Capítulo 13- ECONOMIA E INDÚSTRIA NO BRASIL

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GEOGRAFIA: 
CONTEXTOS E REDES
PARTE 2 
 CAPÍTULO 13 Economia e indústria no Brasil
ECONOMIA E INDÚSTRIA 
NO BRASIL
13
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O espaço econômico-industrial brasileiro
•	 País	é	grande	produtor	mundial	de	bens	primários	(produtos	agrícolas	e	
minerais),	que	ampliaram	sua	participação	na	produção	nos	últimos	anos.
•	 Indústria	se	baseia	no	amplo	mercado	consumidor.
•	A	atividade	industrial	reduziu	sua	participação	na	economia	dos	últimos	
anos,	enquanto	o	setor	de	serviços	expandiu-se.
•	A	indústria	nacional	enfrenta	desafios	importantes:	incorporação	e	a	
criação	de	novas	tecnologias	e	a	concorrência	externa.
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O espaço econômico-industrial brasileiro
Países
PIB (%)
2004 2014
Argentina 34,7 28,8
Brasil 28,7 23,4
China 45,8 42,6
Coreia do Sul 38 38,2
Estados Unidos 21,7 20,5*
Índia 27,9 30,1
México 35,4 33,8
Rússia 36,3 36,3*
* Valores correspondentes a 2013.
Fonte: CNI. 
Dinâmica setorial. 
A indústria em 
números, ano 2, 
n. 6, nov. 2015. 
p. 8. Disponível 
em: <http://mod.
lk /thtl0>. Acesso 
em: mar. 2017.
Participação da indústria no PIB: 
países selecionados — 2004 e 2014
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A industrialização brasileira
•	 1ª	fase	(entre	1890	e	1930):	país	agroexportador.
•	 Era	Vargas	(1930-1945):	indústria	de	base	(siderurgia).
•	 Substituição	de	importações	(1945-1980):	imposição	de	tarifas	de	
importação	para	bens	de	consumo,	implantação	de	empresas	estatais	nos	
setores	de	infraestrutura,	investimento	de	multinacionais.
•	 Liberalização	da	economia	(a	partir	de	1990):	abertura	às	importações	
e	ao	capital	externo,	inserção	do	Brasil	em	cadeias	produtivas	
internacionalizadas.
•	 Século	XXI:	ampliação	do	mercado	de	consumo	interno.	
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Região concentrada
•	 Sul	e	Sudeste:	concentração	de	redes	materiais	e	imateriais	favorecem	o	
desenvolvimento	industrial;	movimento	de	desconcentração	industrial	
mais	recente.	
Regiões industriais e sua articulação no espaço
•	ABC	paulista/Grande	São	Paulo:	desindustrialização;	especialização	no	
comércio,	nos	serviços	e	nas	atividades	financeiras.
•	Campinas/São	José	dos	Campos:	tecnopolos	–	união	universidade	e	
indústria.
•	Quadrilátero	Ferrífero	(MG):	siderurgia/metalurgia.
•	Recôncavo	Baiano	–	petroquímica;	Zona	Franca	de	Manaus	–	incentivos	
fiscais.
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Economia globalizada 
A abertura econômica favoreceu setores nos quais o Brasil é competitivo, 
como o alimentício. A participação das regiões Sul e Centro-Oeste 
aumentou, impulsionada pela agroindústria. 
RS – 6,3%
PR – 5,8%
SC – 4,7%
BA – 3,8%
AM – 1,7%
GO – 2,4%
MG – 9,2%
RJ – 11,5%
SP – 32,1%
AM – 1,7%
2012
Celulares Carnes Ônibus Papel Suco de 
laranja
Café
Centro-
-Oeste
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
IL
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ST
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A
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ES
: M
A
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C
EL
O
 P
LI
G
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Fontes: Anuário estatístico do Brasil 2011. 
Rio de Janeiro: IBGE, 2011; Estatísticas 
do século XX. Rio de Janeiro: IBGE, 
2006. p. 347-356, 385-423; Estatísticas 
históricas do Brasil: séries econômicas, 
demográficas e sociais de 1550 a 1988. 
2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. v. 3. 
p. 381, 385, 388; Contas regionais do 
Brasil 2005-2009 e 2012. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2011; 2014. p. 94; 13 e 15. 
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Produção industrial
•	 São	Paulo	apresenta	a	maior 
concentração industrial	brasileira.	
•	A	metrópole	especializa-se	no	
comércio,	nos	serviços	e	nas	
atividades	financeiras,	mostrando	que	
a	desindustrialização	não	significa,	
necessariamente,	perda	de	posição	ou	
decadência	econômica.
AM
PA
MT
MS
GO
CE RN
PE
BA
ES
PR
SC
RS
MINAS GERAIS
DF
RIO DE JANEIRO
OCEANO
ATLÂNTICO
SÃO PAULO
Produção total
Milhões de reais
800.000
100.000
50.000
20.000
10.000
5.000
Parte da produção do 
estado no total do país (%)
menos de 1,0
de 1,0 a 5,0
de 7,0 a 11,0
37,0
Brasil: produção industrial 
por estado — 2015
Fonte: FERREIRA, Graca M. L. Moderno 
atlas geográfico. 6. ed. São Paulo: 
Moderna, 2016. p. 65.
390 km
A
N
D
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SO
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 D
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A
N
D
R
A
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Investimentos estrangeiros diretos (IED)
•	Correspondem	às	participações	de	pessoas	físicas	ou	jurídicas	no	capital	
social	de	empresas	no	país	e	no	capital	de	empresas	estrangeiras	
autorizadas	a	operar	no	país	–	gera	empregos	e	movimenta	a	economia.
•	O	capital	estrangeiro	tem	interesses	no	Brasil	em	virtude	do	aumento	
de	poder	de	compra	do	mercado	interno	e	também	da	possibilidade	de	
participar	das	novas	obras	de	infraestrutura	no	país.
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O Brasil no mercado mundial
•	Os	produtos agrícolas e minerais	predominam	na	pauta	de	exportações	
brasileira,	com	uma	tendência	de	agregar	valor	às	mercadorias.
•	Algumas	indústrias de base	tecnológica	tradicional	têm	se	destacado	entre	
as	exportações	brasileiras	de	manufaturados.
•	As	importações	apresentam	concentração	nos	chamados	bens	
intermediários,	como	as	importações	de	insumos	para	as	indústrias	
eletrônica	e	automobilística.
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CONTEXTOS E REDES
Exportações brasileiras
Bens 
intermediários 
61,25%
Bens de 
consumo 
16,81%
Bens 
de capital 
12,18%
Combustíveis e lubrificantes 
9,76% 
Brasil: 
importações — 2016
Principais produtos exportados — dezembro/2016
Produtos
Valor 
(U$ milhões)
Produtos
Valor 
(U$ milhões)
Açúcar 50,268 Metalúrgicos 50,754
Café 27,172 Minérios 96,473
Calçados e 
couro 15,159
Papel e 
celulose 32,425
Carnes 52,240 Petróleo e derivados 44,947
Elétricos e 
eletrônicos
13,832 Químicos 53,045
A
D
IL
SO
N
 S
EC
C
O
 
Fonte: BRASIL. SECEX/MDIC. Balança comercial brasileira: 
dezembro/2016 – principais setores. Disponível em: 
<http://mod.lk/mOFLO>. Acesso em: mar. 2017. 
Fonte: BRASIL. MDIC – Ministério 
da Indústria, Comércio Exterior e 
Serviços. Balança comercial: Janeiro- 
-dezembro 2016. Exportação por fator 
agregado: acumulado. Disponível em: 
<http://mod.lk/ qvflp>. 
Acesso em: mar. 2017. 
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