Relatório Estágio Supervisionado

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Curso: Letras - Português e Inglês (Licenciatura)
Instituição: 
Nome: 
RGM: 
Disciplina: Estágio curricular supervisionado em língua inglesa - Ensino Médio
Ano/semestre da realização do estágio: 
· Caracterização da escola
Nome: Centro de Ensino...
Endereço/ região da cidade em que se situa: 
Dependência administrativa: Pública 
Diretoria/ Secretaria de Ensino a que está vinculada: Secretaria de Ensino do Governo do ...
Ano(s) e nível(eis) escolar(es) observado(s): 2° e 3° ano do ensino médio
A escola dispõe de cerca de vinte e cinco salas de aula, banheiros, cantina, lanchonete, biblioteca, sala de vídeo, quadra desportiva coberta, sala de professores, sala da direção, sala da coordenação, secretaria e pátio. 
As salas são organizadas com em média 40 carteiras cada, uma lousa branca e projetor (nas salas que tive acesso). A iluminação e ventilação das salas são boa, pois possuem duas janelas grandes que permitem a entrada do ar e da iluminação. 
Durante os intervalos os alunos permanecem nos corredores e pátio. Os corredores são largos e ficam entre as salas de aula. O pátio se encontra no início dos corredores, e também dá acesso às outras facilidades da escola, exceto a quadra. 
· Introdução
Foi realizado o estágio supervisionado em língua inglesa de 200 horas de duração.
Durante esse período, pude conhecer o funcionamento da escola, que apresenta uma equipe aparentemente unida e focada. 
Acompanhei a professora em suas aulas e planejamentos. Primeiramente ela me mostrou o conteúdo programático planejado para as séries que acompanhei, que era o conteúdo presente nos livros didáticos.
A linha pedagógica da Escola Tradicional é a que pude analisar como presente nas aulas que observei. 
Infelizmente, a experiência do estágio foi decepcionante, pois não consegui aprender métodos úteis a serem utilizados na minha vida profissional como professora. Pelo contrário, aprendi o que não fazer.
· Perfil dos professores
Durante o período estabelecido, acompanhei uma professora que leciona os anos mencionadas anteriormente.
A professora Aldaires é uma senhora de aproximadamente 60 anos de idade. Além de dar aula na rede pública de ensino do Distrito Federal, também trabalha em uma renomada escola de ensino de inglês em Brasília, a casa Thomas Jefferson. 
Percebi descaso da professora em relação ao processo de aprendizagem dos alunos, pois ela não parecia de preocupar com o que os alunos estavam conseguindo reter ou não. 
Apesar de sua extensa bagagem e experiência, que contabiliza muitos anos exercendo a prática docente, ela não demonstrou muita habilidade no controle de sala. Por diversas vezes ela se precisava se exaltar e gritar para que, sem sucesso, tentasse manter a ordem. Facilmente os alunos transitavam não só dentro da sala de aula, mas nas outras dependências da escola, em momentos que deveriam estar em sala tendo aula.
· Prática pedagógica dos professores
· Em relação a língua inglesa
O inglês é a única língua que possue mais falantes não-nativos do que nativos. É tido como o idioma principal da sociedade contemporânea. Para Siqueira (2005), o inglês é “[...] o latim dos tempos modernos”. Todos esses fatores contribuem para a construção da importância do inglês na grade curricular das escolas.
Quando nos deparamos com a diferenças entre duas civilizações, uma das primeiras barreiras que os separa é a língua. Dessa forma podemos ver o quão subestimado o ensino da língua inglesa é. Em geral, alunos e até mesmo alguns professores consideram o inglês como uma matéria secundária quando colocada em comparação com outras. 
Assim como a professora Aldaires, também trabalho em uma escola de ensino de idiomas, e confesso que é inevitável comparar as duas realidade que são tão desiguais. Em uma escola de línguas, temos uma estrutura que permite que o aluno facilmente aprenda, às vezes até sem querer. Nas escolas, principalmente nas públicas, essa realidade é outra. 
Me deparei com a descrença da professora na capacidade dos alunos em aprenderem o que ela tem pra ensinar. E dessa maneira, ela acaba por desconsiderar a pertinência do ensino de pelo menos uma língua estrangeira na formação desses alunos como seres humanos.