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HIV-AIDS trabalho

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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE – UNIVALE
NÚCLEO DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM
Thalía da Silva Firmino
CASO CLÍNICO: HIV/AIDS
Governador Valadares – MG
2020/01
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO
2. FISIOPATOLOGIA
3. AGENTE ETIOLÓGICO
4. MODO DE TRANSMISSÃO
5. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
6. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
7. IMUNIDADE E SUSCETIBILIDADE
8. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
9. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
10. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
11. COMPLICAÇÕES
12. TRATAMENTO
13. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
14. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
15. INSTRUMENTOS DISPONÍVEIS PARA CONTROLE
16. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
17. ESTUDO DE CASO E SAE
18. FICHA DO SINAN (SE FOR O CASO)
1. DESCRIÇÃO
AIDS é uma doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua gravidade. Os infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) evoluem para uma grave disfunção do sistema imunológico, à medida que vão sendo destruídos os linfócitos T CD4+, uma das principais células alvo do vírus. A contagem de linfócitos T CD4+ é um importante marcador dessa imunodeficiência, sendo utilizada tanto para estimar o prognóstico e avaliar a indicação de início de terapia antirretroviral, quanto para definição de casos de Aids, com fins epidemiológicos. A história natural dessa infecção vem sendo alterada, consideravelmente, pela terapia antirretroviral (TARV), a qual foi iniciada no Brasil em 1996, resultando em um aumento da sobrevida dos pacientes, mediante reconstrução das funções do sistema imunológico e redução de doenças secundárias e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. 
2.	FISIOPATOLOGIA
O HIV adere e penetra nas células T hospedeiras por meio de moléculas de CD4+ e receptores de quimiocina (Ciclo). Após a adesão, o RNA do HIV e várias enzimas que codificam o HIV são liberadas na célula hospedeira. A replicação viral requer que a transcriptase reversa, uma DNA polimerase RNA-dependente, copie RNA de HIV, produzindo o DNA proviral; esta cópia está sujeita a erros, resultando em mutações frequentes. Essas mutações facilitam a replicação de HIV que resiste ao controle do sistema imunológico do hospedeiro e dos antirretrovirais.
O DNA pró-viral entra no núcleo da célula hospedeira e é integrado ao DNA do hospedeiro, em um processo que envolve a integrase, outra enzima do HIV. A cada divisão celular, o DNA proviral integrado é duplicado ao longo do DNA do hospedeiro. 
Subsequentemente, o DNA proviral do HIV pode ser transcrito para o RNA viral do HIV e transferido para proteínas do HIV, tal como as glicoproteínas 41 e 120 do invólucro. Essas proteínas do HIV são agrupadas em vírions do HIV na membrana interna da célula hospedeira e germinam da superfície celular dentro de um invólucro da membrana celular humana modificada. Cada célula hospedeira pode produzir milhares de vírions.
Após a germinação, a protease, outra enzima do HIV, cliva as proteínas virais, convertendo o vírion imaturo em um maduro, o vírion infeccioso. Linfócitos CD4+ infectados produzem > 98% dos vírions HIV plasmáticos. Uma parcela de linfócitos CD4+ infectados constitui um reservatório de HIV que pode ser reativado (p. ex., se o tratamento antiviral for suspenso).
Vírions possuem uma meia-vida plasmática de cerca de 6 h. Em infecções moderadas a graves pelo HIV, cerca de 108 a 109 vírions são criados e destruídos diariamente. Com essa alta replicação viral, a alta frequência de erros de transcrição por transcriptase reversa de HIV resulta em muitas mutações, aumentando a chance de desenvolvimento de cepas resistentes à imunidade do hospedeiro e às drogas.
3. AGENTE ETIOLÓGICO
HIV-1 e HIV-2 são retrovírus da família Lentiviridae, pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos.
4. MODO DE TRANSMISSÃO 
O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção vaginal), pelo sangue (via parenteral e de mãe para filho) e pelo leite materno. Desde o momento da aquisição da infecção, o portador do HIV é transmissor.
A transmissão pode ocorrer mediante: relações sexuais desprotegidas; utilização de sangue ou seus derivados não testados ou não tratados adequadamente; recepção de órgãos ou sêmen de doadores não testados; reutilização e compartilhamento de seringas e agulhas; acidente ocupacional durante a manipulação de instrumentos perfurocortantes contaminados com sangue e secreções de pacientes.
A transmissão vertical (de mãe para filho) pode ocorrer durante a gestação, o parto e a amamentação.
5. PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
O tempo entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de sinais e sintomas da fase aguda, denominada síndrome retroviral aguda (SRA), é de 1 a 3 semanas.
Período de latência: Após a infecção aguda, o tempo de desenvolvimento de sinais e sintomas da aids é em média de 10 anos. Entretanto, sinais e sintomas de imunodeficiência associada à infecção pelo HIV, não aids, podem
aparecer com tempo de latência variável após a infecção aguda.
6. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE 
O indivíduo infectado pelo HIV pode transmiti-lo em todas as fases da infecção, risco esse proporcional à magnitude da viremia.
7. IMUNIDADE E SUSCETIBILIDADE 
No Brasil, os gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), as mulheres profissionais do sexo, travestis, transexuais e pessoas que usam drogas podem ser considerados populações-chave.
8. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Infecção aguda
Esta fase da doença é também chamada de síndrome retroviral aguda ou infecção primária, e se manifesta clinicamente em pelo menos 50% dos pacientes. O diagnóstico desta fase é pouco realizado, devido ao baixo índice de suspeição, sendo, em sua maioria, retrospectivo. A infecção aguda caracteriza-se tanto por viremia elevada, quanto por resposta imune intensa e rápida queda na contagem de linfócitos T CD4+ de caráter transitório. Existem evidências de que a imunidade celular desempenha papel fundamental no controle da viremia nesta fase da infecção.
Os sintomas aparecem durante o pico da viremia e da atividade imunológica. As manifestações clínicas podem variar, desde quadro gripal até uma síndrome que se assemelha à mononucleose. Os pacientes podem apresentar sintomas de infecção viral, como febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, exantema maculopapular eritematoso; ulcerações mucocutâneas, envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália; hiporexia, adinamia, cefaleia, fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e vômitos. Alguns pacientes, ainda, podem apresentar candidíase oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e síndrome de Guillain-Barré. A síndrome retroviral aguda é autolimitada e a maior parte dos sinais e sintomas desaparece em 3 a 4 semanas. Linfadenopatia, letargia e astenia podem persistir por vários meses.
Fase assintomática
O portador da infecção pelo HIV pode apresentar sinais e sintomas inespecíficos de intensidade variável, além de processos oportunistas de menor gravidade, conhecidos como complexo relacionado à aids (ARC). São indicativos de ARC a candidíase oral e a presença de mais de um dos seguintes sinais e sintomas, com duração superior a 1 mês, sem causa identificada: linfadenopatia generalizada, diarreia, febre, astenia, sudorese noturna e perda de peso superior a 10%.
Fase sintomática inicial 
A infecção precoce pelo HIV, também conhecida como fase assintomática, pode durar de alguns meses a alguns anos, e os sintomas clínicos são mínimos ou inexistentes. Os exames sorológicos para o HIV são reagentes e a contagem de linfócitos T CD4+ pode estar estável ou em declínio. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia generalizada persistente, flutuante e indolor.
9. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Fase aguda – a sorologia para a infecção pelo HIV é geralmente negativa. O diagnóstico diferencial é realizado com doenças virais ou não virais exantemáticas agudas, a exemplo de mononucleose.
Fase sintomática – o diagnóstico diferencial é realizado com meningites bacterianas, afecções do sistema nervoso central e pneumonias, entre outras doenças.
10.Diagnostico laboratorial 
Para crianças com 18 meses ou menos, realiza-se a quantificação do RNA viral plasmático (carga viral) ou a detecção do DNA pró-viral e carga viral entre 1 e 6 meses, sendo um destes após o 4° mês de vida. Será considerada infectada quando se obtiver resultado detectável em duas amostras obtidas em momentos diferentes. Caso a carga viral esteja abaixo de 10.000 cópias/ml, a situação deve ser cuidadosamente analisada, porque pode se tratar de um resultado falso-positivo.
A partir de 18 meses, adolescentes e adultos as amostras de soro ou plasma devem ser submetidas inicialmente a um imunoensaio (Elisa), na etapa denominada triagem sorológica. As amostras com resultados reagentes ou inconclusivos nesta primeira etapa deverão ser submeti- das a uma etapa de confirmação sorológica, composta de um segundo imunoensaio (diferente do primeiro na sua constituição antigênica ou princípio metodológico) e testes confirmatórios, tais como a Imunofluorescência indireta, Imunoblot ou Western blot, de acordo com a Portaria n° 59/ GM/MS, de 28 de janeiro de 2003 e portaria SVS/MS no 34, de julho de 2005.
O diagnóstico será confirmado por meio da realização de um teste de triagem para detecção de anti-HIV-1 e anti-HIV-2 e pelo menos um teste confirmatório. Em caso de resultado positivo, uma nova amostra deverá ser coletada para confirmar a positividade da primeira amostra.
Em casos especiais, na impossibilidade de realização de diagnóstico laboratorial convencional, este diagnóstico também pode ser realizado utilizando-se o algoritmo de testes rápidos. Nessa situação, são usados dois testes em paralelo, com metodologias diferentes. As amostras que apresentarem resultados positivos nos dois testes rápidos terão seu resultado definido como “amostra positiva para o HIV”.
Em casos de resultados discordantes nos dois primeiros ensaios, deverá ser realizado um terceiro teste rápido. Quando o terceiro teste apresentar resultado positivo, a amostra será considerada “positiva para o HIV”. A positividade de dois testes rápidos usados conforme o fluxograma fornece o diagnóstico de HIV, não sendo necessário realizar o confirmatório.
Consideram-se não infectados os indivíduos que apresentarem: Uma amostra não reagente em testes de detecção para anticorpos anti-HIV; uma amostra negativa em dois testes rápidos. Em caso de resultados discordantes nos dois primeiros ensaios, realiza-se um terceiro teste rápido. Quando este terceiro teste resultar negativo, considera-se a amostra “negativa para o HIV”.
11. COMPLICAÇÕES 
Além das infecções oportunistas, tumores, nefropatia e alterações neurológicas, a infecção pelo HIV pode agravar o prognóstico e a progressão de outras doenças transmissíveis em caso de coinfecção (tuberculose, hepatites virais, sí!lis, entre outras).
12. TRATAMENTO
Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de uma ampla rede de serviços. O Brasil é um dos poucos países que disponibiliza, integralmente, a assistência ao paciente com Aids.
Coquetel para tratamento - para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes que poderão ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja, aderir ao tratamento.
Medicamentos antirretrovirais (ARV) - para impedir a multiplicação do HIV no organismo e ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. 
Inibidores de transcriptase reversa - são drogas que inibem a replicação do HIV bloqueando a ação da enzima transcriptase reversa que age convertendo o RNA viral em DNA: nucleosídeos, não-nucleosídeos e nucleotídeo.
Terapia combinada - é o tratamento antirretroviral com associação de duas ou mais drogas da mesma classe farmacológica (p ex. dois análogos nucleosídeos), ou de classes diferentes (p ex. dois análogos nucleosídeos e um inibidor de protease). 
Profilaxia Pós-exposição (PEP) - A Profilaxia Pós-exposição (PEP), estratégia para prevenção da infecção pelo HIV complementar ao sexo seguro, indicada para pessoas que se expuseram a situações sexuais de risco para infecção pelo HIV: falha no uso ou ainda rompimento de preservativos. A ideia da PEP é que tão logo a pessoa tenha sido exposta, ela seja avaliada e testada para o HIV. Essa medida irá verificar se ela já havia sido infectada anteriormente (imediatamente após a exposição não é possível saber se a pessoa contraiu o vírus ou não, pois é preciso aguardar o tempo da janela imunológica para o exame ficar positivo). Caso o (a) parceiro (a) esteja presente na consulta, poderá também passa pela testagem. Quando indicado, a pessoa exposta sexualmente ao vírus HIV (ou ao risco de), recebe medicamentos antirretrovirais que devem ser usados por 4 semanas, para evitar a infecção pelo HIV.
13. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 
Na primeira metade da década de 1980, a epidemia de HIV/aids manteve-se basicamente restrita às regiões metropolitanas do Sudeste e Sul do país. As principais vias de transmissão eram: sexual, entre gays e outros HSH; sanguínea, por transfusão de sangue e hemoderivados; e pelo uso de drogas injetáveis mediante o compartilhamento de seringas. Nesse período, a velocidade de crescimento da incidência e as taxas de mortalidade eram elevadas, e a estrutura assistencial para a aids encontrava-se em fase de implantação e implementação, tendo sido priorizadas medidas dirigidas à melhoria da qualidade e controle do sangue e seus derivados. Como consequência imediata dessas medidas, observou-se uma diminuição drástica de casos de aids entre hemofílicos e transfundidos.
De acordo com parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia de HIV/aids no país é concentrada, ou seja, apresenta taxa de prevalência da infecção pelo HIV menor que 1% entre parturientes residentes em áreas urbanas e maior que 5% em subgrupos populacionais sob maior risco para infecção pelo HIV, sendo de 5,9% entre usuários de drogas ilícitas, de 10,5% entre gays e outros HSH e de 4,9% entre mulheres profissionais do sexo. A taxa de prevalência da infecção pelo HIV, no país, na população de 15 a 49 anos, mantém-se estável em aproximadamente 0,6% desde 2004, sendo 0,4% entre as mulheres e 0,8% entre os homens.
Dados mostram que gays e outros HSH, diagnosticados com aids e que fazem parte da subcategoria de exposição bissexual, podem servir de “ponte” da infecção para mulheres. Outra população que deve ser mencionada, por também desempenhar um papel de “ponte” de disseminação do HIV na população geral, são as pessoas que usam drogas.
14. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
· Tem como objetivo monitorar o comportamento do HIV/aids e seus fatores condicionantes e determinantes, com a finalidade de recomendar, adotar medidas de prevenção e controle e avaliar o seu impacto.
· No Brasil, desde os anos de 1980, a vigilância epidemiológica da aids é baseada na notificação compulsória de casos.
· A notificação compulsória da infecção pelo HIV permite caracterizar e monitorar tendências, perfil epidemiológico, riscos e vulnerabilidades na população infectada, com vistas a aprimorar a política pública de enfrentamento da epidemia.
· A vigilância da infecção pelo HIV e da aids está baseada num modelo de vigilância dos eventos: infecção pelo HIV, adoecimento (aids), e óbito, por meio de sistemas de informação de rotina e de estudos seccionais e longitudinais.
· A vigilância epidemiológica do HIV e da aids baseia-se em dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e em registros de óbitos, do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel), Sistema deControle Logístico de Medicamentos (Siclom) e Sistema de Monitoramento Clínico das pessoas vivendo com HIV (SIMC).
15. INSTRUMETOS DISPONIVEIS PARA CONTROLE 
É imprescindível utilizar preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais para prevenir a infecção pelo HIV e, assim, também proteger-se contra sífilis, hepatite e outras infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, nunca compartilhe agulhas ou seringas e evite o contato com objetos perfurocortantes não esterilizados. Atualmente, existe outra forma de prevenção, a PEP (Profilaxia Pós-exposição). A PEP é uma maneira emergencial de tratamento da infecção pelo HIV para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente, por meio de contato sexual (incluindo os casos de violência) ou decorrente de algum acidente envolvendo material contaminado no ambiente profissional de saúde.
· Prevenção no contato sexual
· Prevenção na utilização de materiais perfuro-cortantes
· Prevenção no uso de drogas injetáveis
· Prevenção em transfusão de sangue
· Prevenção da transmissão vertical (gravidez, parto ou amamentação)
· Prevenção da transmissão materno-infantil do hiv 
· Doação de sêmen e órgãos 
16. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE 
As ações de educação em saúde para prevenção do HIV/aids são orientadas a partir de avaliação das tendências e características da epidemia, em cada local, e das condições econômicas, sociais e culturais dos grupos mais afetados. Pautam-se pelas intervenções voltadas, prioritária, mas não exclusivamente, para populações-chave, tais como profissionais do sexo, pessoas que usam drogas, gays e outros HSH, travestis, transexuais, jovens e pessoas que vivem e convivem com o HIV/aids. Devem-se promover ações preventivas populacionais e intersetoriais, focando na promoção de práticas sexuais seguras na população geral e na modificação de comportamentos sexuais de risco, bem como em estratégias de redução de danos em usuários de drogas. É função das equipes de atenção primária se engajar nas campanhas educativas e buscar meios de disseminá-las no seu território de atuação, tendo especial importância a participação dos agentes comunitários de saúde (ACS) nessas ações. O uso de métodos de barreira é uma estratégia essencial para a prevenção do HIV. 
17. ESTUDO DE CASO E SAE
OBS.:ESTÁ NO SLIDE
18. FICHA DO SINAN
REFERÊNCIAS 
BRASIL, MINISTERIO DA SAUDE, ficha de notificação SINAN, 2006
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Aids / HIV: o que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção, Brasília. Disponível em: <Aids / HIV: o que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção>. Acesso em: 15 maio. 2020
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação Nacional Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, São Paulo. Disponível em:http://ses.sp.bvs.br/lis/resource/17851#.XMh71ehKjIU. Acesso em: 29 Maio 2020
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde, v. único, Brasília 2010. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/06/Volume-Unico-2017.pdf>. Acesso em: 28 abril. 2020
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde, v. único, Brasília 2017. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/06/Volume-Unico-2017.pdf>. Acesso em: 28 abril. 2020
SECRETARIA DE SAÚDE. (DECA - AIDS / DST) Vigilância Epidemiológica e Controle, Curitiba. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=34. Acesso em: 28 abril. 2020

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