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A RELAÇÃO ESCOLA/COMUNIDADE A Parceria entre Escola, Família e Sociedade Acadêmica¹ Jessica Alves de Lima Tutor Externo: Paulo Sérgio Leite² FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A união entre a Escola, a Família e a Sociedade, visa facilitar o aprendizado e a formação do educando enquanto cidadão. O comprometimento das partes permite que criança adquira conhecimento de qualidade e torna-se um cidadão com responsabilidade ética e moral. A palavra “Educar” significa promover a educação, transmitir conhecimentos. Educar é estimular o raciocínio, aprimorar o senso crítico, FERREIRA(1999). Consta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,9394/96) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA,1990) que as escolas tem a obrigação de se articular com as famílias, incluindo os pais no processo pedagógico de aprendizado. Tanto a família quanto a escola precisam serem parceiros, na tentativa de tornar a criança um ser que possui valores significativos para a própria vida e formação como indivíduo. A escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. Uma vez escolhida a escola, a relação com ela apenas começa. É preciso dialógo entre escolas, pais e filhos. (REIS,2007, p.6) Segundo Weber (2007), “A educação que a criança recebe é primordial para sua formação de personalidade, sendo a família essencial nesse processo de adaptação social e cultural, não se limitando a participação ao vínculo familiar e sim por meio de uma interação escolar proporcionando que os pais colaborem na formação das crianças como indivíduo”, o autor expõe quatro padrões de interação entre pais e filhos; O estilo autoritário, o estilo permissivo, o estilo negligente e o estilo participativo O estilo autoritário se caracteriza por pais altamente exigentes, impõe regras e limites rígidos e inflexíveis, com o objetivo de conseguirem obediência e controle. Os negligentes são aqueles que permitem tudo a seus filhos, mas não possuem papel de educadores, estabelecem poucos limites e oferece pouco afeto e com isso seus filhos desenvolvem baixo desempenho, e uma maior probabilidade de depressão, pessimismo, baixa autoestima e estresse. Por fim, o estilo mais adequado que é o participativo, que se caracteriza por pais com alto nível de exigência, porém, estão sempre acessíveis para conversas e trocas. Esse estilo de pais impõe bastante limites, contudo, compensam com muito afeto. (WEBER, 2007, p. 21) Desta forma, entende-se que a participação dos pais no contexto escolar influencia na construção do comportamento da criança facilitando a formação do educando enquanto cidadão. Nesta parceria é necessário planejar e programar ações que assegurem as parcerias entre estes dois ambientes, visando a busca de objetivos comuns e de soluções para os desafios enfrentados pela sociedade e pela comunidade escolar. Esta relação entre família, escola e sociedade contribui para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Sanders e Epstein (1998). A aprendizagem da criança não acontece em um único ambiente, ela aprende em todos os momentos, entrando em contato com outras pessoas e presenciando diversas situações, pois são nestas circunstâncias que ela pode aplicar o que aprendeu tanto em casa como na escola. Quando a criança se sente valorizada pela família e pela comunidade escolar, ela se sente mais estimulada a aprender e se esforçar para ter um bom resultado na aquisição de conhecimentos que a tornarão um indivíduo ético e com responsabilidade social. Portanto, a participação dos pais na educação escolar dos filhos é de grande importância, devendo ser frequente, acompanhando o processo educativo. Torna-se então indispensável que a escola e a família estejam em sintonia para exercer sua influência no desenvolvimento da criança. Formando assim um cidadão comprometido com a ética e o respeito, agregando valores e estabelecendo uma sociedade comprometida com a união e respeito entre os indivíduos. FONTE: blog.wpensar.com.br FONTE: blog.wpensar.com.br FONTE: blog.wpensar.com.br REFERÊNCIA Kramer, Sônia. Com a pré-escola nas mãos. São Paulo: Ática, 2000. Marques, R. O Envolvimento das Famílias no Processo Educativo. Resultados de estudos em cinco países. 2002. Weber, Lídia. Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites. Curitiba: Juruá, 2007. _______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREUD, A. Psicanálise para pedagogos. Santos Martins Fontes, 1974. www.scielo.br acesso em 20 Maio 2020. www.mec.gov.br acesso 21 Maio 2020. 3 www.scielo.br www.mec.gov.br
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