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PDF_JACKSONBEZERRA_PORTUGUES_POLICIACIVIL_TEORIA

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SUMÁRIO 
AULA 01 .................................................................................................................................................. 2 
AULA 02 .................................................................................................................................................. 2 
AULA 03 .................................................................................................................................................. 4 
AULA 04 .................................................................................................................................................. 7 
AULA 05 .................................................................................................................................................. 8 
AULA 06 ................................................................................................................................................ 11 
AULA 07 ................................................................................................................................................ 12 
AULA 08 ................................................................................................................................................ 13 
AULA 09 ................................................................................................................................................ 14 
AULA 10 ................................................................................................................................................ 14 
AULA 11 ................................................................................................................................................. 15 
AULA 12 ................................................................................................................................................ 16 
AULA 13 ................................................................................................................................................ 18 
AULA 14 ................................................................................................................................................ 20 
AULA 15 ................................................................................................................................................ 22 
AULA 16 ................................................................................................................................................ 24 
AULA 17 ................................................................................................................................................ 25 
AULA 18 ................................................................................................................................................ 26 
 
 
 
 
 
AULA 01 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
 
É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de textos. Isso 
acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relaciona-
das a concursos públicos. 
 
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas 
a textos. 
 
TEXTO – é um conjunto de idéias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz 
de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR). 
 
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que 
a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser 
transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases 
é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter 
um significado diferente daquele inicial. 
 
INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através 
de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO. 
 
 
 
AULA 02 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de 
sua idéia principal. A partir daí, localizam-se as idéias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, 
ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. 
 
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a: 
 
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de 
uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). 
 
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto. 
 
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. 
 
4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo. 
 
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR 
 
Fazem-se necessários: 
 
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; 
 
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; 
 
OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação 
e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros. 
 
c) Capacidade de observação e de síntese e 
 
d) Capacidade de raciocínio. 
 
INTERPRETAR x COMPREENDER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERROS DE INTERPRETAÇÃO 
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes são: 
 
 
 
 
 
a) Extrapolação (viagem) 
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento pré-
vio do tema quer pela imaginação. 
 
b) Redução 
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto 
de idéias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. 
 
c) Contradição 
Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, 
consequentemente, errando a questão. 
 
OBSERVAÇÃO - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas 
numa prova de concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada 
mais. 
 
COESÃO - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos 
entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjun-
ção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi 
dito. 
 
 
 
 
AULA 03 
 
 
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome 
relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não 
se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessi-
dade de adequação ao antecedente. 
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de 
coesão. Assim sedo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada cir-
cunstância, a saber: 
 
QUE (NEUTRO) - RELACIONA-SE COM QUALQUER ANTECEDENTE. MAS DEPENDE DAS CONDIÇÕES 
DA FRASE. 
 
QUAL (NEUTRO) IDEM AO ANTERIOR. 
 
QUEM (PESSOA) 
 
CUJO (POSSE) - ANTES DELE, APARECE O POSSUIDORE DEPOIS, O OBJETO POSSUÍDO. 
 
COMO (MODO) 
 
ONDE (LUGAR) 
 
QUANDO (TEMPO) 
 
QUANTO (MONTANTE) 
 
 
 
 
EXEMPLO: 
Falou tudo QUANTO queria (correto) 
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ). 
 
• VÍCIOS DE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBARISMO, SOLECIS-
MO,CACOFONIA...); no dia-a-dia, porém , existem expressões que são mal empregadas, e, por força desse 
hábito cometem-se erros graves como: 
 
- Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte. 
- Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto oblíquo átono correto é O. 
- No bar: “ME VÊ um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso 
 
Dicionário de Interpretação de textos 
 
A - Atenção ao ler o texto é fundamental. 
B - Busque a resposta no texto. Não tente adivinhá-la. “Chute” só em último caso. 
C - Coesão: uma frase com erro de coesão pode tornar um contexto indecifrável. 
 
Contexto: é o conjunto de idéias que formam um texto ® o conteúdo. 
 
D - Deduzir: deduz- se somente através do que o texto informa. 
E - Erros de Interpretação: 
 
• Extrapolação ( viagem ): é proibido viajar. Não se pode permitir que o pensamento voe. 
• Redução: síntese serve apenas para facilitar o entendimento do contexto e para fixar a idéia principal. Na 
hora de responder lê-se o texto novamente. 
• Contradição: é proibido contradizer o autor. Só se contradiz se solicitado. 
 
F – Figuras de linguagem: conhecê-las bem ajudam a compreender o texto e, até, as questões. 
G – Gramática: é a “alma” do texto. Sem ela, não haverá texto interpretável. Portanto, estude-a bastante. 
H - História da Literatura: reconhecer as escolas e os gêneros literários é fundamental. Revise seus apon-
tamentos de literatura. 
I – Interpretação: o ato de interpretar tem primeiro e principal objetivo a identificação da ideia principal. 
• Intertexto: são as citações que complementam, ou reforçam, o enfoque do autor. 
J – Jamais responda “de cabeça”. Volte sempre ao texto. 
L – Localizar-se no contexto permite que o candidato DESCUBRA a resposta. 
M – Mensagem: às vezes, a mensagem não é explícita, mas o contexto informa qual a intenção do autor. 
N – Nexos: são importantíssimos na coesão. Estude os pronomes relativos e as conjunções. 
O – Observação: se você não é bom observador, comece a praticar HOJE, pois essa capacidade está inti-
mamente ligada à atenção. OBSERVAÇÃO = ATENÇÃO = BOA INTERPRETAÇÃO. 
 
 
 
P – Parafrasear: é dizer o mesmo que está no texto com outras palavras. É o mais conhecido “pega – ratão“ 
das provas. 
Q – Questões de alternativas ( de “a” a “e” ): devem ser todas lidas. Nunca se convença de que a respos-
ta é a letra “a” . Duvide e leia até a letra “e”, pois a resposta correta pode estar aqui. 
 
R – Roteiro de Interpretação 
 
Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários: 
 
a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua ideia central; 
b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto; 
c) reconhecer os argumentos que dão sustentação a ideia central; 
d) identificar as objeções à ideia central; 
e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da ideia central; 
f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazendo o mesmo com as questões e 
as alternativas; 
g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”; 
h) se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto; 
i) se o enunciado pedir a idéia principal, ou tema, estará situada na introdução, na conclusão, ou no título; 
j) se o enunciado pedir a argumentação, esta estará localizada, normalmente, no corpo do texto. 
 
S – Semântica: é a parte da gramática que estuda o significado das palavras. É bom estudar: homônimos e 
parônimos, denotação e conotação, polissemia, sinônimos e antônimos. Não esqueça que a mudança de um 
“i “ para “e” pode mudar o significado da palavra e do contexto. 
 
IMINENTE – EMINENTE 
 
T – Texto: basicamente, é um conjunto de IDÉIAS (Assunto) ORGANIZADAS (Estrutura). (INTRODUÇÃO-
ARGUMENTAÇÃO-CONCLUSÃO) 
U – Uma vez, contaram a você que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. É MENTIRA! Você deve 
responder às questões de acordo com o escritor. 
V – Vícios: esses “errinhos” do cotidiano atrapalham muito na interpretação. Não deixe que eles interfiram 
no seu conhecimento. 
X – Xerocar os conteúdos, isto é, decorá-los não é o suficiente: é necessário raciocinar. 
Z – Zebra não existe: o que existe é a falta de informação. Portanto, informe-se! 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 04 
 
 
CRASE 
 
Substantivo Feminino 
 
1. na gramática grega, fusão ou contração de duas vogais, uma final e outra inicial, em palavras unidas pelo 
sentido, e que é indicada na escrita pela corônis. 
2. fon gram fusão de duas vogais idênticas numa só, que ocorre, p.ex.:, na evolução das línguas român. 
(lat. colore 'cor' > port. coor > cor ) 
 
crase é, na língua portuguesa, a contração de duas vogais iguais, sendo representada com acento grave. A 
contração mais comum é a da preposição a com o artigo definido feminino a (a + a = à). Existem outras con-
trações muito utilizadas, como as contrações da preposição a com os pronomes demonstrativos a, aquele, 
aquela e aquilo (a + aquele = àquele, a + aquela = àquela, a + aquilo = àquilo). 
 
Exemplos: 
Dei a indicação à senhora mas ela não a entendeu. (a + a = à) 
Fui àquele serviço para resolver esse problema. (a + aquele = àquele) 
Apenas dou a encomenda àquela funcionária. (a + aquela = àquela) 
Refiro-me àquilo que aconteceu semana passada. (a + aquilo = àquilo) 
 
Uma forma fácil de verificar a existência ou não da crase em diversas situações é substituir o subs-
tantivo feminino por um substantivo masculino e verificar se haverá ou não a presença da preposi-
ção a contraindo com o artigo definido a. 
 
Contração da preposição a com artigo definido feminino a: a + a = à 
Contração da preposição a com artigo definido masculino o: a + o = ao 
 
Exemplos: 
 
Vou à praia. 
Vou ao parque. 
Vale a pena. 
Vale o sacrifício. 
 
A dúvida entre o uso ou não do acento indicador de crase ocorre frequentemente com substantivos e adjeti-
vos que pedem a preposição a e com verbos cuja regência é feita com a preposição a, indicando a quem 
algo se refere, como: agradecer a, pedir a, dedicar a,… 
 
Exemplos: 
 
Aquele aluno nunca está atento à aula. 
Suas atitudes são idênticas às de sua irmã. 
Não consigo ser indiferente à falta de respeito dessa menina! 
É importante obedecer às regras de funcionamento da escola. 
As testemunhas assistiram à cena impávidas e serenas. 
 
 
 
Termo que coloca em evidência o destinatário da mensagem. Admite anteposição de interjeição (Ó! Olá! ). É 
independente da estrutura da oração, pois não pertence ao sujeito nem ao predicado. 
 
Exemplos: 
Amor, eu quero seu carinho. 
O trabalho, meus amigos, engrandece o homem. 
Ajudai-me, ó meu senhor, nos momentos difíceis. 
 
Há crase 
- Em diversas expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas: à noite, à direita, 
à toa, às vezes, à deriva, às avessas, à parte, à luz, à vista, à moda de, à maneira de, à exceção de, à frente 
de, à custa de, à semelhança de, à medida que, à proporção que,… 
 
Ligo-te hoje à noite. 
Ele está completamente à parte do grupo. 
A funcionária apenas conseguiu a promoção à custa de muito esforço. 
Meu filho mais velho está completamente à deriva: não estuda, não trabalha, não faz nada. 
 
Nota:Pode ocorrer crase antes de um substantivo masculino desde que haja uma palavra feminina que se 
encontre subentendida, como no caso das locuções à moda de e à maneira de. 
 
Decisões à Pedro Neves. (à maneira de Pedro Neves) 
Estilo à Paulo Sousa. (à moda de Paulo Sousa) 
 
 
 
 
AULA 05 
 
Antes da indicação exata e determinada de horas: 
 
Meu filho acorda todos os dias às seis da manhã. 
Chegaremos a Brasília às 22h. 
A missa começará à meia-noite. 
 
Nota: Com as preposições para, desde, após e entre, não ocorre crase. 
Estou esperando você desde as seis horas. 
Marcaram o almoço para as duas horas da tarde. 
 
Não há crase 
 
Antes de substantivos masculinos: 
 
Gosto de andar a pé. 
Este passeio será feito a cavalo. 
Será estipulado um tipo de pagamento a prazo. 
Escreve a lápis, assim podemos apagar o que for preciso. 
Antes de verbos: 
 
 
 
 
Não sei se ela chegou a falar sobre esse assunto. 
Meu filho está aprendendo a cantar essa música na escola. 
O arquiteto está começando a renovar essa casa. 
Meu irmão se dispôs a ajudar no que fosse necessário. 
 
Antes da maior parte dos pronomes: 
 
Desejamos a todos um bom fim de semana. 
Você já pediu ajuda a alguém? 
Dei todos os meus carrinhos a ele. 
Refiro-me a quem nunca esteve presente nas reuniões. 
 
Nota: Antes de alguns pronomes pode ocorrer crase. 
Não entregamos o trabalho à mesma professora. 
Eu pedi a fatura à própria gerente do estabelecimento. 
Solicitei à senhora que não fizesse mais reclamações. 
Esta é a reportagem à qual me referi. 
 
- Em expressões com palavras repetidas (mesmo que essas palavras sejam femininas): 
 
Estamos estudando as expressões mais usadas pelos falantes no dia a dia. 
Gota a gota, minha paciência foi enchendo! 
Preciso conversar com você face a face. 
Por favor, permaneçam lado a lado. 
 
Antes da maior parte dos pronomes: 
 
Desejamos a todos um bom fim de semana. 
Você já pediu ajuda a alguém? 
Dei todos os meus carrinhos a ele. 
Refiro-me a quem nunca esteve presente nas reuniões. 
 
Nota: Antes de alguns pronomes pode ocorrer crase. 
Não entregamos o trabalho à mesma professora. 
Eu pedi a fatura à própria gerente do estabelecimento. 
 Solicitei à senhora que não fizesse mais reclamações. 
Esta é a reportagem à qual me referi. 
 
- Em expressões com palavras repetidas (mesmo que essas palavras sejam femininas): 
 
Estamos estudando as expressões mais usadas pelos falantes no dia a dia. 
Gota a gota, minha paciência foi enchendo! 
Preciso conversar com você face a face. 
Por favor, permaneçam lado a lado. 
 
 
 
 
 
Antes de palavras femininas no plural antecedidas pela preposição a: 
 
Este artigo se refere a pessoas que estão desempregadas. 
A polêmica foi relativa a mulheres defensoras da emancipação feminina. 
As bolsas de estudo foram concedidas a alunas estrangeiras. 
 
Nota: Caso se especifique os substantivos femininos através da utilização do artigo definido as, ocorre cra-
se, dada a contração desse artigo com a preposição a: a + as = às. 
Este artigo se refere às pessoas que estão desempregadas. 
A polêmica foi relativa às mulheres defensoras da emancipação feminina. 
As bolsas de estudo foram concedidas às alunas estrangeiras. 
 
Antes de um numeral (exceto horas, conforme acima mencionado): 
 
O número de concorrentes chegou a quinhentos e vinte e sete. 
O hotel fica a dois quilômetros daqui. 
O motorista conduzia acima de 180 km/h. 
 
Uso facultativo da crase 
 
Antes de nomes próprios femininos: 
Enviei cartas a Heloísa. 
Enviei cartas à Heloísa. 
 
Nota: Não ocorre crase em contexto formal e na nomeação de personalidades ilustres porque nestes casos, 
segundo a norma culta, não se usa artigo definido. 
Em seu discurso sobre poesia, fez referência a Cecília Meireles. 
A cerimônia foi em homenagem a Clarice Lispector. 
 
Antes da preposição até antecedendo substantivos femininos: 
 
Não desistiremos, iremos até as últimas consequências. 
Não desistiremos, iremos até às últimas consequências. 
 
Antes de pronomes possessivos: 
 
Na festa de Natal, fizeram referência a minha falecida mãe. 
Na festa de Natal, fizeram referência à minha falecida mãe. 
 
Casos específicos (sujeitos a verificação) 
 
Antes de nomes de localidades: Apenas ocorre crase antes de nomes de localidades que admitem a ante-
posição do artigo a quando regidos pela preposição a. Uma forma fácil de verificar se há anteposição do 
artigo a é substituir a preposição a por de ou em. 
 
Contração da preposição a com artigo definido feminino a: a + a = à 
Contração da preposição de com artigo definido feminino a: de + a = da 
Contração da preposição em com artigo definido feminino a: em + a = na 
Exemplos: 
 
 
 
Vou à Bahia no próximo mês. 
Vim da Bahia. 
Estou na Bahia. 
Vou a Brasília no próximo mês. 
Vim de Brasília. 
Estou em Brasília. 
 
Nota: Se houver adjunto adnominal que determine a cidade, ocorre crase. 
Cheguei à Brasília dos políticos corruptos. 
Regressei à Curitiba de minha infância. 
 
Antes da palavra terra: Ocorre crase apenas com o sentido de Planeta Terra e de localidade, se esta esti-
ver determinada. Com o sentido de chão, estando indeterminado, não ocorre crase. 
 
Fui à terra onde meu pai nasceu. (localidade identificada) 
O astronauta regressou à Terra trinta dias após sua partida. (Planeta Terra) 
Os marinheiros chegaram a terra de madrugada. (chão indeterminado) 
 
Antes da palavra casa: Ocorre crase apenas quando a palavra casa está determinada com um adjunto ad-
nominal. Sem a determinação de um adjunto adnominal não há crase. 
 
Regresso a casa sempre que posso. (Sem adjunto adnominal) 
Regresso à casa de meus pais sempre que posso. (Com adjunto adnominal) 
 
 
 
 
AULA 06 
 
 
Substantivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adjetivo 
 
 
 
 
 
AULA 07 
 
 
Artigo e Numeral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pronomes 
 
Pronome Palavra que substitui o nome ou que 
o acompanha tornar claro o seu significado. 
Os pronomes se dividem nas seis grandes classes 
 a seguir: 
Pronomes pessoais Designam as três pessoas do discurso (no singular ou no plural). Eu, tu, ele, 
ela, nós, vós, eles, elas. Me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as. Mim, 
comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco. Também são pessoais os 
pronomes de tratamento: você, o senhor, a senhora, vossa senhoria, vossa 
Excelência, etc. 
 
Pronomes possessivos Indicam a posse em relação às pessoas 
 do discurso: Meu, minha, meus, minhas, 
nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, 
teus, tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, 
seu, sua, seus, suas. 
Pronomes demonstrati-
vos 
Indicam o lugar ou a posição dos seres 
 em relação às pessoas do discurso. 
 1ª. Pessoa: Este, esta, estes, estas, isto. 
 2ª. Pessoa: Esse, essa, esses, essas, isso. 
 3ª. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, 
aquelas, aquilo. 
 
 
 
 
AULA 08 
 
 
Pronomes relativos Representam numa oração os nomes mencionados 
 na oração anterior. Exemplo: O livro que comprei 
 é muito bom. São pronomes relativos: Que, quem, 
quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual, a qual, 
os quais, as quais. 
Pronomes indefinidos Referem-se à terceira pessoa do discurso num 
sentido vago ou exprimido quantidade indeterminada. 
 Exemplos: Quem espera sempre alcança. 
São pronomes indefinidos: algum, nenhum, qualquer, 
 ninguém, onde, etc.AULA 09 
 
 
Emprego e Função dos Pronomes Relativos 
O estudo das orações subordinadas adjetivas está profundamente ligado ao emprego dos pronomes relati-
vos. Por isso, vamos aprofundar nosso conhecimento acerca desses pronomes. 
 
1) Pronome Relativo QUE 
O pronome relativo "que" é chamado relativo universal, pois seu emprego é extremamente amplo. Esse 
pronome pode ser usado para substituir pessoa ou coisa, que estejam no singular ou no plural. Sintatica-
mente, o relativo "que" pode desempenhar várias funções: 
 
a) Sujeito: Eis os artistas que representarão o nosso país. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
 
Eis os artistas. 
Os artistas (= que) representarão o nosso país. 
 Sujeito 
b) Objeto Direto: Trouxe o documento que você pediu. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
 
Trouxe o documento 
Você pediu o documento (= que) 
 Objeto Direto 
 
c) Objeto Indireto: Eis o caderno de que preciso. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
 
Eis o caderno. 
Preciso do caderno (= de que) 
 Objeto Indireto 
 
 
AULA 10 
 
 
Emprego e Função dos Pronomes Relativos 
 
d) Complemento Nominal: Estas são as informações de que ele tem necessidade. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
 
Estas são as informações. 
Ele tem necessidade das informações (= de que) 
 Complemento nominal 
 
 
 
 
 
e) Predicativo do Sujeito: Você é o professor que muitos querem ser. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
 
Você é o professor. 
Muitos querem ser o professor (= que) 
 Predicativo do Sujeito 
 
f) Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado. 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
 
Este é o animal. 
Fui atacado pelo animal (= por que) 
 Agente da Passiva 
 
g) Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. (adjunto adverbial de tempo). 
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos: 
 
O acidente ocorreu no dia 
Eles chegaram no dia. (= em que) 
 Adjunto Adverbial de Tempo 
Observação: 
Pelos exemplos citados, percebe-se que o pronome relativo deve ser precedido de preposição apropriada 
de acordo com a função que exerce. Na língua escrita formal, é sempre recomendável esse cuidado. 
 
 
 
 
AULA 11 
 
 
Regência Verbal 
 
Definições 
A sintaxe de regência é a relação sintática de dependência que se estabelece entre o verbo - termo regente 
- e o seu complemento - termo regido - com a presença, e não ira mais usar ou não de preposição... 
 
ASPIRAR 
 
O verbo aspirar pode ser transitivo direto ou transitivo indireto. 
 
Transitivo direto: quando significa “sorver”, “tragar”, “inspirar” e exige complemento sem preposição. 
 
- Ela aspirou o aroma das flores. 
- Todos nós gostamos de aspirar o ar do campo. 
 
Transitivo indireto: quando significa “pretender”, “desejar”, “almejar” e exige complemento com a preposi-
ção “a”. 
 
 
 
 
- O candidato aspirava a uma posição de destaque. 
- Ela sempre aspirou a esse emprego. 
 
Obs: Quando é transitivo indireto não admite a substituição pelos pronomes lhe(s). Devemos substituir por “a 
ele(s)”, “a ela(s)”. 
 
- Aspiras a este cargo? 
- Sim, aspiro a ele. (e não “aspiro-lhe”). 
 
 
 
 
AULA 12 
 
 
ASSISTIR 
 
O verbo assistir pode ser transitivo indireto, transitivo direto e intransitivo. 
 
Transitivo indireto: quando significa “ver”, “presenciar”, “caber”, “pertencer” e exige complemento com a pre-
posição “a”. 
 
- Assisti a um filme. (ver) 
- Ele assistiu ao jogo. 
- Este direito assiste aos alunos. (caber) 
 
Transitivo direto: quando significa “socorrer”, “ajudar” e exige complemento sem preposição. 
 
- O médico assiste o ferido. (cuida) 
 
Obs: Nesse caso o verbo “assistir” pode ser usado com a preposição “a”. 
 
- Assistir ao paciente. 
 
Intransitivo: quando significa “morar” exige a preposição “em”. 
 
- O papa assiste no Vaticano. (no: em + o) 
- Eu assisto no Rio de Janeiro. 
“No Vaticano” e “no Rio de Janeiro” são adjuntos adverbiais de lugar 
 
CHAMAR 
 
O verbo chamar pode ser transitivo direto ou transitivo indireto. 
 
É transitivo direto quando significa “convocar”, “fazer vir” e exige complemento sem preposição. 
 
- O professor chamou o aluno. 
 
É transitivo indireto quando significa “invocar” e é usado com a preposição “por”. 
 
 
 
 
- Ela chamava por Jesus. 
 
Com o sentido de “apelidar” pode exigir ou não a preposição, ou seja, pode ser transitivo direto ou transitivo 
indireto. 
 
Admite as seguintes construções: 
 
- Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo) 
- Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo) 
- Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo) 
- Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo 
 
VISAR 
 
Pode ser transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto (com preposição). Quando significa “dar 
visto” e “mirar” é transitivo direto. 
 
- O funcionário já visou todos os cheques. (dar visto) 
- O arqueiro visou o alvo e atirou. (mirar) 
 
Quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista” é transitivo indireto e exige a preposição “a”. 
 
- Muitos visavam ao cargo. 
- Ele visa ao poder. 
 
Nesse caso não admite o pronome lhe(s) e deverá ser substituído por a ele(s), a ela(s). Ou seja, não se diz: 
viso-lhe. 
 
Obs: Quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a preposição é geralmente omitida. 
 
- Ele visava atingir o posto de comando. 
 
ESQUECER – LEMBRAR 
 
- Lembrar algo – esquecer algo 
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal) 
 
No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja exigem complemento sem preposição. 
 
- Ele esqueceu o livro. 
 
No 2º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e exigem complemento com a preposição “de”. São, 
portanto, transitivos indiretos. 
 
- Ele se esqueceu do caderno. 
- Eu me esqueci da chave. 
- Eles se esqueceram da prova. 
 
 
 
- Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu. 
 
Há uma construção em que a coisa esquecida ou lembrada passa a funcionar como sujeito e o verbo sofre 
leve alteração de sentido. É uma construção muito rara na língua contemporânea , porém, é fácil encontrá-la 
em textos clássicos tanto brasileiros como portugueses. Machado de Assis, por exemplo, fez uso dessa 
construção várias vezes. 
 
- Esqueceu-me a tragédia. (cair no esquecimento) 
- Lembrou-me a festa. (vir à lembrança) 
 
O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e indireto (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de 
alguma coisa). 
 
 
 
 
AULA 13 
 
 
PREFERIR 
 
É transitivo direto e indireto, ou seja, possui um objeto direto (complemento sem preposição) e um objeto 
indireto (complemento com preposição) 
 
- Prefiro cinema a teatro. 
- Prefiro passear a ver TV. 
 
Não é correto dizer: “Prefiro cinema do que teatro”. 
 
SIMPATIZAR 
 
Ambos são transitivos indiretos e exigem a preposição “com”. 
 
- Não simpatizei com os jurados. 
 
QUERER 
 
Pode ser transitivo direto (no sentido de “desejar”) ou transitivo indireto ( no sentido de “ter afeto”, “estimar”). 
 
- A criança quer sorvete. 
- Quero a meus pais. 
 
NAMORAR 
 
É transitivo direto, ou seja, não admite preposição. 
 
- Maria namora João. 
Obs: Não é correto dizer: “Maria namoracom João”. 
 
 
 
 
OBEDECER 
 
É transitivo indireto, ou seja, exige complemento com a preposição “a” (obedecer a). 
 
- Devemos obedecer aos pais. 
 
Obs: embora seja transitivo indireto, esse verbo pode ser usado na voz passiva. 
 
- A fila não foi obedecida. 
 
PROCEDER 
 
a - no sentido de ter fundamento: usa-se sem preposição. 
Ex.: Suas queixas não procedem. 
 
b - no sentido de originar-se, vir de algum lugar: exige a preposição “de”. 
Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo. 
 
c - no sentido de dar início, executar: usa-se a preposição “a”. 
Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa. 
 
PAGAR/ PERDOAR 
 
a - se tem por complemento uma palavra que denote algo: não exige preposição. 
Ex.: Ela pagou a conta do restaurante. 
 
b - se tem por complemento uma palavra que denote pessoa: é regido pela preposição “a”. 
Ex.: Perdoou a todos. 
 
INFORMAR 
 
a - no sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite duas construções: 
 
1 - objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições “de” ou “sobre”). 
Ex.: Informou todos do ocorrido. 
 
2 - objeto indireto de pessoa (regido pela preposição “a”) e direto de coisa. 
Ex.: Informou a todos o ocorrido. 
 
IMPLICAR 
 
a - no sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição. 
Ex.: Esta decisão implicará sérias consequências. 
 
 
 
 
 
b - no sentido de envolver, comprometer: usa-se com dois complementos, um direto e um indireto com a 
preposição “em”. 
Ex.: Implicou o negociante no crime. 
 
c - no sentido de antipatizar: é regido pela preposição “com”. 
Ex.: Implica com ela todo o tempo. 
 
10 – Custar 
 
a - no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição “a”. 
Ex.: Custou ao aluno entender o problema. 
 
b - no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição. 
Ex.: O carro custou-me todas as economias. 
 
c - no sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem preposição. 
Ex.: Imóveis custam caro. 
 
 
 
 
AULA 14 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL OU SINTAXE DE COLOCAÇÃO 
 
Conceito: é a parte da gramática que estuda a correta posição do pronome obliquo átono junto ao verbo. 
 
Colocação pronominal/ posição do pronome 
 
Exemplo próclise antes do verbo 
Hoje te amo muito 
 
Mesóclise intercalado no verbo amar-te-ei muito 
 
Ênclise depois do verbo amo-te muito regras gerais: 
 
Regra 01-nunca inicie a oração 
 
Ex. Te amo. Me empresta o livro .te entregarei a prova amanhã. 
 
Importante: O pronome pode iniciar orações interferentes. As férias de dezembro, me informavam os supe-
riores, foram autorizadas. 
 
Regra 02 - o verbo no infinitivo impessoal sempre aceita ênclise, mesmo havendo caso de próclise 
obrigatória 
 
Ex. Espero não te magoar com minha opinião.(próclise) 
 Espero não magoar te com minha opinião.(ênclise) 
 
 
 
Atenção concursando: existem certas palavras chamadas fatores de próclise ou partículas atrativas de 
pronome que exercem influência sobre os pronomes oblíquos, fazendo com que eles se posicionem obriga-
toriamente antes do verbo. 
 
Regra 03 - casos de próclise obrigatória: 
 
1° palavra negativa (não, nunca, jamais). 
 
2° pronomes indefinidos (tudo, alguém, outros etc.). 
 
Pronomes demonstrativos (este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo). Pronome interrogativo. 
 
3° pronome relativo (que, quem, qual, etc.). 
 
4° conjunção subordinativa. 
5º advérbio (hoje, lá, talvez, agora, etc.) 
 
6º preposição “em + verbo no gerúndio”. 
 
7º frases exclamativas, interrogativas e optativas. 
 
Exemplos: 
1º nunca me diga que irás embora. Jamais se lamentou do fato. 
 
2º alguns a socorreram. Outros se fizeram de surdo. 
2º isso me deixa muito feliz! Aquilo me constrangeu a mudar de atitude! 
2º quem me convencerá desta necessidade? 
 
3º as pessoas que se amam são mais felizes. 
 Este é o local onde te encontraremos amanhã. 
 
4º ela disse que se sentia culpada. 
 Quero que se arrependa antes do juízo final. 
 
5º agora me apoiam. Hoje te darei todo meu amor. 
 
6º em se tratando de esporte prefiro vôlei. 
Em se comentando de provas, lembrei-me da lição. 
 
7º quem nos procurou ontem? (interrogativa) 
 Você se assustou!(exclamativa) 
 
Raios o partam. 
Deus te abençoe. 
 
* frase optativa é aquelas muriçocas te perturbem. 
Que expressa o desejo ou a deus te pague. 
 
 
 
 
Casos de ênclise a ênclise é empregada depois do verbo. 
 
A norma culta não aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. 
 
A ênclise vai acontecer quando: 
 
• verbo estiver no imperativo afirmativo: amem-se uns aos outros. Sigam-me e não terão derrotas. 
• o verbo iniciar a oração: diga-lhe que está tudo bem. Chamaram-me para ser sócio. 
• houver vírgula ou pausa antes do verbo: se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo 
instante. Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas. 
• com infinitivos precedidos pelas preposições a ou por sabe ele se tornará a vê-los algum dia? Encontrei a 
madrasta a maltratá-la. Ansiava por encontrá-los em casa. 
 
 
 
 
AULA 15 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL OU SINTAXE DE COLOCAÇÃO 
 
Casos de próclise opcional: 
 
1º sujeito escrito. 
 
2º verbo no infinitivo não-flexionado. 
 
3º conjunção coordenativa 
 
Exemplos: 
1º o governo se envolveu em falcatruas.(próclise) 
 o governo envolveu-se em falcatruas.(ênclise) 
 
2º espero te fazer sempre feliz.(próclise) espero fazer-te sempre feliz.(ênclise) 
 
3º ele se esforçou, mas se decepcionou.(próclise) ele esforçou-se, mas decepcionou-se.(ênclise). 
 
Casos de mesóclise: 
 
1º verbo no futuro do presente ou do pretérito iniciando oração. 
 
2º ausência da partícula atrativa de próclise. 
 
Ex. Contar-lhe-emos todas as verdades da vida. Amar-te-ei todos os dias de minha vida. 
Observação: se o verbo, no futuro, não iniciar a oração, pode-se optar pela mesóclise ou pela próclise. 
 
Ex. Os amigos dar-lhe-iam apoio novamente. Os amigos lhe dariam apoio novamente. 
 
 
 
 
 
Colocação pronominal nos tempos compostos 
 
Nos tempos compostos (ter/haver + particípio), os pronomes juntam-se ao verbo auxiliar e não ao particí-
pio. 
 
Talvez o tivéssemos subestimado. 
 
Haviam-no declarado vencedor. 
 
Colocação dos pronomes nas locuções verbais 
 
1º caso: O particípio jamais aceita ênclise. 
 
2º caso: O infinitivo e o gerúndio sempre aceitam ênclise, mesmo com caso de próclise obrigatória para toda 
a locução verbal. 
 
A estrutura geral de uma locução verbal pode ser assim representada: 
 
- verbo + verbo principal auxiliar (infinitivo/ gerúndio/ particípio) 
 
Exemplos: a economia se vai estabilizar. 
 A economia se está estabilizando. 
 
Próclise: a economia se havia estabilizado. 
 
-a economia vai-se estabilizar 
-a economia está-se estabilizando (pronome no meio) 
-a economia havia-se estabilizado da locução verbal. 
-a economia vai estabilizar-se 
-a economia está estabilizando-se ênclise. 
 
Obs. A economia havia estabilizado . V.particípio (errado) 
 
Observação: a sintaxe brasileira, isto é, a colocação do pronome oblíquo “solto” entre os verbos, mesmo 
havendo fatores de próclise, vem sendo consagrada por escritores e gramáticos de renome, mas ainda não 
foi definitivamenteaceita pelos padrões clássicos da língua. 
 
Os estudantes, numa prova, devem optar pela colocação prevista nos padrões formais da língua. 
 
Apossínclise: é a figura de linguagem que consiste em intercalar, nos casos de próclise, palavra(s) entre o 
verbo e o pronome oblíquo. 
 
Ocorre, mais comumente, com o advérbio não. 
 
Ex. Em vez de é possível que o leitor não nos creia. 
 “é possível que o leitor nos não creia.” (machado de assis) 
 
Ex. Em vez de o amor que eu lhe ofertei. 
 
 
 
 “o amor que lhe eu ofertei” (olavo bilac) 
 Em vez de quem rosas colhe sem a mão lhe sangrar? 
 Quem rosas colhe sem lhe a mão sangrar? (antero de quental) 
 
 
 
 
AULA 16 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
Regra geral: mais próximo ou plural 
 
SINGULAR OU PLURAL 
Sujeito composto, de mesmo gênero, singular e posposto = depois (ex: lindo/lindos rosto e corpo) 
 
MASCULINO PLURAL OU MAIS PRÓXIMO 
Sujeito composto, de gêneros diferentes, singular e pospostos (ex: linda/lindos boca e braço) 
Sujeito composto, de gêneros diferentes, plural e posposto (ex: linda/lindos boca e braços 
Sujeito composto, de gêneros diferentes, números diferentes e posposto (ex: linda/lindos pernas e ombro) 
 
MAIS PRÓXIMO OU PLURAL 
Sujeito composto, ligado por “ou” (ex: traga faca ou colher prateada/prateadas) 
Sujeito composto por ordinais (exs: a primeira e a segunda fila/filas, primeira e segunda série/séries) 
 
VARIAM EM GÊNERO E NÚMERO 
Sujeito composto por “mesmo”, “próprio”, “só” (sozinho), “anexo”, “incluso”, “junto”, “nenhum”, “dado”, visto” 
 
MAIS PRÓXIMO 
Sujeito composto por sinônimos (ex: gratidão e reconhecimento profundo) 
 
VÁRIAS FORMAS 
Sujeito composto, com artigo 
 
Ex: As línguas inglesas e francesas 
 A língua inglesa e francesa 
 A língua inglesa e a francesa 
 
VARIAM 
O mais...possível, só, obrigado 
 
INVARIÁVEIS 
Advérbios de modo (exs: menos, em anexo, meio, muito, bastante, caro, somente) 
Alerta (ex: os soldados estavam alerta), menos (quantidade), a sós, em mão 
 
Obs: um e outro assuntos / uma e outra parede sujas 
 a cerveja é boa / cerveja é bom 
 estou quite / estamos quites 
 bastantes pessoas falaram bastante bem de você 
 
 
 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
Regra geral: sujeito composto anteposto = plural (ex: paulo e elias foram) / posposto = singular ou plural 
(ex: foi/foram paulo e elias) 
 
SINGULAR 
Sujeito composto por “nem um nem outro”, “um ou outro”, “é muito”, “é pouco”, “é mais de”, “é menos de”, “é 
tanto” = quantidade, “mais de um” (ex: mais de um faz), “um dos que”, “algum de”, “uma parte de” 
 
Sujeito composto por coletivo (ex: uma porção de homens viu o que aconteceu) 
 
Sujeito composto, ligado por “com” = companhia / “ou” = exclusão/sinomia (exs: paulo ou eugênio vai, paulo 
com eugênio vai) 
 
Obs: verbo antes = mais próximo 
 
 
 
 
AULA 17 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
Regra geral da concordância verbal 
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. 
 
Exemplos: 
O técnico escalou o time. 
Os técnicos escalaram os times 
Casos especiais da concordância verbal 
 
Sujeito Composto 
 
a) Anteposto: verbo no plural. 
b) Posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. 
c) De pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante. 
d) Com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. 
e) Ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural. 
f) Ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular. 
g) Ligado por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU. 
 
EXEMPLOS 
O técnico e os jogadores chegaram ontem a são Paulo. 
Chegou (aram) ontem o técnico e os jogadores. 
Eu, você e os alunos iremos ao museu. 
Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário. 
O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal. 
 
 
 
O professor, com os alunos, resolveu o problema. 
O maestro com a orquestra executaram a peça clássica. 
Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Joana.? 
Valdir ou Leão será o goleiro titular. 
João ou Maria resolveram o problema. 
O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino. 
 
Concordância Verbal 
 
Sujeito constituído por: 
 
A) Um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural. 
B) Um ou outro: verbo no singular. 
C) Expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural. 
D) Coletivo geral: verbo no singular. 
E) Expressões que indicam quantidades aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substanti-
vo. 
F) Pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural. 
G) Palavra QUE: verbo concorda com o antecedente. 
H) Palavra QUEM: verbo na terceira pessoa do singular. 
I) Um dis que: verbo no singular ou plural. 
J) Palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. 
 
EXEMPLOS: 
Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal. 
Nem um e nem outro problema propostos foi(ram) resolvidos(s). 
A maioria dos candidatos conseguiu(ram) aprovação. 
Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva. 
Cerca de dez jogadores participaram da briga. 
O povo escolherá seu governante em 15 de novembro. 
Qual de nós será escolhido? 
Poucos dentre eles serão chamados pelo exército. 
Alguns de nós seremos eleitos. 
Hoje sou eu que faço o discurso. 
Amanhã serão eles quem resolverá o problema. 
Foi um dos alunos desta classe que resolveram o problemas. 
Seu filho foi um dos que chegaram tarde. 
A ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano. 
 
 
 
 
AULA 18 
 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
Verbo acompanhado da palavra SE 
 
a) SE =pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLOS: 
Viam-se ao longe as primeiras casas. 
Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida. 
 
b) SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre na terceira pessoa do singular. 
 
EXEMPLOS: 
Necessitava-se naqueles dias de novas ideias. 
Estava-se muito feliz com o resultado dos jogos. 
Moriam-se de tédio durante o inverno. 
 
Verbos Impessoais 
Verbos que indicam fenômenos: verbo que haver indicando existência ou tempo: verbo fazer, ir, indicando 
tempo: ficam sempre na terceira pessoa do singular. 
 
EXEMPLO 
Durante o inverno, nevava muito. 
Ainda havia muitos candidatos para a universidade. 
Ontem fez dez anos que ela se foi. 
Vai para dez meses que tudo terminou. 
 
CUSTAR 
Verbo SER 
 
A) Indicando tempo, distância: concorda com o predicativo. 
 
EXEMPLOS 
Hoje é dia três de outubro, pois ontem foram dois eo amanhã serão quatro. 
Daqui até o centro são dez quilômetros. 
 
A) Com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o predica-
tivo. 
 
EXEMPLOS: 
Dez feijoadas era muito para ela. 
Vinte milhões era muito por aquela casa. 
 
B) Com sujeito predicativo do sujeito: concorda co o que prevalecer. 
 
EXEMPLOS: 
O homem sempre foi suas ideias. 
Santo Antõnio era as esperanças da solteirona. 
O problema eram os móeis. 
Hoje, tudo são alegrias eternas. 
Mulheres discretas é coisa rara. 
A pátria não é ninguém; somos todos nõs. 
 
 
 
 
 
Verbo DAR 
Verbo dar (bater e soar) + hora(s): concorda com o sujeito. 
 
EXEMPLOS: 
Deram duas horas no relógio do campanário. 
Deu duas horas o relógio da igreja. 
 
Verbo PARECER 
Verbo parecer + infinitivo: flexiona-seum dos dois. 
 
EXEMPLOS: 
Os cientistas pareciam procurar grandes segredos 
Sujeito = nome próprio plural. 
 
a) Com artigo singular ou sem artigo:verbo no singular, 
 
EXEMPLOS: 
O amazonas deságua no atlântico. 
Minas gerais exporta minérios 
 
b) Com artigo no plural: verbo no plural 
 
EXEMPLOS: 
Os estados unidos enviaram tropas á zona de conflito. 
„‟os lusíados‟‟ narram as conquistas portuguesas. 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL – EXERCÍCIOS. 
 
1) Cespe-2013-tj-df a pesquisa indica, ainda, que 30% das pessoas no mundo não pensam sobre o cibe 
crime, por não acreditaram que poderiam ser vitimas desse tipo de ação, enquanto 21%admitem não tomar 
quaisquer medidas de segurança quando estão online. 
A alteração da flexão de plural do pronome ´´quaisquer`` para a forma singular – qualquer – acarretaria in-
correção gramatical ao texto. 
 
2) Cespe-2008 – Serpro ´´ com ele, ler o mundo tornou-se virtualmente possível, haja vista que sua na-
tureza imaterial o faz ubíquo.`` 
A flexão de feminino em ´´haja vista`` deve-se ã concordância com a palavra feminina ´´natureza``. 
 
3) Cespe-20010-serpro ´´os dados reforçam tendências que vêm causando crescente apreensão ás 
autoridades.`` 
A locução ´´vêm causando`` apresenta concordância de número com o seu respectivo sujeito, ´´os dados``. 
 
 
 
 
4) Cespe-2013-cnj ´´de 2006 a 2012, 1,8 milhão de audiências de conciliação foram realizadas``. 
Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir ´´milhão`` por ´´milhões``. 
 
5) Cespe-2004-Anvisa ´´mesmo os rejeitos adequadamente dispostos em aterros sanitários geram pro-
blemas, já que ocupam terras que poderiam ser usadas para a agricultura, impedem o reaproveitamento de 
nutrientes pelo solo, contaminam águas subterrâneas, levam á proliferação de animais e insetos transmisso-
res de doenças e exigem um investimento alto``. 
O emprego da flexão de plural nas verbais ´´geram``, ´´ocupam``, ´´impedem``, ´´contaminam``, ´´levam`` e 
´´exigem`` justifica-se pela mesma razão: a concordância com o sujeito apenas explicitado para a primeira 
delas e subtendido nas demais. 
 
6) Cespe-2010-Mpu ´´além disso, cada uma das ideologias em que se fundamentam essas teorias polí-
ticas e econômicas constitui uma visão dos fenômenos sociais``. 
Na concordância com ´´cada uma das ideologias``, a flexão de plural em ´´fundamentam`` reforça a ideia de 
pluralidade de ´´ideologias`` mas estaria gramaticalmente correto e textualmente coerente enfatizar ´´cada 
uma``, empregando-se o referido verbo no singular. 
 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 
C E E E C E

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