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Aluna: kelly Lima Ribeiro
Matricula: 201801014744
AV3- 02/07/2020.
1) No início do ano de 2017, o Estado do Espírito Santo viveu uma situação séria: familiares de PMs acamparam nas portas do batalhões impedindo que os policiais saíssem dos quartéis para trabalhar. Impedidos, por lei, de fazer greve, os familiares ( a maioria esposas) dos PMs do Estado assumiram um inusitado protagonismo na reivindicação por melhores salários para a categoria. A falta de policiamento nas ruas levou a uma onda de saques, homicídios em vários pontos da cidade e a um sentimento de insegurança generalizada, especialmente em Vitória, capital do Estado. Foram publicadas notícias nos principais jornais da cidade no seguinte sentido: GOVERNO DO ESPÍRITO SANTO TRANSFERE CONTROLE DA SEGURANÇA ÀS FORÇAS ARMADAS. O governo do Espírito Santo publicou um decreto no "Diário Oficial" transferindo o controle da segurança pública no estado para as Forças Armadas. O responsável pela operação foi o general de brigada Adilson Carlos Katibe, comandante da Força-Tarefa Conjunta que esteve no Estado. O decreto foi assinado pelo governador em exercício, César Colnago e pelo Secretário de Segurança Pública, André Garcia. Analise criticamente esta situação com base nos temas estudados e responda: A) O Referido decreto do Governador Decretou o Estado de Defesa na região? Fundamente. Caso a resposta seja negativa, quais os requisitos seriam necessários para isso?
 B) Qual é o principal motivo para não haver formalização destas situações excepcionais?
 
 1 - A) Não. Neste caso foi realizada um Intervenção federal, que consiste na incursão de uma entidade (interventora) nos negócios de outra entidade que tem sua autonomia temporariamente suprimida. Trata-se de medida de defesa do Estado Federal. Para ser decretado o Estado de Defesa, a Constituição prevê duas hipóteses de ameaça: Grave e iminente instabilidade institucional ou Calamidades de grandes proporções na natureza, conforme artigo 136 da CF/88.
 B) A intervenção Federal, será decretada pelo Presidente da República, e maneira excepcional, caso ocorra: I - risco a integridade nacional; II – Invasão estrangeira, ou de uma unidade da federação em outra; III – grave comprometimento a ordem pública; IV – risco ao exercício plano de qualquer um dos poderes das unidades da Federação; V – necessidade de reorganizar as finanças do estado federado; VI – executar lei federal por determinação judicial; VII – a violação da forma republicana de governo, sistema representativo, regime democrático, direitos da pessoa humana, autonomia municipal, prestação de contas da administração pública (art. 34da CRFB/88). E o estado de Defesa deverá ser decretado pelo Presidente da República nos casos de iminente instabilidade institucional, para restaurar a ordem pública e a paz social, ou restabelecer áreas atingidas por calamidades de grandes proporções da natureza (art. 136 da CRFB/88).
2) A cidade brasileira de Porumberá do Estado de Maueré faz divisa com a cidade de Cambraio del Sol, no Paraguai. Desta forma, Brasil e Paraguai, naquela localidade, têm como fronteira nacional apenas uma estrada que os separa. O prefeito de Porumberá, sabendo que muitos de seus munícipes trabalham na cidade vizinha, em solo paraguaio, a fim de facilitar a vida de seus naturais, entrou em contato com o prefeito de Cambraio del Sol para assinarem um acordo de cooperação para emissão de vistos de trabalho, o que facilitaria muito a vida dos brasileiros por lá empregados. O prefeito de Cambraio del Sol adorou a ideia e informou que além dele o próprio presidente do Paraguai viria à cidade para a cerimônia de assinatura do referido acordo e fazia questão de assiná-lo também. O governador de Maueré, sabendo da iniciativa do prefeito brasileiro, informou que além de também estar presente à cerimônia e assinar o acordo, iria entrar em contato com a Presidência da República do Brasil e convidaria o Chefe do Executivo brasileiro para o evento e assinatura do documento. Contudo, ficou em dúvida se, ao convidar o chefe do Executivo, ele mesmo o governador, não seria ?ofuscado politicamente?. Resolve então consultar a Procuradoria do Estado para resolver a questão. Você é o(a) Procurador Geral do Estado de Maueré. Como orientaria o governador neste caso?
 2- O Governador do Estado de Maueré deve ser orientado no sentido de que a celebração de em acordo de cooperação entre um município brasileiro e um Estado estrangeiro é absolutamente inconstitucional. Não obstante a boa intenção do Prefeito da cidade de Poruberá, a CF/88 atribui competência exclusiva à União para manter relações com Estados estrangeiros, conforme disposto em seu art. 21, I. Portanto, um prefeito não possui competência para firmar tal acordo, sendo este completamente inválido.
3) Segundo a Teoria do Direito Constitucional, nas Federações os estados-membros não podem se separar, pois gozam apenas de autonomia. Sobre a afirmativa anterior, responda: a) Os estados-membros numa federação gozam de autonomia ou de soberania, podem ou não se separar? Justifique: 
b) Segundo a Consituição da República Federativa do Brasil de 1988, que medida constitucional deverá ser aplicada no caso de tentativa de secessão promovida por governador de estado? Justifique:
 3- A) Os estados-membros , mantém autonomia, para se auto gerenciar e organizar art. 18 da CRFB. Já o art. 1º da CRFB veda expressamente o direito de separação dos membros da federação brasileira. O federalismo não admite o direito de sucessão (separação de um dos membros). Desta forma, a Constituição Federal de 1988 estabelece que a federação brasileira é formada pela união indissolúvel de estados (membros), municípios e distrito federal.
B) É vedada o direito a sucessão em razão do principio da indissolubilidade do vinculo federativo ( art.1 ° da CRFB), em que um ente autônomo não pode separar da federação, caso aja tentativa de tentativa de independência, caberá intervenção federal no Estado-membro rebelde (art. 34, l), com suspenção temporária de sua autonomia.
4) Sobre o processo legislativo de emendas à constituição, responda;
 a) quais são os pressupostos materias formais que devem ser observados para que a constiuição possa ser reformada?
 b) cabe veto do Presidente da República à emenda constitucuinal que contrarie norma constitucional sobre dirietos fundamentais?
4- A) Art 60 da CRFB. Para que a constituição emendada, precisará do voto de no mínimo um terço dos membros da Câmera dos Deputados ou do Senado Federal, do Presidente da República, e mais da metade das Assembléias Legislativa das unidades Federais . art. 60,§1 vala ressaltar que a constituição não poderá ser emendada e casos de intervenção federal, de estado de defesa e de sítio.
 B) Não há veto ou sanção presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis delegadas e na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória. A emenda à Constituição, por resultar do exercício do poder constituinte reformador, é elaborada exclusivamente pelo Congresso Nacional, sem qualquer ingerência do Presidente da República. Este, por previsão expressa na CF, somente dispõe de iniciativa para apresentar a PEC, jamais para vetá-la ou sancioná-la. Assim, após aprovada a PEC em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem, tudo nos termos do art. 60, §§ 2º e 3º da CF.
5) O governador do estado de Água Limpa, Creonte da Silva, após investigação, foi acusado de ter praticado infração penal comum. Denunciado ao Superior Tribunal de Justiça, Creonte teve a denúncia acolhida. Seus advogados argumentaram que o STJ não poderia receber a denúncia e instaurar a ação penal contra o governador sem autorização da Assembleia do estado de Água Limpa, alegando simetria com o procedimento de recebimentode denúnica contra o Presidente da República no STF, que requer autorização da Câmara dos Deputados. Podemos afirmar que a defesa do governador Creonte está correta? Justifiquer a sua resposta.
5- De acordo com o art. 92§ 1º, I, da Constituição do Estado de MG, Não se faz necessária prévia autorização da assembleia legislativa para o recebimento e acolhimento de denúncia ou queixa e instauração de ação penal contra governador de Estado, por crime comum, cabendo ao STJ, no ato de recebimento ou no curso do processo, dispor, de forma fundamentada, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo.

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