resumo do filme a onda de 1981

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Campus Bangu
	Docente: Camélia Mendes 
	Curso: DIREITO
	Disciplina: Sociologia jurídica 
	Turno: manhã
	Tema do Trabalho:
A onda 1981
 
	Data: 
21/06/2020
	IDENTIFICAÇÃO
	Nome:
Beatriz Serpa Góes Bezerra
	DESENVOLVIMENTO
	
O presente trabalho visa analisar da influencia social na construção do comportamento humano do filme "A Onda" (originalmente Die Welle ), apontando as abordagens apresentadas na obra considerando seus pontos positivos e negativos e analisando a relação aluno –professor onde mostra bem a influencia social.
O filme "A Onda (Die Welle)" é baseado em fatos reais e foi produzido originalmente em 1981. Conta à história de um professor de História que propõe a seus alunos a simulação de um sistema autocrático, no qual, segundo o portal InfoEscola a autocracia " é um governo baseado nas convicções de uma só pessoa ", dando- lhe assim autoridade total sobre os demais membros, simulando, em última instância, um partido fascista . E m 2008, o filme ganhou uma nova versão produzida na Alemanha. Como mencionado anteriormente, o filme "A Onda" possui algumas características em seu enredo que vão ao encontro de certas abordagens pedagógicas. Em primeiro lugar, consideramos a “abordagem tradicional" de ensino apresentada por Maria da Graça Nicoletti Mizukami (2010) para fazer tal comparação, a qual chamará de A T. Primeiramente, uma das características inerentes a AT é o privilégio do método. Segundo “a web site Dicionário do Aurélio” o termo método é relativo à: 
1)	Ordem pedagógica na educação;
2)	Tratado elementar;
3)	Processo racional para chegar ao determinado fim; 
4)	Maneira de proceder;
5)	Processo racional para chegar ao conhecimento ou demonstração de verdade;
6)	Obra que contem disposta numa ordem de progressão logica os principais elementos de uma ciência, de uma arte;
7)	Prudência ponderação.
Tal método visa um modelo tido como fixo e no qual, segundo Saviani (1980) o professor é "garantia de conheci mento”. No filme, ao desenvolver a sua temática semanal, ele instiga uma mudança de paradigma em sala. Pergunta se "seria possível uma nova ditadura na Alemanha e por meio de votação” coloca-se em posição de soberania diante dos alunos. Estes devem ser -lhes obedientes e disciplinados, mostrando assim uma das semelhanças observadas . Portanto, o papel do professor nessa abordagem é o de detentor do conhecimento, que apesar de fazer o intermédio do conhecimento, está sempre em uma posição superior ao aluno .
Apresenta a educação entendida como um meio propício à instrução, à transmissão do conhecimento e restrito à escola; a escola em si apresentava um tipo de “educação bancária" que visa um depositar de conhecimentos, dados e fatos; a busca para se manter modelos, pois quando o professor programa a sua "práxis" outros se demonstram avessos à atitude. Após a mudança no panorama educacional feita pelo professor, percebemos também a necessidade de mudança na abordagem. Parece válida a de alguns pressupostos teóricos da abordagem “comportamentalista". Essa abordagem apresenta a aquisição do conhecimento centrada na descoberta e na experiência. No filme o professor proporciona inúmeras situações nos quais os alunos tem a oportunidade de aprender sempre juntos. Assim, estabeleceram-se uma relação entre as teorias e a obra exemplificada. Como foi interessante perceber a dinâmica apresentada em “A Onda”, que assim como o título, demonstra-se num movimento inconstante e de proporções que fogem o controle tanto daqueles que “a cria", dos que nela surfam ou daqueles que meramente observam.
 Analisando os pontos negativos presentes em tais abordagens percebemos na abordagem tradicional que no filme o posicionamento do professor criou nos alunos um sentimento de submissão excessiva e alienação, os quais demonstram o grande poder construtivo e destrutivo do educador. 
 Acredita-se que as pessoas demonstram comportamentos agressivos que estão interiorizados em grupos, mas que
permanecem intrínsecos e camuflados quando sozinho. Ao se tornarem uma massa passa a agir e pensar de forma que não fariam isoladamente, com o aumento da intensidade afetiva e da impulsividade. Assim os aspectos racionais e críticos precisam ser mantidos para minimizar a influência do grupo sobre as pessoas. Conclui-se que os indivíduos podem assumir uma nova identidade grupal levado por um sentimento de pertencimento; dessa forma as pessoas satisfazem suas necessidades pertencendo a um grupo, sendo um caminho para algo que a pessoa deseja fazer, mas não consegue ou não tem coragem sozinha.
Pretende-se com este trabalho identificar o que move os indivíduos a assumirem uma nova identidade grupal, como também os comportamentos agressivos que surgem nas manifestações. Dessa forma, busca-se entender o porquê das pessoas usarem as manifestações para expressarem o que está latente se baseando em reportagens e o filme "A Onda". Para nortear este trabalho foram levantadas as hipóteses de que as pessoas satisfazem suas necessidades pertencendo a um grupo. Caminho para algo que a pessoa deseja fazer, mas não consegue sozinha; bem como que as mesmas demonstram comportamentos agressivos que estão interiorizados em grupos, mas que pertencem intrínsecos e camuflados quando sozinho.
R EF ER ÊN C IAS 
 Dicionário do Aurélio em: < https:/ /dicionariodoaurelio.com/autocracia 
 Youtube em: <https:/ / youtube.com > A Onda (DIE WELLE)
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