Buscar

Parasitologia 2 bim

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Bolsa do macho de nematódeo 
Formas básicas do esôfago de nematódeos. 
Estruturas - macho 
Modificações cuticulares comuns em um nematódeo 
 
Corte longitudinal comum de um nematódeo 
 Família Ancylostomatidae 
 Família Trichostrongylidae 
 Família Syngamidae 
 Família Metastrongylidae 
Possui corpo espesso e coroa radiata, são 
parasitos do TGI, possui ciclo direto (monóxenos), 
a infecção se dá pela larva de estagio 3 (L3), 
possui 3 subfamilia: 
 Strongylinae 
 Cyathostominae 
 Oesophagostaminae 
 
 Strongylus 
Possui o formato de palito de fosforo, bolsa 
copuladora trilobada, são avermelhados, possui 
como hospedeiro definitivo equinos e asininos 
Ciclo direto. 
* Parasitas adultos: ceco e cólon de equídeos. 
 O desenvolvimento dos ovos e larvas no meio 
exterior é semelhante ao estrongilídeos de 
ruminantes. 
 Ovos na fase de mórula são eliminados com as 
fezes à L1 (24-48h). 
O desenvolvimento até L3 depende das condições 
ambientais à 350C em 2 a 3 dias já se observa 
L3 infectante (L3 com bainha). 
*A infecção dos eqüinos se dá pela ingestão da L3 
infectante 
 
 Strongylus edentatus 
Capsula bucal em formata de taça, não possui 
dentes, habitat no ceco e colon, as larvas ficam 
dispostas em diversos órgãos 
Patogenia e quadro clinico: nódulos sob o peritônio; 
diarreia e morte; peritonite, petéquias no 
miocárdio. 
 
Ciclo: 
L3 penetram a mucosa intestinal e seguem via 
sistema porta-hepático até o fígado – poucos dias 
Muda para L4 e migração no fígado 
6 – 8 semanas após infecção – larvas sob o 
peritônio ao redor do ligamento hepatorrenal. 
 Migrações das larvas sob o peritônio para vários 
locais incluindo ligamentos hepáticos 
 Após 4 meses muda para L5 e migra para a 
parede do intestino grosso formando um grande 
nódulo purulento 
Rompimento do nódulo libera os adultos jovens na 
luz intestinal 
 
 Strongylus equinus 
Capsula bucal oval, possui 2 dentes subdorsais grandes e 
2 subventrais pequenos, habitat no ceco e raramente no 
colón, as larvas habitam fígado, pâncreas, pulmões e 
tecido conjuntivo 
 
Patogenia e quadro clinico: menos migrações; gera 
grandes prejuízos ao intestino, em razão dos poucos 
sinais clínicos; pancreatite e problemas renais 
Ciclo: 
*Penetram na parede intestinal 
 Subserosa: nódulos crescem 11 dias 
3ª muda: L4 alcança o fígado (2 meses) 
Migram para o pâncreas 
 
 Strongylus vulgaris 
Possui 2 dentes grandes e arredondados, adultos habitam 
no ceco e as larvas na circulação arterial, gânglios 
linfáticos, nodulos na submucosa do estomago 
 
Quadro clinico e patogenia: quanto mais velhos mais 
resistentes; larvas causam febre, perda de apetite, 
emagrecimento, depressão, apatia, trombo, ruptura dos 
nódulos, diarreia ou constipação, hemorragia na cavidade 
abdominal, ma circulação do sangue, causando cólicas e 
oclusão intestinal. 
Ciclo: 
L3 penetram a mucosa intestinal e se transformam em 
L4 na submucosa 
 Penetração em pequenas artérias e migração no 
endotélio até a artéria mesentérica cranial e seus ramos 
principais. 
 Após meses, mudam para L5 e seguem para a parede 
intestinal pelo lúmen arterial onde formam nódulos ao seu 
redor, principalmente nas paredes do ceco e cólon. A 
ruptura dos nódulos libera adultos jovens na luz intestinal. 
Adultos copulam e eliminam ovos pelas fezes 
 
 Triodontophorus 
Possui capsula bucal subglobular, 3 dentes no fundo com 
bordas denteadas. Causa ulcerações na parede do colón, 
infecção bacteriana secundaria e cólica 
 
 
São mais de 40 espécies, possuem capsula bucal 
curta ou ausente, tem como hospedeiro os 
equinos, em que habitam no ceco e colón. 
 
Ciclo evolutivo: O ciclo de vida dos ciatostomíneos é 
direto e sem migrações complexas. As fêmeas adultas de 
ciatostomíneos realizam postura de ovos que são 
eliminados juntamente com as fezes dos equinos 
parasitados. Os ovos desenvolvem-se no ambiente, 
passando por dois estádios larvais intermediários até 
atingir a fase infectante. Os equinos se infectam ao 
ingerir, juntamente com a pastagem, larvas de terceiro 
estádio (L3). Após a deglutição, as L3 penetram nas 
criptas do ceco e cólon, atravessando as células da 
porção distal das criptas, localizando-se na mucosa ou 
submucosa. Ocorre a mudança para larvas de quarto 
estádio (L4), durante o seu desenvolvimento são 
envolvidas por fibroblastos, os quais formam na 
submucosa, cistos fibrosos. Posteriormente, as L4 
migram para o lúmen do intestino grosso e mudam para 
larvas de quinto estádio (L5), estas após completarem 
seu desenvolvimento dão origem aos adultos 
O período pré-patente possui entre seis a 18 semanas, 
entretanto pode ser prolongado devido ao fenômeno da 
hipobiose. Esta é uma fase de inibição temporária do 
desenvolvimento larvar e tem importante papel na 
patogenia da parasitose (Lyons et al., 2000). As larvas 
podem permanecer em hipobiose por até dois anos, 
retomando o seu desenvolvimento quando as condições 
externas tornam-se favoráveis 
*geotropismo negativo 
*cutícula protege contra dessecação e químicos 
https://www.pubvet.com.br/uploads/00e0215bc3f7f1aacf91cd21b7
779b68.pdf 
Capsula bucal curta e cilíndrica, sulcos cervical ventral 
presente, nodulares – não migradores, possui como 
hospedeiro bovinos, ovinos, caprinos e suínos. 
 
 Oesophagostomum 
Órfico bucal circundado por um anel, papilas cefálicas, 
coroa radiata, o macho possui 2 espiculo e femea com 
vulva próxima ao anus, ID e IG – nódulos 
 
Ciclo: 
Ovos nas fezes larvas rabditoides eclodem - L1 se 
alimenta - L2 se alimenta - L3 infectante não se 
alimenta- 5 dias - Infecção: ingestão pasto ou água + L3 
- Abomaso: perde a bainha da L2 e L3 penetra no ID e 
IG e formam nódulos (muda L4 em 8 dias – filarióides) – 
luz intestinal 
Quadro clinico: 
20 a 250 mil larvas para haver sinais, ebre, diarreia, 
anorexia, anemia, irritação e inflamação da parede 
intestinal e tenesmo. 
 
 Chabertia ovina 
Esbranquiçada, extremidade anterior pronunciada e 
recurvada ventralmente, possui coroa radiata e capsula 
bucal sem dentes, habitam IG 
 
 
São pequenos e filiformes, não possuem capsula bucal, 
mas possuem bolsa copuladora bem desenvolvida, 
espiculos e ovos de cascas finas 
Ciclo: 
Infecção pela ingestão da L3 
Nutrição: sangue e tecidos 
HD: ruminantes, equinos e suínos 
 Trichostrongylus axei 
https://www.pubvet.com.br/uploads/00e0215bc3f7f1aacf91cd21b7779b68.pdf
https://www.pubvet.com.br/uploads/00e0215bc3f7f1aacf91cd21b7779b68.pdf
Possui espiculos desiguais, curtos, grosso e castanho 
escuro, tem como hospedeiro ruminantes, suínos, equinos 
e homem, localizam-se no abomaso e no ID 
 Trichostrongylus colunbriformis 
Tem como hospedeiro ovinos, caprinos, bovinos, suínos e 
homem, estão localizados na porção anterior do ID, de 
100 a 200 ovos o dia 
 Haemochus 
Se alimentam de sangue, possuem espiculos curtos, a 
vulva é protegida por lábios e possui bolsa copuladora com 
dois lobos laterais 
 Haemonchus contortus 
Possui raio dorsal da bolsa em Y, tem como hospedeiro 
ovinos, caprinos e bovinos, e são localizados no abomaso 
 Haemonchus placei 
São semelhantes ao H. contortus, tem espiculos um pouco 
mais longo, são muito porlíferas (5 a 10 mil ovos o dia), 
tem como hospedeiro os bovinos e se localizam no 
abomaso 
 Haemonchus similis 
São semelhantes ao H. contortus, porem um pouco 
menor, possuem como hospedeiro ovinos e bovinos e 
estão localizados no abomaso 
*quadro clinico: anemia, edema mandibular, diarreia, 
hemorragias, desgaste da mucosa e gastrite 
 
 Ostertagia 
São castanhos vermelhados, sem capsula bucal, bolsa 
copuladora com 2 lobos laterais grandes e 1 lodo dorsal 
pequeno, possui espiculos pequenos, curtos e terminados 
em 2 a 3 pontas, de 500 a 800 ovos/dia 
 Nematodirus 
Possuem corpo fino e retorcido, são parasitos do ID, não 
penetram na mucosa, tem vesículas cefálicas estriadas 
transversalmente, os adultos se enrolamentre as 
vilosidades. 
 
Quadro clinico: tristes, perda de apetite, emagrecimento, 
diarreia, mucosa intestinal avermelhada, esclerose e 
morte 
 Cooperia 
Possuem o aspecto de virgula ou mola, a cabeça tem 
aspecto de bulbo, tem a cavidade bucal pequena e 
espiculos curtos e grossos, parasitos de ruminantes. 
Quadro clinico: diarreia, enterite, anorexia, inflamação 
catarral do duodeno, hemorragia e espessamento da 
parede intestinal 
 Hyostrongylus rubidus 
Espiculos iguais e curtos, são avermelhados e cabeças 
ligeiramente inflada, tem como hospedeiro suinos e 
bovinos, são localizados no estomago 
Quadro clinico: anemia, diarreia com estrias de sangue, 
emagrecimento, ulcerações do tecido glandular, 
hipertrofia das glândulas, gastrite e infecções mistas 
esofagostomos, estrongilóides e coccídeos 
Possui orifício oral, capsula bucal desenvolvida, com 6 a 
10 dentes, coroa radiata, a vulva é mais anterior, 
reproduzem-se na traqueia ou intestino e possui 2 
subfamílias: Syngaminae e Stephanurinae; que são 
parasitos de aves e mamíferos. 
Possui capsula bucal ampla com anel cuticular largo com 
8 a9 dentículos triangulares, 6 papilas cefálicas, o 
macho é mais que a femea, possui bolsa copuladora de 
lobos curtos e ovos elípticos, operculados e levemente 
achatados em um dos polos 
 Syngamus trachea 
São vermelhos em forma de Y, com ovos bioperculados, 
tem como hospedeiro as aves, os adultos habitam na 
traqueia e brônquios, as larvas nos pulmões. 
 
Ciclo: 
Pode ser mono ou heteróxeno 
Os ovos são liberados sob a bolsa do macho e 
transportados até a traqueia, junto com o excesso de 
muco produzido em resposta à infecção; em seguida, são 
deglutidos e excretados nas fezes. Diferentemente de 
outros estrongiloides, L3 se desenvolve no interior do ovo. 
A infecção pode se instalar por meio de uma das três 
vias: a primeira, pela ingestão de L3 no ovo, a segunda 
pela ingestão de L3 liberada e a terceira pela ingestão de 
um hospedeiro de transporte (ou hospedeiro paratênico) 
contendo L3. O hospedeiro paratênico mais comum é a 
minhoca comum, mas diversos outros invertebrados, 
como lesma, caramujo, besouros e algumas moscas, 
podem atuar como hospedeiros de transporte. Após a 
penetração no intestino do hospedeiro final, L3 alcança 
os pulmões, via fígado, provavelmente através do sangue, 
uma vez que é vista nos alvéolos 4 a 6 h após a infecção 
experimental. As duas mudas parasitárias ocorrem nos 
pulmões, dentro de 5 dias, tempo no qual os parasitas 
apresentam 1,0 a 2,0 mm de comprimento. A cópula 
ocorre ao redor do sétimo dia, na traqueia ou nos 
brônquios, após a qual a fêmea cresce rapidamente 
 
Quadro clinico e patogenia: 
Rouquidão, tosse, dificuldade respiratório, pneumonia, 
movimentos de deglutição, obstrução traqueia, 
abscessos, muco e morte por asfixia 
 
 M. Laryngeus 
São vermelhos, possui 8 dentes no fundo da capsula 
bucal, tem como hospedeiro os bovinos e ovinos, habitam 
a laringe. Os machos apresentam cápsula bucal em 
formato de xícara que se abre na extremidade anterior. 
Possui bolsa copulada rudimentar e subterminal, espiculos 
iguais e alados, vulva próxima ao anus, cauda cônica, 
curvada ventralmente e 2 papilas adanais grandes 
 Stephanurus dentatus 
Cápsula bucal proeminente e cutícula transparente, 
através da qual os órgãos internos podem ser vistos, 
cápsula bucal apresenta formato de xícara, com coroas 
lamelares pequenas e seis espessamentos cuticulares 
externos (dragonas), dos quais o ventral e o dorsal são 
mais proeminentes, e seis dentes cúspides na base. A 
bolsa do macho é curta e os duas espículas possuem 
comprimentos iguais ou diferentes. 
Habitam rins, tecido perirenal, ureteres, fígado e 
pâncreas 
Ciclo: 
O desenvolvimento pré-parasitário, de ovo a L3, 
tipicamente é de estrongiloides, ainda que a minhoca 
possa atuar como hospedeiro de transporte. Há três 
modos de infecção: pela ingestão de L3 livre, pela 
ingestão de minhocas carreadoras de L3 e pela via 
percutânea. Após a penetração no corpo, ocorre uma 
muda imediata e L4 se desloca para o fígado pela 
corrente sanguínea, do intestino pela circulação porta ou 
da pele até os pulmões e circulação sistêmica. No fígado 
ocorre a muda final e os adultos jovens se movimentam 
pelo parênquima hepático durante 3 meses, ou mais, 
antes que perfurem a cápsula e migrem pela cavidade 
peritoneal, até a região perirrenal. Neste local são 
circundados por um cisto formado pela reação do 
hospedeiro e completam seu crescimento. O cisto se 
comunica diretamente com o ureter ou, se mais distante, 
por um delgado canal de conexão, possibilitando que os 
ovos dos vermes sejam excretados na urina. 
 
Ancilóstomos são parasitas do intestino delgado e os 
gêneros de relevância veterinária incluem Ancylostoma, 
Uncinaria, Bunostomum e, de menor importância, 
Gaigeria, Globocephalus e Agriostomum. 
- capsula bucal ampla 
- orifício oral com dentes ou laminas cortantes 
- Espiculos iguais e longos 
- hematófagos e monóxenos 
- duas subfamílias: ancylostoma e agriostromum 
São cinza-avermelhados, apresentam capsula bucal bem 
desenvolvidos e profunda, sem coroas lamelares, mas 
apresentam dentes (1 a 3 dentes) ou placas quitinosas 
cortantes, espiculos iguais e gubernáculo. 
 Ancylostoma braziliense 
Possui um par de dentes bem desenvolvidos e um par de 
dentes rudimentares, tem como hospedeiro definitivo 
cães, gatos e homem. 
 
 Ancylostoma duodenale 
Possui dois pares de dentes e como hospedeiro homem 
 
 
 Ancylostoma caninum 
São brancos acinzetados ou avermelhados, possui 3 
pares de dentes, tem como hospedeiro caninos e felinos 
e a nutrição é a partir do sangue.

Continue navegando