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Microbiologia Microbiologia Biossegurança, Citologia Biossegurança, Citologia Bacteriana e Morfologia Bacteriana e Morfologia Bacteriana e Morfologia Bacteriana e Morfologia Professor: Ms Bruno Jaegger Laranjeira BIOSSEGURANÇA • Equipamentos de proteção individual: Luvas de látex Óculos de proteção Jaleco Sapato fechado Máscara Níveis de Biossegurança � Biossegurança nível 2 – Agentes com potencial moderado de risco de doenças para os funcionários saudáveis do laboratório e ambiente. – Ex: Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Candida albicans, vírus da hepatite B, etc. � Biossegurança nível 3 – agentes que podem causar sérios danos ou potencial de doença letal para os funcionários saudáveis do laboratório e ambiente devido a exposição por inalação. – Ex: Mycobacterium tuberculosis, Histoplasma capsulatum, etc. Níveis de Biossegurança � Biossegurança nível 4 - Nível máximo de segurança. Agentes infecciosos que possuem alto risco de infecção individual de transmissão pelo ar ou risco de transmissão desconhecida. - Ex: vírus ebola, lassa vírus, Bacillus anthracis, etc.- Ex: vírus ebola, lassa vírus, Bacillus anthracis, etc. CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Protege operador e A.E., mas não o material. Microrganismos de baixo ou moderado risco. Microorganismos de alto poder infectante (nível de biossegurança 4 CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA 70% recirculado e 30% exaurido 70% exaurido e 30% recirculado TIPO “B1” TIPO “B2” CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA • Bom uso da cabine: - local de pouco tráfego e distante de portas; - Não utilizar bico de busen;- Não utilizar bico de busen; - Limpar com álcool 70% e ligar UV por 15 min.; - Evitar ligar e desligar muitas vezes a cabine; - Após BK e fungos, UV por 3 h; - Trocar os filtros. Citologia BacterianaCitologia BacterianaCitologia BacterianaCitologia Bacteriana Citologia BacterianaCitologia Bacteriana Estrutura CelularEstrutura Celular • Estruturas Essenciais ▫ Parede Celular ▫ Membrana Celular • Estruturas Acessórias ▫ Cápsula ▫ Flagelo Citologia BacterianaCitologia Bacteriana ▫ Membrana Celular ▫ Mesossomas ▫ Ribossomas ▫ Cromossomas ▫ Pili ▫ Esporos ▫ Grânulos de Reserva ▫ Plasmídios Citologia BacterianaCitologia Bacteriana • NUCLEÓIDE ▫ Composto de DNA cromossomal, fita dupla, circular, em supertorção Citologia BacterianaCitologia Bacteriana CITOPLASMA COMPOSIÇÃO DO CITOPLASMA em supertorção ▫ Plasmídios (circular extracromossomal): � Elementos de DNA móveis que não são essenciais para a vida do microrganismo, mas que traz vantagens; � Genes de virulência ou de resistência às drogas. • RIBOSSOMOS ▫ Síntese protéica ▫ Sub-unidades 30s+50s=70s Citologia BacterianaCitologia Bacteriana CITOPLASMA COMPOSIÇÃO DO CITOPLASMA ▫ Alvo para drogas antimicrobianas Citologia BacterianaCitologia Bacteriana • Ausência de organelas limitadas por membrana Citologia BacterianaCitologia Bacteriana CITOPLASMA COMPOSIÇÃO DO CITOPLASMA • Presença de inclusões ou grânulos citoplasmáticos • INCLUSÕES (Depósitos de Reserva) ▫ Grânulos metacromáticos (volutina)- característicos do Citologia BacterianaCitologia Bacteriana CITOPLASMA COMPOSIÇÃO DO CITOPLASMA ▫ Grânulos metacromáticos (volutina)- característicos do Corynebacterium e Yersínia pestis ▫ Grânulos de polissacarídeos(glicogênio e amido) – bactérias entéricas e Neisseria • Grânulos de poliidroxibutirato (Pseudomonas) • Vacúolos de gás( flutuação) • Magnetossomos (contêm óxido de ferro) Citologia BacterianaCitologia Bacteriana CITOPLASMA COMPOSIÇÃO DO CITOPLASMA (contêm óxido de ferro) Células apresentando magnetossomos em seu interior (corpúsculos negros enfileirados Grânulos de poliidroxibutirato • Composta ▫ Bicamada fosfolipídica ▫ Proteínas Citologia BacterianaCitologia Bacteriana MENBRANA CITOPLASMÁTICA ▫ Proteínas ▫ Não contém estérois. Ex:colesterol ▫ Exceto micoplasma • Funções: ▫ Permeabilidade seletiva e transporte de solutos (difusão facilitada) Citologia BacterianaCitologia Bacteriana MENBRANA CITOPLASMÁTICA ▫ Transporte ativo (permeases) ▫ Respiração celular (transporte de elétrons e fosforilação oxidativa em espécies aeróbias) ▫ Sítio de síntese e secreção de enzimas e toxinas bacterianas • Invaginações da membrana citiplasmática • Aumenta a superfície da membrana celular , potencializando as funções Citologia BacterianaCitologia Bacteriana MESOSSOMAS celular , potencializando as funções executadas por ela • Participação na segregação dos cromossomos durante a divisão •• COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO ▫ Constituída de N-acetilglicosamina e ácido n- acetilmurâmico unidos por ligação β-1,4 Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR ▫ Espessa ( gram positiva – 60%) ▫ Delgada ( gram negativa – 10%) ▫ Exceção: micoplasma e ureaplasma Citologia BacterianaCitologia Bacteriana Polímero rígido, formado de : • Cadeias paralelas de N- cetilglicosamina (NAG) e Ácido N-Acetilmurâmico (NAM) (NAG) e Ácido N-Acetilmurâmico (NAM) alternados, ligados por ligação b 1-4; • Cadeias laterais de tetrapeptídeos, ligadas ao NAM • Pontes de pentaglicina (Gly5) fazendo a ligação inter-cadeias (bactérias Gram +) ou ligação peptídica cruzada (Gram -) •• Funções:Funções: • Estrutura complexa, semi-rígida e que confere forma à célula; • Previne a ruptura da célula ; Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR • Previne a ruptura da célula ; • Proteção contra choques físicos; • Importância clínica e taxonômica; • Visualização individualizada somente em microscopia eletrônica. •• CAMADA DE PEPTIDOGLICANOCAMADA DE PEPTIDOGLICANO Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR • Enzimas que quebram a parede celular : ▫ Autolisinas – são glicosidades, amilases, peptidases produzidas pelas bactérias e que participam da divisão celular; Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR ▫ Lisozima – presente na lágrima, saliva, colostro, secreção nasal e outras secreções. Quebra ligação 1-4 entre NAG e NAM • Ácidos teicóicos (associado a parede celular): • Importante fator de virulência; • Estabilizam a parede celular; Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR DE GRAM POSITIVAS • Participam da adesão de superfícies; • Respondem pela especificidade antigênica da parede; • Acido lipotecóicos (ancorados na membrana celular) • Polissacarídios complexos (normalmente “c”) • Proteínas de superfície Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR DE GRAM POSITIVAS • Delgada camada de peptidioglicano • Lipoproteína • Estabilizar a membrana externa e fixá-la à camada de peptidoglicano Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR DE GRAM NEGATIVAS peptidoglicano • Membrana Externa • Canais proteicos ( porinas ) - permitem a difusão passiva de compostos hidrofílicos de baixo peso molecular • Composição dos Lipopolissacarídeos • Lipídio ‘A’ Proporciona Barreira Contra Moléculas Hidrofóbicas e Funciona Como Endotoxina (causa febre) • Cerne Polissacarídeo (lipídio interno) Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR DE GRAM NEGATIVAS • Cerne Polissacarídeo (lipídio interno) • Antígeno ‘O’ (Princicipal Determinante Antigênico De Superfície) • E. Coli, Salmonella • Espaço periplasmático • Espaço entre membrana externa e interna proteínas de ligação para substratos específicos Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR DE GRAM NEGATIVAS de ligação para substratos específicos • Enzimas hidrolíticas: • Proteases, fosfatases, lipases, nucleases e que degradam carboidratos • Colagenases, hialuronidases, proteases e β-lactamases Citologia BacterianaCitologia Bacteriana PAREDE CELULAR DE GRAM NEGATIVAS Citologia BacterianaCitologia Bacteriana Características comparativas entre Gram – e + • Parede Celular • Peptidioglicano ligado covalentemente a um polímero de arabinogalactana Citologia BacterianaCitologiaBacteriana MICOBACTÉRIAS • Revestida por uma capa lipídica cerosa de ácido micólico • Bactérias alcóol-ácido resistentes • Responsável pela virulência e pela inibição da fagocitose Citologia BacterianaCitologia Bacteriana MICOBACTÉRIAS • Estruturas • Estruturas Acessórias ▫ Cápsula ▫ Flagelo ▫ Pili ▫ Esporos ▫ Grânulos de Reserva ▫ Plasmídios • Cápsula • Camada condensada e bem definida que circunda a célula; • Proteção á fagocitose; • Favorece a aderência a outras bactérias ou ao tecido do Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias CÁPSULA E GLICOCÁLICE • Favorece a aderência a outras bactérias ou ao tecido do hospedeiro; • Geralmente polissacarídica • Possibilita a diferenciação de sorotipos. • Glicocálice (cápsula + camada limosa) ▫ Substâncias poliméricas extracelulares(predominantemente polissacarídeos) formando uma estrutura amorfa frouxamente ligada à Parede Celular Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias Bactérias encapsuladas Camada limosa • Apêndices filiformes • Compostos de proteína (flagelina) órgãos de locomoção • É um antígeno (Ag H) • 3 partes: filamento, gancho e corpo basal Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias FLAGELOS • 3 partes: filamento, gancho e corpo basal • Dividem-se: • Monotríquio ( polar único) • Lofotríquio (2 ou mais em um pólo) • Anfítríquias (um flagelo em dois pólos diferentes) • Anfilofotríquias (2 ou mais flagelos em 2 pólos diferentes) • Peritríquio ( distribuídos por toda superfície) Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias FLAGELOS Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias FLAGELOS • Apêndices superficiais rígidos compostos de proteínas (Pilinas ) • Classificam-se: Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias PILI (FÍMBRIAS) • Classificam-se: • Pili comuns: aderência das bactérias às células hospedeiras. • Pili sexuais: fixação das células doadoras e receptoras da conjugação bacteriana (codificados por plasmídios F) Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias PILI (FÍMBRIAS) • Células especializadas de repouso • Altamente resitentes à dessecação, ao calor e agentes químicos • Processo de formação • Esporulação ou esporogênese (6 a 8 horas) Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias ENDOSPOROS • Esporulação ou esporogênese (6 a 8 horas) • Formacão de endosporos dentro de uma célula mãe • Germinação • Ativada pela lesão física ou química ao revestimento do endosporo com liberação de enzimas e rompimento das camadas externas • Com entrada de água recomeça o metabolismo (90 min.) Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias FORMAÇÃO DOS ENDOSPOROS Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias Germinação do Endosporo Germinação de um endósporo em Bacillus. (a) esporo maduro. (b) ativação – perda de refringência. (c) e (d) extrusão – nova célula emergindo. Estruturas AcessóriasEstruturas Acessórias Localização dos Endosporos Endósporos bacterianos. Fotomicrografia de contraste de fase ilustrando localizações intracelulares de endóporos em diferentes espécies. (a) Terminais (b) Subterminais (c) Centrais. Morfologia BacterianaMorfologia BacterianaMorfologia BacterianaMorfologia Bacteriana Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana • São empregados dois corantes contrastantes que vão gerar colorações diferentes em grupos distintos de bactérias. • Separar diferentes grupos de bactérias. Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana COLORAÇÃO DIFERENCIAL Coloração de GRAM 1878 - Hans Christian Joachim Gram Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana COLORAÇÃO DIFERENCIAL Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana COLORAÇÃO DE GRAM Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana COLORAÇÃO DE GRAM Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana COLORAÇÃO DE GRAM Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana COLORAÇÃO DE GRAM Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana COLORAÇÃO DE GRAM Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana COLORAÇÃO DE GRAM Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana Morfologia BacterianaMorfologia Bacteriana VARIAÇÕES DA COLORAÇÃO • Tempos (cristal violeta, lugol, fucsina) • Lavagem • Etapa de descoloração ( alcool, eter acetona) Obrigado pela atenção...Obrigado pela atenção...
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