existir nessa face pano de parede que tenha largura maior que 2 
vezes e meia a largura da abertura ou a soma das aberturas. 
 As escadas serão iluminadas em cada pavimento por meio de janelas ou de 
vitrais o mais alto possível e que podem ser parcialmente fixos. 
 As janelas devem se possível, ficar situadas no centro das paredes, por 
questão de equilíbrio na composição do interior. 
 Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distancia 
recomendável entre elas deve ser menor ou igual a ¼ da largura da janela, a 
fim de que a iluminação se torne uniforme. 
‘ 
50 
 
 
 Com janelas altas conseguimos iluminar melhor as partes mais afastadas das 
janelas. 
‘ 
51 
 
 
 
 As oficinas bem iluminadas geralmente possuem janelas altas, de pequena 
altura de verga e de grande altura de peitoril. 
Figura 48 – Demonstração de cálculo de ventilação 
 
Nenhuma abertura da edificação poderá estar situada a distância menor que 
1,50m, medida em planta, na perpendicular traçada do eixo da abertura até a 
divisa para a qual está voltada. 
 
Figura 49 – Detalhe planta e corte - ventilação 
‘ 
52 
 
 
 
 
 
 
Figura 50 – Esquema de orientação solar 
‘ 
53 
 
 
 
3.1.3. Estacionamento, Garagens, Carga e Descarga 
 
O dimensionamento dos estacionamentos e garagens deverá observar o as 
normas específicas da Lei de Uso e Ocupação do Solo Municipal. 
Para efeito de distribuição, localização e cálculos de capacidade ou lotação, são 
fixadas as seguintes dimensões mínimas para as vagas de carros de passeios e 
utilitários (considerando um carro padrão de dimensões mínimas de 4,70 x 
1,80m). 
 Comprimento 5,00m e largura 2,40m 
 As rampas de circulação de veículos deverão ter declividade máxima de 20%, 
tomadas sempre no eixo. 
No projeto arquitetônico, deverão ser demonstrados graficamente, a distribuição, 
localização, dimensionamento das vagas e cálculo da capacidade ou lotação das 
garagens, inclusive as condições de circulação. 
As garagens deverão dispor de ventilação permanente garantida por vãos 
distribuídos, que correspondem a 6/100 (seis sobre cem) da área, sendo que 1/3 
(um terço) desta área poderá ser substituída por instalação de renovação de ar de 
capacidade equivalente. 
 
 
3.2. REPRESENTAÇÃO DE ESCADAS 
 
As escadas são constituídas por: 
 Degraus = pisos + espelhos 
 Pisos = pequenos planos horizontais que constituem a escada. 
 Espelhos = planos verticais que unem os pisos. 
 Patamares = pisos de maior largura que sucedem os pisos normais da 
escada, geralmente ao meio do desnível do pé direito, com o objetivo de 
facilitar a subida e o repouso temporário do usuário da escada. 
 Lances = sucessão de degraus entre planos a vencer, entre um plano e um 
patamar, entre um patamar e um plano e entre dois patamares. 
‘ 
54 
 
 
 Guarda-corpo e corrimão = proteção em alvenaria, balaústre, grades, 
cabos de aço etc na extremidade lateral dos degraus para a proteção das 
pessoas que utilizam a escada. 
‘ 
55 
 
 
 
Elementos Principais: A altura (H) de cada degrau e a profundidade de sua base 
(B) devem estar enquadrados dentro de determinados valores limites e a relação 
entre estes dois valores deve ser adequada ao passo médio das pessoas 
As escadas devem ser adequadas ao passo médio das pessoas. Para tanto, 
devem se enquadrar na seguinte fórmula: 
Base ou Piso - B = 25 a 30 cm 
Espelho (Altura) - H = 15 a 18 cm 
A NBR9077 recomenda que a altura do degrau seja compreendida entre de 16 a 
18cm, com tolerância de 0,05cm 
‘ 
56 
 
 
 
 
Figura 51 – Dimensionamento de escadas 
‘ 
50 
 
 
 
Para determinar a altura (H) dos degraus divide-se a altura total a ser vencida pela 
escada (do piso de um pavimento até o piso do pavimento seguinte), pelo valor 
desejado para a altura de cada degrau. Arredondando o valor encontrado nesta 
divisão para o valor inteiro mais próximo determina-se o número de degraus que 
se terá. Recalcula-se, então, a altura de cada degrau dividindo a altura a ser 
vencida pelo número de degraus determinado 
As escadas devem ser dispostas, de tal forma que assegurem a passagem com 
altura livre igual ou superior a 2,00 m. 
 
 
Figura 52 – Corte de 
escada 
 
 
 
3.2.1. Largura das escadas 
 
A largura das escadas dependem da importância e finalidade do edifício. O 
Código de Obras de um modo geral, estabelece que a largura mínima seja de 
80cm para uso residencial unifamiliar; e de 1,20m para uso coletivo. Veja abaixo 
um exemplo de ocupação (fila) de uma escada. 
‘ 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2. Iluminaçã
o 
Figura 53 – Largura das escadas 
 
A iluminação deve merecer toda a atenção por parte do projetista. A boa 
iluminação atenua em grande parte o perigo, permitindo ao usuário da escada 
visualizar os degraus da mesma. 
A iluminação pode ser feita lateralmente ou pela parte superior. A iluminação 
frontal é a mais conveniente, pois o feixe luminoso abrange totalmente o lance, 
destacando de forma acentuada o degrau. 
As aberturas poderão acompanhar ou não o movimento da escada. 
 
Figura 54 – Iluminação 
de escadas 
‘ 
52 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.3. Corrimã
o 
Figura 55 – Planta baixa escada 
 
 
 
Figura 56 – Detalhe corrimão 
 
Em relação aos corrimãos e guarda-corpos – é obrigatória a instalação de 
corrimãos e guarda- corpos nos dois lados das rampas e escadas fixas. Eles 
devem ser construídos em materiais rígidos, firmemente fixados à parede ou às 
barras de suporte, oferecendo condições seguras de utilização. Além disso, os 
corrimãos devem permitir boa empunhadura e deslizamento da mão, sendo 
‘ 
53 
 
 
preferencialmente de seção circular entre 3,5cm e 4,5cm de diâmetro. 
‘ 
54 
 
 
 
Deve ser, ainda, deixado espaço livre de 4cm, no mínimo, entre a parede e o 
corrimão. Para dar segurança às crianças e pessoas com problemas de visão e 
mobilidade, o corrimão deve prolongar-se pelo menos 0,30m antes do início e após 
o término da rampa e da escada, sem interferir com as áreas de circulação. 
A altura de corrimãos recomendada pela NBR 9050/2004 é de 0,92m em relação 
ao piso para adultos, sendo orientada uma segunda altura de 0,70m em relação ao 
piso para atender também às crianças. Tanto em escadas como em rampas, é 
importante que os corrimãos sejam contínuos, sem interrupção nos patamares. 
Dessa forma, é importante que eles sigam o projeto da circulação vertical. 
 
 
 
Figura 57 – Corte 
escada 
‘ 
55 
 
 
 
3.2.4. Alguns tipos de escadas 
 
 Escadas sem patamar 
 
Figura 58 – Modelos diversos de escadas sem patamar 
 
 Escadas com patamar 
 
Figura 59 – Modelos diversos de escadas com patamar 
 
 
 
3.3. RAMPAS 
 
3.3.1. Definições 
 
É um plano inclinado usada para circulação e permitir fácil comunicação entre dois 
pisos situados em níveis diferentes;deve ser previsto patamar de descanso em 
condições semelhantes às da escada. Quando se destina ao uso de pedestre,a 
‘ 
56 
 
 
rampa ideal seria a de 8% de inclinação. 
‘ 
57 
 
 
 
As rampas são pouco utilizadas em residências, mas largamente aplicadas em 
edifícios de apartamentos, escolas, hospitais e edifícios comerciais, etc; onde a 
circulação interna justifica sua utilização. 
As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e 
sucedidas sempre por patamares planos; com comprimento mínimo de 1,10m no 
sentido do trânsito. Não é permitido a colocação de portas em rampas; estas 
devem estar situadas sempre em patamares planos, com largura não inferior à da 
folha da porta do lado do vão. 
O piso da rampa deve ser antiderrapante. As rampas devem ser dotadas de 
guarda - corpo e corrimão, análoga às da escada. 
A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. 
A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 
1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m. Em edificações existentes, quando a 
construção de rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da largura das 
rampas for impraticável, podem ser executadas rampas com largura mínima de 
0,90 m com segmentos de no máximo 4,00 m, medidos na sua projeção horizontal. 
 
 
 
‘ 
58 
 
 
 
 
Figura 60 – Representação de rampas 
‘ 
59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.2. Dimensionamen
to 
Figura 61 – Representação de rampas 
 
A inclinação das rampas, deve ser calculada segundo a seguinte equação 
 
‘ 
60 
 
 
 
 
Figura 62 – Dimensionamento de rampas 
‘ 
61 
 
 
 
 A inclinação transversal não pode exceder 2% em rampas internas e 
3% em rampas externas. 
 A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da 
rampa em até 10 cm de cada lado. 
 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de 
pessoas. A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas 
acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m. 
 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível e de 8,33% (1:12) e o 
raio mínimo de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva. 
 Quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias de 
balizamento com altura mínima de 0,05 m, instaladas ou construídas nos limites 
da largura da rampa e na projeção dos guarda-corpos. 
 Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras 
indicadas ou a adaptação da largura das rampas for impraticável, podem ser 
executadas rampas com largura mínima de 0,90 m com segmentos de no 
máximo 4,00 m, medidos na sua projeção horizontal. 
 
 
 
 
 
3.3.3. Patamares das 
rampas 
Figura 63 – Largura da rampa 
 
No início e no término da rampa devem ser previstos patamares com dimensão 
longitudinal mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m, 
‘ 
62 
 
 
além da área de circulação adjacente. 
‘ 
63 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 64 – Dimensionamento do Patamar da rampa redonda 
 
 
 
Figura 65 – Dimensionamento do Patamar da rampa 
‘ 
64 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Paulo: Livraria Francisco Alves, 460p, 1951. 
 RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em 
Desenho Geométrico. Rio Grande: editora da Furg, 389 p. 
 BACHMANN, A. e FORBERG, R. - DESENHO TÉCNICO - Porto Alegre – 
Editora 
Globo 
 CYRILLO, L. F. e SAFADI, R. S. - COLETÂNEA PROJETOS DE 100 a 200 m2, 
Casa 
Dois Editora - São Paulo 
 FERLINI, P. de B. - NORMAS PARA O DESENHO TÉCNICO - Rio de Janeiro - 
Ed. 
Globo 
 FRENCH, T.E. - DESENHO TÉCNICO - Porto Alegre - Editora Globo 
 MACHADO, A. - O DESENHO NA PRÁTICA DA ENGENHAIRA - SP - Ed. - 
Cupolo 
Ltda 
 MONTENEGRO, G.A. - DESENHO ARQUITETÔNICO - SP - Ed. Edgard 
Blucher - 
Ltda 
 NEIZEL, E. - DESENHO TÉCNICO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL - SP - Vol I 
e II EDUSP 
 NEUFERT, E. - ARTE DE PROJETAR EM ARQUITETURA - Barcelona - Ed. 
Gustavo 
Gilli 
 OBERG, L. - DESENHO ARQUITETÔNICO - SP - Editora Ao Livro Técnico SA 
 POLETI, E. R. - DESENHO TÉCNICO - Apostila Técnica - CESET - Unicamp 
 SCHAARWATER, G. - PERPECTIVAS PARA ARQUITETOS - Barcelona - Ed. 
Gustavo Gilli 
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65 
 
 
 Apostila de Desenho Técnico – Teoria e Exercícios - Antonio Dozzi e Daniel 
Francisco 
 Leitura e Interpretação de desenho técnico mecânico (publicação SENAI-SP) 
 Lauro Annanias Pires e Regina Maria Silva, Geometria Descritiva – Volume 1 
 Brabo, Regina – Apostila Leitura e interpretação de projetos arquitetônico – 2009. 
‘ 
60 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANTA BAIXA 
A B 
 
 
D 
PLANTA BAIXA C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 04: FAÇA OS CORTES AB e CD CONFORME A PLANTA ABAIXO. CONSIDERE PÉ DIREITO=2,80m EM AMBOS OS PAVIMENTOS, e LAJE 0,10m. 
 
 
C 
D 
C 
D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A B A B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANTA BAIXA - 1ºPAVIMENTO PLANTA BAIXA - 2ºPAVIMENTO 
EXERCÍCIO 05: FAÇA OS CORTES AB e CD CONFORME A PLANTA ABAIXO. CONSIDERE PÉ DIREITO=2,70m EM AMBOS OS PAVIMENTOS, e LAJE 0,10m. 
 
 
C 
A 
D 
C 
A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D 
 
PLANTA BAIXA - 1ºPAVIMENTO PLANTA BAIXA - 2ºPAVIMENTO 
 
 
CORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANTA BAIXA - QUITINETE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERE.: 
 
 
 
A B

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