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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 
VARA DE DELITO DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS DO 
ESTADO DO ACRE. 
 
 
Autos nº. 0002658-29.2019.8.01.0001. 
 
MANOEL DE JESUS RODRIGUES DA SILVA, vulgo “ 
GG”, JOSÉ DA CRUZ DA SILVA E SILVA, VALDICO NORUEGA DO 
ESPÍRITO SANTO, ELISSON RODRIGUES DIAS, ROBÉRIO OLIVEIRA 
DA SILVA (ROBÉRIO OLIVEIRA OLIVEIRA), vulgo “ESCOBAR”, JOÃO 
PAULO FERREIRA DE CASTRO, MARIA CELIANE SOUZA DA SILVA E 
SALATIEL MARINHO GUIMARÃES, ALYSON BRASIL PEREIRA, já 
devidamente qualificados nos autos em epigrafe, por meio de seu 
advogado que está subscreve, vem à presença de Vossa Excelência com 
fulcro no artigo 600, do Código de Processo Penal, apresentar 
CONTRARRAZÕES, ao RECURSO DE APELAÇÃO, interposto pelo 
Ministério Público do Estado do Acre.. 
Requer ainda, que, após o regular processamento e 
recebimento das CONTRARRAZÕES, os autos seja encaminhado ao c. 
Tribunal de Justiça do Estado do Acre, para o seu posterior conhecimento 
e ulterior desprovimento. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Rio Branco-Acre, 17 de maio de 2019. 
 
RIBAMAR DE SOUSA FEITOZA JÚNIOR 
ADVOGADO OAB/AC 4119. 
 
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CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO. 
 
APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ACRE. 
APELADO: MANOEL DE JESUS RODRIGUES DA SILVA. 
APELADO: JOSÉ DA CRUZ DA SILVA E SILVA. 
APELADO: VALDICO NORUEGA DO ESPÍRITO SANTO. 
APELADO: ELISSON RODRIGUES DIAS. 
APELADO: ROBÉRIO OLIVEIRA DA SILVA. 
APELADO: JOÃO PAULO FERREIRA DE CASTRO. 
APELADO: SALATIEL MARINHO GUIMARÃES. 
APELADO: MARIA CELIANE SOUZA DA SILVA. 
APELADO: ALISSON BRASIL PEREIRA. 
PROCESSO Nº. 0002658292019.8.01.0001. 
 
Egrégio Tribunal de Justiça; 
Colenda Câmara; 
Ínclitos Desembargadores; 
Douta Procuradoria de Justiça. 
 
Em que pese as razões recursais do Parquet Estadual, a mesma não 
merece prosperar, uma vez que a pena aplicada aos apelados, já foram 
por demais desproporcional, vez que trata-se apenas de integrantes de 
organizações criminosas e não de lideranças como quer fazer crer, sem 
provas o Ministério Público, devendo o presente recurso ser improvido. 
 
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I-DO RESUMO DOS AUTOS. 
Os apelados foram denunciados, pelo MINISTÉRIO 
PÚBLICO DO ESTADO DO ACRE, com base nos Inquéritos Policiais n.º. 
03/2018 e 05/2018, da Delegacia Especializada de Combate ao Crime 
Organizado de Polícia Civil de Rio Branco/Acre - DECCO, ofereceu 
denúncia em desfavor de AIRTON DE ALMEIDA BENEVIDES ("BNL ou 
BM");ÁLVARO DA SILVA BATISTA ("IMORTAL"); ALYSSON BRASIL 
PEREIRA("MATEUS"); ANTONIO ALEX SILVA DE LIMA ("VINGADOR"); 
ARILSON PEREIRADA ROCHA ("LATREL"); CARLOS CESAR GOMES 
("TREVA"); CARLOS DANIELFERREIRA BARBOSA ("MORTE LENTA"); 
DANIEL GADELHA BENLOLO ("MEIOLOCO"); DHEIMESSON DE 
CASTRO PEREIRA (MUTANTE); DOUGLAS PINHEIRO DE MELO 
("LIMÃOZINHO"); ELISSON RODRIGUES DIAS ("TRITURADOR"); 
FRANCIMAR BRAGA DA SILVA, ("CAVEIRINHA ou DIABOLOIRO"); 
FRANCISCO ELISANILDO DA SILVA OLIVEIRA ("MENOR"); FRANCISCO 
NUNES UMBATO ("CONE/LEITO"); FRANCISCO VALDEMIR DASILVA 
ALMEIDA, ("SANGUE BOM"); GABRIEL MONTEIRO MOREIRA 
("PLAYBOY"); GENILSON DOS SANTOS DA SILVA ("MENINO DA 
FAVELA"); HERNANDES ALVES ("HK"); HIGOR SANTOS LEÃO ("ANJO 
DA NOITE"); IGORFÉLIX SILVA ("MENOR ou SAMURAI ou BRINQUEDO 
QUE MATA"); ISAAC DEABREU SOUZA ("EMERGÊNCIA"); ISAIAS 
BRANDÃO DE SOUZA ("MATADOR"); ISMAEL CARLOS SANTOS DE LIMA 
DO NASCIMENTO ("LOBO SOLITÁRIO"); JOÃO PAULO FERREIRA DE 
CASTRO ("DIAMANTE"); JODEILSON SALES SOUZA ("AMARELIN"); 
JOSÉ AILSON SOUZA CASTRO ("PALÁCIO"); JOSÉ AILSON SOUZA 
CASTRO ("PALÁCIO"); JOSE DA CRUZ DA SILVA E SILVA("R15/ARIEL"); 
JOSÉ FERNANDO BATISTA DA SILVA ("ANJO DA GUARDA"); JOSÉ 
SANDRO MONTEIRO PIMENTEL ("ADRENALINA"); KÁSSIA 
GERÔNIMODA ROCHA ("CLARINHA"); MANOEL DE JESUS RODRIGUES 
DA SILVA ("GG"); MARIA CELIA FERREIRA DE SOUZA ("PERIGOSA"); 
NADSON FIGUEIREDO DE SOUZA ("APOLION"); NILBERTO 
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NASCIMETNO SANCHES ("KAMICASE"); QUÊNIDO DOS SANTOS SILVA 
("SOLUÇÃO"); RAIMUNDO CASTRO DO NASCIMENTO 
("PINGO/BAIXINHO DA FRONTEIRA); RAIMUNDO JORGE SOARES 
("TORETO"); RAYLANDO DE MELO FERREIRA ("PEQUENINHO"); 
ROBÉRIO OLIVEIRA DE OLIVEIRA ("ESCOBAR"); ROMÁRIO DIOGO DE 
MOURA, ("TRAFICANTE"); RUBÉNS MENDES BARBOSA ("FUMAÇA"); 
SALATIEL MARINHO GUIMARÃES ("PLAYBOY"); SANDESON COELHO 
DO NASCIMENTO ("JUH/DEMÔNIO BRANCO"); SAULO MUNIZ DE 
PAULA ("CAVALEIRO DAS SOMBRAS"); SEBASTIÃO IGNACIO DOS 
SANTOS JÚNIOR ("JR"); VALDICO NORUÉGUA DO ESPÍRITO SANTO 
("TRANSFORME) e; WENDEU DA COSTA CARVALHO ("TRUTINHA"); 
WILIAN RADAMES DE OLIVEIRA ("NAZISTA"); KELSNYS REIS SANTOS 
("KELY"); LUCAS DE SOUZA LIMA ("GALEGO"); NATANIEL RIPARDO 
BEZERRA ("POMBO") e; JUCICLEY LIMA JERÔNIMO ("CATRA"), 
qualificados nos autos, imputando-lhes a prática do crime previsto no 
artigo 2º, §2º, § 3º e §4º, incisos I e IV, da Lei n.º 12.850/2013. 
Ressai autos de Inquérito Policial de nºs. 03 e 05/2018, 
ambos oriundos da Delegacia de Combate ao Crime Organizado - DECCO 
que, até o dia 1° de outubro de 2018, em horário e local não definido nos 
autos, no Estado do Acre, os denunciados: 1. AIRTON DE ALMEIDA 
BENEVIDES, conhecido pela alcunha de "BNL ou BML"; 2. ÁLVARO DA 
SILVA BATISTA, conhecido pela alcunha de "IMORTAL"; 3. ALYSSON 
BRASIL PEREIRA, conhecida pela alcunha de "MATEUS"; 4. ANTONIO 
ALEX SILVA DE LIMA, conhecido pela alcunha de "VINGADOR"; 5. 
ARILSON PEREIRA DA ROCHA, conhecido pela alcunha de "LATREL"; 6. 
CARLOS CESAR GOMES, conhecido pela alcunha de "TREVA"; 7. 
CARLOS DANIEL FERREIRA BARBOSA, conhecido pela alcunha de 
"MORTELENTA"; 8. DANIEL GADELHA BENLOLO, conhecido pela 
alcunha de "MEIOLOCO"; 9. DHEIMESSON DE CASTRO PEREIRA, 
conhecido pela alcunha de "MUTANTE"; 10. DOUGLAS PINHEIRO DE 
MELO, conhecido pela alcunha de "LIMÃOZINHO"; 11. ELISSON 
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RODRIGUES DIAS, conhecido pela alcunha de "TRITURADOR"; 12. 
FRANCIMAR BRAGA DA SILVA, conhecido pela alcunha de "CAVEIRINHA 
ou DIABO LOIRO"; 13. FRANCISCO ELISANILDO DA SILVA OLIVEIRA, 
conhecido pela alcunha de "MENOR"; 14. FRANCISCO NUNES UMBATO, 
conhecido pela alcunha de "CONE ou LEITO"; 15.FRANCISCO 
VALDEMIR DA SILVA ALMEIDA, conhecido pela alcunha de "SANGUE 
BOM"; 16.GABRIEL MONTEIRO MOREIRA, conhecido pela alcunha de 
"PLAY BOY"; 17.GENILSON DOS SANTOS DA SILVA, conhecido pela 
alcunha de "MENINO DAFAVELA"; 18. HERNANDES ALVES, conhecido 
pela alcunha de "HK"; 19. HIGOR SANTOS LEÃO, conhecido pela alcunha 
de "ANJO DA NOITE"; 20. IGOR FÉLIX SILVA, conhecido pela alcunha de 
"MENOR ou SAMURAI ou BRINQUEDO QUE MATA"; 21. ISAAC DE 
ABREU SOUZA, conhecido pela alcunha de "EMERGÊNCIA"; 22. ISAIAS 
BRANDÃO DE SOUZA, conhecido pela alcunha de "MATADOR"; 
23.ISMAEL CARLOS SANTOS DE LIMA DO NASCIMENTO, conhecido 
pela alcunha de "LOBO SOLITÁRIO"; 24.JOÃO PAULO FERREIRA DE 
CASTRO, conhecida pela alcunha de "DIAMANTE"; 25. JODEILSON 
SALES SOUZA, conhecido pela alcunha de "AMARELIN"; 26. JOSÉ 
AILSON SOUZA CASTRO, conhecido pela alcunha de "PALÁCIO"; 
27.JOSE DA CRUZ DA SILVA E SILVA, conhecido pela alcunha de "R15 
ou ARIEL"; 28. JOSÉ FERNANDO BATISTA DA SILVA, conhecido pela 
alcunha de "ANJO DA GUARDA"; 29.JOSÉ SANDRO MONTEIRO 
PIMENTEL, conhecido pela alcunha de "ADRENALINA"; 30.KÁSSIA 
GERÔNIMO DA ROCHA, conhecida pela alcunha de "CLARINHA"; 
31.MANOEL DE JESUS RODRIGUES DA SILVA, conhecido pela alcunha 
de "GG"; 32.MARIA CELIA FERREIRA DE SOUZA, conhecida pela 
alcunha de "PERIGOSA"; 33.NADSON FIGUEIREDO DE SOUZA, 
conhecido pela alcunha de "APOLION"; 34.NILBERTO NASCIMETNO 
SANCHES, conhecido pela alcunha de "KAMICASE"; 35.QUÊNIDO DOS 
SANTOS SILVA, conhecido pela alcunha de "SOLUÇÃO"; 36.RAIMUNDO 
CASTRO DO NASCIMENTO, conhecido pela alcunha de 
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"PINGO/BAIXINHO DA FRONTEIRA"; 37.RAIMUNDO JORGE SOARES, 
conhecido pela alcunha de "TORETO"; 38.RAYLANDO DE MELO 
FERREIRA, conhecido pela alcunha de "PEQUENINHO"; 39. ROBÉRIO 
OLIVEIRA DE OLIVEIRA, conhecido pela alcunha de "ESCOBAR"; 
40.ROMÁRIO DIOGO DE MOURA, conhecido pela alcunha de 
"TRAFICANTE"; 41.RUBÉNS MENDES BARBOSA, conhecido pela 
alcunha de "FUMAÇA"; 42.SALATIEL MARINHO GUIMARÃES, conhecido 
pela alcunha de "PLAYBOY"; 43.SANDESON COELHO DO NASCIMENTO, 
conhecido pela alcunha de "JUH/DEMÔNIO BRANCO"; 44.SAULO 
MUNIZ DE PAULA, conhecido pela alcunha de "CAVALEIRO DAS 
SOMBRAS"; 45.SEBASTIÃO IGNACIO DOS SANTOS JÚNIOR, conhecido 
pela alcunha de "JR"; 46.VALDICO NORUÉGUA DO ESPÍRITO SANTO, 
conhecido pela alcunha de "TRANSFORME"; 47.WENDEU DA COSTA 
CARVALHO, conhecido pela alcunha de "TRUTINHA"; 48.WILIAN 
RADAMES DE OLIVEIRA, conhecido pela alcunha de "NAZISTA"; 
49.KELSNYS REIS SANTOS, conhecida pela alcunha de "KELY"; 
50.LUCAS DE SOUZA LIMA, conhecido pela alcunha de "GALEGO"; 
51.NATANIEL RIPARDO BEZERRA, conhecido pela alcunha de "POMBO"; 
52.JUCICLEY LIMA JERÔNIMO, conhecido pela alcunha de "CATRA", 
promoveram e integraram, pessoalmente, a organização criminosa 
denominada - Primeiro Comando da Capital - PCC, a qual atua com o 
emprego de armas de fogo, com a participação de adolescentes e mantém 
conexão com outras organizações criminosas independentes. 
Consta, ainda que os denunciados: 1. DONIZETE 
PEREIRA DE ARAÚJO, conhecido pela alcunha de "RATINHO ou 
TERRORISTA"; 2. FRANCISCO CLAURO FERREIRA DE LIMA, conhecido 
pela alcunha de "ACRIANO"; 3. GERALDO DE SOUZA PEREIRA NETO, 
conhecido pela alcunha de "RABUGENTO"; 4. GILMAR MOURA DA 
COSTA, conhecido pela alcunha de "SK ou DY BALA"; 5. ISRAEL SOARES 
DE MORAES, conhecido pela alcunha de "DIDEUS"; 6. MANUEL 
RONALDO CESAR DA SILVA, conhecido pela alcunha de "DIMAS"; 7. 
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MARIA CELIANE DE SOUZA DA SILVA, conhecida pela alcunha de 
"ÁGATA"; 8. SEBASTIÃO EZEQUIEL OLIVEIRA SILVA, conhecido pela 
alcunha de "CRIS"; 9. WESLEY VARGAS CORDEIRO, conhecida pela 
alcunha de "PEQUENO"; 10. ARISON SOUZA DO NASCIMENTO, 
conhecido pela alcunha de "COSTELINHA"; 11. GERLANDIA DO 
NASCIMENTO SERRA, conhecida pela alcunha de "GÊ ou NEGUINHA"; 
12. JOSÉ NERY VALDINO DE ALMEIDA, conhecido pela alcunha de 
"COWBOY"; 13. THALIS HENRIQUE CARNEIROPEREIRA, conhecido pela 
alcunha de "SAMURAI"; 14. THALITA BRAGA DEABREU, conhecida pela 
alcunha de "NINA", promoveram, integraram e exerceram o comando da 
organização criminosa denominada - Primeiro Comando da Capital - 
PCC, a qual atua com o emprego de armas de fogo, com a participação de 
adolescentes e mantém conexão com outras organizações criminosas 
independentes. 
Outrossim, no aditamento de fls. 1924/1933, os 
denunciados FRANCISCO FERNANDO MELA DA SILVA, conhecido pela 
alcunha de "NANDO" e SAMUEL SOUZA SANTOS, conhecido pela 
alcunha de "ARGENTINO", promoveram e integraram, pessoalmente, a 
organização criminosa denominada - Primeiro Comando da Capital - 
PCC, a qual atua com o emprego de armas de fogo, com a participação de 
adolescentes e mantém conexão com outras organizações criminosas 
independentes. 
Denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual (fls. 
675/991). Decisão Judicial recebendo a denúncia em 26/10/2018 
(fls.1077/1083). Inquéritos Policiais nºs. 03 e 05/2018 (fls. 1092/1893), 
os quais incluem Relatório Policial (fls. 1094/1099); Relatório de 
Investigação Policial (fls.1117/1133); Relatórios de Interceptações 
Telefônicas (fls. 1151/1245). Defesa Prévia do acusado Gabriel Monteiro 
Moreira apresentada por intermédio de advogado particular constituído 
(fl. 1916). Aditamento da Denúncia formulada pelo Ministério Público 
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Estadual (fls. 1924/1933). Decisão Judicial de recebimento o aditamento 
da denúncia em06/11/2018 (fls. 1947/1953). 
 
Os acusados Alysson Brasil Pereira, Arilson Pereira da 
Rocha, Carlos Cesar Gomes, Carlos Daniel Ferreira Barbosae Alvaro da 
Silva Batista foram citados e intimados em 11/11/2018 (fls. 1982). Os 
acusados Francimar Braga da Silva, Dheimesson de Castro Pereira, 
Francisco Clauro Ferreira de Lima, Douglas Pinheiro de Melo e Elisson 
Rodrigues Dias foram citados e intimados em 11/11/2018 (fl. 1983). O 
acusado Salatiel Marinho Guimarães foi devidamente citado e intimado 
em cartório no dia 22/11/2019 (fl. 2021) 
 
Os acusados Thalita Braga de Abreu, Francisco Fernando 
Melo da Silva, Samuel Souza Santos, Jucicley Lima Jerônimo foram 
citados e intimados em25/11/2018 (fl. 2048).Os acusados Nataniel 
Ripardo Bezerra, Arison Souza do Nascimento, José Neri Valdino de 
Almeida, Kelsnys Reis Santos foram citados e intimados em 25/11/2018 
(fl. 2049).Os acusados Valdico Noruega do Espírito Santo, Willian 
Radames de Oliveira Lima e Sanderson Coelho do Nascimento foram 
citados e intimados em23/11/2018 (fl. 2051).Os acusados Raimundo 
Jorge Soares, Robério Oliveira de Oliveira e Romário Diogo de Moura 
foram citados e intimados em 23/11/2018 (fl. 2071).Os acusados 
Francisco Elisanildo da Silva Oliveira, Gabriel Monteiro Moreira e Igor 
Félix Silva foram citados e intimados em 23/11/2018 (fl. 2072).Defesa 
Prévia do acusado José Néri Aldivino de Almeida apresentada por 
intermédio de advogado particular constituído (fls. 2073/2074). Os 
acusados José da Cruz da Silva e Silva, Jodeilson Sales Souza, José 
Ailson Souza Castro (Palácio) e Israel Soares de Moraes (Di Deus) foram 
citados e intimados em 23/11/2018 (fl. 2084). Os acusados Raimundo 
Castro do Nascimento, Quênido dos Santos Silva, Nilberto Nascimento 
Sanches e Maria Célia Ferreira de Souza, foram citados e intimados em 
23/11/2018 (fl. 2085). 
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Os acusados Raylando de Melo Ferreira e Francisco Nunes 
Umbato foram citados e intimados através de carta precatória no dia 
27/11/2018 (fl. 2089). Defesa Prévia do acusado Arilson Pereira da 
Rocha apresentada por intermédio de advogado particular constituído 
(fls. 2093/2094). Defesa Prévia do acusado José Ailson Souza de Castro 
apresentada por intermédio de advogado particular constituído (fls. 
2097/2098). Os acusados Antonio Alex Silva de Lima, Higor Santos Leão, 
Nadson Figueiredo de Souza e Thalis Henrique Carneiro Pereira foram 
citados e intimados através de carta precatória no dia 27/11/2018 (fl. 
2117).O acusado Rubens Mendes Barbosa foi citado e intimado através 
de carta precatória no dia 03/12/2018 (fl. 2141).Os acusados Manoel de 
Jesus Rodrigues da Silva e João Paulo Ferreira de Castro foram citados 
e intimados através de carta precatória no dia03/12/2018 (fl. 2148).Os 
acusados José Fernando Batista da Silva, Saulo Muniz de Paula e Airton 
de almeida Benevides foram citados e intimados através de carta 
precatória no dia 24/11/2018 (fl. 2155).Defesa Prévia dos acusados 
Manoel de Jesus Rodrigues da Silva, vulgo "GG", José da Cruz da Silva e 
Silva, Valdico Noruega do Espírito Santo, Elisson Rodrigues Dias, Robério 
Oliveira da Silva (Robério Oliveira Oliveira), vulgo "Escobar", João Paulo 
Ferreira de Castro, Maria Celiane de Souza da Silva, vulgo "Ágata" e 
Salatiel Marinho Guimarães apresentada por intermédio de advogado 
particular constituído (fls. 2156/2160). Defesa Prévia do acusado 
Kelsnys Reis Santos apresentada por advogado particular constituído (fls. 
2181/2183). 
A acusada Gerlandia do Nascimento Serra foi citada e 
intimada no dia 12/12/2018 (fl. 2189). Os acusados Ismael Carlos 
Francelino e Gilmar Moura da Costa foram citados e intimados através 
de Carta Precatória no dia 11/01/2019 (fl. 2215).A acusada Maria 
Celiane de Souza da Silva foi citada e intimada através de carta precatória 
no dia 07/12/2018 (fl. 2233).Defesa Prévia dos acusados Alysson Brasil 
Pereira, Airton de Almeida Benevides, Álvaro da Silva Batista, Antônio 
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Alex Silva de Lima, Carlos César Gomes, Carlos Daniel Ferreira Barbosa, 
Dheimesson de Castro Pereira, Douglas Pinheiro de Melo, Francimar 
Braga da Silva, Francisco Clauro Ferreira de Lima, Francisco Elisanildo 
da Silva Oliveira, Francisco Nunes Umbato, Higor Santos Leão, Igor Félix 
Silva, Israel Soares de Moraes, Jodeilson Sales Souza, José Fernando 
Batista da Silva, Maria Célia Ferreira de Souza, Nadson Figueiredo de 
Souza, Nilberto Nascimento Sanches, Quênido dos Santos Silva, 
Raimundo Castro do Nascimento, Raimundo Jorge Soares, Raylando de 
Melo Ferreira, Romário Diogo de Moura, Rúbens Mendes Barbosa, 
Sanderson Coelho do Nascimento, Saulo Muniz de Paula, Wesley Vargas 
Cordeiro, Willian Radamés de Oliveira Lima, Arison Souza do 
Nascimento, Nataniel Ripardo Bezerra, Jucicley Lima Jerônimo, Thalis 
Henrique Carneiro Pereira, Thalita Braga de Abreu, Francisco Fernando 
Melo da Silva, Samuel Souza Santos apresentada por intermédio da 
Defensoria Pública Estadual no dia 17/02/2019 (fls. 2239/2240). 
A Defesa Prévia do acusado Arilson Pereira da Rocha 
apresentada por advogado constituído no dia 12/03/2019 (fls. 
2246/2248). O acusado Isaías Brandão de Souza foi citado e intimado 
através de carta precatória no dia 25/02/2019 (fl. 2253).Decisão 
determinando o desmembrando do processo em relação aos acusados 
nos termos do artigo 80, do Código de Processo Penal, a fim de facilitar a 
instrução, já que o processo conta com 68 denunciados, sendo assim, 
este processo prosseguirá apenas com relação aos acusados Alysson 
Brasil Pereira, Elisson Rodrigues Dias, João Paulo Ferreira de Castro, 
José da Cruz da Silva e Silva, Manoel de Jesus Rodrigues da Silva, Maria 
Celiane de Souza da Silva, Robério de Oliveira da Silva, Salatiel Marinho 
Guimarães e Valdico Noruega do Espírito Santo (fls. 2259/2273). 
Audiência de Instrução e Julgamento realizada em 05/04/2019, ocasião 
em que foram ouvidas duas testemunhas da acusação, uma testemunha 
de defesa, dois informantes da defesa e os acusados interrogados, cujas 
declarações se encontram gravadas em sistema audiovisual. As alegações 
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finais foram apresentadas oralmente pelo Ministério Público e pela 
Defesa. Na oportunidade, o Parquet requereu a procedência da denúncia, 
condenando-se os acusadosAlysson Brasil Pereira, Elisson Rodrigues 
Dias, João Paulo Ferreira de Castro, José da Cruz da Silva e Silva, Manoel 
de Jesus Rodrigues da Silva, Maria Celiane de Souza da Silva, Robério de 
Oliveira da Silva, Salatiel Marinho Guimarães e Valdico Noruega do 
Espírito Santo, nas penas do art.2º, §2º e §4º, incisos I e IV, da Lei n.º 
12.850/2013. 
A defesa dos apelados, por sua vez, requereu a procedência 
em parte da denúncia. No que se refere ao acusado Manoel de Jesus 
Rodrigues da Silva requereu a absolvição, ante a negativa de autoria e 
ausência de provas e, em caso de condenação, a aplicação da pena no 
mínimo legal com regime aberto. Quanto aos demais acusados requereu, 
uma vez que não há provas de que tenham convidado outras pessoas 
para integrar organização, que seja julgado com o verbo integrar e não 
promover, com a fixação da pena no mínimo legal, bem como pela fixação 
de regime inicial de cumprimento de pena na modalidade aberto, para 
aqueles que for possível. 
Destarte, o Magistrado a quo, contrariando as provas dos 
autos, entendeu por bem, as fls.2346-2436, em Julgar Procedente a 
presente Ação Penal, para condenar os Apelados, sendo ele MANOEL 
DE JESUS RODRIGUES DA SILVA, a uma pena de 08 (oito) anos e 10 
(dez) meses de reclusão, no regime fechado, e aos demais acusados, 
aplicou a reprimenda definitiva de 6 (seis) anos e 09 (nove) meses de 
reclusão no regime semiaberto, nos termos da denúncia. 
Contudo, o Ministério Público do Estado do Acre, 
inconformado com a r. sentença penal condenatória, diga-se de passagem 
desarrazoada e desproporcional, pelo quantum de pena imposta aos 
apelados, insurge-se, da mesma, frente ao presente apelo. O que não 
merece razão. 
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Os autos estão com vistas aos apelados, para 
apresentação de CONTRARRAZÕES, o que o faz nessa oportunidade. 
 
É o sucinto relatório. 
II- DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA. 
Requerem os apelantes os benefícios da gratuidade da 
justiça, por não terem condições financeiras de arcar com as expensas 
do processo, bem como com honorários advocatícios, nos termos do 
artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, e aplicando 
subsidiariamente o artigo 98 ss, do Código de Processo Civil. 
III – DAS RAZÕES. 
Excelência, é cediço, que a responsabilidade criminal, 
exige a demonstração inconteste, da autoria e da materialidade delitiva, 
o que revela a própria existência do crime. Tendo restado sobejamente 
demonstrado nos autos em tela, a pratica do crime de “integrar”, 
organização criminosa, Primeiro Comando da Capital- PCC, conforme 
confessado pelos Apelados, com exceção de MANOEL DE JESUS 
RODRIGUES DA SILVA. 
A lei n°. 12.850/2013, em seu artigo 2º, caput, define o 
tipo penal e as condutas puníveis por ela, vejamos: 
 
Art. 2o - Promover, constituir, financiar ou integrar, 
pessoalmente ou por interposta pessoa, organização 
criminosa: 
 
Ora, todo o conjunto probatório coligido aos autos, restou 
demonstrado que os apelados apenas integravam a referida organização 
criminosa, sem promove-la, visto que não há um apadrinhamento 
sequer, do ingresso de novos integrantes, através de convites dos 
apelados, pois, durante as interceptações telefônicas, interceptadas, fora 
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colhido os dados dos apelados como novos integrantes da mencionada 
organização. 
Nessa linha, importante destacar, que embora os apelados 
tenham integrado, por um curto período de tempo, a organização em 
comento, não há notícia nos autos, de que tenham executado qualquer 
comando das lideranças da facção, a fim de promove-la, não passando 
seus ingressos na organização, tão somente com o fim de ter segurança 
e paz, no local onde residem, logo não há que falar, que suas condutas 
tenham ultrapassado o limite da espécie, não havendo falar em valoração 
negativa da culpabilidade, como quer o Ministério Público. 
 
3.1 – DA NÃO REFORMA DA SENTENÇA QUANTO A NÃO VALORAÇÃO 
NEGATIVA DA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DA CULPABILIDADE, 
PREVISTA NO ARTIGO 59, DO CÓDIGO PENAL. 
 
Sustenta, o Parquet estadual, que o Juiz sentenciante 
considerou a circunstância judicial da culpabilidade como normal à 
espécie, desconsiderando todo o cenário acima descrito. 
Assim, sustenta que a CULPABILIDADE, deve ser valorada 
negativamente, a fim de aumentar a pena-base aplicada aos apelados, o 
que elevaria a pena-base para o patamar de 5 (cinco) anos e 06 (seis) de 
reclusão, SEM APRESENTAR UM FUNDAMENTO IDONEO PARA ISSO, e 
sem demonstrar, a suposta exasperação da conduta, ultrapassada 
eventualmente pelos apelados, que agiram com dolo normal a espécie. 
Ora, Excelência, sustenta o Ministério Público, como 
fundamento, para aumentar a pena-base, o cenário do aumento da 
criminalidade no Brasil, no Acre, através do aumento dos crimes contra 
o patrimônio, tráfico de drogas, homicídios, e etc. 
Vale destacar, e mais uma vez mencionar, que o Ministério 
Público, não conseguiu produzir provas, de que o aumento desses crimes, 
que assolam a sociedade, tenham sido praticado pelos apelados, ou com 
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a participação dos mesmos. Logo, não podem, serem, os apelados, 
penalizados por crimes que não tenham praticado, haja vista, que não se 
trata de LIDERANÇAS, como quer o apelante, desprovido de provas, 
baseado apenas em achismos, e sim de integrantes, que diga-se de 
passagem, não foram flagrados em interceptação telefônica alguma, pelo 
contrário, tiveram seus cadastros passados por lideranças quando houve 
a interceptação, quando as lideranças faziam conferencia de cadastro, 
o que não há que se falar, que os apelados, tenham agido com dolo, que 
ultrapasse o limite da conduta, vez que a conduta é integrar, não havendo 
falar em valoração negativa da Culpabilidade, que é normal a espécie, 
como acertadamente entendeu o Juízo a quo. 
É bom lembrar, que o Apelante descreve, um cenário de 
horror e pavor social, esquecendo ele, que o ano de 2017, foi o ano com 
o maior número de homicídios no estado do Acre, e durante esse 
período, os apelados, ainda não integravam a organização criminosa 
primeiro comando da capital-PCC, visto que as interceptações telefônica,datam de fevereiro a abril de 2018, razão pela qual, não pode os apelados 
serem culpados, do que ocorreu no passado, quando ainda não 
integravam a citada organização. 
De igual modo, cabe lembrar, que o apelante, não carreou 
aos autos, uma prova sequer, de que os apelados, tenham praticado 
algum delito, a mando da organização criminosa, ou até mesmo a 
promovido, de modo a aumentar as estatísticas criminais, não passando 
a conduta dos recorridos, apenas de integrar, a mencionada organização 
criminosa, o que não eleva o dolo da conduta, vez que agiram com dolo 
que não ultrapassa os limites da espécie, como entendeu o Juízo 
sentenciante, e deve ser mantido como medida de justiça. 
Ora, o cenário descrito de pavor social pelo Ministério 
Público, deve valorar negativamente a culpabilidade e a pena das 
lideranças da organização, caso aquelas tenham contribuído para a 
elevação da criminalidade, e não para aqueles, que como os apelados, 
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praticaram, somente o verbo “integrar”, não agindo com dolo que 
ultrapassasse os limites da conduta, devendo portanto, ser mantido, o 
entendimento do Juízo sentenciante, que valorou as provas e as condutas 
de cada apelado. 
 O entendimento do Magistrado sentenciante, 
encontra amparo, na consolidada e esclarecedora jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça, que afirma, não encontrando fundamento, 
para uma maior apenação, não há que se falar, em valorar negativamente 
a culpabilidade, como quer o parquet estadual. 
 
“DESCABIMENTO. TRÁFICO DE DROGAS. PENA-
BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. 
CULPABILIDADE E CONSEQUÊNCIAS DO 
CRIME. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. 
CONDUTA SOCIAL E CIRCUNSTÂNCIAS DO ART. 
42 DA LEI N.11.343/06. CIRCUNSTÂNCIAS 
JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS.CAUSA DE 
DIMINUIÇÃO DO ART. 33, § 4º, DA LEI 
N.11.343/2006. PATAMAR DE APLICAÇÃO DO 
BENEFÍCIO. UTILIZAÇÃO DA NATUREZA E 
QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA EM 
DUAS FASES DA DOSIMETRIA. BIS IN IDEM. 
HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM 
CONCEDIDA DE OFÍCIO. 
- O Superior Tribunal de Justiça, acompanhando 
a modificação do Supremo Tribunal Federal no 
sentido de não mais admitir habeas corpus 
substitutivo de recurso próprio, passou a 
restringir o cabimento do remédio heróico utilizado 
no lugar do recurso legalmente previsto, 
ressalvada a possibilidade da concessão da ordem 
de ofício nos casos em que restar configurado 
flagrante constrangimento ilegal. - A pena-base foi 
fixada em 6 (seis) anos e 6 (seis) meses de reclusão, 
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considerando-se, além do art. 42 da Lei n. 
11.343/06, a culpabilidade, a conduta social e as 
consequências do delito (art. 59 do CP). 
- Quanto à culpabilidade, o Juiz de Direito não 
apresentou fundamento idôneo a autorizar 
maior apenação na primeira etapa da 
dosimetria, uma vez que ser penalmente 
imputável e ter conhecimento da ilicitude da 
conduta constituem elementos da 
culpabilidade em sentido estrito (parte 
integrante da estrutura do crime) e não em 
sentido lato, isto é, a reprovação social que o 
crime e o seu autor merecerem pela conduta 
criminosa praticada. 
- No que diz respeito às consequências do 
delito, o magistrado levou em consideração a 
repercussão negativa da conduta do réu sobre a 
saúde e o desenvolvimento dos jovens. 
Entretanto, esse argumento não é idôneo, pois 
comum a todos os crimes de tráfico de drogas. 
[...] 
Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida, 
de ofício, para determinar que o Juiz das 
Execuções, mantida a condenação e afastada a 
consideração desfavorável em relação à 
culpabilidade e as consequências do crime, 
proceda à nova análise dosimetria da pena, 
devendo, ainda, ser utilizada as circunstâncias do 
art. 42 da Lei n.11.343/06 em somente uma das 
etapas do cálculo da pena. (HC 252.213/GO, Rel. 
Ministro ERICSON MARANHO 
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), 
SEXTA TURMA, julgado em 04/12/2014, DJe 
26/02/2015)” – g.n. 
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Nessa esteira, considerando, as provas encartadas aos 
autos, onde restaram demonstrado que os apelados, apenas integraram 
organização criminosa, primeiro comando da capital-PCC, sem terem 
agido com dolo que ultrapasse os limites da conduta de integrar, não há 
que se falar em valoração negativa da Culpabilidade, vez que o apelante, 
não demonstrou ter os apelados agido com dolo que ultrapasse os limites 
da conduta, e o cenário pretérito utilizado como fundamento é inidôneo, 
não autoriza maior apenação, devendo ser mantido incólume a sentença 
do Juízo sentenciante. 
 
3.2. DA NÃO INCIDÊNCIA DA AGRAVANTE PREVISTA NO ARTIGO 2º, 
§ 3º, DA LEI Nº. 12.850/2013, PARA A APELADA MARIA CELIANE 
SOUZA DA SILVA. 
 
Sustenta ainda o Ministério Público, que sobre a pena 
imposta a Apelada Maria Celiane de Souza da Silva, deve incidir a 
agravante prevista no artigo 2º, §3º, da Lei nº.12.850/2013, alegando que 
além de ser integrante da organização criminosa Primeiro Comando 
da capital – PCC, também atuava, como liderança individual. 
Aduz, que Maria Celiane tinha posição que lhe conferiu 
maior influência dentro do grupo, agindo como se fosse coordenadora, 
responsável, aliás, por um departamento específico da organização, a 
saber da ala feminina da organização criminosa, da qual era integrante 
bem como do setor da "fora do ar", responsável pela interlocução com os 
presos que não possuem acesso a telefones celulares cuja comunicação 
principal é realizada através das visitas. 
O tipo penal, descrito no artigo 2º, § 3º, da Lei nº. 
12.850/2013, agrava a pena para aqueles que exercem função de 
comando individual ou coletivo, vejamos: 
 
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“§ 3º. A pena é agravava para quem exerce a função de 
comando, individual ou coletivo, da organização 
criminosa, ainda que não pratique pessoalmente atos de 
execução”. [grifei] 
 
Ora, não há nos autos, nenhuma prova que evidencie que 
a apelada MARIA CELIANE SOUZA DA SILVA, exercesse a função de 
comando individual ou coletivo, como quer fazer crer o Parquet Estadual, 
com base apenas, em interceptações telefônicas, que não apontam em 
nenhuma delas, que a apelada exercesse comando individual, sobre a 
organização. 
Sustenta, o apelante, que na chamada 4930347.WAV, 
informa que os membros da organização criminosa que estão 
presos estão solicitando advogados. Contudo, alteram a verdade 
fática, pois, na verdade, no dialogo interceptado, a apelada está 
solicitando advogado para a pessoa de seu companheiro 
JARDESON, com que mantem união estável, e o mesmo fora transferido 
para a penitenciária, da penitenciária Moacir Prado, no município de 
Tarauacá, para o presidio Manoel Néri, no município de Cruzeiro do Sul, 
para RDD. E por isso, cobrava a apelada, advogados para os lideranças 
da organização para ver a situação do seu companheiro, pois, quando 
ingressam na organização, recebem promessas e as promessas não 
estavam sendo cumpridas, por isso, a apelada estava cobrando, para seu 
companheiro e não para terceiros, como quer fazer quer o apelante. 
Cabe lembrar, que há ainda, outra conversa interceptada 
da apelada, com uma pessoa não identificada, onde aquela inconformada 
com a transferência do seu companheiro (marido) Jardeson, para o 
presidio Manoel Néri, no município de Cruzeiro do Sul, em RDD, relata 
para a pessoa não identificada, a conversa que teve com o diretor do 
presidio, em que a mesma afirma, que seu companheiro, não concordou 
que matassem a pessoa do diretor do presidio, pelo contrário, convenceu 
os demais que não era para fazerem isso, e mesmo assim, o diretor o 
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transferiu, não o ajudando quem o ajudou. Esse inconformismo, não 
pode ser utilizado para afirmar que a apelada fosse liderança, pois, essa 
fala é irresignação daquilo que ouviu do seu marido. 
Ademais, não há nos autos, prova alguma, de que a 
apelada MARIA CELIANE, exercesse a função de comando seja individual 
ou coletivo. Diga-se de passagem, em nenhum dos áudios interceptados, 
demonstram que a apelada exerça a função de comando individual, basta 
observar, que não há uma ordem dada pela mesma, bem como, não há 
um diálogo interceptado, em que os demais integrantes se reportem a 
apelada como liderança, de comando. 
Desta feita, não há que se falar, em incidência da 
agravante, prevista no artigo 2º, § 3º, da Lei nº.12.850/2013, visto que 
não restou cabalmente demonstrado que a apelada exerça qualquer 
função de comando individual da organização criminosa, primeiro 
comando da capital-PCC, e o fato de ter o cadastro guardado, conforme 
afirmado pelo apelante, não induz que a mesma exercia função de 
comando, devendo portando, a r. sentença permanecer incólume. 
De outra banda, vale destacar, que a apelada é pessoa 
primária, de bons antecedentes, não ostenta registros criminais, não teve 
qualquer envolvimento com o crime, apenas passou a integrar 
organização criminosa, porque manteve um relacionamento amoroso, 
com seu atual companheiro, que encontra-se preso na penitenciária 
Manoel Néri em Cruzeiro do Sul, e ao se envolver amorosamente com ele, 
passou a receber a ameaça de morte da ex companheira do seu marido, 
ingressando na organização, para cessar as ameaças. Mas, jamais 
exerceu função de liderança, não convidou e nem apadrinhou ninguém 
para integrar a organização criminosa. 
Além do mais, o apelante, não produziu provas robustas, 
capaz de apontar e demonstrar, que apelada exercesse a função de 
comando individual da organização criminosa, razão pela qual, não há 
que se falar em incidência da agravante prevista no artigo 2º, § 3º, da lei 
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nº.12.850/2013, tendo acertado o magistrado sentenciante, em afastar a 
agravante, por não ter restado evidenciado, do acervo probatório coligido 
aos autos, qualquer função de comando, exercida pela apelada, ainda 
que eventualmente. 
Nesse sentido, por todas as razões expostas acima, e 
por tudo que nos autos constam, não há que se falar em incidência da 
agravante, descrita no art. 2º, § 3º, da Lei nº.12.850/2013, razão pela 
qual, pugna, seja mantida incólume, a sentença combatida, que está 
estribada no conjunto probatório carreado aos autos, e não em achismos 
ou presunções como quer o apelante, divorciado das provas encartada ao 
processo. 
 
IV – PREQUESTIONAMENTO. 
 
Prequestiona - se desde já, a matéria de forma explicita e 
destacada, pois caso haja provimento ao presente apelo, restará violado 
o artigo 593, inciso I, do Código de Processo Penal, c/c artigo 59, do 
Código Penal, c/c artigos 2º, § 3º, da Lei nº. 12.850/2013, ensejando 
interposição de Recurso Especial ao Superior Tribunal de Justiça. 
 
V - DO PEDIDO. 
Diante de todo o exposto, postula-se, seja conhecido e 
DESPROVIDO o presente recurso, mantendo-se inalterada a respeitável 
sentença combatida, por seus próprios fundamentos, vez que encontra-
se fundada no conjunto probatório coligido aos autos, e não divorciada 
como quer o apelante, que se baseia em achismos e presunções, o que 
não é admitido no ordenamento jurídico pátrio, seja para condenar ou 
para elevar a pena. 
 Requerem ainda, os benefícios da gratuidade da justiça, 
por não terem os Apelantes, condições financeiras de arcarem com as 
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expensas do processo, bem como com honorários advocatícios, nos 
termos do artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, c/c art.98 e 
ss, do CPC (subsidiariamente). 
Prequestiona - se desde já, a matéria de forma explicita e 
destacada, pois caso haja provimento ao presente apelo, restará violado 
o artigo 593, inciso I, do Código de Processo Penal, c/c artigo 59, do 
Código Penal, c/c artigos 2º, § 3º, da Lei nº. 12.850/2013. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento.Rio Branco-Acre, 17 de maio de 2019. 
 
Dr. Ribamar de Sousa Feitoza Júnior 
OAB/AC N°. 4.119 
 
 
Dr. Jeison Farias da Silva 
OAB/AC nº. 4.496 
 
 
 
 
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