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Lei-ordinaria-379-1969-Diadema-SP-consolidada-[16-12-2009]

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LEI Nº 379, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1.969
MODIFICA O SISTEMA TRIBUTÁRIO DO
MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
EVANDRO CAIAFA ESQUIVEL, Prefeito Municipal de Diadema, no uso e gozo de suas
atribuições legais, Faço saber que a Câmara Municipal aprova e eu promulgo a seguinte
Lei:
SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO
Capítulo PRIMEIRO
 Esta Lei regula, com base na Constituição Federal e Leis Especiais, o Sistema
Tributário do Município, fixando normas para incidência, base de cálculo, alíquota,
lançamento, cobrança e fiscalização de cada tributo, inclusive quanto ao processo fiscal e
penalidades a serem aplicadas.
 Ficam criados os seguintes Tributos que passam a integrar o Sistema Fiscal do
Município:
I - Imposto Predial e Territorial Urbano;
II - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza;
III - Taxas de Limpeza Pública;
IV - Taxa de Conservação de Vias e Logradouros;
V - Taxa de Conservação de Estradas Municipais; (Revogado pela Lei Complementar
nº 24/1993)
VI - Taxa de Iluminação Pública; (Revogado pela Lei Complementar nº 24/1993)
VII - Taxas de Licença;
VIII - Taxas de Expediente;
IX - Taxas de Serviços Diversos;
X - Taxa de Pavimentação e Serviços Preparatórios;
XI - Taxa de Extensão de Rede de Energia Elétrica;
Art. 1º
Art. 2º
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XII - Taxa de Execução de Passeios;
XIII - Taxa de Cemitérios;
XIV - Contribuições e Melhorias.
Capítulo SEGUNDO
DO IMPOSTO PREDIAL
INCIDÊNCIA
 O Imposto Predial tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse
de bem imóvel por natureza ou acessão física, como definido na Lei Civil, construído e
localizado nas Zonas Urbanas do território do Município.
§ 1º - Consideram-se Zonas Urbanas, para os efeitos deste Imposto, se assim definidas
por Lei, bem como as áreas que existam melhoramentos executados ou mantidos pelo
Poder Público, indicados em pelo menos dois dos seguintes incisos:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de três quilômetros do
imóvel considerado.
§ 2º - Consideram-se também urbanas as Zonas Urbanizáveis ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos devidamente aprovados, destinados à habitação, à indústria ou
ao comércio.
§ 3º - A Lei fixará o perímetro das Zonas Urbanas, respeitando as limitações contidas nos
parágrafos anteriores.
§ 4º - Entende-se por bem imóvel construído, para os efeitos deste imposto, o solo com o
que lhe seja incorporado permanentemente, inclusive os edifícios e as construções que
possam servir para habitação ou para o exercício de quaisquer atividades.
§ 5º - O imposto recai, também, sobre o imóvel que embora não localizado na zona urbana,
seja utilizado, comprovadamente, como "sítio de recreio", e cuja eventual produção não se
destina ao comércio. (Acrescido pela Lei nº 437/1971)
§ 6º - O imposto não recai sobre o terreno que embora localizado na zona urbana, seja
Art. 3º
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utilizado, comprovadamente, em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-
industrial. (Acrescido pela Lei nº 437/1971)
 Não haverá incidência do Imposto:
I - nas hipóteses de imunidades previstas na Constituição Federal, observado o disposto
em Lei Complementar;
II - sobre os imóveis ou partes destes considerados como não construídos e, como tal,
sujeitos à incidência do Imposto Territorial Urbano.
 A incidência do imposto e de sua cobrança independe do cumprimento, por parte do
contribuinte, de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, ocorrendo
sem prejuízos das penalidades cabíveis.
 O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou
o seu possuidor a qualquer título.
 O imposto é devido a critério da Repartição competente:
I - por quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade dos
possuidores indiretos;
II - por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
demais e do possuidor direto.
Parágrafo Único. O disposto neste artigo aplica-se ao espólio das pessoas nele referidas.
 São pessoalmente responsáveis pelo Imposto:
I - o adquirente do imóvel, pelos débitos do alienante existentes à data do título de
transferência, salvo quando conste deste a prova de sua quitação, limitada esta
responsabilidade nos casos de arrematação em hasta pública, ao montante do respectivo
preço;
II - o espólio, pelos débitos do "de cujus" existentes à data da abertura da sucessão;
III - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro pelos débitos do espólio, existentes à
data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão
legado ou da meação;
IV - a pessoa jurídica que resultar da fusão, transformação ou incorporação da outra ou em
outra, pelos débitos das sociedades fusionadas, transformadas ou incorporadas, existentes
à data daqueles atos.
Parágrafo Único. O disposto no item IV aplica-se ao caso de extinção de pessoas jurídicas,
Art. 4º
Art. 5º
Art. 6º
Art. 7º
Art. 8º
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quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio
remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou até sob firma
individual.
 No caso de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação fiscal pelo
contribuinte, responde solidariamente com este, nos atos em que intervierem ou pelas
emissões de que forem responsáveis:
I - os pais, pelos débitos de seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos débitos de seus tutelados e curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos débitos destes;
IV - o inventariante, pelos débitos do espólio;
V - síndico e o comissário, pelos débitos da massa falida ou de concordatário;
VI - os sócios, no caso de liquidação de sociedades de pessoas, pelos débitos destas.
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA DO IMPOSTO
 O imposto é devido com base no valor venal do imóvel, à razão de 0,50%
(cincoenta centésimos, por cento) e incide sobre todos os imóveis, indistintamente, quer
sirvam ou não de residência exclusiva do respectivo contribuinte.
 A base de cáculo do imposto é o valor venal do imóvel construído, ao qual se
aplicam as alíquotas a seguir previstas:
I - edificações destinadas a usoresidencial: 0,50% (cinquenta centésimos por cento);
II - edificações destinadas ao uso indústrial, comercial, prestação de serviços e outros:
2,0% (dois por cento). (Redação dada pela Lei nº 1039/1989)
§ 1º - Os imóveis situados em vias dotadas de guias e sajetas que não possuam vedação
ou passeio construídos, serão lançados para pagamento do imposto normal, com um
acréscimo de 50% (cinquenta por cento). (Acrescido pela Lei nº 437/1971)
§ 2º - No exercício em que ocorrer a vedação do imóvel, bem como a construção de
passeio, o acréscimo referido no artigo anterior não será devido, podendo, se já lançado,
ser tornado sem efeito mediante requerimento do interessado. (Acrescido pela Lei
nº 437/1971)
 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, ao qual se aplicam as
alíquotas seguintes: 
Alíquotas (%)............Classes de VVI (em UFM) 
Art. 9º
Art. 10 -
Art. 10 -
Art. 10 -
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0,5....................................até 2.700 
1,0.....................acima de 2.700 até 5.400 
1,2....................acima de 5.400 até 12.600 
1,4...................acima de 12.600 até 27.000 
1,6...................acima de 27.000 até 54.000 
1,8..................acima de 54.000 até 126.000 
2,0.............................acima de 126.000
 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, ao qual se aplicam as
alíquotas seguintes: 
alíquota (%)........classes de valor venal (em UFMS) 
0,5........................................até 3.600 
1,0.........................acima de 3.600 até 7.200 
1,2........................acima de 7.200 até 16.800 
1,4.......................acima de 16.800 até 36.000 
1,6.......................acima de 36.000 até 72.000 
1,8......................acima de 72.000 até 168.000 
2,0.................................acima de 168.000 (Redação dada pela Lei Complementar
nº 32/1994)
§ 1º - O imposto é calculado sobre a parcela do valor venal do imóvel compreendida em
cada uma das faixas, estabelecidas em Unidades Fiscais do Município - UFM, mediante a
aplicação da alíquota correspondente. 
§ 2º - O valor do imposto é determinado pela soma dos valores apurados conforme o
disposto neste artigo. 
§ 3º - Para o exercício de 1.994, será concedido um desconto de 30% (trinta por cento)
sobre o valor do imposto, calculado na forma deste artigo, incidente sobre os imóveis cujo
valor venal não exceda a 1.800 (um mil e oitocentas) UFMs. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 24/1993)
 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, ao qual se aplica a
alíquota de 1,92% (um inteiro e noventa e dois centésimos por cento). (Redação dada pela
Lei Complementar nº 69/1997)
 A base de cálculo do Imposto Predial Urbano é o valor venal do imóvel, inserido
em determinada faixa de valor venal em razão do tipo de uso dado ao imóvel, e ao qual se
aplica a alíquota correspondente, de acordo com o disposto nas tabelas inseridas nos
incisos I e II.
I - para os imóveis de uso residencial e outros, exceto comercial e industrial, aplica-se a
seguinte tabela:
Art. 10 -
Art. 10 -
Art. 10 -
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Alíquotas (%)......Faixa de valor venal (em UFD).
0,7...................................até 20.000
1,1...................acima de 20.000 até 40.000
1,5..................acima de 40.000 até 100.000
1,7.................acima de 100.000 até 200.000
1,9.............................acima de 200.000
II - para os imóveis de uso comercial e industrial aplica-se a seguinte tabela:
Alíquotas (%)......Faixa de valor venal (em UFD).
0,8...................................até 20.000
1,2...................acima de 20.000 até 40.000
1,7..................acima de 40.000 até 100.000
1,9.................acima de 100.000 até 200.000
2,3.............................acima de 200.000
§ 1º - O valor do imposto predial urbano será calculado sobre a porção do valor venal do
imóvel compreendida em cada uma das faixas estabelecidas em Unidades Fiscais de
Diadema - UFD mediante a aplicação da alíquota correspondente.
§ 2º - O valor do imposto é determinado pela soma dos valoras apurados segundo disposto
no parágrafo anterior.
§ 3º - O valor mínimo do imposto predial urbano será de 65 (sessenta e cinco) Unidades
Fiscais de Diadema - UFD. (Redação dada pela Lei Complementar nº 148/2001)
 O Valor Venal do imóvel será determinado em função dos seguintes elementos,
admitidos em conjunto ou separadamente:
a - a declaração do contribuinte desde que compatível e aceita pela repartição competente;
b - os preços correntes das transações no Mercado Imobiliário;
c - custos de reprodução;
d - índices econômicos representativos da desvalorização da moeda;
e - localização e características do imóvel;
f - outros dados informativos, tecnicamente reconhecidos.
§ 1º - Na determinação do Valor Venal do imóvel, juntamente com os bens acima
considerados, não será levado em conta o valor dos bens móveis mantidos em caráter
permanente ou temporário no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração,
aformoseamento ou comodidade.
§ 2º - Tratando-se de imóvel de propriedade de pessoa jurídica o valor declarado nos
termos da letra "a" deste artigo não poderá ser inferior ao seu valor contabilizado.
§ 3º - Considera-se valor do imóvel para efeito da declaração prevista na letra "a" deste
Art. 11 -
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artigo o montante que resulta de soma dos seguintes fatores:
I - valor do terreno;
II - valor das benfeitorias e melhoramentos aderidos ao imóvel;
III - valor das construções;
IV - valor das instalações intrínsecas ou aderidas definitivamente ao imóvel;
 Os valores unitários de metro quadrado de construção e de terrenos serão
determinados em função dos seguintes elementos, tomados em conjunto ou
separadamente.
I - preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário;
II - custos de reprodução;
III - locações correntes;
IV - características da região em quese situa o imóvel;
V - valores constantes dos títulos e demais documentos comprobatórios do valor do imóvel,
inclusive, declarações dos contribuintes, mesmo que relativas a outros tributos;
VI - outros elementos representativos, reconhecidos tecnicamente.
§ 1º - Os valores unitários, definidos como valores médios para os locais e construções,
serão atribuídos:
I - a faces de quadras, quadras, quarteirões, logradouros, trechos de logradouros ou a
regiões determinadas, relativamente aos terrenos;
II - a cada um dos padrões previstos para os tipos de edificações indicados na Tabela I do
Anexo I da Lei Municipal 1.861, de 23 de dezembro de 1.999, com a classificação com
valores por metro quadrado das construções.
§ 2º - o valor venal das construções resultará da multiplicação de sua área total pelo valor
unitário de metro quadrado da construção como o especificado no inciso II do § 1º.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 148/2001)
 Para fins de apuração do Valor Venal do imóvel, o Executivo baixará índices
genéricos de valores, contendo valores correntes dos terrenos e tabelas de valores
unitários das construções e demais elementos necessários ou úteis a tal fim.
§ 1º - Os índices genéricos de valores serão baixados até o fim do terceiro trimestre de
Art. 11 -
Art. 12 -
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cada exercício, para vigorar no ano seguinte com base nos valores na época.
§ 1º - Os índices genéricos de valores serão definidos até o final de cada exercício, para
vigorar no exercício subsequente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1993)
§ 2º - Serão automaticamente corrigidos, com base nos índices representativos da
desvalorização da moeda referente ao exercício anterior, os valores constantes das tabelas
e Índices Genéricos de
Valores, quando não tenham as mesmas sido atualizadas até o prazo estabelecido no
parágrafo anterior.
LANÇAMENTO
 Todos os imóveis sujeitos ao imposto devem ser objeto de inscrição obrigatória no
Cadastro da Repartição competente, a qual deverá ser promovida pelo contribuinte.
Parágrafo Único. A obrigatoriedade da inscrição estende-se aos prédios beneficiados por
imunidade ou isenção fiscal.
 A inscrição do imóvel será promovida com a exibição à repartição fiscal, dos títulos
aquisitivos de propriedade, posse ou domínio, ou outro documento comprobatório do fato ou
ocorrência que obrigue a alteração da inscrição.
§ 1º - A inscrição deverá ser promovida pelo contribuinte, dentro de 30 (trinta) dias
contados:
a - da data de convocação por edital ou notificação direta, que vier a ser feita pela
Prefeitura;
b - da data da aquisição do imóvel construído no todo ou em parte.
§ 2º - Da exibição prevista neste artigo será fornecido ao contribuinte comprovante, na
forma regulamentar.
 O não atendimento das disposições contidas no artigo anterior implicará na
aplicação de multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor anual do imposto,
correspondente ao imóvel sonegado à inscrição.
 O não atendimento do disposto na letra "a" do parágrafo primeiro do artigo
anterior, implicará a aplicação de multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor total do
imposto, calculado em Unidades Fiscais do Município, lançado para o exercício em que
ocorrer a infração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1993)
Parágrafo Único. O não recolhimento da multa implicará na sua inscrição como Dívida
Ativa.
Art. 13 -
Art. 14 -
Art. 15 -
Art. 15 -
Art. 16 -
8/65
 
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 O imposto é de lançamento anual, respeitada a situação do imóvel no início do
exercício a que referir a tributação, salvo se ocorrer um dos seguintes casos:
a - conclusão das obras durante o exercício, quando o imposto será devido a partir da data
do despacho que conceder o habite-se ou auto de vistoria ou de sua efetiva ocupação;
b - ocupação parcial de prédios não concluídos ou ocupação de partes de edifícios ou
condomínios já concluídos, quando o imposto será devido a partir do mês seguinte ao da
ocupação.
Parágrafo Único. Nos casos de prédios demolidos ou destruídos no decorrer do exercício, o
imposto será cancelado a partir do mês seguinte ao de sua demolição ou destruição, desde
que regularmente comunicado o fato à Prefeitura, e seja constatada a impossibilidade da
utilização do imóvel.
 O imposto é de lançamento anual, respeitada a situação do imóvel em 1º de
janeiro do exercício a que se referir a tributação. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 24/1993)
 O imposto será lançado em nome do contribuinte, ou responsável, de acordo com
a inscrição regularmente promovida.
§ 1º - Tratando-se de imóvel objeto de compromisso de venda e compra, o lançamento do
imposto poderá ser procedido indistintamente em nome do promitente vendedor ou do
compromissário comprador, respondendo o segundo pelo pagamento do tributo, sem
prejuízo da responsabilidade solidária do promitente vendedor.
§ 2º - O lançamento do imóvel objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, será efetuado
em nome do enfiteuta, usufrutuário ou fiduciário .
§ 3º - Na hipótese de existência, em condomínio, de unidade, de propriedade de mais de
uma pessoa, o lançamento do imposto será procedido, a critério da repartição competente,
em nome de um, de alguns ou de todos os com-proprietários, sem prejuízo da
responsabilidade solidária de todos os demais, pelo ônus fiscal.
 O lançamento do imposto será distinto para cada unidade autônoma, ainda que
imóveis contíguos ou vizinhos pertencentes ao mesmo contribuinte.
§ 1º - Para os efeitos deste imposto, considera-se unidade autônoma toda a parte do solo
suscetível de limitações físicas ou jurídicas independente, pertencente ao mesmo
contribuinte ou grupo de contribuintes, inclusive:
a - os lotes nos loteamentos aprovados ou não;
b - os apartamentos em prédios de condomínios;
c - toda e qualquer porção de propriedade, cuja utilização permita considerá-la
separadamente.
§ 2º - Não são consideradas unidades autônomas as edículas, garagens e depósitos,
Art. 16 -
Art. 16 -
Art. 17 -
Art. 18 -
9/65
 
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quando usados em comum com a propriedade principal.
 O lançamento do imposto deverá ser procedido mesmo na hipótese de não ser
conhecido o contribuinte ou responsável.
 Enquanto não extinto o direito de cobrança do imposto, a Prefeitura poderá efetuar
lançamentos omitidos por qualquer circunstância nas épocas próprias, bem como
lançamentos complementares de outros, viciados por irregularidades ou erro de fato.
§ 1º - No caso deste artigo, o débito decorrente de lançamento anteriorquando quitado,
será considerado como pagamento parcial do total devido, resultante da soma do valor
daquele com o complementar.
§ 2º - O lançamento aditivo ou complementar não invalida o lançamento aditado ou
complementado.
 O lançamento do imposto será objeto de notificação entregue no Domicílio
Tributário do Contribuinte.
§ 1º - Considera-se notificação a entrega do aviso de lançamento no Domicílio Tributário do
Contribuinte.
§ 2º - Quando o contribuinte tiver domicílio tributário fora do município será notificado na
forma do Parágrafo anterior e na impossibilidade, por via postal registrada.
§ 3º - Considera-se Domicílio Tributário do contribuinte aquele declarado pelo mesmo ou
responsável em sua inscrição na Prefeitura, desde que a mesma tenha sido regularmente
aceita.
 O lançamento do imposto será objeto de notificação feita ao contribuinte na forma
do disposto neste artigo.
§ 1º - O lançamento considera-se regularmente notificado ao contribuinte com a entrega da
notificação-recibo, pelo correio, no próprio local do imóvel ou no domicílio tributário por ele
indicado, observadas as disposições contidas nesta Lei e em regulamentos.
§ 2º - Considera-se domicílio tributário do contribuinte aquele declarado pelo mesmo ou
responsável em sua inscrição na Prefeitura, desde que a mesma tenha sido regularmente
aceita.
§ 3º - A autoridade administrativa poderá recusar o domicílio tributário eleito pelo
contribuinte, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo.
§ 4º - A notificação pelo correio deverá ser precedida de publicação de edital de notificação
no órgão de imprensa local que deverá conter, dentre outras, as seguintes informações:
Art. 19 -
Art. 20 -
Art. 21 -
Art. 21 -
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I - zonas fiscais;
II - datas de vencimento das parcelas;
III - formas de pagamento;
IV - locais de pagamento;
V - prazo para reclamação contra o lançamento.
§ 5º - Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, a Prefeitura deverá proceder, por
meio informativo próprio ou através da imprensa local, ampla divulgação da entrega das
notificações, com a indicação das datas de entrega nas agências postais e das suas
correspondentes datas de vencimento.
§ 6º - Para todos os efeitos de direito, no caso do parágrafo 4º deste artigo, e respeitadas
suas disposições, presume-se feita à notificação do lançamento, e regularmente
constituído o crédito tributário correspondente, 15 (quinze) dias após a entrega das
notificações-recibo nas agências postais.
§ 7º - A presunção referida no parágrafo anterior é relativa e poderá ser ilidida pela
comunicação do não-recebimento da notificação-recibo, protocolada pelo contribuinte junto
à Administração Municipal, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data de sua
entrega nas agências postais.
§ 8º - Na impossibilidade de entrega da notificação-recibo na forma prevista neste artigo, ou
no caso de recusa de seu recebimento, a notificação do lançamento far-se-á por edital.
§ 9º - Deverão constar das notificações-recibo das mil pessoas jurídicas de maior valor
venal, em destaque, o incentivo fiscal para a realização de projetos culturais, de que trata a
Lei Municipal nº 1.640, de 16 de janeiro de 1998. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 223/2005)
 Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável de Domicílio Tributário, na
forma do parágrafo 3º do Art. 21, considera-se como tal:
I - quanto às pessoas naturais, sua residência habitual ou sendo esta incerta ou
desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou as firmas individuais, o lugar de sua
sede, ou, em relação aos atos ou fatos que deram origem à obrigação de cada
estabelecimento;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território
da entidade tributante.
§ 1º - Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste
Art. 22 -
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artigo, considerar-se-á como Domicílio Tributário do contribuinte ou responsável o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
§ 2º - A autoridade administrativa pode recusar o Domicílio Tributário eleito, quando
impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do Tributo, aplicando-se, então, a
regra do parágrafo anterior.
ARRECADAÇÃO
 O pagamento do imposto é efetuado em 4 (quatro) parcelas iguais, de forma que
o contribuinte tenha prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias para pagamento da primeira, e
nunca inferior a 60 (sessenta) dias, entre um e outra, para as demais parcelas.
 O pagamento do imposto será efetuado em 06 (seis) parcelas anuais, de forma
que o contribuinte tenha prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias, contados da entrega do
aviso de lançamento, para pagamento da primeira parcela. (Redação dada pela Lei
nº 732/1983)
 O pagamento do imposto será efetuado em 08 (oito) parcelas iguais, de forma que
o contribuinte tenha prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias, contados da entrega do aviso
de lançamento, para pagamento da primeira parcela. (Redação dada pela Lei nº 873/1986)
 O pagamento do imposto poderá ser efetuado de uma só vez ou em oito (8)
prestações iguais, mensais e sucessivas, na forma e prazo regulamentares, respeitado o
prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias, contados da entrega do aviso do lançamento, para
pagamento da primeira parcela, ficando facultado ao contribuinte o pagamento simultâneo
de diversas prestações.
§ 1º - Para efeito de pagamento, o valor do imposto será atualizado monetariamente, de
acordo com a variação de índices oficiais, ocorrida entre a data do fato gerador e o mês de
vencimento de cada prestação, ressalvado o disposto no parágrafo segundo deste artigo.
§ 2º - No caso de pagamento antecipado, a prestação será atualizada monetariamente, na
forma do § anterior, pela variação ocorrida no período entre a data do fato gerador e o mês
de pagamento.
§ 3º - Será concedido desconto de 20% (vinte por cento) sobre o valor do imposto que for
pago integralmente até a data do vencimento normal da primeira prestação. (Vide Lei
Complementar nº 14/1991) (Redação dada pela Lei Complementar nº 3/1990)
 O pagamento do imposto poderá ser efetuado de uma só vez ou em 10 (dez)
prestações iguais, mensais e sucessivas, na forma e nos prazos regulamentares,
respeitado o prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias, contados da entrega do aviso do
lançamento, para pagamento da primeira parcela, ficando facultado ao contribuinte o
pagamento simultâneo de diversas prestações. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 24/1993)
Art. 23 -
Art. 23 -
Art. 23 -
Art. 23 -
Art. 23 -
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 O pagamento do imposto poderá ser efetuado de uma só vez ou em até 11 (onze)
prestações iguais, mensais e sucessivas, na forma e prazos regulamentares, respeitado o
prazo nunca inferior a 15 (quinze) dias, contados da entrega do aviso de lançamento, para
pagamento da primeira parcela, ficando facultado ao contribuinte o pagamento simultâneo
de diversas prestações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 69/1997)
§ 1º - Para efeito de pagamento, o valor do imposto será atualizado monetariamente, de
acordo com a variação de índices oficiais, ocorrida entre a data do fato gerador e o mês do
vencimento de cada prestação, ressalvado o disposto no parágrafo segundo deste artigo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1993)
§ 2º - No caso de pagamento antecipado, a prestação será atualizada monetariamente, na
forma do parágrafo anterior, pela variação ocorrida no período entre a data do fato gerador
e o mês do pagamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1993) 
§ 3º - Será concedido desconto de 20% (vinte por cento) sobre o valor do imposto que for
pago integralmente até a data do vencimento normal da primeira prestação. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 24/1993)
§ 3º - Será concedido desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor do imposto que for
pago integralmente até a data do vencimento da primeira prestação. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 32/1994)
 O pagamento do imposto não confere a quem o fizer, presunção de título legítimo
de propriedade ou ao domínio ou á posse do imóvel.
 O Executivo concederá isenção deste imposto as pessoas que provarem perante
a Repartição competente, mediante requerimento, formulado anualmente, até 30 (trinta) de
novembro do ano imediatamente anterior ao do exercício a que se prende o benefício,
desde que:
a - possuam, apenas, o imóvel onde residam, devidamente regularizados perante a
Prefeitura;
b - o imóvel possua características populares, com metragem construída igual ou inferior a
80,00 m2 (oitenta metros quadrados), em terreno com área igual ou inferior a 500,00 m2
(quinhentos metros quadrados);
c - não percebam, a qualquer título, remuneração mensal superior a 3 (três) vezes o maior
salário mínimo vigente na região.
 O Executivo concederá isenção deste imposto aqueles que comprovarem, perante
a repartição competente, mediante requerimento formulado anualmente, até o dia 31 de
outubro do ano imediatamente anterior ao exercício a que se prende o benefício, desde
que:
a) possuam, apenas, o imóvel onde residam, devidamente regularizado perante a
Prefeitura;
Art 23 -
Art. 24 -
Art. 25 -
Art. 25 -
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b) o imóvel possua características populares, com metragem construída igual ou inferior a
80 (oitenta) metros quadrados em terreno com áreas até 250 (duzentos e cinquenta)
metros quadrados;
c) não percebam a qualquer título, remuneração mensal superior a 3 (tres) vezes o valor do
salário descaracterizado vigente na região. (Redação dada pela Lei nº 586/1977)
 O Executivo concederá isenção deste imposto àqueles que comprovarem, perante
a repartição competente, mediante requerimento formulado, anualmente, até o dia 31 de
outubro do (VETADO) ano imediatamente anterior ao exercício a que se prende o
benefício, desde que:
a) possuam apenas o imóvel onde residam, devidamente regularizado perante a Prefeitura;
b) o imóvel possua características populares, com metragem construída igual ou inferior a
100 (cem) metros quadrados em terrenos com área até 250 (duzentos e cinquenta) metros
quadrados;
c) não percebem a qualquer título, remuneração mensal superior a 10 (dez) vezes do Valor
de Referência vigente na região;
d) VETADO (Redação dada pela Lei nº 826/1985)
Parágrafo Único. Equiparam-se ao proprietário, para os fins deste artigo o compromissário
comprador ou cessionários de direitos por compromissos devidamente averbados.
 O Executivo concederá isenção deste imposto àqueles que comprovem perante a
repartição competente, mediante requerimento formulado anualmente, até o dia 31 de
dezembro do ano imediatamente anterior ao exercício a que se prende o benefício, desde
que:
a) possuam apenas o imóvel onde residam, devidamente regularizado perante a Prefeitura;
b) o imóvel possua características populares, com metragem construída igual ou inferior a
200 m2 (duzentos metros quadrados), em terreno com área igual ou inferior a 260 m2
(duzentos e sessenta metros quadrados);
c) não percebam, a qualquer título, remuneração mensal superior a 80 (oitenta) U.F.M.
Parágrafo Único. Os aposentados, pensionistas e inválidos, sem limite de idade,
proprietários ou legítimos possuidores desde que se enquadrem nas exigências previstas
nas alíneas "a" e "b" e residam no Município, poderão requerer a isenção na forma do
"caput" deste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 12/1991)
 O Poder Executivo concederá isenção do Imposto de que trata este Capítulo:
I - àqueles que apresentarem deficiência física que impeça o exercício normal de
atividades produtivas;
II - aos aposentados e pensionistas, desde que comprovem essa situação junto ao órgão
competente da Prefeitura.
Art. 25 -
Art. 25 -
Art. 25 -
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Parágrafo Único. A concessão do benefício de que trata este Art, dependerá, ainda, de que
os interessados comprovem, até 30(trinta) dias após o vencimento da primeira parcela do
carnê do imposto que:
a) não percebam, a qualquer título, remuneração mensal superior a 50(cinquenta) Unidades
Fiscais do Município - UFM`s;
b) não possuam mais de um imóvel, com metragem construída de até 200m2 (duzentos
metros quadrados) em terreno de até 300m2 (trezentos metros quadrados) onde residam.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 14/1991)
 O Poder Executivo concederá isenção do I.P.T.U. e das Taxas Anexas,
correspondentes à Taxa de Limpeza Pública e à Taxa de Conservação de Vias e
Logradouros Públicos, aos contribuintes que apresentem deficiência física que impeça o
exercício normal de atividades produtivas e remuneradas; aos pensionistas e aos
aposentados, sem limite de idade, desde que comprovem essa situação junto ao órgão
competente da Prefeitura, devendo atender aos seguintes requisitos:
I - não percebam, a qualquer título, remuneração mensal superior a 50 (cinquenta)
Unidades Fiscais do Município - UFMs.
I - não percebam, a qualquer título, remuneração mensal superior a 80 (oitenta) Unidades
Fiscais do Município - UFM`s. (Redação dada pela Lei Complementar nº 32/1994)
II - sejam proprietários ou legítimos possuidores de um único imóvel, com metragem
construída de até 200 (duzentos) metros quadrados em terreno de até 300 (trezentos)
metros quadrados, onde residam.
§ 1º - A concessão do benefício de que trata este artigo poderá ser requerida pelos
interessados até 30 (trinta) dias após o vencimento da 1ª (primeira) parcela do carnê do
imposto. (Renumerado pela Lei Complementar nº 149/2001)(Redação dada pela Lei
Complementar nº 21/1993)
§ 2º A decisão que deferir ou indeferir o requerimento de isenção, de que trata o "caput"
deste artigo, deverá ser obrigatoriamente comunicada por escrito, mediante
correspondência protocolada, remetida ao domicílio tributário do interessado. (Parágrafo
acrescido pela Lei Complementar nº 149/2001)
 O Poder Executivo concederá isenção sobre o Imposto Predial Territorial Urbano -
IPTU às pessoas portadoras de deficiência física de qualquer natureza que impeçam o
exercício normal de atividades produtivas remuneradas e, aos aposentados e pensionistas,
desde que satisfaçam os seguintes requisitos:
I - possuam apenas um imóvel onde residam, devidamente regularizado perante a
Prefeitura;
II - o imóvel possua características populares, com metragem construída de até 150,00m²
(cento e cinqüenta metros quadrados) e área de terreno de até 250,00 m² (duzentos e
Art. 25 -
Art. 25 -
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cinqüenta metros quadrados);
III - que a renda familiar mensal não ultrapasse a 500 UFD´s (quinhentas Unidades Fiscais
de Diadema), na data da solicitação do pedido.
§ 1º - Conceder-se-á isenção ainda que a pessoa referida no "caput" deste artigo seja
falecida, porém o imóvel sirva de residência à sua viúva, se ainda em viuvez.
§ 2º - A concessão do benefício de que trata o "caput" deste artigo poderá ser requerida
quando do recebimento do carnê de pagamento do tributo, até 30 (trinta) dias após o
vencimento da 1ª (primeira) parcela ou parcela única. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 156/2002)
 O Poder Executivo concederá isenção sobre os Impostos Predial e Territorial
Urbano - IPTU às pessoas portadoras de necessidades especiais de qualquer natureza,
cuja deficiência as tornem incapazes de prover a sua própria manutenção, e aos
aposentados, pensionistas, desde que satisfaçam os seguintes requisitos:
I - Possuam apenas o imóvel onde residem, regularmente inscrito no Cadastro Imobiliário
Fiscal da Prefeitura;
II - O imóvel possua características populares, com metragem construída de até 200,00m²
(duzentos metros quadrados) e área de terreno de até 300m² (trezentos metros
quadrados);
III - Que a renda mensal do beneficiário não ultrapasse a 400UFD´s (quatrocentas
Unidades Fiscais de Diadema), na data da solicitação do pedido.
§ 1º - Conceder-se-á isenção ainda que a pessoa referida no "caput" deste artigo seja
falecida e desde que o imóvel sirva de residência ao cônjuge supérstite, se ainda em
estado de viuvez.
§ 2º - A concessão do benefício de que trata o "caput" deste artigo deverá ser requerida
desde o recebimento do carnê de pagamento, até 30 (trinta) dias após o vencimento da 1ª
(primeira) parcela ou parcela única. (Redação dada pela Lei Complementar nº 162/2002)
 O Poder Executivo concederá isenção sobre os Impostos Predial e Territorial
Urbano - IPTU às pessoas portadoras de necessidades especiais de qualquer natureza,
cuja deficiência as tornem incapazes de prover a sua própria manutenção, aos
aposentados, pensionistas, aos enquadrados no Código 40 - Renda Mensal Vitalícia, no
Código 88 - Idade Mínima de 65 (sessenta e cinco) anos (Amparo ao Idoso) da Lei
Orgânica da Assistência Social, combinada com o artigo 34 da Lei Federal nº 10.741, de 1º
de outubro de 2003 e, aos idosos com 70 (setenta) anos ou mais e que recebam o
benefício da prestação continuada previsto na Lei Federal nº 8.742, de 07 de dezembro de
1993, desde que satisfaçam os seguintes requisitos:
Art. 25 -
Art. 25 -
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I - Possuam apenas o imóvel onde residem, regularmente inscrito no Cadastro Imobiliário
Fiscal da Prefeitura;
II - O imóvel possua características populares, com metragem construída de até 200,00m²
(duzentos metros quadrados) e área de terreno de até 300,00m² (trezentos metros
quadrados);
III - Que a renda mensal do beneficiário não ultrapasse a 500 UFD´s (quinhentas Unidades
Fiscais de Diadema), na data da solicitação do pedido.
§ 1º - Conceder-se-á isenção ainda que a pessoa referida no "caput" deste artigo seja
falecida e desde que o imóvel sirva de residência ao cônjuge supérstite, se ainda em
estado de viuvez.
§ 2º - A concessão do benefício de que trata o "caput" deste artigo deverá ser requerida
desde o recebimento do carnê de pagamento, até 60 (sessenta) dias após o vencimento da
1ª (primeira) parcela ou parcela única. (Redação dada pela Lei Complementarnº 199/2004)
Capítulo TERCEIRO
DO IMPOSTO TERRITORIAL URBANO
INCIDÊNCIA
 O Imposto Territorial Urbano, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil
ou a posse de bem imóvel, por natureza ou acessão física, não construído e localizados
nas Zonas Urbanas do território do Município, a que se refere o artigo 3º, deste Lei.
 Entende-se por bem móvel não construído, para os efeitos deste imposto, o solo
com exclusão de qualquer benfeitorias ou acessões, considerando-se como tal, ainda:
a - os terrenos sem edificações de qualquer espécie ou com construções sem
permanência, que possam ser retiradas sem destruição, modificação ou fratura das
mesmas;
b - os terrenos com construções paralizadas ou em andamento, bem como construções
condenadas ou em ruínas;
c - os terrenos com áreas que excederem 5 (cinco) vezes a área ocupada pela edificação
propriamente dita; (Vide Lei Complementar nº 14/1991) (Revogado pela Lei Complementar
nº 148/2001)
d - os terrenos em construções consideradas a critério da Administração, como
inadequados, seja pela situação, dimensão, destino ou utilidade das mesmas;
e - os imóveis que não existir edificações como definidas no parágrafo 4º, do artigo 3º,
desta Lei.
§ 1º - No cálculo de excesso de área de que trata a letra "c" deste artigo, a área ocupada
pelas edificações será medida pelo total da superfície coberta apresentada,
Art. 26 -
Art. 27 -
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compreendendo neste não só a edificação principal como também as edículas e
dependências. (Revogado pela Lei Complementar nº 148/2001)
§ 2º - Será considerado o imóvel construído a área de terreno até 500 (quinhentos) metros
quadrados, com frente não superior a 10 (dez) metros, quando nela existe construção
residencial. (Revogado pela Lei Complementar nº 148/2001)
 Não haverá incidência do imposto nas hipóteses de imunidade, previstas na
Constituição Federal, observado, sendo o caso, o disposto em Lei Complementar.
 A incidência do imposto e sua cobrança independe do cumprimento de quaisquer
exigências legais, regulamentadas ou administrativas, ocorrendo sem prejuízo das
penalidades cabíveis.
 O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil
ou o seu possuidor a qualquer título.
 Para os efeitos da cobrança do imposto territorial urbano, aplicam-se as regras de
responsabilidade previstas nos artigos 7º, 8º e 9º, desta Lei.
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA DO IMPOSTO
 O imposto é devido com base no valor venal do imóvel, à razão de 1% (um por
cento).
 O imposto é devido com base no valor venal do imóvel à razão de 2,0% (dois por
cento).
§ 1º - Para os imóveis com área igual ou inferior a 300,00 m2 (trezentos metros
quadrados), o imposto será cálculado à razão de 0,50% (cinquenta centésimos por cento).
§ 2º - O disposto no parágrafo anterior aplicar-se-á somente quando o contribuinte do
imposto possuir um único imóvel no Município. (Redação dada pela Lei nº 1039/1989)
 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, ao qual se aplicam as
alíquotas seguintes: 
Alíquotas (%)............Classes de VVI (em UFM) 
0,5....................................até 2.700 
1,0.....................acima de 2.700 até 5.400 
1,2....................acima de 5.400 até 12.600 
1,4...................acima de 12.600 até 27.000 
1,6...................acima de 27.000 até 54.000 
1,8..................acima de 54.000 até 126.000 
2,0.............................acima de 126.000
Art. 28 -
Art. 29 -
Art. 30 -
Art. 31 -
Art. 32 -
Art. 32 -
Art. 32 -
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 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, ao qual se aplicam as
alíquotas seguintes: 
alíquotas (%)........Classes de valor venal em UFMS 
0,5.......................................até 3.600 
1,0........................acima de 3.600 até 7.200 
1,2.......................acima de 7.200 até 16.800 
1,4......................acima de 16.800 até 36.000 
1,6......................acima de 36.000 até 72.000 
1,8.....................acima de 72.000 até 168.000 
2,0................................acima de 168.000 (Redação dada pela Lei Complementar
nº 32/1994)
§ 1º - O imposto é calculado sobre a parcela do valor venal do imóvel compreendida em
cada uma das faixas, estabelecidas em Unidades Fiscais do Município - UFM, mediante a
aplicação da alíquota correspondente. 
§ 2º - O valor do imposto é determinado pela soma dos valores apurados conforme o
disposto neste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1993)
 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, ao qual se aplica a
alíquota única de 1,92% (um inteiro e noventa e dois centésimos por cento). (Redação
dada pela Lei Complementar nº 69/1997)
 A base de cálculo do Imposto Territorial Urbano é o valor venal do imóvel, inserido
em determinada faixa de valor venal, e ao qual se aplica a alíquota correspondente, de
acordo com o disposto na tabela abaixo.
Alíquotas (%)......Faixa de valor venal (em UFD).
0,8...................................até 10.000
1,5...................acima de 10.000 até 15.000
2,0...................acima de 15.000 até 40.000
2,5...................acima de 40.000 até 80.000
3,0..................acima de 80.000 até 120.000
4,0.................acima de 120.000 até 200.000
4,5.................acima de 200.000 até 300.000
5,0.................acima de 300.000 até 400.000
6,0.............................acima de 400.000
Parágrafo Único. O valor do imposto territorial urbano deve ser apurado por meio da
incidência da alíquota sobre a base de cálculo, devendo ser observado um valor mínimo do
imposto de 65 (sessenta e cinco) Unidades Fiscais de Diadema - UFD. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 148/2001)
Art. 32 -
Art 32 -
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 Os terrenos situados em vias dotadas de guias e sargetas ou pavimentação que
não possuam vedação ou passeio construídos, serão lançados para pagamento do imposto
normal, com um acréscimo de 50% (cinquenta por cento).
 Os terrenos situados em vias dotadas de guias e sarjetas, que não possuem
vedação ou passeio construidos, serão lançados para pagamento do imposto normal, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento). (Redação dada pela Lei nº 437/1971) (Revogada
pela Lei nº 465/1973)
 No exercício em que se der a vedação do imóvel, bem como a construção do
passeio, o acréscimo referido no Art. anterior não será devido, podendo, se já lançado, ser
tornado sem efeito mediante requerimento do interessado. (Revogada pela Lei nº 465/1973)
 O Valor Venal do imposto será determinado em função dos seguintes elementos
admitidos em conjunto ou separadamente:
a - declaração do contribuinte, desde que compatível e aceita pela Repartição competente;
b - preços correntes das transações no mercado imobiliário;
c - índices econômicos representativos da desvalorização da moeda;
d - localização e características do imóvel;
e - outros dados informativos, tecnicamente reconhecidos.
Parágrafo Único. Na determinação do Valor Venal do imóvel, juntamente com os bens
acima considerados, não será levado em conta no imóvel, para efeito de utilização,
exploração, aformoseamento ou comodidade.
 O valor venal do terreno resultará da multiplicação de sua área total pelo valor
unitário de metro quadrado de terreno constante da listagem de valores de logradouros
contida no Anexo II da Lei Municipal 1.861, de 23 de dezembro de 1.999, no qual estão
listados os valores de logradouros, e pelos fatores de correção, quando couber, de acordo
com as características e uso do imóvel.
§ 1º - O valor unitário de metro quadrado de terreno corresponderá:
I - ao da face de quadra da situação do imóvel;
II - ao do logradouro de maior valor unitário, no caso de imóvel com mais de uma frente;
III - ao logradouro mais próximo, no caso de terreno encravado.
§ 2º - As faces de quadras, as quadras, quarteirões, logradouros, trechos de logradouros
ou as regiões determinadas, que não constarem da listagem de valores de logradouros
contida no Anexo II da Lei Municipal 1.861, de 23 de dezembro de 1.999, terão seus
valores de metro quadrado de terrenos fixados pela repartição competente.
§ 3º - Frente projetada é a medida entre os dois pontos das laterais do terreno tangentes
Art. 33 -
Art. 33 -
Art. 34 -
Art. 35 -
Art. 35 -
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ao logradouro.
§ 4º - Tratando-se de imóvel de esquina, frente projetada será a medida obtida pelas
laterais fronteiriças ao logradouro e seus prolongamentos até o ponto de sua intersecção.
§ 5º - O terreno encravado ou considerado encravado será avaliado pelo método de
incorporação, utilizando-se para o calculo a área existente entre ele e o logradouro mais
próximo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 148/2001)
 Para fins de apuração do valor venal do imóvel, o Executivo baixará índices
genéricos de valores, a que se refere o artigo 12, desta Lei.
LANÇAMENTO
 Todos os imóveis sujeitos ao imposto serão objeto de inscrição obrigatória no
cadastro da Repartição competente, a qual deverá ser promovida pelo contribuinte.
Parágrafo Único. A obrigatoriedade da inscrição estende-se aos imóveis beneficiados por
imunidade ou isenção fiscal.
 A inscrição do imóvel será promovida com a exibição à Repartição competente
dos títulos aquisitivos de posse ou de domínio, ou outro documento comprobatório do fato
ou ocorrência que obrigue a alteração da inscrição.
§ 1º - A inscrição será promovida pelo contribuinte, dentro de 30 (trinta) dias, contados:
a - da data da convocação por edital ou notificação direta que vier a ser feita pela
Prefeitura;
b - da data da aquisição do imóvel não construído, desmembrado ou parte ideal;
c - da data da demolição ou perecimento das edificações existentes no local.
§ 2º - Serão objeto de inscrição mediante a apresentação da planta, as glebas brutas
desprovidas de melhoramentos, cujo aproveitamento depende da realização de obras de
arruamento e urbanização.
 O não atendimento das disposições contidas no artigo anterior implicará na
aplicação de multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor anual do imposto
correspondente ao imóvel sonegado à inscrição.
 O não atendimento do disposto na letra "a" do parágrafo primeiro do artigo anterior
implicará a aplicação de multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor total do
imposto, calculado em Unidades Fiscais do Município, lançado para o exercício em que
ocorrer a infração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1993)
Parágrafo Único. O não recolhimento da multa implicará na sua inscrição como Dívida
Ativa.
Art. 36 -
Art. 37 -
Art. 38 -
Art. 39 -
Art. 39 -
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 O imposto é de lançamento anual, respeitada a situação do imóvel no início do
exercício a que se refere a tributação, salvo se ocorrer um dos seguintes casos:
a - conclusão das obras durante o exercício, quando o imposto deixará de ser devido a
partir da data do despacho que conceder o habite-se ou auto de vistoria ou de sua efetiva
ocupação;
b - ocupação parcial dos prédios não concluídos ou ocupação das partes autônomas de
edifícios ou condomínios já concluídos, quando o imposto deixará de ser devido a partir do
mês seguinte ao de sua ocupação, inclusive.
 O imposto é de lançamento anual, respeitada a situação do imóvel em 1º de
janeiro do exercício a que se referir a tributação. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 24/1993)
 O imposto será lançado em nome do contribuinte ou responsável, de acordo com
a inscrição regularmente promovida, aplicando-se o disposto nos artigos 17, 18 e 19, desta
Lei.
 Enquanto não extinto o direito de cobrança do imposto, a Prefeitura poderá efetuar
lançamentos omitidos por quaisquer circunstâncias nas épocas próprias, bem como
lançamentos complementares de outros, viciados por irregularidades ou erro de fato.
§ 1º - No caso deste artigo,o débito decorrente do lançamento anterior, quando quitado,
será considerado como pagamento parcial do total devido, resultante da soma do valor
daquele lançamento com o complementar.
§ 2º - O lançamento aditivo ou complementar aditivo ou complementar, não invalida o
lançamento aditado ou complementar.
 O lançamento do imposto será objeto de aviso, entregue na forma dos artigos 21 e
22, desta Lei.
 O lançamento do imposto será objeto de notificação feita ao contribuinte na forma
do disposto nos artigos 21 e 22 desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 223/2005)
ARRECADAÇÃO
 O pagamento do imposto será efetuado em 4 (quatro) parcelas e na forma do
artigo 23, desta Lei.
 O pagamento do imposto será efetuado em 06 (seis) parcelas e na forma do artigo
23. (Redação dada pela Lei nº 732/1983)
 O pagamento do imposto será efetuado em 08 (oito) parcelas, e na forma do
artigo 23. (Redação dada pela Lei nº 873/1986)
Art. 40 -
Art. 40 -
Art. 41 -
Art. 42 -
Art. 43 -
Art. 43 -
Art. 44 -
Art. 44 -
Art. 44 -
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 O pagamento do imposto não confere a quem o fizer, presunção de título legítimo
à propriedade, ao domínio útil ou à posse do imóvel.
Capítulo QUARTO
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
INCIDÊNCIA
 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, tem como fato gerador a
prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de
serviço constante da Tabela nº 1, anexa a esta Lei.
§ 1º - Os serviços incluidos na citada Tabela, ficam sujeitos apenas, ao imposto previsto
neste artigo, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 2º - Ao fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não especificados
naquela Tabela, não incidirá o presente imposto.
 Contribuinte é o prestador de serviço.
Parágrafo Único. Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de emprego,
os trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselhos consultivo ou fiscal de
Sociedade.
 Considera-se local de prestação de serviços:
a - o estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o domicílio do prestador;
b - no caso de construção civil, o local onde efetuar a prestação.
 A incidência do imposto independe:
a - da existência de estabelecimento fixo;
b - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas,
relativas à atividade, sendo devido o imposto sem prejuízo das cominações cabíveis;
c - o resultado financeiro ou pagamento dos serviços prestados.
c) do recebimento do preço ou do resultado econômico da prestação de serviços. (Redação
dada pela Lei nº 826/1985)
 São responsáveis pelo imposto:
I - o locador ou cedente de uso de bem móvel, objeto da prestação de serviço, pelo débito
do contribuinte;
II - as pessoas responsáveis pela execução da obra, inclusive o sub-locador e sub-
empreitador, pelos débitos dos executores de obras, sub-locatários de serviços ou sub-
Art. 45 -
Art. 46 -
Art. 47 -
Art. 48 -
Art. 49 -
Art. 50 -
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empreiteiros;
III - o proprietário de obra nova, em relação aos serviços de construção que lhe forem
prestados sem a documentação fiscal correspondente ou sem prova de pagamento do
imposto pelo prestador de serviço.
IV - O proprietário do estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviço ou
semelhante que ceder espaço no seu estabelecimento para o exercício de atividade
lucrativa para outra pessoa física ou jurídica. (Acrescido pela Lei nº 437/1971)
 Sempre que a Legislação Federal alterar a lista de serviços constantes da Tabela
nº 1, esta poderá ser adotada por Decreto Executivo.
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA DO IMPOSTO
 A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1º - Quando se tratar de prestação de serviços sob forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função
da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendidos a
importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.
§ 2º - Na prestação de serviços a que se refere o item 11, da Tabela e lista nº 1 anexa, o
imposto será calculado sobre o preço deduzido das parcelas correspondentes:
a - ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador de serviços;
b - ao valor das sub-empreitadas, já tributadas pelo imposto.
§ 2º - Na prestação de serviços a que se referem os itens 19 e 20 da tabela e lista nº 1,
anexa, o imposto será calculado sobre o preço do serviço deduzido das parcelas
correspondentes. (Redação dada pela Lei nº 826/1985)
§ 2º - Na prestação dos serviços a que se referem os ítens 18, 31,32,33,34,36 e 38, da
Tabela e Lista nº 1, anexa, o imposto será calculado sobre o preço deduzido das parcelas
correspondentes:
a) ao valor dos materiais forneceidos pelo prestador de serviços;
b) ao valor das subempreitadas, já tributadas pelo imposto. (Redação dada pela Lei
nº 965/1988)
§ 3º - Quando os serviços previstos nos itens 1, 2 e 3, da Tabela e lista nº 1, anexa, forem
prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do Parágrafo 1º,
calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado que preste serviço
em nome da sociedade, embora, assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da Lei
aplicável.
Art. 51 -
Art. 52 -
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§ 3º - Quando os serviços a que se referem os itens 1,2,3,5,6,11,12 e 17 da tabela e lista
nº 1, anexa, forem prestados por sociedades, essas ficarão sujeitas ao imposto na forma do
parágrafo 1º deste artigo, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio,
empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo a
responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável. (Redação dada pela Lei
nº 826/1985)
§ 3º - Quando os serviços a que se referem os ítens 1, 4, 7, 24, 51, 87, 88, 89, 90 e 91 da
Tabela e Lista nº 1, anexa, forem prestados por sociedades estão sujeitas ao imposto na
forma do parágrafo 1º, calculado em relação a cada profissional habilitado sócio,
empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo a
responsabilidade pessoal, nos termos da Lei aplicável. (Redação dada pela Lei
nº 965/1988)
 As pessoas sujeitas ao imposto devem promover sua inscrição como contribuinte,
uma para cada local de atividade, fornecendo à Prefeitura, até 30 (trinta) dias, contados da
data do início da atividade, os dados, informações e esclarecimentos necessários à correta
fiscalização, na forma regulamentar.
§ 1º - Para fins previstos neste artigo, ficam os contribuintes obrigados a exibir
documentação comprobatória que lhes for exigida.
§ 2º - Os engenheiros ou empreiteiros deverão proceder a inscrição por obra a ser
fiscalizada, administrada ou empreitada.
§ 3º - A inscrição que trata o parágrafo anterior deverá ser feita antes do início da obra e
valerá para obtenção do alvará de construção.
§ 4º - O recebimento, por parte da Prefeitura da ficha de inscrição, não faz presumir a
aceitação dos dados apresentados.
 Decorrido o prazo previsto no artigo anterior, sem que os interessados tenham
promovido, na forma regulamentar a inscrição ou fornecido com exatidão os dados e
informações e esclarecimentos exigidos, efetuará a Prefeitura a inscrição "ex-officio" com a
retificação dos dados inexatos, aplicando a multa de 100% (cem por cento) sem prejuízo de
outras cominações previstas nesta Lei.
 Os contribuintes comunicarão à Prefeitura, obrigatoriamente, no prazo de 30
(trinta) dias, quaisquer alterações relativas a nome, firma e novas modalidades de
prestação de serviços.
§ 1º - A infração do presente artigo sujeitará o contribuinte à multa de 100% (cem por
cento) sobre o total do imposto.
§ 2º - Quando a infração referir-se a aumento ou modificação de negócio que implique em
maior ônus fiscal, a multa será devida sobre o valor do respectivo aumento, todos os
meses, até a regularização da situação.
Art. 53 -
Art. 54 -
Art. 55 -
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 Os dados, informações e esclarecimentos exigidos para a inscrição, deverão
renovar-se, anualmente, na forma e época previstas em regulamento.
Parágrafo Único. A inobservância do disposto neste artigo acarretará a imposição de multa
de 100% (cem por cento) sobre o total do imposto. (Revogado pela Lei nº 686/1977)
 Os dados, informações e esclarecimentos previstos no Art. anterior deverão trazer
assinaturas dos responsáveis pela firma, e, trantando-se de dados contábeis, a assinatura
do contabilista responsável, sob pena de considerar-se irregular a sua apresentação.
(Revogado pela Lei nº 686/1977)
 O contribuinte deverá comunicar à Prefeitura, dentro do prazo de 15 (quinze) dias,
a cessação de suas atividades para efeito de conceder-se baixa na sua inscrição.
§ 1º - A baixa na inscrição será concedida somente após a verificação da procedência da
comunicação e sem prejuízo da cobrança dos impostos devidos.
§ 1º - A baixa na inscrição será concedida somente após a verificação da procedência da
comunicação e sem prejuízo da cobrança dos impostos devidos, ainda que não estejam
vencidas as parcelas trimestrais posteriores ao encerramento. (Redação dada pela Lei
nº 437/1971)
§ 2º - No caso de contribuinte sujeito ao lançamento por trimestre, serão cancelados os
trimestres subsequentes ao do encerramento. (Revogado pela Lei nº 437/1971)
Parágrafo Único. A baixa da inscrição de contribuinte será concedida somente após a
verificação da procedência da comunicação, sem prejuízo da cobrança dos tributos devidos
ao Município. (Redação dada pela Lei nº 826/1985)
 Nos seguintes casos especiais, o preço dos serviços poderá ser arbitrado, sem
prejuízo das penalidades cabíveis:
I - Quando o contribuinte dificultar o exame dos livros próprios e demais elementos
julgados necessários à feitura do lançamento;
II - Quando houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o preço
real dos serviços ou quando o declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça;
III - Quando o contribuinte não estiver inscrito na Repartição fiscal.
 Será arbitrado o preço do serviço, mediante processo regular, nos seguintes
casos:
I - quando se apurar fraude, sonegação ou omissão, ou se o contribuinte embaraçar o
exame de livros fiscais ou documentos necessários ao lançamento e à fiscalização do
Art. 56 -
Art. 57 -
Art. 58 -
Art. 59 -
Art. 59 -
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imposto sobre serviço de qualquer natureza, ou se não estiver inscrito no cadastro fiscal;
II - quando o contribuinte não apresentar sua guia de recolhimento e não efetuar o
pagamento

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