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TCC INGLÊS CAROL 1

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A influência das tecnologias no aprendizado atual do inglês
RESUMO:
Este trabalho de conclusão do curso de inglês, aborda a influência das tecnologias no aprendizado do inglês. Busca reflexões, sobre a relação de aprendizagem, tecnologias e do idioma inglês, aliando necessidade a praticidade deste aprendizado. Desta forma, investiga-se: Qual a influência das tecnologias no aprendizado atual do inglês. É inevitável o contato com a língua inglesa, mesmo que estejamos morando no Brasil, a globalização, nos aproxima de roupas, telefones celulares, computadores, tablets, automóveis, eletrodomésticos, cursos, filmes, séries, músicas, gírias, sem contar as inúmeras palavras agregadas ao nosso dicionário de língua Portuguesa, que tornam inevitável e aproximam cada vez mais o falante Brasileiro do inglês. Desta forma se faz importante conhecer qual a relação da tecnologia para o aprendizado atual do inglês, afim de utilizar estas informações, como auxiliares neste processo de aprendizado. Pensando que hoje é indispensável saber inglês, para que tenhamos comunicação com mercados exteriores, pessoas de outros países, culturas, devido a globalização. Este trabalho de pesquisa, baseado em evidencias é qualitativo, dividido pela abordagem das seguintes categorias:1) Fatores que influenciam no interesse em estudar inglês. 2) Contribuição das tecnologias atualmente, no aprendizado do inglês. Para que este estudo, possa contribuir com o aprendizado do inglês é necessário saber quais fatores tecnológicos influenciam esse processo de aprendizagem, bem como que contribuições estas tecnologias podem empregar, uma vez sendo utilizada para tal. Aprender o idioma inglês é inevitável, então, porque não aprender atualmente, com maior qualidade e eficácia, utilizando corretamente destas tecnologia?
Palavras-Chave: Aprendizado, Inglês, Tecnologias
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................04
2. OBJETIVOS......................................................................................................05
2.1 Objetivo Geral; Averiguar qual a influência das tecnologias no aprendizado atual do inglês
2.2 Objetivos Específicos: Observar quais os fatores tecnológicos, influenciam no interesse em aprender inglês e também Verificar qual a contribuição das tecnologias atualmente no aprendizado do inglês.
3. DESENVOLVIMENTO....................................................................................06
4. CONCLUSÃO....................................................................................................09
5. REFERÊNCIAS.................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO:
No Brasil há algum tempo é obrigatória a disciplina de inglês nas escolas, no entanto há uns 20 anos aproximadamente, tivemos um aumento na quantidade de tecnologias que surgiram, com custo acessível à população facilitando o aprendizado do inglês, também nos aproximam de culturas e pessoas de outros países de forma rápida e eficiente. Hoje para se comunicar com nativos da língua inglesa não é caro, nem ocasião difícil, nem rara.
As roupas, objetos, eletrônicos, eletrodomésticos, livros, filmes, embalagens de produtos e alimentos, locais nos colocam, diante de palavras de outros idiomas, principalmente o inglês.
Hoje, um simples celular com acesso a internet, consegue substituir, gravador, máquina fotográfica, despertador, mp3, televisões e rádios, GPS além de ser telefone. Posso fazer qualquer curso de língua a distância, tendo um microfone, celular ou computador e internet.
O mundo globalizado, com sua tecnologia, mudou completamente a nossa comunicação no mundo e nossa relação com outras culturas, consequentemente, exigiu mudanças no ensino de idiomas nas escolas e na forma tradicional de ensinar inglês, otimizando o tempo de estudo, tornando acessível o aprendizado.
Diante deste cenário, destacamos a mudança nos fatores que contribuem para o aumento do interesse em aprender inglês. A necessidade de comunicação com o mercado exterior, com produtos, com culturas, dentre outros. Esses fatores contribuem para a globalização, por isso devem ser analisados bem como utilizados para melhorias na qualidade de ensino, dos idiomas no Brasil.
As tecnologias sempre podem agregar, substituir, propor mudanças, aprendizados, desafios e conquistas, aproximações e informação em tempo real e com baixo custo, no entanto por serem de rápida transformações, se torna importante averiguar quais as contribuições das atuais tecnologias no aprendizado do inglês, descrevendo época, realidade e facilitando na escolhas destas para o aprendizado do inglês.
Temos hoje inúmeras palavras agregadas ao nosso dicionário, gírias, que tem origem de outras culturas e países outros idiomas, tornando inevitável o contato com conhecimento mundial e com a globalização, tende a aumentar, criando época, história fazendo mudanças, trazendo reflexões importantes.
2. OBJETIVOS
1.1 Objetivo Geral:
Averiguar qual a influência das das tecnologias no aprendizado atual do inglês.
1.2 Objetivos Específicos:
1.2.1 Observar quais fatores tecnológicos, influenciam no interesse em aprender inglês.
1.2.2 Verificar qual a contribuição das tecnologias atualmente no aprendizado do inglês.
3. DESENVOLVIMENTO
Para que possamos compreender a relação atual da tecnologia com o aprendizado do idioma inglês, se faz necessário revisitar as mudanças refletidas nas épocas anteriores e a literatura, desta forma os autores abaixo propõe reflexões para este momento.
Relembrando a história do computador, os autores abaixo relatam que:
“A utilização do computador em rede surgiu por motivos estratégicos do governo dos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Através dessa rede, era possível transmitir uma grande quantidade de dados com rapidez e de forma segura. Em 1969, o exército americano interligou máquinas formando uma rede dando origem á internet. O acesso ao sistema de rede de computadores foi liberado para instituições educacionais de pesquisa e para órgãos do governo. No Brasil, o primeiro computador foi comprado no ano de 1957 pelo governo do estado de São Paulo. A primeira conexão À internet foi efetuada somente em janeiro de 1991.” (SOUZA; MALTA,;SOUZA 2018.p.4).
Nesta época, as mudanças surgem e trazem a inclusão digital:
“Não mais restritos somente a pesquisas e órgãos do governo, no final da década de 90, havia mais de um milhão de pessoas com acesso à internet no Brasil. Foi um número suficiente para que houvesse grande investimento por empresas privadas no uso de tecnologias digitas como meio de comunicação. Pouco tempo depois, o governo, também marcando presença nesse meio, incentivou a utilização de softwares livres fomentando a inclusão digital.” (SOUZA; MALTA,;SOUZA 2018.p.5).
Para Rodrigues, (2017): “A internet foi uma das responsáveis pelas transformações que temos visto e vivenciado. Ela é um marco divisor, não apenas em relação aos avanços e mudanças nos softwares, mas ela também marca uma transformação nos modos de ensinar, em se tratando de pedagogia e ou metodologias.”
“Em meados da década de 90, um grupo de pesquisadores, conhecido como New London Group (doravante NLG), percebeu que essas mudanças causadas pelas novas tecnologias estava afetando a vida das pessoas como um todo: questões de globalização e acesso a informações causavam mudanças nas relações sociais estabelecidas até então. Dessa forma, era necessário um termo que abarcasse essa diversidade cultural, linguística e tecnológica que se faz presente em nosso mundo, considerando a cultura e o contexto como elementos fundamentais no processo de significação.” (RODRIGUES, 2017, p. 310).
Rodrigues, (2017): “Isto posto, o grupo cunhou o termo Multiliteracies, traduzido como Multiletramentos, por entender que o termo letramento, no singular, abarcava um conceito formal, monolíngue e monocultural, governado por regrase padrões bem definidos para a linguagem e que não era suficiente para a conjuntura em que estavam vivendo. NLG, (1996, P.64).
“Os nativos digitais, nos termos de Prensky (2001), é um indivíduo que lida com ferramentas tecnológicas de maneira autônoma. Para o autor, eles podem ser assim considerados pelo fato de serem “falantes nativos” da língua digital dos computadores, vídeo games e da internet. Nasceram na era digital e tiveram seu primeiro contato com as tecnologias bem cedo. Além disso, são capazes de realizar atividades diárioas, como pesquisas escolares. Como já nasceram em um contexto mais digitalizado, acredita-se que essa nova geração está mais apta a lidar com essa ferramenta tecnológica (como computador, internet, entre outras) de forma mais rápida e simultânea. (SOUZA; MALTA,;SOUZA 2018.p.5).
Para Souza; Malta e Souza, (2018): “Em contrapartida, aqueles indivíduos não inseridos no contexto tecnológico digital, que tiveram contato tardio com ferramentas do meio virtual mais tardiamente podem ser considerados “imigrantes digitais”.
Souza; Malta e Souza, (2018): citam o autor Prensky (2001, p.1) que afirma: “Nossos alunos mudaram radicalmente. Os alunos de hoje não são mais as pessoas para quem nosso sistema educacional foi desenvolvido”.
Segundo Prensky (2001) citado por Souza; Malta e Souza (2018) “Por conseguinte, torna-se fundamental repensar nossas práticas educativas, de modo a atender esses “novos” alunos porque estão imersos nessa era digital, rodeados por computadores, celulares, videogames, entre tantos outros recursos tecnológicos e, por isso, pensam e aprendem de forma diferente das gerações anteriores”.
	Ainda segundo Prensky (2001) citado por Souzas; Malta e Souza (2018), “O conceito de “nativos digitais” e “imigrantes digitais” não é algo universal e fixo. Isso quer dizer que nem todos nascidos na era digital serão nativos ou aprendizes digitais, da mesma forma que nem todos da geração anterior serão imigrantes digitais.
	Os autores ainda comentam que: “Os nativos digitais podem aprender de forma bastante rápida, bem como conseguir realizar várias tarefas ao mesmo tempo e de forma paralela. Eles preferem gráficos à textos, gostam de estar conectados esperam por gratificações e ou recompensas e preferem jogos à trabalhos”.
Já para os professores, que são considerados migrantes digitais Segundo Prensky (2001) citado por Souza; Malta e Souza (2018, p. 306): estes “Preferem ensinar um conteúdo de cada vez, de forma gradativa, lenta, passo-a-passo. Eles acreditam que seus alunos deveriam aprender da mesma forma que eles aprenderam, esquecendo-se que os alunos mudaram e que podem aprender de forma diferentes.” Também ocorre o mesmo problema em relação da escolha do conteúdo que será ministrado: “Acreditam que devem ensinar todo o conteúdo que pode cair em um exame de vestibular, ou toda matéria que poderá ser cobrada em um exame de proficiência, etc., conteúdos gerais que muitas vezes não serão utilizados fora de sala de aula.
Segundo a literatura e os mesmos autores acima citados (2017, p. 306): “Enquanto isso, os aprendizes digitais preferem aprender informações “na hora em que eles precisam” significa “possuir as habilidades, o conhecimento e os hábitos mentais que lhe permitirão aprender e se adaptar continuamente ‘a tempo’, para o momento em que seja necessário ou de seu interesse”. Lembrando também que o autor cita ainda que: “Os recursos tecnológicos auxiliam a entender palavras desconhecidas, o que pode indicar que esses recursos não são necessariamente utilizados para aprender o inglês, mas entender o que nos é importo para não ficar deslocado dentro de uma sociedade na qual o inglês é uma língua global”.
Falando em tecnologias e era digital, para o autor Rodrigues (2018, p. 3) “O inglês é a língua mais utilizada no meio digital, constituindo-se língua global visto que o uso das tecnologias digitais, está cada vez mais amplo.” Também pelo seguinte motivo: “O fato de a língua inglesa, ter se tornado a língua mais usada para o processo de comunicação, entre pessoas do mundo todo, através da internet se configura a justificativa central, para condução da pesquisa que tem como tema a aprendizagem de inglês influenciada pelo contexto digital.
Para Rodrigues, (2017, P.316)” Esta pesquisa possibilitou a confirmação da importância que os recursos tecnológicos, e os jogos digitais especificamente, possui na vida de nossos alunos e a capacidade que têm de influenciar em suas oportunidades de aprendizagem da língua.
Outra situação atual importante que nos interessa é o fato de o ingês ser considerado uma língua mundialmente conhecida e falada. Cerca de 375 milhões de pessoas falam inglês como sua primeira língua. O inglês hoje é provavelmente a terceira maior língua em número de falantes nativos depois do chinês (mandarim) e do espanhol. No entanto quando combinamos nativos e não nativos, é provavelmente a língua mais falada no mundo. Estimativas que incluem falantes do inglês como segunda língua variam entre 470 milhões a mais de um bilhão, dependendo de como a proficiência desses falantes é definida e medida. Crystal (2003) calcula que os falantes não-nativos já superam o número de falantes nativos em uma proporção de 3-1”. (RODRIGUES, 2018.p. 3).
Conclui-se assim Souza; Malta e Souza (2018): “Os alunos da nova geração, em sua maioria, reconhecem as ferramentas possibilitadas pela internet como uma forma de aprendizagem, e utilizam os recursos com os quais possuem maior familiaridade, com isso, concluímos que o processo de aprendizagem do aluno pode torna-lo interessado e autônomo de acordo com suas necessidades. 
	Segundo os mesmos autores a cima (2018) “Os alunos não seguem necessariamente um conteúdo imposto, ou seja, a aprendizagem do aprendiz fora do ambiente escolar está relacionada de acordo com suas demandas pessoais, seja ela para o futuro, para inserção no meio virtual, para comunicação, porque gosta ou qualquer outra necessidade de utilização do inglês.
4. CONCLUSÃO
Estamos em uma nova era que segundo Souza; Malta e Souza (2018): “Parece estar marcado por interações mais intensas entre as pessoas por meio de tecnologias que permitem a aproximação das mesmas com mais rapidez e facilidade. Entendemos assim, que as tecnologias digitais vieram transformando a vida das pessoas e isso não exclui o processo de aprendizagem que esta inserido em nosso cotidiano.”.
	Os mesmos autores acima afirmam (2018, p. 17) “Em geral, os estudantes estão aptos aprender o inglês como segunda língua, mas a pesquisa nos implica a observar que a aquisição de uma segunda língua está relacionada com o fato de o inglês ter se tornado uma língua global, sendo assim, saber falar inglês, se tornou um fato comum entre os aprendizes da língua, principalmente em se tratando de uma geração digital na qual o inglês é o idioma mais presente nos ambientes virtuais que frequentam.
	Para concluir ainda segundo os mesmos autores, afirmam que: “As tecnologias digitais são as maiores influenciadoras quanto ao interesse dos alunos a aprenderem a língua inglesa, pois em seus relatos afirmaram que o ambiente escolar não os influencia, naturalmente, a querer aprender uma nova língua. (2018, p.18).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNARDO, ALINE, C. O inglês como idioma da comunicação científica e as implicações para o seu ensino na escola. TICs & EaD em Foco. São LUÍS, v.3. n. especial, mar, 2017. Disponível em:< www.uemanet.uema. br >.
SOUZA, FERNANDA. C; MALTA, SERENA, M; SOUZA, VALESKA. V.S. A Influência das tecnologias digitais na aprendizagem de língua inglesa de Nativos Digitais. 2018. Disponível em: < www.nucleodoconhecimento.com.br >.
RODRIGUES, JEANNE. J. C. A influência das tecnologias digitais nos processos de ensino e aprendizagem de línguas. Entremeios: Revista de Estudos do Discurso. V. 15, jul-dez, / 2017. Disponível em: < http/www.entremeios. inf.br >.
VARGAS, ROSANA. S. Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino de Língua Inglesa:Uma Análise do Discursode Futuros Professores de Línguas. 2019. Disponível em: < http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6028>.

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