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Jornal pos graduação 1

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A GESTÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA 
 Ainda no século passado, a gestão educacional passou por uma 
reformulação, visando assegurar a qualidade de ensino no que diz respei-
to ao seu caráter democrático, cooperativo, planejado e responsável. A 
“reordenação” era considerada o problema central da política de educação 
brasileira dos anos 1990. 
 A partir da metade dos anos quarenta a elite brasileira resolveu 
que seria necessário universalizar a educação pública para se livrar da 
dependência do proletário, mas o aumento repentino da demanda por pro-
fessores, a partir daí, fez com que pessoas sem o devido preparo e qualifi-
cação passassem a instruir a nova geração, que, recebendo instrução ina-
dequada formaram grupos que depois foram as salas de aulas e formaram 
novas turmas desaguando no que vemos hoje no sistema educacional 
municipal que envia estudantes totalmente despreparados para o ensino 
médio. 
 E essa descontinuidade da gestão educacional brasileira, segundo Gar-
cia (1987), se traduz efetivamente naquilo que os administradores podem 
realizar. O que se realiza, de forma geral, é um conjunto de programas e 
ações que causam a impressão de que algo importante está sendo realiza-
do, quando na realidade, muitas vezes, não passam de discurso ou são 
ações específicas, que concedem prioridades a "setores" da educação (ora à 
pré-escola, ora à universidade e assim por diante) sem uma abrangência 
global do sistema de ensino, de forma nacional e contínua. 
 
Edição 
Pós– graduando UTFPR 
Rodrigo Carvalho 
 
Supervisor 
Prof Ricardo dos Santos 
 
Coordenadora UTFPR 
Ivone Teresinha Carletto 
 
A POLITICA DE GESTÃO BRASILEIRA É FALHA! 
"GESTÃ
O EDUC
ACIONA
L COM 
ESSÊNC
IA" 
Paranavaí, PR 
Agosto de 2017 
Volume 1 
Edição 1 
A gestão com essência pressupõe a participação efetiva dos vários 
segmentos da comunidade escolar, como: pais, professores, alunos e 
funcionários em todos os aspectos da organização da escola. Esta 
participação incide diretamente nas mais diferentes etapas da gestão 
escolar seja no que diz respeito à construção do projeto e processos 
pedagógicos quanto às questões de natureza burocrática. 
 Numa sociedade caracterizada por constantes mudanças, tanto 
o fundamento epistemológico, quanto os princípios pedagógico impli-
cam novos papeis para alunos e educadores, em qualquer esfera, des-
de a pré-escola até o nível superior. É nesse contexto que se perfaz a 
concepção e a urgência sobre o tema “formação de professores”, pois 
é algo que deve ser pensado como um processo ininterrupto que não 
deve se esgotar com uma conclusão de um curso. 
 Os professores precisam estar atualizados com relação ao que 
ensinam e com relação às descobertas das ciências cognitivas, hoje, 
bem representadas pelas neurociências. E por fim, a formação continu-
ada de professores não pode prescindir da dimensão pessoal através 
de atividades que permitam profundas reflexões sobre crenças, valores 
e atitudes que permeiam a ação docente. 
QUEBRANDO PARADIGMAS NA GESTÃO 
EDUCATIVA BRASILEIRA ! 
 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES E CONTRIBUIÇÕES PARA A GESTÃO EDUCACIONAL. 
 Visando a solucionar todas as falhas 
presentes na educação brasileira e tendo como 
pretensão a garantia de um futuro brilhante ao 
nosso país, é preciso em primeiro lugar que os 
pais tenham plena e total compreensão de que a 
responsabilidade em educar os filhos cabe única 
e exclusivamente aos próprios pais. Os 
professores, a direção do centro de ensino e 
todos os demais envolvidos, têm 
responsabilidade em possibilitar a obtenção de 
conhecimento e nada além disso. As questões 
básicas de obediência, de respeito, de 
discernimento entre agir corretamente ou não, a 
formação de caráter, vêm de casa, vêm do seio 
familiar. É inadmissível que os pais, agentes 
principais, joguem a responsabilidade a terceiros. 
Sendo esses paradigmas grandes obstáculos, 
para que a gestão educativa, se desenvolva de 
forma dinâmica e construtiva. 
 
A má distribuição do orçamen-
to, a carência na formação 
dos professores, o repasse de 
responsabilidade dos pais aos 
professores e destes ao go-
verno, e todos os outros pro-
blemas gerados pelo descaso 
com a educação brasileira, 
não poderiam gerar outro re-
flexo senão o cenário atual 
vivido por todos e que com-
promete os dias futuros.

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