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Constelação Familiar_A dor dos excluídos

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Constelação Familiar: A dor dos excluídos 
 
A constelação familiar fala da nossa lealdade e amor ao nosso sistema 
familiar. 
 
Antes de mais nada, é preciso entender a família como um sistema - existem outros 
sistemas. Um carro, por exemplo, é um sistema. Para ele funcionar, todas as partes 
precisam estar ajustadas e funcionando para o melhor desempenho do carro como um 
todo. Do mesmo modo, em uma família, se cada um ocupa o seu lugar, há respeito a 
hierarquia e se todos pertencem ao sistema, tudo funciona perfeitamente. Quando isso 
não funciona, nós temos os problemas. No carro, se isso acontece, você pode desmontar 
esse carro e depois remontar que tudo funciona. Na família, desmontar, não é uma 
possibilidade viável. 
Podemos fazer uma simples analogia para entendermos como funciona no nosso 
sistema. É como se um fio ligasse a todos: pais, filhos, irmãos, avós, bisavós e todos os 
antepassados. Além de sermos filhos, parceiros e talvez pais, partilhamos um destino 
comum com relacionamentos mais distantes. Qualquer movimento neste fio reverbera em 
todos que estão ligados a ele. Nas gerações passadas, presentes e futuras. O que quer que 
aconteça a um membro de nosso grupo familiar, para bem ou para mal, nos afeta e afeta 
também os outros. Junto com a nossa família, formamos uma associação cujo destino é 
comum. 
 
❖ No sistema humano, temos basicamente três regras para o perfeito 
funcionamento, que Bert chamou das ORDENS DO AMOR – por hora, 
abordaremos apenas uma: O PERTENCIMENTO. 
 
“Tudo aquilo de que me lamento ou queixo, quero excluir. 
Tudo aquilo a que aponto um dedo acusador, quero excluir. 
A toda a pessoa que desperte a minha dor, estou a excluí-la. 
Cada situação em que me sinta culpado estou a excluí-la. 
E desta forma vou ficando cada vez mais empobrecido”. 
Bert Hellinger. 
 
 
 
Em estudos realizados através das constelações observou-se que é muito comum 
uma pessoa ficar presa a outra, por sentimentos atrelados a exclusões, tanto de um 
convívio familiar, como de um antigo amor, rompimentos, até uma traição e arestas que 
não foram aparadas. 
O que sobrou? Mágoa para todo mundo. 
 
Depois os anos passam, e achamos que que o caso está encerrado, mas lá no fundo 
do coração existe a culpa de algo mal resolvido. 
Bert Hellinger, descobriu que existe amor em todas as relações e circunstâncias, 
acredite, absolutamente em todas. Este amor não são atitudes padronizadas pela 
sociedade, mas um sentido de união entre as pessoas; afinal, Somos Todos Um(Física 
Quântica). 
Quando excluo alguém – um antigo amor, um aborto, uma pessoa que morreu, um 
luto não vivido, um suicida, um esquizofrênico, um filho bastardo, um pai severo, uma 
mãe omissa – seja o que for, na verdade, estou excluindo a mim mesmo, sim porque tudo 
está “aqui dentro” e não lá fora. (Física Quântica). E o amor que flui naturalmente nas 
relações humanas fica interrompido. 
Não é necessário saber com exatidão o que houve na família ou com os ancestrais, 
porque o sistema onde houve a interrupção do fluxo de amor se mostra claramente e a 
exclusão se demonstra, porque sempre deixa marcas. Essa exclusão também ocorre no 
nível da alma/coração. 
 Como se faltando uma peça naquele sistema, outra peça tenha que ir lá fazer a 
representação. Não depende de um valor moral. Acontece para que o sistema sobreviva. 
O que pode não parecer muito justo para aquele que vai representar essa exclusão. Um 
descendente provavelmente acabará assumindo, “as dores” dos excluídos, de diversas 
formas: pode manifestar doenças psicossomáticas, problemas de estabilidade emocional 
ou, às vezes tendências a procurar algo fora do casamento, dificuldade de “estar presente” 
na própria família. 
Imagina que você está passando por alguma dificuldade, algo na sua vida, que te 
impede de alcançar teus objetivos e que por mais que se esforce parece que existe algo 
que te impede, parece como um azar, uma deficiência, algo sem solução. E por mais que 
você tente resolver, continua a mesma dificuldade. Ao mesmo tempo, você olha para 
outras pessoas, que nem sempre se esforçam e se dedicam como você e conseguem muito 
sucesso. Isso não parece muito justo. Porém, dentro do sistema, pode ser que isso se trate 
de amor. 
Como assim tratar de amor? Sim. Existe algo que nos leva a sentir amor por 
aqueles que foram excluídos do sistema ao qual você faz parte. Contudo, esta exclusão, 
não tem “validade” para o inconsciente familiar. Este inconsciente é como um campo que 
guarda as informações e rege o pertencimento familiar. O sistema é dotado de um campo 
de memória que atua sobre todos que dele fazem parte. 
E este inconsciente ou campo de memória vai encontrar uma forma de mostrar e 
apontar para o lugar vago da pessoa que foi excluída. Muitas vezes, se mostra através de 
algo que é sentido por outro membro do sistema. Sim, algo está realmente faltando. E o 
sistema pede sua reinserção. Geralmente olhamos para este sentimento em nossa vida 
como uma necessidade a ser preenchida. Então imaginamos que um novo trabalho, um 
salário maior, uma roupa nova, ou o último celular lançado são o caminho para suprir o 
que sentimos na alma. Porém, normalmente, “coisas” e “conquistas” não se mostram 
como um caminho para aliviar essas sensações. 
Quando trazemos este ou um outro sentimento que nos aflige para um atendimento 
de Constelação Familiar, podemos olhar com clareza para a dinâmica que atua em nossas 
dores. E nesse olhar, já iniciamos o processo de trazer novamente para o pertencimento 
aqueles que por algum motivo foram excluídos. Esta é a proposta da Constelação 
Familiar: que possamos olhar e ver onde estamos emaranhados, o que ficou incompleto 
em nossa família e iniciar em nós um movimento de voltar a incluir o que estava 
separado. Quando somos capazes de ver, podemos nos colocar diante de um novo 
caminho para realizar as mudanças necessárias. 
 
“O caminho, que é o de reconhecer nossa história e incluir 
 tudo o que foi, do jeito que foi.” 
 
 
 
 Agende seu atendimento 
Geovana Cremonini Entringer – Consteladora Familiar 
Contato: (22) 99966 6164

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