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OPERACIONALIZAÇÃO DA EXPORTAÇÃO E DA IMPORTAÇÃO

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Conteúdo:
OPERACIONALIZAÇÃO 
DA EXPORTAÇÃO E 
DA IMPORTAÇÃO
Vania Mara
Almeida Copelli
Operacionalização da 
exportação e da importação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer os documentos utilizados na exportação e na impor-
tação.
 � Identificar a operacionalização direta e indireta da exportação.
 � Analisar como são feitos os serviços estratégicos em Comércio Ex-
terior e os procedimentos operacionais.
Introdução
Olá! 
A abertura da economia desde 1991 tem proporcionado ao Brasil o 
desafio de enfrentar a concorrência internacional por meio do 
crescimento das exportações e das importações. Se, antes, só 
grandes empresas sabiam como conquistar novos mercados no Co-
mércio Exterior, hoje, vemos também a participação das empresas 
de médio e pequeno porte. As regras do Comércio Exterior, o co-
nhecimento dos diferentes mercados, a preparação dos produtos e 
a cultura exportadora são desafios a serem vencidos a cada dia por 
essas empresas. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer a operacionali-
zação da exportação e da importação e como funcionam os docu-
mentos de exportação e importação. 
Bons estudos!
Documentos de Exportação e Importação 
Verificamos que para os financiamentos à exportação e à importação, são 
necessários documentos específicos a serem utilizados. Existem várias fina-
lidades de documentos no Comércio Exterior, os quais alguns representam a 
negociação entre o explorador e o importador, sendo utilizados para instruir 
todo o processo de despacho aduaneiro, etc. Posteriormente são descritos ou-
tros tipos de documentos que são utilizados em operações de exportação e 
importação.
 � Fatura Proforma (Proforma Invoice): trata-se de um documento for-
mulado pelo exportador (vendedor) em uma folha com o timbre (marca) 
da empresa, geralmente no idioma que é utilizado internacionalmente 
nas transações mercantis: o inglês. Não se refere a um documento 
padronizado, porém, precisam constar as principais condições da ne-
gociação que está sendo realizada. Por exemplo, temos: a identidade 
do vendedor e do comprador (constam o nome e endereço), o local de 
embarque e desembarque da mercadoria, a condição de venda, a mo-
dalidade de pagamento, a data prevista para embarque da mercadoria, 
a descrição completa da mercadoria, o valor unitário e total, a quan-
tidade, o peso líquido, a assinatura do exportador e o peso líquido e 
bruto. A Fatura Proforma representa o valor de uma proposta, ou seja, 
orçamento que pode ser aceito ou não pelo comprador. Porém, no caso 
de emissão de uma cara de crédito ou mesmo de um financiamento à 
importação brasileira para produtos não embarcados, a apresentação 
da Fatura Proforma é necessária, tendo em vista ser o documento equi-
valente pela instituição financeira, que concederá crédito ou financia-
mento.
 � Fatura Comercial (Commercial Invoice): trata-se de um documento 
que é emitido pelo exportador que oficializa a operação de compra e 
venda entre as partes. Ocorre a mesma coisa para Fatura Proforma, 
concernente à formatação. Refere-se a um dos documentos mais sur-
preendidos, tendo em vista que o importador vai instruir o processo 
aduaneiro na alfândega de seu país.
 � Romaneio de Embarque (Packing List): refere-se a um documento 
emitido pelo exportador, tendo como objetivo listar os volumes das 
respectivas mercadorias, onde são embarcadas com a finalidade de 
melhor identificar os produtos negociados perante as autoridades adu-
aneiras. A definição de obrigatoriedade da emissão do documento é a 
aduana de cada país. Porém, no Brasil, a apresentação do Romaneio é 
extremamente obrigatória na exportação e na importação. 
 � Conhecimento de Embarque: trata-se de um contrato de transporte 
realizado entre o transportador e uma das respectivas partes envol-
vidas (exportação ou importador). Neste respectivo documento, são 
estabelecidas as condições de entrega da mercadoria ao transportador 
e como esta será transportada e entregue ao consignatário. Neste docu-
mento, devem constar as principais informações, que são: identificação 
das partes envolvidas, data de embarque e desembarque, descrição dos 
volumes, peso líquido e bruto, valor do frete internacional e modali-
dade. Existe um documento específico para cada tipo de transporte:
 � Transporte Marítimo: Bill of Lading (BL);
 � Transporte Aéreo : Airway Bill (AWB);
 � Transporte Rodoviário: Conhecimento Rodoviário de Trans-
porte (CRT);
 � Transporte Ferroviário de Transporte Ferroviário (CTF).
 � Letra de Câmbio (Bill of Exchange): refere-se a uma duplicata utili-
zada no Mercado Interno, emitido pelo exportador (sacador) contra o 
importador (sacado). Verificamos que o sacado deverá pagar o valor ao 
beneficiário especificado no documento em local e data determinados. 
É sempre utilizado no Comércio Internacional, com os demais docu-
mentos que são representativos da exportação, sendo encaminhado a 
pedido do exportador para o banco do importador conforme instru-
ções: se a exportação for à vista, são liberados os documentos para 
o importador através de pagamento, sendo a prazo, são liberados os 
documentos mediante aceite na letra de câmbio. 
 � Certificados: existem cinco tipos de certificados, cada um com sua 
finalidade, sendo para comprovar a origem da mercadoria exportada 
de origem animal ou vegetal que ingressarem em determinado país, 
identificando a mercadoria que está sendo embarcada para benefício 
fiscal, etc. Estes certificados são emitidos por órgãos credenciados pela 
secretaria de Comércio Exterior. Constatamos que em acordos que o 
Brasil tem com outros países, é possível que o importador tenha bene-
fícios fiscais, como redução ou isenção de impostos incidentes sobre 
a compra de determinados produtos, apresentando o certificado de 
origem. Citemos abaixo os cinco certificados utilizados no Comércio 
Exterior:
 � Certificado de Origem – formulário “A”;
 � Certificado de Análise;
 � Certificado de Origem do Mercado Comum do Sul (Mercosul);
 � Certificado de Inspeção;
 � Certificado Fitossanitário;
 � Certificado de Classificação;
todo o processo de despacho aduaneiro, etc. Posteriormente são descritos ou-
tros tipos de documentos que são utilizados em operações de exportação e 
importação.
 � Fatura Proforma (Proforma Invoice): trata-se de um documento for-
mulado pelo exportador (vendedor) em uma folha com o timbre (marca) 
da empresa, geralmente no idioma que é utilizado internacionalmente 
nas transações mercantis: o inglês. Não se refere a um documento 
padronizado, porém, precisam constar as principais condições da ne-
gociação que está sendo realizada. Por exemplo, temos: a identidade 
do vendedor e do comprador (constam o nome e endereço), o local de 
embarque e desembarque da mercadoria, a condição de venda, a mo-
dalidade de pagamento, a data prevista para embarque da mercadoria, 
a descrição completa da mercadoria, o valor unitário e total, a quan-
tidade, o peso líquido, a assinatura do exportador e o peso líquido e 
bruto. A Fatura Proforma representa o valor de uma proposta, ou seja, 
orçamento que pode ser aceito ou não pelo comprador. Porém, no caso 
de emissão de uma cara de crédito ou mesmo de um financiamento à 
importação brasileira para produtos não embarcados, a apresentação 
da Fatura Proforma é necessária, tendo em vista ser o documento equi-
valente pela instituição financeira, que concederá crédito ou financia-
mento.
 � Fatura Comercial (Commercial Invoice): trata-se de um documento 
que é emitido pelo exportador que oficializa a operação de compra e 
venda entre as partes. Ocorre a mesma coisa para Fatura Proforma, 
concernente à formatação. Refere-se a um dos documentos mais sur-
preendidos, tendo em vista que o importador vai instruir o processo 
aduaneiro na alfândega de seu país.
 � Romaneio de Embarque (Packing List): refere-se a um documento 
emitido pelo exportador, tendo como objetivo listar os volumes das 
respectivasmercadorias, onde são embarcadas com a finalidade de 
melhor identificar os produtos negociados perante as autoridades adu-
aneiras. A definição de obrigatoriedade da emissão do documento é a 
aduana de cada país. Porém, no Brasil, a apresentação do Romaneio é 
extremamente obrigatória na exportação e na importação. 
 � Conhecimento de Embarque: trata-se de um contrato de transporte 
realizado entre o transportador e uma das respectivas partes envol-
vidas (exportação ou importador). Neste respectivo documento, são 
estabelecidas as condições de entrega da mercadoria ao transportador 
e como esta será transportada e entregue ao consignatário. Neste docu-
mento, devem constar as principais informações, que são: identificação 
das partes envolvidas, data de embarque e desembarque, descrição dos 
volumes, peso líquido e bruto, valor do frete internacional e modali-
dade. Existe um documento específico para cada tipo de transporte:
 � Transporte Marítimo: Bill of Lading (BL);
 � Transporte Aéreo : Airway Bill (AWB);
 � Transporte Rodoviário: Conhecimento Rodoviário de Trans-
porte (CRT);
 � Transporte Ferroviário de Transporte Ferroviário (CTF).
 � Letra de Câmbio (Bill of Exchange): refere-se a uma duplicata utili-
zada no Mercado Interno, emitido pelo exportador (sacador) contra o 
importador (sacado). Verificamos que o sacado deverá pagar o valor ao 
beneficiário especificado no documento em local e data determinados. 
É sempre utilizado no Comércio Internacional, com os demais docu-
mentos que são representativos da exportação, sendo encaminhado a 
pedido do exportador para o banco do importador conforme instru-
ções: se a exportação for à vista, são liberados os documentos para 
o importador através de pagamento, sendo a prazo, são liberados os 
documentos mediante aceite na letra de câmbio. 
 � Certificados: existem cinco tipos de certificados, cada um com sua 
finalidade, sendo para comprovar a origem da mercadoria exportada 
de origem animal ou vegetal que ingressarem em determinado país, 
identificando a mercadoria que está sendo embarcada para benefício 
fiscal, etc. Estes certificados são emitidos por órgãos credenciados pela 
secretaria de Comércio Exterior. Constatamos que em acordos que o 
Brasil tem com outros países, é possível que o importador tenha bene-
fícios fiscais, como redução ou isenção de impostos incidentes sobre 
a compra de determinados produtos, apresentando o certificado de 
origem. Citemos abaixo os cinco certificados utilizados no Comércio 
Exterior:
 � Certificado de Origem – formulário “A”;
 � Certificado de Análise;
 � Certificado de Origem do Mercado Comum do Sul (Mercosul);
 � Certificado de Inspeção;
 � Certificado Fitossanitário;
 � Certificado de Classificação;
 � Certificado de Seguro.
Operacionalização Direta e Indireta da 
Exportação 
Na exportação direta verificamos que na operação, o produto exportado é 
faturado pelo próprio produtor ao importador. Para executar este tipo de ope-
ração, é necessário a empresa ter o conhecimento do processo de exportação 
em toda a extensão. Cabendo, por sua vez, assinalar nesta utilização de um 
agente comercial pela empresa produtora exportadora, não caracterizando a 
operação como exportação direta. Tendo em vista que nesta modalidade o 
produto é isento do IPI, não ocorre a incidência do ICMS.
Na exportação indireta, temos a realização feita por empresas estabele-
cidas no Brasil, adquirindo produtos para exportá-los. Podendo ser estas em-
presas:
 � Trading Companies: a venda da mercadoria produtora para uma tra-
ding que atua no mercado interno é equiparada a uma operação de 
exportação em termos fiscais. 
 � Empresas Comerciais: exclusivamente exportadoras.
 � Empresas Comerciais: que operam no mercado interno e externo.
 � Empresa Produtora: com outro estabelecimento sendo neste caso 
venda tipo de empresa, considerada equivalente a uma exportação di-
reta, assegurando os mesmos benefícios fiscais – IPI e ICMS.
Definição de Consórcios: pouco utilizados no Brasil, tratam-se de as-
sociações de empresas, juridicamente constituídas, conjugando esforços ou 
estabelecendo uma divisão interna no trabalho, visando redução de custos, 
oferta de produtos destinados ao Mercado Externo aumentada e ampliação 
das exportações. A formação dos consórcios é feitas por empresas que ofe-
reçam produtos complementares ou concorrentes. Vejamos alguns tipos de 
Consórcios de Exportação:
 � Consórcio de Vendas: ocorre quando as empresas que pretendem par-
ticipar não têm experiência em Comércio Exterior, em que as exporta-
ções são realizadas pelo consórcio através de uma empresa comercial 
exportadora.
 � Consórcio de Área ou País: este tipo faz a reunião de empresas que 
visam concentrar suas vendas em um único país ou numa determi-
nada região, podendo ser consórcio de promoção de exportações ou de 
vendas, sendo Monossetorial ou Multissetorial.
 � Consórcio Monossetorial: são empresas que agregam o mesmo valor.
 � Consórcio Multissetorial: representam produtos fabricados por em-
presas que cadeia produtiva) ou heterogêneos (produtos de diferentes 
setores), sendo destinados ou não a um mesmo cliente.
 � Consórcio de Promoção de Expansão: neste tipo de consórcio, as 
vendas no Mercado Externo são realizadas diretamente pelas empresas 
que integram o consórcio. Tem como finalidade o desenvolvimento de 
atividades de promoção de negócios, capacitação, treinamento e me-
lhoria dos produtos a serem exportados.
Serviços Estratégicos em Comércio Exterior, 
Procedimentos Operacionais
Quando se trata de serviços estratégicos em Comércio Exterior, verificamos 
que a primeira questão em cima empresa em expansão enfrenta e se exporta 
ou mesmo produz...
Em mercados emergentes, essa questão passa a ser resolvida através de po-
líticas nacionais, exigindo produção local. Nos países ricos, a produção local 
ocorre normalmente através da escolha da empresa, tendo em vista vários 
fatores, como a escolha de produção regional ou global, qualidade, entrega e 
valor para o consumidor. Entre os custos, podem ser incluídos mão de obra, 
materiais, capital, frete e terreno.
Constatamos que o serviço estratégico de Comércio Exterior ocorre a 
partir da operacionalização de exportações indiretas e principalmente na im-
portação por conta e ordem de terceiros (cliente adquirente) e também por 
encomenda (cliente predeterminado). A atuação pode ocorrer de forma estra-
tégica na área de pesquisa de mercado, visando soluções competitivas e atra-
entes, viabilizando importações e exportações através de dados estruturais e 
estatísticas comerciais e governamentais. 
Em Serviços Estratégicos de Comércio Exterior, temos a Pesquisa de Mer-
cado. Dando início ao processo de inserção no Mercado Internacional, é de 
fundamental importância a realização de pesquisas e prospecção. Com o es-
tudo de viabilidade através de planilhas estimativas, oferece a possibilidade 
 � Certificado de Seguro.
Operacionalização Direta e Indireta da 
Exportação 
Na exportação direta verificamos que na operação, o produto exportado é 
faturado pelo próprio produtor ao importador. Para executar este tipo de ope-
ração, é necessário a empresa ter o conhecimento do processo de exportação 
em toda a extensão. Cabendo, por sua vez, assinalar nesta utilização de um 
agente comercial pela empresa produtora exportadora, não caracterizando a 
operação como exportação direta. Tendo em vista que nesta modalidade o 
produto é isento do IPI, não ocorre a incidência do ICMS.
Na exportação indireta, temos a realização feita por empresas estabele-
cidas no Brasil, adquirindo produtos para exportá-los. Podendo ser estas em-
presas:
 � Trading Companies: a venda da mercadoria produtora para uma tra-
ding que atua no mercado interno é equiparada a uma operação de 
exportação em termos fiscais. 
 � Empresas Comerciais: exclusivamente exportadoras.
 � Empresas Comerciais: que operam no mercado interno e externo.
 � Empresa Produtora: com outro estabelecimentosendo neste caso 
venda tipo de empresa, considerada equivalente a uma exportação di-
reta, assegurando os mesmos benefícios fiscais – IPI e ICMS.
Definição de Consórcios: pouco utilizados no Brasil, tratam-se de as-
sociações de empresas, juridicamente constituídas, conjugando esforços ou 
estabelecendo uma divisão interna no trabalho, visando redução de custos, 
oferta de produtos destinados ao Mercado Externo aumentada e ampliação 
das exportações. A formação dos consórcios é feitas por empresas que ofe-
reçam produtos complementares ou concorrentes. Vejamos alguns tipos de 
Consórcios de Exportação:
 � Consórcio de Vendas: ocorre quando as empresas que pretendem par-
ticipar não têm experiência em Comércio Exterior, em que as exporta-
ções são realizadas pelo consórcio através de uma empresa comercial 
exportadora.
 � Consórcio de Área ou País: este tipo faz a reunião de empresas que 
visam concentrar suas vendas em um único país ou numa determi-
nada região, podendo ser consórcio de promoção de exportações ou de 
vendas, sendo Monossetorial ou Multissetorial.
 � Consórcio Monossetorial: são empresas que agregam o mesmo valor.
 � Consórcio Multissetorial: representam produtos fabricados por em-
presas que cadeia produtiva) ou heterogêneos (produtos de diferentes 
setores), sendo destinados ou não a um mesmo cliente.
 � Consórcio de Promoção de Expansão: neste tipo de consórcio, as 
vendas no Mercado Externo são realizadas diretamente pelas empresas 
que integram o consórcio. Tem como finalidade o desenvolvimento de 
atividades de promoção de negócios, capacitação, treinamento e me-
lhoria dos produtos a serem exportados.
Serviços Estratégicos em Comércio Exterior, 
Procedimentos Operacionais
Quando se trata de serviços estratégicos em Comércio Exterior, verificamos 
que a primeira questão em cima empresa em expansão enfrenta e se exporta 
ou mesmo produz...
Em mercados emergentes, essa questão passa a ser resolvida através de po-
líticas nacionais, exigindo produção local. Nos países ricos, a produção local 
ocorre normalmente através da escolha da empresa, tendo em vista vários 
fatores, como a escolha de produção regional ou global, qualidade, entrega e 
valor para o consumidor. Entre os custos, podem ser incluídos mão de obra, 
materiais, capital, frete e terreno.
Constatamos que o serviço estratégico de Comércio Exterior ocorre a 
partir da operacionalização de exportações indiretas e principalmente na im-
portação por conta e ordem de terceiros (cliente adquirente) e também por 
encomenda (cliente predeterminado). A atuação pode ocorrer de forma estra-
tégica na área de pesquisa de mercado, visando soluções competitivas e atra-
entes, viabilizando importações e exportações através de dados estruturais e 
estatísticas comerciais e governamentais. 
Em Serviços Estratégicos de Comércio Exterior, temos a Pesquisa de Mer-
cado. Dando início ao processo de inserção no Mercado Internacional, é de 
fundamental importância a realização de pesquisas e prospecção. Com o es-
tudo de viabilidade através de planilhas estimativas, oferece a possibilidade 
de visualizar os custos finais do respectivo produto a ser exportado, contendo 
taxas e impostos que são relacionados, havendo a possibilidade de análise real 
da viabilidade da operação. O perfil financeiro de empresas internacionais no 
Comércio Exterior serve para conhecer melhor seus parceiros internacionais.
A operacionalização da Exportação em Serviços Estratégicos feito por 
uma empresa ocorre a partir do Registro de Exportação, ou seja, temos as 
seguintes etapas:
 � Negociação com Importadores: ocorre a apresentação do produto/
empresa ao exterior de forma técnica, visando à negociação, à melhor 
segurança nos termos financeiros, dentro das diretrizes do Incoterm a 
ser utilizado, e também à logística adequada.
 � Classificação do Produto pelo NCM-SH: é fundamental a determi-
nação de tributos e exigências envolvidos nas operações de exportação, 
sejam eles no Brasil ou no país respectivo de destino.
 � Cadastro no Radar/Sicomex: cadastro obrigatório para todos os ex-
portadores brasileiros, exigidos pela Receita Federal do Brasil. 
 � Seguro de Cargas Internacional: tem a finalidade de proteger a carga 
contra desagradáveis surpresas no percurso. É avaliado o melhor cus-
to-benefício da carga, com todos os riscos e assegurando a tranquili-
dade de nossos clientes.
 � Fechamento de Câmbio: a empresa responsável por este serviço au-
xilia no fechamento de contrato de câmbio de exportação junto aos 
bancos. 
 � Acompanhamento do Despacho Aduaneiro: a empresa responsável 
por este serviço estratégico em Comércio Exterior dispõe dos melhores 
despachantes aduaneiros do mercado por segmento de atuação. Existe 
todo um processo de acompanhamento direto junto ao despachante das 
operações em andamento, visando diminuir os riscos envolvidos nos 
processos.
 � Logística Integrada e Otimizada de Processos: existe todo um apoio 
na seleção da logística mais apropriada aos processos de exportação, 
desde a origem até o destino final da carga.
Diante de um Mercado Internacional cada vez mais competitivo, os 
clientes, cada vez mais exigentes, têm acirrado disputas por oportunidades de 
negócio. Constatamos que o Brasil necessita o aprimoramento constante de 
seus processos de Comércio Exterior, levando em conta aspectos operacionais 
e movimentação de cargas, como o serviço de praticagem.
Ao analisarmos a estrutura do Comércio Exterior brasileiro, em suas ope-
rações e processos, percebemos as relações comerciais brasileiras no âmbito 
internacional, sendo, por sua vez, aquém do que é praticado em outros países. 
Desta forma, é de suma importância que questões como a burocratização dos 
serviços relacionados às exportações e às importações, aspectos econômicos 
e políticos do comércio do Brasil, sejam sempre revistos e adaptados dentro 
dos padrões do Mercado Internacional.
de visualizar os custos finais do respectivo produto a ser exportado, contendo 
taxas e impostos que são relacionados, havendo a possibilidade de análise real 
da viabilidade da operação. O perfil financeiro de empresas internacionais no 
Comércio Exterior serve para conhecer melhor seus parceiros internacionais.
A operacionalização da Exportação em Serviços Estratégicos feito por 
uma empresa ocorre a partir do Registro de Exportação, ou seja, temos as 
seguintes etapas:
 � Negociação com Importadores: ocorre a apresentação do produto/
empresa ao exterior de forma técnica, visando à negociação, à melhor 
segurança nos termos financeiros, dentro das diretrizes do Incoterm a 
ser utilizado, e também à logística adequada.
 � Classificação do Produto pelo NCM-SH: é fundamental a determi-
nação de tributos e exigências envolvidos nas operações de exportação, 
sejam eles no Brasil ou no país respectivo de destino.
 � Cadastro no Radar/Sicomex: cadastro obrigatório para todos os ex-
portadores brasileiros, exigidos pela Receita Federal do Brasil. 
 � Seguro de Cargas Internacional: tem a finalidade de proteger a carga 
contra desagradáveis surpresas no percurso. É avaliado o melhor cus-
to-benefício da carga, com todos os riscos e assegurando a tranquili-
dade de nossos clientes.
 � Fechamento de Câmbio: a empresa responsável por este serviço au-
xilia no fechamento de contrato de câmbio de exportação junto aos 
bancos. 
 � Acompanhamento do Despacho Aduaneiro: a empresa responsável 
por este serviço estratégico em Comércio Exterior dispõe dos melhores 
despachantes aduaneiros do mercado por segmento de atuação. Existe 
todo um processo de acompanhamento direto junto ao despachante das 
operações em andamento, visando diminuir os riscos envolvidos nos 
processos.
 � Logística Integrada e Otimizada de Processos: existe todo um apoio 
na seleção da logística mais apropriada aos processos de exportação, 
desde a origem até o destino final da carga.
Diante de um Mercado Internacional cada vez mais competitivo, os 
clientes, cada vez mais exigentes,têm acirrado disputas por oportunidades de 
negócio. Constatamos que o Brasil necessita o aprimoramento constante de 
seus processos de Comércio Exterior, levando em conta aspectos operacionais 
e movimentação de cargas, como o serviço de praticagem.
Ao analisarmos a estrutura do Comércio Exterior brasileiro, em suas ope-
rações e processos, percebemos as relações comerciais brasileiras no âmbito 
internacional, sendo, por sua vez, aquém do que é praticado em outros países. 
Desta forma, é de suma importância que questões como a burocratização dos 
serviços relacionados às exportações e às importações, aspectos econômicos 
e políticos do comércio do Brasil, sejam sempre revistos e adaptados dentro 
dos padrões do Mercado Internacional.
Referência
MINERVINI,Nicola. O Exportador. 6.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2012.
KEEGAN,Warren J.Marketing Global / Warren J.Keegan. Tradução Adriano de Jonge e 
Mauricio de Andrade; revisão técnica José Augusto Guagliardi – São Paulo: Prentice 
Hall, 2005
ROJAS, Pablo. Instrodução à Logística Portuária e noções de Comércio Exterior. Porto 
Alegre: Bookman,2014.
BORGES, Joni Tadeu. Financiamento ao Comércio Exterior: o que uma empresa precisa 
saber / Joni Tadeu Borges. Curitiba: InterSaberes,2012.
MINERVINI, Nicola. O Exportador: ferramentas para atuar com sucesso no Mercado In-
ternacional / Nicola Minervini. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall , 2008.
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