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Modelo defesa radar não aferido

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[Modelo] Defesa de Autuação - Radar com prazo de aferição expirado
Modelo (simples) de Defesa de Autuação. Equipamento eletrônico não aferido nos termos da lei. Radar com prazo de aferição expirado.
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Luciano Peroza, AdvogadoPublicado por Luciano Perozahá 2 anos26,8K visualizações
ILMO. PRESIDENTE DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO DE XXXXXXXX
PLACAS XXXX
RENAVAM XXXXX
AIT Nº XXXXXXX
MOTIVO: EQUIPAMENTO NÃO AFERIDO DENTRO DO PRAZO LEGAL
A empresa XXXXXXXXXXX, pessoa jurídica de direito privado, fones (049) XXX-XXXXX e (49) XX-XXXX, situada na (ENDEREÇO COMPLETO). Neste ato, representada por sua (QUALIFICAÇÃO COMPLETA). Não conformada com a Notificação de Autuação, vem interpor a presente:
Defesa de Autuação (radar com prazo de aferição expirado; art. 281, I, do CTB e art. 3, III, da resolução 396/2011 do CONTRAN)
em face do Auto de Infração de Trânsito nº XXXXXXX, lavrado no dia XXXXX, conforme cópia anexa, mediante fatos e fundamentos abaixo elencados:
I - PRELIMINARMENTE
A presente Defesa encontra-se em conformidade com o art. 75, VIII, do atual Código de Processo Civil (Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores)
Trata-se de inobservância de regra técnica sobre aferição de radar que deve ser em consonância com o disposto no art. 3 da Resolução 396/2011 do CONTRAN. O qual deve ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele delegada, obrigatoriamente com periodicidade máxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, conforme determina a legislação metrológica em vigência.
De início, a data da última aferição do equipamento é de 13/05/2013 conforme consta na cópia da notificação anexo. Por outro lado, a data da infração é de 08/05/2016. Por fim, nota-se que o radar encontra-se sem a devida aferição no período de 36 meses.
II - DOS FATOS
O veículo conforme cópia do Porte Obrigatório em anexo, foi autuado sob questão de que no dia 08/05/2016, por volta das 21h32min, quando teria em tese, cometido uma infração de trânsito “avançar o sinal vermelho do semáforo” cód. 605-0-3 - Infração - gravíssima; Penalidade – multa. (cópia da notificação em anexo).
Injustamente o veículo da empresa foi autuado, dano este irreparável, esperando-se pelo menos o ARQUIVAMENTO do referido AIT, com escólio no Art. 281, I, do Código de Trânsito Brasileiro:
“O Auto de Infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente, se considerado inconsistente ou irregular”.
Assim, a autuação em tela foi descabida e sem respaldo algum, haja vista a inconsistência (equipamento eletrônico não aferido nos termos da lei). Por estas razões, impetramos esta Defesa Administrativa.
Nobre julgador, o auto de infração de trânsito objeto desta defesa encontra-se inconsistente. A inconsistência se trata de matéria de mérito e pode ser questionada dentro do prazo legal.
A inconsistência sob a luz do direito administrativo deve ser observada mediante pedido escrito e encaminhado a autoridade notificadora. Observado tal nulidade o Julgador Administrativo deve arquivar o feito após análise, sob pena de incorrer no crime de Improbidade Administrativa.
III - DA INSUBSISTÊNCIA DO AUTO DE INFRAÇÃO
A resolução nº 396/2011 do CONTRAN, dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, reboques e semirreboques, conforme veremos abaixo:
Art. 3º O medidor de velocidade de veículos deve observar os seguintes requisitos:
I - ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, atendendo à legislação metrológica em vigor e aos requisitos estabelecidos nesta Resolução;
II - ser aprovado na verificação metrológica pelo INMETRO ou entidade por ele delegada;
III - ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele delegada obrigatoriamente com periodicidade máxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, conforme determina a legislação metrológica em vigência. (grifamos)
Ante a ausência da não realização da aferição do equipamento, questiona-se a sua eficiência e operabilidade. Com isso, a autoridade de trânsito no seu dever de fiscalizar, se omitiu no que diz respeito à aferição do equipamento. Deixando de efetuar sua calibração nos termos da Lei.
A aplicação de multa por avanço de sinal vermelho do semáforo, flagrada por aparelho eletrônico, não fere o princípio da ampla defesa desde que o equipamento eletrônico esteja devidamente aferido nos termos da Lei.
A data de aferição do radar pelo INMETRO é elemento essencial do auto de infração, sob pena de nulidade absoluta.
IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, restou cumprir o exercício constitucional da ampla defesa e do contraditório, cabendo requerer a essa Autoridade de trânsito, que de ofício, julgue a regularidade e consistência do documento, nos termos do art. 281, I, do CTB e art. 3, III, da RESOLUÇÃO 396/2011 do CONTRAN.
V- DOS PEDIDOS
Em face ao exposto, respeitosamente requer:
a. Que seja julgado procedente o pedido da parte autora e declarando totalmente inconsistente o AIT objeto desta demanda;
b. Que de ofício, julgue a regularidade e consistência do documento, nos termos do art. 281, I, do CTB e art. 3, III da RESOLUÇÃO 396/2011 do CONTRAN;
c. Que seja cancelada a autuação em razão da não aferição do equipamento dentro do prazo estabelecido pela legislação em vigor;
d. Assim, requer a análise e a decretação do arquivamento, caso cabível, nos termos do art. 281, I, do CTB;
e. (outros pedidos adicionais).
Nestes Termos, Pede Deferimento.
Fraiburgo (SC), 15 de Julho de 2016
(ASSINATURA DO REQUERENTE)
Mais informações, ver resoluções nº 396 e 404 do CONTRAN
Luciano Peroza, Advogado
Luciano Peroza
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