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16 ( SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL PEDAGOGIA – 4º SEMESTRE ) ( Cachoeira do Sul 2020 ) ( JULIANA MACHADO DE MOURA LUCIANE MORAES DE OLIVEIRA VERIDIANA DA SILVA MOREIRA ) ( Cachoeira do Sul 2020 ) ( Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação e Artes, Letramentos e Alfabetização, Literatura Infantojuvenil, Ludicidade e Educação, Práticas Pedagóg icas em Pedagogia: Práticas de Alfabetização e Letramento, Estágio Curricular em Pedagogia I: Educação Infantil Tutor a à distância: Patricia Luciana Pereira Sanches Tutora presencial: Elaine Cristiane Scortegagna Flores ) ( A CULTURA E À ARTE NO COTIDIANO ESCOLAR ) Sumário 1 Introdução 4 2 Desenvolvimento 5 2.1 Os desafios que o professor alfabetizador enfrenta no cotidiano escolar 5 2.2 A importância da Literatura na Educação Infantil 7 2.3 A escolha do repertório para aula de música na escola 8 3 Proposta didática 10 4 Conclusão 15 5 Referências 16 1 Introdução Tem-se como objetivo neste trabalho analisar as dificuldades do professor alfabetizador em sala de aula, já que nos dias atuais a sociedade tem atribuído ao professor a grande responsabilidade de sanar as carências intelectuais dos alunos e evitar que estas sejam futuros analfabetos funcionais. Falar de alfabetização é um tanto complexo pelo fato de existir uma grande diversidade de métodos utilizados, e ainda devido às dificuldades de aprendizagem dos alunos, reprovações e evasão escolar. Assim, a alfabetização caracteriza-se por uma fase muito importante no desenvolvimento do aluno, sendo a base para conhecimentos futuros. A linguagem é uma área importante na aquisição da leitura e escrita, pois ela permite que o homem estabeleça uma comunicação intersubjetiva, ou seja, estabeleça a troca e o diálogo. A leitura infantil é muito importante e ampla, pois ela traz a criança um desenvolvimento cognitivo, emocional e social, o trabalho com a leitura além de trazer estes benefícios ajuda a criança a usar sua imaginação, desenvolver sua organização e, além disso, aprimorar sua fala, descobrir novas palavras e novas formas de escrita. O papel do professor, mediada da literatura é essencial, pois a leitura no cotidiano da criança ajuda no seu desenvolvimento e faz com que futuramente traga bons hábitos de leitura. Na escola esse processo ocorre de forma contínua, remetendo ao educador um papel importante como mediador do processo da aquisição da leitura e escrita, com intervenções pedagógicas coerentes, lembrando que a escola não é o único lugar onde as crianças devem seguir este aprendizado, em casa os pais tem o dever de dar continuidade a este ensino, estimulando assim cada vez mais seus filhos com a literatura. Abordaremos também um tema bem importante para este estudo, a Literatura na educação infantil, a literatura possui uma importante função, que é de promover a quebra do real, contribuindo para que o leitor entre em “mundos desconhecidos”, utilizando do imaginário para poder vivenciar essas possibilidades. Quando apresentada à criança desde cedo, a literatura infantil colabora na formação de um leitor ativo, dando-lhe possibilidades de ampliar a visão do mundo e a socialização entre indivíduos, o que contribuirá para a reflexão e transmissão de algo a mais para o desenvolvimento da criança. “Despertar o interesse de uma criança pela leitura nos primeiros anos de vida é fundamental e não deve ser interrompido, os pais e educadores são os primeiros responsáveis em aproximar o pré-leitor da literatura infantil” (SILVA, 2009, p. 35). 2 Desenvolvimento 2.1 Os desafios que o professor alfabetizador enfrenta no cotidiano escolar A alfabetização é uma fase distinta em relação a outras etapas da aprendizagem, com novas experiências e sensações em que o aluno se depara ao chegar à escola, para aqueles que não freqüentavam a Educação Infantil, é o primeiro contato com a educação formalizada. Durante muito tempo a alfabetização foi vista como a mera aquisição do código escrito, que formava alunos para as fases seguintes. Nos anos 70 e 80 o elevado índice de analfabetismo, a repetência e a evasão escolar estimularam a busca por novas formas de conceber e direcionar o trabalho educativo na alfabetização e os conceitos equivocados foram aos poucos superados. O quadro educacional passou por grandes mudanças devido ao novo modo construir conhecimentos, alinhados aos acontecimentos atuais com foco na particularidade do aluno. Portanto, na alfabetização a ação educativa do professor também sofreu esta influencia, com a utilização de temas atuais com ênfase na formação intelectual e social do aluno. Essa mudança no cenário educacional se deu também devido aos estudos sobre a psicogênese da aquisição da língua escrita, com as contribuições de Emilia Ferreiro & Ana Teberosky (1985) que enfatizava que a alfabetização não era a mera codificação e decodificação do sistema lingüístico, mas se caracterizava como um processo ativo em que a criança em contato com a cultura escrita ia aos poucos (re) construindo hipóteses sobre a língua escrita, até chegar à escrita convencional. Visto que o professor terá a função de mediar este processo, e propor desafios por meio de atividades planejadas com intencionalidade pedagógica. Assim, aos poucos o educando fará novas descobertas e reconstruirá hipóteses. Por isso, o estímulo visual com o uso de diferentes gêneros textuais é imprescindível nessa etapa. No contexto da alfabetização o professor é muito importante, porém em muitos casos esse profissional nem sempre está habilitado para executar tal tarefa, pois, visto que muitos não obtiveram uma boa formação e nem sabem quais são as etapas do processo de construção da escrita. É preciso que ocorram novas mudanças no fazer educativo com ênfase nas práxis pedagógica, ação – reflexão – ação de sua prática educativa atrelada à teoria. Considerando que esses professores terão mais dificuldades para alfabetizar seus alunos e ainda poderá desencadear dificuldades de leitura e escrita ao longo de sua vida escolar. O alfabetizador é um profissional do ensino de línguas e, como tal, além do domínio e das técnicas pedagógicas deve possuir sólidos conhecimentos lingüísticos tanto da língua, enquanto meio de comunicação, quanto sobre a língua, enquanto objeto de análise. (POERSCH, 1990, p. 37) O professor que está inserido em sala de aula tem o dever de oferecer uma educação de qualidade, e isso requer formação e competência para desenvolver um trabalho satisfatório. É visível também em alguns professores a falta de interesse por novos conhecimentos, pela busca pessoal de novas ferramentas pedagógicas em sala de aula para aperfeiçoar seu trabalho. Portanto o alfabetizador será o agente que estimulará as descobertas da língua escrita até chegar à escrita convencional. Outro desafio bem resistente é a falta de apoio e acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos, o professor se depara sozinho nesta missão de alfabetizar a qualquer custo. Um fator bem interessante é que os pais atribuem ao professor a culpa do fracasso escolar do filho, assim se estabelece no seio escolar a "briga" histórica entre Escola X família. O abandono escolar de alguns pais é revoltante, pois esse cenário é visível com muita freqüência no meio escolar, pois muitos alunos vão e voltam com as tarefas em branco, chegam à sala de aula desmotivados, sendo que muitas vezes necessitam de estímulos exteriores para a construção de aprendizagens e não encontram. A educação informal é obrigação da família e formal do Estado, por isso as duas instituições devem sempre estar em constante sintonia para priorizar uma boa educação. Outro desafio notável presente na sala do alfabetizador é a indisciplina dos alunos durante as atividades diárias propostas pelo professor, a falta de interesse e a falta de otimismo para conquistar uma vida futura próspera está cada vez mais distantes dos nossos alunos. Falta amor pela busca do conhecimento, pois para a grande maioria dos alunosa atividade estudar é fatigante e obrigatório. Nesta perspectiva nota-se que cada vez está mais difícil estabelecer regras para ordenamento e coerção desses alunos. De acordo com Piaget (1977, p.7) "toda moral é um sistema de regras e a essência de toda moralidade consiste no respeito que o indivíduo sente por tais regras". Cabe ao educador usar ferramentas dinâmicas eficazes para uma boa sintonia entre os aspectos intelectuais/sociais. Essa tarefa faz parte da interdisciplinaridade vivenciada em sala de aula com os múltiplos usos dos eixos de formação humana propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais que considera o aluno em sua totalidade, e não fragmentado. Estes são alguns desafios que tem afrontado o professor alfabetizador em seu fazer educativo, que causam angústias, dificuldades e sofreres. Que dia a dia o conduz à ação/reflexão/ação de sua prática pedagógica na busca de soluções para transformar esse cenário frustrante do contexto educacional. Como medidas paliativas o educador "consciente" busca conhecimentos diversificados mediante cursos de formação continuada, leituras de temas diversificados para enriquecer e aperfeiçoar sua ação educativa. 2.2 A importância da Literatura na Educação Infantil O aparecimento da literatura infantil no Brasil deu inicio pelo aceleramento da urbanização que ocorreu entre o fim do século XIX e o começo do século XX. Segundo Lajolo e Zilberman (2004, p. 28), após esse momento, passa a existir um grande contingente de consumidores de bens culturais e o conhecimento passa a ser importante para o novo modelo social. Assim, começou a se firmar no Brasil o desenvolvimento das traduções e adaptações de obras literárias para o público infantil e juvenil, surgindo então, à compreensão da necessidade de uma literatura nacional própria para a criança brasileira que precisava se instruir, um público ávido por consumir os produtos culturais dos novos tempos. Primeiramente, essa literatura foi utilizada no campo escolar com o objetivo de ensinar conteúdos da língua portuguesa, ou seja, como um recurso especificamente didático, a qual, infelizmente, o acesso foi mais facilitado a população que possuía maior renda social. Sandroni (1998) salienta: Até os fins do século XIX, a literatura voltada para crianças e jovens era importada e vendida no mercado disponível apenas para a elite brasileira, constituindo-se principalmente de traduções feitas em Portugal, pois, no Brasil ainda não havia editoras e os autores brasileiros tinham seus textos impressos na Europa. (SANDRONI, 1998, p. 11). Os textos literários provocam reflexões de natureza cognitiva e afetiva, permitindo ao leitor a entrada em um mundo desconhecido, porém, instigante, que desenvolve o imaginário, e desperta a curiosidade. Considerando, dessa forma, a leitura como uma forma de se perceber o mundo e a realidade que o cerca, a literatura possibilita a formação de cidadãos capazes de entender a realidade social, atuar sobre ela e transformá-la. Os leitores constroem significados sobre o que ouvem ou lêem usando seus conhecimentos prévios, criando imagens que estão ligadas às suas próprias experiências e interações humanas, e construindo significados na medida em que interagem com outras crianças e adultos, comentando as histórias. Contudo, se a forma de trabalhar o texto literário no contexto escolar deve sofrer mudanças, a seleção desse material, de igual maneira, também deve se atualizar, não se pautando na concepção tradicional da prática leitora, centradas na visão do professor, mas variando de acordo com a perspectiva social e cultural e de formação do sujeito. Para que o convívio do leitor com a literatura resulte afetivo, nessa aventura espiritual que é a leitura, muitos são os fatores em jogo. Entre os mais importantes está a necessária adequação dos textos às diversas etapas do desenvolvimento infantil. (COELHO, 2000, p.32). A Literatura, na Educação Infantil, é capaz de promover o conhecimento de si e do mundo, incentivando a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, objetivos elencados como eixos do currículo nas práticas pedagógicas da Educação Infantil. Consideramos como Nunes (1990), que a literatura, mais do que introduzir as crianças no mundo da escrita, ao tratar a linguagem enquanto arte traz a dimensão ética e estética da língua, exercendo um importante papel na formação do sujeito. Assim, o contato da criança com a literatura é essencial para a sua formação como leitor de mundo e, além disso, quanto mais cedo as histórias orais e escritas forem inseridas em seu cotidiano, maiores serão as chances do desenvolvimento do prazer pela leitura. O ideal, com base no percebido, é que o professor seja o mediador, familiarizando o aluno com o texto literário e sendo uma ponte entre o texto e o leitor que ainda não adquiriu autonomia. 2.3 A escolha do repertório para aula de música na escola A proposta da Escola Nova formulada por Anísio Teixeira baseada na filosofia de John Dewey tornou a arte acessível para todos, assim como o ensino da música na escola deveria ser para todos sem distinção, além de contribuir para a formação do indivíduo como um todo. Paralelamente, surgem os Conservatórios de Música no Rio de Janeiro e em São Paulo que objetivavam o ensino específico de instrumentos musicais. Mário de Andrade em 1920, com as idéias nacionalistas do movimento modernista, trás um novo enfoque para a música enfatizando sua função social e valorizando a cultura popular. Foi um período que além da democratização da música procurou-se com ela criar uma identidade brasileira, nesse contexto que na era Vargas a música se tornou instrumento de estabilização do governo de ordem e disciplina criando uma consciência nacional. O contato com os sons, segundo Brito (2003, p. 35), começa dentro do útero, ouvindo os sons do corpo de nossa mãe, desde a sua respiração até sua voz. Após o nascimento o envolvimento com os sons continua permanentemente, desenvolvendo a musicalização de forma espontânea e intuitiva, devido à grande quantidade de sons e de músicas que se ouve diariamente. Para Ongaro e Silva (2006, p. 3) “As atividades musicais nas escolas devem partir do que as crianças já conhecem, desta forma, se desenvolve dentro das condições e possibilidades de trabalho de cada professor”. Pensando dessa forma, é importante que o professor, na escolha do repertório a ser utilizado na escola, valorize primeiramente o universo musical de seus alunos. Visto que, segundo Brito (2003), a criança tem facilidade de aceitar e gostar de músicas que até então eram desconhecidas. É importante que o educador aproveite este momento para ampliar o universo musical de seus alunos. A criança é um ser “brincante” e, brincando, faz música, pois assim se relaciona com o mundo que descobre a cada dia. Fazendo música, ela, metaforicamente, “trasforma-se em sons”, num permanente exercício: receptiva e curiosa, a criança pesquisa materiais sonoros, “descobre instrumentos”, inventa e imita motivos melódicos e rítmicos e ouve com prazer a música de todos os povos (BRITO, 2003, p. 35). Ao ensinar música o professor deve respeitar a forma espontânea como a criança se expressa musicalmente, dar oportunidade ao aluno de explorar o universo sonoro e musical e, aos poucos fazer intervenções, para que a criança possa descobrir e construir o seu conhecimento musical. O ensino de música na educação básica deve envolver atividades variadas, e explorar diversas possibilidades para a formação musical do educando. O processo de aprendizagem pode ser mais rico quando baseado em tarefas como a apreciação, a execução e a criação. Apesar da expectativa, e em muitos casos, da exigência das escolas para que o professor de música monte um “espetáculo”, esse não deve ser seu principal objetivo. Isso não quer dizer que o “espetáculo” não possa acontecer na escola. Ele pode acontecer desde que seja uma conseqüência natural da aprendizagem ocorrida dentro da salade aula, com objetivo de socializar a experiência com os demais alunos da escola. Nesse caso, deve-se tomar cuidado para que todos os alunos estejam inclusos, e não perder muito tempo com cansativos e repetitivos ensaios, pois, o mais importante é valorizar todo o processo de aquisição de conhecimento e, não apenas o produto final. As atividades musicais propostas pelo professor que visem desenvolver na criança uma sensibilização sonora, deve incluir na escolha do seu repertório uma diversidade musical, com músicas que apresentem diferentes ritmos, timbres, dinâmicas, melodias, etc., para exercitar essa habilidade. 3 Proposta de Didática Primeiro dia de aula Escola ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MUNDO ENCANTADO Turma 2° ANO Carga horária Uma hora Conteúdos Cultura dos Índios, desenho e imaginação. Objetivos Conhecer a cultura indígena, o local onde habitam e suas brincadeiras infantis. Procedimentos Metodológicos · Identificar o conhecimento das crianças sobre o mundo indígena; · Caracterizar o espaço em que ocupam, seus costumes, hábitos. OBS: Não interferir nas respostas das crianças, apenas evitar conflitos entre eles. Anotar em uma cartolina todas as impressões das crianças sobre a cultura indígena e colocar em um lugar visível para todos. Recursos didáticos · Figuras sobre a cultura indígena; · Cartolina e lápis de cor. Desenvolvimento · Levar imagens que possam representar as respostas a essas questões e pedir para que montem painéis que representem cada uma delas; · Comparar as impressões anotadas com as representações fotográficas. Avaliação · Desenho/texto – o que aprendemos nessa aula? Registro realizado pelo professor da fala das crianças. Referências · https://www.educacaoetransformacao.com.br/plano-de-aula-dia-do-indio/ Segundo dia de aula Escola ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MUNDO ENCANTADO Turma 2° ANO Carga horária Uma hora Conteúdos Cultura dos Índios, desenho leitura e imaginação. Objetivos · Identificar o local onde o índio mora, alguns costumes e os animais que o cercam. Procedimentos Metodológicos · Realizar leitura para os alunos referente à cultura dos índios; · Pedir que os alunos desenhem sobre a historia contada; Recursos didáticos · Livros com historias indígenas; · Figuras: da casa do índio, dos animais da floresta, crianças indígenas; Desenvolvimento · Contar histórias sobre os índios, após realizar leitura fazer com que os alunos desenhem o que aprenderam sobre os índios. Avaliação · Desenho/texto – o que aprendemos nessa aula? · Registro realizado pelo professor das falas das crianças. Referências · https://www.educacaoetransformacao.com.br/plano-de-aula-dia-do-indio/ Terceiro dia de aula Escola ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MUNDO ENCANTADO Turma 2° ANO Carga horária Uma hora Conteúdos Cultura dos Índios, dança e música. Objetivos · Trabalhar as músicas indígenas Procedimentos Metodológicos · Colocar um pendrive com diversas músicas indígenas, como dança da chuva, por exemplo. · Colocar a dança em prática com os alunos. Recursos didáticos · Pendrive com músicas indígenas. Desenvolvimento · Apresentar as músicas da cultura indígena para os alunos e após realizar uma dança com uma das músicas. Avaliação · Desenho/texto – o que aprendemos nessa aula? · Fazer registro por fotos ou vídeo do processo. Referências · https://www.educacaoetransformacao.com.br/plano-de-aula-dia-do-indio/ Quarto dia de aula Escola ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MUNDO ENCANTADO Turma 2° ANO Carga horária Uma hora Conteúdos Cultura dos Índios, pintura. Objetivos · Conhecer a pintura corporal indígena. Procedimentos Metodológicos · Pintura em papel · Pintura corporal Recursos didáticos · Papel A3; · Tinta guache; · Tinta para pintura corporal; · Figuras de pintura corporal indígena. Desenvolvimento · Em papel A3 pedir para que as crianças reproduzam o traçado feito pelos índios, com guache; · Utilizando tintas apropriadas para pele, pedir para que reproduzam no colega a pintura dos índios, previamente escolhida; Avaliação · Registro feito pelas crianças durante a roda de conversa; Referências · https://www.educacaoetransformacao.com.br/plano-de-aula-dia-do-indio/ Quinto dia de aula Escola ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MUNDO ENCANTADO Turma 2° ANO Carga horária Uma hora Conteúdos Cultura dos Índios, pintura. Objetivos · Conhecer e construir brinquedos indígenas; · Conhecer as brincadeiras indígenas. Procedimentos Metodológicos · Construção do brinquedo – tradicional: material: 4 pedrinhas pequenas, 1 palha de espiga de milho seca, folhas grandes das árvores (que acharem caídas no chão). Recursos didáticos · Palha de espiga de milho seca; · Pedrinhas; · Folhas de árvores. Desenvolvimento · Juntar as folhas das árvores e fazer uma trouxinha; dentro colocar as pedrinhas, antes de fechar colocar uma das palhas da espiga de milho virada para cima, desfiar a palha como se fossem penas, amarrar com outra palha como se fosse barbante. Pronto é só se divertir. Avaliação · Registro feito pelo professor durante a construção dos brinquedos. Referências · https://www.educacaoetransformacao.com.br/plano-de-aula-dia-do-indio/ 4 Conclusão Diante deste estudo, concluiu-se que a tarefa do professor alfabetizador é árdua, pelas grandes dificuldades enfrentadas no cotidiano escolar, afinal é o alfabetizador quem irá abrir as janelas da leitura e da escrita para educando avançar rumo às novas aprendizagens. Faz-se necessário repensar a educação com foco nas relações interpessoais, oferecendo ao aluno meios e possibilidades para a construção de uma aprendizagem significativa. Portanto, sonhar com uma educação que objetive uma transformação social, é romper com o velho e ousar com o novo, na utilização de meios diversificados que conduza o aluno a não somente ler letras, mas, essencialmente atribuir sentido e significado naquilo em que se lê. Neste estudo foram elencados alguns desafios do professor alfabetizador em sala de aula, para superá-los o educador deve agir em conjunto com a comunidade escolar e com os pais para rever ações e criar outras no intuito de oferecer uma educação qualitativa ao aluno. Portanto, nessa tarefa árdua lhe compete o papel de promover o uso social dos diversos textos apresentados aos alunos, mostrar significados nas atividades diárias com ênfase na contextualidade do educando. No decorrer do trabalho observou-se a grande importância da literatura na educação infantil, pelo fato de que a leitura trás infinitos benefícios na vida escolar dos alunos, não só na vida escolar, mas na realidade social também, pois é através da literatura e da musicalidade que estes indivíduos conseguem desenvolver imaginações e aprendem a serem mais criativos. Quanto à escolha do material didático a ser utilizado nas atividades escolares, este deve ser escolhido de forma muito criteriosa, o professor mediador tem a responsabilidade de conhecer sua turma e diagnosticar qual a musica que melhor representa todos eles, sem esquecer que cada aluno tem sua individualidade, portanto deve saber como realizar tal escolha. Lidar com a alfabetização requer competência e compromisso com um ensino que vise uma genuína transformação social dos pequenos cidadãos que interagimos no dia a dia escolar. 5 Referências <https://docplayer.com.br/86934068-A-contribuicao-da-literatura-infantil-no-desenvolvimento-da-crianca-um-estudo-de-caso-no-projeto-litera>. Acesso em 21 abr. 2020 <https://docplayer.com.br/68862562-Que-musicas-escolher-para-um-cd.html>. Acesso em 12 mar. 2020 <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/educacao-infantil-importancia-literatura-na-formacao-leitores-mundo.htm>. Acesso em 05 mar. 2020 <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2396-8>. Acesso em 12 abr. 2020 <http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD1_SA9_ID6544_01082018100933.pdf>.Acesso em 18 mar. 2020 <https://www.educacaoetransformacao.com.br/plano-de-aula-dia-do-indio/>. Acesso em 08 abr. 2020 <http://www2.seduc.mt.gov.br/-/os-desafios-do-professor-alfabetizad-1>. Acesso em 30 mar. 2020