Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Física Em 1910, Rutherford (1871-1937) estava estudando a trajetória de partículas e a interação entre a radiação alfa e os materiais. Nessa ocasião, ele detectou que havia uma limitação no modelo atômico apresentado por Thomson A partir da sua análise, Rutherford verificou que o comportamento das partículas era padronizado. A maior parte delas conseguia atravessar a folha (embora com alguma dificuldade), outras ficavam bloqueadas, enquanto havia ainda algumas que nem sequer eram afetadas. Rutherford concluiu que haviam muitos espaços vazios e que o centro do átomo era muito menor considerando todo o seu diâmetro. Assim, ele descobriu a eletrosfera. Ou seja, o átomo era formado por um núcleo, onde havia carga positiva concentrada, e por uma eletrosfera, onde se concentra a carga negativa. Falha no Modelo de Rutherford Apesar dos avanços, o modelo apresentava erro, o qual é apontado através da teoria do eletromagnetismo. As partículas com carga elétrica emitem uma onda eletromagnética quando são aceleradas. Seguindo o modelo de Rutherford é o que aconteceria com o elétron que, neste caso, perderia energia e cairia sobre o núcleo, mas não é o que acontece. O modelo atômico continuou em evolução e Niels Bohr completou a lacuna que havia no modelo de Rutherford. Por esse motivo, esse modelo é chamado de Modelo Atômico de Rutherford-Bohr. Postulados de Bohr Mediante o trabalho que desenvolveu, Bohr obteve quatro princípios: Quantização da energia atômica (cada elétron apresenta uma quantidade específica de energia). Os elétrons têm cada um uma órbita, as quais são chamadas de “estados estacionários”. Ao emitir energia, o elétron salta para uma órbita mais distante do núcleo. Quando consome energia, o nível de energia do elétron aumenta. Por outro lado, ela diminui quando o elétron produz energia. Os níveis de energia, ou camadas eletrônicas, têm um número determinado e são designados pelas letras: K, L, M, N, O, P, Q.
Compartilhar