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A situação dos portugueses é bordada no art. 12, II, S 1, Não trata de naturalização e sim equiparação de direitos com o brasileiro naturalizado conhecida também por ‘’quase nacionalidade’’, que pode ser brevemente definida como o tratamento que a nossa constituição Federal da aos portugueses, oriundos de Portugal, com residência permanente no Brasil. Sabemos que aqui em nosso país temos inúmeros portugueses, sendo assim a CF estabelece que se houver reciprocidade de Portugal em relação aos brasileiros em que lá estão, são atribuídos aos portugueses com residência aqui os mesmos direitos inerentes aos brasileiros, salvo quando a condição de nacional é fundamental, como por exemplo para o exercício de voto, os demais direitos que não sejam privativos aos brasileiros podem ser exercidos pelos portugueses.
Apenas a Constituição pode estabelecer diferença entre brasileiro nato e naturalizado. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, não há possibilidade de brasileiro nato. Em caso de o naturalizado ter praticado um crime comum antes da naturalização, ou qualquer tempo for comprovado seu envolvimento no ato ilícito de drogas. Já o estrangeiro não será extraditado por crime de opinião ou político, no art. 4 da CF/88 estabelece-se expressamente que concedemos asilo político.
Essa situação configura o que se convencionou chamar de quase nacionalidade (EXT n. 890, STF). 
tenho que observar que aos portugueses que tem residência permanente no país, a cf não fixou um prazo mínimo, pois isso vai ser objeto de tratados internacionais entre brasil e Portugal, outra questão importante, portuguêsssssssss, não estou falando de outro estrangeiro oriundo de país que falam a língua portuguesa, aqui é uma equiparação exclusiva de português, se houver reciprocidade em favor de brasileiro, o português precisa provar a residência permanente no pais e precisa provar que o brasileiro lá em Portugal tem esse benefício por parte do Estado português. Então eu tenho que ter uma residência permanente no brasil e o portuga que deseja equiparação ele precisa provar que lá em Portugal o brasileiro tem esse respectivo direito. Quando falamos da equiparação, nas entrelinhas do texto constitucional temos que perceber que é equiparação com brasileiro naturalizado. O art. 12 s 1 o chamado estatuto da igualdade ou clausula de reciprocidade que existe entre a república federativa do brasil e o estado português onde os portugueses residentes em território brasileiro poderão usufruir do mesmo tratamento e mesmos direitos garantidos aos brasileiros residentes em território português e vice-versa, não é naturalização e sim regra de equiparação. Por isso o nome doutrinário que o parágrafo primeiro recebe é de português equiparado, não se trata de hipótese de aquisição da nacionalidade brasileira secundaria. Se o português quiser se naturalizar aqui ele deve cumprir os requisitos do art. 12 II, se do contrário ele quiser apenas tratado como tal, no tocante do exercício de diretos ele deve comprovar cumulativamente o cumprimento doas seguintes requisitos, residência permanente no brasil e a reciprocidade dos brasileiros em Portugal.
4. Cargos Privativos de Brasileiros Natos
A Constituição estabelece uma distinção para ocupação de alguns cargos entre brasileiros natos e naturalizados, são os cargos que brasileiro nato pode ocupar. 
O primeiro bloco está na linha de sucessão presidencial. Posso ter ministro do stj naturalizado.
Somente a CF pode fazer esse tipo de distinção 
Chegamos ao dispositivo campeão, segundo a pesquisa feita pelo aluno a que me referi lá no começo do capítulo... O art. 12, § 3º, da Constituição lista os cargos que só podem ser ocupados por brasileiros natos. Veja:
• presidente e vice-presidente da República; cúpula do poder executivo
• presidente da Câmara dos Deputados; o cargo de deputado não é 
• presidente do Senado Federal; posso ter um brasileiro naturalizado sendo senador ou deputado, sim
• ministro do STF; todos eles. tenho 11 ministros e são escolhidos dentre cidadãos brasileiros natos, o art. 101 que fala a respeito da organização do supremo não podemos esquecer do art 12 S 3 inciso 4. No âmbito do tse – eu tenho 3 ministros que são oriundos do supremo naturalmente esses 3 cargos são privativos de brasileiros natos. Por isso é importante estudarmos o direito constitucional por completo para fazermos esses links 
• membro da carreira diplomática; embaixadores por exemplo, nada diz sobre o ministro das relações exteriores 
• oficial das Forças Armadas; não é qualquer membro e sim o oficial 
• ministro de Estado da Defesa. Até por uma questão lógica, se os oficiais são privativos o ministro da defesa tem que ser. Auxilia diretamente presidente da republica
Essa listagem não é taxativa, temos as decorrências, por exemplo o art. 89 – o conselho da republica, 6 cidadãos brasileiros natos que compõem
Art 222 da fc para ser proprietário ela é privativa de brasileiro nato ou naturalizado a mais de 10 anos 
Ei, se eu puder passar uma dica que aprendi nas salas de aula, lembre-se do mnemônico
MP3.COM. Não entendeu?
Olhe por outro ângulo para os cargos privativos de brasileiros natos:
• Ministro do STF;
• Presidente da República;
• Presidente da Câmara dos Deputados;
• Presidente do Senado Federal;
• Carreira Diplomática;
• Oficial das Forças Armadas;
• Ministro da Defesa.
Avançando, a exigência da nacionalidade originária para esses cargos se justifica plenamente. É de ver que as autoridades previstas nas quatro primeiras hipóteses podem ocupar a Presidência da República. Em caso de guerra, certamente caberá ao ministro de Estado da Defesa e aos oficiais das Forças Armadas a organização das tropas brasileiras no confronto. E, por fim, os membros da carreira diplomática representam o País nas relações internacionais. O rol supracitado é taxativo. Assim, os cargos não descritos anteriormente poderão ser também preenchidos por brasileiros naturalizados. Para ser senador ou deputado, não precisa ser nato. A ressalva é que o naturalizado não pode é ocupar a presidência das Casas Legislativas, porque esses cargos estão na ordem de vocação sucessória à Presidência da República. De igual modo, o naturalizado poderá ocupar os cargos de governador, prefeito, ministro do STJ, delegado de polícia, além de poder ser ministro de Estado em todas as pastas, exceção feita à Defesa (pode o brasileiro naturalizado, inclusive, ocupar o cargo de ministro das relações exteriores – pergunta recorrente nas provas!). Houve, inclusive, um ministro do STJ que recentemente ocupou a presidência daquele Tribunal e era nascido na cidade de Hamburgo, na Alemanha.
PERDA DA NACIONALIDADE BRASILEIRA 
A perda da nacionalidade brasileira está elencada taxativamente no art. 12 § 4.º da Constiruição Federal de 88, ali estabelecendo critérios de nacionalidade, que é o vínculo entre um determinado indivíduo e um Estado, já a naturalização é o vínculo de um indíviduo a um determinado estado decorrente de manifestação de vontade, ele voluntariamente quis adquirir nacionalidade daquele determinado estado.
Os pressupostos para perda são o cancelamento de naturalização, os requisitos são a atividade nociva ao interesse nacional, por meio de sentença judicial transitado em julgado ele pode ter sua naturalização cancelada, é uma situação exclusiva do brasileiro naturalizado. Esse procedimento está disciplinado nos arts. 24 a 34 da Lei n. 818 de 18.09.1949.
O brasileiro nato ou naturalizado ao adquirir voluntariamnete outra nacionalidade perderá a nacionalidade brasileira, A ECR n.3/94, alterando a redação do art. 12, s 4º, II. a Constituição Federal estabeleceu duas exceções em que ao adquirir outra nacinalidade e (dupla nacionalidade) ao indivúduo não implicará na perda da brasileira, sendo a primeira quando a nacionalidade do outro país for dada por questão originária, o reconhecimento da nacionalidade originária pela lei estrangeira, por exemplo se o brasielrio tiver direito a sua nacionaliadde pelo direito de origem, como o caso dos italianos.A segunda hipótese, quando for imposta para condição de permanência naquele país a sua naturalização, ou que só poderá exercer direitos civis (ligados à ideia de direitos humanos, dignidade da pessoa humana, direitos de primeira geração) se for naturalizado, sendo assim, não perde a brasileira.
Contudo, em outras situações, com exeções dessas previstas no §4º, II, alíena a e b, o brasielrio nato está passóivel de perder sua nacionalidade, por exemplo, no caso de aquisição derivada, voluntária (a pessoa pede para se naturalizar), poderá haver perda da nacionalidade brasileira. Isso vale para cônjuges que solicitam a nacionalidade estrangeira por matrimônio.
Um caso perda de nacionalidade brasileira por matrimônio com estrangeiro foi julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). O Acórdão referente ao Mandado de Segurança 33.864, decidiu que um brasileiro pode perder a nacionalidade e até ser extraditado, desde que venha a optar, voluntariamente, por nacionalidade estrangeira
Tratou-se de uma brasileira que adquiriu nacionalidade norte-americana voluntariamente, perdendo a brasileira. De qualquer forma, é preciso que haja o devido processo legal, perante o Ministério da Justiça (que agirá de ofício ou por representação) ou o Poder Judiciário (neste caso por provocação do Ministério Público Federal) para que um brasileiro perca a sua cidadania
A reaquisição da nacionalidade brasileira perdida, visto que após o cancelamento por sentença judicial (art. 12 4º, I), ou perdida a nacionalidade (primária ou secundária), em decorrência da aquisição de outra nacionalidade (art. 12, 4º, II). 
O doutrinador constitucionalista José Afonso da Silva (Curso de direito constitucional positivo, p.2017) elenca ‘’a reaquisição da nacionalidade opera a partir do decreto que a conceder, não tendol efeito retroativo, mas o readquirente recupera a condição que perdera: se era brasileiro nato, voltará a ser brasileiro nato; se erfa naturalizado, retomará essa qualidade’’
Se ocorrer o cancelamento não se pode readquiri-la, somente por ação rescisória e nunca por um novo processo de naturalização, sob pena de contrariedade ao texto constitucional. Já a aquisição de outra nacionalidade, no art. 36 da Lei n. 818/49 prevê a possibilidade de reaquisição por decreto presidencial, se o ex-brasileiro estiver domiciliado no brasil, esse dispositivo só terá validade se a reaquisição não contrariar os dispositivos constitucionais e se existirem elementos que atribuam nacionalidade ao interessado.
6. Símbolos do Brasil 
São quatro os símbolos da República Federativa do Brasil, a saber: a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. Outro bisu: o mnemônico para você lembrar dos símbolos é BAHIAS. Vamos testar? BAndeira, HIno, Armas e Selo nacional. A CF/1988 preceitua que os estados, o Distrito Federal e os municípios podem ter símbolos próprios. Nas provas realizadas no Distrito Federal, o(a) estudante deve se atentar para o fato de que a Lei Orgânica também prevê o brasão como símbolo. Veja o teor do art. 7º, da LODF:
REFERÊNCIAS 
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional. 36.ed.rev.São Paulo:
Malheiros, 2013
MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional. São Paulo: Atlas, 2002.

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