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IT-01-PARTE-II

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INSTRUÇÃO TÉCNICA 01 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS 
PARTE II – PRESCRIÇÕES DIVERSAS 
 
Organizador 
Diretoria de Serviços Técnicos 
 
Colaboradores 
TCEL QOBM Jaime Rosa de Oliveira 
CB BM Juliana Carolina de Souza Costa 
 
Artes Gráficas 
2º SGT BM Francinaldo de Oliveira Cardoso 
 
Revisão 
CB BM Lidianne Pereira Gomes Lucas Barreto 
 
 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
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SUMÁRIO 
 
1 objetivo 3 
2 aplicação 3 
3 referência bibliográficz’zas 3 
4 definições 3 
5 processos 3 
6 serviços técnicos 4 
7 Certificados de licenciamentos 8 
8 Cassação da Regularização 10 
9 prazo de validade 10 
10 formulário para atendimento técnico (fat) 
 11 
11 comissão técnica 11 
12 reconsideração de decisões 11 
13 disposições gerais 11 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
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1 OBJETIVO 
1.1 Estabelecer os critérios para apresentação 
de processo de segurança contra incêndio e 
emergência, atendendo ao previsto no Decreto nº 
2.230 de 05 de novembro de 2018 – 
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e 
Emergências das edificações e áreas de risco do 
Estado do Pará. 
1.2 Proporcionar o feedback entre os 
Responsáveis Técnicos, empresas credenciadas 
e militares do Corpo de Bombeiros Militar do 
Pará envolvidos no sistema de prevenção de 
incêndio e emergências. 
 
2 APLICAÇÃO 
2.1 Esta Instrução Técnica define os 
procedimentos administrativos dos processos de 
Segurança Contra Incêndio e Emergências 
adotado no Corpo de Bombeiros do Estado do 
Pará (CBMPA). 
 
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Constituição Federal da República 
Federativa do Brasil. 1988. 
ESPÍRITO SANTO. Norma Técnica nº 01/2017 – 
Procedimentos Administrativos – Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo. 
PARÁ. Decreto Estadual nº 1.628 de 18 de 
outubro de 2016 - Dispõe sobre as regras para 
simplificação do processo de abertura, alteração 
e baixa de empresas no Estado do Pará, 
instituindo o sistema integrador da REDESIM, 
denominado Integrador Pará, e dá outras 
providências. 
PARÁ. Decreto Estadual nº 2.230, de 05 de 
novembro de 2018, Regulamento de Segurança 
Contra Incêndio e Emergências das edificações 
e áreas de risco. 
SÃO PAULO. Instrução Técnica nº 01 – 
Procedimentos Administrativos – Corpo de 
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São 
Paulo. 2018. 
 
4. DEFINIÇÕES 
4.1 Análise de Ampliação de Projeto Técnico: 
Ato de analisar o Projeto Técnico anteriormente 
aprovado, mediante acréscimo de área. 
4.2 Análise de Modificação de Projeto 
Técnico: Ato de analisar projeto que passou por 
modificação que alterou o sistema de segurança 
contra incêndio e emergência. 
4.3 Análise de Projeto Técnico: Ato de analisar 
as exigências das medidas de segurança contra 
incêndio e emergência das edificações e áreas 
de risco, em formato de projeto formalizado. 
4.4 Atividade econômica de alto risco: 
Atividade cujo exercício apresente alto nível de 
perigo à integridade física de pessoas, ao meio 
ambiente ou ao patrimônio que implique em 
licenciamento por meio de procedimentos 
presenciais específicos e pré-definidos e com a 
realização de vistoria por parte do CBMPA, em 
estabelecimento indicado previamente ao início 
do exercício empresarial, a fim de comprovar o 
cumprimento dos requisitos de segurança contra 
incêndio e emergências. 
4.5 Credenciamentos de Empresas e 
Profissionais: Ato de credenciar empresas e 
profissionais atuantes na área de segurança 
contra incêndio com a finalidade de auxiliar o 
consumidor e trazer melhorias para o Serviço de 
Segurança Contra Incêndio e Emergências - 
SSCIE. 
4.6 Comissão Técnica: Grupo composto por 
Oficiais do Corpo de Bombeiros, devidamente 
nomeados, com o objetivo de analisar e emitir 
pareceres relativos a casos complexos. 
4.7 Perícias de Incêndio: Apuração das causas, 
desenvolvimento e consequências dos incêndios 
atendidos pelo CBMPA, mediante exame técnico 
das edificações, materiais e equipamentos, no 
local ou em laboratório especializado. A perícia 
visa o aprimoramento técnico da segurança 
contra incêndio e emergência, bem como da 
atividade operacional. 
4.8 Processo Simplificado: É o processo em 
que pelas características do imóvel e da atividade 
econômica, se enquadra na categoria de baixo 
potencial de risco a vida, ao meio ambiente e ao 
patrimônio. Nesta ocasião, a liberação do 
Certificado de Licenciamento é imediata após a 
compensação do pagamento da taxa 
correspondente e dispensa vistoria prévia e 
Projeto Técnico. 
4.9 Processo de Análise e Vistoria Técnica: 
Processo em que pelas características do imóvel 
e da atividade econômica necessita de 
apresentação de plantas-baixas, memoriais 
descritivo e de cálculo e demais memoriais 
exigidos nas Instruções Técnicas, se houver, 
Anotações ou Registro de Responsabilidade 
Técnica e posterior vistoria de regularização para 
liberação do Certificado de Licenciamento após a 
aprovação do Projeto Técnico. 
4.10 Reanálise de Projeto Técnico: Ato de 
avaliação das exigências das medidas de 
segurança contra incêndio e emergência das 
edificações e áreas de risco em formato de 
projeto formalizado, mediante reprovação da 
análise de Projeto Técnico do CBMPA. 
4.11 Serviço de Segurança Contra Incêndio e 
Emergências (SSCIE): É constituído pela 
unidade máxima do Serviço Técnico do Corpo 
de Bombeiros Militar do Estado do Pará, pelo 
Centro de Atividades Técnicas e pelo conjunto 
de Unidades Bombeiro Militar que têm por 
finalidade, desenvolver as atividades 
relacionadas à prevenção e proteção contra 
incêndio e emergências nas edificações e áreas 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
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de risco, observando o cumprimento das 
exigências estabelecidas na legislação vigente. 
4.12 Vistoria Prévia: Realização compulsória de 
vistoria de fiscalização decorrente da 
necessidade de fiscalizar antes da edificação 
entrar em funcionamento. 
 
5 PROCESSOS 
5.1 As medidas de segurança contra incêndio e 
emergências das edificações e áreas de risco 
deverão ser apresentadas ao Corpo de 
Bombeiros para regularização por meio de: 
a. Processo Simplificado (PS); 
b. Processo de Análise e Vistoria Técnica 
(PAV). 
 
5.2 A Tabela 1 apresenta uma síntese dos tipos 
de processos e respectivos serviços. 
 
Tabela 1: Tipos de processos e serviços 
PROCESSOS TIPO DE SERVIÇOS 
Simplificado 
Vistoria de Regularização 
(vistoria por amostragem) 
Análise 
e 
Vistoria Técnica 
Análise de Projeto 
Técnico; 
Análise de Ampliação de 
Área; 
Análise de Modificação 
de Projetos; 
Vistoria de Fiscalização. 
Credenciamento 
de Empresas e 
Profissionais 
Credenciamento de 
Empresas e profissionais 
promotores de eventos; 
Credenciamento de 
Profissionais habilitados 
para apresentação de 
projetos; 
Credenciamento de 
pessoa jurídica para 
comercialização de 
equipamentos; 
Credenciamento de 
pessoa jurídica para 
treinamento de brigada; 
Credenciamento de 
Instrutores de Brigada de 
incêndio; 
Credenciamento de 
Pessoa Jurídica para 
prestação de serviço de 
Brigada Profissional 
Perícia de 
Incêndio 
Perícia de incêndio 
 
6 SERVIÇOS TÉCNICOS 
6.1 Análise de Projeto Técnico 
6.1.1 A Análise do Projeto Técnico será 
realizada por um Oficial ou Praça, conforme 
decreto estadual nº 2.230/18. 
6.1.2 Deverá ser cobrado taxa referente à 
análise de Projeto Técnico, levando-se em 
consideração a área e o risco da edificação (ver 
matriz de risco na Tabela 3 da Parte I – 
Exigências das Medidas de Segurança contra 
Incêndio e Emergências, da IT 01 – 
Procedimentos Administrativos). 
6.1.3 Os projetos que não estiverem em 
conformidade com as Instruções Técnicas têm 
direito a uma reprovação e uma nova análise. 
6.1.4 Em caso de segunda reprovação, deverá 
ser efetuado pagamento de nova taxa referente 
à terceira análise, denominada Reanálise de 
Projetos. 
6.1.5 Desconsidera-se o pagamento a que se 
refereo item 6.1.4, caso os itens reprovados em 
segunda análise sejam diferentes dos itens da 
primeira reprovação. 
6.1.6 Quando se tratar de ocupações do Grupo F 
(locais de reunião de público), com capacidade 
acima de 100 (cem) pessoas nas áreas internas 
de condomínios residenciais horizontais, a área 
considerada, para efeito de taxa, será a 
somatória das áreas comuns, caso contrário, a 
taxa a ser considerada será de Projeto Técnico 
Simplificado (PTS). 
6.1.7 Para protocolo dos serviços de ampliação 
e modificação de projetos técnicos junto ao 
SSCIE é obrigatória à apresentação do 
Formulário para Atendimento Técnico (Anexo G), 
o qual deve mencionar todos os itens 
modificados, adicionados e/ ou suprimidos, bem 
como todos os aspectos da ampliação. 
6.1.8 Para os casos em que as alterações se 
relacionem a mudança de Classificação Nacional 
de Atividades Econômicas - CNAE, atividade 
econômica realizada no estabelecimento, bem 
como mudança de endereço, deverá ser 
apresentado novo Projeto Técnico em 
conformidade com o regulamento de segurança 
contra incêndio e emergências. 
6.1.9 As alterações de dados referentes ao 
Projeto Técnico, que não impliquem a 
substituição, devem ser encaminhadas por meio 
de Formulário para Atendimento Técnico 
juntamente com cópias de documentos que 
comprovem o teor da solicitação. 
6.1.10 Os procedimentos e critérios para 
apresentação e composição relacionados ao 
Projeto Técnico são regulados por meio da 
Parte IV – Processo Técnico, da IT 01 – 
Procedimentos Administrativos. 
6.2 Vistoria Técnica 
6.2.1 Tipos de Vistoria Técnica: 
a. Vistoria de Regularização; 
b. Vistoria de Fiscalização. 
 
6.2.1.1 A Vistoria de Regularização consiste no 
ato administrativo, decorrente do exercício do 
poder de polícia, pelo qual o CBMPA, por 
amostragem, verifica a manutenção das medidas 
de segurança contra incêndio e emergências em 
uma edificação ou áreas de risco, mediante 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
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solicitação do interessado ou ex-offício. Este tipo 
de vistoria é utilizado na renovação do 
licenciamento das edificações que possuam 
AVCB e para as edificações enquadradas como 
baixo potencial de risco da atividade econômica, 
de acordo com esta Instrução Técnica. 
6.2.1.2 A Vistoria de Fiscalização consiste no ato 
administrativo, decorrente do exercício do poder 
de polícia, pelo qual o SSCIE verifica a execução 
das medidas de segurança contra incêndio e 
emergências em uma edificação ou áreas de 
risco, mediante solicitação do interessado ou ex-
offício. Este tipo de vistoria será realizado nas 
edificações e áreas de risco que apresente 
quaisquer das seguintes características: 
a. Utilizar, para uso próprio, Gás Liquefeito 
de Petróleo em quantidade maior que 
190kg; 
b. Possuir outros tipos de gases 
inflamáveis em tanques ou cilindros 
(acetileno, gás natural e etc.); 
c. Utilizar, para uso próprio, líquidos 
inflamáveis ou combustíveis em 
quantidade maior que 1.000 litros; 
d. Comercializar líquidos inflamáveis ou 
combustíveis em tanques não-
enterrados; 
e. Acomodações ou hospedagens com 
mais 16 leitos; 
f. Possuir Call Center com mais de 250 
funcionários; 
g. Atividade econômica enquadradas nos 
CNAE´s de alto risco da atividade 
econômica, conforme Tabela A1 (Anexo 
A). 
6.2.2 Disposições Gerais da Vistoria 
A vistoria do SSCIE verifica a execução e 
manutenção das medidas de segurança contra 
incêndio e emergência em uma edificação ou 
áreas de risco. 
6.2.2.1 Deverá ser cobrada taxa referente à 
vistoria técnica levando-se em consideração 
área e risco (ver matriz de risco na tabela 3 da 
Parte I – Exigências das Medidas de Segurança 
contra Incêndio e Emergências, da IT 01 – 
Procedimentos Administrativos). 
6.2.2.2 Durante a vistoria, se identificada à 
necessidade, poderão ser solicitados documentos 
que certifiquem equipamentos e/ ou serviços 
relativos à segurança contra incêndio e 
emergências, tais como ART/RRT de execução 
ou manutenção, notas fiscais de compra, 
manutenção ou recarga de equipamentos, entre 
outros. 
Nota: As notas fiscais que trata o item 6.2.3 deverão 
ser cobradas apenas para as vistorias de fiscalização. 
6.2.2.3 O interessado deverá solicitar o pedido 
de vistoria no SSCIE mais próximo do município 
em que estiver localizado o empreendimento. 
6.2.2.4 A solicitação de vistoria, para os 
processos com Projeto Técnico, deve ser 
precedida de uma inspeção visual e ensaio dos 
sistemas de segurança contra incêndio, 
realizada pelo Responsável Técnico que 
atestará a instalação ou manutenção, de acordo 
com as Instruções Técnicas (IT’s) vigentes e 
declaradas em ART/RRT. 
6.2.2.5 É permitida a vistoria para áreas 
parcialmente construídas ou em obras, desde 
que atendam aos critérios de isolamento de risco 
e desde que a área concluída esteja protegida de 
acordo com a parte III – Separação entre 
Edificações, da IT 02 – Restrição ao Surgimento 
e à Propagação de Incêndios. 
6.2.2.5.1 Para a vistoria de área parcialmente 
construída não há necessidade de 
independência do sistema, desde que sua 
operacionalidade esteja plenamente garantida e 
haja condições de acesso às viaturas do Corpo 
de Bombeiros e às respectivas guarnições. 
6.2.2.5.2 A solicitação de vistoria de área 
parcialmente construída deve ser encaminhada 
ao SSCIE, através de Formulário para 
Atendimento Técnico (Anexo G), especificando a 
área a ser vistoriada. 
Nota: Em edificações com áreas parcialmente 
construídas, sem isolamento de risco, poderá ser 
solicitada a vistoria parcial da área concluída, desde 
que a área em construção esteja compartimentada, 
com TRRF conforme tabela A1 da Parte I – Segurança 
Estrutural das Edificações, da IT 07 – Proteção 
Estrutural em Situações de Incêndios. 
6.2.2.5.3 O pagamento da taxa para área 
parcialmente construída será correspondente à 
área solicitada e o risco correspondente. 
6.2.2.6 Quando um processo englobar várias 
edificações que atendam aos critérios de risco 
isolado e que possuam medidas de segurança 
contra incêndio e emergências instaladas e 
independentes deve ser permitido à vistoria para 
áreas parciais desde que haja condição de 
acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros tais 
como condomínio de edifícios residenciais, de 
edifícios comerciais, de edifícios de escritórios, 
de edifícios industriais e condomínios de 
depósitos. 
6.2.2.7 Em edifícios verticalizados as ocupações 
localizadas no pavimento térreo, com mezaninos 
ou sobrelojas, com saída independente e com 
áreas compartimentadas dos demais pavimentos 
da edificação, podem solicitar vistoria parcial, 
desde que o funcionamento do sistema de 
segurança contra incêndio e emergências esteja 
garantido. 
6.2.2.8 As vistorias técnicas devem ser 
realizadas, conforme ordem cronológica de 
protocolo de entrada. 
6.2.8.1 A ordem cronológica pode ser alterada 
para o atendimento das ocupações ou eventos 
temporários ou por interesse da administração 
pública, conforme a complexidade de cada caso 
e mediante a anuência do chefe do SSCIE. 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/81 
 
6.2.2.9 Durante a vistoria é necessário que tenha 
um responsável acompanhando o vistoriador, 
com conhecimento acerca do funcionamento das 
medidas de segurança contra incêndio e 
emergências para que possa manuseá-los 
durante a realização da vistoria. 
6.2.2.10 Quando constatado em vistoria que o 
Projeto Técnico possui alguma não 
conformidade passível de anulação, modificação 
ou atualização, o vistoriador deve notificar o 
proprietário e/ou responsável pelo uso da 
edificação e áreas de risco para adequação junto 
ao SSCIE. 
6.2.2.11 A não conformidade ou a aprovação da 
vistoria deve ser anotada no relatório de vistoria, 
o qual descreve as medidas de segurança 
apresentadas através de imagens verificadas 
pelo vistoriador in loco, que ficará disponível via 
sistema do Corpo de Bombeiros para acesso 
direto do proprietário ou responsávelpela 
edificação. 
6.2.2.12 O responsável deverá apresentar suas 
argumentações por meio do Formulário para 
Atendimento Técnico (Anexo G), devidamente 
fundamentado nas referências normativas e 
Instruções Técnicas, quando houver 
discordância do relatório emitido pelo vistoriador 
ou havendo necessidade de regularização de 
alguma pendência. 
6.2.2.13 As medidas de segurança contra 
incêndio e emergências instaladas na 
edificação e áreas de risco e não previstas no 
Projeto Técnico podem ser aceitas como 
i t e n s adicionais de segurança, desde que não 
interfiram na cobertura das medidas 
originalmente previstas no Projeto Técnico. 
6.2.2.13.1 Itens adicionais não precisam seguir 
os parâmetros previstos em normas, porém, se 
não for possível avaliar no local da vistoria a 
interferência desta proteção adicional, o 
interessado deve esclarecer posteriormente por 
meio de Formulário para Atendimento Técnico 
(Anexo G) a medida adotada para avaliação no 
SSCIE. 
6.2.2.14 Em local de reunião de público, o 
responsável pelo uso e/ou proprietário deve 
manter, na entrada da edificação e áreas de 
risco, uma placa indicativa contendo as 
medidas de segurança do estabelecimento e 
placa de lotação máxima permitida conforme 
modelos padronizados descritos na Parte III – 
Sinalização de Emergência, da IT 05 – 
Facilidades de Abandono. 
6.2.2.15 Para renovação do Certificado de 
Licenciamento do Corpo de Bombeiros, o 
responsável deverá solicitar emissão de nova 
taxa ao SSCIE com antecedência de 30 (trinta) 
dias antes do termino da validade do certificado. 
6.2.2.16 O pagamento da taxa de vistoria dá 
direito à realização de uma vistoria e de um 
retorno, caso sejam constatadas irregularidades 
pelo vistoriador. 
6.2.2.16.1 Após o retorno, caso permaneça as 
irregularidades, será cobrada nova taxa de 
vistoria. 
6.2.2.17 A solicitação de vistoria, para 
administração pública, deve ser realizada via 
ofício pela autoridade competente, contendo 
endereço completo da edificação e áreas de 
risco, área total construída, endereço eletrônico, 
telefone do órgão solicitante, motivação do 
pedido e identificação do responsável para 
acompanhamento da vistoria. 
6.2.2.18 O proprietário ou responsável pelo uso 
da edificação e áreas de risco é responsável pela 
manutenção e funcionamento das medidas de 
segurança contra incêndio e emergências sob 
pena de cassação do Certificado de 
Licenciamento emitido pelo Corpo de Bombeiros. 
6.2.2.19 O SSCIE deve orientar o interessado 
para cumprimento das medidas de segurança 
contra incêndio e emergências durante a vistoria. 
6.2.20 Recomenda-se manter uma cópia do 
Projeto Técnico na portaria da edificação ou em 
outro local de fácil acesso, de conhecimento dos 
brigadistas de incêndio, caso houver, para uso 
do Corpo de Bombeiros no caso de sinistro. 
6.2.2.21 Quando exigido Plano de Emergências, 
este deve ser elaborado em planta de risco de 
incêndio, conforme modelo disponibilizado pelo 
SSCIE e em conformidade com a Parte IV – 
Plano de Emergência contra Incêndio, da IT 08 – 
Gerenciamento de Risco e Emergência. 
6.2.2.22 O processo de Licenciamento da Vistoria 
Técnica de Fiscalização está disponível através 
de fluxograma (Anexo H) 
6.3 Procedimentos de Regularização para 
Eventos Temporários 
6.3.1 São os procedimentos adotados para 
eventos temporários em edificações 
permanentes e/ou construções provisórias, tais 
como: circos, parques de diversão, feiras de 
exposições, feiras agropecuárias, rodeios, shows 
artísticos e instalações do tipo arquibancadas, 
palanques, entre outros. 
6.3.2 Devido à peculiaridade do tipo de 
instalação ou ocupação, o Projeto deve ser 
protocolado no setor de análise do SSCIE com 
prazo mínimo de 7 (sete) dias úteis de 
antecedência. 
6.3.3 A solicitação de vistoria deve ser 
protocolada no SSCIE, com antecedência 
mínima em relação à data do evento, de 48 
horas, para eventos em dias úteis e 72 horas, 
para eventos nos finais de semana. 
6.3.4 Caso não haja irregularidades na vistoria, 
deve ser emitido o respectivo Certificado de 
Licenciamento, com validade somente para o 
endereço onde esteja localizada a instalação na 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
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época da vistoria com vencimento máximo de 6 
(seis) meses. 
6.3.5 Nos casos de eventos temporários 
instalados em edificação permanente, a 
edificação deve atender a todas as exigências 
de segurança contra incêndio e emergências 
previstas no Decreto Estadual nº 2.230/18 ou 
Legislação a que foi submetido o projeto para 
aprovação, juntamente com as exigências para a 
atividade temporária que se pretende nela 
desenvolver. 
6.3.6 Se for acrescida construção provisória em 
área externa junto à edificação permanente, esta 
instalação pode ser regularizada para fins de 
Instalação Temporária. 
6.3.7 Se no interior da edificação permanente for 
acrescida instalação temporária tais como boxe, 
estande, entre outros, prevalece à proteção da 
edificação permanente desde que atenda aos 
requisitos para a atividade em questão. 
6.3.8 Para toda edificação enquadrada no 
Procedimento para Instalação Temporária 
deverá ser recolhida taxa correspondente a este 
serviço levando-se em consideração área e risco 
(ver matriz de risco na tabela 3 da Parte I – 
Exigências das Medidas de Segurança contra 
Incêndio e Emergências, da IT 01 – 
Procedimentos Administrativos). 
6.4 Processo Simplificado 
6.4.1 Procedimento usado para regularização de 
edificações com área de construção de até 750 
m², altura de até 3 pavimentos e atividade 
econômica de baixo potencial de risco. Neste 
processo o Certificado de Licenciamento é 
liberado com a confirmação de pagamento da 
taxa, sem necessidade de vistoria prévia. 
6.4.2 Os procedimentos e critérios relacionados 
a este processo são regulados por meio da Parte 
III – Processo Simplificado, da IT 01 – 
Procedimento Administrativo. 
6.5 Credenciamento de Empresas e 
Profissionais 
6.5.1 O SSCIE credencia as empresas e 
profissionais a executarem atividades 
relacionadas à segurança contra incêndio e 
emergências devidamente regularizadas junto ao 
CBMPA. 
6.5.2 Os critérios para o credenciamento estão 
previstos na parte VI - Credenciamento de 
Empresas e Profissionais, da IT 01 – 
Procedimentos Administrativos. 
6.5.3 Após liberação do credenciamento via 
sistema, o responsável pelo uso e/ou proprietário 
deve imprimir uma via e manter fixada na 
entrada da edificação em local visível ao público. 
6.6 Perícia Técnica de Incêndios 
6.6.1 A Perícia de Incêndios é a apuração das 
causas, desenvolvimento e consequências dos 
incêndios. 
6.6.2 Os resultados obtidos das Perícias 
Técnicas visam o aprimoramento técnico da 
segurança contra incêndio e emergências, bem 
como da atividade operacional. 
6.6.3 A solicitação do serviço é realizada através 
do Centro Integrado de Operações (CIOP). 
6.6.4 Deverá ser recolhido taxa referente ao 
serviço de perícia de incêndios para obtenção do 
relatório técnico. 
6.6.5 Ficam dispensados do pagamento da taxa 
de perícia os órgãos da administração pública 
direta (municipal, estadual e federal) e outros 
que a legislação especificar. 
6.6.6 O relatório técnico deverá ser emitido em 
até 30 (trinta) dias úteis, contado da data de 
realização da perícia, desde que haja 
comprovação do pagamento. 
6.6.7 Compete ao SSCIE o planejamento, 
coordenação e execução das perícias técnicas 
em casos de incêndios e explosões. 
 
7 CERTIFICADOS DE LICENCIAMENTO DO 
CORPO DE BOMBEIROS 
7.1 É o documento eletrônico expedido pelo Corpo 
de Bombeiros certificando que o proprietário ou 
responsável pelo uso atendeu a todas as 
exigências legais constantes no processo de 
segurança contra incêndio e emergências, 
autorizando a ocupação e o funcionamento da 
edificação ou áreas de risco, abrangendo: 
a. Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – 
AVCB (Anexo B); 
b. Auto de Conformidade de Processo 
Simplificado – ACPS (Anexo C); 
c. Declaração de Isenção de Vistoria– DIV 
(Anexo D); 
d. Instalação Provisória (Anexo E); 
e. Termo de Autorização para Adequação do 
Corpo de Bombeiros (TAACB). 
 
7.2 Tipos de Certificado de Licenciamento 
7.2.1 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros 
(AVCB) 
7.2.1.1 É o certificado de licenciamento emitido 
eletronicamente pelo SSCIE mediante 
pagamento da taxa correspondente (habite-se 
ou vistoria periódica anual), certificando que 
durante a vistoria de fiscalização a edificação 
não enquadrada como atividade econômica de 
baixo potencial de risco possua as condições de 
segurança contra incêndio e emergências 
previstas pela legislação e constantes no 
processo, tendo um prazo de validade de 01(um) 
ano. 
7.2.1.1.1 O Responsável Técnico terá seu nome 
incluso no Certificado de Licenciamento do Corpo 
de Bombeiros, uma vez que é de inteira 
responsabilidade deste profissional a elaboração 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/83 
 
e execução das medidas das medidas de 
segurança contra incêndio e emergência, 
mediante apresentação da ART/RRT. 
7.2.1.1.2 Quando houver mais de um 
Responsável Técnico pelas medidas de 
segurança contra incêndios existentes na 
edificação e áreas de risco, apenas será incluído 
no certificado o nome de um profissional. 
7.2.1.1.3 O Cert i f icado de Licenciamento 
(AVCB) deve ser emitido para edificação e 
áreas de risco que tenha todas as medidas de 
segurança contra incêndio e emergência 
instalados e em funcionamento, de acordo com 
o Projeto Técnico e/ou Vistoria prévia 
aprovada. 
7.2.1.2 Certificado de Licenciamento 
Provisório (CLP) 
7.2.1.2.1 O CPL (Anexo F) é um documento 
eletrônico, excepcionalmente emitido pelo Corpo 
de Bombeiros Militar do Estado do Pará, mediante 
o pagamento da taxa de vistoria periódica anual e 
apresentação de documento de Responsabilidade 
Técnica de instalação ou execução das medidas 
de segurança contra incêndio e emergências, 
certificando que a edificação foi enquadrada como 
de baixo ou médio risco pela carga de incêndio e 
concluiu com êxito o processo de segurança 
contra incêndio para regularização provisória 
junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do 
Pará, estabelecendo um período de validação. 
Nota: Este Certificado não poderá ser emitido para os 
casos de Eventos Temporários. 
7.2.1.2.2 São requisitos obrigatórios para 
liberação do Certificado de Licenciamento 
Provisório: 
a. Projeto Técnico aprovado pelo SSCIE; 
b. ART/RRT de execução dos sistemas de 
segurança contra incêndio e emergências. 
 
7.2.1.2.3 Caberá ao gestor máximo do SSCIE a 
liberação para emissão e período de validação 
do Certificado de Licenciamento Provisório, não 
podendo ser superior a 1 (um) ano, prorrogável 
uma única vez por igual período. 
7.2.1.2.4 Caberá ao SSCIE o planejamento de 
fiscalização para as edificações que possuírem o 
Certificado de Licenciamento Provisório. 
7.2.2 Auto de Conformidade de Processo 
Simplificado (ACPS) 
7.2.2.1 É o certificado de licenciamento emitido 
eletronicamente pelo SSCIE mediante 
pagamento da taxa correspondente (vistoria 
periódica anual) e declaração de instalação ou 
manutenção do sistema de segurança contra 
incêndio e emergências, tendo um prazo de 
validade de 01(um) ano. 
7.2.2.2 O ACPS será emitido quando a 
edificação for enquadrada nos seguintes termos: 
a. Atividade econômica de baixo potencial de 
risco à vida ou ao patrimônio onde o 
proprietário deverá declarar através de 
documento a instalação das medidas de 
segurança contra incêndio e emergências; 
b. Na renovação do licenciamento, cujo 
certificado do ano anterior foi emitido 
através de Auto de Vistoria do Corpo de 
Bombeiros (AVCB), no qual o proprietário 
deve declarar através de documento a 
manutenção das medidas de segurança 
contra incêndio e emergências. 
7.2.2.3 A emissão do Certificado do ACPS 
deverá obedecer aos critérios previstos na Parte 
III – Processo Simplificado, da IT 01 – 
Procedimentos Administrativos, devendo a 
vistoria técnica ser feita em momento posterior, 
por amostragem, de acordo com critério 
estabelecidos pelo SSCIE. 
7.2.2.4 A qualquer tempo a edificação poderá ser 
vistoriada pelo SSCIE a fim de verificar a 
instalação ou manutenção das medidas de 
segurança instaladas. 
7.2.3 Declaração de Isenção de Vistoria (DIV) 
7.2.3.1 A declaração de isenção de Vistoria será 
emitida eletronicamente mediante o pagamento 
de taxa de atestado de regularização quando o 
estabelecimento possuir área de até 20m² e 
atividade econômica de baixo potencial de risco. 
7.2.3.2 A declaração terá validade indeterminada 
ou até quando não mudarem as características 
do imóvel ou atividade econômica. 
7.2.3.3 A qualquer tempo a edificação poderá ser 
vistoriada pelo SSCIE a fim de verificar a 
instalação ou manutenção das medidas de 
segurança instaladas. 
7.2.3.4 É de responsabilidade do proprietário e/ 
ou responsável pelo uso a instalação e 
manutenção das medidas de segurança. 
7.2.4 Certificado de Instalação Provisória 
7.2.4.1 O Certificado de Instalação Provisória 
será emitido nos casos de regularização de 
Eventos Temporários. 
7.3 Não é permitida a emissão de nenhum 
outro tipo de documento pelo SSCIE concedendo 
liberação para funcionamento em substituição 
aos Certificados de Licenciamento elencados 
nesta Instrução Técnica. 
 
8 Termo de Autorização para Adequação do 
Corpo de Bombeiros (TAACB) 
 8.1 O Termo de Autorização para Adequação do 
Corpo de Bombeiros Militar (TAACB) poderá ser 
emitido, excepcionalmente, para edificações ou 
áreas de risco que necessitem de prazo para 
ajustamento das medidas de segurança contra 
incêndio e emergências. 
8.2 As obrigações e cominações serão reduzidas a 
TAACB com o compromisso de ajustamento de 
conduta, contendo os seguintes elementos: 
a. Qualificação do proprietário ou responsável 
pelo uso; 
b. Individualização do imóvel; 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/84 
 
c. Condições de cumprimento das obrigações 
aplicáveis; 
d. Vigência do compromisso conforme 
cronograma físico-financeiro; 
e. Fixação do valor da cláusula penal para o caso 
de descumprimento, total ou parcial, das 
obrigações compromissadas. 
 
8.3 O prazo poderá ser concedido, mediante 
fundamentada razão, para implementação das 
medidas de segurança contra incêndio previsto 
na legislação vigente, as quais, em hipótese 
alguma, podem ferir aos objetivos descritos no 
Regulamento de Segurança Contra Incêndio e 
Emergências das Edificações e Áreas de Risco 
do Estado do Pará. 
8.4 Não terá direito ao TAACB quando 
verificadas irregularidades nas medidas de 
segurança ou critério de risco eminente pelo 
vistoriador, onde o caso será avaliado em 
comissão técnica a fim de observar se houve 
dolo por parte do proprietário ou responsável 
pelo uso o não cumprimento. 
8.5 O prazo de vigência não poderá ser superior 
a 36 (trinta e seis) meses improrrogáveis 
contados a partir da data de assinatura do termo. 
8.6 A solicitação de autorização para a 
adequação deve se restringir apenas aos itens 
de irregularidades constatadas na vistoria 
técnica e que necessitam de prazo para sua 
adequação. 
8.7 Consideram-se como medidas 
compensatórias de segurança contra incêndio 
aquelas medidas que, associadas às 
características da ocupação, propiciem a 
utilização segura da edificação ou das áreas de 
risco até a execução das medidas de segurança 
contra incêndio objeto do pleito. 
8.8 A autorização para Adequação deverá ser 
solicitada por meio do Formulário para 
Atendimento Técnico (Anexo G), sendo que o 
processo, obrigatoriamente, deverá ser instruído 
com cópia dos seguintes documentos: 
a. Projeto Técnico aprovado pelo Corpo de 
Bombeiros; 
b. Termo de Compromisso do Interessado 
com as propostas e do cronograma físico 
de execução da(s) medida(s) de 
segurança contra incêndio; 
c. ART/RRT referente à execução das 
medidas de segurança contra incêndio já 
executadas. 
 
8.9 Considera-se exclusivamente comointeressado na regularização da edificação ou 
áreas de risco para pleitear a concessão da 
autorização para adequação, o proprietário da 
edificação ou o responsável pelo uso, 
devidamente assistido por Responsável Técnico. 
8.10 A emissão do TAACB dependerá do 
pagamento da taxa de vistoria da edificação ou 
áreas de risco com periodicidade anual. 
8.11 O TAACB só poderá ser emitido mediante 
decisão de comissão técnica, após avaliação do 
risco, do cronograma físico de obras da 
respectiva adequação da edificação ou áreas de 
risco e, caso necessário, das medidas 
compensatórias. 
8.12 A Comissão Técnica verificará as condições 
de segurança contra incêndio e da efetividade 
das medidas compensatórias propostas pelo 
interessado, emitindo o seu parecer à autoridade 
administrativa competente, dentro do prazo que 
a urgência requerer. 
8.13 A Comissão Técnica poderá ajustar os 
prazos e as medidas compensatórias 
apresentadas na solicitação do interessado, 
visando assegurar as medidas de segurança 
contra incêndio indispensáveis para o uso da 
edificação ou áreas de risco, informando a 
decisão ao gestor máximo de SSCIE do CBMPA. 
8.14 A eficácia da decisão proferida dependerá 
de publicação da Ata da Comissão Técnica no 
Boletim Geral do Corpo de Bombeiros Militar do 
Pará. 
8.15 O termo de autorização para adequação no 
Corpo de Bombeiros tem caráter público, devendo ser 
encaminhado pelo Comando do Corpo de Bombeiros 
Militar para publicação do extrato no Diário Oficial do 
Estado. 
8.16 O prazo para implementação definitiva 
da(s) medida(s) de segurança contra incêndio 
será estabelecido na autorização para 
adequação e dependerá da complexidade 
técnica de cada caso analisado, mediante 
apresentação de pedido fundamentado do 
interessado. 
8.17 Para a concessão do TAACB, o interessado 
autorizará o Corpo de Bombeiros a fiscalizar a 
fiel execução do cronograma apresentado, a 
qualquer tempo. 
8.18 Para cumprimento da fiscalização, as 
autoridades administrativas componentes do 
SSCIE, executarão todos os atos 
administrativos, especialmente a requisição de 
documentos e fiscalização in loco do 
cumprimento do cronograma físico. 
8.19 A autorização para adequação será 
expedida em caráter unilateral, discricionário e 
precário, em face de requerimento instruído 
pelos particulares interessados na regularização 
de suas edificações ou áreas de risco. 
8.20 Constatado o descumprimento do compromisso, 
o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará 
poderá cassar o TAACB a qualquer tempo. 
8.21 Publicada a cassação da autorização para 
adequação, o SSCIE poderá expedir Ofício ao 
Município onde se situa a edificação ou áreas de 
risco, comunicando os termos do ato. 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/85 
 
9 INVALIDAÇÃO E CASSAÇÃO DO 
CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO: 
9.1 O certificado de licenciamento do Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado do Pará perderá sua 
eficácia nas seguintes hipóteses: 
I. Invalidação, nos casos de falsidade ou erro 
das informações ou ausência dos requisitos 
que fundamentaram a expedição da licença 
e; 
II. Cassação, nos seguintes casos: 
a. Descumprimento das obrigações 
impostas por lei, por ocasião da 
expedição da licença, em instalar as 
medidas de segurança contra incêndio 
e emergências na edificação ou áreas 
de risco e; 
b. Se as informações, documentos ou atos 
que tenham servido de fundamento à 
licença vierem a perder sua eficácia, em 
razão de alterações físicas ou de 
utilização, ocorridas na edificação ou 
áreas de risco em relação às condições 
anteriores, aceitas pelo Corpo de 
Bombeiros militar do Estado do Pará. 
Nota: A cassação da licença do Corpo de Bombeiros 
deverá ser comunicada à prefeitura municipal da 
localidade da edificação. 
 
10 FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO 
TÉCNICO (FAT) 
10.1 O Formulário para Atendimento Técnico 
deverá ser utilizado nos seguintes casos: 
a. Solicitação de substituição e retificação do 
Certificado de Licenciamento; 
b. Solicitação de retificação de dados do 
Projeto Técnico; 
c. Esclarecimento de dúvida quanto a 
procedimentos administrativos e técnicos; 
d. Solicitação de revisão de ato praticado 
pelo SSCIE através de relatórios de 
vistorias e análise de projeto; 
e. Solicitar ampliação e/ou modificação de 
Projeto Técnico; 
f. Solicitar prorrogação de prazo do 
processo (vistoria, análise e processo em 
autuação de multa); 
g. Solicitar análise e parecer da comissão 
técnica; 
h. Solicitar cópia de documentos do 
processo de segurança contra incêndio e 
emergências. 
i. Outras situações a critério do SSCIE. 
 
10.2 O interessado no momento do 
preenchimento do Formulário para Atendimento 
Técnico deve propor questão específica sobre a 
aplicação da legislação, ficando vedadas as 
perguntas genéricas que deixem a cargo do 
SSCIE quanto à busca da solução específica. 
10.3 A solicitação do interessado deve ser feita 
conforme modelo (Anexo G) disponibilizado pelo 
SSCIE, em 02 (duas) vias, e pode ser 
acompanhado de documentos que elucidem a 
dúvida ou comprovem os argumentos 
apresentados. 
10.4 É obrigatória a apresentação de documento 
original e cópia de identidade com foto em anexo 
ao Formulário para Atendimento Técnico. 
10.5 O resgate de documentos do Processo de 
Segurança Contra Incêndio e Emergências 
poderá ser solicitado pelo interessado para: 
a. Vistas; 
b. Reprodução de cópias; 
c. Contestação para defesa. 
 
10.5.1 O SSCIE, ao qual pertence o processo, 
concederá o documento através de cautela e 
com prazo de devolução de até 72 horas. 
10.5.2 Podem fazer uso do presente instrumento 
os seguintes signatários: 
a. Proprietário; 
b. Responsável pelo uso da edificação; 
c. Procurador. 
 
10.6 Quando o assunto abordado for de natureza 
técnica, além dos signatários citados acima, o 
formulário deverá estar assinado também pelo 
Responsável Técnico. 
10.6.1 Quando a edificação se tratar de 
condomínio, o signatário deve ser, 
obrigatoriamente, o síndico ou o administrador 
profissional. 
 
11 COMISSÃO TÉCNICA 
11.1 A comissão técnica será formada por 
militares qualificados em segurança contra 
incêndio e emergências, devendo possuir ao 
menos um Oficial que será o presidente, com o 
objetivo de analisar e emitir pareceres relativos a 
casos complexos. 
11.2 A Comissão Técnica será acionada nas 
fases de análise, vistoria ou quando houver 
necessidade de estudo de casos especiais, 
como forma de garantir a manutenção das 
exigências nos próximos Projetos Técnicos, a 
exemplo de: 
a. Solicitação de isenção de medidas de 
segurança contra incêndio e emergência; 
b. Deliberar sobre a emissão do Termo de 
Autorização para Adequação do Corpo de 
Bombeiros; 
c. Utilização de normas internacionais; 
d. Utilização de novos sistemas construtivos 
ou de novos conceitos de medidas de 
segurança contra incêndio e emergências; 
e. Julgar os recursos interpostos contra a 
decisão do SSCIE que impôs as 
penalidades (Parte VII – Autuação, da IT 
01 – Procedimentos Administrativos) 
relacionadas ao não cumprimento das 
medidas de segurança. 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/86 
 
11.3 A Comissão Técnica poderá solicitar, além 
do levantamento fotográfico, outros documentos 
complementares. 
11.4 O resultado da Comissão Técnica é emitido 
sob a forma de Parecer Técnico e publicado no 
site do Corpo de Bombeiros Militar do Pará. 
11.5 O prazo para solução de uma Comissão 
Técnica não poderá ser superior a 120 (cento e 
vinte) dias. 
 
12 DO RECURSO 
12.1 Poderão recorrer de atos e recursos 
administrativos referentes às reprovações de 
análises e vistorias praticadas pelo SSCIE, bem 
como solicitação de prorrogação de prazo, via 
requerimento, o proprietário, o responsável pelo 
uso da edificação ou o Responsável Técnico. 
12.2 O Responsável Técnico ao apresentar o 
pedido de reconsideração de ato ao chefe do 
SSCIE, deverá abordar apenas o mérito relativo 
à discordância quanto àsexigências apontadas 
no processo de análise do Projeto Técnico ou 
ato da vistoria técnica. 
12.2.1 As correções do projeto deverão ser 
protocoladas para análise após a resposta do 
analista. 
12.3 O pedido de reconsideração será dirigido à 
autoridade que praticou o ato e protocolado no 
órgão a que esta pertencer, a qual poderá 
reconsiderar sua decisão nos 30 (trinta) dias 
úteis subsequentes. 
12.4 Do indeferimento do pedido de 
reconsideração caberá interposição de recurso 
ao gestor máximo do SSCIE, cuja decisão deve 
ser proferida dentro do prazo de 30 (trinta) dias 
úteis, contados do seu recebimento. 
12.5 Caberá recurso ao gestor máximo do 
SSCIE, no caso de indeferimento do recurso 
previsto em 12.2, cuja decisão deve ser proferida 
no prazo de 30 (trinta) dias úteis, contados do 
seu recebimento. 
12.6 Os recursos serão interpostos, no prazo de 
30 (trinta) dias a contar do conhecimento, pelo 
proprietário, responsável pelo uso ou 
Responsável Técnico, do ato administrativo 
praticado pelo CBMPA. 
12.7 Na impossibilidade técnica do cumprimento 
dos prazos para sanar as irregularidades, o 
Responsável Técnico, proprietário ou 
representante legal poderá requerer antes do 
termino do prazo dado pelo vistoriador, mediante 
solicitação de prorrogação de prazo e 
cronograma de execução fundamentado, ao 
gestor máximo do SSCIE, que deferindo ou 
indeferindo, indicará o período necessário para 
sanar as irregularidades. 
12.8 Somente serão aceitas as solicitações de 
prorrogação de prazos para correção de 
irregularidades no projeto e na execução, 
quando houver justificado motivo, casos fortuitos 
ou motivos de força maior, com comprovação da 
impossibilidade técnica e cronograma de 
execução. 
12.9 A critério do CBMPA, o prazo a que se 
refere o item 12.4 poderá sofrer nova 
prorrogação, mediante solicitação fundamentada 
do interessado. 
 
13 DISPOSIÇÕES GERAIS 
13.1 O SSCIE poderá estabelecer novas regras 
de procedimentos administrativos em razão de 
atualizações dos sistemas de informações do 
SSCIE. 
13.2 As ocupações existentes terão prazo até o 
próximo licenciamento da edificação por vistoria 
prévia, contados desta publicação, para se 
adequarem às exigências, conforme Decreto 
Estadual nº 2.230 de 05 de novembro de 2018. 
13.2.1 Os casos de impossibilidade técnica de 
adequação devem seguir orientação da Parte II – 
Edificações Existentes, da IT 11 – Adaptações às 
Normas de Segurança contra Incêndio. 
13.3 As auditorias nos Processos de Segurança 
Contra Incêndio e Emergência será regulada 
administrativamente por ato do Comandante 
Geral do CBMPA. 
13.4 Os casos omissos ou especiais, não 
contemplados nesta Instrução Técnica, serão 
avaliados por Comissão Técnica do Corpo de 
Bombeiros Militar do Pará. 
 
 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/87 
 
ANEXO A 
TABELA A1 – CNAE´S DE ALTO RISCO DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
 
CNAE’s 
 de Alto 
 Risco 
931150 Gestão de instalações e esporte. 
9312300 Clubes sociais, esportivos e similares. 
9319101 Produção e promoção de eventos esportivos. 
9321200 Parques de diversão e parques temáticos. 
9001905 
Produção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e 
similares. 
9001901 Produção teatral. 
9001902 Produção musical. 
5914600 Atividades de exibição cinematográfica. 
9003500 
Gestão de espaços para artes cênicas, espetáculos 
e outras atividades artísticas. 
9001903 Produção de espetáculos de dança. 
9001999 
Artes cênicas, espetáculos e atividades 
complementares não especificados anteriormente. 
8230001 
Serviços de organização de feiras, congressos, 
exposições e festas. 
9001904 
Produção de espetáculos circenses, de marionetes 
e similares. 
8730101 Produção teatral. 
8730102 Albergues assistenciais. 
8230002 Casas de festa e eventos. 
5611201 Restaurantes e similares. 
5611202 
Bares e outros estabelecimentos especializados em 
servir bebidas. 
9329801 
Discotecas, danceterias, salões de dança e 
similares. 
9493600 
Atividades de organizações associativas ligadas à 
cultura e à arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/88 
 
ANEXO B 
CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO – AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/89 
 
ANEXO C 
CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO – AUTO DE CONFORMIDADE DE PROCESSO 
SIMPLIFICADO 
 
 
 
 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/90 
 
 
ANEXO D 
CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO – DECLARAÇÃO DE ISENÇÃO DE VISTORIA 
 
 
 
 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/91 
 
 
ANEXO E 
CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO - INSTALAÇÃO PROVISÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/92 
 
ANEXO F 
CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO PROVISÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/93 
 
ANEXO G 
FORMULÁRIO DE ATENDIMENTO TÉCNICO 
 
 
 
 
SERVIÇO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E 
EMERGÊNCIAS 
 
FORMULÁRIO DE ATENDIMENTO 
 
 
1. IDENTIFICAÇÃO 
ESTABELECIMENTO: 
CNPJ: 
ENDEREÇO: 
PROTOCOLO: SERVIÇO: 
PROPRIETÁRIO: 
RESP. TÉCNICO: 
TELEFONE: E-MAIL: 
2. FINALIDADE DO ATENDIMENTO 
 Solicitação de resgate de documentos do 
Processo de Segurança Contra Incêndio e 
Emergências. 
 Solicitação de vistoria de área 
parcialmente construída. 
 Anexar documentos ao Processo de 
Segurança Contra Incêndio e Emergências. 
 Solicitação de prorrogação de prazo do 
processo (vistoria, análise e processo em 
autuação de multa). 
 Solicitação de retificação de dados 
constantes no Sistema de Gerenciamento 
de Atividades Técnicas. 
 Solicitação de emissão de Termo de 
Autorização para Adequação do Corpo 
de Bombeiros – TAACB. 
 Solicitação de retificação do Certificado de 
Licenciamento/Regularização. 
 Solicitação de análise e parecer de 
Comissão Técnica. 
 Dúvidas sobre procedimentos 
administrativos/ técnicos. 
 Solicitação de reconsideração de ato. 
 Solicitação de informação sobre edificação 
ou evento. 
 Solicitação de recurso administrativo. 
 Solicitação de ampliação/modificação de 
Projeto Técnico. 
 Outros (Especificar): 
3. DOCUMENTO(S) ANEXO(S): 
 
 
4. JUSTIFICATIVA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
DATA: 
RG/CREA: PROPRIETÁRIO/RESP.TÉCNICO 
 
 
Nº: _________/____ 
Exclusivo do CBMPA 
 
 
 
Instrução Técnica 01 – Parte 1: Processo de Segurança Contra Incêndio 
1/94 
 
 
ANEXO H 
FLUXOGRAMA DE VISTORIA TÉCNICA DE FISCALIZAÇÃO

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