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Lições Sobre a Maneira ordenada por Deus

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2
PALAVRAS DE INTRODUÇÃO 
 
TER A CERTEZA QUE O SENHOR LEVARÁ 
A CABO SUA RESTAURAÇÃO 
 
 
 Esta é a conclusão que temos chegado com respeito ao que 
temos recebido nos últimos quatro ou cinco anos, depois de ter 
reconsiderado nossos caminhos diante do Senhor conforme a 
Bíblia, ao estudar a história da igreja e ao comparar as estatísticas 
de muitas denominações. Esta é a vida que devemos viver, a obra 
que devemos fazer e a maneira que devemos tomar como 
sacerdotes do evangelho de Deus. Por esta razão estou convencido 
de que, entre nós, o Senhor primeiramente restaurará o sacerdócio 
neotestamentário do evangelho. Segundo, Ele restaurará a 
essência orgânica do Corpo de Cristo, para que todo membro seja 
vivo e seja cheio do Espírito e da vida. Terceiro, Ele restaurará 
Efésios 4, de maneira que todos os membros dotados aperfeiçoem 
os santos para que estes façam a obra do ministério; e quarto, Ele 
restaurará 1 Coríntios 14 para que todos os santos cheguem a 
condição de todos falarem pelo Senhor como profetas. Creio 
firmemente que o Senhor levará isto a cabo para o cumprimento 
de seu propósito. Pelo lado humano, talvez sejamos descuidados e 
tenhamos defeitos, o que atrasará o tempo do Senhor. Além disso, 
para o Senhor mil anos são como um dia. Contudo, finalmente Ele 
levará a cabo aquilo que Ele busca; Ele o obterá cedo ou tarde. 
 
SER POSITIVO, PERSEVERAR E SE ESFORÇAR 
 3
 
 Todos devemos ter muita fé e manter um coração 
perseverante, colocando nossa esperança no Senhor e em Sua nova 
maneira. Nos últimos dias desta era, o Senhor restaurará estas 
quatro coisas entre nós: o sacerdócio Neotestamentário do 
evangelho, a função orgânica dos crentes, o aperfeiçoamento de 
Efésios 4 e o profetizar mencionado em 1 Coríntios 14. 
Necessitamos ser positivos, mas não ansiosos. Todos temos nosso 
passado e formação, os quais não são fáceis de descartar e 
substituir por algo novo. Assim que, não devemos ser 
demasiadamente precipitados para obter êxito, e sim devemos 
prosseguir lentamente com um coração apropriado e com 
perseverança. Ao mesmo tempo, aqueles que já entraram na nova 
maneira não devem desprezar os que não entraram ainda; e 
aqueles que ainda não entraram na nova maneira também não 
devem se opor aos que tenham entrado. Devemos amar uns aos 
outros, suportar uns aos outros e esperar uns pelos outros. Não 
devemos nos esquecer que qualquer que seja a maneira praticada, 
somos aqueles que crêem no Senhor, O amamos e vivemos para 
Ele. Todavia, a maneira que praticamos faz uma diferença. Se 
adquirirmos a devida maneira, os resultados serão grandes; se 
adquirirmos a maneira equivocada, os resultados serão pequenos, 
e isso será um impedimento para o Senhor. Portanto, tanto quanto 
nos seja possível, devemos nos voltar à maneira apropriada. 
 Temos que nos esforçar para seguir adiante com o Senhor. O 
Senhor conhece nossos problemas e nossas circunstâncias. Ele 
pode ser nossa provisão e fortaleza, e dia a dia nos introduzirá no 
caminho correto. Além do mais devemos considerar uns aos outros 
e orar uns pelos outros, sem críticas, desprezo ou levantar 
 4
qualquer oposição; e sim, amando-nos uns aos outros, exortando-
nos, apoiando-nos uns aos outros. Todos devemos nos esforçar 
juntos para fazer o melhor que pudermos. Que cada santo entre na 
maneira ordenada por Deus, que cada um seja um sacerdote do 
evangelho, que cada um pregue o evangelho para salvar 
pecadores, que cada um possa nutrir outros, que cada um 
aperfeiçoe outros e que cada um profetize e ajude outros a 
profetizar para que as riquezas de Cristo sejam liberadas a fim de 
que todos sejam supridos e a igreja edificada. (The Church Life in 
the Lord's Recovery [A vida da igreja na restauração do Senhor], 
págs. 46-47) 
 
Mensagem dada pelo irmão Witness Lee em Tókio, Japão,em 5de 
maio de 1989 
 
INTRODUÇÃO 
 
A MANEIRA ORDENADA POR DEUS PARA PRATICAR E EDIFICAR A 
IGREJA CONFORME AO MINISTÉRIO NEOTESTAMENTÁRIO, 
REALMENTE FUNCIONA 
 
 Tenho me dedicado por mais de dez anos em ajudar as 
igrejas para que entrem em uma situação vital. Recentemente 
recebi um testemunho de alguém que mostra que pelo menos uma 
igreja tenha chegado a ser vital. O conteúdo deste testemunho se 
expressa abaixo, e nele temos numerado os pontos cruciais. 
 “A vida da igreja aqui tem sido muito agradável. Até agora 
temos estado em localidades onde a igreja é pequena ou tido 
algumas situações difíceis. Esta é a primeira vez que sentimos o 
 5
seguinte: (1) Os santos têm nos pastoreado. (2) Os santos aqui 
buscam genuinamente a Cristo e edificam a igreja segundo o 
ministério Neotestamentário. Isto é reconfortante e ao mesmo 
tempo nos expõe. Dou-me conta de que de certo modo tenho 
envelhecido e tenho esfriado. Mas estou me esquentando 
novamente. (3) Muitos santos pastoreiam ativamente os novos 
crentes em diversas etapas. (4) Pelo menos a metade dos santos 
ainda saem a bater nas portas cada semana. (5) Eles têm praticado 
isto nos últimos dez anos! (6) Chegam novos (a maioria 
caucasianos) constantemente à vida da igreja por meio desta 
prática e (7) pelo contato com os vizinhos, companheiros de 
trabalho e parentes. (8) Nas reuniões nunca tem havido um 
silêncio prolongado entre testemunhos. É difícil dar um 
testemunho porque são muitos os que desejam faze-lo. (9) Meu 
apetite tem sido estimulado pelo (10) intenso e sério apetite que 
os santos têm pelo ministério.” 
 A pessoa que escreveu este testemunho disse que havia sido 
pastoreado pelos santos, não pelos presbíteros nem pelos 
cooperadores. Isto significa que praticam o pastoreio que o 
ministério ensina. Necessitamos prestar a atenção na expressão 
pelos santos neste testemunho. 
 Os santos dessa localidade seguem Cristo conforme ao 
ministério Neotesta-mentário, não conforme a ensinamentos 
diferentes. Apocalipse 2 fala do ensinamento de Balaão (v. 14), o 
ensinamento dos Nicolaítas (v. 15) o ensinamento de Jezabel (v. 
20) e o ensinamento das profundezas de Satanás (v.24). No 
Cristianismo atual há muitos ensinamentos diferentes, mas 
devemos ter um só ensinamento, o ensinamento 
Neotestamentário, o qual se chama: o ensinamento dos apóstolos 
 6
(At 2:42). O único ensinamento do Novo Testamento é o 
ensinamento dos apóstolos quanto à economia eterna de Deus que 
produz a igreja para o Corpo, o qual tem sua consumação na Nova 
Jerusalém. Quando seguimos Cristo e edificamos a igreja conforme 
o ensinamento dos apóstolos, o ministério Neotestamentário, 
estaremos sob a bênção do Senhor. Podemos dizer que é difícil 
ganhar os caucasianos, mas no lugar mencionado acima, pelo 
menos a metade dos santos tem praticado fielmente o bater portas 
durante os últimos dez anos, e as pessoas novas que foram ganhas 
são principalmente caucasianos. O conteúdo deste testemunho 
concorda com o que tenho ensinado nos últimos dez anos. Este 
testemunho confirma que o caminho ordenado por Deus de 
praticar e edificar a vida da igreja conforme o ministério 
neotestamentário em realidade funciona. (Os Grupos Vitais, págs. 
141-142) 
 
Mensagem dada pelo irmão Witness Lee em Anaheim CA. USA, 
em 4 de dezembro de 1996 
 
LIÇÕES SOBRE A MANEIRA ORDENADA POR DEUS 
 
Lição 1 A visão da maneira ordenada por Deus: Entrar em um novo 
reavivamento 
Lição 2 A economia de Deus 
Lição 3 A realidade do Corpo de Cristo 
Lição 4 Uma visão panorâmica da maneira ordenada por Deus 
Lição 5 A vitalidade na prática da maneira ordenada por Deus: Os 
lares 
Lição 6 A meta da maneira ordenada por Deus: A edificação do 
 7
Corpo de Cristo se realizapor meio da função de cada um 
Lição 7 A vida segundo a maneira ordenada por Deus: O viver do 
homem-Deus (1) Uma vida de reavivamento matinal 
Lição 8 A vida segundo a maneira ordenada por Deus: O viver do 
homem -Deus (2) Uma vida de oração 
Lição 9 A vida segundo a maneira ordenada por Deus: O viver do 
homem- Deus (3) Na vida diária 
Lição 10 Edificar o hábito de contatar pessoas (1) 
Lição 11 Edificar o hábito de contatar pessoas (2) 
Lição 12 Contatar as pessoas com uma atmosfera de amor 
Lição 13 Contatar as pessoas através do entremesclar 
Lição 14 O princípio de nutrir aos novos 
Lição 15 Os grupos vitais (1) o encargo e a vitalidade 
Lição 16 Os grupos vitais (2) A natureza e os pontos básicos 
Lição 17 Os grupos vitais (3) O início e a prática 
Lição 18 O profetizar (1) Todos devem profetizar para a edificação 
Lição 19 O profetizar (2) A prática do profetizar 
Lição 20 O profetizar (3) O profetizar nas reuniões da igreja 
Lição 21 A edificação do serviço do sacerdócio 
Lição 22 O serviço da igreja (1) as crianças 
Lição 23 O serviço da igreja (2) as universidades 
Lição 24 O aumento e a propagação da igreja através da 
multiplicação de grupos e distritos 
Lição 25 A edificação e a pratica da educação da verdade 
Lição 26 A educação e o aperfeiçoamento na vida da igreja 
Lição 27 A maneira de ser constituídos com as verdades divinas 
Lição 28 A maneira de ministrar e propagar as verdades divinas 
Lição 29 A necessidade de ter irmãos de tempo integral 
Lição 30 A atitude na prática da maneira ordenada por Deus 
 8
Lição 31 A inclusividade e a Importância da Maneira Ordenada por 
Deus 
Lição 32 A peculiaridade, a generalidade e o sentido prático da 
vida da igreja 
 
 
Lições sobre a Maneira Ordenada por Deus 
 
Lição um 
 
A Visão da Maneira Ordenada por Deus: Entrar em um Novo 
Reavivamento 
 
 Leitura bíblica: 
 
 Hc 3:2b — Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, 
e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; 
 
Ef 3:9 — E manifestar qual seja a dispensação do 
mistério,desde os séculos, oculto em Deus,que criou todas as 
coisas. 
 
 Rm 8:29-30 — Porquanto aos que de antemão conheceu, 
também os predestinou para serem conformes à imagem de seu 
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E 
aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, 
a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também 
glorificou. 
 
 9
 Fp 1:19-21a — Porque estou certo de que isto mesmo, pela 
vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo , me 
redundará em libertação, segundo minha ardente expectativa e 
esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda 
ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no 
meu corpo, quer pela vida , quer pela morte. Porquanto, para 
mim, o viver é Cristo. 
 
 1Pe 5:2-3 — Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, 
não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus 
quer,; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;nem como 
dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos 
modelos do rebanho. 
 
 At 20:20 — Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma 
proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em 
casa. 
 
 I. Existe uma sede interior nos escolhidos de Deus por um 
novo reavivamento – Hc 3:2b; Os 6:2; Rm 8:20-22. 
II. Entraremos em um novo reavivamento ao chegar ao pico 
da revelação divina mediante o ministério da era – Ef 3:9; Cl 
1:25-26; Rm 8:29-30 
 
 A. Servir juntos ao Senhor na visão atualizada que 
herda todas as visões anteriores: 
 1. Em cada era existe uma visão, e temos que 
servir a Deus conforme a visão da era – Pv 29:18a; At 26:19; 
Ef 1:17; 3:9. 
 10
 2. Hoje podemos ser unânimes porque temos uma 
única visão, a qual é atual e herda todas as anteriores: a 
visão da economia eterna de Deus. 
 
 B. O pico da revelação divina dada por Deus é a 
revelação da economia eterna de Deus: 
 1. Toda a Bíblia, a qual é uma explicação da 
economia eterna de Deus, é uma autobiografia do Deus 
Triúno vista desde ambas as sessões da eternidade e na 
ponte do tempo - Jo 1.1, 3, 14, 29, 32, 24, 51. 
 2. O fato de que Deus se fez homem para que o 
homem chegue a ser Deus em vida e natureza, mas não na 
Deidade, é a essência de toda a Bíblia, o “diamante” da 
“caixa” da Bíblia, a economia eterna de Deus - Gn 1:26; 
Jo 12:24; Rm 8:29. 
 3. “Espero que os santos de todas as igrejas da 
terra, especialmente os cooperadores e presbíteros, 
recebam esta revelação e orem para que Deus que nos dê 
um novo reavivamento, um reavivamento sem 
precedentes na história” (Estudo-Vida de 1 e 2 Crônicas, 
pág. 16). 
 
III. Se praticarmos levar a vida de um Deus – homem, 
espontaneamente será edificado um modelo que vive 
na economia de Deus; este modelo será o maior 
reavivamento, para trazer o Senhor de volta – Fp 1:19 – 
21a; 3:10. 
 
 A. Necessitamos seguir o padrão do Senhor Jesus, 
 11
levando Suas marcas, as características de sua vida – Gl 6:17 
 B. Necessitamos viver Cristo pela abundante 
provisão do Espírito de Jesus Cristo para que Ele seja engrandecido 
– Fp 1:19 – 21a. 
 C. Necessitamos ser conformados à morte de Cristo 
pelo poder de Sua ressurreição – Fp 3:10 
 D. “Todos devemos declarar que nosso maior desejo 
é viver como um homem-Deus”. 
 
Finalmente, os homens-Deus sairão vitoriosos; eles serão os 
vencedores, o Sião que está em Jerusalém. Isto produzirá um novo 
reavivamento sem precedentes na história da humanidade, e 
levará à conclusão desta era (Estudo-vida 1e2 Crônica, pág. 29). 
 
 IV. Podemos entrar em um novo reavivamento ao pastorear 
as pessoas segundo Deus com o coração amoroso e perdoador do 
Pai e com o espírito de pastoreio e busca do Salvador —1Pe 5:2-3; 
Lc 15:20, 4; At 20:20. 
 
 A. Necessitamos pastorear as pessoas segundo o 
modelo do Senhor Jesus em seu ministério para levar a cabo a 
economia eterna de Deus – Mt 9:36; Jo 10:11; Hb 13:20; 1Pe 5:4. 
 
 1. O conteúdo de toda a economia Neotestamentária 
de Deus em Sua salvação completa é Cristo como o Filho do 
Homem cuidando-nos com ternura e nutrindo-nos como Filho 
de Deus – Ef 5:29 
 2. Em seu ministério celestial, Cristo como o Sumo 
Sacerdote, cujo peito está cingido por um cinto de ouro, 
 12
cuida com ternura e nutre as igrejas – Ap 1:12,13 
 
 B. Necessitamos pastorear segundo o modelo do 
apóstolo Paulo, como um bom pastor que cuida do rebanho 
de Deus – 1Tm 1:16; At 20:28. 
 
 C. “Eu espero que possa haver entre nós um 
reavivamento autêntico ao recebermos o encargo do pastoreio. Se 
todas as igrejas receberem este ensinamento e 
participarem no pastoreio maravilhoso de Cristo, então haverá um 
grande reavivamento na restauração” (Os 
Grupos Vitais, pág.40). 
 
 
Extratos do Ministério: 
 
EXISTE UMA SEDE INTERIOR ENTRE OS ESCOLHIDOS DE DEUS 
POR UM NOVO REAVIVAMENTO 
 
Habacuque 3:2a fala de reavivamento: “Aviva tua obra, ó 
Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos”. Entre os 
escolhidos de Deus sempre tem existido a aspiração de serem 
reavivados. Desde que você seja um salvo, cada dia, consciente ou 
inconscientemente, você terá uma aspiração e uma oração 
espontânea em si mesmo: “Oh Senhor, nos reaviva”. Embora não 
tenhamos nos dado conta,tal aspiração tem estado em nós durante 
todos os anos de nossa vida cristã. (Life Study Of Malachi [Estudo-
vida de Malaquias] pág. 19). 
 
 13
 
PODEMOS ENTRAR EM UM NOVO REAVIVAMENTO AO CHEGAR AO 
PICO DA REVELAÇÃO DIVINA POR MEIO DO MINISTÉRIODA ERA 
 
Servir juntos ao Senhor em uma visão atualizada que 
herda todas as visões anteriores 
 
 A fim de que sirvamos a Deus hoje, nossa visão deve 
abranger desde a primeira visão de Adão, em Gênesis, até a visão 
máxima da manifestação da igreja, a Nova Jerusalém. Somente 
esta é a visão completa. Esta visão não tinha sido aberta 
completamente a nós. 
 Durante os últimos mil novecentos anos, muita gente tem 
servido ao Senhor, mas como tem servido? Poderíamos dizer que há 
quinhentos anos atrás Martinho Lutero viu esta visão e serviu 
segundo esta visão?Ao longo das eras muitos serviram ao Senhor, 
mas conforme as primeiras visões. Eu desejo que todos os irmãos e 
irmãs tenham um panorama amplo e extenso. Espero que eles se 
dêem conta de que todos os livros que temos impresso cobrem um 
panorama completo desde a primeira cena até a ultima. Nós não 
estamos servindo a Deus baseados somente nas primeiras cenas, se 
não que estamos servindo a Deus segundo a última cena, a qual 
inclui todas as cenas anteriores. (Ministry Magazine,volume 1, 
exemplar 2, pág.18-19) 
 É a misericórdia do Senhor que me tenha revelado esta visão. 
Eu os aconselho que não me sigam, se não que sigam esta visão 
que nos tem deixado o irmão Nee e todos os Servos do Senhor ao 
longo de todas as eras, a qual tenho passado a vocês. Esta é, 
verdadeiramente, a visão que se estende desde a primeira cena de 
 14
Adão até a ultima cena, que é a Nova Jerusalém. Já se passaram 
cinqüenta anos. Eu tenho visto com os meus próprios olhos que 
aqueles que tomam o caminho da restauração do Senhor por um 
tempo e logo saem, não têm um final apropriado. 
 Onde não há visão, o povo se desenfreia, porque não tem 
unanimidade. É bem certo que muita gente ama e serve ao Senhor, 
mas cada qual tem sua opinião e sua própria visão. Como 
resultado, não existe maneira de obter unanimidade. É por isto 
que o cristianismo tem chegado a ser tão débil. ...Embora nós 
estejamos muito atrás de outros quanto ao zelo pela pregação do 
evangelho, embora muita gente seja mais zelosa e ardente no 
espírito que nós, e embora sejamos pobres, a visão ainda está 
conosco. Verdadeiramente espero que os obreiros jovens dentre 
nós e os treinandos se exercitem para a piedade. Isto não quer 
dizer que uma vez que tenhamos a visão não necessitamos ter 
piedade, todavia, espero que recordem que a piedade sozinha não 
se iguala a visão. ...Nossa visão deve ser uma que vá de acordo 
com a era. Também deve ser uma que inclua tudo o que tenha 
ocorrido antes de nós. Deve incluir a piedade dos judeus, o zelo 
dos evangélicos e o serviço genuíno. Logo seremos capazes de 
praticar uma vida da igreja todo-inclusíva, a vida da igreja que 
Paulo nos revelou (Rm 14) Nós não estamos divididos em seitas e 
nem mesmo impomos nenhuma prática especial sobre ninguém. 
Somente levamos uma vida da igreja todo-inclusíva. Se fizermos 
isso, teremos a unanimidade genuína. 
 Hoje em dia podemos ser unânimes porque temos uma só 
visão e um mesmo panorama. Todos estamos nesta visão 
atualizada que herda todas as visões anteriores. Nós temos 
somente um ponto de vista. Falamos a mesma coisa com o mesmo 
 15
coração, uma boca, uma voz, e um tom, servindo juntos ao 
Senhor. O resultado é um poder que chegará a ser nosso forte 
estado de ânimo e nosso impacto. Está é a nossa fortaleza. Uma 
vez que a restauração do Senhor possua este poder, virá a glória 
do aumento e da multiplicação. (Ministry Magazine, págs.20-23) 
 
O pico da revelação divina dado por Deus é a revelação 
da economia eterna de Deus 
 
 Hoje muitos cristãos têm a Bíblia como se fosse a “caixa”, 
mais não conseguem ver nem valorizar o “diamante” contido na 
“caixa”,isto é, na Bíblia; é a revelação de que Deus em Cristo se 
fez homem para que o homem chegue a ser Deus em vida e em 
natureza, mas não em Deidade. 
 Hoje a maioria dos cristãos negligencia o tema crucial da 
Bíblia: Que Deus em Cristo se fez homem para que o homem 
chegue a ser Deus em vida e natureza, mas não na Deidade, e que 
Deus deseja mesclar-Se com o homem para ser uma só entidade 
com ele. Tem pessoas que não só passam por alto esta verdade, 
como também acusam de hereges aqueles que a ensinam. Muitas 
pessoas crêem 
no aspecto crucial de que Deus se fez um homem chamado Jesus, 
mas não crêem no outro aspecto, a saber, que o homem chega a 
ser Deus em vida e em natureza, mas não na Deidade. (Life study 
of 1& 2 Samuel [Estudo-vida de 1 e 2 Samuel], pág. 204) 
 Então, como faz Deus para que o homem chegue a ser Deus? 
Depois de regenerar-nos consigo mesmo como vida, Deus segue 
levando a cabo em nós a obra de santificação, renovação e 
transformação por seu Espírito de vida. Deus se fez homem por 
 16
meio da encarnação; o homem chega a ser Deus por meio da 
transformação. Quando o Senhor Jesus viveu como um homem na 
terra, Ele subiu ao monte e ali se transfigurou. Essa transfiguração 
foi um evento repentino. Mas a nossa transformação, ou seja, que 
sejamos feitos Deus, não ocorre inesperadamente. È uma 
transformação que se leva a cabo por toda nossa vida até que 
sejamos conformados à Sua imagem. Finalmente, entraremos com 
Ele na glória, isto é, nosso corpo será redimido. Esse será o último 
passo da redenção de todo o nosso ser, o passo que nos introduzirá 
na glória. Por tanto, chegamos a ser Deus mediante a regeneração, 
a santificação, a renovação, a transformação, a conformação e a 
glorificação. 
Quando chegarmos a esse ponto, 1 João 3:2 diz que quando “Ele se 
manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-
lo como Ele é”. 
 O resultado deste processo é um organismo. Este organismo 
se forma ao unir-se Deus ao homem e ao mesclar-Se com ele para 
que Deus chegue a ser homem e o homem chegue a ser Deus. Entre 
a Trindade Divina, pelo que cabe ao Pai, este organismo é a casa 
do Pai, a casa de Deus; pelo que cabe ao Filho, é o Corpo de 
Cristo. A casa serve como habitação para Deus, enquanto que o 
Corpo serve como expressão para Deus. Finalmente, a Nova 
Jerusalém resulta como final deste processo. Isto nos mostra como 
Deus se fez homem e logo como Ele faz que o homem chegue a ser 
Deus para que possa levar a vida de um Homem-Deus. A vida que 
levamos hoje como um homem-Deus é a vida modelo que viveu 
Jesus Cristo na terra ao passar pela morte e ressurreição. No 
evangelho de João, vemos que a vida humana que Jesus Cristo 
experimentou na terra era uma vida antes da morte e ressurreição. 
 17
Nas epístolas vemos que a vida cristã, a vida de um homem -Deus, 
é a vida que nós vivemos depois da morte e ressurreição. Na 
ressurreição estamos sendo transformados diariamente. 
 Inclusive entre nós, bem poucos temos nos aprofundado nos 
mistérios da Trindade Divina como vida. Que o Senhor tenha 
misericórdia de nós. Espero que por meio destas palavras de 
comunhão, todos nós possamos receber esta visão e buscar entrar 
na realidade desta visão. (O pico da visão e a realidade do Corpo 
de Cristo, págs.31-32) 
 
Já que temos visto o pico da revelação divina,devemos 
colocar em prática o que temos visto 
 
 Já que temos visto o pico da revelação divina, devemos por 
em prática o que temos visto. Nossa prática terá êxito, e esse 
êxito será um novo reavivamento, o reavivamento mais elevado e 
provavelmente o ultimo reavivamento antes que o Senhor volte. 
Como disse no capítulo anterior, necessitamos um modelo. Não 
quero dizer que somente alguns indivíduos devem ser um padrão. 
Quero dizer que necessi-tamos um modelo corporativo, um Corpo, 
um povo que leve a vida de um homem-Deus. De agora em diante, 
nossa prática deve consistir em levar a vida de um homem-Deus ao 
experimentar o poder da ressurreição de Cristo e ao tomar a Sua 
cruz como Ele o fez, isto é, sermos crucificados, e sermos 
conformados à Sua morte todos os dias para levar a vida de outra 
pessoa (Fl 3:10; 1:21; Gl 2:20).Nossa vida, nosso eu, nossa carne, 
nosso homem natural e tudo nosso, Ele já os levou para cruz. 
Agora vivemos Ele, assim que devemos permanecer em Sua 
crucificação para ser conformado ao molde de Sua morte a cada 
 18
momento. Este é o viver de um homem-Deus. (Uma vida conforme 
o pico da revelação de Deus,págs. 39-40) 
 
SE PRATICARMOS LEVAR A VIDA DE UM HOMEM-DEUS 
ESPONTANEAMENTE SERÁ EDIFICADO UM MODELO QUE VIVE NA 
ECONOMIA DE DEUS; ESTE MODELO SERÁ O MAIOR 
REAVIVAMENTO,O QUAL TRARÁ O SENHOR DE VOLTA 
 
Necessitamos seguir o padrão do Senhor Jesus, levando 
suas marcas, as características de sua vida 
 
 Esta tem que ser nossa prática na igreja de agora em diante. 
Se não é, o que praticamos será em vão. Nossa prática não se 
limita em ter uma vida da igreja na qual tudo concorde com a 
Bíblia, uma vida da igreja na qual batizamos as pessoas por 
imersão, abandonamos as denominações, praticamos o cobrir a 
cabeça e temos a mesa do Senhor, tudo isso na absoluta 
conformidade com a bíblia. Alguns têm vindo à restauração por 
causa destas práticas. Eles valorizam nossa vida familiar, as 
reuniões da igreja e a maneira com que aperfeiçoamos a nossos 
jovens. No entanto, estas coisas não devem ser a meta de nossa 
prática. A meta de nossa prática deve ser levar a vida de um 
homem-Deus. 
 A vida familiar, a vida matrimonial e a vida social mais 
elevada provêm de tal vida. Esta vida é a vida da igreja e a vida do 
Corpo de Cristo. Tal vida é a realidade do Corpo de Cristo. Tal 
vida, como a de Jesus Cristo em seus trinta e três anos e meio 
sobre a terra, nos salva de todas as coisas negativas, sejam elas 
pequenas ou grandes. Em nossa vida matrimonial, nos salva da 
 19
separação e do divórcio. Na igreja, nos salva da opinião, da 
divisão, do desprezo, das criticas e das murmurações. Nesta vida 
não tem criticas, desprezo, parcialidade, divisão, dissensão nem 
opinião. Nesta vida levamos a vida de um homem-Deus. Com Ele 
tudo é novo, tudo é celestial, é o Divino mesclado com o humano. 
 Queridos santos, este é meu encargo. Todos necessitamos 
levar esta vida. Se o fazemos, somos fieis ao que temos ouvido. 
Logo o Senhor não terá só um modelo com indivíduos, senão um 
modelo corporativo. Este é o modelo que o Senhor necessita para 
mostrá-lo ao cristianismo atual, um modelo do que deve ser Sua 
igreja. 
 Se tivermos esta vida, certamente sairemos a pregar o 
evangelho. Um grupo vital é um grupo de pessoas assim. Os grupos 
vitais não devem ser praticados com formalidade; devem ser 
grupos de pessoas que levam esta vida. Nossa vida de Homem-Deus 
salvará as pessoas, edificará a outros e as igrejas locais até 
produzir a edificação do Corpo de Cristo. 
 Se colocarmos em prática o que temos ouvido, 
espontaneamente produzirá um modelo. Este modelo constituirá 
no maior reavivamento na história da igreja. Eu penso que este 
reavivamento fará com que o Senhor volte. (Uma vida conforme o 
pico da revelação de Deus, pgs. 40-41) 
 
Viver Cristo pela abundante provisão do Espírito de Jesus Cristo 
para que Ele seja engrandecido 
 
 Paulo disse em Filipenses 1:21a: “Porquanto, para mim, o 
viver é Cristo”. Paulo falou isto estando preso em Roma. Nessa 
prisão, ele vivia Cristo. Se alguém perguntasse a Paulo que fazia, 
 20
ele teria respondido: “Eu vivo Cristo”. 
 Cristo é nossa vida. Nós, os homens-Deus, vivemos como 
seres humanos para expressar a Deus, não por nossa própria vida, 
nossa vida natural, senão pela vida divina em Cristo em 
ressurreição (Cl 3:4). Viver Cristo inclui seguí-Lo e ganhá-Lo (Fl 
3:8, 12-14). Se não temos ganhado Cristo, como podemos vivê-Lo? 
Se visto uma jaqueta, é porque a tenho obtido. Se não a obtenho, 
não poderia usá-la. Do mesmo modo, se não temos ganhado Cristo, 
não poderemos vivê-Lo. 
 Viver Cristo inclui amá-Lo para crescer Nele (1 Pe 2:2-3), 
desfrutá-Lo como a porção que Deus nos atribuiu e participar de 
Suas riquezas na comunhão de Deus (Cl 1:12; 1 Co 1:9). Se não 
ganhamos Cristo nem O amamos, não podemos desfrutá-lo. Em 1 
Co 1:9 diz que Deus nos chamou à comunhão de Cristo, para 
desfrutar Cristo. 
 Permanecer em Cristo e permitir que Ele permaneça em nós 
para poder dar mais fruto ao crescer com Sua vida, também é 
parte de viver Cristo (Jo15:4-5). Viver Cristo por Sua vida divina 
em ressurreição equivale a permitir que Ele cresça em nós para 
que sejamos formados interiormente e inclusive conformados à 
imagem de Cristo, o primogênito de Deus dentre muitos irmãos (Gl 
4:19; Rm 8:29b). Também, viver Cristo também inclui crescer em 
tudo Nele para amadurecermos conforme a medida da estatura de 
Cristo (Cl 1:28b; Ef 4:15, 13b). 
 Nós vivemos Cristo para engrandecê-Lo (Fl 1:20). Cristo é 
engrandecido em nós para que os demais possam vê-Lo na 
realidade de Sua ressurreição. No cárcere o apóstolo Paulo, um ser 
humano, era Cristo. Ele vivia na ressurreição de Cristo. 
 Cristo também é engrandecido para ser ministrado a outros 
 21
na realidade do Seu Espírito. Isto aconteceu quando Paulo estava 
no cárcere. No final do livro de Fili-penses, ele diz: “Todos os 
santos os saúdam, especialmente os da casa de César” (4:22). 
Seguramente os da casa de César creram em Cristo através do 
ministério de Paulo. Ao ter contato com Paulo, eles vieram a 
Cristo, de maneira que creram e receberam Cristo. Isto significa 
que Paulo ministrou Cristo a eles. (A maneira prática de levar uma 
vida conforme ao pico da revelação divina contida nas Santas 
Escrituras, págs. 44-45) 
 
PODEMOS ENTRAR EM UM NOVO REAVIVAMENTO AO PASTOREAR 
AS PESSOAS SEGUNDO DEUS COM UM CORAÇÃO AMOROSO E 
PERDOADOR DO PAI E COM O ESPIRITO DE PASTOREIO E BUSCA 
DO SALVADOR 
 
O modelo de pastoreio no ministério do Senhor 
 
 O Jesus descrito nos quatro evangelhos é uma pessoa que 
cuida com ternura. Ele veio ao mundo para cuidar das pessoas com 
ternura. Todos os seres humanos o necessitam para que os cuide 
com ternura, para que os alegre, os console e os faça descansar. 
Se Ele viesse a nós em Sua condição divina, isto nos teria 
intimidado. Mas, mesmo os cobradores de impostos mais 
pecaminosos podiam sentar-se com Ele como amigos, e comer e 
falar com Ele (Lc 15:1; Mt 9:10). Os escribas e os fariseus, os que a 
si mesmos se justificavam, não podiam tolerar quando viam que 
Ele comia com os cobradores de impostos e pecadores. Não 
puderam ver que eles também O necessitavam, que Ele foi Seu 
médico. Posso testificar que quando eu era um pobre jovem, Jesus 
 22
veio a mim e me cuidou com ternura. Ele é tudo o que necessito 
ou quero. O que Ele é satisfaz todas nossas necessidades. 
 
Os quatro evangelhos revelam Cristo como o Filho do homem 
que cuida com ternura a todos os pecadores caídos e satisfaz todas 
as suas necessidades. Se você está enfermo de lepra, Ele o 
limpará. Se estiver cego, Ele lhe dará visão. Este é o Jesus que 
vemos nos quatro evangelhos. 
 No Novo Testamento, a primeira visão consiste em que nosso 
Deus repentina-mente se fez um ser humano e nasceu como um 
homem na posição mais baixa, não na casa de um homem rico, 
senão na de um pobre. Nasceu em Belém. Mas foi criado em 
Nazaré. As pessoas o chamavam nazareno (Mt 2:23). Isto quer dizer 
que era um homem menosprezado de uma cidade menosprezada. 
Isaías 53 diz que Ele era um homem que não tinha aparência nem 
formosura (vs.2-3). Ele era simplesmente um nazareno pobre. 
 Este homem podia relacionar-se com qualquer classe de 
pessoas. Se Ele tivesse nascido como um rei, poucos poderiam 
acercar-se a Ele. Mas nasceu como homem e se acercava a toda 
classe de pessoas, especialmente aos pobres e enfermos, tais como 
os cegos, os leprosos, os pecadores e os cobradores de impostos. 
Era o amigo deles. O fato de ter vindo em humanidade o fez uma 
pessoa que cuidava com ternura. 
Na primeira etapa do ministério de Cristo, a etapa da encarnação,Ele ministrava o cuidar das pessoas com ternura, ao atrai-las. Uma 
vez andava entre uma multidão que o apertava, e uma mulher 
enferma tocou a orla de suas vestes e foi curada (Mt 9:20-22). 
Todos o necessitam e podem acercar-se Dele e tocá-Lo. Ninguém 
que se acercou Dele foi rejeitado por Ele. Ele recebe a todos sem 
 23
preferência nem discriminação. 
 Ele atraía as pessoas e as cuidava com ternura. Cuidou-nos 
com ternura ao morrer na cruz para redimir-nos. Sem sua obra 
redentora quem poderia vir a Ele? Quando ouvimos o relato de sua 
morte na cruz, choramos. Fomos atraídos por Ele. Este é Seu 
ministério descrito nos quatro evangelhos. 
 Na ressurreição, Ele foi transfigurado e chegou a ser o 
Espírito vivificante, o Espírito da provisão abundante (1Co 15:45b; 
Fp 1:19). Este Espírito nos nutre. Isso produz a igreja, edifica o 
Corpo de Cristo e terá sua consumação na Nova Jerusalém. Devido 
à degradação da igreja, o nutrir de Cristo se intensifica sete vezes 
no livro de Apocalipses para produzir a meta eterna de Deus, a 
Nova Jerusalém. A totalidade de Seu nutrimento será esta grande 
cidade universal, a qual é o aumento e a expressão de Deus. Esta 
cidade é a consumação e a provisão abundante de Cristo como o 
Espírito vivificante e sete vezes intensificado que nos nutre. O 
Novo Testamento se compõem de somente duas sessões, cuidar 
com ternura e nutrir. Devido a esta revelação, o Novo Testamento 
em geral chegou a ser um novo livro para mim. (Os grupos vitais, 
págs. 80-82). 
 
O modelo de pastoreio do apóstolo Paulo 
 
 Atos 20 diz que enquanto Paulo ia caminho a Jerusalém, 
enviou palavra a Eféso e chamou aos anciãos da igreja da igreja. 
Disse-lhes que deveriam pastorear o rebanho de Deus, o qual Deus 
comprou com Seu próprio sangue (vs. 28). Paulo tinha em seu 
coração o pastoreio do rebanho de Deus. Muitos pensam que Paulo 
era um grande apóstolo que fazia uma grande obra como sua 
 24
carreira. Mas Paulo considerou que o que ele fazia era pastorear o 
rebanho de deus. Devemos ser revolucionários em nossa lógica e 
consideração. Não devemos pensar que vamos fazer uma grande 
obra para Cristo como gigantes espirituais. Estes gigantes 
espirituais em realidade não fizeram muito para os interesses de 
Deus. Ao contrario, fizeram nome para si mesmos, mas obtiveram 
poucos resultados para a edificação do Corpo de Cristo. (Os grupos 
vitais,pág. 64) 
 Na fala de Paulo com os presbíteros de Eféso em Atos20, 
disse que lhes havia ensinado “publicamente e de casa em casa” 
(vs. 20). Ensinar publicamente aos santos, sem duvida, indica que 
lhes ensinava em uma reunião. Ensinava-lhes também de casa em 
casa. Paulo ministrou Cristo a todos os santos em seus lares. 
Admoestou aos santos por um período de até três anos com 
lágrimas (v. 31). Nosso conceito de um apóstolo talvez seja o de 
um bom orador, eloqüente, erudito e muito estimado e exaltado. 
Mas aqui em Atos 20, vemos a um apóstolo que visitava a casa dos 
santos pobres e que os admoestava com lágrimas. Um apóstolo 
deve ir a casa dos santos, especialmente aos lares dos pobres. 
 Devemos ler Atos 20 outra vez para ver o que é um apóstolo 
e o que faz um apóstolo. Enquanto Paulo ia caminho a Jerusalém, 
se deteve em Mileto e fez chamar os presbíteros de Eféso. Exortou-
lhes, colocando-se como exemplo diante deles. Disse-lhes que 
havia trabalhado para suprir suas próprias necessidades e a de seus 
cooperadores (v. 34). Além de todo o seu labor, todavia visitava a 
casa dos santos, de casa em casa. Ele fez isso para aperfeiçoar os 
santos. Não havia deixado de anunciar-lhes nada que fosse útil 
(v.20), lhes anunciando todo o conselho de Deus (v.27). Que obra 
aperfeiçoadora tão maravilhosa fez o apóstolo Paulo! 
 25
 Fiz este tipo de obra aperfeiçoadora em Chefoo, de 1940 a 
1942. No final de 1942 explodiu um grande reavivamento em 
Chefoo como resultado de minha estada na igreja ali durante este 
período de tempo. Durante aquele tempo falei aos santos em 
publico desde a plataforma, e os visitei em suas casas. Viajei de 
bicicleta para visitar a casa dos santos e falei com eles acerca de 
seus problemas. Durante o dia os visitava e à noite lhes falava 
publicamente. Segui o exemplo de Paulo quanto a instruí-los 
publicamente e de casa em casa. Uma vez, o Senhor me guiou a 
convidar, durante um período de tempo, aos aproximadamente 
trezentos santos em Chefoo para fazer refeições comigo. Uma vez 
convidava a dez santos, na vez seguinte a vinte. Fiz isto durante as 
tardes quando não tínhamos reuniões. Contratei a um irmão para 
preparar a comida, e usei uma sala do local de reunião para que 
pudéssemos comer juntos e ter comunhão. Desta maneira em uns 
poucos meses me havia posto em contato com a maioria dos santos 
na igreja em Chefoo. Convidar os santos à nossa casa é mais eficaz 
que dar dez mensagens. 
(Luz adicional com respeito a edificação do Corpo de Cristo, 
págs.23,25-27) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26
LIÇÕES SOBRE A MANEIRA ORDENADA POR DEUS 
 
Lição Dois 
 
A Economia de Deus 
 
Leitura Bíblica: 
 
1 Tm 1:4b (...) economia de Deus, que é em fé (lit.). 
 
Ef 3:9 E manifestar qual seja a dispensação do mistério, 
desde os séculos, oculto 
 em Deus, que criou todas as coisas. 
 
Ef 3:10-11 Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de 
Deus se torne conhecida, agora, dos principados e 
potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno 
propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso 
Senhor. 
 
1 Tm 3:16 Evidentemente, grande é o mistério da piedade: 
Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em 
espírito, contemplado por anjos, pregado entre os 
gentios, crido no mundo, recebido na glória. 
 
I Jo 3:2 Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não 
se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, 
quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, 
porque haveremos de vê-lo como ele é. 
 27
Ez 1:15-20 Vi os seres viventes; e eis que havia uma roda na 
terra, ao lado de cada um deles. (...) uma roda dentro 
da outra. Andando elas, podiam ir em quatro direções; 
(...) Para onde o espírito queria ir, iam, pois o espírito 
os impelia. 
 
I. Definição da palavra “economia” – 1 Tm 1:4b: 
A. No grego o termo economia é composto de duas 
palavras: oikos (família, morada, habitação) e nomos 
(lei); Oikonomia indica regulamentos familiares ou 
administração familiar. 
B. Esta palavra se refere a um gerenciamento ou 
administração familiar. 
 
II. A economia de Deus é – Ef 1:10; 3:9-11: 
A. Gerenciamento da família de Deus, arranjo 
administrativo da família de Deus, a dispensação divina 
– Ef 1:10; 3:9. 
B. Um plano feito por Deus segundo o Seu bom prazer – Ef 
1:9. 
C. Um plano eterno que Deus fez em Cristo – Ef 3:11. 
D. Dispensar o próprio Deus no Seu povo escolhido em Sua 
Trindade em três estágios: 
1. Do Deus Pai, que é a fonte, a origem – Ef 1:3-6. 
2. Por meio do Deus Filho, que é o curso – Ef 1:7-
12. 
3. No Deus Espírito, que é o instrumento e esfera – 
Ef 1:13-14. 
 28
E. Para a produção da igreja como o reino de Deus, 
consumando na Nova Jerusalém – Ef 3:10; 1 Co 4:17, 
20; Ap 21:2; Jo 3:29. 
 
III. Há sete grandes assuntos na economia de Deus – 1 Tm 
3:16: 
A. Deus tornando-Se carne – Jo 1:1, 14; 1 Tm 3:16. 
B. A passagem de Cristo pelo viver humano – Fp 2:6-8; Lc 
4:17-19. 
C. A crucificação de Cristo – Rm 6:6; Hb 2:14; Jo 1:29; 
12:31; Gl 5:24; Ef 2:15a; Jo 12:24. 
D. A ressurreição de Cristo – At 13:33; Rm 1:4; 1 Pe 1:3. 
E. A ascensão de Cristo – Jo 20:17; Lc 24:51; At 1:9-11. 
F. O Corpo de Cristo – Ef 1:23; 4:1-6. 
G. A Nova Jerusalém – Ap 21:12-14, 19-21. 
 
IV. A principal ênfase da Bíblia é com respeito à economia de 
Deus; “Deus tornou-se homem para que o homem se torne 
Deus não na Deidade” é a essência de toda Bíblia – 1 Jo 
3:2; Gn 1:26; Jo12:24: 
A. Deus tornou-Se homem por meio da encarnação, viver 
humano, crucificação, ressurreição e ascensão. 
B. Homem tornando-se Deus por meio da regeneração, 
santificação, renovação, transformação, conformação e 
glorificação. 
C. A Nova Jerusalém é a consumação final e máxima da 
economia de Deus – Ef 5:31-32; Ap 21:2, 9-10: 22:17. 
 
 29
V. A economia de Deus é semelhante a uma grande roda com 
Cristo como centro – Ez 1:15-21; Ef 1:10; Dn 2:34-35: 
A. O centro da roda representa Cristo como o centro da 
economia de Deus. 
B. O aro representa o complemento de Cristo, a igreja, o 
Corpo de Cristo. 
C. Os muitos crentes como os membros de Cristo são os 
raios se estendendo do eixo ao aro, estendendo-se ao 
Corpo de Cristo e consumando na Nova Jerusalém. 
D. A grande roda não é apenas a economia de Deus, mas 
também o mover da economia de Deus. 
1. Desde Gênesis 1 até agora, o mover da 
economia de Deus nunca parou, e hoje esta 
grande roda tem nos alcançado. 
2. Em cada era e em cada geração, esta grande 
roda tem se movido e hoje somos todos parte do 
mover desta grande roda na terra. 
 
Trechos do ministério: 
 
A DEFINIÇÃO DA PALAVRA “ECONOMIA" 
 
O termo grego para economia é composta de duas palavras. A 
primeira palavra oikos significa “casa” ou “lar”, denotando uma 
família ou uma habitação; a segunda palavra nomos significa “lei”. 
Quando essas duas palavras são combinadas juntas, significa “lei 
da família”, e pode ser explicada mais adiante para significar 
“administração familiar”. Portanto, a palavra economia significa 
“lei familiar”, “gerenciamento familiar”, ou “administração 
 30
familiar”. Uma vez que é uma administração familiar, implica num 
arranjo ou plano. Desde que a administração familiar é para fazer 
cumprir regras familiares, naturalmente ela tem um arranjo com 
um plano. Uma vez que é um arranjo ou um plano, deve haver um 
propósito. (The Economy of God and the Mistery of the 
Transmission of the Divine Trinity, p. 20) 
 
A ECONOMIA DE DEUS 
 
O Gerenciamento Familiar de Deus, O Arranjo 
Familiar Administrativo de Deus, a Dispensação Divina 
 
A economia Neotestamentária de Deus é o gerenciamento 
familiar de Deus, o arranjo familiar administrativo de Deus, a 
dispensação divina (plano). Por dispensação queremos aqui dizer 
um arranjo, ou seja, um plano. 
Esta economia, esta dispensação, é revelada em Efésios 1:10 e 
3:9. Efésios 1:10 diz: “De fazer convergir nele, na dispensação da 
plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da 
terra.” A palavra grega traduzida aqui como dispensação é 
oikonomia, da qual temos a palavra portuguesa “economia”. (...) A 
palavra grega traduzida por "dispensação" em Efésios 1:10 pode ser 
também traduzida por "mordomado" ou "arranjo familiar". A 
palavra "administração" pode também ser usada porque, por fim, 
esta dispensação, este mordomado e arranjo familiar, tornar-se-á 
uma administração eterna. Todo universo finalmente estará sob 
uma única administração. 
Depois em 3:2 ele fala do mordomado da graça de Deus, e em 
3:9, da dispensação do mistério. Em 3:9 Paulo diz: “E manifestar 
 31
qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em 
Deus, que criou todas as coisas.” O mistério de Deus é seu 
propósito oculto. Seu propósito é dispensar-Se no Seu povo 
escolhido. Portanto, há a dispensação do mistério de Deus. Este 
mistério estava oculto em Deus desde as eras, ou seja, desde a 
eternidade e através de todas as eras passadas, mas agora tem 
sido manifestado aos crentes do Novo Testamento. 
Em 1 Timóteo 1:4 Paulo fala da “dispensação de Deus que é em 
fé” (lit). Uma vez mais, a palavra grega traduzida por 
“dispensação” é oikonomia. No grego as palavras “dispensação de 
Deus” aqui também significa economia familiar de Deus. Essa é a 
administração familiar de Deus para dispensar a Si mesmo em 
Cristo no Seu povo escolhido para que Ele tenha uma casa, uma 
família, para expressar-Se, cuja família é a igreja, o Corpo de 
Cristo. O ministério de Paulo estava centrado nesta economia de 
Deus (Cl 1:25; 1 Co 9:17). (The Conclusion of the New Testament, 
p. 14-15) 
 
Um Plano Feito por Deus Segundo o Seu Bom Prazer 
 
A economia de Deus é um plano feito por Deus segundo o Seu 
bom prazer. (...) Efésios 1:9 diz: “Desvendando-nos o mistério de 
sua vontade, segundo o seu bom prazer que propusera em Cristo.” 
(lit.) O bom prazer de Deus é o desejo de Seu coração. Este bom 
prazer foi que Deus propôs em Si mesmo com vistas a uma 
dispensação, a um plano (v. 10). (...) Isto significa que Deus 
mesmo é a iniciação, origem, e esfera do Seu propósito eterno. 
Deus tem um plano, um desejo, e segundo o Seu plano, Ele tem um 
propósito. (...) O bom prazer de Deus consiste em dispensar a Si 
 32
mesmo em nós. Este é o desejo singular de Deus. Podemos dizer 
que Deus está "sonhando" em dispensar a Si mesmo em nós. Seu 
anseio, Sua aspiração, é dispensar-Se no Seu povo escolhido. (The 
Conclusion of the New Testament, p. 15) 
Um Plano Eterno de Deus Feito em Cristo 
 
A economia de Deus é um plano eterno feito por Deus em 
Cristo. (...) Efésios 3:11 diz: “Segundo o propósito das eras que Ele 
fez em Cristo Jesus, nosso Senhor” (lit.). O propósito das eras é o 
propósito da eternidade, o propósito eterno, o plano eterno de 
Deus feito na eternidade passada. 
Deus fez Sua economia eterna em Cristo. O Cristo revelado na 
Bíblia é a corporificação do Deus Triúno e todos os processos por 
meio dos quais Ele passou, incluindo encarnação, viver humano, 
crucificação, ressurreição, ascensão, e descensão. Em tal Cristo 
Deus fez Sua economia eterna. (...) Cristo é tudo na economia de 
Deus. De fato, todo o conteúdo da economia eterna de Deus é 
simplesmente Cristo. Cristo é o centro, circunferência, elemento, 
esfera, meios, meta, e alvo de sua economia. (The Conclusion of 
the New Testament, pp. 16-17) 
 
Para Dispensar Deus Mesmo em Seu Povo Escolhido em Sua 
Trindade em Três Estágios 
 
De que maneira Deus dispensa a Si mesmo no Seu povo em Sua 
Trindade? Esse dispensar tem três estágios. Primeiro, é do Deus 
Pai. O Pai é a fonte, a origem. Segundo, esse dispensar é por meio 
do Deus Filho, que é o curso. Terceiro, o dispensar de Deus está 
em Deus Espírito, que é o instrumento e esfera. Através desses 
 33
estágios do Deus Pai, por meio do Deus Filho, e em Deus Espírito 
Deus dispensa a Si mesmo no Seu povo escolhido. (The Conclusion 
of the New Testament, p. 17) 
 
Para a Produção da Igreja como o Reino de Deus, 
Consumando na Nova Jerusalém 
 
A economia Neotestamentária de Deus para dispensar a Si 
mesmo no Seu povo escolhido é com vistas à produção da igreja (Ef 
3:10). Esse dispensar produz a igreja com vistas à manifestação da 
multiforme sabedoria de Deus, segundo o Seu propósito eterno 
estabelecido em Cristo (Ef 3:9-11). Isto significa que por meio do 
dispensar de Deus em Sua trindade a igreja é produzida para exibir 
a multiforme sabedoria de Deus. 
1 Coríntios 4:17 e 20 mostram que o reino é a vida da igreja 
hoje. No versículo 17 Paulo se refere aos seus caminhos “em Cristo 
Jesus, como, por toda parte, ensino em cada igreja”. Depois no 
versículo 20 ele diz: “Porque o reino de Deus consiste não em 
palavra, mas em poder.” Estes versículos indicam que o reino de 
Deus é a igreja em toda parte, e a igreja em toda parte é o reino. 
O reino está aqui porque a igreja está aqui. 
A igreja como o reino de Deus terá uma consumação, e esta 
consumação será a Nova Jerusalém para a expressão eterna do 
Deus Triúno. Apocalipse 21:2 diz: “Vi também a cidade santa, a 
Nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada 
como noiva adornada para o seu esposo.” A Nova Jerusalém é uma 
composição viva de todos os santos redimidos por Deus no decorrer 
de todas as gerações. É a noiva de Cristo como Seu complemento, 
tal como Eva veio de Adão,seu marido, e tornou-se seu 
 34
complemento (Gn 2:21-24). A Nova Jerusalém é preparada como 
uma noiva para seu marido ao participar nas riquezas da vida e 
natureza de Cristo. Como a cidade santa de Deus, ela é totalmente 
santificada para Deus e plenamente saturada com a natureza santa 
de Deus para ser Sua habitação. (The Conclusion of the New 
Testament, pp. 17-18) 
 
HÁ SETE GRANDES ASSUNTOS NA ECONOMIA DE DEUS 
 
Há sete grandes assuntos na economia de Deus. Os primeiros 
cinco assuntos são os cinco estágios da economia de Deus, que são 
encarnação, viver humano, morte, ressurreição, e ascensão. Esses 
cinco estágios introduzem o sexto grande assunto, que é um 
grande resultado – a igreja, que é o Corpo de Cristo, a casa de 
Deus, o reino de Deus, e o complemento. Portanto, este grande 
resultado é de cinco aspectos: a igreja, o corpo, a casa de Deus, o 
reino de Deus, e o complemento. Esse resultado com cinco 
aspectos tem uma consumação – a Nova Jerusalém; este é o grande 
sétimo assunto. Devemos claramente ver esses setes grande 
assuntos na economia de Deus: os cinco principais estágios 
produzem um resultado com cinco aspectos que se consumam na 
Nova Jerusalém. (The Governing and Controlling Vision, pp. 49-50) 
 
Deus tornando-Se Carne 
 
O significado cristalizado da encarnação não é apenas que a 
divindade foi introduzida na humanidade, mas também que Deus 
foi introduzido no homem para que Ele se mesclasse com o homem 
para ser um homem-Deus. Deus introduziu a Si mesmo no homem 
 35
para ser mesclado com ele como uma só entidade. (The Governing 
and Controlling Vision, p. 20) 
 
A Passagem de Cristo pelo Viver Humano 
 
Deus tornando-Se carne foi o Seu introduzir-Se no homem. 
Quando Deus passou por meio do viver humano na vida humana, 
isso foi Deus vivendo a vida do homem-Deus na carne para 
manifestar os atributos divinos nas virtudes humanas. (The 
Governing and Controlling Vision, p. 20) 
 
A Crucificação de Cristo 
 
A crucificação de Cristo é que Ele realizou uma morte todo-
inclusiva. Do lado negativo, Sua morte terminou a velha criação 
(Rm 6:6), incluindo todas as pessoas e coisas relacionadas à velha 
criação: Satanás (Hb 2:14), pecado (Rm 8:3b; Jo 1:29; Hb 9:26b, 
28a), o mundo (Jo 12:31; Gl 6:14b), carne do homem (Gl 5:24; Rm 
8:3b), a lei dos mandamentos em forma de ordenanças (Ef 2:15a), 
e todas as coisas fora de Deus. Assim, a morte de Cristo removeu 
completamente e terminou totalmente toda contaminação e 
corrupção no universo, introduzidas por meio da rebelião de 
Satanás e queda do homem. 
Do lado positivo, a morte de Cristo liberou a vida divina Nele 
como um fator básico da nova criação de Deus. (The Governing and 
Controlling Vision, p. 21) 
 
A Ressurreição de Cristo 
 
 36
A ressurreição de Cristo, o princípio da nova criação, tem um 
significado cristalizado tríplice. Em Sua ressurreição o primogênito 
Filho de Deus foi produzido, os muitos filhos de Deus foram 
simultaneamente produzidos, e Cristo mesmo foi feito o Espírito 
vivificante. Atos 13:33 diz: “(...) Tu és meu Filho, eu, hoje, te 
gerei.” Hoje se refere ao dia da ressurreição de Cristo (Sl 2:7). A 
ressurreição de Cristo foi Seu ser gerado por Deus como o 
Primogênito (Rm 1:4). Primeira Pedro 1:3 diz: “(...) Deus (...) nos 
regenerou (...) mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os 
mortos.” Portanto, Deus também regenerou todo o seu povo 
escolhido para ser Seus muitos filhos por meio da ressurreição de 
Cristo. Assim, o Primogênito de Deus e Seus muitos filhos 
constituem um novo homem universal, corporativo, com o 
Primogênito como a Cabeça e os muitos filhos como o Corpo. (The 
Governing and Controlling Vision, pp. 21-22) 
 
A Ascensão de Cristo 
 
Após Sua ressurreição, o Senhor ascendeu ao Pai com o Seu 
corpo ressurreto (Jo 20:17). Isso foi uma ascensão secreta; ocorreu 
quarenta dias antes de Sua ascensão pública, que aconteceu diante 
dos olhos dos discípulos (Atos 1:9-11). (The Governing and 
Controlling Vision, p. 51). 
Depois que Ele realizou a redenção na carne, Cristo ressuscitou. 
Após a Sua ressurreição, Ele estava qualificado a ascender ao céu. 
Por causa de Seus discípulos, contudo, Ele não ascendeu ao céu 
publicamente no dia de Sua ressurreição. Antes, ao cair da tarde 
do dia de Sua ressurreição Ele voltou para estar com os Seus 
discípulos, e Ele lhes apareceu durante um período de quarenta 
 37
dias e falou das coisas concernentes ao reino de Deus (Jo 20:19; At 
1:3) para dar-lhes algumas “aulas particulares”. Então, depois de 
quarenta dias Ele ascendeu ao céu abertamente diante de seus 
olhos. (The Governing and Controlling Vision, pp. 51-52) 
 
O Corpo de Cristo 
 
Por meio desses quatro estágios da economia de Deus os muitos 
filhos de Deus foram produzidos. Corporativamente, os muitos 
filhos de Deus são a igreja; organicamente, eles são o Corpo de 
Cristo. O Corpo de Cristo é a igreja, a casa de Deus, o reino de 
Deus, e a noiva, o complemento, de Cristo. Em cada aspecto, a 
igreja toma o Corpo de Cristo como o seu fator orgânico. (The 
Governing and Controlling Vision, pp. 22-23) 
Este único Deus e Pai como a origem envolvem três aspectos – o 
Pai, o Filho, e Espírito. Ele é sobre todos – isso se refere ao Pai, a 
origem; Ele é por meio de todos – isso se refere ao Filho, Cristo; e 
Ele está em todos – isso se refere ao Espírito. O Pai é sobre todos; 
o Filho, Cristo, é por meio de todos; e o Espírito habita em todos. 
Estes não são três, mas um. Quando a origem, a fonte, vem, o 
elemento constituinte também vem; este é o Filho que é por meio 
de todos. Além disso, o Espírito vivificante vem para habitar em 
todos. Assim, vemos que o Deus Triúno e Seu povo escolhido e 
redimido são constituídos em uma única unidade, única entidade, 
que é o Corpo de Cristo. (The Governing and Controlling Vision, 
pp. 26-27) 
 
A Nova Jerusalém 
 
 38
A Nova Jerusalém: é uma mescla, uma constituição, do Deus 
Triúno com o Seu povo escolhido e redimido. (The Governing and 
Controlling Vision, p. 40) 
Na Nova Jerusalém as doze tribos de Israel representam os 
santos do Antigo Testamento (Ap 21:12) e os doze apóstolos 
representam os santos do Novo Testamento (v. 14). Também 
vemos que Deus está nela, Cristo está nela, e o Espírito está nela. 
(The Governing and Controlling Vision, p. 40) 
O Cordeiro se refere a Cristo, enquanto o rio se refere ao 
Espírito. Portanto, vemos que a Nova Jerusalém é constituída com 
o Deus Triúno e Seu povo redimido. 
Além disso, os três tipos de materiais – ouro, pérolas, e pedras 
preciosas – que constituem a cidade da Nova Jerusalém (Ap 21:19-
21) indicam que a Nova Jerusalém é o Deus Triúno trabalhado no 
Seu povo redimido. 
Na Nova Jerusalém ouro representa a santidade do Deus Pai, 
pérolas significam a morte vencedora e a ressurreição que dispensa 
vida do Deus Filho, e as pedras preciosas representam a obra 
transformadora do Deus Espírito. Essa é a razão por que dizemos 
que a Nova Jerusalém é a mescla, a constituição, do Deus redentor 
com o Seu povo redimido. (The Governing and Controlling Vision, 
pp. 40-41) 
 
“DEUS TORNOU-SE HOMEM PARA QUE O HOMEM SE TORNE DEUS” 
É A ESSÊNCIA DE TODA BÍBLIA 
 
Hoje temos que vir ao ponto culminante da divina revelação de 
Deus. Até mesmo diria que temos alcançado o ponto mais elevado 
da revelação divina em toda Bíblia. (Living a Life According to the 
 39
High Peak of God’s Revelation, pp. 38) 
As palavras “Deus tornando-Se homem e homem tornando-se 
Deus” soam muito simples, mas ser capaz de ver como Deus se 
tornaria homem requer que gastemos muito tempo para estudar. 
Ele veio para Se tornar homem para que o homem se torne Ele, 
mas como o homem pode tornar-se Deus? Precisamos também 
investigar este ponto cuidadosamente. Rigorosamente falando, 
essas palavras são a essência de toda Bíblia. Toda Bíblia é uma 
explicação da economiaeterna de Deus. Até o presente tempo são 
três mil e quinhentos anos desde que os judeus começaram a ler o 
Antigo Testamento; cristãos têm lido o Antigo e Novo Testamentos 
por cerca de dois mil anos. Milhões de pessoas têm lido a Bíblia. 
Contudo, infelizmente, não muitos têm, na verdade, visto o 
significado adequado e real da Bíblia. Isso não quer dizer que 
através das gerações ninguém teve visões na Bíblia; mas o que as 
pessoas viram foi fragmentado. (The High Peak of the Vision and 
the Reality of the Body of Christ, pp. 19-20) 
 
Deus Tornou-Se Homem por meio da Encarnação, Viver Humano, 
Crucificação, Ressurreição, e Ascensão 
 
Na ressurreição de Cristo, primeiro, Jesus com Sua humanidade 
foi gerado para ser o primogênito de Deus; segundo, nós o povo 
escolhido e o povo redimido por Cristo, fomos gerados para ser os 
muitos filhos de Deus; e terceiro, o último Adão em Sua 
humanidade, que é o Jesus encarnado, tornou-Se o Espírito 
vivificante. Foi o último Adão, o Jesus encarnado, que Se tornou o 
Espírito vivificante; portanto, o Espírito vivificante é o próprio 
Jesus Cristo. (The High Peak of the Vision and the Reality of the 
 40
Body of Christ, pp. 19-20) 
 
Homem Tornando-se Deus por meio da Regeneração, 
Santificação, 
Renovação, Transformação, Conformação, e Glorificação 
 
Deus tornou-Se homem por meio da encarnação; homem se 
torna Deus por meio da transformação (...) Nossa transformação 
em Deus, contudo, não é algo que acontece repentinamente. 
Antes, é uma vida inteira de transformação até que sejamos 
conformados à Sua imagem. Por fim, entraremos com Ele na glória; 
ou seja, seremos redimidos em nosso corpo. Esse será o estágio 
final da redenção de todo nosso ser que nos introduzirá na glória. 
Portanto, é por meio da regeneração, santificação, renovação, 
transformação, conformação, e glorificação que nós nos tornamos 
Deus. 
 
A Nova Jerusalém é a Consumação Final e Máxima da Economia 
de Deus 
 
O resultado desse processo é um organismo. Esse organismo é 
Deus unindo e mesclando-Se com o homem para tornar Deus 
homem e também tornar o homem Deus. No que se refere ao Pai, 
esse organismo é a casa do Pai, a casa de Deus; no que se refere 
ao Filho, é o Corpo de Cristo. A casa é para Deus ter uma 
habitação, enquanto o Corpo é para Deus ter uma expressão. O 
resultado final e máximo é a Nova Jerusalém. (The High Peak of 
the Vision and the Reality of the Body of Christ, p. 31) 
 
 41
 
A ECONOMIA DE DEUS É SEMELHANTE A UMA GRANDE RODA 
COM CRISTO COMO O CENTRO 
 
O Eixo da Roda Representa Cristo como o Centro da Economia 
de Deus 
 
Em Ezequiel 1 a economia de Deus é semelhante a uma grande 
roda (vv. 15-21). O eixo desta grande roda representa Cristo como 
o centro da economia de Deus, e o aro representa o complemento 
de Cristo, a igreja, que se consuma na Nova Jerusalém. Os muitos 
crentes como membros de Cristo são os raios do eixo se 
estendendo ao aro, ao Corpo de Cristo consumando na Nova 
Jerusalém. Essa grande roda não é apenas a economia de Deus, 
mas também o mover da economia de Deus. Desde Gênesis 1 até o 
presente, essa roda tem estado continuamente se movendo. O 
mover da economia de Deus nunca parou, e hoje essa roda tem nos 
alcançado. Quando eu me mudei da China continental para a ilha 
de Taiwan com cerca de trezentos e cinqüenta a quinhentos outros 
[em 1949], havia poucos cristãos nessa ilha que sabiam o que era a 
economia de Deus. Mas por causa do mover da grande roda da 
economia divina, em cinco anos o número nas igrejas aumentou 
para cinqüenta mil. Por fim, o Senhor, o Motivador, encarregou-me 
de vir a este país. Isso também foi parte do mover dessa grande 
roda. Em cada era e em cada geração, essa grande roda tem se 
movido, e hoje somos todos uma parte do mover desta grande roda 
na terra. Às vezes o mover desta roda é muito lento, mas em 
outras vezes é tão rápido que dificilmente conseguimos 
acompanha-lo. (Life Study of Joshua, Judges & Ruth, pp. 7-8) 
 42
 
Lições sobre a maneira ordenada por Deus 
Lição três 
 
A realidade do Corpo de Cristo 
 
 Leitura bíblica: 
 Ef 1:22-23 E pôs todas as coisas debaixo dos seus pés e, 
para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu á igreja, a qual é o 
seu Corpo, a plenitude daquele que a tudo 
enche em todas as coisas. 
 
 Rm 12:4-5 Porque assim como num só corpo temos 
muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma 
função, assim também nós, conquanto muitos, somos 
um só corpo em Cristo e membros uns dos outros. 
 
 1Co 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua 
graça, que me foi concedida, não se tornou vã, antes trabalhei 
muito mais do que todos eles; todavia, não 
eu mas a graça de Deus comigo. 
 
Ef 4:4Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes 
chamados numa só esperança da vossa vocação. 
 
Ef 2:6 E, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar 
nos lugares celestiais em Cristo Jesus. 
Ap 21:2 Vi também a cidade santa, a Nova Jerusalém, que 
descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada 
 43
para o seu esposo. 
 
I. A direção do mover atual do Senhor é: - Ef. 1:22 – 23 
 
A. Edificar o Corpo de Cristo como o organismo do Deus 
processado que se dispensa em Sua Trindade Divina para 
Sua expressão plena - Ef. 1:22- 23. 
B. Preparar a Noiva como complemento do Noivo, para o 
casamento eterno do Deus redentor com os seus 
redimidos - Jo 3:29; Ap. 22:17. 
C. Introduzir o reino de Deus como a propagação da vida 
Divina para a administração eterna de Deus, no 
cumprimento de Sua economia - Mc 4:26-29. 
D. “Não existe outra maneira de levar a cabo isto se não por 
meio da maneira ordenada por Deus”. Este é meu 
encargo, este é o meu desejo e isto é o que estou 
promovendo. Espero que tomem este encargo e este 
desejo e se esforcem em praticar a maneira ordenada por 
Deus. (Treinamento de Presbíteros, livro 10: Os 
Presbíteros e a maneira ordenada por Deus (2), pág.31) 
 
II. A economia de Deus é Deus fazendo-se homem para que 
o homem se torne Deus em vida e natureza mas não na 
Deidade, com vistas a produzir o Corpo de Cristo, que se 
consumará na Nova Jerusalém - 1Tm1:3-4; Ef 3:9; 1:10; 
Rm 12:4-5; Ap. 21:2. 
 
A. A intenção de Deus em sua economia é fazer-Se 
homem para que o homem se torne Deus; então Deus 
 44
e o homem estarão unidos e mesclados para viver uma 
vida corporativa -1 Co 12:12. 
B. A economia de Deus é Deus infundindo-Se para dentro 
dos homens tripartidos para que eles se tornem os 
membros de Cristo para constituir o Corpo de Cristo - 
Ef. 3:16-19; 4:4-6. 
C. A economia de Deus é Seu arranjo para obter um 
Corpo para Cristo, edificado com seres humanos 
mesclados com a divindade de Deus -v.16. 
 
III. Deus precisa de um povo corporativo que se levante pela 
Sua graça, por meio do pico mais alto da revelação 
divina, para viver uma vida conforme tal revelação – 1 Co 
15:10. 
 
A. Um reavivamento é a prática, o sentido prático, da 
visão que temos visto. 
B. Se praticarmos viver a vida de um homem-Deus, que é 
realidade do Corpo de Cristo, espontaneamente será 
edificado um modelo corporativo, um modelo que 
vive na economia de Deus; tal modelo será o maior 
reavivamento na história da igreja para trazer o 
Senhor de volta. 
C. Uma vez que vivemos o Deus Triúno, em Cristo e no 
Espírito consumado, estaremos em ressurreição; esta 
é uma vida que manifesta a realidade do Corpo de 
Cristo. 
 
IV. O Espírito é a realidade do Deus Triúno, a realidade da 
 45
ressurreição, e a realidade 
 do Corpo de Cristo - Jo 16:13-15; 14:17. 
A. A realidade do Deus Triúno processado é o Espírito 
consumado da realidade – João 14:17; 15:26; 16:13; 1 
João 5:6. 
B. A realidade da ressurreição é Cristocomo o Espírito 
vivificante - Jo 11:25; 20:22; 1 Co. 15:45b. 
C. O Espírito da realidade faz tudo do Deus Triúno 
processado uma realidade no Corpo de Cristo - Jo 
16:13-15. 
D. Sem o Espírito não há Corpo de Cristo, não há a 
igreja- Ef 4:4. 
 
V. Para estar na realidade do Corpo de Cristo, necessitamos 
estar absolutamente na 
 vida de ressurreição de Cristo -Ef 2:6; 1 Pe 1:3. 
 
A. A igreja é absolutamente composta do elemento de 
Cristo, absolutamente na ressurreição e absolutamente 
celestial- 1 Pe 1:3; Ef 2:6; cf. Gn 2:21-24. 
B. O candelabro de ouro tipificando a igreja como o Corpo 
de Cristo, representa Cristo como a vida de 
ressurreição, crescendo, ramificando-se, brotando e 
florescendo para que a luz brilhe - Ex 25:31-40; Nm 
17:8; Ap 1:11-12. 
C. Quando nós não vivemos por meio da nossa vida natural 
mas por meio da vida divina no nosso interior, estamos 
na ressurreição; o resultado disso é o Corpo de Cristo - 
Fp 3:10-11. 
 46
 
VI. Para que possamos viver a vida de um homem-Deus, 
necessitamos ser 
 conformados à morte de Cristo pelo poder da Sua 
ressurreição - Fp 3:10. 
 
A. Ser conformado à morte de Cristo é tomar a morte de 
Cristo como nosso molde - Jo 6:57; 5:19; 4:34; 5:30; 
7:18; 17:4; 1 Pe 2:21; Rm 8:29; Lc 9:23; Jo 12:25-26. 
B. Paulo viveu continuamente uma vida crucificada, uma 
vida sob o operar da cruz, tal como fez Cristo em Seu 
viver humano - 1 Co 15:31; 2 Co 4:10-12 nota 1; Gl 6:17; 
At 28:9. 
C. A morte de Cristo é o molde e nós somos a “massa” - Lv 
2:1; Jo12:24; 1 Co 10:17; Rm 6:3-4. 
D. É pelo poder da ressurreição de Cristo que somos 
conformados ao molde da morte de Cristo - Fp 3:10; Jo 
11:25; Ef 1:19-20; 3:16; Ct 2:8-13. 
 
VII. A realidade do Corpo de Cristo- Ef 1:22-23; 3:16-19. 
A. O viver corporativo dos homens-Deus aperfeiçoados, 
os quais são homens genuínos mas que não estão 
vivendo pela sua própria vida, senão pela vida do Deus 
processado, cujos atributos estão sendo expressos por 
meio de suas virtudes. 
B. Um viver corporativo conformado à morte de Cristo 
por meio da ressurreição de Cristo - Fp 3:10. 
C. O viver mesclado, na união eterna dos homens-Deus 
tripartidos regenerados, transformados e glorificados 
 47
com o Deus Triúno (O qual é o Cristo pneumático 
como a corporificação do Deus Triúno consumado e 
processado, que é o Espírito todo inclusivo como a 
realidade do Cristo pneumático e a consumação do 
Deus Triúno processado) na ressurreição de Cristo, da 
qual o Espírito vivificante é a realidade que infunde o 
Deus consumado e libera dentro dos crentes a vida 
que vence a morte. 
D. Finalmente, culminando na Nova Jerusalém no novo 
céu e na nova terra como o aumento e a expressão de 
Deus pela eternidade. 
 
Trechos do ministério: 
 
A DIREÇÃO DO MOVER ATUAL DO SENHOR 
 
 O mover atual do Senhor tem uma direção. (...) [Esta] 
direção (...) primeiramente é edificar Seu Corpo orgânico (Ef 
4:12), um Corpo pleno de Si mesmo e edificado Consigo mesmo (Cl 
3:11) como o Espírito vivificante, que é a essência, o elemento e a 
realidade da igreja como o Corpo orgânico de Cristo (Ef 4:4a). Este 
Corpo chega a ser o organismo do Deus Triúno processado (Jo 15:1, 
5, 8a), que está transmitindo a Si mesmo na Sua Trindade Divina (2 
Co 13:13) para saturar organicamente o Corpo de Cristo a fim de 
ser Sua expressão plena no universo (Ef 3:19). 
 Tanto Deus como Cristo estão anelando ver o Corpo de Cristo 
edificado, ver a noiva preparada, e a vinda do reino, para que 
Cristo possa ter um Corpo, para que Cristo possa ter Sua noiva, e 
para que Deus possa ter um reino nesta terra para Sua economia 
 48
eterna. Não existe outra maneira para que isto se leve a cabo 
senão por meio da maneira ordenada por Deus. Este é meu 
encargo, este é o meu desejo e isto é o que estou promovendo. 
Espero que todos tomem este encargo e este desejo e se esforcem 
em praticar a maneira ordenada por Deus. (Elders' Training,Book 
10: The Eldership and the God Ordained Way (2),[Treinamento 
para Presbíteros, livro 10: O s Presbíteros e a Maneira Ordenada 
por Deus (2)],págs. 30-31). 
 
 A ECONOMIA DE DEUS , É DEUS SE FAZENDO 
HOMEM PARA 
 QUE O HOMEM SE TORNE DEUS EM VIDA E NATUREZA MAS 
NÃO 
 NA DEIDADE, PARA PRODUZIR O CORPO DE CRISTO, QUE 
TERÁ SUA 
 CONSUMAÇÃO NA NOVA JERUSALÉM . 
 
 Irmãos, realmente tenho o encargo de ter comunhão com 
vocês com respeito a algo, isto é, como Deus tornou-se homem e 
como Ele fez para tornar o homem Deus. O resultado desta 
questão de Deus tornar-se homem e o homem tornar-se Deus é um 
organismo. Este organismo é a união e mescla de Deus com o 
homem, e este organismo é também o Corpo de Cristo. A respeito 
disto que queremos ter comunhão esta noite. Depois disto veremos 
a realidade do Corpo de Cristo. (O pico mais alto da visão e da 
realidade do Corpo de Cristo, págs. 33-34) 
 Nossa prática não consiste em viver uma vida qualquer, a 
vida de um homem natural, bom ou mal. Nossa prática é viver a 
vida de um homem-Deus. Um homem-Deus é um homem 
 49
regenerado e transformado que é um com Deus, tomando Deus 
como sua vida, sua pessoa e todo o seu ser. Com o tempo este 
homem torna-se Deus em vida e natureza, mas não na Deidade. 
Isto é um homem-Deus. Hoje na restauração devemos praticar 
viver a vida de tal homem-Deus. Esta é uma vida de crucificação 
por intermédio da ressurreição. É uma vida na qual tenho sido 
crucificado com Cristo, e logo já não vivo eu, mas Cristo vive em 
mim (Gl 2:20) No entanto, quando Ele vive em mim e Ele vive 
comigo, o resultado é que eu vivo Nele (Jo 14:19). Ele vive comigo 
e eu vivo com Ele. Vivemos juntos de uma maneira mesclada, a 
mescla de Deus com o homem. 
 A vida familiar, a vida matrimonial e a vida social mais 
elevada provêm de tal vida. Esta vida é a vida da igreja e a vida do 
Corpo de Cristo. Tal vida é a realidade do Corpo de Cristo. Tal 
vida, como a que Cristo Jesus viveu na terra por trinta e três anos 
e meio, nos salva de todas as coisas negativas, das coisas pequenas 
e das grandes. Em nossa vida conjugal, ela nos salva da separação 
e do divórcio. Na igreja ela nos salva da opinião, divisão, 
menosprezo, críticas e murmurações. Nesta vida não existe 
críticas, desprezos, não existe partidos, divisão, não existe 
discórdia nem opinião. Nesta vida vivemos a vida de um homem-
Deus. Com Ele tudo é novo, tudo é celestial e tudo é divino, a 
divindade mesclada com a humanidade. 
 
DEUS PRECISA DE UM POVO CORPORATIVO QUE SE LEVANTE PELA 
SUA 
GRAÇA, POR MEIO DO PICO MAIS ALTO DA REVELAÇÃO DIVINA PARA 
VIVER UMA VIDA CONFORME ESTA REVELAÇÃO 
 
 50
 Que tipo de reavivamento temos hoje? Em outras palavras, 
que tipo de modelo tem se levantado entre nós? Como regra, um 
reavivamento sempre deve ser a prática da visão que temos visto. 
(Uma vida conforme ao pico da revelação de Deus, pág. 36) 
 Já que temos visto tal pico mais elevado da revelação divina, 
precisamos colocar em prática o que temos visto. Nossa prática 
terá êxito, e esse êxito será um novo reavivamento, o 
reavivamento mais elevado, e talvez o último reavivamento antes 
que o Senhor volte. Como disse no capítulo anterior, precisamos de 
um modelo. Não quero dizer que só alguns indivíduos devem ser 
um modelo. Quero dizer que precisamos de um modelo 
corporativo, um Corpo, um povo que viva a vida de um homem-
Deus. (Uma vida conforme o pico da revelação de Deus, pág. 39) 
 Se vivermos tal vida, com certeza sairemos a contatar as 
pessoas para pregar o evangelho. Um grupo vital é um grupo de tal 
tipo de pessoas. Os grupos vitais não devem ser praticados com 
formalidade; devem ser grupos de pessoas que vivem essa vida. 
Que nós possamos viver a vida de um homem-Deus, tal viver 
salvará as pessoas, edificará outros e edificaráas igrejas locais, 
edificará, inclusive, até mesmo o Corpo de Cristo. 
 
 Se praticarmos o que temos ouvido, espontaneamente se 
levantará um modelo. Este modelo será o reavivamento mais 
grandioso na história da igreja. Eu creio que este reavivamento 
trará o Senhor de volta. (Uma vida conforme o pico da revelação 
de Deus, pág. 41). 
 Como a nova criação não devemos viver na velha criação. Se 
vivemos na velha criação, não estamos em ressurreição senão em 
nosso homem natural. Uma vez que estejamos vivendo no Deus 
 51
Triúno, em Cristo e no Espírito consumado, estaremos em 
ressurreição. Esta é uma vida que vive a realidade do Corpo de 
Cristo. No geral, hoje em dia, as pessoas têm o termo “o Corpo de 
Cristo”; no entanto, pouquíssimos sabem a que se refere o Corpo 
de Cristo. Os ensinamentos dos Irmãos Unidos dizem que a igreja é 
o Corpo de Cristo. Isto está literalmente de acordo com Efésios 
1:23: “A qual (a igreja) é o Seu Corpo, a plenitude Daquele que 
tudo enche em todas as coisas”. Mas, o que é o Corpo de Cristo? Os 
Irmãos Unidos não tinham uma explicação clara. 
 Baseado no conhecimento da Bíblia e em sua própria 
experiência, o irmão Watchman Nee, falou uma palavra que talvez 
nunca havia sido dita por mais ninguém. Ele disse: “O Espírito é a 
realidade da ressurreição”. Quando vivemos nesta ressurreição, o 
que vivemos é o Corpo de Cristo. O corpo de Cristo é o resultado 
do viver do homem-Deus, vivido por todos aqueles que crêem no 
Senhor e pertencem a Ele como o novo homem. Somente 
semelhante viver do homem-Deus é Cristo. Em nossa vida diária 
devemos falar e fazer as coisas em ressurreição. Se não estamos 
em ressurreição não somos o Corpo de Cristo; ou melhor, somos 
naturais. Pode ser que vivamos e andemos de uma maneira 
apropriada, mas se não vivemos a realidade de Cristo, não estamos 
no Espírito nem na realidade da ressurreição; logo, estamos sem a 
realidade do Corpo de Cristo. Isto é algo muito elevado. Se não 
temos visto isso, não temos visto o Corpo de Cristo. 
 Onde está o Corpo de Cristo? Alguns dizem que o Corpo de 
Cristo é universal e que aparece em diferentes localidades. Esta 
explicação continua sendo uma doutrina, apesar de ser uma boa 
doutrina, mas ainda não está tocando a realidade. Onde está o 
Corpo de Cristo? O Corpo de Cristo está na ressurreição, e esta 
 52
ressurreição é, primeiramente, o Deus Triúno; segundo, o Cristo 
pneumático; e terceiro, o Espírito todo-inclusivo. O Corpo de 
Cristo está no Deus Triúno, no Cristo pneumático, no Espírito todo-
inclusivo e em ressurreição. Por tanto se vivemos uma situação de 
ressurreição, esta é a manifestação do Corpo de Cristo. (Esboço 
geral da economia de Deus e o viver apropriado de um homem-
Deus, págs. 42-43) 
 
O ESPÍRITO É A REALIDADE DO DEUS TRIÚNO, A REALIDADE DA 
RESSURREIÇÃO E A REALIDADE DO CORPO DE CRISTO 
 
 Portanto, a realidade do Corpo de Cristo é o Deus Triúno 
consumado dentro de nós, que é o Cristo pneumático, a 
ressurreição. Que o Senhor tenha misericórdia de nós para nos 
voltar das coisas exteriores para a realidade. Além do mais, tudo o 
que o Deus Triúno experimentou, incluindo a encarnação, 
crucificação e ressurreição, são igualmente tornadas reais por este 
Espírito da realidade para ser as experiências reais do Corpo de 
Cristo. Originalmente foi o Deus Triúno que foi encarnado, 
crucificado e ressuscitado. Mas quando veio o Espírito da 
realidade, Ele fez estas experiências do Deus Triúno reais em nós 
como nossas verdadeiras experiências. Por esta causa podemos 
viver uma vida humana normal hoje nesta terra. Podemos tratar 
com os assuntos negativos que nos acontecem por meio da 
capacidade da morte de Cristo. Mais ainda, o Espírito com a 
ressurreição de Cristo trabalha em nós para fazer-nos capazes de 
amar e perdoar a outros. Todos estes são exemplos de como as 
experiências do Deus Triúno mesmo se têm tornado reais na igreja 
por meio do Espírito da realidade para ser as verdadeiras 
 53
experiências da igreja. Este é o Espírito da realidade do Deus 
Triúno tornando-se a realidade do Corpo de Cristo. 
 
 Por fim, necessitamos ver de uma maneira conclusiva, que 
tanto a essência como a realidade do Corpo de Cristo é um 
conjunto de questões do Espírito do Deus Triúno processado e 
consumado. Seja a essência ou a realidade, tudo é questão deste 
Espírito. O Espírito é a realidade da essência assim como a 
essência da qual a realidade pertence. Essência enfatiza a 
substância interna, enquanto que realidade enfatiza a 
compreensão externa. Devido a que o Espírito é a substancia 
interna do Corpo de Cristo, Ele também é a sua compreensão 
externa. A essência interna e a substância como a realidade 
externa e a compreensão são ambas do Espírito. Este Espírito é o 
segredo de tudo o que é Deus Triúno para o Corpo de Cristo. Este 
Espírito da realidade é o mesmo Deus Triúno processado assim 
como a totalidade de todos os atributos do Deus Triúno 
processado. Se temos este Espírito, temos todos os atributos do 
Deus Triúno processado, tais como o amor, a luz, a misericórdia, a 
justiça, a santidade, a vida, o poder e a graça. E ainda mais, 
encarnação, a crucificação e a ressurreição todas têm eficácia , e 
esta eficácia é simplesmente o Espírito da essência e realidade. A 
eficácia da morte e ressurreição de Cristo se exibem em nós, os 
que possuem este Espírito da essência e realidade. (Uma visão 
completa do Corpo de Cristo, pág. 32-33) 
 
PARA ESTAR NA REALIDADE DO CORPO DE CRISTO, NECESSITAMOS 
ESTAR ABSOLUTAMENTE NA VIDA DE RESSURREIÇÃO DE CRISTO 
 
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 Irmãos e irmãs, lembrem-se de que Deus nos permite passar 
por todo tipo de aflições por esta mesma razão: que O conheçamos 
como o Deus da ressurreição. Ele constantemente nos guia em 
direção à morte já que somente na morte podemos experimentar a 
vida de ressurreição. 
 A bíblia fala de duas criações, a velha e a nova. A natureza 
divina não mora na velha criação; é por esta razão que se fez 
velha. A primeira criação, ainda que seja a criação do Deus vivo, 
não tem conteúdo divino, mas o que o Deus da ressurreição 
levanta da morte tem tanto um conteúdo divino como humano. 
Combina tanto a vida criada, como a incriada. A primeira criação, 
ainda que criada por Deus mesmo, é passada por morte por Deus 
mesmo, a fim de que possa surgir em ressurreição como uma 
natureza dupla, ou seja, combinando as naturezas de Deus e do 
homem. 
 A devastação [que o sofrimento] trás à velha criação 
providencia uma oportunidade para que o Deus da ressurreição 
dispense a Si mesmo em Suas criaturas, para que elas possam 
surgir do processo de morte com um elemento divino em sua 
constituição. O propósito primordial do sofrimento neste universo, 
particularmente relacionado com os filhos de Deus, é que através 
dele a própria natureza de Deus pode ser introduzida para dentro 
da natureza do homem. 
 Através das dificuldades e pressões, um elemento divino está 
sendo introduzido dentro das próprias fibras do nosso ser, para que 
deixemos de ser cristãos descoloridos e tenhamos uma cor celestial 
dispensando-se a nós, e da qual carecíamos antes. É através das 
experiências de morte, as quais vêm pelo sofrimento, que a vida 
da criatura se mescla com a vida do criador. Podemos conhecer o 
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Deus vivo sem experiências tão drásticas, mas somente através da 
morte que podemos ter conhecimento experimental do Deus da 
ressurreição. 
 Você deve dar seu consentimento a Deus quando Ele busca 
guiá-lo através de processos devastadores. Você não deve ter 
medo, Deus sabe como designar o sofrimento. Ele é um 
especialista em combinar nosso sofrimento à nossa condição. Ele 
mede todas as coisas com uma precisão infalível e seleciona a 
prova peculiar ajustada à necessidade peculiar. Ele 
invariavelmente escolhe a porção de cada um considerando esta 
meta: um aumento do conteúdo divino em

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