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Profa. Dra. Jéssica Bomfim de Almeida Farmacêutica Email: jessicaobomfim@gmail.com Avaliação processual qualitativa em aulas teóricas e práticas Participação em aulas teóricas Seminários de casos clínicos Participação, postura profissional e envolvimento em aulas práticas Aulas expositivo-participativas Precedida de roteiro de estudo elaborado; Exposição do discente dialogada e conduzida pelo docente; Todos os discentes serão “convidados” a abordar a temática; • Compreendem mais de 1/3 de todas as investigações laboratoriais de um hospital; • Analitos testados: sangue; urina; aspirado do suco gástrico; Líquor; Ramo do laboratório clínico no qual os métodos químicos e bioquímicos são aplicados para pesquisa de uma doença. Glicose, Colesterol, Triglicérides, Uréia, Creatinina, Sódio, Potássio, TGO, TGP Gama GT , etc... USO TESTES BIOQUÍMICOS •DIAGNÓSTICO •EXCLUSÃO DE DIAGNÓSTICO •MONITORAMENTO DE TRATAMENTO •MONITORAMENTO CURSO DA DOENÇA •ESTABELECER PROGNÓSTICO •TRIAGEM Pré-analítica Analítica Pós - Analítica Bilirrubina : 10,5 mg/dL (Referência: 0,4 a 1,2 mg/dL) Exame repetido e confirmado Bilirrubina direta: 8,6 mg/dL (Referência: até 0,2 mg/dL) Exame repetido e confirmado AST: 88 UI/L (Referência: 10 a 40 UI/L) Exame repetido e confirmado ALT: 35 UI/L (Referência: 10 a 35 UI/L) Exame repetido e confirmado Fosfatase alcalina: 750 UI/L (Referência: 56 a 119 UI/L) Exame repetido e confirmado Gama-GT: 350 UI/L ( VR – 25 a 58 UI/L) Exame repetido e confirmado • Interpretar um resultado não é apenas compará- lo com os valores normais. • Quadro clínico do paciente • Dieta, hábitos, prática de exercício, medicamentos em uso, estado emocional, rítmo circadiano, uso de álcool, condições de coleta. • Enfim: Variáveis pré-analíticas e pós- analíticas Deve-se conhecer: • Base científica da prática clínica • Atenua as diferenças entre a prática clínica e práticas de investigação • Presente em todas as especialidades médicas • Responsável por 70% das decisões clínicas • Bioquímica Clínica Espectrofotometria Fotometria de chama Turbidimetria • Urinálise Reflectância • Hematologia Impedância elétrica Citometria de fluxo • Imunologia ELISA Quimioluminescência • Hemostasia Turbidimetria Controle de qualidade Medida de absorção ou transmissão de luz Quando um feixe de luz monocromática atravessa uma solução com moléculas absorventes, parte da luz é absorvida pela solução e o restante é transmitido. A absorção de luz depende basicamente da concentração das moléculas absorventes e da espessura da solução – caminho óptico • Instrumento que registra dados de absorbância em função do comprimento de onda (λ). • Seleção de radiações monocromáticas. • O espectro de absorção é característico para cada espécie química. Cor Comprimento de onda (nm) Cor Comprimento de onda (nm) Ultravioleta <400 Amarelo 570-590 Violeta 400-450 Alaranjado 590-620 Azul 450-500 Vermelho 620-760 Verde 500-570 Infravermelho >760 • São métodos analíticos inversos mas que são utilizados juntos Mede a luz não dispersada (a luz que passou) determinando a turbidez da amostra É um método bem mais sensível pois mede a luz dispersada (inverso da turbidimetria) em ângulos entre 45 a 90 graus. Íons : Sódio, Potássio, Lítio Quantifica a luz emitida por um único átomo queimado em chama. Hemogasometria e Eletrodo ion Seletivo (ISE) Hemogasometria: PO2, PO2, Bicarbonato, Sódio, Potássio, Magnésio, glicose, cloro Um eletrodo de íon seletivo é um sensor (ou um transdutor) capaz de converter a atividade de um íon presente numa solução em um potencial elétrico que é então captado por um voltímetro ou medidor de pH • Processo em que não existe despejo de resíduos contaminados no meio ambiente, pois não utiliza água na execução dos exames As reações ocorrem em multicamadas e a luz incidida é transformada em voltagem que gera o resultado solicitado. Imunometria • Identificação das amostras; • Quantificação e adição dos reagentes; • Homogeneização amostra+reagente; • Incubação; • Autocalibração; • Quantificação e leitura da reação; • Registro, análise e arquivamento dos dados. Lab Central -TTA - Austrália(Sonic) Enzimologia clínica • Determinação de enzimas no Laboratório Clínico tem uma grande aplicação para o diagnóstico, prognóstico e acompanhamento de patologias, especialmente das doenças hepáticas, cardíacas, ósseas, musculares e pancreáticas. Enzimas Proteínas Catalisadoras Enzimologia clínica • Todas as enzimas presentes no corpo humano são sintetizadas intracelularmente. Três casos se destacam: Enzimas celulares baixos teores séricos Enzimas secretadas Secretadas inativa e após ativação atuam em locais extracelulares Enzimas plasma especificas Ativas no plasma Enzimologia clínica Enzimas plasma especificas Ativas no plasma Ex.: pró -coagulantes: trombina, fator XII, fator X e outros. Enzimologia clínica Enzimas secretadas Secretadas inativa e após ativação atuam em locais extracelulares Ex.: lipase, a-amilase, tripsinogênio, fosfatase ácida prostática e antígeno prostático específico. Enzimologia clínica Enzimas celulares baixos teores séricos Transaminases, lactato desidrogenases Enzimologia clínica Enzimologia clínica • Aumento na liberação de enzimas para o plasma é consequência de: Lesão celular extensa Proliferação celular e aumento na renovação celular Aumento na síntese enzimática Obstrução de ductos - Regurgitamento Enzimologia clínica Enzimologia clínica Lesão celular Enzimologia clínica Proliferação celular e aumento na renovação celular Enzimologia clínica Aumento na síntese enzimática Enzimologia clínica Obstrução de ductos - Regurgitamento Enzimologia clínica • No entanto, muitas vezes falta especificidade, isto é, existem dificuldades em relacionar a atividade enzimática aumentada com os tecidos lesados. Ex: aspartato aminotransferase (AST) Enzimologia clínica • Muitas enzimas possuem ISOENZIMAS • Diferentes isoenzimas são encontradas em órgãos ou tecidos específicos. Enzimologia clínica Formas estruturalmente diferentes que catalisam a mesma reação. Enzimologia clínica LDH LDH 1 LDH 2 LDH 3 LDH 4 LDH 5 • Enzima relacionada à catálise da Oxidação do Lactato a Piruvato. • Existente nos tecidos: miocárdio, eritrócitos, pulmão, linfócito, baço, pâncreas, fígado e músculos. • LDH é formada por 5 isoenzimas: LACTATO DESIDROGENASE (DHL) Possuem mesmo peso molecular, porém cargas elétricas diferentes. • LDH é formada por dois tipos de cadeias polipeptídicas e que a molécula contém quatro cadeias totais. Como a isoenzima do coração contém apenas um tipo de corrente, chamou-se H ) e dada a mesma situação no músculo, suas cadeias foram designadas como M (músculo = músculo). Enzimologia clínica LACTATO DESIDROGENASE (DHL) Enzimologia clínica CK CK-BB (CK1) CK – MB (CK2) CK – MM (CK3) • Isoenzima presente nos tecidos muscular e cerebral • Impede que haja uma rápida depleção de ATP e abastece os músculos com fosfato de alta energia • Existe como três enzimas diméricas: CREATINO FOSFOQUINASE (CPK ou CK) músculo esquelético forma híbrida, predominante no miocárdio no tecido cerebral (raramente presente no sangue) Enzimologia clínica
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