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exercício IRAS Idalina

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI
PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA, URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E TRAUMA
Profª Gleiciana Vargas
Aluna: Idalina Quintão
Exercício IRAS 
QUESTÃO 1 – Na sua opinião, a infecção é um fenômeno inerente à assistência hospitalar? Justifique.
Não, a infecção pode ser causada por uma patologia constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
QUESTÃO 2 - Você concorda com a opinião de que as infecções associadas a hospitalização são preveníveis? Em que proporção? Qual o potencial de redução deste problema que se pode obter com programas institucionais de prevenção de infecções hospitalares? 
De certa forma sim, na proporção em que métodos de desinfecção não sejam adequados. um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), definido como um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, tendo como objetivo a redução máxima possível da incidência e gravidade das infecções.
Questão 3 - O enfermeiro João coordenador do CTI organizou uma programação pessoal que consistia em visitar uma vez por semana cada UTI e entrevistar o enfermeiro rotina/supervisor, revisar prontuários se necessário e registrar o maior número possível de casos de infecção que estivessem ocorrendo em cada unidade em conjunto com a equipe da CCIH. Além disso, solicitou que o laboratório lhe enviasse diariamente cópia do resultado dos exames microbiológicos positivos dos pacientes internados e que a farmácia encaminhasse uma relação dos pacientes recebendo antibióticos de última geração. Era sua impressão que estes dados lhe permitiam avaliar com maior clareza a dimensão e as características do problema das UTI e lhe serviam de base para demonstrar a sua equipe e à administração a importância do problema e a necessidade das medidas de prevenção. Já na primeira semana o enfermeiro João descobriu que teria um sério problema a resolver: quando uma infecção poderia ser atribuída à hospitalização e quando não? O que deveria considerar uma IRAS, objeto de estudo.
Pergunta: como você resolveria este problema? Estabeleça uma definição operacional de “IRA”. 
Distinguindo IC de IH. Infecção comunitária é a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. Diferentemente da Infecção hospitalar que é qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
Vigilância Epidemiológica; Normas para uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médicos hospitalares; Processos para a prevenção de transmissão de microrganismos; Normas e rotinas técnico operacionais; Padronização das medidas de prevenção e controle de infecções; Treinamento dos profissionais de saúde em relação à prevenção e ao controle de IRAS.
Pergunta: que critérios adotaria para caracterizar uma infecção hospitalar e claramente distingui-la de outra não relacionada com a internação? 
O diagnóstico diferencial entre infecção comunitária e IRAS está apoiado fundamentalmente no período de incubação do microrganismo e na infecção já presente na admissão.
Questão 4 - Com a ajuda dos critérios operacionais citados, caracterize cada uma das situações listadas abaixo como episódios de infecção hospitalar (IH) ou comunitária (IC).
- Criança internada em enfermaria de pediatria que apresenta hepatite a vírus no 7º dia de internação; ( IC ) 
- Bebê com 12 dias de idade, internado em UTI ped., apresenta conjuntivite purulenta no 5º dia de internação. ( IH )
- Paciente internado em serviço de emergência por fratura de tíbia e fíbula posterior a atropelamento apresenta PNM bacteriana no 1º dia de internação. (IC ) E se este mesmo paciente tivesse sido entubado à admissão? ( IC ) 
- Paciente do sexo feminino internada para tratamento de diabetes em unidade de clínica médica que apresenta ao exame de admissão, febre, dor pélvica e secreção vaginal purulenta. Não há história de internações anteriores. ( IC ) 
- Menino com 10 anos internado por pneumonia bacteriana (mais tarde de etiologia estabelecida como estafilocócica) e desidratação, apresentou septicemia causada por este mesmo agente no 5º dia de internação. ( IC ) 
- Paciente adulto, 30 anos, referido por pequeno hospital do interior do estado, deu ingresso no hospital regional com supuração de ferida cirúrgica de hernioplastia realizada quinze dias antes. No hospital de origem, foi isolado um estafilococo como agente causal. - O paciente internado em isolamento e instituída terapia antimicrobiana sem resultados satisfatórios. Com o agravamento do quadro, após uma semana de internação, foi colhido novo material e realizada nova cultura uma semana depois. Nesta segunda cultura foi isolado E. coli. ( IH ) 
- Criança internada sem patologia infecciosa em unidade de pediatria e que apresenta episódio de gastroenterite infeciosa (febre, diarreia, vômitos) no 4º dia de internação e cuja etiologia foi assumida como viral uma vez que não se isolou agente bacteriano. ( IH ) 
- Paciente internado para cirurgia eletiva, clinicamente bem, que evolui satisfatoriamente durante o ato operatório (durante o qual foi sondado) e no pós-operatório desenvolve infecção urinária clinicamente manifesta no segundo dia após a cirurgia. ( IH ) 
- Um recém-nascido de parto normal, cuja bolsa rompeu espontaneamente no início do trabalho de parto, apresenta nas primeiras vinte e quatro horas de vida sinais de septicemia, sendo identificado estreptococo do grupo B na hemocultura. ( IH ) 
- Paciente com peritonite devida a apendicite aguda supurada é submetido a apendicectomia de urgência. No terceiro PO observamos a saída de secreção purulenta pela sua incisão cirúrgica. Classifique esta última infecção. ( IC )

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