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Bolsa do macho de nematódeo Formas básicas do esôfago de nematódeos. Estruturas - macho Modificações cuticulares comuns em um nematódeo Corte longitudinal comum de um nematódeo Família Ancylostomatidae Família Trichostrongylidae Família Syngamidae Família Metastrongylidae Possui corpo espesso e coroa radiata, são parasitos do TGI, possui ciclo direto (monóxenos), a infecção se dá pela larva de estagio 3 (L3), possui 3 subfamilia: Strongylinae Cyathostominae Oesophagostaminae Strongylus Possui o formato de palito de fosforo, bolsa copuladora trilobada, são avermelhados, possui como hospedeiro definitivo equinos e asininos Ciclo direto. * Parasitas adultos: ceco e cólon de equídeos. O desenvolvimento dos ovos e larvas no meio exterior é semelhante ao estrongilídeos de ruminantes. Ovos na fase de mórula são eliminados com as fezes à L1 (24-48h). O desenvolvimento até L3 depende das condições ambientais à 350C em 2 a 3 dias já se observa L3 infectante (L3 com bainha). *A infecção dos eqüinos se dá pela ingestão da L3 infectante Strongylus edentatus Capsula bucal em formata de taça, não possui dentes, habitat no ceco e colon, as larvas ficam dispostas em diversos órgãos Patogenia e quadro clinico: nódulos sob o peritônio; diarreia e morte; peritonite, petéquias no miocárdio. Ciclo: L3 penetram a mucosa intestinal e seguem via sistema porta-hepático até o fígado – poucos dias Muda para L4 e migração no fígado 6 – 8 semanas após infecção – larvas sob o peritônio ao redor do ligamento hepatorrenal. Migrações das larvas sob o peritônio para vários locais incluindo ligamentos hepáticos Após 4 meses muda para L5 e migra para a parede do intestino grosso formando um grande nódulo purulento Rompimento do nódulo libera os adultos jovens na luz intestinal Strongylus equinus Capsula bucal oval, possui 2 dentes subdorsais grandes e 2 subventrais pequenos, habitat no ceco e raramente no colón, as larvas habitam fígado, pâncreas, pulmões e tecido conjuntivo Patogenia e quadro clinico: menos migrações; gera grandes prejuízos ao intestino, em razão dos poucos sinais clínicos; pancreatite e problemas renais Ciclo: *Penetram na parede intestinal Subserosa: nódulos crescem 11 dias 3ª muda: L4 alcança o fígado (2 meses) Migram para o pâncreas Strongylus vulgaris Possui 2 dentes grandes e arredondados, adultos habitam no ceco e as larvas na circulação arterial, gânglios linfáticos, nodulos na submucosa do estomago Quadro clinico e patogenia: quanto mais velhos mais resistentes; larvas causam febre, perda de apetite, emagrecimento, depressão, apatia, trombo, ruptura dos nódulos, diarreia ou constipação, hemorragia na cavidade abdominal, ma circulação do sangue, causando cólicas e oclusão intestinal. Ciclo: L3 penetram a mucosa intestinal e se transformam em L4 na submucosa Penetração em pequenas artérias e migração no endotélio até a artéria mesentérica cranial e seus ramos principais. Após meses, mudam para L5 e seguem para a parede intestinal pelo lúmen arterial onde formam nódulos ao seu redor, principalmente nas paredes do ceco e cólon. A ruptura dos nódulos libera adultos jovens na luz intestinal. Adultos copulam e eliminam ovos pelas fezes Triodontophorus Possui capsula bucal subglobular, 3 dentes no fundo com bordas denteadas. Causa ulcerações na parede do colón, infecção bacteriana secundaria e cólica São mais de 40 espécies, possuem capsula bucal curta ou ausente, tem como hospedeiro os equinos, em que habitam no ceco e colón. Ciclo evolutivo: O ciclo de vida dos ciatostomíneos é direto e sem migrações complexas. As fêmeas adultas de ciatostomíneos realizam postura de ovos que são eliminados juntamente com as fezes dos equinos parasitados. Os ovos desenvolvem-se no ambiente, passando por dois estádios larvais intermediários até atingir a fase infectante. Os equinos se infectam ao ingerir, juntamente com a pastagem, larvas de terceiro estádio (L3). Após a deglutição, as L3 penetram nas criptas do ceco e cólon, atravessando as células da porção distal das criptas, localizando-se na mucosa ou submucosa. Ocorre a mudança para larvas de quarto estádio (L4), durante o seu desenvolvimento são envolvidas por fibroblastos, os quais formam na submucosa, cistos fibrosos. Posteriormente, as L4 migram para o lúmen do intestino grosso e mudam para larvas de quinto estádio (L5), estas após completarem seu desenvolvimento dão origem aos adultos O período pré-patente possui entre seis a 18 semanas, entretanto pode ser prolongado devido ao fenômeno da hipobiose. Esta é uma fase de inibição temporária do desenvolvimento larvar e tem importante papel na patogenia da parasitose (Lyons et al., 2000). As larvas podem permanecer em hipobiose por até dois anos, retomando o seu desenvolvimento quando as condições externas tornam-se favoráveis *geotropismo negativo *cutícula protege contra dessecação e químicos https://www.pubvet.com.br/uploads/00e0215bc3f7f1aacf91cd21b7 779b68.pdf Capsula bucal curta e cilíndrica, sulcos cervical ventral presente, nodulares – não migradores, possui como hospedeiro bovinos, ovinos, caprinos e suínos. Oesophagostomum Órfico bucal circundado por um anel, papilas cefálicas, coroa radiata, o macho possui 2 espiculo e femea com vulva próxima ao anus, ID e IG – nódulos Ciclo: Ovos nas fezes larvas rabditoides eclodem - L1 se alimenta - L2 se alimenta - L3 infectante não se alimenta- 5 dias - Infecção: ingestão pasto ou água + L3 - Abomaso: perde a bainha da L2 e L3 penetra no ID e IG e formam nódulos (muda L4 em 8 dias – filarióides) – luz intestinal Quadro clinico: 20 a 250 mil larvas para haver sinais, ebre, diarreia, anorexia, anemia, irritação e inflamação da parede intestinal e tenesmo. Chabertia ovina Esbranquiçada, extremidade anterior pronunciada e recurvada ventralmente, possui coroa radiata e capsula bucal sem dentes, habitam IG São pequenos e filiformes, não possuem capsula bucal, mas possuem bolsa copuladora bem desenvolvida, espiculos e ovos de cascas finas Ciclo: Infecção pela ingestão da L3 Nutrição: sangue e tecidos HD: ruminantes, equinos e suínos Trichostrongylus axei https://www.pubvet.com.br/uploads/00e0215bc3f7f1aacf91cd21b7779b68.pdf https://www.pubvet.com.br/uploads/00e0215bc3f7f1aacf91cd21b7779b68.pdf Possui espiculos desiguais, curtos, grosso e castanho escuro, tem como hospedeiro ruminantes, suínos, equinos e homem, localizam-se no abomaso e no ID Trichostrongylus colunbriformis Tem como hospedeiro ovinos, caprinos, bovinos, suínos e homem, estão localizados na porção anterior do ID, de 100 a 200 ovos o dia Haemochus Se alimentam de sangue, possuem espiculos curtos, a vulva é protegida por lábios e possui bolsa copuladora com dois lobos laterais Haemonchus contortus Possui raio dorsal da bolsa em Y, tem como hospedeiro ovinos, caprinos e bovinos, e são localizados no abomaso Haemonchus placei São semelhantes ao H. contortus, tem espiculos um pouco mais longo, são muito porlíferas (5 a 10 mil ovos o dia), tem como hospedeiro os bovinos e se localizam no abomaso Haemonchus similis São semelhantes ao H. contortus, porem um pouco menor, possuem como hospedeiro ovinos e bovinos e estão localizados no abomaso *quadro clinico: anemia, edema mandibular, diarreia, hemorragias, desgaste da mucosa e gastrite Ostertagia São castanhos vermelhados, sem capsula bucal, bolsa copuladora com 2 lobos laterais grandes e 1 lodo dorsal pequeno, possui espiculos pequenos, curtos e terminados em 2 a 3 pontas, de 500 a 800 ovos/dia Nematodirus Possuem corpo fino e retorcido, são parasitos do ID, não penetram na mucosa, tem vesículas cefálicas estriadas transversalmente, os adultos se enrolamentre as vilosidades. Quadro clinico: tristes, perda de apetite, emagrecimento, diarreia, mucosa intestinal avermelhada, esclerose e morte Cooperia Possuem o aspecto de virgula ou mola, a cabeça tem aspecto de bulbo, tem a cavidade bucal pequena e espiculos curtos e grossos, parasitos de ruminantes. Quadro clinico: diarreia, enterite, anorexia, inflamação catarral do duodeno, hemorragia e espessamento da parede intestinal Hyostrongylus rubidus Espiculos iguais e curtos, são avermelhados e cabeças ligeiramente inflada, tem como hospedeiro suinos e bovinos, são localizados no estomago Quadro clinico: anemia, diarreia com estrias de sangue, emagrecimento, ulcerações do tecido glandular, hipertrofia das glândulas, gastrite e infecções mistas esofagostomos, estrongilóides e coccídeos Possui orifício oral, capsula bucal desenvolvida, com 6 a 10 dentes, coroa radiata, a vulva é mais anterior, reproduzem-se na traqueia ou intestino e possui 2 subfamílias: Syngaminae e Stephanurinae; que são parasitos de aves e mamíferos. Possui capsula bucal ampla com anel cuticular largo com 8 a9 dentículos triangulares, 6 papilas cefálicas, o macho é mais que a femea, possui bolsa copuladora de lobos curtos e ovos elípticos, operculados e levemente achatados em um dos polos Syngamus trachea São vermelhos em forma de Y, com ovos bioperculados, tem como hospedeiro as aves, os adultos habitam na traqueia e brônquios, as larvas nos pulmões. Ciclo: Pode ser mono ou heteróxeno Os ovos são liberados sob a bolsa do macho e transportados até a traqueia, junto com o excesso de muco produzido em resposta à infecção; em seguida, são deglutidos e excretados nas fezes. Diferentemente de outros estrongiloides, L3 se desenvolve no interior do ovo. A infecção pode se instalar por meio de uma das três vias: a primeira, pela ingestão de L3 no ovo, a segunda pela ingestão de L3 liberada e a terceira pela ingestão de um hospedeiro de transporte (ou hospedeiro paratênico) contendo L3. O hospedeiro paratênico mais comum é a minhoca comum, mas diversos outros invertebrados, como lesma, caramujo, besouros e algumas moscas, podem atuar como hospedeiros de transporte. Após a penetração no intestino do hospedeiro final, L3 alcança os pulmões, via fígado, provavelmente através do sangue, uma vez que é vista nos alvéolos 4 a 6 h após a infecção experimental. As duas mudas parasitárias ocorrem nos pulmões, dentro de 5 dias, tempo no qual os parasitas apresentam 1,0 a 2,0 mm de comprimento. A cópula ocorre ao redor do sétimo dia, na traqueia ou nos brônquios, após a qual a fêmea cresce rapidamente Quadro clinico e patogenia: Rouquidão, tosse, dificuldade respiratório, pneumonia, movimentos de deglutição, obstrução traqueia, abscessos, muco e morte por asfixia M. Laryngeus São vermelhos, possui 8 dentes no fundo da capsula bucal, tem como hospedeiro os bovinos e ovinos, habitam a laringe. Os machos apresentam cápsula bucal em formato de xícara que se abre na extremidade anterior. Possui bolsa copulada rudimentar e subterminal, espiculos iguais e alados, vulva próxima ao anus, cauda cônica, curvada ventralmente e 2 papilas adanais grandes Stephanurus dentatus Cápsula bucal proeminente e cutícula transparente, através da qual os órgãos internos podem ser vistos, cápsula bucal apresenta formato de xícara, com coroas lamelares pequenas e seis espessamentos cuticulares externos (dragonas), dos quais o ventral e o dorsal são mais proeminentes, e seis dentes cúspides na base. A bolsa do macho é curta e os duas espículas possuem comprimentos iguais ou diferentes. Habitam rins, tecido perirenal, ureteres, fígado e pâncreas Ciclo: O desenvolvimento pré-parasitário, de ovo a L3, tipicamente é de estrongiloides, ainda que a minhoca possa atuar como hospedeiro de transporte. Há três modos de infecção: pela ingestão de L3 livre, pela ingestão de minhocas carreadoras de L3 e pela via percutânea. Após a penetração no corpo, ocorre uma muda imediata e L4 se desloca para o fígado pela corrente sanguínea, do intestino pela circulação porta ou da pele até os pulmões e circulação sistêmica. No fígado ocorre a muda final e os adultos jovens se movimentam pelo parênquima hepático durante 3 meses, ou mais, antes que perfurem a cápsula e migrem pela cavidade peritoneal, até a região perirrenal. Neste local são circundados por um cisto formado pela reação do hospedeiro e completam seu crescimento. O cisto se comunica diretamente com o ureter ou, se mais distante, por um delgado canal de conexão, possibilitando que os ovos dos vermes sejam excretados na urina. Ancilóstomos são parasitas do intestino delgado e os gêneros de relevância veterinária incluem Ancylostoma, Uncinaria, Bunostomum e, de menor importância, Gaigeria, Globocephalus e Agriostomum. - capsula bucal ampla - orifício oral com dentes ou laminas cortantes - Espiculos iguais e longos - hematófagos e monóxenos - duas subfamílias: ancylostoma e agriostromum São cinza-avermelhados, apresentam capsula bucal bem desenvolvidos e profunda, sem coroas lamelares, mas apresentam dentes (1 a 3 dentes) ou placas quitinosas cortantes, espiculos iguais e gubernáculo. Ancylostoma braziliense Possui um par de dentes bem desenvolvidos e um par de dentes rudimentares, tem como hospedeiro definitivo cães, gatos e homem. Ancylostoma duodenale Possui dois pares de dentes e como hospedeiro homem Ancylostoma caninum São brancos acinzetados ou avermelhados, possui 3 pares de dentes, tem como hospedeiro caninos e felinos e a nutrição é a partir do sangue.
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