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1 2 Aprendizado Sistêmico O rio começa onde começa a observação Apresentação de alguns resumos do curso Aprendizado Sistêmico - filmes 5 de dezembro de 2016 a 10 de Fevereiro de 2017 3 www.imensavida.com aprendizadosistemico@gmail.com http://www.imensavida.com/ mailto:aprendizadosistemico@gmail.com 4 Aprendendo com uma experiência do curso Aprendizado Sistêmico – Filmes, temporada 1. Com 700 participantes de muitos estados brasileiros. Aprender o olhar sistêmico na educação. Avançar o aprendizado sistêmico para os pais, educadores e terapeutas pela inclusão, sensibilização e priorização do observador. Primeira Edição 5 Dados Internacionais de Catalografia na Publicação (CIP) __________________________________________________________________ Firace, Tarso 2017 Aprendizado Sistêmica - O rio começa onde começa a observação. Tarso Firace e Equipe de Aprendizado Sistêmico do Instituto Imensa Vida. Belo Horizonte, MG 300 páginas Comportamento – Aspectos psicológicos – 2 Educação – Filosofia de educação Ficar Adulto 4. Personalidade 5. Temperamento Título ISBN 908 6568-1 Índice para catálogo sistemático 1.Educação Sistêmica e Psicologia 155.924 _________________________________________________________________ Tarso Firace, - Belo Horizonte, MG e-mail tarso.firace@gmail.com Outros livros do Instituto Imensa Vida : Ouvindo as Montanhas Alma de Mestre Escrever e Amar Lições de Aviação Abrindo as Velas Música do Universo Vôo dos Sonhos O Último Segundo Jardim das Empresas Mergulho na Alma A Era do Significado A Última Aula de Dante Alighieri Imensa Vida Filhos da Luz A A luz que dá luz à vida Terapêutica Imensa Vida Pedagogia Sistêmica Meditações de Bert Hellinger Edição Instituto Imensa Vida +55 31 99401 0015 www.imensavida.com Capa e Ilustrações Júlio Cesar da Silva Diagramação Revisão e contribuições Alexia Durso Talitha de Magalhães Ferreira Fotos e lustrações Arquivo de família Fotos dos cursos do autor Desenhos dos alunos da Formação em Pedagogia Sistêmica de Goiás Gráfica BH Direitos franqueados para cópia, sob consulta. http://www.imensavida.com/ 6 Introdução O curso Aprendizado Sistêmico Filmes, já foi uma surpresa. Tinha rodado os filmes nas viagens frequentes que faço, pelo país e fora, sempre na ótica do aprendizado sistêmico. Tinha feito os filmes sem nenhuma ordem ou sequencia. Quando no final do ano, conversando no grupo do Aprendizado Sistêmico do Instituto Imensa Vida, veio a ideia de concatená-los e apresentá-los em seis grupos, cada grupo acompanhando um centro do corpo. 1- Visão 2- Sensibilidade 3- Entendimento 4- Amorização 5- Comunicação 6- Silenciamento Numa noite montamos a sequência e três dias depois estava no ar, o primeiro filme, de um curso gratuito, que se espalhou por diversos estados brasileiros, em 700 adesões, EU TOPO receber pelo Whatsapp os filmes gratuitamente. Começava a maior epopeia: manter o grupo focado. Eram 250 participantes por grupo de What´s que se viram num grupo aberto, livre, sem regras a não ser essa: não publique. 7 E foi muito divertido não interferir durante o dia, no meio da batalha entre os publicantes e os contra-publicantes. Somente a noite, depois de postar o link do Youtube, gentilmente agradecia: “Grato por não publicar” . Fomos indo e pegando o gosto pela coisa. Quando chegaram os primeiros resumos, vimos que ali estava bem mais do que comentários soltos. Ali estava uma verdadeira joia, que precisava ser guardada e na hora certa mostrada, compartilhada para o mundo. Isso no meio de festas de fim de ano e férias. Foi quando pedimos para às psicólogas clínicas e consteladoras Daniela Baveda e Fernanda Seabra para fazer a curadoria dos resumos. E desses resumos, nasce da mais profunda surpresa, esse livro que é uma pérola. Também participaram Alexia Durso, Andrea Durso, Talitha Ferreira, Eliane Lima. No feed-back, Marcelo Medeiros, e zarpamos. Sem saber aonde ir, nas transmissões ao vivo pela página do Facebook, fomos vendo e nos direcionando para onde a leitura das próximas páginas nos convidavam. Dividimos o livro em partes As três primeiras, são uma parte do curso Aprendizado Sistêmico, que apresentamos para pessoas envolvidas com educação: professores, pais, psicólogos, terapeutas , (curso que realizamos em escolas publicas, privadas, escolas em favelas, presencialmente, e que agora fazemos também EAD, pela Internet, entre em contato com Alexia, na possibilidade de montar um aí em sua cidade pelo 31 994010015 What´s ) 8 Parte 1 Corpo Parte 2 O movimento da vida Parte 3 Learning Design Parte 4 Resumos Módulo 1 Parte 5 Resumos Módulo 2 Parte 6 Resumos Módulo 3 Parte 7 Resumos Módulo 4 Parte 8 Resumos Módulo 5 Parte 9 Resumos Módulo 6 Final Resumos pós curso Making Of. Respostas variadas Esse último também são escolhidos pelas curadoras. Bom, o que posse dizer depois de tudo isso ? Muito obrigado, foi uma honra acompanhar essa turma por essa viagem, e se preparem pois já comecei a gravação da temporada 2. Abraço apertado, Tarso Firace 9 Pedagogia sistêmica para Aprendizado Da Pedagogia ao Aprendizado Sistêmico: nossa experiência. De como atravessamos de uma margem para a outra. Depois das constelações, pudemos enxergar que, de fato, o que conta é o despertar, o amor. É uma dimensão que ultrapassa a instrução e até mesmo a educação. Vamos sonhar juntos? Na verdade nós queremos convidá-los para um sonho voador, ou será um voo sonhador? E vamos começar falando do sonho de Bert Hellinger e Marianne Franke A partir do trabalho com as constelações Bert Hellinger e depois outros pedagogos, entre eles a que mais se destacou - Marianne Franke, quiseram levar o conceito sistêmico para as salas de aula e desenvolveram o que se chamou Pedagogia Sistêmica. A partir desse momento professor e aluno passaram a ser vistos como parte do seu sistema familiar, do sistema da escola, do sistema social. Cabe ao professor entender as ordens do amor, aplica-las junto com o conteúdo instrutivo e perceber / sentir estes sistemas. Bert Hellinger sonhou, nós sonhamos e quem quiser pode sonhar junto. Busque na terra a matéria que vai dar forma a esse sonho. Começamos o movimento da subida. O germinar do sonho. As raízes de um lindo projeto. “Sem raízes não há asas.” Continuar a sonhar é preciso e depois de muitas pessoas estudando e aplicando a Pedagogia Sistêmica, 10 alguém ousou subir uma oitava nessa espiral. Em 2013 Tarso Firace escreve “Pedagogia Sistêmica – Depois da última curva do rio o começo: Adultecer” e propõe uma nova maneira de educar, a partir do adultecimento do professor que passa a ser terapeuta e vê o aluno, “aquele que não tem luz”, como cliente. O adulto é leve, o adulto dorme bem, o adulto age, não reage, não se impressiona, não se assusta, o adulto é bem resolvido. O terapeuta vê a luz do cliente e isso muda tudo. Só o adulto é capaz de lançar este olhar amoroso. Então o que conta é a mudança do olhar, é ver com os olhosdo coração. O adulto observa! Nesse ponto, a convite do Tarso, juntamos um grupo e começamos a estudar esta nova Pedagogia Sistêmica. Fomos contaminadas, começamos a adultecer. Só sendo adultos podemos observar, podemos olhar e ver a luz do outro a partir da nossa própria luz. Queremos convidar vocês a sentir a espiral já uma oitava acima e novamente, quem quiser seguir neste sonho, venha conosco. Agora estou leve. Sinto meu coração vibrar. Aqui somos livres. As cargas vão se atenuando. Que confiança! Aqui somos criativos, acolhedores, amorosos. Este foi o movimento que trouxe leveza para a educação. Que beleza ver o “spin” dando um salto para a próxima oitava!... Protiposis – Eu vou, mas eu volto. Tróposis – Liberando as cargas. 11 Sem perceber atravessamos de uma margem para a outra, da pedagogia para o aprendizado. E vimos que isto não é exclusivo para professores, agora terapeutas, e sim destinado a educadores, a todos. Todos são bem vindos. Educadores se conectam, abrem o coração, saem do casulo, se colocam a serviço sem querer ajudar. É o despertar do ser que se manifesta para reconhecer no outro a si mesmo. Aprender = Despertar = Amar Agora sabemos que todas as pedagogias tem seu colorido. E que o Aprendizado Sistêmico ultrapassou a escola colorindo a própria vida. O terapeuta que trabalha com Aprendizado Sistêmico se coloca na frente de seus cliente e com o olhar o chama para a vida. Observa e os Alfa se sentem vistos. Observa e os Beta se sentem amados. Observa e os Gama se sentem compreendidos. Isso é Tróposis. E somos gratas por isso. Agora o convite é para dar significado à espiral. Vamos voar alto! Agora compreendo. As possibilidades são infinitas. Vejo o significado de estar aqui agora. Só tem significado se aprendo. Chegamos ao topo da montanha. Realização. Relato da nossa experiência: Iniciamos nossa prática pela Escola Waldorf de Belo Horizonte e percebemos que apesar de toda dificuldade, como tudo funciona a seu tempo, a resposta foi muito positiva. Recebemos depoimentos de 12 mudança de vida profunda, meses depois. O trabalho na Comunidade do bairro Madre Gertrudes, periferia de BH, nos surpreendeu pela beleza de seu resultado. Oferecemos um trabalho para professores e o que nos apareceu foram os líderes comunitários. Alguns mais velhos e outros bem jovens. Alguns com um bom nível de instrução e outros nem tanto. A cada encontro pudemos observar a transformação de cada um, cada um a seu tempo e, na verdade, quem mais se transformou fomos nós. Essa experiência nos mostrou que no Aprendizado Sistêmico, todos são beneficiados e os facilitadores/terapeutas aprendem tanto quanto os clientes. Isso é despertar. Isso é aprendizado. Isso é amor. A onda de amor é tão grande que, surgiu o “Aprendizado Filmes”, esse curso maravilhoso, que nos aproximou de nós mesmos. Somos gratas por isso Tarso. Isso transforma o mundo! Alexia Durso e Talitha de Magalhães Ferreira 13 14 Parte 1 Corpo O corpo sempre aprende mais rápido. O corpo é a parte condensada, física de todo sistema ancestral da pessoa. É o sistema coagulado. O corpo mostra todas as nuanças de seu sistema, holograficamente. Na linguagem da luz e da cor. Onde a imagem não se forma na superfície. Onde a imagem para ser conhecida precisa ser criada na mente. O corpo é muito mais do que vemos. O corpo abriga todo o conteúdo que não vemos. O corpo sempre aponta para o que o ser precisa. Aponta para cima. Toda pessoa está apontando para o alto, para a sua solução. 15 O corpo do aluno O corpo que cresce é o do aluno. Ser aluno é entender-se em crescimento. O aluno que vamos nos ater por agora, é o aluno de escola. Ser aluno é estar desabrochando o corpo. É a entrada na vida que está se processando Desde o primeiro momento, Quando o ser cresce no corpo de sua mãe. Agora cresce no seu próprio corpo. Na visão sistêmica, as crianças escolhem os pais, Escolhem abraçar aqueles pais, Escolhem dançar a música que seus pais estão tocando. Aquele ser deixa o estado de totalidade onde estava para entrar no estado de singularidade. Isso é o processo de uma existência. Sair da luz e entrar no corpo como cor. A criança absorve, escolhe entrar nessas cargas emocionais Sabe estar à altura delas Superando-as ou submetendo-se a elas. Tanto das cargas do passivo emocional, como das cargas do ativo emocional. Cargas que freiam, cargas que aceleram. Aceita o “pacote completo” dessas cargas. Aquele ser aceita carregar essas cargas e se deixa carregar por outras. Quando esse ser souber diferenciar dentre essas cargas aquelas que pode tratar, aquelas que pode atenuar, aquelas que pode ressignificar e aquelas que nada pode fazer, então esse ser será adulto. 16 Família A imagem que retrata a entrada daquele ser no sistema familiar, com tudo que tem para oferecer, com tudo que tem a demandar, é o beijo, que vemos ao lado. O próprio artista, Gustav Klimt, define sua pintura como “o momento que escolhemos entrar na vida de nossos pais”. Ali está a paixão, em grego pathós, que vai gerar simpatia e antipatia, porém sempre uma patia, paixão por eles. O primeiro filho absorve as cargas emocionais do tipo Alfa. O segundo do tipo Beta. O terceiro do tipo Gama. Vamos ver com calma o que são essas cargas. Seria recomendável a leitura do livro Imensa Vida, que entra mais a fundo nesse tema. A Sistêmica Fenomenólogica, as Constelações Sistêmicas, inúmeras vezes mostram como são as crianças que escolhem seus pais, que filho ou filha será de seus pais, a situação e duração da existência. Vemos crianças que escolhem viver apenas algumas semanas na gravidez. Crianças que aceitam viver uma vida completa em apenas alguns meses. Crianças que aceitam viver o tempo que seus pais permitam. Mesmo que numa gravidez interrompida. 17 Não é que a criança escolhe, mas ela aceita e permite por amor a seus pais que eles tomem as decisões que acharem melhor. Essas crianças são heróicas. Não deixam de amar seus pais e continuam sempre no coração deles. Todas as crianças são heróicas. Trocar a totalidade pela singularidade é um ato de amor à vida. Amor a seus pais. A criança por amor aceita essas condições. Vemos muitas vezes no trabalho das Constelações que uma criança que veio ao mundo para ficar apenas alguns meses, ao ir-se leva consigo o máximo de cargas para atenuar o sistema dos pais, e pode assim ter atingido a sua meta de vida. Portanto não usamos o termo aborto para quem nessas condições pode ter realizado a missão de sua existência. Então usamos o termo gravidez incompleta. Vemos que a criança escolhe aquelas condições em que vem ao mundo. Escolhe o meio, a língua, a cultura. Escolhe ser Alfa, Beta ou Gama. Escolhe o que vem fazer. A missão de todos A missão comum a toda humanidade expressa em todos os seres humanos é a de incluir o conteúdo emocional excluído. Por ser uma atividade da raça humana, ela recebe comumente uma leitura religiosa. Alguns dão o nome de carma, outros de missão redentora, cruz, ou de desobsessão familiar, conforme o ambiente. O que está resolvido e em paz não precisa nascer. O que está resolvido e em silêncio não precisa de voz. A vida é a demanda por voz. Só vai se tornar adulto aquele que souber escutar o silêncio. 18 O professor Verdadeiro ou falso Verificar não é o mesmo que conferir, É o oposto de falsificar. Para validar algo precisamos verificar, Tornar vero, em italiano. Verificar o ser que nasce É ver que elebebe água Para matar a sede acumulada Pelas gerações anteriores. O que o move: Saciar de amor o seu sistema Lutar para ser reconhecido. ( Alfa ) Estender o que foi reprimido Sentir a brisa da vida, O que foi proibido ou anestesiado. ( Beta ) Compreender o que foi imposto Entender o movimento da vida. ( Gama ) Ao respirar cada ser humano Leva o oxigênio do respeito Por vias ocultas até seus ancestrais. A criança é a narina Por onde, por fim, pode respirar O seu sistema familiar. A criança escolheu essa sua história. A atitude do professor O professor vê o aluno na sua grande imagem Vê suas escolhas Vê sua história. A última atitude do professor 19 É ter pena do aluno que sofre. Ao ter pena ele perde os olhos que realmente veem o aluno. O aluno que nasce em meio a tantas adversidades Este aluno é o herói de seu sistema. É possível ver naquele ser A humanidade se soerguendo, Ver que amar é muito mais Do que considerar vantagens e desvantagens. Aquele ser Que escolheu nascer naquela família, Com aqueles pais, Com aquelas adversidades, Merece que sua decisão de vida Seja respeitada. Esse respeito É o portal sistêmico. Só pode atuar sistemicamente, O terapeuta, o professor, o gestor, O profissional que tem esse respeito. A resistência dá forças Então podemos ver com outros olhos. Não ver a parte destacada do todo, Ver o movimento da história, O movimento para cima. O aluno ao desenvolver-se encontrará muitas resistências, Mas junto delas Ele se aproximará de seus recursos. Isso somente se ele receber O olhar adulto, O olhar observante De quem respeita seu posicionamento Frente à sua vida. 20 Aprender a observar Observar é muito mais que olhar. Observar é assumir o poder da observação, Pois o jeito como vemos Interfere nas coisas e nas pessoas. Estamos acostumados a ver o poder com coisas físicas, Ação e reação acontecendo no campo da matéria, Mas agora aprendemos pela física Que interferimos de uma forma muito poderosa Quando observamos. Ao observar algo se desloca Na forma como aquilo está orientado para a luz. Muda algo no interior na matéria Que só pode ser sentido Na sua direção para a luz. Vamos com calma, Werner Heisenberg mostrou que o elétron se comporta de modo diferente dependendo da forma como é observado. Ele opera como partícula ou como onda de luz, fóton. Deu a isso o nome de princípio da incerteza. Ao observar é dada a chance àquilo que é observado de se posicionar diante de sua própria pulsão na direção da luz. C². Isso mesmo, o bom e velho C² da equação : E = m c² Traduzido aqui por significado da luz. Essa partícula, na verdade sub partícula do átomo, Recebeu recentemente o nome de protposys, como expôs o Dr. Thomaz Görnz da física quântica, no Congresso Internacional de Constelações Sistêmicas, em Acapulco, México. Em português poderíamos sugerir o nome trópose. Assim fica mais perto do conceito de tropismo, o movimento de qualquer coisa viva na direção da luz. 21 Mais fácil de ser observado nas plantas, em sua direção do sol. Mas tudo o que existe tem tropismo, os animais tem tropismo, nós humanos damos nomes diferentes a “essa luz”. Chamamos de "o que faz sentido", Chamamos de "afeto", "amor". Ao se deixar levar pela luz a matéria desencadeia um processo mais do que físico, a matéria e a energia se deixam levar pelo significado (o Gama, do Alfa, Beta e Gama). Desdobra-se como onda na direção do que lhe é semelhante. Luz procura luz. Assim como a verdade procura verdade. É o tropismo do universo o que acontece em cada partícula trópose. Velejadores de luz A explicação de um velejador de várias décadas, É que ao ser observada, Uma partícula da coisa observada Capta essa " luz" do observador E então abre suas "velas solares", sua marcação de luz, O que a reorienta na direção do " vento solar " oferecido pelo observador. Isso é um imenso salto. Descobrimos que observar tem uma tremenda importância. E isso fazemos todos: pais, professores, terapeutas, agricultores e jardineiros, todos os cultivadores, os que possibilitam campo favorável para crescimento. 22 Presença A isso também podemos dar o nome de presença. Observar é totalmente diferente do que projetar uma imagem. Observar é algo que parte do vazio, parte da aceitação de que o que é observado, pode ser o que é. Demoramos uma humanidade inteira para descobrir que somos luz. Em cada átomo, em cada célula, em cada órgão. E que essa, mesmo estando em lugares diferentes, aponta sempre na mesma direção. Toda ela não está separada de nenhuma outra luz. O professor pela observação libera, intensifica a capacidade do aluno de encontrar em si seus recursos. O professor olha para o aluno como quem olha um projeto vida já definido. Não olha para o aluno como se fosse uma folha em branco, onde ele pode escrever o que quiser. Se o professor vê assim, é ele quem se inscreve no aluno. Ele está se utilizando do aluno para fazer a sua "lição de casa", nele. Para continuar morrendo nele o que em sua infância não conseguiu ser por si mesmo, isto é, ser a sua própria proposição de vida. 23 O professor olha para o projeto do aluno, como um mestre de obras olha para o projeto de uma casa. Ele está ali só para executar o projeto que recebeu. Se o professor não souber ler projetos, ele não cooperará na construção da “ casa” do aluno , ele vai é obstruir a vida daquele ser. Vai fazer no aluno, um puxadinho, de sua infeliz casa, de sua psique desconfortada, de sua própria miséria. Ler o projeto do aluno é uma tarefa extraordinariamente importante e libertadora. Só quando o professor lê o aluno é que este pode crescer. Isso é poder. O professor que está desconfortável em si mesmo não consegue ler o aluno com a devida atenção e isenção. Está minimizando sua crise, seu conflito, sua possibilidade de crescer, se mantendo ele mesmo como sendo criança, abrindo mão da prerrogativa de ser para o outro, fazendo com que o outro é que seja para ele. O professor que não se trabalha, que não trabalha seus conflitos, vai espalhar conflito entre seus alunos. Terá alunos bloqueados em suas crises, não alunos crescendo com suas crises. O professor que entendeu que sua tarefa é grande, Se sente livre, e internamente se sente leve. Sem peso. O paradoxo do professor, 24 é justamente esse : Tendo sido contratado para ensinar a ler, é ele que precisa aprender a ler, nesse processo, lendo o aluno. O aluno sempre mostra o que ele precisa. O professor deve ir primeiro na direção do aluno, Ler primeiro, observar primeiro. É sua essa primazia. É bom para o professor treinar a leitura do aluno lendo árvores. Aprendendo a ler árvores Olho para ti querida árvore Vejo tão somente a tua parte visível Deixo que enchas meus olhos com teu ser. Com a cor de teu tronco, galhos e folhas. Sei que para dentro da terra te esguias no mesmo tanto de matéria sólida que te espichas para o céu. Tuas raízes invisíveis é que sustentam teu corpo que se jacta para fora na incessante busca de luz. Tudo em ti, querida árvore, é orientado para a luz. Teu tronco e galhos Fazem a dança da luz e do vento. A posição de teu lenho conta quais são os ventos predominantes que te 25 sopram. Tua arcada relata o quanto precisaste os contrapor Teu lado mais verdinho volta-se para o norte Porque estamos no hemisfério sul, senão seria o contrário. Tu sempre te inclinas para o eixo da luz Nisso és universal, amada árvore, como todas árvores, como toda vida. Tua desconformidade revela teus traumas de crescimento.Se foste bem cuidada quando pequenina Se te quebraram o pendão quando crescias A altura de tua primeira bifurcação revela o momento em que tu te descobriste árvore. Não mais o pistilo desabrochado da semente que foste um dia Teus braços mostram tua força Tuas folhas tua delicadeza Tua flor a primavera Teu fruto a doçura da vida. Tua história árvore querida, conta a história dos hábitos de todas árvores, não só de tua espécie mas de tua região. Conta a tua capacidade de atravessar as secas. Conta como tu te relacionas com as outras árvores vizinhas Como te sentes na presença das outras árvores A tonalidade do teu verde se compõe com o das outras árvores Junto delas contas tua especialidade Escutas a sabedoria das verdes mais escuras, gostas de escutar o canto das verdes mais claras. Juntas, com todas elas, fazeis o coral da vida. Os agudos das árvores mais velhas Se somam aos graves das mais baixas e novas árvores. Porém querida árvore, 26 Tu diz-me mais de ti quando silencias. E vejo em tua arredondada copa O quanto gostas de observar as estrelas espraiadas na abóboda celeste. Gostas de fazer-te muda No gorjeio dos teus visitantes matutinos. Gostas de acompanhá-los Com um leve galeio do vento Teus galhos retorcidos porém, não escondem a dor que deveras sentes a de não ser tão compreendida, como tu mereces tão amada, como tu amas nem tão considerada como tu és. Aprender a ler o aluno requer bem mais do que ler as árvores. Ensinar a ler o mundo é o reflexo da leitura interior de mundo do professor. Ler o aluno é ler uma mensagem recebida em código apenas decifrada por quem ama. Só o adulto pode ler. Se ele é criança, é ele que precisa ser lido Decodificado, trazido à luz. Ler é trazer à luz, É devolver à parte o sentido do todo É devolver à cor a intensidade da luz. Cores 27 Imagine uma luz branca incidindo num prisma de cristal refratando as cores do arco-íris. O vermelho saído desse cristal já foi branco Agora expressa a força rubra dessa luz, vai gerar a natureza Alfa. A cor laranja, encostada no vermelho, expressa o que vem em seguida da força, isto é, a ternura assim é a cor laranja, a natureza Beta. Encostada a ela sai a cor amarela, luz feito entendimento. Aura amarela dos sábios, que se dispuseram entender a luz. Formam a natureza Gama. Assim são os brotos os filhos que nascem da luz, os que entraram pelo duro e refringente cristal da espécie, os pais. Nós somos a luz que ao entrar no prisma realizamos a encarnação humana. Ao entrar no meio duro e refringente dos nosso pais adquirimos essas cores, Vermelho para os filhos Alfa Laranja para os filhos Beta Amarelo para os filhos Gama. O vermelho se reconhece em tudo o que é vermelho, se atrai. Reencontra em seu semelhante o sentido da luz original. Entra em ressonância com o que tem vibração Alfa. Se expande, se conhece conhecendo o outro. Se ilumina. 28 Se encontra na luz. O espectro do vermelho, Busca na luz o seu complemento, A cor complementar, verde. Essa tem a sua mesma caligrafia. A mesma estrutura de luz. É o verde o complemento do vermelho Como é o coração o complemento da paixão. Vermelho e verde voltam a fazer o estado de totalidade que sempre existiu na luz. Foi para chegar ao verde que o vermelho atravessou o prisma enquanto era luz. Semelhantes O vermelho reconhece mais fácil outro vermelho. Como a cor laranja outra pessoa tom laranja. Ou a cor amarela outro de tom amarelo. Não é diferente na vibração Beta A cor laranja do acolhimento anseia encontrar o azul da expressão. Não adianta nada acolher se não se pode expressar o que se sente. O azul complementar ao laranja, é o puro azul. E na vibração Gama é o amarelo Que enquanto amarelo, amarela. Não chega a lugar nenhum. Precisa atravessar o espectro da luz E chegar à sua cor complementar que é o lilás. Só assim o entender pode silenciar. Só assim a curiosidade pode se aplacar E se tornar sabedoria. 29 Ao entrarem na encarnação humana, Fazem o mesmo caminho dessas cores. Pela vibração Eles são Alfa, Beta e Gama. O professor sabe ler a luz Sabe decifrar a cor Sabe identificar o que veio antes da cor O que essa cor busca Onde precisa chegar. O professor sistêmico é o terapeuta da criança, O terapeuta da humanidade enquanto criança. Nela ele vê a humanidade inteira. Nela ele destina o amor maduro que tem por toda humanidade. Sendo o terapeuta da criança, precisa ele primeiro, estar em estado de saúde. Para poder ler precisa ele primeiro estar lido. Para escutar ele precisa estar vazio. O professor, o terapeuta, é o campo de oportunidades onde o sistema do cliente ou aluno, tem para soerguer-se. Conhecer-se, ser mais, ir além. Dentro da família, Sempre existem as forças conflitantes que cancelam e anulam, Os filhos seguem esse caminho de luz. 30 as forças propositantes e tracionadoras, as forças genuínas e emergentes, tão necessárias para que a criança ou o cliente cresça e alcance o seu potencial de humanidade. Além do projeto de João e de Pedro de se tornarem adultos, bem sucedidos e felizes, está o projeto de João e Pedro serem humanidade. Serem a franca face, aberta e limpa da humanidade. O terapeuta ou professor é para o aluno ou cliente o espelho dessa face. Somente conhecendo a própria face humana, é que o cliente ou aluno poderá encontrar o jeito de ser bem sucedido, feliz e adulto. Esses são efeitos colaterais de se ter encontrado em si mesmo o rosto da humanidade. O professor é espelho. Ele usa as forças de convergência, ele sabe que tudo que se eleva converge. Ele pratica essa convergência. Quanto mais se ergue, Mais está próximo. Mais aprende, Mais pode ensinar. Mais belo, mais bela Se tornam as crianças e clientes ao seu redor. 31 Educar é um processo de aproximação Quando o aluno se eleva ele se aproxima de seu destino, de seu projeto de adulto, e de seu professor também. O professor é aquele que começou antes. Já está se elevando, convergindo e se aproximando, num processo que não tem mais fim. Ser professor desse aluno nesse processo sem fim, é ser professor daquela criança, daquele cliente para sempre. Nada cancelará seu contrato, seu vínculo de professor ou terapeuta. Somos filhos para sempre de nossos pais Pais para sempre de nossos filhos. Somos esposos e esposas pelo tempo que praticamos o amor. Aceitamos que esse contrato cesse quando cessa o amor no casal, mas na relação professor-aluno, nada faz cessar esse contrato. Se acaba uma etapa, um nível, esse se desdobra no seguinte. E é para sempre. O vínculo terapêutico é maior que o vínculo funcional, do emprego, da contratação, da parceria. É um vinculo com a vida. 32 O olhar é a busca da luz Ao ser olhado com essa luz o terapeuta ou professor deve receber esse olhar, Agradecer o presente. E nunca, jamais, O devolver. A cabeça que pendula Está sempre em busca de carinho e atenção. A cabeça firme e postada Precisa reconhecimento. A arte de dar atenção é acariciar de dentro para fora. Todas as crianças e clientes buscam carinho. Todos os seres humanos, sem exceção, Poderiam contabilizar seu déficit de carinho E se fosse atendido esse carinho, Veríamos que esse déficit continuaria praticamente o mesmo, Pois não é a quantidade de carinho que pode mudar o carente Mas a qualidade. O carinho certo.O reconhecimento certo A valorização oportuna. A atenção específica. Assim fazem a diferença. 33 Campo emocionalEntender o campo do aluno, é entender sua estrutura emocional. Quais cargas emocionais este ser tomou para si ao escolher nascer daquele pai e daquela mãe. Nascer Alfa, Beta ou Gama, não é uma tipologia de personalidades, como foi descrito por alguns. Alfa Beta Gama é uma forma de descrição das cargas emocionais que foram as responsáveis em fazer a chegada desse ser. Essa cargas vão constituir a missão daquela vida. Essas cargas precisam ser observadas, tratadas e atenuadas, e se possível resolvidas. Só nasce o que precisa ser incluído. Só o que ficou mal resolvido vira carga. O que está em paz não precisa ser reescrito. O que machucou a “alma da família” fica esperando a chance De tomar carona em alguém da mesma família, Para se resolver. Não damos tanta importância a entender que a família é um sistema vivo. Não um sistema só dos vivos. Os mortos da família também pertencem ao sistema. O sistema da família aponta para o que ele precisa. 34 O marido que maltrata a mulher está descontando o que apanhou da mãe. A mulher que maltrata o marido está vingando os defeitos do seu pai. O marido que precisa se afirmar com outras mulheres Revela o quanto sua mãe foi desprezada. A mulher que trapaceia o marido Mostra quanto seu amor por seu pai não foi correspondido. Todo sistema familiar é dinâmico Mostra uma coisa hoje Pode mostrar outra amanhã. A leitura precisa ser do dia, Observada no dia. Se realmente foi observada O professor ou terapeuta já fez muito não precisa fazer mais nada além disso. Ao observar ele emite uma frequência, Como se fosse uma música. A pessoa que foi realmente observada Vai começar lentamente a se mover, Balançar com o ritmo, e se a observação foi boa mesmo A pessoa observada vai dançar essa frequência. O sistema familiar passa a carga para a criança ao nascer Pai ou mãe são apenas os delivery dessas cargas Que foram primariamente formatadas pelos quatro avós e oito bisavós. Mais para trás Nos dezesseis tataravós a força volta a ficar fraca. 35 Parte 2 O movimento da vida O Pêndulo Cada ser que nasce na família Toma para si a missão de fazer inclusão, mental ou emocional dependendo da ordem de chegada. Toda primeira filha é emocional. Chora. Esperneia. Briga.Quer ter sempre razão. É teimosa. Não gosta de escutar o outro. Todo primeiro filho é mental. Cheio de ideias, Planos, Conjecturas, Quer provar que ele sempre está certo mesmo que tenha que passar por cima do outro. Portanto primeiras crianças são teimosas e pegadoras. A partir dessa primeira criança, Começa um movimento pendular nas que seguem. Vão balançar como num pêndulo, de um lado para o outro. Mental – Emocional. Segundas crianças depois de uma menina, portanto emocional, virá uma criança mental , cheia de ideias. Segunda criança depois de um menino, portanto mental, Virá uma criança emocional, física, vai gostar de esportes. Todas as segundas crianças serão um pouco artistas, 36 Um tanto avoadas, sempre ligths. As terceiras crianças vão seguir o pêndulo Emocional, mental, emocional, ou Mental, emocional, mental. Serão crianças curiosas, focadas e tendendo a perfeccionistas. Como contar Aqui temos que entender a ordem desse movimento. Essa ordem é a da sequência do pai e não a da mãe. Nisso não há machismo nenhum. É a constatação em milhares de crianças estudadas. E o que se pode dizer disso : É que o pai, como visto pela medicina chinesa, Yang é quem traz a luz, a força do alto. A mãe traz a força yin, a força da terra, da matéria. O pai é XY, a mãe é XX, como foi sua mãe, XX. É como se cada mulher fosse de certo modo a extensão de sua mãe. O masculino é como uma faca, que destaca e separa o que esta contínuo. È assim que reinicia o movimento da luz. O que ilumina primeiro, é Alfa. O que ilumina em seguida, é Beta, Depois gama. Ai recomeça novamente. Alfa, Beta, Gama. Cada gravidez do pai conta. Tanto as que teve notícia, como as que ninguém ficou sabendo. O movimento se dá pela força do pai, do masculino, do alto, diretamente da luz. 37 As cores do movimento Aqui vemos a sequência das cores no prisma. Todo prisma refrata primeiro a luz vermelha, depois a laranja, depois a amarela. Como no arco-íris. Depois vem as cores complementares: do vermelho, verde. do laranja, azul. do amarelo, o lilás. Características do filho Alfa Na verdade é uma característica de irmão Alfa. Alfa é a forma com que ele se relaciona com todos os outros semelhantes. As pessoas que tomaram as cargas Alfa de seus sistemas apresentam as seguintes características: Precisam ser vistos, Reconhecidos, Valorizados. Seu comportamento precisa ser notado, suas atitudes observadas. Uma criança Alfa toma de seu sistema ancestral todo o conteúdo que não pode ser visto nem reconhecido, onde o esforço dessas vidas não foi validado. Vidas que acabaram ficando escondidas. Ele, Alfa, veio fazer a inclusão dos valores daqueles seres nesse mundo. 38 A criança Alfa traz maçã para a professora para que seu gesto possa ser visto e recompensado com afeto. É bem verdade que todas as crianças que trazem maçã para professora querem receber afeto, mas cada uma vem por motivos diferentes. Uma menina alfa, portanto, emocional, precisa de uma atenção visual, ela não consegue falar se si, e tem uma tendência à superficialidade, sua dificuldade está em acessar seus valores mais profundos, essa criança deve ser estimulada pelo professor. Ele deve pedir para ela explicar aos outros alunos questões mais complexas. Cobrar algo apenas sinalizado em aula, não cobrar algo que possa ser decorado, mas pedir que ela explique além. Porque que as folhas são verdes ? Porque elas tem esse formato ? Coisas para ajudá-la a ir para um nível mais profundo. Depois do desconforto inicial, dela não saber a resposta, de não ter nada na memória para puxar, Essa busca da resposta vai ajudá-la a buscar dentro de si, o seu próprio sentido. O professor ou professora pode sempre responder junto, e lentamente balbuciando em conjunto a resposta. E ir soltando lentamente o raciocínio, junto. 39 Beta Crianças Beta são as que nascem depois das crianças Alfa. As primeiras pegaram as cargas pesadas. Os Betas pegam cargas um pouco mais leves. Pegam “O que não pode ser sentido”, “não pode ser experimentado”. Tudo onde a sensibilidade foi abafada, tolhida e aplacada nas gerações anteriores. Não é pesado, mas também não é leve. As famílias onde o senso moral é muito forte, vão produzir crianças Beta muito carregadas, pois o senso moral trabalhou contra o senso da espontaneidade, de experimentar sem culpa, de sentir e ver o que se acha. Validar a partir dos próprios sentidos. Esse senso acaba sendo puxado pelo senso moral, que é mental, e produz rigidez e enquadradamento, onde deveria ter produzido entendimento e expressão. Crianças Beta pegam as cargas da sensibilidade. Casamentos de antepassados vividos sem amor, sem expressão de afeto, que feriram o sistema familiar, tiro e queda que estarão gerando cargas Beta, e outros tormentos na sensibilidade. Podem ter ocorrido também empregos indesejados, Patrões opressores, Relacionamentos forçados, Situações de abuso que sobrecarregam o campo Beta da família. 40 Os Beta vão incluir pelos sentimentos, Vão estender a doçura onde a experiência da família foi ácida, foi devastadora. Os Beta nascem como plantas no deserto. Nascem onde houveram desastres ambientais, derramamento de poluição química, ou psíquica. Por isso sãoviçosos, tem os olhos tão brilhantes. Por isso são bonitinhos e bem acabadinhos. A vida foi duramente golpeada e dali nascem os Betas, para fazê-la reflorescer. A energia do Beta é a energia dos iguais. Ele olha nos olhos. Não é como os Alfa que olham para baixo. Não é como os Gama que olha para cima. Ele olha na linha do horizonte. Os Beta na sala de aula vão priorizar o que sentem. Vão ser como tecido conjuntivo no grupo, formando o senso de turma. Quem irá liderar a classe, os times, serão sempre os Alfa. Os Beta trazem o senso de conforto e desconforto. Reclamam demais quando estão cansados, 41 são mais patifes. Precisam sentir-se motivados para fazer qualquer coisa. Eles vão produzir um rearranjo dos elementos oferecidos através dos sentidos. Os Betas vão fazer as perguntas criativas, e é bom que o professor possibilite aos alunos que se manifestem com essas perguntas, sem repressões para que assim eles possam falar o que sentem. O professor é terapeuta quando faz da sala de aula um espaço aberto onde as pessoas sejam ouvidas e possam trazer o que está pegando, o que nelas palpita. Lembro uma época que dei aula numa escola de classe mais pobre em São Paulo. O envolvimento como professor foi altíssimo. Eu era um jovem de 23 anos. Com muito gás. No final do curso de matemática e filosofia recebi um grupo de alunos dispostos a montar uma casa para irmos morar juntos. Isso foi um grude. Eu me deixei grudar. Não soube achar o meu lugar. Lembro de ter possibilitado aos alunos que fizessem a lição de casa e a apresentassem de diversas formas, entre elas, pela dança. E foi emocionante ver um grupo de alunas dançando equações de segundo grau. 42 Os Beta fazem amizades com muita facilidade. Os Alfa procuram elogiadores e apreciadores. Os Gama fazem amigos eternos. Os Alfa nos esportes querem ser os artilheiros, ou os melhores em quadra, os Betas se dão bem nos esportes coletivos como voleibol e queimada. Os Gama são determinados, treinam, não admitem derrotas e quando estão perdendo, mudam as regras do jogo. Resumindo O Alfa é o capitão, O Beta é aquele dá a vida pelo jogo. O Gama é aquele traz a vitória. Os Beta são aqueles que no ping pong, Acreditam nas bolas impossíveis, Saltam e conseguem fazer manobras acrobáticas que acabam motivando os outros. Os Beta tem um brilho especial nos olhos. Os Beta não se preocupam com moda. Privilegiam roupas confortáveis. Os Beta, como tem mais empatia, Serão os primeiros a imitar os professores. Copiam as feições do professor Seja de alegria, dor ou apenas uma careta. Sendo mais vibracionais, vão sofrer mais as dificuldades. Vão torcer para times que estão perdendo. São mais fáceis e dispostos a ajudar. 43 Os Gamas Estes não são bonitinhos. Não são feinhos, são básicos. Se Betas podem vir com uma roupa que gostem mesmo que tenha um furinho, Os Gama jamais usariam uma roupa furada. Eles, perfeccionistas que são, são zelosos com roupa e gostam de estar na moda. Betas emprestam borracha, material escolar e agasalho para os coleguinhas. Os Gamas e os alfa jamais. Os Gamas dificilmente perdem as coisas. Os Beta perdem tudo com facilidade. Os Alfa perdem bem menos. Os Gama não tem o movimento de ajudar. Entre escolher fazer uma coisa agradável e outra não tão agradável, o Gama faz primeiro a agradável. Os Beta, a desagradável, e assim terão o conforto em ter o mais agradável logo adiante. Os Alfa só farão o agradável. Os Gamas nas dificuldades atuam mais independentes. Da mesma forma nas facilidades. Os Gamas movem-se pelo que é. Não douram a pílula. 44 Não enfeitam a história. São mais honestos, Não mentem, Não inventam histórias, São pouco criativos, Dão o recado. Alunos Gama são mais raros, Se sobressaem em matemática Todo Gama é autodidata, não precisa de professor. Os Gamas são antenados, captam as coisas no ar. Para eles não existem coisas complexas. Os gama escolheram os pais com irmãozinhos Alfa e Beta. Ele veio para pegar a coisa andando. Não veio desbravar. Não veio sensibilizar. Veio aprofundar. É o mais curioso de todos da classe. É mais reservado. Não se expõe muito. Sua tarefa no mundo é compreender o que ninguém entendeu. São técnicos. Assim podem incluir o que não pode ser entendido. Buscam os motivos. Querem entender o que realmente aconteceu. Então vão procurar entender a mecânica das coisas. Nas doenças, o funcionamento do corpo. Todos os episódios não entendidos na família se constituem matéria prima dos Gama. 45 Os Gama precisam do professor Apenas para que esse exponha o tema. Ele pode não aceitar a interpretação do professor, e assim querer buscar a sua própria. Então o professor para os Gama pode atrasar a conclusão e não dizer se aquilo é bom ou não, assim permite que eles aprofundem, se lancem e pesquisem o tema. O Gama é um aluno especial, Observador que muitas vezes não fala, não é tão visível quanto os outros, mas está vendo tudo, prestando atenção em tudo e a qualquer momento pode fazer um comentário que não poderá passar desapercebido. O Gama precisa de um professor que o ajude a ser leve, pois ao pegar a carga de explicar o inexplicável, de entender o que ninguém entendeu, ele se coloca desconfortavelmente num aclive, em seu metaposicionamento. Com isso ele não desfruta da caminhada, não aprecia o processo. Ele se coloca numa espécie de dívida, consigo mesmo. Quem se sente em dívida não gasta. Por isso os Gama guardam moedinhas, tem cofrinho, sabem economizar, nunca ficam sem dinheiro. A relação com dinheiro dos Gamas É que os Gama ficam ricos, Serão ricos, materialmente falando. 46 Sua facilidade em entender as regras do jogo combinado ao conhecimento técnico e sua determinação, farão deles fortes candidatos à ficarem ricos. Isso se seu campo não ficar conturbado e se eles não se afundarem pelo peso de suas tarefas, carregando mais do que podem. Os Gama produzem na classe uma profundidade, uma seriedade e capacidade investigativa que o professor deve aproveitar. Acertando na lição de casa Para os Gama a lição de casa não deveria ficar restrita à execução de exercícios, poderia ser fazer pesquisas, encontrar outras formas de solução, buscar pontos de vista diferentes, buscar na internet algo para acrescentar. Para a lição de casa dos Beta Dar a possibilidade dos alunos escolherem Temas e formatos, Deixando-os na liberdade de apresentar. Os Alfa tem forte senso de dever toda lição de casa é uma missão ele irá fazer do jeito que vier, sem discutir. Então, para o professor Passar lição de casa é uma arte. Não pode ser jogada nos alunos Precisa ser cuidadosamente programada, Para que atenda o íntimo de todos os alunos 47 Ao realizarem a lição de casa Atenuam em algo a própria de “lição de casa” Aquela que escolheram ao nascer. Ao recomendar uma lição, o professor Está pedindo muito mais Do que uma dinâmica para fixar a matéria. Está ensinando ao aluno a descascar sua questão central, Está treinando o aluno a ir até o fim, Está dando armas para ele vencer sua batalha. Betas gostam de escrever temas livres. Lembro-me vivamente da alegria quando ouvi minha professora de português Doracy Camargo dizer : “Tarso, se você quiser pode fazer sua redação em versos”. Foi como bálsamo que me fortaleceu e me ajudou a atravessar a infância no meio de minhas pressões. Se o professor cobra superficialidades Formará alunos superficiais. Cobrar tamanho de redação, por exemplo. Uma linha deum Gama pode pesar mais do que três páginas de Alfa ou Beta. Os Alfa tomam a iniciativa. Os Beta motivam a caminhada. Os Gama focam no resultado. 48 Profissões As crianças Alfa tem a tarefa de conquistar o mundo. Serão empresários, comerciantes, diretores e líderes. As crianças Beta, serão os artistas no mundo. Artistas,escritores, músicos, arquitetos, professores e terapeutas. As crianças Gama serão os realizadores do mundo. Técnicos, advogados e engenheiros. Todas as profissões são boas. As melhores são as mais adaptadas para aquele ser. Nessas nos descobrimos bons e úteis para os outros, Se descobrirmos ser bons e úteis para nós mesmos. Mas por que devemos saber tanto sobre esse tal de Alfa, Beta e Gama. 49 Pulsão Cada criança que vem ao mundo Recebe um Passivo Emocional, as cargas já descritas E um Ativo Emocional, que pode ser chamado de pulsão. A pulsão revela quem é aquele ser. Mostra o leito natural por onde podem fluir suas águas. Indica qual a melhor rota para sua evolução como pessoa. Indica como encontrar o melhor lugar no mundo, Indica como encontrar o melhor jeito de relacionar-se E como encontrar o modo mais produtivo e realizador para aquela existência. Descobrimos que todos esses elementos estão explícitos Se observamos o modo como cada pessoas aprende. Estão intrinsecamente ligados Mais ainda, São a mesma coisa. E isso em si já é um dado muito importante para observar : A natureza humana se constrói sobre sua capacidade de aprender. Então, ao entender essa capacidade, Temos acesso ao todo da natureza humana. O nome sofisticado que demos para esse processo, quando escrevemos o outro livro “A era do Significado “ é Learning design. O design do aprendizado, ou aprendizado sob medida. Para isso vamos aprender a observar O que é um modelo de aprendizagem. 50 Grupo dos professores na Formação Pedagógica de Nerópolis Grupo da Formação Sistêmica em Belo Horizonte 51 Parte 3 Learning Desing Capacidade de aprender de cada pessoa. Cada pessoa tem características próprias, até mesmo únicas, de ser correspondentes à sua forma de aprender. Aprender diz respeito à forma como cada um vê o mundo. Aprender é simultaneamente colocar o mundo dentro de si E se colocar dentro do mundo Por isso a importância da escola é muito maior do que apenas fornecer conteúdo. Sempre fizemos polaridade no aprender: A pessoa que ensina e a outra que aprende. Quem estuda e o que é estudado, Mas no campo sistêmico Ultrapassamos essa polaridade. Existe o Ensinar – Aprender, em um único movimento que coloca tanto quem ensina como quem aprende no centro do movimento, no mesmo gesto. Ambos co-habitando a primeira pessoa em meta linguagem. Da mesma forma o que se estuda não está separado de quem estuda. Ou seja, estudar é um ato de envolvimento, 52 É uma dinâmica interpessoal, É algo que ao mesmo tempo puxa e empurra. E a linguagem é um tipo de ponte que liga esses dois lados Ela possibilita os meios para a “expressão de si mesmo”. Agora vem o mais incrível: Ao expressar-se a si mesmo Toca-se o fundo E nisso se realiza, quase invisivelmente, a conexão entre a mente que estuda e aprende, Com a consciência do universo. Surge uma imensa ponte entre elas. Se alguém quiser parar o aprendizado para ver isso, Não consegue. Isso só se vê de relance. Sem a intenção de ver. É algo sutil. Refinado. Elegante. É nesta nova dimensão de aprendizado Que a consciência do universo fica sempre por perto da mente que ensina e aprende. Quando uma está presente A outra também está. Isso é o máximo que podemos fazer, É a coisa mais importante. Podemos observar, se formos bem atentos, Que só o que tem conteúdo universal pode realmente produzir conhecimento. O movimento do aprender começa pequenino e a pessoa vai se sentindo bem e vai sendo atraída para esse imenso bem. Aos pouco ela descobre que esse bem 53 é tanto para ela como para todos. E quando nem espera se sente puxada pelo universo, fisgada. Daí não tem mais jeito. Se torna herdeira do universo. Se sente responsável por ele. Entende então que o aprendizado é o movimento mais humano, é quando mais podemos expandir a consciência. Daí se sente o desejo de compartilhar com quem está ao lado não importando quem. Não importando idade, riqueza, beleza. Não importando nem se vai ser pago. Se entendermos que esse processo se dá por vibração Mesmo sendo cada um de um jeito, Então contemplaremos a inteireza do movimento da vida, Veremos que aprender implica vibrar o movimento do universo. Puxa, como fomos longe.... Mas temos que ir mais longe ainda, Vamos ver a linguagem. Vamos ver que a linguagem das células no corpo, a linguagem das plantas, é a mesma das galáxias. É a linguagem não fundamentada no eu. Em vez de primeira pessoa do singular ela funciona na primeira pessoa do plural, nós. Nós estamos no fluxo de consciência do universo. Nós desdobramos o universo conhecido, Nós ampliamos os limites da consciência humana 54 Quanto mais fundo descermos ao íntimo. Por outro lado o eu, já não consegue ir muito mais longe. O eu está cheio de nós que bloqueiam o fluxo, desculpem o trocadilho. O eu implicitamente busca ser reconhecido, O eu é o nosso passivo emocional. Enquanto o nós é o nosso ativo emocional. O eu é apenas um bilhete de loteria que espera ser premiado Enquanto o nós é o valor da sena acumulada já disponível. Mas como fazer essa ponte entre o eu e o nós ? Quando sou eu? Quando sou nós? ou somos nós ? Bom, antes de tudo, precisamos ir bem devagar. E precisamos ver quem é que aprende. O eu quer aprender, e se ao aprender ele quer segurar, vai querer apreender. Memorizar e guardar para usar na hora oportuna, e receber a contrapartida por isso, pois está em constante estado de busca. Daí é o movimento do eu aprendendo. Mas se o eu está no estado de presença, encontro, Mais do que no estado de busca, ao aprender, ele não é mais eu, é nós. Então ele aprende mas não apreende, Aquilo entra e não fica esperando o futuro. Aquilo se incorpora no agora. Então quem aprende 55 abre mão do que aprendeu, como quem solta uma pomba branca para voar. No estado de presença ou encontro Só se aprende quando se deixa o que aprendeu ir embora. Não gruda em lugar nenhum, nem na memória. Fica diretamente gravitando o peito. Num ponto bem no centro, No mesmo lugar que apontamos quando falamos “eu”. Curiosamente é esse lugar onde habita o “nós” : O timo. Nele encontramos o banco de dados de todas as frequências de nossa vida. Esse estado de busca e estado de encontro É equivalente a se dizer Estado do eu e estado de nós, ou estado de presença. Quando estou em estado de presença A alma humana habita o meu coração. A vida não tem limites. Recobro o estado de totalidade Do qual me desprendi ao nascer. Desprendi, porém ele nunca se desprendeu de mim. Como um brasileiro que vai viver no exterior Ele deixa o Brasil, mas o Brasil nunca deixa dele. Podemos também dizer sobre esse estado de presença Que é um estado de convergência Pois nesse, quanto mais alto estamos, Mais perto ficamos uns dos outros. 56 Então, entender a capacidade de aprender de uma pessoa é descortinar o conteúdo da alma humana Naquela pessoa. É ver a sua forma de aprender. É ver que o lugar que o universo tocou essa pessoa É o melhor lugar para essa pessoa encontrar o seu lugar no mundo. Isso equivale a dizer Que entender a capacidade de aprender do outro é acessar as informações ancestraisque o fizeram vir ao mundo. Mas isso só se vê na sua própria alma Numa linguagem que nem sempre é expressável. Ver isso, é observar o “sagrado” em si e no outro, Isso é o máximo que podemos fazer. Ao iluminar o seu caminho Simultaneamente se ilumina o caminho do outro. Isso é a trópose, o tropismo para a luz. 57 Famílias Nascemos nas famílias, em famílias. Nascemos no campo da vida humana. Somos produto dessa família e desse campo evolutivo, Somos solução para eles. Isso vai caracterizar o traço do modelo de aprendizado. O learning design. A curva, o pico, a base, o corte específico, do equilíbrio de cada um. Um menino aprende diferente de uma menina. É claro. A estrutura neural da menina se desenvolve muito antes da do menino. As meninas tem o lóbulo da fala no mesmo lado do lóbulo da expressão no cérebro. Os meninos têm em lados diferentes. Eles sentem num e tem que cruzar todo o cérebro para chegar do outro lado e exteriorizar o que sentiram. Isso os leva a, muitas vezes, embotar os sentimentos. Perdem a originalidade e o frescor nesse êxodo neural. Vemos claramente que meninos aprendem diferente do que as meninas. Agora vemos que cada filho aprende de um jeito diferente do outro. Um Alfa, um primeiro filho, aprende como Alfa. Um Beta como Beta. Um Gama como Gama. Os irmãos alfa são uma lente de aumento de tudo que se apequenou no seu sistema. Então eles precisam fazer grande. 58 Eles aprendem fazendo coisas grandes, E fazendo-se grandes com elas. Eles precisam fazer algo para curar o seu sistema. O movimento Alfa é para cima e para mais. Os irmãos Beta são lentes grande angulares. Eles querem alcançar a grande imagem, Querem sentir. Eles precisam arrancar do lodo O conteúdo que foi desprezado, Que foi pisado, socado e abafado. Ele precisa trazer os sentidos, Ele precisa recuperar as expressões, Ele precisa da espontaneidade para descomprimir seu sistema. Os irmãos Gama são lentes de microscópio. Lentes para enxergar lá no fundo a causa dos problemas. Eles querem enxergar o que foi ocultado, O que foi escondido. Querem trazer à luz o que foi obscurecido, Precisam entender o que ficou atravessado. Etapas da vida. Depois ainda temos Que um jovem aprende de forma diferente de um senhor, Uma pessoa saudável diferente de uma pessoa doente. Uma pessoa sofrida está muito mais referida a si mesma e no aprendizado ela precisará de bastante atenção específica Para poder se soltar e vibrar junto. Então, ensinar /aprender, é encontrar as medidas e estratégias evolutivas para cada um. 59 Achar o que desenvolve consciência naquele ser. Cada um de nós é a aposta do universo em fazer crescer consciência na nossa família e na humanidade. Usamos as capacidades e dons presentes em cada um para isso. Montar o Learning Design, É encontrar o modelo apropriado de aprendizagem para cada um, é entender este complexo, porém, pelo seu lado simples. Sem seguir pelo lado da fragmentação, mas seguir pelo lado do inteiro. Mesmo quando sabemos muita coisa sobre alguém, devemos nos aproximar calmamente e levantar as informações pertinentes como quem está diante de uma coisa preciosa, de forma a permanecer o mistério dessa pessoa, como um processo de aproximação e localização da essência. A humildade é fundamental nessa investigação, pois a soma do que sabemos está longe de ser 1. Ser igual a 1. Então, há uma forma específica de levantar esses dados, de entabular essas informações sobre o aprender Que começa pelo aprendendo a aprender. Ao longo desses anos de pesquisa desenvolvemos um questionário que ajuda no Learning Design. Primeiro vamos ver em que posicionamento a criança ou o cliente nasceu: 60 A criança Alfa, é egoísta como Alfa, vai crescer e liderar como Alfa, até que um dia vai descobrir o outro, vai ser útil, amar, renascer de si como Alfa Borboleta A criança Beta , é egoísta como Beta, vai crescer intensificando Beta, mas um dia vai encontrar o outro, vai expressar o que tem no íntimo e vai amar com Beta Borboleta. A criança Gama, é egoísta como Gama, vai crescer Gama até que um dia seu entendimento sobre si e sobre o mundo vai descobrir o outro, vai ser útil, vai silenciar seu entendimento e amar como Gama Borboleta. Nos chacras temos as cores complementares Alfa Beta Gama Baixo Vermelho Laranja Amarelo Alto Verde Azul Lilás Só assim podemos tomar a escada do corpo, entender que o corpo é o mapa da mina, o mapa evolutivo, ir subindo de baixo para alto. De lagarta para borboleta. 61 Contrato Alfa com o mundo Reescrevo agora meu contrato com o mundo. Todos temos um contrato com o mundo. Quando não o explicitamos, estamos na extensão do contrato de nossos pais, incorporando o modo de ver deles, o medo deles, as crenças deles etc. Estas são minhas cláusulas : 1 - Quero ser útil ao mundo. 2 - Quero fazer coisas boas ao mundo. 3 - Quero trabalhar para desenvolver o mundo e a mim ao mesmo tempo. 4 - Aceito receber pagamento pelo meu trabalho, apenas na espécie em que eu precisar. 5 - Quero entrar e conhecer o mundo sem me perder dentro dele. 6- Quero trabalhar no mundo, mas não fazer disso minha única atividade. 7- Se não estiver confortável com meus sentimentos, reservo- me o direito de parar e ver com calma o que fazer. 8- Reservo-me o direito de deixar-me seguir pelos meus sentidos e sentimentos. 9- Serei “corajoso”, isto é, “agirei com o coração” 10- Quero poder sair do mundo quando meu coração estiver repleto . 62 Contrato Beta com as relações Reconheço no amor a verdadeira força para se agir no mundo Reconheço no amor : 1 - A capacidade do relacionamento. 2 - Reconheço que cada relacionamento é um presente para mim. 3 - Reconheço que é impossível viver sem amor. 4 - Que é impossível ser um ser humano sem amar profundamente. 5 - Reconheço o amor como ferramenta evolutiva. 6 - Reconheço que sem amor não poderei crescer e ser adulto. 7 - Reconheço que sem amor fico confinado ao meu corpo. 8 - Reconheço que só o amor pode me levar de volta ao lugar de onde vim. 9 - Reconheço que só ao me deixar atrair e ser atraído pelo amor, é que me torno eu mesmo. 10 - Reconheço que quem ama não morre mais. 63 Contrato Gama com a realização Me contrato com a realização nesta minha existência pelas seguintes cláusulas : 1 - Me contrato em realizar o que vim fazer. 2 - Me contrato a deixar o que é real em mim buscar o que é real em tudo que existe. 3 - Me contrato a acordar em mim o que é real. 4 - Me contrato que ao ser real, sou realeza. Rei e Rainha. 5 - Me contrato a somente realizar pela minha essência. 6 - Me contrato com a essência que existe dentro de tudo. 7 - Me contrato a ver a humanidade como real. 8 - Me contrato a ver a força pulsando no que está fraco. 9 - Me contrato a deixar aflorar em mim esses valores na mesma medida em que me disponho ver esses valores no outro. 10 - Me contrato ser essência. 64 65 Parte 4 Aprendizado Sistêmico - Módulo 1 Resumo A.B.: Tudo está bem como está O aprendizado sistêmico por meio dos vídeos faz surgir uma sensação de acolhimento no mundo. O que foi, foi certo: nossos pais são os certos para nós. O que é, está certo: somos os pais certos para nossos filhos e assim tudo está bem. A partir dessa singela afirmação postada no primeiro vídeo, surgiu em meu coração uma sensação de profunda calma e aceitação. Isso foi o que falou mais alto ao meu coração. Aceitação da mãe que sou e das possibilidades que essa Maternidade acarreta aos meus filhos.Afinal, boa parte da busca do eu interior foi iniciada com a chegada deles, por eles e para eles. Ao ponto em que faço essa afirmação também a desfaço. A busca também tem interesse individual agora. Impossível viver sem ampliar as possibilidades de compreensão da natureza humana e da prática do amor que esse conhecimento proporciona. Tornou-se um vício, um caminho sem volta no qual a vontade é apenas de avançar cada vez mais. A cada cidade, a cada lição entremeada por pessoas, monumentos, meios de transporte, a sensação de pertencer ao mundo e também a cada um dia viventes, desde os grandes literatos, músicos, até o soldado desconhecido morto para que pudéssemos lembrar o valor da paz. A simplicidade de Francisco fecha esse ciclo e é incrível que sua capela original tenha resistido aos monumentos que a circundam. É a essência a nos mostrar que, mesmo escondida, subsiste. 66 Resumo D.E.: Reconstrução Viajando através dos filmes, o meu coração foi tocado por vários temas. Todavia, o que mais me fez refletir foi no poder e força de vontade que os humanos encontram para se reconstruir. Apesar das cicatrizes deixadas em Viena ou os “quadradinhos” encontrados no lado de fora dos museus de Berlim, que mostram que lá existiram destruições; percebemos que por maior que tenha sido a tragédia, existira a reconstrução. “Quanto tempo demora para repor uma perda tão grande?” É difícil definir um tempo exato, porém todos nós, como no sonho de Franz Kafca, possuímos em nossos armários um terno gigante onde podemos nos colocar sobre ele, sentindo- nos mais fortes, mais invencíveis para enfrentar os monstros que nos afligem. E assim, continuamos fazendo parte da dramaturgia da vida, nos reconstruindo a todo momento. Resumo C.M.L.: O velho e o novo Em muitos momentos meu coração acelerou, as vezes fiquei ofegante... Já de cara percebi o quanto me afastei de mim... Escrevi tantas coisas, mas na verdade o que tocou meu coração, apesar da leveza e amorosidade de todos os vídeos, foi uma tristeza profunda, uma pequenez diante desta imensidão, dos pilares, dos monumentos, da construção á destruição e reconstrução. Chego a chorar e tomo consciência de que tenho disposição de olhar para minhas escolhas, que faço parte deste processo dever o velho com um novo olhar e recomeçar... O que mais me afligiu é : Onde está em mim esta conexão com 67 o velho que me venda os olhos?? Como descortinar meu cesto de possibilidades a partir de minha essência verdadeira? Resumo F.I.D.: O novo olhar O que mais me tocou nos filmes foi saber que existe um grande aprendizado na escolha dos pais. Acho que aprendemos lições que deixamos para trás, isso com a ajuda dos exemplos positivos e negativos dos nossos pais. Essas lições tem o poder de nos despertar. Me tocou saber que a vida flui em união com as forças alfa, beta e gama. Muitos enxergam isso como dissonante mas os vídeos vem mostrando que existe união entre as forças, e isso é libertador. Me tocou sentir e saber que o que importa são as realizações bem feitas e não o tempo que elas levam. Uma catedral pode levar 300 anos mas o que fica é a mensagem de persistência, fé, união, continuidade, trabalho, beleza, vontade. Achei realista saber que a história sempre pode ser escrita com paz apesar de muitas vezes ter sido com guerra. São escolhas que fazemos. Sentir que lugares nos são familiares, essa recorrência, dá uma sensação de estar unido à história, de fazer parte. Que os lugares que vamos tem uma parte nossa, e que isso alimenta nosso interior, memórias, percepções, dando a sensação de expansão. Que as cidades inspiram, ter uma energia que emana e pode ser captada para realizações em prol do todo. E mesmo o 68 sofrimento pode nos elevar, se soubermos dar significado pra dor. Me faz bem sentir que carregamos a história da humanidade dentro, me fez sentir que faço parte, que sou importante nesta humanidade. E aí entra o que São Francisco viveu, uma vida de não separatividade mas de totalidade, sendo um com tudo e com todos à sua volta. Enfim, estou muito feliz por ter essa oportunidade dada pelo grupo de aprender a perceber e sentir que o o mundo é belo e a conexão que existe entre pessoas, lugares e coisas nos proporciona união. Resumo S.G.P.: O requeijão no biscoito de polvilho As crianças escolhem os seus pais. E estes são os pais certos para ela. Ela vem equilibrar o sistema e corrigir os excluídos. Ela é a parte desdobrada do adulto. Penso : Como é curioso nós seres humanos que nos lançamos no mundo com tanta entrega para reparar um sistema? Será que viemos com um missão, será que não é só uma missão individual mas algo maior que precisar reparar o Todo, em nome de Quê ou de Quem ? Será que há um lugar equilibrado de viver? Uma cidade onde as 3 forças alfa, beta e gama trabalham juntas? Será este o segredo de que alguns lugares tantas pessoas querem viver, são bem sucedidas e se sentem bem. Um lugar que parece que tudo pode crescer e se superar? Como olhar o novo com os olhos sempre novos? Como é experimentar, vivenciar o novo? Produzir um novo sem comparações! Gaudi conseguiu Nosso condicionamento quer sempre aprender associando a algo passado, já vivido.Como seria experimentar 69 um campo antes da vontade inserida nele? Penso que seria como ver tudo a cada momento com os olhos de um bebê puro e aberto. Nossa estória, na maioria das vezes foi escrita pelas batalhas e suas vitórias e derrotas. Como seria olhar para a estória pela paz? Quantas coisas que desfrutamos hoje que são graças ao esforço dos nossos ancestrais. Como seria não ter uma torneira que sai água dentro de casa? Fico a pensar como hoje continuamos a viver ainda preso a uma luta de poder, quem vale mais é quem está mais bem militarizado? Estas guerras continuam pelo mundo e os homens continuam a ir aos eventos sociais, teatros, festas, ou funks, não importa a classe, cheios de preocupações com as aparências, para se mostrar para o outro, do mesmo modo como era nas antigas óperas. Muitas vezes percebemos uma pessoa ou um lugar que temos a certeza que já vistamos. As frequências já estão dentro de nós. Por isso descobrimos fora o que já temos dentro. Isto me faz lembrar em algo que ouvi: As diversas línguas são cada qual uma frequência; se entro numa certa ressonância posso entender qualquer língua. E a necessidade de muitos movimentos está por detrás dos símbolos de orgulho, vitórias e glórias que contam a estória de cada povo. Kafka, fala “A verdade é tudo aquilo que o homem precisa para viver ! “ me fez pensar quais são as minhas verdades? A cada dia tenho que busca-la dentro de mim , no meu silêncio sempre vejo que sempre encontro muitas coisas :umas que gosto, outras nem tanto assim, outras que desgosto, outras que estão em construção; dúvidas, conflitos, certezas. Vejo que a minha verdade não é absoluta, estou sempre evoluindo e a minha verdade vai acompanhando o meu crescimento. Interessante dizer que a estória da humanidade está guardada dentro do cérebro de cada humano. Assim qualquer um pode representar todos os outros. Muito interessante pensar que a consciência precede a matéria, claro. Para existirmos primeiro tem que haver o desejo, mesmo escondido, o pai e a mãe sabem que 70 daquele ato vai surgir a vida. E é daí que surge a vida e tudo se desdobra, do desejo dos pais surgem os filhos que recebem a carga dos avós , bisavós etc... Luz, energia, matéria- desejo ( luz,imaginação), energia (sexo), matéria (corpo do novo ser ). A Toscana região dos meus antepassados, família Panicali. Quanta emoção! Ao ver a igreja de Assis uma amiga disse que ao por o primeiro pé lá, se lembrou de mim. Será coincidência? Este realmente tocou o meu coração, não consigo conter um aperto nocoração e lágrimas. E é assim mesmo tudo está conectado sempre. Eu também estou lá nesta igreja, neste vale. Realmente preciso ir ver. Gratidão Tarso por esta oportunidade de ver o mundo filtrado por seu olhar filosófico, me faz pensar como certas mãezinhas de animais mastigam a comida antes de darem aos seus filhotinhos.... foi assim que recebi este seu trabalho. Como o requeijão no biscoito de polvilho. Com carinho, Resumo B. G.: Escolhemos ou somos escolhidos? Não algo específico, o que exatamente tocou meu coração. Foi uma viagem, e como toda viagem, perdemos algo, nos fixamos em algo, adoramos algo, criticamos algo, preferimos não ver algo, descobrimos algo. Essa viagem específica, com atenção redobrada porque não sabíamos o que nos ia ser perguntado, fiquei me perguntando qual o elo que norteava as escolhas dos lugares. Algo me incomodava desde o princípio, e foi piorando a medida que os vídeos avançavam. O filho escolhe, a araucária escolhe, escolhem o quê??? Escolhem o que já foi escolhido pra eles??? O ambiente mais propício para desenvolver sua saga de amor ao todo?????. Sempre senti horror a museus de antiguidades, cidades antigas , Europa, o fausto das realezas construídos sobre tanta injustiça e sangue. Nunca havia entendido esse 71 horror até agora. A ficha começou a cair em Barcelona, com Gaudí, meu favorito, construtor a partir dos cacos, das formas arredondadas da natureza, nada agudo, nada cortante,nada quadrado, o novo a partir da experiência. As dores das experiências permitindo o novo e a compreensão . A bênção e proteção dos anjos.... E finalmente, o pai da minha espiritualidade, meu santo favorito e seus lugares trazendo a concretude da imensa vida, do imenso amor. A amplificação do significado de amor e pertencimento. É escolhemos, escolhemos sim. Tudo isso abraçou com força meu coração. Não foi apenas um toque. Resumo E.M.: A viagem interna A ideia das casas, soou como amparo: ao mesmo tempo em que me reconheço como uma casa diferente das que vejo ao meu redor – e valorizo atualmente minha singularidade – também me sinto pertencente a uma unidade integrativa, já que temos perspectivas internas semelhantes representando toda a história da humanidade. Isso de fato, me deu conforto! Acolher a metáfora de viajar pelos países, trouxe a nítida sensação de que o mundo vive aqui, na minha subjetividade e despertou a ideia de investir naquilo que ainda não se manifestou, mas que com certeza, está em mim. Deparar-me com monumentos, guerras, heróis, catedrais, muros, rupturas, reconstruções, símbolos, acionam em mim a ideia longínqua do imenso conteúdo familiar e ancestral que carrego como arquétipo, inclusive em meu corpo físico, sem saber onde começa nem onde termina. Sou um todo amplo e ao mesmo tempo fracionada... uma força desconhecida e perdida em minha solidão de beta, tentando sempre entender, aprofundar, conhecer... me debatendo entre o 72 sentir, o expressar, o entender... mas tenho um rumo: trazer à tona o conteúdo que ainda não emergiu para aproximar-me mais da integralidade e acertar as contas comigo mesma e com o sistema – aquele que escolhi para viver. Resumo I.C.: A filha Beta que achava que era Alfa As crianças escolhem aquela família. Fiquei me perguntando porque escolhi meu pai e minha mãe? Escolhi ser a primeira filha, dos primeiros filhos. Um legado bem pesado de abrir as portas pra minha irmã caçula e todos os primos que viriam depois. Fui a primeira a fazer vestibular, primeira a levar namorado, primeira viajar com o namorado, primeira a dizer não vou casar com ele, e muitas coisas mais. Meus avós desbravaram o interior do Maranhão, e ajudaram a fundar a cidade onde meus pais nasceram. Meu avô narciso, nome de flor, não sei de onde veio, mas meu avô Leão, nome de animal, veio do Pará. Tempos depois descobri que minha mãe tinha 2 irmãos mais velhos, um era de outra união, antes da minha avó Carmélia, mãe de minha mãe, e o outro, era o primeiro filho da minha avó, também chamado Leão, que morreu com poucos dias de vida. Meu pai veio do primeiro casamento de meu avô, mas sua mãe D. Antonia, morreu de tuberculose, ele teve outros 2 irmãos, mas não sobreviveram, depois meu avô se casou com uma menina, minha avó Alzira, que teve vários filhos, alguns faleceram de nos primeiros meses de vida ou foram abortos espontâneos, dos quais 7 estão vivos até hoje. E eu tenho um irmão mais velho, filho de uma traição de meu pai, mas não tive contato com ele. Essa é a minha origem, alfa filha de alfas, liderando e abrindo as portas. Cada criança veio para aquela família com uma missão. 73 Posição na família. O universo inteiro nasce em cada criança. Ela é uma fotografia viva daquele instante. Uma vez fiz uma consulta com o iridólogo e ele viu o meu universo pessoal, foi lindo e mágico Acabei seguindo o fluxo do youtube e vi todos os vídeos de gramado. Rs Vídeo 2 NY 1 Alfa, beta e gama Ainda estou tentando entender esses conceitos. Sei que sou alfa e que abri pra família muitas frentes. Vídeo 3 Barcelona 1 Padrões e repetição Fico aqui tentando ver que tipo de legados familiares eu estou repetindo. Eu sou Léda por parte de mãe, pessoas muito amorosas, fofoqueira, que estão sempre juntas e se ajudam. E sou Carvalho, por parte de pai, intelectuais, inteligentes, loucos, muitos solteiros, sem filhos, mas que fazem o que gostam. Eu não sou só um ou só o outro eu tenho os 2 em mim e mais o suprimido Brito de mãe e de avo materna, o suprimido Teixeira do avô materno. O Vitorino do avô paterno, excluído pelo meu pai, que não gostava dele e o almeida da avó Alzira, do qual não faço parte. Vídeo 4 Budapeste 1 74 Buda e peste, 2 cidades que se juntaram e que são bem diversas, buda linda e nobre e peste que abriga o lado feio e pobre. Mas que estão juntas, uma capsula do tempo, ainda não fui a Barcelona e nem a Budapeste. Me lembrou os antepassados, que fazem parte de mim e me ajudaram a ser o que sou hoje. Mas temos muito pela frente. Vídeo 5 Viena 1 Viena é uma cicatriz que está se fechando. Fiquei pensando nas dores que carrego por mim e por outros. Muitas nem me dou conta que carrego, como as mulheres que foram traídas pelos maridos e sofrearam, ou as que não casaram, que não levaram seus genes a frente. Vídeo 6 Praga 1 Frans Kafka me lembra o livro metamorfose, onde um homem amanhece transformado em barata. Penso nas mudanças da vida e o Tarso fala das feridas abertas, do íntimo de cada um, e me lembro que é esse o nosso material de trabalho terapêutico, a dor de um é a dor de todos. Campo mórfico Ficar em expectativa sozinho e em silencio, e o mundo se mostrara desmascarado, se desdobrara sobre seus pés. Sair de cena, figura e fundo, luz e sombra, papeis complementares. Achei legal quando ouvi que o pai de Kafka era o algoz e o alfaiate, subir no terno do pai para ficar do tamanho do monstro do pesadelo. Para mim me deu a ideia da força dos ancestrais para enfrentas as mazelas do dia a dia. 75 Vídeo 7 Berlim 1 Berlim fala do antigo e do novo, ele conta a história da humanidade inteira. Todos temos dentro dos genes os registros das histórias da sua família e de todas as pessoas do mundo. Matéria energia e significado, só acontece depois que a matéria está instalada. A consciência vem antes da vida, ela puxa a vida. Luz- gama, transforma em beta- energia, e alfa- matéria. O olhar terapêutico é o que desdobra do conteúdo interno do cliente, , ou seja, ajuda ele a se encontrar e se entender. Revela o oculto. Vídeo 8 Francisco de Assis 1 São Francisco fez uma capela com os amigos, e eu me pergunto, qual é o lugar das nossas amizades, que são a família que a gente escolhe, na constelação
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